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Estudo comparativo dos efeitos do uso de tacrolimus e micofenolato mofetil sobre a espermatogênese de ratos : análise histomorfométrica e de apoptose celularAranha, Marcelo Alves January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Renato Tambara Filho / Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Matias Fouto / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 31/07/2015 / Inclui referências : f.51-57 / Área de concentração : Clínica cirurgia / Resumo: A produção espermática é um processo delicado. Embora ocorra em um ambiente isolado, pode sofrer influência de inúmeros fatores, entre eles medicamentos imunossupressores. Como estas drogas são utilizadas por pacientes em idade reprodutiva, é essencial o conhecimento de seus efeitos sobre a espermatogênese. Objetivos: comparar os efeitos de dois imunossupressores, Tacrolimus (TCL) e Micofenolato Mofetil (MMF), na espermatogênese de ratos em idade reprodutiva. Material e métodos: foram utilizados 40 animais, divididos em quatro grupos. Grupo Tacrolimus (TCL) recebeu 1mg/Kg/peso de Tacrolimus, Grupo Micofenolato recebeu 30mg/Kg/peso de Micofenolato Mofetil (MMF), Grupo Sham recebeu SF 0,9%, Grupo Controle, não recebeu qualquer tipo de intervenção. O estudo teve duração de 100 dias, ao final foram realizadas análises morfométrica, histomorfométrica e de apoptose do tecido germinativo. Resultados: Observou-se uma diminuição da área tubular no grupo tratado com TCL quando comparado com aos demais grupos, bem como redução no grupo MMF, quando comparado com os grupos sham e controle. Houve redução da altura do epitélio germinativo do grupo TCL, quando comparado aos demais, bem como diminuição no grupo MMF, em relação aos grupos sham e controle. A análise de apoptose demonstrou aumento da porcentagem de células apoptóticas nos grupos tratados com imunossupressores, sendo mais significativa no grupo TCL. Conclusões: O uso de TCL e MMF por ratos, em idade reprodutiva, por um período longo de tempo, ocasionou redução da área tubular total e da altura do epitélio germinativo; aumento do índice de apoptose de células germinativas. As alterações foram mais significativas nos animais tratados com TCL em relação àqueles tratados com MMF. / Abstract: Sperm production is a delicate process, governed by a strict endocrine
control. Although it occurs in an isolated environment, can suffer influence of multiple
factors, including medications such as immunosuppressants. As these drugs are
used by patients of reproductive age, it is essential to know its effects on
spermatogenesis. Objectives: to compare the effects of two immunosuppressants,
tacrolimus (TCL) and Mycophenolate mofetil (MMF) in spermatogenesis of rats on
reproductive age. Material and methods: the study was done in 40 animals, divided
into four groups. Group tacrolimus received 1 mg/kg weight of tacrolimus (TCL),
Group mycophenolate received 30mg/kg mycophenolate mofetil (MMF), Group
SHAM received the same volume of 0.9% saline, Group control did not receive any
intervention. The experiment lasted 100 days, at the end was held morphometric
analysis, histomorphometric analysis and apoptosis of germinal tissue. Results: On
histomorphometric analysis, a decrease in tubular area was observed in the group
treated with TCL compared with MMF, sham and control groups, and reduction in
MMF group compared with sham and control groups. There was a reduction of the
height of the germinal epithelium of the TCL group, when compared to MMF, sham
and control groups, and decrease in the MMF group compared to sham and control
groups. Apoptosis analysis showed increased in Apoptotic cells counts in the groups
treated with immunosuppressants, more pronounced on TCL group. Conclusions:
Use of TCL and MMF by mice in reproductive age for a long period of time caused
decrease in total tube area and the height of the germinal epithelium; increased germ
cell apoptosis index. The changes were more significant in animals treated with TCL
compared those treated with MMF.
