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[pt] O APOCALIPSE NO ANTROPOCENO: UMA LEITURA LIBERTÁRIA PARA TEMPOS DISSONANTES / [en] THE APOCALYPSE IN THE ANTHROPOCENE: A LIBERTARIAN READING FOR DISSONANT TIMES

MOEMA MARIA MARQUES DE MIRANDA 15 September 2023 (has links)
[pt] O Antropoceno, signo de um tempo de profundas mutações e colapsos, o nosso tempo do mundo, tem assistido ao ressurgimento do uso abundante da palavra apocalipse. Este termo fundamental da escatologia ocidental, originariamente referido ao Apocalipse de João, último livro da Bíblia cristã, tem sido empregado – mesmo por acadêmicos e cientistas – com o sentido comum de grande e generalizada destruição, ou, se quisermos, fim do mundo. No contexto da civilização ocidental, no entanto, a influência da interpretação canônica do Livro do Apocalipse, consolidada pelos chamados Pais da Igreja na emergência da Era Comum, se constituiu também em um dos pilares de sustentação do regime de verdade, da noção de tempo e do sentido de História, que, justamente no Antropoceno, entram em crise agônica. Nesta tese, um estudo filosófico que considero preambular, propõe-se uma reflexão a partir de referências não normativas – logo, dissonantes – sobre a mensagem, as disputas e o conturbado processo de recepção do Livro do Apocalipse na cultura ocidental, que ele também contribuiu para definir. Recusando a adesão aos sistemas hermenêuticos que, como parte da escatologia secularizada na Modernidade, foram apropriados em termos políticos pela esquerda como utopia milenarista e, de forma cada vez mais perigosa, pela direita, como justificação para a violência cristã, a tese se propõe a apresentar uma leitura vinculada aos esforços contemporâneos do pensamento crítico, que contribua para convocar uma aliança imanente entre humanos e não humanos, que ajude a frear os fins de tantos mundos ameaçados pelo avanço insustentável das formas capitalistas de predação material e ontológica do planeta. / [en] The Anthropocene, sign of a time of survival and profound collapses, our time of the world, has witnessed the resurgence of the abundant use of the word apocalypse. This fundamental term of Western eschatology, originally referred to the Apocalypse of John, the last book of the Christian Bible, has been used – even by academics and scientists – with the common sense of great and generalized destruction, or, if you like, end of the world. In the context of Western civilization, however, the influence of the canonical interpretation of the Book of Revelation, consolidated by the so-called Fathers of the Church in the emergence of the Common Era, also constituted one of the pillars of support for the regime of truth, the notion of time and of the sense of History, which, precisely in the Anthropocene, are intertwined in an agonizing crisis. In this thesis, a philosophical study that I consider preambular, a reflection is proposed based on non-normative references – therefore, dissonant – on the message, the disputes and the troubled process of reception of the Book of Revelation in Western culture, which it also contributed to define. Refusing to adhere to the hermeneutical systems that, as part of secularized eschatology in Modernity, were appropriated in political terms by the left as a millenarian utopia and, in an increasingly dangerous way, by the right, as a justification for Christian violence, the thesis proposes to present a reading linked to contemporary efforts of critical thinking that contributes to convening an immanent alliance between humans and non-humans. An alliance that helps to curb the ends of so many worlds threatened by the unsustainable advance of capitalist forms of material and ontological predation of the planet.
