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Crítica e poder? crítica social e diagnóstico de patologias em Axel Honneth / Critique and power? social critique and pathologies diagnosis in Axel HonnethBressiani, Nathalie de Almeida 11 August 2015 (has links)
Em Crítica do Poder, Axel Honneth defende que aqueles que buscam realizar o projeto da teoria crítica têm de desenvolver um quadro conceitual que seja capaz de compreender tanto as estruturas da dominação social como os recursos sociais necessários à sua superação prática. Partindo de uma reconstrução do percurso de Honneth até Luta por Reconhecimento, procuramos inicialmente mostrar que a teoria do reconhecimento corresponde à tentativa do autor de realizar essas tarefas. Explicitando, no entanto, que seus esforços nesse momento se concentram nas tarefas de reconstruir a dinâmica normativa das relações intersubjetivas e o interesse estrutural dos seres humanos pelo reconhecimento, defendemos que Honneth acaba perdendo de vista o fato de que as relações sociais estão perpassadas por relações de poder. Retomando então as críticas dirigidas a Honneth por diversos autores, argumentamos que, tal como formulada em Luta por Reconhecimento, a teoria honnethiana do reconhecimento depende de uma compreensão redutora do poder. Tendo em vista que, após seu debate com Nancy Fraser, Honneth reconhece esse problema e reformula importantes elementos de sua teoria, dedicamos parte da tese à análise dessas reformulações. Ao fazermos isso, nosso objetivo é mostrar que, embora procure dar conta da relação entre reconhecimento e poder, Honneth acaba se afastando, em seus textos mais recentes, da noção de dominação social. Defendendo, por fim, o projeto crítico esboçado em Crítica do Poder, dedicamos a última seção da tese à discussão do trabalho de três diferentes representantes de uma nova geração de teóricos críticos, cujo objetivo parece ser exatamente o de realizá-lo. / In Critique of Power, Axel Honneth argues that those who seek to realize the project of critical theory today must develop a conceptual framework able to comprehend both the structures of social domination and the social resources for its practical overcoming. Starting with a reconstruction of Honneths theoretical development until Struggle for Recognition, our first aim is to show that the theory of recognition corresponds to the author\'s attempt to fulfill these tasks. Pointing out, however, that his efforts at this time are concentrated on the tasks of reconstructing the normative dynamics of intersubjective relations and the structural human interest for recognition, we argue that Honneth ends up losing sight of the fact that power permeate social relations. Resuming, at this point, the criticisms directed at Honneth by various authors, we aim to show that his recognition theory, as presented in Struggle for Recognition, depends on a reductive understanding of power. Considering that, after his debate with Nancy Fraser, Honneth acknowledges this problem and reformulates important elements of his theory, we devote part of this thesis to an analysis of the different strategies deployed by Honneth with this purpose. By doing this, our goal is to show that even thou Honneth tries to account for the relationship between recognition and power, in his most recent texts, he seems to abandon the concept of social domination. Advocating, finally, for the critical project presented by Honneth in Critique of Power, will devote the last section of the thesis to discuss the work of three different representatives of a new generation of critical theorists, whose purpose seems to be exactly to realize it.
