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[en] THE PRESENT TENSE: FORM, MEANING AND FUNCTION / [pt] O PRESENTE DO INDICATIVO: FORMA, SIGNIFICADO E FUNÇÃO

MARIANA DRATOVSKY AZEVEDO SANTOS 23 October 2007 (has links)
[pt] Neste trabalho analisamos sob que perspectivas o presente do indicativo é apresentado nas gramáticas normativas. Em função do resultado dessa análise, levantamos algumas propostas para vermos amenizados os conflitos entre forma e significado, a partir de uma abordagem funcional. Baseados em breve reflexão sobre o conceito tempo, observamos as nuances semânticas do presente do indicativo encontradas no discurso oral e buscamos uma sistematização dessas ocorrências. / [en] In this essay we analyze in which perspectives the present tense is presented in standard grammars. As a result of this analysis, some proposals were raised to minimize the conflicts between form and meaning, rooted in a systemic functional approach. Based on a brief reflection about the concept of time, we observed the semantic nuances of the present tense found in oral discourse and we searched for a systematization of these occurrences.
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[en] ESTUDY DESCRITIVE OF THE USES OF CLITIC LHE IN FORMAL VARIETY PORTUGUESE / [pt] ESTUDO DESCRITIVO DOS USOS DO CLÍTICO LHE NA VARIEDADE FORMAL DO PORTUGUÊS

BRUNO DE ANDRADE RODRIGUES 28 August 2007 (has links)
[pt] Este trabalho visou à descrição do comportamento sintático- discursivo do pronome clítico lhe na variedade formal da modalidade escrita do português. Preocupada com a investigação das propriedades sintáticas e semânticas da atualização do lhe, a análise assentou-se na devida separação entre os planos semântico e formal, os quais foram associados para efeito de determinação das funções sintático-discursivas desse pronome. A pesquisa, de cunho funcionalista, foi empreendida sob o pressuposto de que o chamado objeto indireto, variedade de dativo e função tipicamente exercida pelo pronome lhe, constitui uma função sintática heterogênea e não bem definida que recobre indevidamente, na gramática tradicional, outros usos de dativo. Assim, concluiu-se que o pronome lhe cumpre outras funções sintático-discursivas não contempladas na tradição e nos estudos mais recentes, que não podem ser reunidas sob o rótulo de objeto indireto. / [en] This work aimed the description of the syntactic- discursive behavior of the clitic pronoun lhe in the formal variety of the written Portuguese modality. Concerned with the investigation of the semantic and syntactic properties of the lhe utilization, the analysis focus on the very separation between the semantic and formal plans, which have been associated in order to determine the syntactic-discursive functions of this pronoun. Our research, of a functionalist basis, was done after the presupposition that the so called indirect object, variety of dative and function typically performed by the lhe pronoun, constitute a heterogeneous and not well defined syntactic function that covers unduly, in the traditional grammar, other dative uses. Therefore, we concluded that the lhe pronoun has got other syntactic- discursive functions pondered neither by the grammar tradition nor by the more recent studies, that can not be assembled under the same label of indirect object.
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[en] MORAL LINGUA FRANCA?: INVESTIGATING THE NATURE OF MORAL INTUITIONS AND POTENTIAL NORMATIVE IMPLICATIONS / [pt] LÍNGUA FRANCA MORAL?: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A NATUREZA DAS INTUIÇÕES MORAIS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES NORMATIVAS

