1 |
[en] THE PRESENT TENSE: FORM, MEANING AND FUNCTION / [pt] O PRESENTE DO INDICATIVO: FORMA, SIGNIFICADO E FUNÇÃOMARIANA DRATOVSKY AZEVEDO SANTOS 23 October 2007 (has links)
[pt] Neste trabalho analisamos sob que perspectivas o presente
do indicativo é
apresentado nas gramáticas normativas. Em função do
resultado dessa análise,
levantamos algumas propostas para vermos amenizados os
conflitos entre forma e
significado, a partir de uma abordagem funcional. Baseados
em breve reflexão
sobre o conceito tempo, observamos as nuances semânticas
do presente do
indicativo encontradas no discurso oral e buscamos uma
sistematização dessas
ocorrências. / [en] In this essay we analyze in which perspectives the present
tense is
presented in standard grammars. As a result of this
analysis, some proposals were
raised to minimize the conflicts between form and meaning,
rooted in a systemic functional
approach. Based on a brief reflection about the concept of
time, we
observed the semantic nuances of the present tense found
in oral discourse and we
searched for a systematization of these occurrences.
|
2 |
[en] ESTUDY DESCRITIVE OF THE USES OF CLITIC LHE IN FORMAL VARIETY PORTUGUESE / [pt] ESTUDO DESCRITIVO DOS USOS DO CLÍTICO LHE NA VARIEDADE FORMAL DO PORTUGUÊSBRUNO DE ANDRADE RODRIGUES 28 August 2007 (has links)
[pt] Este trabalho visou à descrição do comportamento sintático-
discursivo
do pronome clítico lhe na variedade formal da modalidade
escrita do
português. Preocupada com a investigação das propriedades
sintáticas e
semânticas da atualização do lhe, a análise assentou-se na
devida separação
entre os planos semântico e formal, os quais foram
associados para efeito de
determinação das funções sintático-discursivas desse
pronome. A pesquisa,
de cunho funcionalista, foi empreendida sob o pressuposto
de que o
chamado objeto indireto, variedade de dativo e função
tipicamente exercida
pelo pronome lhe, constitui uma função sintática
heterogênea e não bem
definida que recobre indevidamente, na gramática
tradicional, outros usos de
dativo. Assim, concluiu-se que o pronome lhe cumpre outras
funções
sintático-discursivas não contempladas na tradição e nos
estudos mais
recentes, que não podem ser reunidas sob o rótulo de
objeto indireto. / [en] This work aimed the description of the syntactic-
discursive behavior of
the clitic pronoun lhe in the formal variety of the
written Portuguese
modality. Concerned with the investigation of the semantic
and syntactic
properties of the lhe utilization, the analysis focus on
the very separation
between the semantic and formal plans, which have been
associated in order
to determine the syntactic-discursive functions of this
pronoun. Our research,
of a functionalist basis, was done after the
presupposition that the so called
indirect object, variety of dative and function typically
performed by the lhe
pronoun, constitute a heterogeneous and not well defined
syntactic function
that covers unduly, in the traditional grammar, other
dative uses. Therefore,
we concluded that the lhe pronoun has got other syntactic-
discursive
functions pondered neither by the grammar tradition nor by
the more recent
studies, that can not be assembled under the same label of
indirect object.
