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[en] A MOBILE TOPOLOGY OF MULTIPLICITIES IN THE WORK OF GILLES DELEUZE / [pt] UMA TOPOLOGIA MÓVEL DAS MULTIPLICIDADES NA OBRA DE GILLES DELEUZEMARCUS VIDAL MOURA DOS SANTOS 25 October 2019 (has links)
[pt] Uma questão central percorre a filosofia de Gilles Deleuze, a da determinação das multiplicidades nelas mesmas: o que são; qual a sua matéria; seus elementos; o tipo de relação que elas implicam; sua realidade singular e seus acontecimentos. Nossa pretensão foi explorar essa questão a partir do mapeamento de três registros fundamentais: o primeiro, correspondente à emergência das multiplicidades no livro Bergsonismo; o segundo, correspondente à elaboração de uma teoria das multiplicidades, propriamente deleuziana, presente
em Diferença e Repetição e; por fim, em uma projeção prático-política a que o conceito é alçado em Mil Platôs. / [en] A central question runs through the Gilles Deleuze s philosophy, the determination of multiplicities in themselves: what they are; what the substance is; their elements; the type of relationship they imply; their singular reality and their events. Our intention was to explore this issue the mapping of three fundamental registers: the first corresponds to the emergency of multiplicities in the Bergsonism s book; the second corresponds to the elaboration of a theory of multiplicities, properly deleuzian, present in Difference and Repetition and, finally, in its pratical-political projection to which the concept is raised in a Thousand Plateaus.
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[en] DELEUZE AND PERSPECTIVISM / [pt] O PERSPECTIVISMO EM DELEUZEEMANUEL MELLO MATTOS DE CASTRO 16 November 2015 (has links)
[pt] A pesquisa centra-se na importância do conceito de Perspectivismo na filosofia de Gilles Deleuze. Procurando desarticular a forma-Sujeito, para Deleuze pontos de vista têm a ver com diferenças e não com identidades; a constituição não de sujeitos e objetos, mas de perspectivas ou pontos de vista. Em Deleuze, o perspectivismo não é a relatividade do verdadeiro, mas a verdade da relatividade. / [en] This research focuses on the importance of the concept of Perspectivism in Gilles Deleuze s philosophy. Trying to dismantle the Subject form, for Deleuze points of view have to do with differences rather than identities; not the constitution of subjects and objects, but perspectives or points of view. In Deleuze, perspectivism isn t the relativity of the true, but the truth of relativity.
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[pt] A NEGATIVIDADE DO POSITIVO: AFIRMAÇÃO E NEGAÇÃO EM DELEUZE / [en] THE NEGATIVITY OF THE POSITIVE: AFFIRMATION AND NEGATION IN DELEUZEGABRIEL PRADO RODRIGUES 06 November 2020 (has links)
[pt] O presente trabalho tem por objetivo pensar o lugar do conceito de negatividade no interior da filosofia de Gilles Deleuze, frequentemente alcunhado como filósofo da afirmação. Conceitos como alegria e positividade foram utilizados na constituição de um cânone da alegria interpretativo, conforme a denominação de Andrew Culp, que confunde a primazia deleuziana da afirmação, como índice de univocidade ou imanência de uma diferença transcendental subjacente ao ser, com a exclusão irrestrita de todo elemento negativo de seu sistema. Nesse panorama, nossa pretensão é dupla: por um lado, partindo da definição geral do conceito deleuziano de univocidade, demonstrar de que modo as interpretações indicadas, ditas afirmacionistas, ao negligenciarem, em Deleuze, um sentido específico de negatividade, atinente ao seu conceito de criação, reproduzem um certo sentido de dogmatismo, enfaticamente criticado pelo autor. A figura tomada por Deleuze, nessas interpretações, arrisca ser, ela mesma, tornada mais um dos avatares do que o autor chamou de senso comum filosófico. Por outro lado, tentamos definir uma primeira forma de concepção dessa chamada negatividade, o que inclui esforços conceituais distintos. Primeiro, a exposição de leituras que também concebem, em Deleuze, espaço para o negativo; segundo, a tematização da relação entre Deleuze e Hegel, filósofo paradigmático da negatividade e objeto constante de críticas deleuzianas; terceiro, finalmente, a