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[en] WAR AND PEACE AT THE ANTHROPOCENE: AN ANALYSIS OF THE ECOLOGICAL CRISIS BASED ON BRUNO LATOUR S WORK / [pt] GUERRA E PAZ NO ANTROPOCENO: UMA ANÁLISE DA CRISE ECOLÓGICA SEGUNDO A OBRA DE BRUNO LATOUR

ALYNE DE CASTRO COSTA 14 July 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo analisar a crise ecológica de nosso tempo à luz da obra do filósofo e antropólogo francês Bruno Latour, considerando especialmente seus estudos sobre a modernidade e seu conceito de guerra dos mundos. Em trabalhos recentes, Latour ampliou a noção de guerra dos mundos, apresentada originalmente em seu livro War of the Worlds: What about Peace?, de 2002, para se referir à disputa ontológica entre dois povos – os Humanos e os Terranos – que deve ser declarada para fazer frente à situação de grave desequilíbrio de diversos parâmetros ambientais que permitiram o florescimento das formas de vida existentes e que vinham se mantendo estáveis havia milhares de anos. Tal desequilíbrio, asseguram inúmeros cientistas, é causado pelo impacto da ação humana sobre a Terra, e acarretou a entrada do planeta em uma nova época geológica, o Antropoceno. Latour insiste que esta guerra precisa ser declarada para que se possa pensar a paz, entendida como a construção, por meio de um trabalho de diplomacia, de um mundo comum no qual diversas ontologias e cosmologias possam conviver. Este acordo de paz é exequível? Eis a pergunta que este trabalho se propõe a responder. / [en] This dissertation aims to analyze the ecological crisis of our time in the light of the oeuvre of French philosopher and anthropologist Bruno Latour, considering especially his writings on modernity and his concept of war of the worlds. In recent works, Latour has expanded the notion of war of the worlds, presented for the first time in his book War of the Worlds: What about Peace? (2002), referring to the ontological dispute between two people – the Human and the Earthbound – that must be declared for confronting the situation of deep unbalance of the planet environmental parameters that allowed the flourishing of the current forms of life, and that had been relatively steady for thousands of years. Such unbalance, most of scientists assure, is caused by the impact of human action upon the Earth, and brought about its entry in a new geological epoch, the Anthropocene. Latour insists that this war must be declared in order to think about the peace, understood as the composition, through a diplomatic work, of a common world in which diverse ontologies and cosmologies can coexist. Is this peace agreement feasible? That is the question this work seeks to answer.
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[en] THE WORLD AFTER IT S END / [pt] O MUNDO DEPOIS DO FIM

ANTONIA SOARES PELLEGRINO 25 July 2017 (has links)
[pt] A dissertação situa e comenta o debate atual sobre as condições da vida na terra, que se veem ameaçadas pelo uso predatório dos recursos naturais. Para marcar sua posição nesse debate, apresenta-se o roteiro de um filme a ser brevemente realizado, O MUNDO DEPOIS DO FIM - documentário que parte da questão da morte no contexto do antropoceno, para ir em direção à capacidade regenerativa de três grupos: os indígenas brasileiros ashaninka, os tibetanos e as plantas. Justificando a escolha dos três grupos de seres observados, consideramse, em contraponto, discursos de biólogos (com destaque para os pesquisadores da neurobiologia vegetal), de antropólogos (em especial, da vertente dita simétrica) e de líderes religiosos ou político-religiosos de povos pré-modernos. Tomando posição perspectivística, busca-se intercambiar frações avançadas do conhecimento científico ocidental com o impacto crítico e renovador de epistemologias de sociedades arcaicas como a dos tibetanos e dos ashaninka. Com tal exercício especulativo e artístico, pretende-se contribuir para a abertura de horizontes em meio à perplexidade contemporânea. / [en] The thesis situates and discusses the current debate on conditions of life on Earth, presently threatened by the predatory use of natural resources. With the purpose of establishing a position in this debate, we present the script for a documentary film, THE WORLD AFTER THE END - a documentary that departs from the issue of death in the context of the anthropocene, in order to apporach the regenerative capacity of three groups: the Brazilian natives Ashaninka, the Tibetans and the plants. Justifying the choice of the three groups of beings observed, discourses of biologists (with emphasis on researchers in plant neurobiology), anthropologists (especially the so-called symmetrical) and religious or religious-political leaders of pre-modern peoples. Assuming a perspectivistic position, we seek to exchange advanced fractions of Western scientific knowledge with the critical and renewing impact of epistemologies of archaic societies such as Tibetan and Ashaninka. With such a speculative and artistic exercise, we intend to contribute to the opening of horizons in the midst of contemporary perplexity.
