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Atividade antimicobacteriana, citotoxicidade e interação com macrófagos J774 de lipossomas contendo ácido úsnico

Pontes de Siqueira Moura, Marigilson January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6456_1.pdf: 1328130 bytes, checksum: c35527d933f665ea518f8ad49ba91fcb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O ácido úsnico (AU) [2,6-diacetil-7,9-dihidroxi-8,9b-dimetil-1,3-(2H,9H)-dibenzofurano] é um composto derivado do metabolismo secundário de liquens e conhecido pela sua atividade antimicrobiana contra bactérias gram-positivas e micobactérias. A tuberculose pulmonar é caracterizada pelo envolvimento de macrófagos contendo no seu interior elevada quantidade de Mycobacterium tuberculosis. Os lipossomas têm sido usados como carreadores coloidais de fármacos direcionados às células. Há uma necessidade urgente de novos compostos para o tratamento de infecções causadas por micobactérias, uma vez que, nenhum novo antibiótico tem sido desenvolvido desde a década de 70. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro do AU encapsulado em liposomas contra o M. tuberculosis e investigar sua interação com macrófagos. Os lipossomas foram preparados usando a técnica de hidratação do filme lipídico com subseqüente sonicação. A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) contra o M. tuberculosis H37Rv foram determinadas segundo o ensaio de microdiluição utilizando Alamar blue. A citotoxicidade do AU foi avaliada para macrófagos J774 e a viabilidade celular foi detectada pelo ensaio padrão de MTT. O estudo de interação celular foi realizado com macrófagos J774 usando a espectroscopia de fluorescência. Os valores de CIM e CBM para o AU livre foram 6,5 e 32 &#956;g/ml, respectivamente. Por outro lado, AU lipossomal exibiu uma CIM de 5,85 &#956;g/ml e CBM de 16 &#956;g/ml. A concentração requerida para inibir 50% da proliferação celular (CI50) foram 22,5 e 12,5 &#956;g/ml para o AU livre e encapsulado, respectivamente. Um incremento do conteúdo intracelular de lipossomas contendo AU foi verificado pela maior emissão de fluorescência detectada (21,57 x 104 c.p.s) em comparação a do AU livre (9,54 x 104 c.p.s). Além disso, a formulação lipossomal proveu uma quantidade intracelular de AU praticamente invariável durante longo período de tempo (30 h, p < 0,05). Estes resultados indicaram uma forte interação entre lipossomas e macrófagos J774, facilitando a penetração do AU nessas células de defesa, como também, considerável aumento de sua atividade contra o M. tuberculosis
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Avaliação da toxicidade oral de microesferas de PLGA contendo ácido úsnico de Cladonia substellata (AHTI) sobre a prole de ratas wistar durante a organogênese

MARINHO, Ketsia Sabrina do Nascimento 26 February 2016 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2016-09-19T13:30:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) KETSIA SABRINA DO NASCIMENTO MARINHO_PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE HUMANA E MEIO AMBIENTE_CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA_2016.pdf: 1867724 bytes, checksum: ab27218d60feb94b0dc49adbdb83440b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T13:30:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) KETSIA SABRINA DO NASCIMENTO MARINHO_PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE HUMANA E MEIO AMBIENTE_CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA_2016.pdf: 1867724 bytes, checksum: ab27218d60feb94b0dc49adbdb83440b (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / CAPES / O ácido úsnico, composto resultante do metabolismo secundário liquênico apresenta relevantes atividades biológicas e diversos casos de hepatotoxicidade já relatados. O desenvolvimento de alternativas inovadoras, a exemplo da encapsulação do ácido úsnico em microesferas, permite aumentar a eficiência terapêutica e diminuir os seus efeitos tóxicos. Ensaios pré-clínicos sobre o ciclo reprodutivo são necessários para a incorporação de novas moléculas na indústria farmacêutica, determinando as condições de uso seguro para a saúde. Em vista disto, este trabalho objetivou a investigação do potencial teratogênico do ácido úsnico encapsulado em microesferas de copolímero de ácido láctico e glicólico, como uma maneira de minimizar os seus efeitos tóxicos no organismo em desenvolvimento. As microesferas contendo ácido úsnico foram preparadas utilizando a técnica de emulsão múltipla (A/O/A), seguida de evaporação do solvente, e caracterizadas através da eficiência de encapsulação. No estudo experimental de toxicidade foram utilizadas 12 ratas Wistar, que foram submetidas ao estudo do ciclo estral no intuito de se determinar o período fértil, e em seguida, pareadas com machos (2:1). Após a confirmação da gestação, as fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em grupos, controle (n=6) e tratado (n=6). As fêmeas do grupo controle receberam 1,0 mL de solução fisiológica; e as do grupo tratado receberam doses orais de 25 mg/kg/dia de ácido úsnico encapsulado em microesferas (MS-AU) durante o período da organogênese, pela via oral de administração (gavagem). Ao 20° dia de gestação as fêmeas foram sacrificadas e seus fetos retirados, analisados e pesados juntamente com sua respectiva placenta. O efeito causado pelo tratamento com as MS-AU foi avaliado através da variação de peso corpóreo, peso do fígado, análises bioquímicas e análises histomorfométricas do fígado. As microesferas contendo ácido úsnico apresentaram-se com uma eficiência de encapsulação de 99,0 ± 0,82 %. Foi observada uma redução (86,12 ± 20,69) de cerca de 22% no ganho de peso durante a gestação quando comparado às ratas prenhes não