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Negros(as) e a luta por reconhecimento na universidade : o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da UFRGSAlves, Marta Mariano January 2017 (has links)
Em 2003 foi promulgada a Lei nº 10.639, que incluiu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras. Com o objetivo de orientar a implementação da educação das relações étnico-raciais e da Lei nº 10.639/03, foram elaboradas diretrizes curriculares nacionais e outras instruções legais, que estabeleceram atribuições de apoio ao processo de implementação aos "Núcleos de Estudos Afrobrasileiros" (NEABs) das universidades brasileiras. A Lei nº 10.639/03 e as diretrizes elaboradas em consequência dessa apresentam um caráter de ação afirmativa, pois visam a valorização da identidade, memória e cultura negras, reivindicadas historicamente pelo movimento negro e organizações sociais solidárias a esse. Esta dissertação apresenta um estudo de caso que descreve a atuação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A pesquisa que forneceu os dados para a dissertação teve como objetivo realizar uma análise do NEAB/UFRGS, considerando-o a partir das suas atribuições previstas na legislação educacional e também como instância político-institucional de luta por reconhecimento e promoção da igualdade racial para o povo negro brasileiro. O estudo realizado tem como referência metodológica a teoria de Robert K. Yin. Os dados coletados na pesquisa são provenientes de diferentes fontes de informação: documentos legais que dão sustentação à existência do núcleo, documentos produzidos pelo núcleo na universidade ou referentes a sua atuação; além de entrevistas realizadas com membros fundadores do NEAB. A análise dos dados foi realizada através de três categorias, que permitem visualizar as características da luta pelo reconhecimento no processo de implementação de políticas de promoção da igualdade racial para o povo negro na universidade. A primeira categoria de análise é a "luta por reconhecimento", construída com base na elaboração teórica de Axel Honneth. A segunda categoria é "lócus de luta por reconhecimento", elaborada a partir das perspectivas teóricas de Axel Honneth e Pierre Bourdieu, e considera o NEAB como um local e posição de luta pelo reconhecimento do povo negro e suas demandas históricas. E a terceira categoria de análise é o "racismo institucional", que dialoga com estudos desenvolvidos por Ivair Augusto Alves dos Santos e que permite analisar práticas institucionais que obstaculizam a promoção da igualdade racial. O estudo mostra que há avanços em relação ao debate étnico-racial, principalmente através de ações de extensão universitária, e que novas propostas nas áreas de ensino e pesquisa estão sendo pensadas e implementadas pelo NEAB. Fica evidenciado o compromisso e o esforço dos membros do NEAB e do Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS), que atuou como correlato ao NEAB, por meio de um programa de promoção da igualdade racial. A dissertação demonstra que há uma variedade de obstáculos que precisam ser superados no processo de implementação das atribuições previstas na legislação educacional para o NEAB. Esses obstáculos caracterizam os limites institucionais atuais no contexto do NEAB e da UFRGS e precisam ser entendidos na relação com o racismo que caracteriza a sociedade brasileira. / In 2003, the Law No. 10639/03 was enacted, which included the obligatory teaching of Afro- Brazilian and African History and Culture in the Brazilian schools. In order to guide the implementation of the education of ethnic-racial relations and of the Law No. 10.639/03, national curricular guidelines and other legal instructions were elaborated and they defined attributions of support to the process of implementation for the African Brazilian Study Groups (NEABs ) of the Brazilian universities. The Law No. 10.639/03 and the guidelines draw from it have an affirmative action character, since they are aimed at the valorization of black identity, memory and culture, historically claimed by the black movement and social organizations that are in solidarity with it. This dissertation presents a case study that describes the acting of the Nucleus of Afro-Brazilian, Indigenous and African Studies (“Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos” - NEAB) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). The research that provided the data for the dissertation had the objective of conducting an analysis of the NEAB/UFRGS, considering its duties under educational legislation and its role as a political-institutional instance of the struggle for recognition and promotion of racial equality for the Brazilian black people. The study carried out has as methodological reference the theory of Robert K. Yin. The data collected in the research come from different sources of information: legal documents that give support to the existence of the nucleus; documents produced by the nucleus inside the university or related to its actions; in addition to interviews with founding members of the NEAB. The analysis of the data is carried out through three categories which allow to visualize the characteristics of the struggle for recognition in the process of implementing policies to promote racial equality for Afro-Brazilians in the university. The first category of analysis is the "struggle for recognition" that is built on the basis of the theoretical elaboration of Axel Honneth. The second category of analysis is "locus of struggle for recognition" that is elaborated from the theoretical perspectives of Axel Honneth and Pierre Bourdieu. It considers NEAB as a place and position of struggle for the recognition of the Afro-Brazilian people and their historical demands. And the third category of analysis is the "institutional racism" that dialogues with the studies developed by Ivair Augusto Alves dos Santos. It allows analyzing institutional practices that hinder the promotion of racial equality. The study shows that there are advances in the ethnic-racial debate, mainly through university extension actions and that new proposals in the areas of teaching and research are being considered and implemented by the NEAB. It is evident the commitment and the efforts of the members of NEAB and of the Department of Education and Social Development (DEDS), which acted as similar to the NEAB through a program to promote racial equality. The dissertation demonstrates that there are a variety of obstacles that need to be overcomed in the process of implementing the duties assigned to the NEABs by the educational legislation. These obstacles characterize the current institutional limits in the context of NEAB and UFRGS and they must be understood in relation to the racism that characterizes Brazilian society.
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Selbstpraktik, Anerkennung und kommunikative Rationalität Versuch zur Vermittlung von Foucault, Honneth und Habermas /Moon, Sunghoon, January 2005 (has links)
Thesis (doctoral)--Universität, Frankfurt am Main, 2005. / Includes bibliographical references.