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[pt] O ANTROPOCENO NO DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL: DA TEORIA DE RI À POLÍTICA E APLICAÇÕES PROGRAMÁTICAS / [en] THE ANTHROPOCENE IN INTERNATIONAL DEVELOPMENT: FROM IR THEORY TO POLICY AND PROGRAMMATIC APPLICATIONS

THAIS DE BAKKER CASTRO 31 August 2023 (has links)
[pt] Esta pesquisa investiga como o conceito interdisciplinar do Antropoceno está sendo incorporado à política internacional para abordar preocupações com possibilidades para o nosso futuro global. Isso é feito por meio da análise de documentos-chave do PNUD, que vem utilizando esse conceito ao longo dos últimos anos para orientar a reformulação de suas estratégias de Desenvolvimento Humano. Em um cenário de intensas crises globais, o Antropoceno vem ganhando espaço na teoria das Relações Internacionais como diagnóstico da insustentabilidade dos atuais arranjos sociais, políticos e econômicos; e um ponto de partida teórico para os esforços de reconstrução. Por meio de discussões sobre o Antropoceno, vários pontos estão sendo avançados por estudiosos de RI: desde a ideia de que precisa haver uma mudança nas visões cosmológicas até a ideia de que entidades naturais como florestas devem ser determinadas como atores em arenas de tomada de decisão internacional. Esta tese visa complementar essa literatura, trazendo para a discussão as mudanças programáticas e políticas já apontadas por um ator internacional relevante. Com isso, pretendo colaborar para tornar essa discussão teórica mais robusta, e espero também apontar possíveis rumos que a política internacional poderia seguir na incorporação de preocupações antropocênicas com a sustentabilidade da vida no planeta. / [en] This research investigates how the interdisciplinary concept of the Anthropocene is being incorporated into international policy to address concerns with possibilities for our global future. This is done through an analysis of key documents by the UNDP, which has been using this concept over the last few years to orient a reformulation of its Human Development strategies. In a scenario of intense global crises, the Anthropocene has been gaining space in International Relations theory as a diagnosis of the unsustainability of current social, political and economic arrangements; and a theoretical start point for reconstruction efforts. Through discussions around the Anthropocene, multiple points are being advanced by IR scholars: from the idea that there needs to be a shift in cosmological visions, to the idea that natural entities such as forests should be determined as actors in international decision-making arenas. This thesis aims to complement that literature by bringing into the discussion the programmatic and policy shifts already being pointed to by a relevant international actor. With that, I intend to collaborate to make this theoretical discussion more robust, and hopefully also point to possible directions that international policy could follow in the incorporation of Anthropocenic concerns with the sustainability of life in the planet.