MARIANA FONTOURA MARQUES 13 November 2012 (has links)
[pt] A cognição moral humana é um dos temas mais debatidos nas ciências cognitivas atualmente e têm atraído cada vez mais a atenção de pesquisadores e teóricos das mais diversas áreas. O trabalho apresenta duas abordagens empíricas concorrentes sobre a formação das intuições morais. Adeptos da analogia linguística descrevem a natureza e a origem do conhecimento moral por meio da utilização de conceitos e modelos similares aos adotados para o estudo da linguagem. Partindo da descrição de princípios operacionais do julgamento moral intuitivo, teóricos como John Mikhail propõem que os seres humanos possuem um conhecimento inato de uma variedade de regras, conceitos e princípios morais e, até mesmo, jurídicos. Por outro lado, teóricos como Joshua Greene e Jesse Prinz sustentam uma explicação substancialmente diferente para o surgimento das intuições morais e invocam o papel fundamental que as emoções representam nesse processo. As implicações normativas destas propostas e do estudo científico da moral em geral são inúmeras e encontram-se muito pouco exploradas. Pretende-se analisar as teorias mencionadas e o seu possível impacto na compreensão de categorias morais, políticas e jurídicas, principalmente aquelas fundadas sobre pretensões universalistas. / [en] Human moral cognition is one of the most recurrent topics in cognitive science nowadays, attracting more and more researchers and theorists from various fields. This dissertation presents two competingempirical approaches to the generation of moral intuitions. Authors pro linguistic analogy employ concepts and models borrowed from linguistics to describe the nature and source of moral knowledge. John Mikhail, for instance, describes operational principles of intuitive moral judgment to suggest that human beings are endowed with innate knowledge of multiple moral – and even legal – rules, concepts and principles. Others, like Joshua Greene and Jesse Prinz,provide a substantially different explanation to the nature of moral intuitions, highlighting the role of emotions in their constitution processes. Each one of these propositions, and the scientific study of morality in general, can generate many normative implications, which have not been deeply studied so far. This work aims to analyze the aforementioned accounts and their potential impact in moral, political and legal concepts, especially those framed by universalistic beliefs.
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[en] GRAMMAR MODEL-BASED FUNCTIONAL TEST / [pt] TESTE FUNCIONAL BASEADO EM MODELOS GRAMATICAIS

RICARDO AUGUSTO BOITEUX MENDES LEAL 08 October 2008 (has links)
[pt] O teste funcional de software é um desafio enfrentado há muito tempo por desenvolvedores. A complexidade crescente de sistemas computacionais torna esse desafio ainda maior. Uma tendência apontada como possível solução deste problema é o uso de teste baseado em modelos. Inspirada neste paradigma, esta dissertação retrata uma pesquisa sobre o uso de gramáticas como modelos de teste funcional. Modelos gramaticais podem capturar conceitos e comportamentos de um sistema e de seu ambiente usando um nível de abstração de acordo com o objetivo de teste. Eles também podem ser aplicados para descrever casos de teste funcional e guiar a execução de casos de teste gerados num sistema em teste. O resultado desta execução, representado na forma de um veredicto, revela a conformidade do sistema com seus requisitos e especificações. Para explorar o potencial dos modelos gramaticais, este trabalho definiu uma maneira sistemática de gerar e executar massas de teste. Esta solução permitiu a programação de diferentes estratégias de teste. Ela também facilitou a adaptação dos testes a mudanças de requisitos e promoveu o reuso dos testes existentes. Como efeito colateral deste estudo, um processo de teste funcional foi desenvolvido e a arquitetura de apoio aqui introduzida pode ser reutilizada ou estendida por futuras soluções de teste funcional. / [en] Software functional test is a challenge faced by developers for a long time. The growing complexity of computing systems turns this challenge even greater. Model-based testing is a trend pointed out by the academia and the industry as a possible solution to this matter. Inspired by this paradigm, this dissertation depicts a research made on the use of grammars as functional test models. Grammar models can capture concepts and behaviors of a system and its environment at a level of abstraction according to the test goal. They also can be applied to describe functional test cases and guide the execution of the generated test cases against a system under test. The result of this execution, represented as a verdict, reveals the system conformity with its requirements and specifications. In order to explore grammar models potential, this work defined a systematic way to generate and execute a mass of tests. This solution allowed the implementation of different test strategies. It also assisted test adjustment to requirements change and promoted existing tests reuse. As a side-effect of this study, a functional test process was developed and the supporting architecture introduced here may be reused or extended by future functional test solutions.
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[en] THE PRONOUN LHE: IN THE PHRASE STRUCTURE / [pt] O PRONOME LHE: SEU FUNCIONAMENTO NA ESTRUTURA FRÁSICA