tratadas (110,85 ± 10,03). Não houve diferença no peso dos fígados em todos os grupos de animais. Não houve alterações significativas nas enzimas aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase após o tratamento dos animais com o MS-UA. Os fetos provenientes dos animas tratados com MS-AU durante a prenhez, apresentou uma diminuição significativa no peso médio (4,65 ± 0,41) em relação aos não tratados (4,85 ± 0,35), no entanto, não foi observado nenhum tipo de malformação externa. A análise microanatomia do fígado das ratas prenhes do grupo controle e grupo experimental estavam dentro dos padrões de normalidade. Apesar disso, as análises histomorfométricas revelaram um aumento no número total de hepatócitos, com médias celulares entre o grupo experimental e o controle (37,56 ± 7,94; 35,48 ± 6,00, respectivamente). Como também uma diminuição significativa no tamanho médio do núcleo destes hepatócitos (55,89 ± 13,00 μm2), quanto aos demais animais do grupo controle (58,25 ± 13,00 μm2). Porém, nenhuma alteração foi observada para as células de kupffer e área celular dos hepatócitos. Na análise histomorfométrica do fígado dos fetos obtidos das ratas prenhes expostas as MS-AU foi observado um aumento significativo (43,31 ± 7,17) de aproximadamente 13% na quantidade de hepatócitos em relação aos animais não tratados; e uma diminuição (0,04 ± 0,26) de cerca de 56% no número de megacariócitos, comparado ao grupo controle (0,09 ± 0,37). Os dados aqui apresentados demonstram que a administração de MS-AU na dose de 25 mg/kg é capaz de induzir fetotoxicidade no período da organogênese. Porém, não sendo suficiente ao ponto de causar efeitos teratogênicos como foi evidenciado para o composto na sua forma livre em estudos anteriores. Estes resultados sugerem que a encapsulação do ácido úsnico ajuda a diminuir os efeitos tóxicos causados pela sua exposição em um período tão suscetível ao aparecimento de efeitos teratogênicos. / The usnic acid it is a compound resulting from lichen secondary metabolism presents relevant biological activity and several cases of hepatotoxicity have been reported. The development of innovative alternatives, such as the encapsulation of usnic acid microspheres can increase the therapeutic efficiency and decrease its toxic effects. Pre-clinical trials of the reproductive cycle are required for the incorporation of new molecules in the pharmaceutical industry, determining the safe use of health conditions. In view of this, this study aimed to investigate the teratogenic potential of usnic acid encapsulated into poly(lactide-co-glicolide) microspheres as a way to minimize its toxic effects in the developing organism. Microspheres containing usnic acid was prepared using the technique of multiple emulsion (w/o/w), followed by evaporation of the solvent, and characterized by encapsulation efficiency. In experimental toxicity study we used 12 Wistar rats, which were subjected to the study of the estrous cycle in order to determine the fertile period, and then paired with males (2: 1). Upon confirmation of pregnancy, females were randomly assigned to groups: control (n = 6) and treated (n = 6). The control group of females received 1.0 mL of saline solution; and the treated group received oral doses of 25 mg/kg/day of usnic acid encapsulated in microspheres (MS-AU) during the period of organogenesis, by oral administration (gavage). The 20th day of gestation the females were sacrificed and their fetuses removed, analyzed and weighed along with their respective placenta. The effect caused by the treatment with MS-AU was evaluated by body weight variation, liver weight, biochemical analysis and histomorphometric liver analysis. Microspheres containing usnic acid presented with an encapsulation efficiency of 99.0 ± 0.82%. Was observed a reduction (86.12 ± 20.69) of about 22% weight gain during pregnancy when compared to untreated pregnant rats (110.85 ± 10.03). There was no difference in liver weights in all groups of animals. There were no significant changes in enzymes aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase after treatment of the animals with MS-AU. Fetuses from animals treated with MS-AU during pregnancy showed a significant decrease in weight average (4.65 ± 0.41) compared to untreated (4.85 ± 0.35), however, it was not observed any external malformations. The microanatomy of the liver of pregnant rats in the control group and experimental group were within normal limits. Despite this, histomorphometric analyzes revealed an increase in the total number of hepatocytes, with cells average between the experimental group and the control group (37.56 ± 7.94 μm2; 35.48 ± 6.00 μm2, respectively). As well as a significant decrease in the average size of the nucleus of these hepatocytes (55.89 ± 13.00) how much the other control group (58,25 ± 13,00). However, no change was observed for cells and Kupffer cell area of hepatocytes. The histomorphometric analysis of the liver of fetuses obtained from pregnant rats exposed the MS-AU was observed a significant increase (43.31 ± 7.17) of approximately 13% in the amount of hepatocytes compared to untreated animals; and a decrease (0.04 ± 0.26) of about 56% in the number of megakaryocytes, compared to the control group (0.09 ± 0.37). The data presented herein demonstrate that administration of MS-AU at the dose of 25 mg/kg is capable of inducing Fetotoxicity the period of organogenesis. However, it is not enough as to cause teratogenic effects as was evidenced for the compound in its free form in previous studies. These results suggest that the encapsulation of usnic acid helps to reduce the toxic effects caused by their exposure in a period as susceptible to the onset of teratogenic effects.