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[pt] ANTROPOCENO MAIS-QUE-HUMANO NA BAIXADA DE JACAREPAGUÁ: DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS E ECOLOGIAS FERAIS / [en] MORE-THAN-HUMAN ANTHROPOCENE IN BAIXADA DE JACAREPAGUÁ: SOCIOENVIRONMENTAL DYNAMICS AND FERAL ECOLOGIES

FERNANDO PATRICIO RIBEIRO 24 November 2023 (has links)
[pt] A presente tese visa apresentar uma perspectiva antropológica para a crise ambiental da Baixada de Jacarepaguá, situada na cidade do Rio de Janeiro, ao longo do século XX. Mais especificamente, essa perspectiva busca compreender a história dessa crise a partir da intensa transformação das águas e da terra, inserindo as ações antrópicas locais no contexto global de ações humanas que mudaram a relação entre os seres humanos e não humanos que configuram o Antropoceno-mais-que-humano da antropóloga Anna Tsing. Ao longo do século XX, principalmente a partir dos anos 1970, após a aprovação do Plano Piloto do arquiteto Lúcio Costa, as inúmeras e aceleradas ações humanas para modernizar a região, como as obras de infraestrutura urbana e os frequentes lançamentos de diversos empreendimentos imobiliários pelos agentes da transformação – poder público e empreendedores - iniciaram uma crise ambiental local que foi acentuada pelo comportamento feral de algumas espécies, como o crescimento descontrolado das gigogas e floração das cianobactérias em todo o complexo lagunar da baixada. Além disso, enquanto as tilápias, uma espécie exótica, contribuíram para a mudança na ecologia da ictiofauna, o jacaré-de-papo-amarelo, espécie local, passou a ser um reflexo dessas ações antrópicas, quando seu corpo foi deformado por conta da ingestão de plástico e outros produtos inorgânicos oriundo das atividades humanas. A transformação da paisagem e do comportamento das espécies proporcionou alteração na vida daquelas pessoas que dependem dos recursos naturais provenientes das águas do complexo lagunar. Dessa forma, a crise ambiental desencadeada por conta tanto da intensa e acelerada transformação da região quanto do comportamento feral de algumas espécies da Baixada talvez possa ser entendida como um exemplo local, dentre tanto outros pelo mundo, que revelam os riscos do Antropoceno. / [en] This thesis aims to present an anthropological perspective on the environmental crisis in Baixada de Jacarepaguá, located in the city of Rio de Janeiro, throughout the 20th century. More specifically, this perspective seeks to understand the history of this crisis based on the intense transformation of water and land, inserting local anthropic actions in the global context of human actions that changed the relationship between human and non-human beings that shape the More –than- human - Anthropocene by the anthropologist Anna Tsing. Throughout the 20th century, mainly from the 1970s onwards, after the approval of architect Lúcio Costa s Pilot Plan, the countless and accelerated human actions to modernize the region, such as urban infrastructure works and the frequent launches of various real estate projects by agents of transformation – public authorities and entrepreneurs – initiated a local environmental crisis that was accentuated by the feral behavior of some species, such as the uncontrolled growth of gigogas and the bloom of cyanobacteria throughout the lagoon complex of the Baixada. Furthermore, while tilapia, an exotic species, contributed to the change in the ecology of the ichthyofauna, the broad-snouted caiman, a local species, became a reflection of these anthropic actions, when its body was deformed due to ingestion plastic and other inorganic products arising from human activities. The transformation of the landscape and the behavior of species led to changes in the lives of those people who depend on natural resources from the waters of the lagoon complex. In this way, the environmental crisis triggered by both the intense and accelerated transformation of the region and the feral behavior of some species in the Baixada can perhaps be understood as a local example, among many others around the world, that reveal the risks of the Anthropocene.