DENILSON PEREIRA DE MATOS 21 January 2004 (has links)
[pt] Esta dissertação examina as classificações atribuídas ao pronome lhe, com base na gramática de valências. Segundo a tradição gramatical a nomeação do pronome é uma etapa suficiente como proposta de ensino. Neste trabalho, refuta- se esta conduta, à medida que se defende que - com relação à aprendizagem - importa para o aluno compreender, sobretudo, o funcionamento do pronome lhe na estrutura frásica. Do mesmo modo, é necessário depreender que este pronome pode desempenhar funções sintáticas distintas, as quais são justificadas através do comportamento do lhe e não por uma determinação meramente classificatória. O corpus selecionado privilegiou exemplos reunidos em livros didáticos, em gramáticas pedagógicas, no corpus do CETEMPúblico e do CETEMFolhaNILC/São Carlos. O resultado da análise revela que o pronome lhe é um genuíno complemento e que não basta classificar o elemento em questão, mas entender seu papel básico desempenhado em qualquer contexto. / [en] This dissertation examines the classifications which are attributed to the pronoun lhe with the base on the basis Valence Grammar. According to the grammatical tradition the nomination for a pronoun is an adequate step as a teaching proposal However, this dissertation refutes this procedure by defending that, as far as learning concerned, what matters to the student is above all understand the function of the pronoun lhe in the phrase structure. At the same time, it is necessary to consider that this pronoun may have distinct syntactical functions, which are justified by structural collocation and not only by one merely classifying determination. The selected corpus favoured examples from didactic books, Pedagogical grammars, in the corpus of Public CETEM and of NIL/São Carlos. The result of the data analysis reveals that the pronoun lhe is a genuine complement and it is not sufficient to classify the aforementioned particle on debate, but to understand its role in the context it which it occurs.
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[en] THEME, SUBJECT AND AGENT: PORTUGUESE PASSIVE VOICE IN SISTEMICFUNCTIONAL PERSPECTIVE / [pt] TEMA, SUJEITO E AGENTE: A VOZ PASSIVA PORTUGUESA EM PERSPECTIVA SISTÊMICO-FUNCIONAL

HELENA FERES HAWAD 03 June 2003 (has links)
[pt] Este trabalho tem por objeto as estruturas gramaticais portuguesas tradicionalmente denominadas voz passiva analítica e voz passiva sintética (ou pronominal). No quadro da abordagem sistêmico-funcional, são analisadas as semelhanças e diferenças semânticas entre elas, tendo por base seu emprego em textos. O exame de ocorrências dessas estruturas em diferentes gêneros de textos jornalísticos - notícias, editoriais e artigos - revela diferenças de distribuição, com a quase inexistência de voz passiva sintética nas notícias. Partindo desse fato como uma evidência da não-equivalência funcional entre as duas estruturas, estuda-se o significado das ocorrências em contexto, visando a identificar a contribuição específica de cada tipo de estrutura para a realização dos significados do texto. O significado de cada estrutura é, assim, analisado em seus componentes textual, ideacional e interpessoal. No domíno textual, a voz passiva analítica, que se caracteriza pela conversão do participante paciente em Sujeito e, portanto, em Tema não-marcado, funciona primordialmente como um recurso para facilitar o posicionamento de informação dada antes de informação nova, na ordem dos constituintes oracionais. A voz passiva sintética, por sua vez, não apresenta essa propriedade de tematizar um participante, já que, na ordem não-marcada, é o Processo que ocupa a primeira posição oracional nessa estrutura. Na maioria das ocorrências de voz passiva sintética, o constituinte que seria o Sujeito da oração correspondente em voz passiva analítica representa informação nova. Sendo assim, as duas estruturas estudadas contribuem de modos diferentes para a organização do fluxo informacional do texto. No domínio ideacional, há, por um lado, uma diferença na distribuição dos tipos de processo entre as estruturas. A voz passiva sintética presta-se melhor à representação de processos mentais que a voz passiva analítica. Por outro lado, porém, é no âmbito ideacional que as duas estruturas apresentam um traço comum de significado, visto que ambas servem à representação de um processo sem a identificação do Agente. Finalmente, no domínio interpessoal, as estruturas se distinguem pelo fato de que a voz passiva sintética apresenta Sujeito indeterminado, ao contrário da voz passiva analítica. O Sujeito indeterminado, caracterizado pela indefinição máxima da categoria de pessoa, possibilita diferentes efeitos de sentido no que se refere ao envolvimento tanto do autor, quanto do leitor. Propõe-se, desse modo, uma caracterização da voz passiva analítica e da voz passiva sintética em termos de traços semânticos, na forma de um sistema de três parâmetros binários, correspondentes às três metafunções sistêmico-funcionais. Essa análise do significado em traços independentes permite compreender melhor a especificidade do potencial semântico de cada estrutura, bem como a funcionalidade de cada uma no discurso. / [en] The object of this work are the Portuguese grammatical structures traditionally known as analytical passive voice and synthetic (or pronominal) passive voice. Considering their use in texts, the semantic similarities and differences between them are analysed within a systemic- functional framework. The study of these structures in different journalistic genres - reports, editorials and articles - reveals distributional differences, as synthetic passive voice nearly does not occur in reports. Taking this fact as evidence of the functional nonequivalence between the two structures, the work studies the meaning of their occurrences in context, in order to identify the specific contribution of each type of structure to the realization of the text meanings. The meaning of each structure is thus analysed in its textual, ideational and interpersonal components. In the textual domain, analytical passive voice, which is characterized by the conversion of the affected participant into Subject and, consequently, into unmarked Theme, functions primarily as a resource for placing given information before new information, in the order of clause constituents. Synthetic passive voice, on the contrary, does not bear this property of turning a participant into Theme, once it is the Process that occupies the clause first position in this structure. In most of the occurrences of synthetic passive voice, the constituent which would be the Subject of the correspondent clause in analytical passive voice represents new information. So, the two structures contribute in different ways to the organization of the informational flow of the text. In the ideational domain, there is, on the one hand, a difference in the distribution of process types between the structures. Synthetic passive voice is more suitable for the representation of mental processes than analytical passive voice. On the other hand, however, it is in the ideational component that the two structures share a semantic feature, as both of them allow representation of a process without identification of the Agent. Finally, in the interpersonal domain, the structures are distinguished by the fact that synthetic passive voice has indeterminate Subject, differently from analytical passive voice. Indeterminate Subject, characterized by a maximum indefiniteness of grammatical person, permits a variety of meaning effects concerning the author`s and the reader`s involvement. A characterization of analytical passive voice and synthetic passive voice is thus proposed in terms of semantic features, in a system of three binary parameters, correspondent to the three systemic- functional metafunctions. This analysis of meaning in independent features allows a better understanding of the specific semantic potential of each structure, as well as of the functionality of each one in discourse.
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[en] FUNCTIONAL SYSTEMATIZATION OF THE EVALUATIVE SUFFIXES IN THE BRAZILIAN PORTUGUESE LANGUAGE / [pt] SISTEMATIZAÇÃO FUNCIONAL DOS SUFIXOS AVALIATIVOS NO PORTUGUÊS DO BRASIL