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Estudo eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico (mpa) na retina de coelhosAguiar, Renata Genaro 23 November 2011 (has links)
O presente trabalho utilizou o eletrorretinograma (ERG) em coelhos (Oryctolagus cuniculus) para avaliar uma forma alternativa de aplicação do ácido micofenólico no tratamento da uveíte, uma doença ocular inflamatória. Uveíte é o termo utilizado para definir a inflamação da íris, coróide e corpo ciliar. O ERG é um registro de potenciais elétricos originados na retina em resposta à estimulação luminosa. O objetivo desse estudo é analisar alterações em funções da retina em olhos tratados com diferentes doses intravítreas de ácido micofenólico. Foram medidas amplitude e latência das ondas a e b do ERG para a função de intensidade-resposta e de resolução temporal. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente medicamento imunossupressor e vem sendo empregado com sucesso no tratamento de uveítes. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. O uso de MMF causa efeitos colaterais e, para diminuir esses efeitos, este estudo analisa a injeção intravítea de MPA em coelhos. Foram utilizados um total de quarenta animais, divididos em seis grupos. Primeiramente, foram realizados exames eletrorretinográficos em olhos intactos, sem administração de nenhuma substância, para determinação dos parâmetros dos registros. Foram testados também os olhos injetados apenas com solução salina balanceada (SSB). Após essa etapa, foram feitos testes com olhos injetados apenas com o veículo (Polissorbato 80). Esse procedimento foi necessário para estabelecer se o veículo pode ser utilizado ou se apresenta algum grau de toxicidade para a retina. As doses usadas para avaliação da toxicidade da droga foram cinco: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. Os exames eletrorretinográficos foram realizados 7 e 30 dias após injeção intravítrea de MPA. Os resultados indicam que não houve alteração nos parâmetros de ERG nos olhos que receberam apenas o veículo. Também não acusaram indícios de toxicidade os olhos tratados com as doses de 5, 50 e 200 g/ml da droga. Apenas com as doses mais altas, de 1.000 e 10.000 g/ml, os olhos apresentaram diminuição de sensibilidade ao estímulo luminoso. Não é possível afirmar que as células da retina não foram danificadas pela injeção intravítrea de MPA, pois o ERG de campo total não detecta lesões pontuais. O pequeno número de olhos analisados e a necessidade de utilização de anestésicos podem levar a interpretações equivocadas dos resultados. As substâncias anestésicas podem afetar a neurotransmissão e, consequentemente, os resultados obtidos nos registros do ERG. As análises dos dados de amplitude e tempo implícito das ondas a e b foram muito consistentes e apresentam variações compatíveis com a literatura / This work uses the application of the electroretinogram (ERG) in rabbits (Oryctolagus cuniculus) in order to evaluate an alternative way of using the mycophenolic acid for treatment of uveitis, an inflammatory eye disease. Uveitis is an inflammation of the iris, choroid and ciliary body. The ERG is the record of electrical responses originated in the retina to luminous stimulation. The purpose of this study is to analyse changes in the retinal functions of eyes treated with distinct intravitreous doses of mycophnolic acid. A and b waves amplitude and implicit times for the intensity-response and temporal resolution functions. Mofetil mycophenolate (MMF) is a powerful immunossupressant drug successfully used for treating the uveitis. It is a pro-drug that is transformed in the liver into mycophenolic acid (MPA), the active immunossupressor. MMF causes collateral effects and, in order to reduce these effects, the intravitreous MPA injection in rabbits is analysed in this study. Forty rabbits were used, divided in 6 groups. First of all, electroretinografic exams in control eyes were made, without the application of any substance, for determining the recording parameters. Then were tested the eyes injected with only balanced saline solution (BSS). After that, tests were made in eyes injected only with the vehicle (Polissorbato 80). This procedure was necessary for finding out whether the vehicle may be used or is in some degree toxic for the retina. The doses for evaluation of the drug toxicity were five: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. By the examination of the distinct