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Negros(as) e a luta por reconhecimento na universidade : o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da UFRGSAlves, Marta Mariano January 2017 (has links)
Em 2003 foi promulgada a Lei nº 10.639, que incluiu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras. Com o objetivo de orientar a implementação da educação das relações étnico-raciais e da Lei nº 10.639/03, foram elaboradas diretrizes curriculares nacionais e outras instruções legais, que estabeleceram atribuições de apoio ao processo de implementação aos "Núcleos de Estudos Afrobrasileiros" (NEABs) das universidades brasileiras. A Lei nº 10.639/03 e as diretrizes elaboradas em consequência dessa apresentam um caráter de ação afirmativa, pois visam a valorização da identidade, memória e cultura negras, reivindicadas historicamente pelo movimento negro e organizações sociais solidárias a esse. Esta dissertação apresenta um estudo de caso que descreve a atuação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A pesquisa que forneceu os dados para a dissertação teve como objetivo realizar uma análise do NEAB/UFRGS, considerando-o a partir das suas atribuições previstas na legislação educacional e também como instância político-institucional de luta por reconhecimento e promoção da igualdade racial para o povo negro brasileiro. O estudo realizado tem como referência metodológica a teoria de Robert K. Yin. Os dados coletados na pesquisa são provenientes de diferentes fontes de informação: documentos legais que dão sustentação à existência do núcleo, documentos produzidos pelo núcleo na universidade ou referentes a sua atuação; além de entrevistas realizadas com membros fundadores do NEAB. A análise dos dados foi realizada através de três categorias, que permitem visualizar as características da luta pelo reconhecimento no processo de implementação de políticas de promoção da igualdade racial para o povo negro na universidade. A primeira categoria de análise é a "luta por reconhecimento", construída com base na elaboração teórica de Axel Honneth. A segunda categoria é "lócus de luta por reconhecimento", elaborada a partir das perspectivas teóricas de Axel Honneth e Pierre Bourdieu, e considera o NEAB como um local e posição de luta pelo reconhecimento do povo negro e suas demandas históricas. E a terceira categoria de análise é o "racismo institucional", que dialoga com estudos desenvolvidos por Ivair Augusto Alves dos Santos e que permite analisar práticas institucionais que obstaculizam a promoção da igualdade racial. O estudo mostra que há avanços em relação ao debate étnico-racial, principalmente através de ações de extensão universitária, e que novas propostas nas áreas de ensino e pesquisa estão sendo pensadas e implementadas pelo NEAB. Fica evidenciado o compromisso e o esforço dos membros do NEAB e do Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS), que atuou como correlato ao NEAB, por meio de um programa de promoção da igualdade racial. A dissertação demonstra que há uma variedade de obstáculos que precisam ser superados no processo de implementação das atribuições previstas na legislação educacional para o NEAB. Esses obstáculos caracterizam os limites institucionais atuais no contexto do NEAB e da UFRGS e precisam ser entendidos na relação com o racismo que caracteriza a sociedade brasileira. / In 2003, the Law No. 10639/03 was enacted, which included the obligatory teaching of Afro- Brazilian and African History and Culture in the Brazilian schools. In order to guide the implementation of the education of ethnic-racial relations and of the Law No. 10.639/03, national curricular guidelines and other legal instructions were elaborated and they defined attributions of support to the process of implementation for the African Brazilian Study Groups (NEABs ) of the Brazilian universities. The Law No. 10.639/03 and the guidelines draw from it have an affirmative action character, since they are aimed at the valorization of black identity, memory and culture, historically claimed by the black movement and social organizations that are in solidarity with it. This dissertation presents a case study that describes the acting of the Nucleus of Afro-Brazilian, Indigenous and African Studies (“Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos” - NEAB) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). The research that provided the data for the dissertation had the objective of conducting an analysis of the NEAB/UFRGS, considering its duties under educational legislation and its role as a political-institutional instance of the struggle for recognition and promotion of racial equality for the Brazilian black people. The study carried out has as methodological reference the theory of Robert K. Yin. The data collected in the research come from different sources of information: legal documents that give support to the existence of the nucleus; documents produced by the nucleus inside the university or related to its actions; in addition to interviews with founding members of the NEAB. The analysis of the data is carried out through three categories which allow to visualize the characteristics of the struggle for recognition in the process of implementing policies to promote racial equality for Afro-Brazilians in the university. The first category of analysis is the "struggle for recognition" that is built on the basis of the theoretical elaboration of Axel Honneth. The second category of analysis is "locus of struggle for recognition" that is elaborated from the theoretical perspectives of Axel Honneth and Pierre Bourdieu. It considers NEAB as a place and position of struggle for the recognition of the Afro-Brazilian people and their historical demands. And the third category of analysis is the "institutional racism" that dialogues with the studies developed by Ivair Augusto Alves dos Santos. It allows analyzing institutional practices that hinder the promotion of racial equality. The study shows that there are advances in the ethnic-racial debate, mainly through university extension actions and that new proposals in the areas of teaching and research are being considered and implemented by the NEAB. It is evident the commitment and the efforts of the members of NEAB and of the Department of Education and Social Development (DEDS), which acted as similar to the NEAB through a program to promote racial equality. The dissertation demonstrates that there are a variety of obstacles that need to be overcomed in the process of implementing the duties assigned to the NEABs by the educational legislation. These obstacles characterize the current institutional limits in the context of NEAB and UFRGS and they must be understood in relation to the racism that characterizes Brazilian society.