MARIA CECILIA GONSALVES CARVALHO 07 October 2009 (has links)
[pt] Sistematização funcional dos sufixos avaliativos no português do Brasil investiga o emprego dos morfemas tradicionalmente conhecidos como aumentativos e diminutivos, tendo especialmente em vista seu processo de ensino-aprendizagem na área de português como segunda língua para estrangeiros (PL2E). Embora existam diversas formas de sufixos desse tipo, o trabalho optou por abordar apenas os mais produtivos, a saber, -(z)ão, -(z)aço e -(z)inho, e suas respectivas formas femininas, -(z)ona, -(z)aça e -(z)inha, uma vez que seu interesse é a língua portuguesa atualmente em uso. O principal objetivo desta dissertação é traçar uma formalização funcional de tais morfemas, tomando por base teórico-metodológica a Gramática Funcional do Discurso, recentemente arquitetada por Hengeveld (2004a e 2004b) a partir da Teoria da Gramática Funcional de Dik (1997b). Pretende-se, com isso, contribuir para uma maior eficiência do processo de ensino-aprendizagem de PL2E, bem como para uma reflexão acerca do português como língua materna que leve em conta o prisma do estrangeiro e permita, assim, estranhá-lo e compreendê-lo em todos os seus aspectos. A análise dos dados demonstra que o emprego desses sufixos extrapola o nível morfológico e mesmo o semântico, pois incide na realidade pragmática. Além disso, essa mesma análise indica que os sufixos avaliativos traduzem menos a idéia de aumento ou diminuição do que a de avaliação, o que põe em xeque a nomenclatura largamente utilizada, aumentativos e diminutivos, e ratifica a proposta de Rocha (1998), que os generaliza como sufixos avaliativos. / [en] Functional systematization of the evaluative suffixes in the Brazilian Portuguese language investigates the morphemes traditionally known as augmentative and diminutive, having in mind specially its process of teaching-learning process in the Portuguese field as a second language for foreigners (PL2E). Though there are several forms of suffixes of this type, this paper opted to approach only the most productive ones: -(z)ão, -(z)aço and - (z)inho, and its respective feminine forms, - (z)ona, -(z)aça and -(z)inha, once its interest is in present-day Portuguese in use. The principal objective of this paper is to draw a functional formalization of such morphemes, taking as theoricmethodological base the Functional Discourse Grammar, recently devised by Hengeveld (2004a and 2004b) from the Theory of Functional Grammar, by Dik (1997b). The author intends to contribute to a bigger efficiency of the teachinglearning process of PL2E, as well as to a reflection about Portuguese as mother language that takes into account the foreigner perspective and allows it, therefore, to find strange and to understand it in all its aspects. The data analysis demonstrates that the use of these suffixes exceeds both the morphologic and semantic level, once it incurs in the pragmatic reality. Besides, the same analysis indicates that the evaluative suffixes rather translate the idea of increase or reduction than that of evaluation, which calls into question the widely used nomenclature, augmentative and diminutive, and ratifies the proposal of Rocha (1998), which generalizes them as evaluative suffixes.
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[en] UNDERSTANDING RECURSION AND LOOKING FOR SELF-EMBEDDING IN PIRAHÃ: THE CASE OF POSSESSIVE CONSTRUCTIONS / [pt] ENTENDENDO RECURSÃO E BUSCANDO POR AUTO-ENCAIXAMENTO EM PIRAHÃ: O CASO DAS CONSTRUÇÕES POSSESSIVAS