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Estudo computacional e espectroscópico do ácido úsnico

MENDES, Caetano Souto Maior 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3687_1.pdf: 3981617 bytes, checksum: 9ac59dfa2914ea452900f2e5cce106b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Compostos orgânicos derivados de líquens, ou compostos liquênicos, são metabolitos secundários de associações de fungos com algas; muitos desses compostos apresentam propriedades de interesse da indústria de medicamentos e cosméticos. O ácido úsnico é o composto mais estudado dessa classe, atualmente, e apresenta diferentes propriedades farmacológicas. Apesar do grande número de propriedades descritas na literatura para o ácido úsnico, no entanto, o número de estudos da química do composto ainda é bastante limitado, e ademais, dados químicocomputacionais são praticamente inexistentes. Este trabalho é um estudo computacional e espectroscópico das propriedades do ácido úsnico, e consiste da determinação da metodologia mais adequada ao cálculo de dibenzofuranos através de análise quimiométrica, de cálculos químicoquânticos da estrutura molecular do composto, da comparação dos dados calculados com dados experimentais, e da avaliação de diferentes efeitos e interações que possam explicar desvios nas propriedades esperadas ou lacunas nos estudos espectroscópicos. Os resultados indicam que métodos DFT e funções de base medianas incluindo efeitos de polarização são as que melhor reproduzem os dados cristalográficos experimentais. Adicionalmente, fica evidente a importância das ligações de hidrogênio nas propriedades do composto; as ligações podem ser formadas intramolecularmente ou intermolecularmente. Diferentes tipos de dímeros formados, além de complexos ácido úsnico-solvente, permitem observar tendências estruturais, energéticas e espectroscópicas, que ajudam a explicar a ausência de sinais de hidroxila esperados no infravermelho, bem como diferenças nos espectros de ressonância magnética nuclear adquiridos em diferentes solventes
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Radiossensibilidade gama de Cladonia substellata Vainio (líquen) e o conseqüente efeito sobre rochas calcárias

Paula De Barros Silva, Helena January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9095_1.pdf: 2279220 bytes, checksum: 153fced8f4e029f8729ec941a61afa99 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Solo é a superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém a vida animal e vegetal na Terra. É formado a partir da relação do clima e atividades bióticas, modificadas pela topografia, que atua sobre os materiais originários ao longo de certo período de tempo. Em relação às atividades bióticas, destaca-se a exercida pelos líquens, que possibilitam a sucessão na colonização do substrato rochoso, uma vez que podem viver diretamente sobre as rochas, intemperizando-as. Os líquens quando submetidos a diferentes doses e tipos de radiação, são estimulados a produzir suas substâncias em quantidades diferenciadas daquelas que produziriam sem a intervenção da radiação. O objetivo desta pesquisa foi determinar possíveis mudanças na produção do ácido úsnico (USN) pelo líquen Cladonia substellata, submetido a diferentes doses de radiação gama, e determinar a capacidade quelante desse líquen quando acondicionados sobre rochas calcárias. Amostras com 2,5g de C. substellata foram submetidas a fonte de Co-60-irradiador, taxa de dose de 9,06 Gy.h-1, recebendo doses de 5; 7; 10; 15; 20; 30; 40; 50; 60 e 80 Gy, e acondicionadas em placas de Petri, contendo calcário triturado. Durante todo o tempo de incubação, as amostras liquênicas foram borrifadas com água deionizada três vezes por semana. Amostras do líquen foram coletadas a cada 1, 2; 3; 7; 15; 30; 60 e 90 dias e, analisadas por Cromatografias em Camada Delgada (CCD) e Líquida de Alta Eficiência (CLAE). As amostras rochosas controle (não submetidas aos líquens) e, as que estiveram em contato com a C. substellata irradiada a 10, 30 e 80 Gy foram analisadas por difratometria por raios X. Os resultados apontaram para um aumento na produção do ácido úsnico diretamente proporcional às doses mais altas, até a de 10 Gy. A partir desta, houve uma tendência de redução de produção, até uma biossíntese bastante reduzida aos 80Gy. Isso foi corroborado nos experimentos de difratometria por raios X, que demonstraram ser mais facilmente queladas as amostras de calcário que estavam sob C. substellata irradiada com 10 Gy. A rocha submetida ao líquen irradiado a 80Gy, que apresentou baixos teores de USN, permaneceu de forma similar ao controle. Foi possível concluir que a C. substellata incrementa sua biossíntese de ácido úsnico à medida que aumenta a dose de radiação gama, mas há um limite para tal. A ação quelante do ácido úsnico sobre o calcário foi proporcional ao teor produzido desta substância, o que pode ser extrapolado para condições naturais, onde a radiação excessiva pode influenciar na pedogênese e sucessão ecológica
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Avaliação do efeito radiomodificador de substâncias liquênicas

SANTOS, Felipe Tiago José dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-03T13:27:59Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Felipe Tiago José dos Santos.pdf: 1035954 bytes, checksum: ae34d41fab1104d003ae261da82c351f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Felipe Tiago José dos Santos.pdf: 1035954 bytes, checksum: ae34d41fab1104d003ae261da82c351f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Os efeitos danosos da radiação podem ser minimizados por substâncias radioprotetoras, ou podem ser potencializados por substâncias radiossensibilizadoras sendo estas substâncias denominadas radiomodificadores. O estudo de substâncias com estes potenciais pode conduzir a entre outras possibilidades, oferecer melhor proteção a trabalhadores ocupacionalmente ou acidentalmente expostos às radiações ionizantes, bem como na utilização terapêutica (quimiorradioterapia) em pacientes. Os liquens e seus metabólitos secundários têm apresentado atividade que estão relacionadas com a capacidade radiomodificadora. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação radiomodificadora do ácido barbático, ácido úsnico e atranorina extraídos dos liquens Cladonia salzmanni Nyl, Cladonia substellata, e Cladonia kalbii. A extração e purificação das substâncias liquenicas foi realizada no Laboratório de Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica, UFPE. Foi realizado teste de toxicidade aguda com embriões de Biomphalaria glabrata no estágio de blástula afim de, determinar a toxicidade das substâncias liquênicas não irradiadas e irradiadas, bem como determinar a CL50 das substâncias liquênicas não irradiadas. A cromatografia em camada delgada foi realizada para avaliar estabilidade das substâncias liquênicas submetidas à radiação gama, na dose de 4 Gy. Para avaliar a atividade antioxidante foi realizado o ensaio utilizando o radical DPPH. Posteriormente foi estimada a capacidade radiomodificadora das substâncias por meio da analise da toxicidade aguda, utilizando embriões de B. glabrata divididos nos seguintes grupos: Grupo controle, mantidos com água filtrada; Grupo controleirradiado: primeiramente irradiados e depois mantidos com água; Grupo substância liquênica (1) onde os embriões foram primeiramente expostos as substâncias liquênicas em seguida submetidos a irradiação; e Grupo substância liquênica (2) onde os embriões foram submetidos a irradiação e posteriormente expostos as substâncias liquênica. Como resultado, foi obtido a CL50 do ácido barbático de 242,7 μg/mL; do ácido úsnico igual a 1,3 μg/mL; a atranorina não apresentou toxicidade para o modelo experimental utilizado. As substâncias liquênicas irradiadas não apresentaram alteração na quantidade de embriões inviáveis quando comparado com as substâncias não irradiadas. As substâncias analisadas por meio do ensaio com o radical DPPH, não apresentaram atividade antioxidante. A avaliação da capacidade radiomodificadora das substâncias liquênicas demonstrou que a irradiação aumentou a quantidade de embriões inviáveis quando comparado com o grupo controle. Adicionalmente, foi observado que os embriões expostos ao ácido barbático (100,0 μg/mL) e ao ácido úsnico (0,6 μg/mL) antes da irradiação apresentaram uma quantidade de embriões inviáveis, maior do que o grupo controle irradiado. Os resultados sugerem que o ácido barbático e o ácido úsnico tornaram as células mais sensíveis aos efeitos danosos da radiação, ou seja, apresentaram ação radiossensibilizante.