|
3 |
[en] MORAL LINGUA FRANCA?: INVESTIGATING THE NATURE OF MORAL INTUITIONS AND POTENTIAL NORMATIVE IMPLICATIONS / [pt] LÍNGUA FRANCA MORAL?: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A NATUREZA DAS INTUIÇÕES MORAIS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES NORMATIVASMARIANA FONTOURA MARQUES 13 November 2012 (has links)
[pt] A cognição moral humana é um dos temas mais debatidos nas ciências
cognitivas atualmente e têm atraído cada vez mais a atenção de pesquisadores e
teóricos das mais diversas áreas. O trabalho apresenta duas abordagens empíricas
concorrentes sobre a formação das intuições morais. Adeptos da analogia
linguística descrevem a natureza e a origem do conhecimento moral por meio da
utilização de conceitos e modelos similares aos adotados para o estudo da
linguagem. Partindo da descrição de princípios operacionais do julgamento moral
intuitivo, teóricos como John Mikhail propõem que os seres humanos possuem
um conhecimento inato de uma variedade de regras, conceitos e princípios morais
e, até mesmo, jurídicos. Por outro lado, teóricos como Joshua Greene e Jesse
Prinz sustentam uma explicação substancialmente diferente para o surgimento das
intuições morais e invocam o papel fundamental que as emoções representam
nesse processo. As implicações normativas destas propostas e do estudo científico
da moral em geral são inúmeras e encontram-se muito pouco exploradas.
Pretende-se analisar as teorias mencionadas e o seu possível impacto na
compreensão de categorias morais, políticas e jurídicas, principalmente aquelas
fundadas sobre pretensões universalistas. / [en] Human moral cognition is one of the most recurrent topics in cognitive
science nowadays, attracting more and more researchers and theorists from
various fields. This dissertation presents two competingempirical approaches to
the generation of moral intuitions. Authors pro linguistic analogy employ
concepts and models borrowed from linguistics to describe the nature and source
of moral knowledge. John Mikhail, for instance, describes operational principles
of intuitive moral judgment to suggest that human beings are endowed with innate
knowledge of multiple moral – and even legal – rules, concepts and principles.
Others, like Joshua Greene and Jesse Prinz,provide a substantially different
explanation to the nature of moral intuitions, highlighting the role of emotions in
their constitution processes. Each one of these propositions, and the scientific
study of morality in general, can generate many normative implications, which
have not been deeply studied so far. This work aims to analyze the
aforementioned accounts and their potential impact in moral, political and legal
concepts, especially those framed by universalistic beliefs.
|
4 |
[en] GRAMMAR MODEL-BASED FUNCTIONAL TEST / [pt] TESTE FUNCIONAL BASEADO EM MODELOS GRAMATICAISRICARDO AUGUSTO BOITEUX MENDES LEAL 08 October 2008 (has links)
[pt] O teste funcional de software é um desafio enfrentado há
muito tempo por desenvolvedores. A complexidade crescente
de sistemas computacionais torna esse desafio ainda maior.
Uma tendência apontada como possível solução deste
problema é o uso de teste baseado em modelos. Inspirada
neste paradigma, esta dissertação retrata uma pesquisa
sobre o uso de gramáticas como modelos de teste
funcional. Modelos gramaticais podem capturar conceitos e
comportamentos de um sistema e de seu ambiente usando um
nível de abstração de acordo com o objetivo de teste. Eles
também podem ser aplicados para descrever casos de teste
funcional e guiar a execução de casos de teste gerados num
sistema em teste. O resultado desta execução, representado
na forma de um veredicto, revela a
conformidade do sistema com seus requisitos e
especificações. Para explorar o potencial dos modelos
gramaticais, este trabalho definiu uma maneira sistemática
de gerar e executar massas de teste. Esta solução permitiu
a programação de diferentes estratégias de teste. Ela
também facilitou a adaptação dos testes a
mudanças de requisitos e promoveu o reuso dos testes
existentes. Como efeito colateral deste estudo, um processo
de teste funcional foi desenvolvido e a
arquitetura de apoio aqui introduzida pode ser reutilizada
ou estendida por futuras soluções de teste funcional. / [en] Software functional test is a challenge faced by developers
for a long time.
The growing complexity of computing systems turns this
challenge even greater.
Model-based testing is a trend pointed out by the academia
and the industry as a
possible solution to this matter. Inspired by this
paradigm, this dissertation
depicts a research made on the use of grammars as
functional test models.
Grammar models can capture concepts and behaviors of a
system and its
environment at a level of abstraction according to the test
goal. They also can be
applied to describe functional test cases and guide the
execution of the generated
test cases against a system under test. The result of this
execution, represented as
a verdict, reveals the system conformity with its
requirements and specifications.