proposta de um conceito inicial de negatividade, oriundo da análise do que diz o autor, nomeadamente, sobre o termo. Um tal conceito deve basear-se no reconhecimento do primado ético da negação, enquanto vetor de orientação prática de um indivíduo situado do ponto de vista da atualidade do tempo presente, em oposição ao primado ontológico da afirmação, manifesto na compreensão da diferença como forma ou fundamento transcendental da experiência. / [en] The present work aims to think about the place of the concept of negativity within the philosophy of Gilles Deleuze, often nicknamed as a philosopher of affirmation. Concepts such as joy and positivity were used in the constitution of an interpretive canon of joy, according to Andrew Culp s denomination, which confuses Deleuzian primacy of afirmation, as an index of univocity or immanence of a transcendental difference underlying being, with an unrestricted exclusion of every negative element from his system. In this sense, our pretension is twofold: on the one hand, starting from the general definition of the concept of univocity, to demonstrate in which way the indicated interpretations, called affirmationists, by neglecting, in Deleuze, a specific sense of negativity related to his concept of creation, reproduce a certain sense of dogmatism, emphatically criticized by the author. The figure taken by Deleuze, in these interpretations, risks being itself made one of the avatars of what the author called philosophical common sense. On the other hand, we try to define a first way of conceiving this so-called negativity, what includes different conceptual efforts. First, an exhibition of readings that also conceive, in Deleuze, space for the negative; second, the thematization of the relationship between Deleuze and Hegel, the paradigmatic philosopher of negativity and constant object of Deleuzian criticism; third, finally, a proposal for an initial concept of negativity, derived from the analysis of what the author directly says regarding to the term. Such a concept must be based on the recognition of an ethical primacy of negation, comprehended as a vector for the practical orientation of an individual situated from the point of view of present time s actuality, as opposed to the ontological primacy of affirmation, manifest in the comprehension of difference as a transcendental form or foundation of experience.
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[fr] FABULATION: LA MÉMOIRE DU FUTUR / [pt] FABULAÇÃO: A MEMÓRIA DO FUTUROMARIANA RODRIGUES PIMENTEL 31 May 2010 (has links)
[pt] Esta tese tem como objeto central de investigação o conceito de fabulação criadora do filósofo Gilles Deleuze. Num contraponto ao conceito aristotélico de mimesis, procura mostrar que a diferença entre estes conceitos é antes de tudo uma diferença de tempo: se a mimesis tal como a concebeu Aristóteles se confunde com um ato através do qual se opera uma suspensão do tempo; a fabulação criadora, ao contrário, desponta com um ato que nos religa ao tempo, rompendo a nossa percepção habitual do mundo. Ou mais especificamente, com o esquema da percepção habitual. Pois a fabulação não produz novas percepções, aqui haveria apenas uma diferença entre pontos de vista; a fabulação cria perceptos e afectos, ou seja, imagens e sons que conservam em si o tempo de seu fazer, a sua diferença. / [fr] Cette thèse a pour bout la recherche du concept de fabulation créatrice chez le philosophe Gilles Deleuze. À partir d`un contrepoint avec le concept aristotélicien de mimésis, on cherche montrer que la différence entre ces deux concepts est avant tout une différence de temps: si la mimésis selon Aristote est un acte à travers lequel on écart l`action de la vie en suspendant le temps; la fabulation créatrice, au contraire, apparaître comme un acte que nous permette de ressaisir le temps en suspendant la perception habituel. En outre, le schèma de la perception habituel. Puisque la fabulation ne produit point de nouvelles perceptions, cela serait juste une différence entre points de vue. La fabulation crée des percepts et des affects, soit, des images et de sonorités qui garde en elles-mêmes le temps de de l`act qui leur a crée, leur différence.