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Efeito Sinérgico do Ácido Úsnico e Agentes Antimicrobianos Frente a Staphylococcus aureus Multirresistentes

AGUIAR, Fábio José dos Santos 31 January 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-09T19:51:49Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Fábio José dos Santos Aguiar.pdf: 859548 bytes, checksum: 26707ed652529cbd3f3d6a6142b5b0dd (MD5) license_rdf: 9 bytes, checksum: 42dd12a06de379d3ffa39b67dc9c7aff (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-09T19:51:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Fábio José dos Santos Aguiar.pdf: 859548 bytes, checksum: 26707ed652529cbd3f3d6a6142b5b0dd (MD5) license_rdf: 9 bytes, checksum: 42dd12a06de379d3ffa39b67dc9c7aff (MD5) Previous issue date: 2014 / O objetivo deste estudo foi avaliar a ação sinérgica entre o ácido úsnico extraído de Cladonia substellata Vainio e cinco agentes antimicrobianos (ciprofloxacino, gentamicina, oxacilina e penicilina) sobre dez cepas de Staphylococcus aureus com fenótipo de resistência previamente definido. Cinco destas cepas de S. aureus (ATCC 33591, AM 13, AM 18, AM 20, AM 21) apresentaram resistência a todos os agentes antimicrobianos avaliados e desta forma foram selecionadas para o estudo do sinergismo entre o ácido úsnico e os agentes antimicrobianos através do método do tabuleiro de xadrez (checkerboard method). Os critérios utilizados para avaliar a atividade sinérgica foram definidos pelo Índice da Concentração Inibitória Fracionada (FICI). Todas as cepas de S. aureus foram suscetíveis ao ácido úsnico, determinado pelo método de microdiluição. O FICI variou de 0,25 – 1,0, sugerindo uma interação sinérgica frente as cepas de S. aureus MRSA. A associação do ácido úsnico com o ciprofloxacino apresentou efeito sinérgico sobre todas as cepas S. aureus MRSA. A oxacilina apresentou sinergismo em associação com ácido úsnico sobre as cepas de S. aureus ATCC 33591, AM 13, AM18 e AM24 e exibiu os menores valores FICI. A associação do ácido úsnico com a gentamicina foi sinérgica sobre as cepas AM18, AM21 e AM24. A associação do ácido úsnico com a penicilina apresentou-se indiferente para todas as cepas exceto para S. aureus AM13. Este estudo demonstrou que o ácido úsnico, quando associado à antimicrobianos fluoroquinolônicos, betalactâmicos e aminoglicosídeos pode agir sinergicamente, inibindo cepas de S. aureus MRSA.