In order to explore grammar models potential, this work
defined a systematic way
to generate and execute a mass of tests. This solution
allowed the implementation
of different test strategies. It also assisted test
adjustment to requirements change
and promoted existing tests reuse. As a side-effect of this
study, a functional test
process was developed and the supporting architecture
introduced here may be
reused or extended by future functional test solutions.
|
5 |
[en] THE PRONOUN LHE: IN THE PHRASE STRUCTURE / [pt] O PRONOME LHE: SEU FUNCIONAMENTO NA ESTRUTURA FRÁSICADENILSON PEREIRA DE MATOS 21 January 2004 (has links)
[pt] Esta dissertação examina as classificações atribuídas ao
pronome lhe, com base na gramática de valências. Segundo a
tradição gramatical a nomeação do pronome é uma etapa
suficiente como proposta de ensino. Neste trabalho, refuta-
se esta conduta, à medida que se defende que - com relação
à aprendizagem - importa para o aluno compreender,
sobretudo, o funcionamento do pronome lhe na estrutura
frásica. Do mesmo modo, é necessário depreender que este
pronome pode desempenhar funções sintáticas distintas, as
quais são justificadas através do comportamento do lhe e
não por uma determinação meramente classificatória. O
corpus selecionado privilegiou exemplos reunidos em livros
didáticos, em gramáticas pedagógicas, no corpus do
CETEMPúblico e do CETEMFolhaNILC/São Carlos. O
resultado da análise revela que o pronome lhe é um genuíno
complemento e que não basta classificar o elemento em
questão, mas entender seu papel básico desempenhado em
qualquer contexto. / [en] This dissertation examines the classifications which are
attributed to the pronoun lhe with the base on the basis
Valence Grammar. According to the grammatical tradition the
nomination for a pronoun is an adequate step as a teaching
proposal However, this dissertation refutes this procedure
by defending that, as far as learning concerned, what
matters to the student is above all understand the function
of the pronoun lhe in the phrase structure. At the same
time, it is necessary to consider that this pronoun may
have distinct syntactical functions, which are justified
by structural collocation and not only by one merely
classifying determination. The selected corpus favoured
examples from didactic books, Pedagogical grammars, in
the corpus of Public CETEM and of NIL/São Carlos. The
result of the data analysis reveals that the pronoun lhe is
a genuine complement and it is not sufficient to
classify the aforementioned particle on debate, but to
understand its role in the context it which it occurs.
|
6 |
[en] THEME, SUBJECT AND AGENT: PORTUGUESE PASSIVE VOICE IN SISTEMICFUNCTIONAL PERSPECTIVE / [pt] TEMA, SUJEITO E AGENTE: A VOZ PASSIVA PORTUGUESA EM PERSPECTIVA SISTÊMICO-FUNCIONALHELENA FERES HAWAD 03 June 2003 (has links)
[pt] Este trabalho tem por objeto as estruturas gramaticais
portuguesas tradicionalmente denominadas voz passiva
analítica e voz passiva sintética (ou pronominal). No
quadro da abordagem sistêmico-funcional, são analisadas
as semelhanças e diferenças semânticas entre elas, tendo
por base seu emprego em textos. O exame de ocorrências
dessas estruturas em diferentes gêneros de textos
jornalísticos - notícias, editoriais e artigos - revela
diferenças de distribuição, com a quase inexistência de voz
passiva sintética nas notícias. Partindo desse fato como
uma evidência da não-equivalência funcional entre as duas
estruturas, estuda-se o significado das ocorrências em
contexto, visando a identificar a contribuição específica
de cada tipo de estrutura para a realização dos significados
do texto. O significado de cada estrutura é, assim,
analisado em seus componentes textual, ideacional e
interpessoal. No domíno textual, a voz passiva analítica,
que se caracteriza pela conversão do participante paciente
em Sujeito e, portanto, em Tema não-marcado, funciona
primordialmente como um recurso para facilitar o
posicionamento de informação dada antes de informação nova,
na ordem dos constituintes oracionais. A voz passiva
sintética, por sua vez, não apresenta essa propriedade de
tematizar um participante, já que, na ordem não-marcada, é o
Processo que ocupa a primeira posição oracional nessa
estrutura. Na maioria das ocorrências de voz passiva