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Negros(as) e a luta por reconhecimento na universidade : o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da UFRGSAlves, Marta Mariano January 2017 (has links)
Em 2003 foi promulgada a Lei nº 10.639, que incluiu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras. Com o objetivo de orientar a implementação da educação das relações étnico-raciais e da Lei nº 10.639/03, foram elaboradas diretrizes curriculares nacionais e outras instruções legais, que estabeleceram atribuições de apoio ao processo de implementação aos "Núcleos de Estudos Afrobrasileiros" (NEABs) das universidades brasileiras. A Lei nº 10.639/03 e as diretrizes elaboradas em consequência dessa apresentam um caráter de ação afirmativa, pois visam a valorização da identidade, memória e cultura negras, reivindicadas historicamente pelo movimento negro e organizações sociais solidárias a esse. Esta dissertação apresenta um estudo de caso que descreve a atuação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A pesquisa que forneceu os dados para a dissertação teve como objetivo realizar uma análise do NEAB/UFRGS, considerando-o a partir das suas atribuições previstas na legislação educacional e também como instância político-institucional de luta por reconhecimento e promoção da igualdade racial para o povo negro brasileiro. O estudo realizado tem como referência metodológica a teoria de Robert K. Yin. Os dados coletados na pesquisa são provenientes de diferentes fontes de informação: documentos legais que dão sustentação à existência do núcleo, documentos produzidos pelo núcleo na universidade ou referentes a sua atuação; além de entrevistas realizadas com membros fundadores do NEAB. A análise dos dados foi realizada através de três categorias, que permitem visualizar as características da luta pelo reconhecimento no processo de implementação de políticas de promoção da igualdade racial para o povo negro na universidade. A primeira categoria de análise é a "luta por reconhecimento", construída com base na elaboração teórica de Axel Honneth. A segunda categoria é "lócus de luta por reconhecimento", elaborada a partir das perspectivas teóricas de Axel Honneth e Pierre Bourdieu, e considera o NEAB como um local e posição de luta pelo reconhecimento do povo negro e suas demandas históricas. E a terceira categoria de análise é o "racismo institucional", que dialoga com estudos desenvolvidos por Ivair Augusto Alves dos Santos e que permite analisar práticas institucionais que obstaculizam a promoção da igualdade racial. O estudo mostra que há avanços em relação ao debate étnico-racial, principalmente através de ações de extensão universitária, e que novas propostas nas áreas de ensino e pesquisa estão sendo pensadas e implementadas pelo NEAB. Fica evidenciado o compromisso e o esforço dos membros do NEAB e do Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS), que atuou como correlato ao NEAB, por meio de um programa de promoção da igualdade racial. A dissertação demonstra que há uma variedade de obstáculos que precisam ser superados no processo de implementação das atribuições previstas na legislação educacional para o NEAB. Esses obstáculos caracterizam os limites institucionais atuais no contexto do NEAB e da UFRGS e precisam ser entendidos na relação com o racismo que caracteriza a sociedade brasileira. / In 2003, the Law No. 10639/03 was enacted, which included the obligatory teaching of Afro- Brazilian and African History and Culture in the Brazilian schools. In order to guide the implementation of the education of ethnic-racial relations and of the Law No. 10.639/03, national curricular guidelines and other legal instructions were elaborated and they defined attributions of support to the process of implementation for the African Brazilian Study Groups (NEABs ) of the Brazilian universities. The Law No. 10.639/03 and the guidelines draw from it have an affirmative action character, since they are aimed at the valorization of black identity, memory and culture, historically claimed by the black movement and social organizations that are in solidarity with it. This dissertation presents a case study that describes the acting of the Nucleus of Afro-Brazilian, Indigenous and African Studies (“Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos” - NEAB) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). The research that provided the data for the dissertation had the objective of conducting an analysis of the NEAB/UFRGS, considering its duties under educational legislation and its role as a political-institutional instance of the struggle for recognition and promotion of racial equality for the Brazilian black people. The study carried out has as methodological reference the theory of Robert K. Yin. The data collected in the research come from different sources of information: legal documents that give support to the existence of the nucleus; documents produced by the nucleus inside the university or related to its actions; in addition to interviews with founding members of the NEAB. The analysis of the data is carried out through three categories which allow to visualize the characteristics of the struggle for recognition in