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Nanocápsulas de PLGA contendo ácido úsnico de cladonia substellata(Vainio) com potencial ação antitumoral

Pereira dos Santos, Noemia January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5042_1.pdf: 2545498 bytes, checksum: 4d1086c8bbc4dc337fe99bcb799334ab (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O ácido úsnico [2,6-Diacetil-7,9-dihidroxi-8,9b-dimetil-1,3[2H,9bH]-dibenzo-furadiona] (UA), composto natural obtido de diversas espécies de liquens, apresenta diferentes atividades biológicas e fisiológicas que podem apresentar grande relevância na farmacologia e clínica. Devido sua relevante ação antimitótica e antiproliferativa, existe potencial interesse de seu uso na terapia do câncer. Não obstante, o sucesso de sua aplicação clínica é limitado a sua dotada ação tóxica e pouca solubilidade em água e solventes orgânicos de alta polaridade. Nanopartículas são carreadores poliméricos que podem modificar o perfil de distribuição do fármaco no organismo. Estes vetores medicamentosos proporcionam a liberação do fármaco no sítio de ação desejada, potencializando a ação terapêutica e minimizando os efeitos colaterais. O principal objetivo deste estudo consiste em obter e caracterizar físicoquimicamente nanocápsulas de copolímero de ácido lático e glicólico (PLGA) contendo ácido úsnico e investigar a atividade citotóxica e antitumoral do ácido úsnico em comparação com a forma não encapsulada. Nanocápsulas contendo ácido úsnico (UA-NC) foram preparadas pelo método de deposição interfacial do polímero. Análises físico-químicas foram realizadas imediatamente após a preparação das nanocápsulas. Subseqüentemente, elas foram submetidas a ambos os testes de estabilidade acelerada e a longo termo. A morfologia e tamanho das partículas de UA-NC foram estudados utilizando a microscopia eletrônica de varredura (MEV). O teor de ácido úsnico nas nanocápsulas foi obtido através de ensaios cromatográficos e a taxa de encapsulação foi determinada após ultrafiltração e centrifugação. O perfil de liberação in vitro do ácido úsnico a partir das UA-NC foi determinado utilizando o método de diálise direta. O estudo da atividade citotóxica foi realizado pelo método de cultura de tecidos com células da linha contínua NCI-H 292. A viabilidade celular, foi determinada pelo Azul de Tripan e a ação citotóxica do UA e UA-NC foi avaliada pelo método colorimétrico de MTT (3-[4,5-dimetiltiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio). Alterações morfológicas nas células NCI H292 tratadas com UA e UA-NC foram analisadas por microscopia óptica utilizando a técnica de Giemsa. A atividade antitumoral foi realizada em camundongos albinos Suíços (mus-musculus), frente ao tumor experimental sarcoma-180. Decorridos 24 h de implantação do tumor, foram administrados, intraperitonealmente, injeções de UA, UA-NC e placebo em dose equivalente a 15 mg/ 10 g de peso do animal. Após uma semana de tratamento, foram realizadas coletas de sangue para análises hematológicas e os animais foram sacrificados. Tumores foram removidos, mensurados e pesados e os órgãos (fígado, rins e baço) foram dissecados e submetidos a estudos histopatológicos. A inibição tumoral foi determinada a partir do peso médio da massa tumoral dos grupos de animais tratados em relação ao grupo controle (não tratado). O ácido úsnico apresentou limitada solubilidade em óleo de girassol, podendo ser encapsulado numa concentração máxima de 1 mg/ml. A formulação manteve um aspecto inicial macroscópico leitoso com reflexo azul opalescente durante 120 dias quando mantida a temperatura de 4° C ± 1°C. As formulações liofilizadas de UA-NC permaneceram estáveis por um período superior a 36 meses mantendo um aspecto inicial similar. A análise por microscopia de varredura demonstrou partículas bem dispersas, esféricas e homogêneas, com diâmetro médio de 367 ± 81 nm. UA-NC em suspensão após preparação apresentaram um conteúdo de ácido úsnico de 101,7 ± 1,7 % e uma taxa de encapsulação de 99,4 ± 0,16%. O perfil cinético de liberação revelou que as UA-NC podem ser utilizadas como sistema de liberação controlada. As concentrações requeridas para inibir 50% do crescimento celular, IC50, foram de aproximadamente 10 e 11,5 mg/ml para o ácido úsnico livre e encapsulado, respectivamente. Citoplasma irregular, com intensas áreas de vacuolização contendo material basófilo foram evidenciados nas células quando submetidas a tratamento com ácido úsnico (5&#956;g/ml). Esta cultura quando tratada com ácido úsnico encapsulado demonstrou uma monocamada quase semelhante ao controle. A encapsulação do UA em nanocápsulas de PLGA promoveu uma inibição tumoral de 68% quando comparado ao tratamento com o ácido úsnico livre. Análises histopatológicas dos tumores tratados revelaram intensas áreas de necroses. Ações tóxicas representadas ao nível de hepatócitos foram evidenciadas no tratamento com UA livre. Estas lesões foram significativamente reduzidas quando os animais foram tratados com ácido úsnico nanoencapsulado. Nenhuma alteração histopatológica foi evidenciada nos rins e baço dos animais tratados. Em conclusão, a encapsulação do ácido úsnico em nanocápsulas de PLGA pode ser uma alternativa promissora a ser explorada para a terapia do câncer
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Avaliação do efeito do ácido úsnico sobre o perfil redox no coração de mamíferos e em parâmetros da função cardíaca / Evaluation of usnic acid effects on redox profile and cardiac function parameters in the mammalian heart