sintética, o constituinte que seria o Sujeito da oração
correspondente em voz passiva analítica representa
informação nova. Sendo assim, as duas estruturas estudadas
contribuem de modos diferentes para a organização do fluxo
informacional do texto. No domínio ideacional, há, por um
lado, uma diferença na distribuição dos tipos de processo
entre as estruturas. A voz passiva sintética presta-se
melhor à representação de processos mentais que a
voz passiva analítica. Por outro lado, porém, é no âmbito
ideacional que as duas estruturas apresentam um traço comum
de significado, visto que ambas servem à representação de
um processo sem a identificação do Agente. Finalmente, no
domínio interpessoal, as estruturas se distinguem pelo fato
de que a voz passiva sintética apresenta Sujeito
indeterminado, ao contrário da voz passiva analítica. O
Sujeito indeterminado, caracterizado pela indefinição
máxima da categoria de pessoa, possibilita diferentes
efeitos de sentido no que se refere ao envolvimento
tanto do autor, quanto do leitor. Propõe-se, desse modo,
uma caracterização da voz passiva analítica e da voz
passiva sintética em termos de traços semânticos, na
forma de um sistema de três parâmetros binários,
correspondentes às três metafunções sistêmico-funcionais.
Essa análise do significado em traços independentes permite
compreender melhor a especificidade do potencial semântico
de cada estrutura, bem como a funcionalidade de cada uma no
discurso. / [en] The object of this work are the Portuguese grammatical
structures traditionally known as analytical passive
voice and synthetic (or pronominal) passive voice.
Considering their use in texts, the semantic similarities
and differences between them are analysed within a systemic-
functional framework. The study of these structures in
different journalistic genres - reports, editorials
and articles - reveals distributional differences, as
synthetic passive voice nearly does not occur in reports.
Taking this fact as evidence of the functional
nonequivalence between the two structures, the work studies
the meaning of their occurrences in context, in order to
identify the specific contribution of each type of
structure to the realization of the text meanings. The
meaning of each structure is thus analysed in its textual,
ideational and interpersonal components. In the textual
domain, analytical passive voice, which is characterized by
the conversion of the affected participant into Subject
and, consequently, into unmarked Theme, functions primarily
as a resource for placing given information before new
information, in the order of clause constituents. Synthetic
passive voice, on the contrary, does not bear this property
of turning a participant into Theme, once it is the Process
that occupies the clause first position in this structure.
In most of the occurrences of synthetic passive voice, the
constituent which would be the Subject of the correspondent
clause in analytical passive voice represents new
information. So, the two structures contribute in different
ways to the organization of the informational flow of the
text. In the ideational domain, there is, on the one
hand, a difference in the distribution of process types
between the structures. Synthetic passive voice is more
suitable for the representation of mental processes
than analytical passive voice. On the other hand, however,
it is in the ideational component that the two structures
share a semantic feature, as both of them allow
representation of a process without identification of the
Agent. Finally, in the interpersonal domain, the structures
are distinguished by the fact that synthetic passive voice
has indeterminate Subject, differently from analytical
passive voice. Indeterminate Subject, characterized by a
maximum indefiniteness of grammatical person, permits a
variety of meaning effects concerning the author`s and the
reader`s involvement. A characterization of analytical
passive voice and synthetic passive voice is thus proposed
in terms of semantic features, in a system of three
binary parameters, correspondent to the three systemic-
functional metafunctions. This analysis of meaning in
independent features allows a better understanding of
the specific semantic potential of each structure, as well
as of the functionality of each one in discourse.