the process of implementing policies to promote racial equality for Afro-Brazilians in the university. The first category of analysis is the "struggle for recognition" that is built on the basis of the theoretical elaboration of Axel Honneth. The second category of analysis is "locus of struggle for recognition" that is elaborated from the theoretical perspectives of Axel Honneth and Pierre Bourdieu. It considers NEAB as a place and position of struggle for the recognition of the Afro-Brazilian people and their historical demands. And the third category of analysis is the "institutional racism" that dialogues with the studies developed by Ivair Augusto Alves dos Santos. It allows analyzing institutional practices that hinder the promotion of racial equality. The study shows that there are advances in the ethnic-racial debate, mainly through university extension actions and that new proposals in the areas of teaching and research are being considered and implemented by the NEAB. It is evident the commitment and the efforts of the members of NEAB and of the Department of Education and Social Development (DEDS), which acted as similar to the NEAB through a program to promote racial equality. The dissertation demonstrates that there are a variety of obstacles that need to be overcomed in the process of implementing the duties assigned to the NEABs by the educational legislation. These obstacles characterize the current institutional limits in the context of NEAB and UFRGS and they must be understood in relation to the racism that characterizes Brazilian society.
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Crítica e poder? crítica social e diagnóstico de patologias em Axel Honneth / Critique and power? social critique and pathologies diagnosis in Axel HonnethNathalie de Almeida Bressiani 11 August 2015 (has links)
Em Crítica do Poder, Axel Honneth defende que aqueles que buscam realizar o projeto da teoria crítica têm de desenvolver um quadro conceitual que seja capaz de compreender tanto as estruturas da dominação social como os recursos sociais necessários à sua superação prática. Partindo de uma reconstrução do percurso de Honneth até Luta por Reconhecimento, procuramos inicialmente mostrar que a teoria do reconhecimento corresponde à tentativa do autor de realizar essas tarefas. Explicitando, no entanto, que seus esforços nesse momento se concentram nas tarefas de reconstruir a dinâmica normativa das relações intersubjetivas e o interesse estrutural dos seres humanos pelo reconhecimento, defendemos que Honneth acaba perdendo de vista o fato de que as relações sociais estão perpassadas por relações de poder. Retomando então as críticas dirigidas a Honneth por diversos autores, argumentamos que, tal como formulada em Luta por Reconhecimento, a teoria honnethiana do reconhecimento depende de uma compreensão redutora do poder. Tendo em vista que, após seu debate com Nancy Fraser, Honneth reconhece esse problema e reformula importantes elementos de sua teoria, dedicamos parte da tese à análise dessas reformulações. Ao fazermos isso, nosso objetivo é mostrar que, embora procure dar conta da relação entre reconhecimento e poder, Honneth acaba se afastando, em seus textos mais recentes, da noção de dominação social. Defendendo, por fim, o projeto crítico esboçado em Crítica do Poder, dedicamos a última seção da tese à discussão do trabalho de três diferentes representantes de uma nova geração de teóricos críticos, cujo objetivo parece ser exatamente o de realizá-lo. / In Critique of Power, Axel Honneth argues that those who seek to realize the project of critical theory today must develop a conceptual framework able to comprehend both the structures of social domination and the social resources for its practical overcoming. Starting with a reconstruction of Honneths theoretical development until Struggle for Recognition, our first aim is to show that the theory of recognition corresponds to the author\'s attempt to fulfill these tasks. Pointing out, however, that his efforts at this time are concentrated on the tasks of reconstructing the normative dynamics of intersubjective relations and the structural human interest for recognition, we argue that Honneth ends up losing sight of the fact that power permeate social relations. Resuming, at this point, the criticisms directed at Honneth by various authors, we aim to show that his recognition theory, as presented in Struggle for Recognition, depends on a reductive understanding of power. Considering that, after his debate with Nancy Fraser, Honneth acknowledges this problem and reformulates important elements of his theory, we devote part of this thesis to an analysis of the different strategies deployed by Honneth with this purpose. By doing this, our goal is to show that even thou Honneth tries to account for the relationship between recognition and power, in his most recent texts, he seems to abandon the concept of social domination. Advocating, finally, for the critical project presented by Honneth in Critique of Power, will devote the last section of the thesis to discuss the work of three different representatives of a new generation of critical theorists, whose purpose seems to be exactly to realize it.