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[en] COSMOPOLITICS OF THE EARTH: MODES OF EXISTENCE AND RESISTANCE IN THE ANTHROPOCENE / [pt] COSMOPOLÍTICAS DA TERRA: MODOS DE EXISTÊNCIA E RESISTÊNCIA NO ANTROPOCENO

ALYNE DE CASTRO COSTA 18 February 2020 (has links)
[pt] Esta tese tem por objetivo investigar, sob um ponto de vista filosófico, possíveis caminhos para pensar o que significa resistir diante da chamada crise ecológica, isto é, o conjunto das graves alterações de origem antropogênica observadas nos processos biogeoquímicos da Terra, a ponto de ter suscitado a entrada do planeta numa nova época geológica, o Antropoceno. Esse acontecimento coloca em xeque a própria validade universal das categorias que sustentam a epistemologia dita ocidental – a qual, segundo Bruno Latour (1994), se caracteriza pela admissão de apenas dois modos de existência para os seres, isto é, como entes naturais ou culturais. De maneira que, para investigar as possibilidades de resistência, sugerimos ser necessário considerar os modos próprios de outras ontologias conceberem os entes que habitam o mundo, bem como suas maneiras particulares de descrever os processos e interferências que ameaçam destruí-lo. Tal consideração da pluralidade ontológica existente se faz necessária também porque, como este trabalho pretende esclarecer, a Terra pode ser compreendida como o solo comum que só existe a partir das versões divergentes dela mesma. A unidade que constitui esse solo comum, no entanto, não pode ser vislumbrada sem um cuidadoso trabalho de composição: foi uma tentativa malsucedida de fabricar um mundo comum que deflagrou a atual guerra de mundos (Latour, 2002) que a crise ecológica torna incontornável. Assim, seguindo ainda a terminologia de Latour, de um lado da disputa estão os Humanos, aqueles que, presumindo deter o conhecimento definitivo sobre a realidade objetiva do mundo e se arrogando o direito de explorar impiedosamente os seres naturais (além de outros humanos), conduziram-nos ao estado atual de desordem ecológica; do outro, há os Terranos, indivíduos e povos que reconhecem na Terra e em seus seres verdadeiros aliados na existência, e não meros recursos a explorar. Esta tese, portanto, traça um panorama, ainda que não exaustivo e em larga medida especulativo, dos múltiplos modos terranos de existir e resistir, permitindo assim entrever as possíveis insurreições cosmopolíticas da Terra e de seus povos contra a barbárie eco-política que se anuncia. / [en] This thesis aims to investigate, from a philosophical standpoint, possible ways of thinking about what it means to resist in the so-called ecological crisis - that is, the severe anthropogenic changes to Earth s biogeochemical cycles that pushed the planet into a new geological epoch: the Anthropocene. This crisis calls into question the very validity of the main categories that structure what we call western epistemology – which, according to Bruno Latour (1994), is characterized by the distribution of all beings into two (and only two) modes of existence, i.e., either as natural or as cultural entities. Therefore, in order to investigate different manners of resisting, we suggest that it is crucial to consider the particular ways in which other ontologies conceive the beings that inhabit the world, as well as how they describe the processes and interferences that threaten to destroy it. Another reason why we need to adopt this ontological pluralism is that, as this thesis aims to demonstrate, the Earth can be understood as a common ground which exists only through the diverging versions of itself. The unity that constitutes this common ground, however, requires a careful labour of composition: it was precisely an attempt at fabricating a common world whithout this composition that unleashed the current war of worlds (Latour, 2002) that the ecological crisis makes inescapable. Thus (still keeping to Latour s terminology), on one side of this war, stand the Humans - those who, by presuming to possess the definitive knowledge over objective reality, have all along claimed their right to unscrupulously exploit the natural beings (as well as other human beings), thus leading us to the present situation of ecological disorder. On the other side stand the Earthbound, those peoples who consider the Earth and its beings as their true allies in existence, rather than just an infinite source of materials to exploit. This thesis outlines a panorama - a non-exhaustive and, to a large extent, speculative one - of the multiple Earthbound modes of existence and resistance, which provides a glimpse of the possible (cosmo)political uprisings of the Earth and its peoples against the eco-political barbarism ahead.