|
7 |
[en] FUNCTIONAL SYSTEMATIZATION OF THE EVALUATIVE SUFFIXES IN THE BRAZILIAN PORTUGUESE LANGUAGE / [pt] SISTEMATIZAÇÃO FUNCIONAL DOS SUFIXOS AVALIATIVOS NO PORTUGUÊS DO BRASILMARIA CECILIA GONSALVES CARVALHO 07 October 2009 (has links)
[pt] Sistematização funcional dos sufixos avaliativos no português do Brasil
investiga o emprego dos morfemas tradicionalmente conhecidos como
aumentativos e diminutivos, tendo especialmente em vista seu processo de
ensino-aprendizagem na área de português como segunda língua para estrangeiros
(PL2E). Embora existam diversas formas de sufixos desse tipo, o trabalho optou
por abordar apenas os mais produtivos, a saber, -(z)ão, -(z)aço e -(z)inho, e suas
respectivas formas femininas, -(z)ona, -(z)aça e -(z)inha, uma vez que seu
interesse é a língua portuguesa atualmente em uso. O principal objetivo desta
dissertação é traçar uma formalização funcional de tais morfemas, tomando por
base teórico-metodológica a Gramática Funcional do Discurso, recentemente
arquitetada por Hengeveld (2004a e 2004b) a partir da Teoria da Gramática
Funcional de Dik (1997b). Pretende-se, com isso, contribuir para uma maior
eficiência do processo de ensino-aprendizagem de PL2E, bem como para uma
reflexão acerca do português como língua materna que leve em conta o prisma do
estrangeiro e permita, assim, estranhá-lo e compreendê-lo em todos os seus
aspectos. A análise dos dados demonstra que o emprego desses sufixos extrapola
o nível morfológico e mesmo o semântico, pois incide na realidade pragmática.
Além disso, essa mesma análise indica que os sufixos avaliativos traduzem menos
a idéia de aumento ou diminuição do que a de avaliação, o que põe em xeque a
nomenclatura largamente utilizada, aumentativos e diminutivos, e ratifica a
proposta de Rocha (1998), que os generaliza como sufixos avaliativos. / [en] Functional systematization of the evaluative suffixes in the Brazilian
Portuguese language investigates the morphemes traditionally known as
augmentative and diminutive, having in mind specially its process of
teaching-learning process in the Portuguese field as a second language for
foreigners (PL2E). Though there are several forms of suffixes of this type, this
paper opted to approach only the most productive ones: -(z)ão, -(z)aço and -
(z)inho, and its respective feminine forms, - (z)ona, -(z)aça and -(z)inha, once its
interest is in present-day Portuguese in use. The principal objective of this paper is
to draw a functional formalization of such morphemes, taking as theoricmethodological
base the Functional Discourse Grammar, recently devised by
Hengeveld (2004a and 2004b) from the Theory of Functional Grammar, by Dik
(1997b). The author intends to contribute to a bigger efficiency of the teachinglearning
process of PL2E, as well as to a reflection about Portuguese as mother
language that takes into account the foreigner perspective and allows it, therefore,
to find strange and to understand it in all its aspects. The data analysis
demonstrates that the use of these suffixes exceeds both the morphologic and
semantic level, once it incurs in the pragmatic reality. Besides, the same analysis
indicates that the evaluative suffixes rather translate the idea of increase or
reduction than that of evaluation, which calls into question the widely used
nomenclature, augmentative and diminutive, and ratifies the proposal of
Rocha (1998), which generalizes them as evaluative suffixes.
|
8 |
[en] UNDERSTANDING RECURSION AND LOOKING FOR SELF-EMBEDDING IN PIRAHÃ: THE CASE OF POSSESSIVE CONSTRUCTIONS / [pt] ENTENDENDO RECURSÃO E BUSCANDO POR AUTO-ENCAIXAMENTO EM PIRAHÃ: O CASO DAS CONSTRUÇÕES POSSESSIVASRAIANE OLIVEIRA SALLES 25 May 2016 (has links)
[pt] Tem-se argumentado que a língua Pirahã, da família Mura, falada na
Amazônia brasileira, é não-recursiva, não apresentando nenhum tipo de auto-encaixamento
sintático (Everett, 2005). O objetivo dessa dissertação é investigar
essa questão. Primeiramente, uma definição formal de recursão é necessária.