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Economia, cultura e normatividade. O debate de Nancy Fraser e Axel Honneth sobre redistribuição e reconhecimento. / Economy, Culture and Normativity: the discussion of Nancy Fraser and Axel Honneth about recognition and redistributionNathalie de Almeida Bressiani 18 August 2010 (has links)
O debate sobre redistribuição e reconhecimento tem como principais referências os trabalhos de Nancy Fraser e Axel Honneth, bem como o livro Redistribuição ou Reconhecimento? Uma controvérsia político-filosófica, obra que reúne contribuições de ambos. Cada um destes autores atribui, contudo, um diferente significado a esses dois conceitos que são também mobilizados por eles de modos distintos. Com o objetivo de explorar esse debate no interior e a partir da controvérsia Fraser-Honneth, abordaremos a compreensão que os dois possuem sobre as relações entre redistribuição e reconhecimento, em seus diferentes níveis de análise. Tomando como fio condutor a pergunta acerca da possibilidade de que o conjunto de injustiças existentes seja compreendido a partir do conceito de reconhecimento, ou acerca da necessidade de recorrer para isso ao par conceitual redistribuição e reconhecimento, pretendemos mostrar que por mais importantes que sejam as questões relativas à base normativa de suas teorias, à importância e ao caráter que atribuem aos conflitos sociais a disputa entre o monismo proposto por Honneth e o dualismo defendido por Fraser tem em seu centro questões sobre teoria social, por meio das quais procuram compreender as relações entre a economia e a cultura e apresentar teorias do poder aptas a diagnosticar as injustiças ou patologias sociais existentes. Injustiças que, segundo eles, precisam ser analisadas também no interior das interações sociais, que estariam perpassadas por relações de poder. / The debate about redistribution and recognition has as its central theoretical references, Nancy Frasers and Axel Honneths work and, mainly, the book Redistribution or Recognition? A political-philosophical exchange, a work that gathers contributions from both of them. Each of these authors ascribes, though, a different meaning to those two concepts that are, besides, mobilised by them in distinguished ways. With the aim to explore this debate within and from Fraser-Honneth controversy, we seek to discuss the comprehension that both authors sustain regarding the relations between redistribution and recognition, in its different levels of analysis. Establishing as our guiding line the question concerning the possibility that the set of existing injustices be comprehended only through the concept of recognition, or if to do so is necessary to call upon the conceptual par redistribution and recognition, we aim to pinpoint that although questions regarding the normative basis of their theories and the importance or character they assign to the social conflicts might be of fundamental importance the dispute between the monism endorsed by Honneth and the dualism advocated by Fraser has its center the different social theories developed by those authors, through which they seek to understand the relations between culture and economy and to bring foreword theories of power that can diagnose the existent social pathologies or injustices. Injustices that, according to them, need to be properly analysed within social interactions, also pervaded by power relations.