RAIANE OLIVEIRA SALLES 25 May 2016 (has links)
[pt] Tem-se argumentado que a língua Pirahã, da família Mura, falada na Amazônia brasileira, é não-recursiva, não apresentando nenhum tipo de auto-encaixamento sintático (Everett, 2005). O objetivo dessa dissertação é investigar essa questão. Primeiramente, uma definição formal de recursão é necessária. Apresentamos, assim, uma análise histórica do termo, considerando sua origem no campo da matemática e da lógica e sua trajetória dentro da linguística formal Chomskyniana. A conclusão a que se chega é que dentro da Gramática Gerativa, recursão deve ser entendida como um conjunto finito de funções que chamam por si mesmas, podendo tomar seu outup prévio como input (i.e. operação Merge do Programa Minimalista (Chomsky, 2015)). Esse recurso cognitivo universal é responsável pela natureza combinatorial da Gramática (Língua Interna), conferindo a ela a propriedade de infinitude discreta. Assim, a ausência de auto-encaixamento em uma determinada língua não é evidência contra a universalidade da recursão. Representações com auto-encaixamento são apenas um dos possíveis resultados externos do sistema combinatorial recursivo da Gramática interna. O segundo objetivo dessa dissertação é apresentar novos dados de pesquisa de campo em estruturas nominais possessivas em Pirahã, demonstrando que auto-encaixamentos nesse domínio sintático são possíveis e produtivos na língua. A conclusão geral da nossa pesquisa é que a posição de Everett contra a universalidade da recursão está tanto teoricamente, quanto empiricamente incorreta. Duas são as principais contribuições dessa dissertação para a teoria linguística formal: oferecer um melhor entendimento de computabilidade interna à Gramática, e apresentar novos dados empíricos sobre a sintaxe de encaixamentos em Pirahã. / [en] It has been claimed that Pirahã, a Brazilian native language spoken in the Amazon region, is non-recursive, disallowing syntactic self-embedding altogether (Everett, 2005). This thesis investigates this claim. First, a formal definition of recursion is necessary, and we examine how this term appeared within mathematics and logic and how it made its way to formal linguistics. Our conclusion is that within Generative Grammar, recursion is to be understood as a finite set of functions that calls for itself, taking its previous output as its input (i.e. the operation Merge). It is responsible for the combinatorial nature of Grammar, a universal cognitive capacity, which confers I-language with its core property: discrete infinity. The unavailability of self-embedding in a given language is not evidence against the universality of recursion. Self-embedding representations are one, but only one of the possible external outcomes of the recursive computations within I-language. The second goal of this thesis is to present new fieldwork data on possessive DPs in Pirahã, showing that self-embedding in this structural domain is possible and productive. Putting it all together, our conclusion is that Everett s claim about the universality of recursion is both theoretically and empirically incorrect. The contribution of this thesis to the field of formal linguistics is twofold: it offers a better understanding of computability within I-language, and a new empirical-based assessment of syntactic embedding in Pirahã.
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[en] GRAMMAR OF UNION IN FERNANDO PESSOA / [pt] GRAMÁTICA DA UNIÃO EM FERNANDO PESSOA