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[en] MARX IN THE ANTHROPOCENE: METABOLISM, MACHINERY AND ALIENATION / [pt] MARX NO ANTROPOCENO: METABOLISMO, MAQUINARIA E ALIENAÇÃO

RAFAEL MOSCARDI PEDROSO 15 July 2021 (has links)
[pt] O Antropoceno, enquanto o reconhecimento do impacto da atividade humana no planeta, tem sido um ponto crucial e transdisciplinar de debate. Esta dissertação intervém na teorização sobre o Antropoceno nas Relações Internacionais (RI), defendendo a importância de incluir uma crítica à produção nesses esforços. Entender a produção como uma determinação histórica central para compreender nossa situação atual e posicionar o trabalho e a tecnologia como tópicos cruciais é um movimento teórico e político importante porque constrói um terreno comum entre lutas ambientais e trabalhistas. Em primeiro lugar, esclarecemos a conexão entre o Antropoceno e a produção, argumentando como negligenciá-la prejudica o caráter crítico de certas abordagens em RI. Essa afirmação é feita por meio de um diálogo com o conceito de metabolismo desenvolvido na Ecologia Marxista, enfatizando o trabalho como atividade metabólica, ou seja, uma forma de relacionamento socialmente mediada com a natureza. Em segundo lugar, destacamos como essas interações com a natureza não são apenas sempre parciais, mas mediadas por ferramentas, máquinas e outros aparelhos. Opondo concepções de tecnologia como expressão de certas ideias de matéria, optando por ver a maquinaria como uma conurbação de fluxos que condensa divisões sociais mutantes do trabalho e cuja materialidade, desde a Revolução Industrial, se baseia sobretudo em como eles dividem e gerenciam energia e informação. Olhar para essa divisão permite uma narração sintética da trajetória tecnológica em que o Antropoceno emerge e o projeta como um regime de informação e energia. Por último, analisamos a hipótese do comunismo como gestão coletiva da alienação. A alienação aparece não como alienação de um potencial criativo que compartilhamos com a natureza, mas como a capacidade ambivalente do ser humano e da natureza de criarem coisas das quais perdemos o controle e que podem vir a nos determinar, mudando o significado tanto do humano quanto da natureza. Enquanto o capitalismo é um modo específico de alienação baseado na produção de valor que gera determinações específicas, o comunismo aparece como a reconstrução experimental coletiva de nossa organização social de produção, uma tarefa inacabável que implica uma mudança na forma como o humano e a natureza são determinados pela produção. / [en] The Anthropocene, which entails the recognition of the impact of human activity on the planet, has been a crucial point of transdisciplinary debate. This thesis intervenes in the theorization about the Anthropocene in International Relations (IR) by arguing for the importance of including a criticism of production in those efforts. Casting production as a central historical determination for understanding our current predicament, and positioning labor and technology as crucial topics is an important theoretical e political move because it enables the establishment of a common ground between environmental and labor struggles. First, we clarify the connection between the Anthropocene and production, arguing how neglecting it blunts the critical edge of critical approaches within IR. This claim is made through a dialogue with the concept of metabolism as advanced in Marxist Ecology, emphasizing labor as metabolic activity, that is, a socially mediated form of relating to nature. Second, we foreground how those interactions with nature are not only always partial, but mediated by tools, machines and other apparatuses. We run against conceptions of technology that cast it as the expression of certain ideas of matter, opting to see machinery as a conurbation of flows that condenses mutating social divisions of labor and whose materiality, since the Industrial Revolution, is particularly based on how they split and manage energy and information. Looking at that split allows a synthetic narration of the technological trajectory in which the Anthropocene emerges and casts it as a regime of information and energy. Last, we end by entertaining the hypothesis of communism as the collective management of alienation. Alienation appears not as estrangement from a creative potential we share with nature, but as the ambivalent capacity of the human and of nature to create things from which we lose control and may come to determine us, changing what both human and nature mean. While capitalism is a specific mode of alienation based on value production that generates specific determinations, communism appears as the collective experimental remaking of our social organization of production, an unfinishable task that while performed changes how the human and nature are determined by production.