Apresentamos, assim, uma análise histórica do termo, considerando sua origem no
campo da matemática e da lógica e sua trajetória dentro da linguística formal
Chomskyniana. A conclusão a que se chega é que dentro da Gramática Gerativa,
recursão deve ser entendida como um conjunto finito de funções que chamam por
si mesmas, podendo tomar seu outup prévio como input (i.e. operação Merge do
Programa Minimalista (Chomsky, 2015)). Esse recurso cognitivo universal é
responsável pela natureza combinatorial da Gramática (Língua Interna), conferindo
a ela a propriedade de infinitude discreta. Assim, a ausência de auto-encaixamento
em uma determinada língua não é evidência contra a universalidade da recursão.
Representações com auto-encaixamento são apenas um dos possíveis resultados
externos do sistema combinatorial recursivo da Gramática interna. O segundo
objetivo dessa dissertação é apresentar novos dados de pesquisa de campo em
estruturas nominais possessivas em Pirahã, demonstrando que auto-encaixamentos
nesse domínio sintático são possíveis e produtivos na língua. A conclusão geral da
nossa pesquisa é que a posição de Everett contra a universalidade da recursão está
tanto teoricamente, quanto empiricamente incorreta. Duas são as principais
contribuições dessa dissertação para a teoria linguística formal: oferecer um melhor
entendimento de computabilidade interna à Gramática, e apresentar novos dados
empíricos sobre a sintaxe de encaixamentos em Pirahã. / [en] It has been claimed that Pirahã, a Brazilian native language spoken in the
Amazon region, is non-recursive, disallowing syntactic self-embedding altogether
(Everett, 2005). This thesis investigates this claim. First, a formal definition of
recursion is necessary, and we examine how this term appeared within mathematics
and logic and how it made its way to formal linguistics. Our conclusion is that
within Generative Grammar, recursion is to be understood as a finite set of functions
that calls for itself, taking its previous output as its input (i.e. the operation Merge).
It is responsible for the combinatorial nature of Grammar, a universal cognitive
capacity, which confers I-language with its core property: discrete infinity. The
unavailability of self-embedding in a given language is not evidence against the
universality of recursion. Self-embedding representations are one, but only one of
the possible external outcomes of the recursive computations within I-language.
The second goal of this thesis is to present new fieldwork data on possessive DPs
in Pirahã, showing that self-embedding in this structural domain is possible and
productive. Putting it all together, our conclusion is that Everett s claim about the
universality of recursion is both theoretically and empirically incorrect. The
contribution of this thesis to the field of formal linguistics is twofold: it offers a
better understanding of computability within I-language, and a new empirical-based
assessment of syntactic embedding in Pirahã.