Fernandes, Valéria Alves 27 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The usnic acid AU is a secondary metabolite of lichens described as a component with antibiotic, antifungal, antiviral, anti-inflamattory, antiproliferative and antiparasitic effects. Previous studies reported that this substance has anti Tripanosoma cruzi activity. Therefore, the aim of this study was evaluate the antioxidant potential on heart, intracellular calcium dynamic and cardiac contractility effects of the usnic acid. After exposure, in vitro, to the AU, experiments were performed to assess cell viability in human endothelial cells In isolated cardiomyocytes of rats were analyzed the intracellular calcium transient, cell contractility and the production of hydrogen peroxide (H2O2), superoxide and nitric oxide (NO). After oral treatment in C57Bl6J mice with AU, were performed lipid peroxidation tests, contractility experiments (Langendorff technique), western blot to nitric oxide synthase (NOS), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) e NADPH expressions. Enzyme kinetics was used to measure total activity of superoxide dismutase and catalase. Oral treatment with AU was performed in infected mice with Trypanosoma cruzi. The results of cell viability showed that AU was not cytotoxic, after 24 hours exposure. The cellular contractility and intracellular calcium transient were not altered after exposure in vitro to AU. Moreover, usnic acid in isolated cardiomyocytes promoted decrease in the levels of H2O2 (CTR = 564.3  72, n=88 e AU = 514,3  60, n=87), superoxide and NO superóxido (citoplasm: CTR = 231,7  42 e AU = 144,2  56,3, n=67; ***P<0,001; nuclei: CTR = 675,8  101,5 e AU = 614,2  133,4, n=60; *P<0,05) e NO (CTR = 591,8  63,7, n=85 e AU = 514,3 72,3, n=94). Oral treatment had no effect on cardiac contractility of healthy and chagasic mice. However, treatment with AU showed antioxidant, inducing decrease in lipid peroxidation (heart: CTR 0,0438  0,011 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=9 and AU = 0,0180  0,011 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=8. In liver CTR= 0,0145  0,021 nmol MDA min-1.mg protein1, n=8 and AU = 0,004  0,022 nmol MDA min-1.mg protein-1, n=9) and increased SOD activity in the heart and liver (CTR = 7,98  2,5 unity/g protein and AU =25, 02  4,5 unity/g protein), increased SOD and GPx expression and decreased eNOS and NADPH oxidase expression in a heart. The catalase activity showed decreased (CTR = 1,37  0,77 AE. min-1.mg protein-1 and AU = 0,45  0,22 AE. min-1.mg protein-1) and has no change in expression in a heart. The nNOS expression was not altered in a heart. In conclusion data showed suggest the AU was able to promote antioxidant effects in both experiments (in vitro and in vivo). In cardiac parameters, the AU have no changes in contract values (systolic and diastolic tension), hear rate and calcium mobility. Therefore, the AU have an antioxidant action in a heart and therapeutic potential in a Chagas disease. / O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário de liquens, descrito na literatura como um componente com efeito antibiótico, antifúngico, antiviral, anti-inflamatório, antiproliferativo e antiparasitário. Sendo essa substância apontada na literatura como um composto capaz de ter atividade anti Tripanosoma cruzi. Neste trabalho o AU foi utilizado com o objetivo de estudar o potencial efeito antioxidante bem como potenciais efeitos sobre a contratilidade cardíaca e dinâmica do cálcio intracelular. Para isso, após exposição, in vitro, ao AU, foram realizados experimentos para avaliar a viabilidade celular via MTT em células endoteliais humanas. Em células cardíacas isoladas foram analisados o transiente intracelular de cálcio, a contratilidade celular, a produção de peróxido de hidrogênio (H2O2), ânion superóxido e óxido nítrico (NO). O efeito do tratamento oral com AU em camundongos C57Bl6J foi avaliado pela mensuração da peroxidação lipídica, experimentos para a análise da função cardíaca (utilizando-se a técnica de Langendorff), cinética enzimática a fim de avaliar a atividade total da superóxido dismutase (SOD) e catalase. Para avaliar a expressão das enzimas: óxido nítrico sintase (NOS), superóxido dismutase (SOD), catalase, glutationa peroxidase (GPx) e NADPH oxidase foi utilizada a técnica de western blot. Para avaliar se o tratamento oral com AU alteraria os parâmetros da função cardíaca e o perfil redox em camundongos infectados com Tripanosoma cruzi, foram utilizadas a técnica de Langendorff, a mensuração da atividade total da SOD e a peroxidação lipídica. Os resultados de viabilidade celular mostraram que o AU não foi citotóxico nas concentrações estudadas (1 nM, 10 nM, 100 nM, 1 μM e 100 μM), após 24 horas de exposição. A contratilidade celular e o transiente celular de cálcio não foram alterados após exposição, in vitro, ao AU. Por outro lado, o AU em cardiomiócitos isolados promoveu a diminuição dos níveis de H2O2 (CTR = 564.3  72, n=88 e AU = 514,3  60, n=87), ânion superóxido (citoplasma: CTR = 231,7  42 e AU = 144,2  56,3, n=67; ***P<0,001; núcleo: CTR = 675,8  101,5 e AU = 614,2  133,4, n=60; *P<0,05) e NO (CTR = 591,8  63,7, n=85 e AU = 514,3 72,3, n=94). O tratamento oral não influenciou os parâmetros cardíacos avaliados dos camundongos hígidos e chagásicos. Entretanto, o tratamento com AU se mostrou antioxidante, induzindo a diminuição da peroxidação lipídica (No coração: CTR 0,0438  0,011 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=9 e AU = 0,0180  0,011 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=8. e no fígado CTR= 0,0145  0,021 nmol MDA min-1.mg proteína1, n=8 e AU = 0,004  0,022 nmol MDA min-1.mg proteína-1, n=9) e foi também detectado aumento da atividade da SOD (CTR = 7,98  2,5 unidades/g de proteína e AU =25, 02  4,5 unidades/g de proteína) aumento da expressão da SOD e GPx e diminuição da expressão da eNOS e NADPH oxidase no coração. A atividade da catalase (CTR = 1,37  0,77 AE. min-1.mg proteína-1 e AU = 0,45  0,22 AE. min-1.mg proteína-1) se mostrou diminuída e sua expressão não foi alterada no coração. A expressão da nNOS também não foi alterada no coração. Em conclusão nossos resultados sugerem que o AU é uma substância capaz de promover a redução do perfil oxidativo, tanto em células isoladas expostas a ele, in vitro, bem como, após o tratamento por via oral. E, do ponto de vista cardíaco, o AU não promove alterações nos parâmetros contráteis analisados (tensões sistólica e diastólica), bem como, na frequência cardíaca e na mobilidade do cálcio, o que indica que o essa substância pode ter potencial terapêutico como substância antioxidante no coração e potencial terapêutico na doença de Chagas.
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Desenvolvimento, caracterização físico-química e avaliação de filmes de colágeno contendo ácido úsnico no processo de reparo cicatricial em roedores / DEVELOPMENT, PHYSICAL-CHEMICAL CARACTERIZATION AND EVALUATION OF COLLAGEN-BASED FILMS CONTAINING LIPOSOME-LOADED USNIC ACID AS DRESSING FOR DERMAL BURN HEALING IN RATS.