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[pt] CONTRA-CENAS AO ANTROPOCENO: POLIFONIA, SIMPOIESIS E COMPOSIÇÕES INTERESPECÍFICAS NA CENA CONTEMPORÂNEA / [en] COUNTER-SCENES TO THE ANTHROPOCENE: POLYPHONY, SYMPOIESIS AND INTERSPECIFIC COMPOSITIONS IN THE CONTEMPORARY SCENE

LUIZ FELIPE MILEN REIS 24 May 2022 (has links)
[pt] Esta pesquisa investiga de que modo saberes das artes, das humanidades e das ciências da Terra têm sido mobilizados por experimentos estéticos, sobretudo cênicos e performativos, empenhados em abordar os desafios existenciais trazidos à tona pelo Antropoceno — aqui interpretado como consequência direta de um projeto de modernidade antropocêntrico e capitalístico. A pesquisa investiga, portanto, propostas críticas e criativas que fazem da cena uma contra-cena, isto é: experiências que se apresentam como contraposições radicais às premissas ideológicas que fundamentam a modernidade e que engendram o Antropoceno. Trata-se de respostas estéticas que se empenham, sobretudo, em deslocar o humano das ilusórias posições de centralidade, soberania, onipotência, autossuficiência e de independência em relação à trama da vida. Na etapa final do trabalho, as noções de polifonia, de simpoiesis e de composições interespecíficas são investigadas enquanto dispositivos reflexivos e formais capazes de estruturar propostas performativas que, em forma-conteúdo, em dramaturgia e em encenação, se instauram enquanto contra-cenas ao Antropoceno e ao antropocentrismo. A partir de obras como Stifter s dinge, do encenador Heiner Goebbels, podemos vislumbrar formas de experiência cênica em que o humano deixa de estar representado enquanto protagonista único, soberano e indispensável da cena da vida — tanto da Terra como, também, do Teatro. / [en] This dissertation investigates how knowledges from arts, humanities and Earth sciences have been mobilized by aesthetic experiments, especially scenic and performative, engaged in approaching the existential challenges brought up by the Anthropocene — here interpreted as a direct consequence of an anthropocentric and capitalistic modernity project. The dissertation investigates, therefore, critical and creative proposals that make the scene a counter-scene, that is: experiences that present themselves as radical counterpositions to the ideological premises that underlie modernity and that engender the Anthropocene. These are aesthetic responses that strive, above all, to displace the human from the illusory positions of centrality, sovereignty, omnipotence, self-sufficiency, and independence in relation to the fabric of life. In the final stage of the work, the notions of polyphony, sympoiesis and interspecific compositions are investigated as reflective and formal devices capable of structuring performative proposals that, in form-content, dramaturgy, and staging, establish themselves as counter-scenes to the Anthropocene and anthropocentrism. From works like Stifter s dinge, by Heiner Goebbels, we can glimpse forms of scenic experience in which the human ceases to be represented as the only and indispensable protagonist of the scene of life — of the Earth as well as of Theater.
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[pt] DO ANTROPOCENO AO DECRESCIMENTO: DISCUTINDO JUSTIÇA CLIMÁTICA / [en] FROM THE ANTHROPOCENE TO DEGROWTH: DISCUSSING CLIMATE JUSTICE

RAYSA SHTORACHE CABRAL 11 August 2022 (has links)
[pt] Em 2021, o Dia da Sobrecarga da Terra ocorreu em 29 de julho e, desde então, a população passou a estar em débito com o planeta, já que aquilo que é consumido, não corresponde ao que ele é capaz de produzir no período de 12 meses. Trata-se de uma relação desarmônica que corrobora com o estado de emergência climática atual, onde a busca por recursos naturais mostra-se cada vez mais predatória. Neste estudo observamos, a partir de revisão bibliográfica, que alguns grupos sociais suportam os efeitos da emergência do clima de maneira desigual, e nos propusemos a observar o tema a partir da ótica da justiça climática. Foi o Acordo de Paris o responsável por introduzir, em 2015, este conceito nas discussões sobre o meio ambiente e o clima, ainda que sem determinar seu significado. O presente trabalho discute esses aspectos a partir da visão do Sul-Global e lê o Decrescimento como possível opositor ao Antropoceno. Concluímos que uma construção epistemológica unificada do termo justiça climática pode não ser tão factível quanto uma perspectiva que abrange múltiplas possibilidades. / [en] In 2021, Earth Overshoot Day took place on July 29 and, since then, the population has been in debt to the planet, as what is consumed does not correspond to what it is capable of producing in the period of 12 months. It is a disharmonious relationship that corroborates the current state of climate emergency, where the search for natural resources is increasingly predatory. In this study, we observed, based on a literature review, that some social groups bear the effects of the climate emergency in an unequal way, and we proposed to observe this from the perspective of climate justice. The Paris Agreement was responsible for introducing this concept in discussions on the environment and climate in 2015, although without determining its meaning. The present work discusses these aspects from the perspective of the Global South and reads Degrowth as a possible opposition to the Anthropocene. We conclude that a unified epistemological construction of the term climate justice may not be as feasible as a perspective that encompasses multiple possibilities.