|
9 |
[en] GRAMMAR OF UNION IN FERNANDO PESSOA / [pt] GRAMÁTICA DA UNIÃO EM FERNANDO PESSOACARLOS ANTONIO PITTELLA DE SOUZA LEITE 29 October 2018 (has links)
[pt] Que coisa morro quando sou?, diz Fernando Pessoa, cometendo um certíssimo erro de Português, apesar de (ou justamente por) dominar os recursos gramaticais da Língua Portuguesa. Como entender as errâncias gramaticais de Pessoa, visto que fazem perfeito sentido em sua obra? E, se fazem sentido, que Gramática tais erros seguem ou criam que não a tradicional? Interessa-nos compreender como comparece no campo específico da linguagem pessoana a delicada economia entre tradição e anti-tradição - como se dá a relação entre as forças necessárias do uso e abuso da Linguagem, com ênfase no exame da aptidão pessoana para superar aporias inerentes ao pensamento dualista. Nossa Hipótese é que a linguagem de Pessoa aponta para uma Gramática que, em vários sentidos, cultiva o signo da União: a) entre erro e norma gramatical ou, em sentido mais amplo, entre tradição e anti-tradição; b) entre diversas ciências ou áreas do conhecimento, fundidas nas grandes sínteses que os heterônimos encarnam e comunicáveis por uma lógica afim à Semiótica proposta pelo pensador Charles Sanders Peirce; c) entre as diversas perspectivas poéticas pessoanas perseguindo uma mesma febre de Além. / [en] What thing die I, when I am? (sic), says Fernando Pessoa, committing
a correct Grammatical mistake, in spite (or exactly because) of dominating the resources of his Language. How to understand Pessoa s grammar errancies, since they make perfect sense in his work? And, if they make sense, what Grammar these errancies follow or create that is not the traditional one? It interests us to understanding how does work in the specific field of Pessoanean language the delicate economy between tradition and anti-tradition - how does occur the relation between the necessary forces of use and abuse of Language, emphasizing Pessoa s aptitude to overcome the aporias inherent to the dualistic thought. Our Hypothesis is that Pessoa s Language points to a Grammar that, in
several senses, cultivates the sign of Union: a) between error and grammatical norm or, in wider sense, between tradition and anti-tradition; b) among different sciences or fields of knowledge, melted by the great synthesis that the heteronyms embody, and being communicable through a Logics kindred to the Semiotics proposed by the thinker Charles Sanders Peirce; c) among the diverse Pessoanean poetic-
perspectives chasing the same fever of Beyond.
|
10 |
[en] THE INFINITIVE NOMINALIZATION: A STUDY OF GERUNDIVE NOMINALIZATIONS AND DERIVED NOMINALS IN PORTUGUESE AND IN ENGLISH / [pt] A NOMINALIZAÇÃO INFINITIVA: UM ESTUDO DE NOMINALIZAÇÕES GERUNDIVAS E DERIVADOS NOMINAIS NO PORTUGUÊS E NO INGLÊSPAULO ROBERTO DA SILVA CIDADE 27 January 2015 (has links)
[pt] O objetivo deste estudo é contrastar as línguas portuguesa e inglesa no que diz respeito às nominalizações gerundivas e aos derivados nominais, uma vez que as gerundivas só ocorrem morfologicamente no inglês e têm grande previsibilidade semântica enquanto os derivados nominais apresentam variedade semântica, assim sendo de pouca previsibilidade (Chomsky, 1970). Com este objetivo foram selecionados dois livros escritos originalmente no inglês, de cada um dos quais aleatoriamente tomou-se um capítulo para servir de corpus para a investigação. A análise do corpus nos levou às seguintes conclusões: (a) no português, a equivalência para as gerundivas de ação do inglês é fundamentalmente o Infinitivo nominal; (b) para os nominais de ação, a equivalência é um substantivo deverbal; (c) diversas estruturas verbais são possíveis como equivalência no português para as gerundivas factuais; e (d) ao contrário do que se previa, também os derivados nominais apresentam grande previsibilidade de interpretação, configurando-se uma situação de polissemia sistemática. / [en] The goal of this study is to investigate English and Portuguese with regard to gerundive nominalizations and derived nominals. Gerundive Nominalizations only occur in English and are regular and semantically predictable, while derived nominals are not regular and have a great range of semantic interpretations, therefore little predictability (Chomsky, 1970). In order to proceed to the contrastive study we selected two books originally written in English, from each of which a chapter was randomly taken to serve as a corpus for the analysis. Our analysis led to the following conclusions: (a) In Portuguese, the nominal infinitive is systematically used for the action gerundive structures of English; (b) for the action nominal, the Portuguese correspondence is a deverbal noun; (c) there are different verbal structures to represent factual gerundives in Portuguese; and (d) as an unexpected result, derived nominal do have semantic predictability, situation which could be considered as one of systematic polysemy.
|
Page generated in 0.0459 seconds