CARLOS ANTONIO PITTELLA DE SOUZA LEITE 29 October 2018 (has links)
[pt] Que coisa morro quando sou?, diz Fernando Pessoa, cometendo um certíssimo erro de Português, apesar de (ou justamente por) dominar os recursos gramaticais da Língua Portuguesa. Como entender as errâncias gramaticais de Pessoa, visto que fazem perfeito sentido em sua obra? E, se fazem sentido, que Gramática tais erros seguem ou criam que não a tradicional? Interessa-nos compreender como comparece no campo específico da linguagem pessoana a delicada economia entre tradição e anti-tradição - como se dá a relação entre as forças necessárias do uso e abuso da Linguagem, com ênfase no exame da aptidão pessoana para superar aporias inerentes ao pensamento dualista. Nossa Hipótese é que a linguagem de Pessoa aponta para uma Gramática que, em vários sentidos, cultiva o signo da União: a) entre erro e norma gramatical ou, em sentido mais amplo, entre tradição e anti-tradição; b) entre diversas ciências ou áreas do conhecimento, fundidas nas grandes sínteses que os heterônimos encarnam e comunicáveis por uma lógica afim à Semiótica proposta pelo pensador Charles Sanders Peirce; c) entre as diversas perspectivas poéticas pessoanas perseguindo uma mesma febre de Além. / [en] What thing die I, when I am? (sic), says Fernando Pessoa, committing a correct Grammatical mistake, in spite (or exactly because) of dominating the resources of his Language. How to understand Pessoa s grammar errancies, since they make perfect sense in his work? And, if they make sense, what Grammar these errancies follow or create that is not the traditional one? It interests us to understanding how does work in the specific field of Pessoanean language the delicate economy between tradition and anti-tradition - how does occur the relation between the necessary forces of use and abuse of Language, emphasizing Pessoa s aptitude to overcome the aporias inherent to the dualistic thought. Our Hypothesis is that Pessoa s Language points to a Grammar that, in several senses, cultivates the sign of Union: a) between error and grammatical norm or, in wider sense, between tradition and anti-tradition; b) among different sciences or fields of knowledge, melted by the great synthesis that the heteronyms embody, and being communicable through a Logics kindred to the Semiotics proposed by the thinker Charles Sanders Peirce; c) among the diverse Pessoanean poetic- perspectives chasing the same fever of Beyond.
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[en] THE INFINITIVE NOMINALIZATION: A STUDY OF GERUNDIVE NOMINALIZATIONS AND DERIVED NOMINALS IN PORTUGUESE AND IN ENGLISH / [pt] A NOMINALIZAÇÃO INFINITIVA: UM ESTUDO DE NOMINALIZAÇÕES GERUNDIVAS E DERIVADOS NOMINAIS NO PORTUGUÊS E NO INGLÊS

PAULO ROBERTO DA SILVA CIDADE 27 January 2015 (has links)
[pt] O objetivo deste estudo é contrastar as línguas portuguesa e inglesa no que diz respeito às nominalizações gerundivas e aos derivados nominais, uma vez que as gerundivas só ocorrem morfologicamente no inglês e têm grande previsibilidade semântica enquanto os derivados nominais apresentam variedade semântica, assim sendo de pouca previsibilidade (Chomsky, 1970). Com este objetivo foram selecionados dois livros escritos originalmente no inglês, de cada um dos quais aleatoriamente tomou-se um capítulo para servir de corpus para a investigação. A análise do corpus nos levou às seguintes conclusões: (a) no português, a equivalência para as gerundivas de ação do inglês é fundamentalmente o Infinitivo nominal; (b) para os nominais de ação, a equivalência é um substantivo deverbal; (c) diversas estruturas verbais são possíveis como equivalência no português para as gerundivas factuais; e (d) ao contrário do que se previa, também os derivados nominais apresentam grande previsibilidade de interpretação, configurando-se uma situação de polissemia sistemática. / [en] The goal of this study is to investigate English and Portuguese with regard to gerundive nominalizations and derived nominals. Gerundive Nominalizations only occur in English and are regular and semantically predictable, while derived nominals are not regular and have a great range of semantic interpretations, therefore little predictability (Chomsky, 1970). In order to proceed to the contrastive study we selected two books originally written in English, from each of which a chapter was randomly taken to serve as a corpus for the analysis. Our analysis led to the following conclusions: (a) In Portuguese, the nominal infinitive is systematically used for the action gerundive structures of English; (b) for the action nominal, the Portuguese correspondence is a deverbal noun; (c) there are different verbal structures to represent factual gerundives in Portuguese; and (d) as an unexpected result, derived nominal do have semantic predictability, situation which could be considered as one of systematic polysemy.

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