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[en] CHANGES AND ENDINGS: DYNAMICS OF THE ANTHROPOCENE FROM EARTH SYSTEM SCIENCES TO CRITICAL INTERNATIONAL RELATIONS / [pt] MUDANÇAS E FINS: DINÂMICAS DO ANTROPOCENO DE CIÊNCIAS DO SISTEMA TERRESTRE PARA TEORIA CRÍTICA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

MARIA THEREZA DUMAS NETO 04 November 2022 (has links)
[pt] O objetivo da dissertação é analisar criticamente o uso do conceito do Antropoceno pela linha crítica de teoria das Relações Internacionais. Isso se faz com um foco específico na origem do conceito em Ciência do Sistema Terrestre (CST), e através de uma discussão geral sobre autoridade científica atribuída à ciência moderna e suas conexões com práticas de world-making, entendidas especificamente como cosmologias científicas, e em relação com mobilização de propostas na política internacional. Nesse sentido, a discussão explora a construção de CST e propõe a formulação do Antropoceno como relacionada com os comprometimentos políticos dessa disciplina – a partir daí, sugere-se o uso da problematização Foucaultiana como forma de análise das soluções políticas ao Antropoceno propostas pela disciplina. A seguir, a dissertação conecta as Ciências do Sistema Terrestre com outros momentos de desenvolvimento da ciência moderna com o âmbito de mover uma discussão geral sobre o poder de uma autoridade científica legitimar formas de política internacional através de práticas de world-making. Com isso, a discussão expande em dois mundos e formulações de política internacional possíveis advindos de distintas interpretações do Antropoceno. Finalmente, no que se refere à literatura de Relações Internacionais, a dissertação avalia como a apropriação do conceito de Antropoceno a partir de CST é realizada, prestando atenção especificamente na chamada por uma mudança na ontologia da disciplina e na relação entendida como desejável entre teoria e prática política presente na literatura, ambos elementos associados à CST. Por último, a noção de problematização é retomada para se analisar as soluções políticas e intelectuais propostas pela literatura Crítica de Relações Internacionais em sua mobilização do Antropoceno. / [en] This dissertation attempts to critically analyze the mobilization of the concept of the Anthropocene by Critical International Relations literature. It does so with a particular focus on the origins of the concept within Earth System Sciences (ESS), and within a more general discussion over the scientific authority of modern science and its connections to practices of world-making - discussed specifically in terms of scientific cosmologies - and propositions over international politics. As such, the discussion explores the construction of ESS and the formulation of the Anthropocene as related to the political commitments of the discipline and proposes the use of the Foucauldian problematization to analyze the political solutions stemming from the discipline. Then, the dissertation connects Earth System Sciences to other scientific endeavors, in a different historical context in order to move a more generalized discussion on the power of scientific authority to inform international politics through world-making practices. With that, the discussion lays out two possible worlds and political implications stemming from interpretations of the Anthropocene. Finally, within IR literature the dissertation assesses how the appropriation of the Anthropocene is conducted, paying particular attention to the call for an ontological shift within the discipline and to the specific relationship between theory and political action present in the literature, both elements connected to ESS. At last, the notion of problematization is brought back in order to analyze the intellectual and political solutions brought forth by Critical IR in their mobilization of the Anthropocene.

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