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Comprendre l’exclusion sociale à la lumière de la reconnaissance : réflexions théoriques sur l’approche d’Axel Honneth et illustration à partir d’une étude de cas à Bogotá / Understanding social exclusion in the light of recognition : theoretical exploration of Axel Honneth's approach based on a case study in Bogotá / Entender la exclusión social a través del reconocimiento : reflexiones sobre la teoría de Axel Honneth e ilustración basada en un estudio de caso en BogotáCarrillo, Juan 12 January 2012 (has links)
Aujourd’hui, le concept d’exclusion sociale est ambigu, voire banalisé, alors que le processus même affecte des millions d’individus. La plupart des études en sociologie et en politiques sociales dont il est l’objet s’adonnent principalement à une analyse de sa dimension matérielle (et objective). Malgré l’avancée et l’importance de ces études, il existe une dimension symbolique (et subjective) à nos yeux très partiellement explorée jusqu’alors, et qui permettrait de mieux appréhender le processus d’exclusion en termes relationnels. Notre travail se propose d’examiner avec précision cette dimension symbolique dont le contenu moral suggère que l’exclusion peut être conçue comme le signe d’une injustice et plus précisément le signe d’une situation de non-reconnaissance.Ainsi, en faisant appel aux réflexions du philosophe allemand Axel Honneth sur la notion de reconnaissance, et plus particulièrement sur les catégories définies comme étant de « non-reconnaissance », nous traçons de manière critique le chemin théorique qui conduit à une lecture de l’exclusion sociale à la lumière de l’approche honnethienne de la reconnaissance, c’est-à-dire, à une analyse de l’exclusion en termes de non-reconnaissance. En outre, notre travail vise à illustrer le lien entre exclusion sociale et reconnaissance à partir d’une étude de terrain basée sur 40 entretiens réalisés entre juin 2007 et mars 2009 à Bogotá en Colombie. Ceci nous permettra non seulement d’analyser le « caractère opératoire » de la reconnaissance, mais surtout de voir jusqu’à quel point la démarche entreprise favorise la découverte de nouvelles compréhensions du processus d’exclusion, compréhensions sans lesquelles une analyse « opératoire » resterait incomplète.La première partie de cette thèse offre un aperçu général des concepts d’exclusion et de reconnaissance selon l’idée qu’au sein de la dimension symbolique de l’exclusion se révèle un contenu moral que nous nous proposons d’examiner à partir de l’approche de la reconnaissance d’Axel Honneth. La deuxième partie s’attache à l’étude de ce contenu moral ainsi que des éléments qui permettent de faire une lecture de l’exclusion selon les travaux de Honneth. Cette lecture théorique est illustrée sur le terrain comme le montre la présentation de notre étude de cas à Bogotá. La troisième partie examine, à travers l’analyse des entretiens, dans quelle mesure le potentiel heuristique de l’approche honnethienne favorise la compréhension du processus d’exclusion sociale. / The concept of social exclusion might nowadays seem ambiguous and banal, but its underlying processes affect millions of people. The majority of studies in sociology and social policy about the topic mainly analyze its material (and objective) dimension. Despite the progress and importance of these studies, there is also a symbolic (and subjective) dimension to social exclusion – a dimension which has in our opinion only been partially explored and could help to grasp the processes of exclusion from a relational point of view. Our work attempts to examine this symbolic dimension, the moral content of which suggests that exclusion can be perceived as a sign of injustice and more precisely, as a sign of non-recognition.Based on the reflections of the German philosopher Axel Honneth on the notion of recognition, and more precisely on the categories defined as “non-recognition”, we critically draw the theoretical path towards understanding social exclusion in the light of the Honnethian approach to recognition, i.e. towards an analysis of exclusion in terms of non-recognition. Our work also aims to illustrate the link between social exclusion and recognition through a field study consisting of 40 interviews carried out between June 2007 and March 2009 in Bogotá, Colombia. This will not only allow us to analyze the “operational character” of recognition, but more still, to explore to what extent our approach fosters the discovery of new understandings of the process of exclusion, without which a merely “operational” analysis would remain incomplete.The first part of this thesis presents a general overview of the concepts of exclusion and recognition according to the idea that the symbolic dimension of exclusion reveals a moral content that we aim to examine through Axel Honneth’s approach. The second part focuses on examining this moral content as well as the elements that allow an analysis of exclusion following this approach. This analysis is both theoretical and practical as shown by our field study in Bogotá. Finally, the third part uses the interviews to explore to what extent the heuristical potential of the Honnethian approach helps understanding the process of social exclusion. / Hoy en día, aunque el concepto de exclusión social es ambiguo, al punto de parecer banal, el proceso al que está asociado afecta millones de personas. La mayoría de los estudios sociológicos y de políticas sociales sobre este proceso suelen hacer énfasis en una dimensión material (y objetiva). Sin embargo, pese a la importancia de estos estudios, existe también una dimensión simbólica (y subjetiva) la cual, desde nuestro punto de vista, no ha sido