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[pt] DIREITO E PODER EM VIGIAR E PUNIR: OS CONCEITOS DE DISPOSITIVO E DIAGRAMA EM MICHEL FOUCAULT (UMA LEITURA A PARTIR DE GILLES DELEUZE) / [fr] DROIT ET POUVOIR DANS SURVEILLER ET PUNIR: LES CONCEPTS DE DISPOSITIF ET DIAGRAMME CHEZ MICHEL FOUCAULT (GILLES DELEUZE LECTEUR DE FOUCAULT)RAFAEL CATANEO BECKER 16 November 2016 (has links)
[pt] Como um pensamento político pode se ocupar desde o menor gesto de um
corpo até o governo de uma multiplicidade? Quais instrumentos utiliza para tanto?
E quais movimentos descreve? São perguntas que surgem ao longo de Vigiar e
punir e cuja resposta Michel Foucault parece guardar no termo dispositivo. É
preciso, então, consultar o filósofo que atacou esse tema em profundidade: Gilles
Deleuze, efetivamente, extrai da obra foucaultiana uma maquinaria composta não
apenas pelo conceito de dispositivo, mas pelo diagrama e pelo lado de fora. Após
reconstruí-la, um retorno às páginas de Vigiar e punir pode desfazer a sua trama
para responder àquelas perguntas. / [fr] Comment une pensée politique peut s occuper du moindre geste d un corps
jusqu au gouvernement d une multiplicité? Quels sont les instruments qu elle
utilise? Et quels mouvements elle dessine? Ce sont des questions qui se posent
pendant la lecture de Surveiller et punir e dont la réponse Michel Foucault semble
mettre dans le terme dispositif. Il faut, alors, consulter le philosophe qui a
exploré ce thème en profondeur: Gilles Deleuze, effectivement, extrait de l oeuvre
foucaldienne une machine composée non seulement par le concept de dispositif,
mais aussi par le diagramme et le dehors. Sa reconstruction permet de retourner à
Surveiller et punir pour découdre sa trame et répondre aux questions posées cidessus.
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[pt] INDETERMINAÇÃO MUSICAL E PENSAMENTO-MÚSICA / [en] MUSICAL INDETERMINACY AND MUSIC-THOUGHTBERNARDO MOUZINHO GIRAUTA 17 August 2018 (has links)
[pt] O trabalho discorre acerca de algumas relações entre a música e a teoria, partindo da ideia de Indeterminação Musical proposta pelo artista norte-americano John Cage e suas consequências para a música, a linguagem, a ontologia e o pensamento de modo geral. O primeiro capítulo aborda o tema aproximando-se do conceito de indeterminação, das práticas musicais experimentais e das experiências verbais de notação musical, isto é, de partituras formadas apenas por palavras. No segundo capítulo, investiga-se a existência de certa zona de indiscernibilidade entre os escritos de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a música, procurando elementos de um possível pensamento-música, isto é, um modo de orientação do pensamento e de concepção ontológica nos quais a música e o som não estão submetidos a critérios filosóficos pressupostos, mas funcionam eles mesmos como material fundamental para a construção de uma filosofia. / [en] This work discusses some relationships between music and theory, starting from the idea of Musical Indeterminacy proposed by the North American artist John Cage and its consequences for music, language, ontology and thought. The first chapter approaches the subject through the concept of indetermination itself, experimental musical practices and verbal experiences of musical notation, that is, of scores formed only by words. The second chapter discusses the existence of a certain zone of indiscernibility between the writings of Gilles Deleuze and Felix Guattari and the music, looking for elements of a possible music-thinking, that is, a mode of thinking and an ontological conception in which music and sound are not subject to presupposed philosophical criteria, but function themselves as fundamental material for the construction of a philosophy