Nunes, Paula Santos 10 December 2009 (has links)
Disruption of the skin generally leads to an increased fluid loss, infection, hypothermia, scarring, compromised immunity and change in body image; furthermore, large skin damage can cause mortality. Collagen-based film is a potentially useful biomaterial since it is the major constituent of the connective tissue and permit controlled drug release within target tissues. Usnic acid (UA), a dibenzofuran originally isolated from lichens, it can act as an anti-inflammatory, analgesic and antibacterial agent. The purpose of this study was to evaluate the physical-chemical properties and effect of collagen-based films containing usnic acid as a wound dressing for dermal burn healing. Collagen (CL) and usnic acid/collagen-based (UAC) films were characterized using differential thermal analysis (DTA), thermogravimetry (TG/DTG), infrared spectroscopy (FTIR), and scanning electron microscopy (SEM). Second-degree burn wounds of 1 cm2 were performed in the dorsum of forty-five Wistar rats, assigned into nine groups (n=5): COL animals treated with collagen-based films; PHO animals treated with collagen films containing empty liposomes; UAL animals treated with collagen-based films containing usnic acid incorporated into liposomes. After 7, 14 and 21 days the animals were euthanized. The specimens removed were formalin-fixed, and paraffin-embedded and histological sections were stained in HE and Sirius Red. In the spectrum of UAC, similar bands of the usnic acid are observed, indicating that the polymerization (film formation) did not affect the stability of the drug. Distinctly, DTA curve of UAC did not show an endothermic peak at 201ºC, indicative that the drug was incorporated into the polymeric system. These results were corroborated by the scanning electron microscopy (SEM). The TG/DTG curves of UAC presented a different thermal decomposition profile compared to the individual compounds and CL. These findings suggest the occurrence of molecular dispersion or solubilization of the drug in the collagen film. The specificity revealed that the excipients in the formulation did not interfere with the analysis. The linearity in the range of 2-10 μg/mL presented a correlation coefficient of 0.9994. The method showed excellent repeatability (R.S.D. < 1.0 %). The accuracy, revealed a mean percentage recovery of 100.43 %. The method was robust for the variation of temperature and solvent. The detection and quantization limits were found 0.109 and 0.364 μg/mL. The total rate recovery of the analyte film showed values between 100.4 and 83.2%. Biologycal assays showed on 7th day there was a moderate infiltration of neutrophils, in UAL, distributed throughout the burn wounds, whereas in COL and PHO, the severity of the reaction was slighter and still limited to the margins of the burn wounds. On the 14th day, the inflammatory reaction was less intense in UAL, with remarkable plasma cells infiltratation. On the 21st day, there was unequivocal reduction of the inflammation, which was predominantly composed of plasma cells in all groups, particularly in UAL. The use of collagen-based films containing usnic acid provided more rapid substitution of type-III for type-I collagen on the 14th day, and improved the collagenization density on the 21st day. It was concluded that the use of reconstituted bovine type-I collagen-based films containing usnic acid improved burn healing process in rats. / Há diversos produtos disponíveis para o tratamento de feridas provocadas principalmente por queimaduras tais como, agentes tópicos, soluções, enxertos, curativos interativos e filmes bioativos. O colágeno têm sido um dos materiais mais estudados, pois representa um importante constituinte protéico da pele. Os avanços científico-tecnológicos têm permitido o aprimoramento destes biomateriais através, por exemplo, da utilização de lipossomas, que possibilitam a incorporação de fármacos insolúveis para posterior liberação controlada diretamente na área lesada. O ácido úsnico (AU), um metabólito secundário de líquens, tem apresentado propriedades biológicas promissoras para o tratamento de feridas, como atividade antimicrobiana, analgésica e antiinflamatória. Nesta perspectiva, o objetivo desse estudo foi desenvolver, caracterizar físico-quimicamente e avaliar o efeito de filmes de colágeno contendo AU sobre o processo de reparo cicatricial em queimaduras de segundo grau. Para a caracterização físico-química dos filmes foi utilizada a análise térmica diferencial (DTA), termogravimetria (TG/DTG), espectroscopia no infravermelho (FTIR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Após essas análises, foi desenvolvida a validação do método de quantificação de AU nos filmes por espectrofotometria no ultravioleta. Por fim, o ensaio biológico foi realizado com 54 ratos divididos em três grupos: tratados com filme de colágeno (COL); tratados com filmes de colágeno contendo fosfolipídio (LIP); tratados com filmes de colágeno contendo lipossoma/ácido úsnico (AUL). Após 7, 14 e 21 dias seis animais de cada grupo foram submetidos à eutanasia para análise histológica e imunohistoquímica. Os resultados de análise térmica mostraram através da curva DTA do filme UAL a ausência do pico endotérmico à 201ºC, característico da fusão do AU puro, indicando que o fármaco foi incorporado ao sistema polimérico. Estes resultados foram confirmados pelo MEV. As curvas TG/DTG dos filmes LIP e AUL apresentaram comportamento térmico diferente do AU livre. No espectro de IV do filme AUL foram observadas bandas similares ao AU livre, indicando que a incorporação não afetou a estabilidade do mesmo. A validação do método de doseamento apresentou um coeficiente de correlação de 0,9994 e excelente repetibilidade (C.V.< 1,0%). A exatidão apresentou média percentual de recuperação de 100,4%. Os valores dos limites de detecção e quantificação foram de 0,109 e 0,364 μg/mL, respectivamente. A taxa total de recuperação do analito nos filmes apresentou valores entre 100,4 e 82,3%. Os resultados do ensaio biológico aos 7 dias, mostraram que houve uma moderada infiltração neutrofílica, no filme AUL, distribuídos por toda a lesão, enquanto que no COL e LIP, a intensidade da reação inflamatória foi mais leve e limitada as margens da ferida. Aos 14 dias, a reação inflamatória foi reduzida em todos os grupos, no entanto, a reação de granulação foi mais desenvolvida no AUL. Aos 21 dias, observou a presença ainda expressiva de linfócitos nos grupos COL e LIP, enquanto que no AUL houve o predomínio de células plasmáticas. O uso dos filmes de colágeno contendo lipossomas/ácido úsnico (AUL), atuou desde a substituição mais rápida das fibras de colágeno tipo III para tipo I, até a melhora na densidade da colagenização. Conclui-se assim, que os filmes de colágeno contendo lipossomas/ácido úsnico promovem a aceleração dos eventos biológicos associados à dinâmica do reparo cicatricial.
