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[pt] O DESPERTAR DA NATUREZA FERINA: ASPECTOS DO ANTROPOCENO EM RELAÇÃO À ARTE CONTEMPORÂNEA NA OBRA DE NELSON FELIX / [en] THE AWAKENING OF FIERCE NATURE: ASPECTS OF THE ANTHROPOCENE IN RELATION TO CONTEMPORARY ART IN THE WORK OF NELSON FELIXEDUARDO BALTAZAR MELO VILLELA 10 January 2023 (has links)
[pt] O título parte de um termo de Rodrigo Naves sobre a obra do artista
Nelson Felix em sua maneira de articular elementos naturais e procura
o relacionar, como parte e continuidade de artistas contemporâneos —
e especificamente de elaboração mental em substituição da
composição tradicional — com a corrente de pensamento das ciências
sociais e naturais que teoriza o chamado Antropoceno.
Sua obra é tida aqui como foco por trabalhar de modo mais direto (e
indireto ao mesmo tempo) com materiais do mundo dito natural e
social/cultural em diversas escalas de tempo e por manter ainda assim
dimensões subjetivas, inacessíveis e indeterminadas de significado.
Algumas noções recentes relacionadas ao Antropoceno por Dipesh
Chakrabarty, Bruno Latour e Donna Haraway, e outras sobre a
modernidade e a história da arte por Hannah Arendt e Erwin Panofsky,
entre outros, são colocadas antes de olharmos para um conjunto de
obras do artista. Nesta ordem, procura-se perceber as relações
possíveis na arte contemporânea brasileira com tais conceitos
debatidos hoje na urgente discussão sobre essa nova época geológica. / [en] The title comes form a term used by Rodrigo Naves about the art work
Nelson Felix and seeks to relate it as a part and continuity of
contemporary artists — and specifically of mental elaboration that
tries to replace the traditional composition — with the current Line of
thought from the social and natural sciences that theorizes the socalled
Anthropocene.
His work is taken as a subject here because it works more directly
(and at the same time indirect) with the materials from the natural and
social / cultural world, in addition to maintaining inaccessible and
indeterminate dimensions of meaning.
In this way, some recents notions about the Anthropoce articulated by
Dipesh Chakrabarty, Bruno Latour and Donna Haraway with others
about the modernity from Hannah Arendt, Erwin Panofsky, among
others are placed together before looking to a group of works by the
artist. This way we seek to understand the possible relations in
Brazilian contemporary art with such urgent concepts debated today in
the discussion about this new geological epoch.
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[pt] A GEOFILOSOFIA E O ANTROPOCENO / [en] GEOPHILOSOPHY AND THE ANTHROPOCENEEMANUEL MELLO MATTOS DE CASTRO 30 April 2024 (has links)
[pt] A Geofilosofia é uma ontologia ecológica apropriada para problematizar a
catástrofe climática que vivemos, o Antropoceno. O conceito desenvolvido por
Deleuze e Guattari se relaciona com o nosso tempo – o Antropoceno – como modo
de ecologizar o pensamento. Um materialismo anti-humanista em oposição à Era
do Antropos e o humanismo da Modernidade. Nesta tese, tratamos de uma virada
ecológica da filosofia, que emergiu enquanto o capitalismo industrial e posterior, o
neoliberalismo e o colonialismo (que se apropriava de matéria e energia baratas)
tomavam o planeta de assalto. Por fim, contrapomos a um estilo de vida que imagina
um mundo inerte e homogêneo à disposição para consumo, modos de vida synpathicos, operações simbióticas da vida real. Em especial, as Terras Pretas de Índio na Amazônia, experiência de compartilhamento ecológico autóctone. / [en] Geophilosophy is an ecological ontology appropriated to problematize the
climatic catastrophe that we live through, the Anthropocene. The concept
developed by Deleuze and Guattari relates to our time – the Anthropocene – as a
way to ecologize thinking. An anti-humanism materialism in opposition to the
Anthropos Era and the humanism of Modernity. In this thesis, we deal with an
ecological turn of philosophy that emerged while industrial capitalism – and
beyond, neoliberalism and colonization (which appropriated cheap matter and
energy) took the planet by storm. Finally, we oppose to a life style that imagines a
homogenous and inert world available for consumption, syn-pathetics ways of life,
symbiotics real life operations. In particular, the Terras Pretas de Índio (Indigenous
Dark Earth) in the Amazon, autochthonous ecological sharing experience.
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[pt] (IN)JUSTIÇA CLIMÁTICA E MULHERES: UM OLHAR INTERSECCIONAL / [en] CLIMATE (IN)JUSTICE AND WOMEN: AN INTERSECTIONAL VIEWLETICIA MARIA REGO TEIXEIRA LIMA 24 May 2022 (has links)
[pt] A Dissertação de Mestrado (In)Justiça Climática e Mulheres: Um olhar
interseccional se propõe a identificar se as razões pelas quais as mulheres são mais
vulneráveis e sofrem com maior intensidade os impactos da crise climática têm a influência
do gênero como mais um eixo de discriminação e marginalização. Para tanto, apresentamos
o Antropoceno, nova época geológica na qual o ser humano é comparado a uma força
geológica capaz de alterar o clima e a biosfera, como panorama de fundo para compreensão
da crise climática, além de apresentar e discutir o histórico e as características desta. Em
seguida, analisamos o conceito ainda novo de Justiça Climática, apresentando seu histórico
e inspiração nos movimentos de Justiça Ambiental. Apresentamos a conceituação da
Justiça Climática e questões ligadas à responsabilidade histórica entre países do norte e sul
globais, além da distribuição desigual de ônus e bônus climáticos entre países, comunidades
e até mesmo pessoas, como é o caso específico das mulheres. Ao final, abordamos o
conceito da Interseccionalidade, oriundo do feminismo negro norte-americano, como
ferramenta analítica que permite compreender as questões específicas das mulheres em
diferentes cruzamentos identitários. A crise climática e os movimentos de Justiça Climática
são analisados para que se compreenda as vulnerabilidades específicas do gênero feminino,
com o olhar interseccional, e se investigue a existência da Interseccionalidade entre gênero
e mudanças climáticas a partir de fatores ambientais como pobreza, segurança alimentar,
educação, saúde etc. Pretende-se compreender, portanto, a relação entre gênero e mudanças
climáticas como mais um fator de opressão e marginalização das mulheres. / [en] The Master s Dissertation Climate (In)Justice and Women: An intersectional
View aims to identify whether the reasons why women are more vulnerable and suffer
more intensely from the impacts of the climate crisis have the influence of gender as another
layer of discrimination and marginalization. To this end, the Anthropocene is presented, a
new geological epoch in which the human being is compared to a geological force capable
of altering the climate and the biosphere, as a background for understanding the climate
crisis, in addition to presenting and discussing its history and the characteristics. Then, the
new concept of Climate Justice is analyzed, presenting its history and inspiration on the
Environmental Justice movements. It presents the conceptualization of Climate Justice and
issues related to historical responsibility between countries in the global north and south,
in addition to the uneven distribution of climate burdens and bonuses among countries,
communities and even people, as is the specific case of women. In the end, the concept of
Intersectionality, from North American black feminism, is approached as an analytical tool
that allows understanding the specific issues of women in different identity crossings. The
climate crisis and the Climate Justice movements are analyzed in order to understand the
specific vulnerabilities of the female gender, with an intersectional look, and to investigate
the existence of the intersection between gender and climate change from environmental
factors such as poverty, food security, education, health etc. It is intended, therefore, to
understand the relationship between gender and climate change as another factor of
oppression and marginalization of women.
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