lo suficientemente explorada y permitiría una mejor comprensión del proceso de exclusión en términos relacionales. Nuestro trabajo busca examinar esta dimensión simbólica tomando en cuenta su contenido moral, el cual sugiere que la exclusión puede ser considerada como el signo de una injusticia, y más aún como el signo de una situación de no reconocimiento.De esta manera, tomando como base las reflexiones del filósofo alemán Axel Honneth sobre la noción de reconocimiento, y de manera más precisa las categorías de “no reconocimiento”, nuestro trabajo marca, con sentido crítico, las pautas del camino teórico que permiten une lectura más precisa de la exclusión social a la luz del estudio honnethiano del reconocimiento, o dicho de otra forma, releva con precisión el camino hacia un análisis de la exclusión social en términos de no reconocimiento. Además, nuestro trabajo busca ilustrar la relación entre exclusión social y reconocimiento por medio de un estudio de caso basado en 40 entrevistas realizadas entre junio de 2007 y marzo de 2009 en Bogotá (Colombia). Dicha ilustración nos permite no sólo analizar el “carácter operativo” del reconocimiento, sino también observar hasta qué punto nuestro trabajo facilita descubrir nuevas comprensiones sobre el proceso de exclusión sin las cuales el análisis “operativo” resulta incompleto.La primera parte presenta una visión global de los conceptos de exclusión y reconocimiento, según la cual la dimensión simbólica de la exclusión revela un contenido moral que proponemos examinar a partir del estudio de Honneth. La segunda parte está consagrada a estudiar dicho contenido moral, así como los elementos que hacen posible un análisis de la exclusión basado en los trabajos de Honneth. Se trata de un análisis teórico ilustrado gracias a un estudio de caso en Bogotá. La tercera parte examina, por medio de una serie de entrevistas, hasta dónde el potencial heurístico de la teoría de Honneth favorece la comprensión del proceso de exclusión social y su eventual atenuación para permitir un análisis más acertado de un fenómeno que requiere considerar su dimensión simbólica, poniendo de presente lo sugerido por el contenido moral que esta tesis expone.
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At the limits of moral markets : Corroborating the critique of the labor market as a sphere of social freedomMarklund, Joen January 2021 (has links)
What do we require from the labor market in order for it to contribute to a free life? And will the labor market of the future live up to what we expect from it? This study examines how a political philosophy of Hegelian inspiration helps us understand the conditions by which the labor market could be capable of providing for what Axel Honneth refers to as ’social freedom’. An analysis by French jurist Alain Supiot is presented as an informative example of this theoretical framework. Supiot develops a sophisticated critique of the deficiencies of the contemporary labor market, while simultaneously pointing at some professions whose function testify of the possibility of the labor market of generating social freedom under proper conditions. As such, I show that a critical framework of Hegelian inspiration is immensely potent as to its capacity of understanding what we require from the labor market at this time of history. Immensely potent, but perhaps insufficient. Indeed, by introducing the research of Aaron Benanav pertaining to the development of the global labor market, this study corroborates the critique of Honneth and Supiot—a critical framework already introduced by Karen Ng and Timo Jütten—concerning the possibilities of the labor market of providing social freedom at any significant scale and thus hints at the probable necessity of overcoming capitalism during the time to come.
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Att erkänna barnet som teologiskt subjekt : Childism, asymmetri och Axel Honneths erkännandeteori / To Recognize the Child as a Theological Subject : Childism, Asymmetry and Axel Honneth’s Theory on RecognitionJohansson, Katarina January 2021 (has links)
Questions concerning children's rights and children's place in society have been on the agenda for some decades now. Parallell to this movement questions about children's place in the bible, in the church and in systematic theology have entered the academical conversation. This paper attempts to find a method to investigate whether systematic theology as we know it, has the tools to address these new questions. Axel Honneth's theory on recognition will be important, since the three levels of recognitions he describes are designed to point out the difference between rights and solidarity, between formal recognition and the recognition that sprouts from genuine intrest in shared experience. The thougths from Honneth are combined with John Wall's argumentation on seeing the child as a full humna being, as a subject. Risto Saarinen's discussion on asymmetrical relations, adds an important perspective. From these three theories, a method is formulated for putting the child in focus on the theological agenda. The gain is not only the recognition of a neglected group, measured to one third of humankind. The new viewpiont shreds its light upon questions important to all of us. The method is a systematic theological tool both useful for pointing out inconsistencies and to suggest solutions to the very same problems. In the final discussion I show how this could be done by adressing the children's place in the postmodern family project, described by Katarina Westerlund, and children as liturgical leaders with the help of Karin Rubensson's thesis.
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