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[en] SPECTRAL BODY: MATERIALITY AND TRACE / [pt] CORPO ESPECTRAL: MATERIALIDADE E VESTÍGIOMAIRA FERNANDES RIBAS DE MELO E SILVA 16 May 2017 (has links)
[pt] A presente dissertação faz parte da linha de pesquisa Novos Cenários da Escrita e investiga as relações entre corpo e arte contemporânea, propondo aproximações entre uma ideia de espectro e os conceitos devir-imperceptível (cf. Deleuze e Guattari) e infraleve (cf. Marcel Duchamp). Provocada por algumas obras de artistas contemporâneos (Silueta Series, de Ana Mendieta, The Ruins of Detroit, de Marchand e Meffre, a exposição Contemporáneo 30, de Elba Bairon, e Underlie 04, de Marc Atkins), realiza uma leitura das mesmas, atravessada por esses conceitos. / [en] This dissertation is part of the research line New Scenes for Writing and relates body and contemporary art, proposing similarities between a certain idea of spectrum and two concepts: becoming-imperceptible (as in Deleuze and Guattari) and infrathin (as in Marcel Duchamp). Provoked by a few works from contemporary artists (Siluetas Series, by Ana Mendieta, The Ruins of Detroit, by Marchand and Meffre, Contemporáneo 30, by Elba Barion, and Underlie 04, by Mark Atkins), it makes a reading effort of them, crossed by these concepts.
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[pt] A GEOFILOSOFIA E O ANTROPOCENO / [en] GEOPHILOSOPHY AND THE ANTHROPOCENEEMANUEL MELLO MATTOS DE CASTRO 30 April 2024 (has links)
[pt] A Geofilosofia é uma ontologia ecológica apropriada para problematizar a
catástrofe climática que vivemos, o Antropoceno. O conceito desenvolvido por
Deleuze e Guattari se relaciona com o nosso tempo – o Antropoceno – como modo
de ecologizar o pensamento. Um materialismo anti-humanista em oposição à Era
do Antropos e o humanismo da Modernidade. Nesta tese, tratamos de uma virada
ecológica da filosofia, que emergiu enquanto o capitalismo industrial e posterior, o
neoliberalismo e o colonialismo (que se apropriava de matéria e energia baratas)
tomavam o planeta de assalto. Por fim, contrapomos a um estilo de vida que imagina
um mundo inerte e homogêneo à disposição para consumo, modos de vida synpathicos, operações simbióticas da vida real. Em especial, as Terras Pretas de Índio na Amazônia, experiência de compartilhamento ecológico autóctone. / [en] Geophilosophy is an ecological ontology appropriated to problematize the
climatic catastrophe that we live through, the Anthropocene. The concept
developed by Deleuze and Guattari relates to our time – the Anthropocene – as a
way to ecologize thinking. An anti-humanism materialism in opposition to the
Anthropos Era and the humanism of Modernity. In this thesis, we deal with an
ecological turn of philosophy that emerged while industrial capitalism – and
beyond, neoliberalism and colonization (which appropriated cheap matter and
energy) took the planet by storm. Finally, we oppose to a life style that imagines a
homogenous and inert world available for consumption, syn-pathetics ways of life,
symbiotics real life operations. In particular, the Terras Pretas de Índio (Indigenous
Dark Earth) in the Amazon, autochthonous ecological sharing experience.