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Avaliação do efeito da membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossoma no processo de cicatrização de queimadura de córnea / Evaluation of the effect of gelatin membrane containing usnic acid in the healing process of corneal burn

Santos, Nayara Gomes Lima 17 August 2018 (has links)
Chemical eye burns are among the most frequently reported causes of ocular damage. These lesions may range from mild conjunctival or corneal unilateral epithelial damage to damage to the conjunctiva and cornea with risk of vision loss. Knowing the importance of new treatment proposals for this affection, the objective was to investigate the potential of membranes based on gelatin / usnic acid / liposomes to promote the healing of corneal burns using animal model. Analysis of the biological activity of gelatin membranes containing usnic acid/liposomes was performed by means of the chorioallantoic membrane (CAM) assay where Gallus domesticus and Ross lineage eggs. For evaluation of ocular tolerance of the gelatin membrane, the Chicken Eggs Test - Coronary Membrane Test (HET-CAM). For the study in animals, 13 female New Zealand rabbits, aged 3 months and weighing 2 kg, were used. The chemical lesion on the corneas of the animals was performed by exposure to absolute ethanol for 30 seconds. The animals were divided into two study groups: group with lesion treated with gelatin membrane containing usnic acid / liposomes (n = 7) and group with lesion treated with gelatin membrane without acidic / liposomes (n = 6). To evaluate the healing, the injured area was demarcated with 1 (one) drop of eye drops fluorescein, later realized the registry. In order to identify dead cells in the cornea, 1 drop of Bengal Rose eye drops (1.0%) was instilled in the eye to be evaluated, after being topically anesthetized, after 1 minute the animals were exposed to white light and then performed the records. Hematoxylin-eosin staining for standard histopathological evaluation and Gomori trichrome stain for evaluation of collagen fibers were used for histological evaluation. It has been observed that the membrane of gelatin containing usnic acid/liposomes promotes neovascularization without promoting toxicity and is biocompatible with the ocular system by CAM and HET-CAM methods. In addition to not promoting ocular irritability, the membranes promoted improved healing of alkaline corneal chemical burn, as well as reduction in the number of dead cells and conjunctival irritability in the treated group when compared to the control group. Moreover, in animals treated with gelatin membrane containing single acid, there was absence of granulation tissue, in addition to organized collagen bundles, a different result from that found in animals treated with the membrane without single acid. Therefore, this work showed that the membrane of gelatin containing usnic acid promotes corneal healing caused by alkaline chemical burn efficiently in rabbits, accompanied by a reduction in the presence of dead cells in the injured cornea and improvement of conjunctival irritability. / As queimaduras oculares químicas estão entre as causas mais frequentemente relatadas de lesões oculares. Essas lesões podem variar desde dano epitelial unilateral leve conjuntival ou corneano até danos à conjuntiva e córnea com risco de perda da visão. Sabendo da importância de novas propostas de tratamento para tal afecção, objetivou-se investigar o potencial de membranas à base de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas em promover cicatrização de queimaduras da córnea utilizando modelo animal. A análise da atividade biológica das membranas de gelatina contendo ácido úsnico foi realizada por meio do ensaio da membrana corioalantóica (MCA) na qual ovos de galinha da espécie Gallus domesticus e da linhagem Ross. Para avaliação de tolerabilidade ocular da membrana de gelatina foi realizado o Teste de Ovos de Galinha - Teste de Membrana Corioalantóica (HET-CAM). Para a realização do estudo em animais, foram utilizadas 13 coelhas da espécie New Zealand, com idade de 3 meses e pesando 2 kg. A lesão química na córnea dos animais foi realizada por exposição ao etanol absoluto durante 30 segundos. Os animais foram divididos em dois grupos do estudo: grupo com lesão tratado com membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas (n=7) e grupo com lesão tratado com membrana de gelatina sem ácido úsnico (n=6). Para avaliação da cicatrização a área lesada foi demarcada com 1 (uma) gota de colírio fluoresceína e exposição à luz de cobalto e então realizado o registro. Afim de identificar células mortas na córnea, 1 (uma) gota de colírio Rosa Bengala (1,0%) foi instilada no olho a ser avaliado, após ser anestesiado topicamente, após 1 minuto os animais foram expostos à luz branca e então realizados os registros. Para avaliação histológica foi utilizado coloração hematoxilina-eosina para avaliação histopatológica padrão e corante tricrômico de Gomori para avaliação de fibras de colágeno. Observou-se que a membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas promove neovascularização sem causar toxicidade e são biocompatíveis com o sistema ocular pelos métodos da MCA e HET-CAM. Além de não promover irritabilidade ocular, as membranas promoveram melhor cicatrização de queimadura química alcalina corneana, bem como uma redução do número de células mortas e irritabilidade conjuntival no grupo tratado quando comparado ao grupo controle. Além disso, nos animais tratados com membrana de gelatina contendo ácido úsnico foi observado ausencia de tecido de granulação, além de feixes de colágeno organizados, resultado diferente do encontrado nos animais tratados com a membrana sem ácido úsnico. Sendo assim este trabalho mostrou que a membrana de gelatina contendo ácido único carreado em lipossoma promove cicatrização corneana provocada por queimadura química alcalina de maneira eficiente em coelhos, acompanhado de uma redução na presença de células mortas na córnea lesada e da melhora da irritabilidade conjuntival. / Aracaju

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