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[pt] NORMA, ASSUJEITAMENTO E SUBJETIVAÇÃO: UMA LEITURA DE MICHEL FOUCAULT A PARTIR DE GILLES DELEUZE / [fr] NORME, ASSUJETTISSEMENT ET SUBJECTIVATION: GILLES DELEUZE LECTEUR DE FOUCAULTANDREA MOREIRA STREVA 13 September 2016 (has links)
[pt] Os processos de assujeitamento engendrados nas sociedades biopolíticas são a condição subjetiva através da qual os indivíduos são normalizados. As normas sociais e seus valores são estabelecidos em cada relação normalizante fazendo convergir nossa ação na ação incitada pelas relações de poder dominantes. Seria possível resistir a este quadro, se estamos todos em um mesmo emaranhado de saber e de poder que condiciona nossa ação? Deleuze descobre a resistência em Foucault, que encontrava-se aparentemente preso ao poder, na figura da subjetivação. É dobrando a força que podemos criar um espaço de liberdade – não fora, mas dentro do poder. / [fr] Les processus d assujettissement engendrés dans les sociétés biopolitiques sont la condition subjective par lequel les individus sont normalisés. Les normes sociales et ces valeurs sont établies dans chaque relation normalisante de façon à convergir notre action dans l action incité par les relations de pouvoir dominantes. Sera-t-il possible, alors, résister à ce scénario, si nous sommes dans un réseau de savoir-pouvoir qui condicione notre action? Deleuze decouvre la résistance dans Foucault, qui, par sa fois, était apparemment attaché au pouvoir, dans la figure de la subjectivation. Il s agit de plier la force pour qui l espace de liberté soit créé – pas dehors le pouvoir, mais dedans.
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[pt] A MISSA BÁRBARA REZADA POR GLAUBER ROCHA NUM TEMPO QUE ERA PROIBIDO PROIBIR / [fr] LA MESSE CÉLÉBRÉE PAR GLAUBER ROCHA DANS UN TEMPS OÙ IL ÉTAIT INTERDIT D INTERDIREANNA LEE ROSA DE FREITAS 04 June 2019 (has links)
[pt] O Maio de 68 francês foi um movimento que propôs nova maneira de pensar o poder, segundo a qual não haveria mais distinção entre arte, saber e política, representando dessa forma o acontecimento da crise em toda sua potência, como espaço de imaginação e de criação. O cineasta brasileiro Glauber Rocha trabalha em afinidade com esta proposta, questionando esteticamente as instituições clássicas: ele põe em cena uma câmara em transe e personagens que explicitam a crise em seus discursos. Observa-se como os filmes de Glauber, representados neste ensaio por Terra em transe, Câncer e A idade da terra, ao apresentarem episódios desalinhados, desordenados, incongruentes, arrebentam com as formas tradicionais de contar uma história. Tal explosão da linguagem cinematográfica clássica, presente no imaginário coletivo, arranca o público de sua posição passiva de espectador, convidando-o a uma experiência transformadora. E é nesse processo de desestruturação que Glauber, utilizando dinamismos espaços-temporais, se articula com a prática filosófica dos movimentos antiautoritários do Maio francês e do pós-68. Desenvolvido e divulgado no âmago do embate crítico, o pensamento do filósofo francês Gilles Deleuze constitui o fundamento teórico que sustenta esta experiência de leitura da performance de uma revolta popular em contraponto com a construção da arte-pensamento de um cineasta. / [fr] Mai 68 a été un mouvement qui a proposé une nouvelle manière de penser le pouvoir politique, selon laquelle, il n y aurait pas de distinction entre art et politique, représentant ainsi l événement de la crise dans toute sa puissance, de la crise comme lieu d imagination et de création. Le cinéaste brésilien Glauber Rocha utilise esthétiquement cette proposition soulignant la crise des institutions traditionnelles: il met en scène une caméra dans un état de transe et des personnages qui explicitent cette crise dans leurs discours. Ainsi, notre intention est de montrer comment Glauber dans ses films, représentés ici par Terre en transe, Câncer et L âge de la terre, avec des scènes sans logique, non-ordonnées, incohérentes, bouleverse les manières traditionnelles de raconter une histoire. Il fait exploser le langage cinématographique classique, présent dans l imaginaire collectif, et arrache le public à sa position de spectateur passif, l invitant à une expérience de l imagination. Et c est dans ce processus de déstructuration que Glauber, employant dynamismes d espace et de temps, s articule avec la pratique philosophique des mouvements contre l autoritarisme du Mai 68 et post cette époque, étant le fondement théorique qui soutient cette thèse est la pensée du philosophe français Gilles Deleuze.
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