parameters of the ERG, several visual functions can be evaluated (inner and outer retina) and possible impairments in the temporal resolution, in the relationship luminous intensity and amplitude of the response, and in other functions. The results show there were no changes in the ERG parameters for the eyes where only the vehicle was applied. Also, no toxicity signs were detected in 5, 50 or 200 g/ml doses. Sensitivity to the luminous stimulus was only shown in eyes treated with higher doses, or, 1.000 and 10.000 g/ml. It is not possible to assert that the retina cells were not injured by the MPA injection, as the total field ERG does not detect spot lesions. The small quantity of tested eyes and the usage of anesthetics may lead to erroneous interpretations of the results. The anesthetic substances can affect the neurotransmission and consequently the results of ERG records. The analysis of the a and b wave amplitude and implicit time were very consistent and show variations consistent with the pertinent literature
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Avaliação da nefrotoxidade pelo tacrolimus e micofenolato mofetil associados à isquemia e reperfusão renal : estudo experimental em ratosCavalli, Alexandre Cavalheiro January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogerio de Fraga / Co-orientador Prof. Dr. Renato Tambara Filho / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 01/09/2014 / Inclui referências / Área de concentração : Clínica cirurgica / Resumo: A terapia imunossupressora tem melhorado a sobrevida e a duração dos enxertos no transplante renal. Um ponto negativo, no entanto, diz respeito à toxicidade causada por estas drogas. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a toxicidade renal causada pelo tacrolimus e micofenolato mofetil (MMF) em um modelo de isquemia e reperfusão de rim único. Material e Método: Estudo experimental utilizando ratos Wistar, os quais foram submetidos à nefrectomia direita e isquemia renal esquerda por 20 minutos, sendo separados em grupos no pósoperatório (PO): 1) Controle (não operados); 2) Sham (operados, sem droga PO); 3) TAC0.1, TAC1 e TAC10, administrado tacrolimus PO nas doses 0,1 mg/kg, 1 mg/kg e 10 mg/kg via gavagem, respectivamente; 4) MMF, administrado micofenolato mofetil 20 mg/kg; 5) MMF/TAC1 e MMF/TAC0.5, com associação de micofenolato mofetil 20 mg/kg e tacrolimus 1 mg/kg e 0,5 mg/kg, respectivamente. Foram mortos no 14º PO e retirado rim para análise do estresse oxidativo tecidual, pela dosagem de glutationa reduzida (GSH), lipoperoxidação (LPO) e carbonilação de proteínas (PCO), e análise histológica por estereologia glomerular (Densidade de volume glomerular, Densidade numérica glomerular e Volume glomerular médio). Também foi avaliada a função renal pela dosagem de creatinina e uréia séricas. Resultados: Ambas as drogas provocaram alteração na função renal, sendo a toxicidade do tacrolimus dose-dependente. Neste curto intervalo de tempo, a toxicidade subaguda não mostrou alterações histológicas glomerulares significativas, sendo que houve hipertrofia renal e glomerular compensatória em todos os grupos exceto em TAC10. A dosagem de GSH teve aumento dose-dependente com uso de tacrolimus e micofenolato mofetil isolados, mas não em associação das drogas. LPO e PCO não se alteraram com o emprego do tacrolimus e houve redução de ambos com MMF. Conclusões: Pode-se concluir que ambas as drogas provocam alteração na função renal. A morfometria e a estereologia glomerular mostraram interferência negativa dos imunossupressores durante a hipertrofia glomerular compensatória. Tanto tacrolimus quanto MMF parecem aumentar o estresse oxidativo e estimulam elevação de GSH tecidual, no entanto, não foi detectado aumento de peroxidação lipídica ou carbonilação de proteínas, e o MMF parece ser fator protetor contra LPO e PCO. Palavras-chave: Nefrotoxicidade. Imunossupressão. Isquemia. Reperfusão. Estresse oxidativo. Estereologia. Tacrolimus. Micofenolato mofetil. / Abstract: Immunosuppression therapy has improved patient and graft survival in renal transplantation. A point of concern, however, is the drug toxicity. Aim: This study aimed to evaluate the renal toxicity caused by tacrolimus and mycophenolate mofetil (MMF) in a single kidney ischemia and reperfusion model. Methods: Experimental study using Wistar rats, which underwent right nephrectomy and left renal ischemia for 20 min. Postoperative (PO) groups were separated in: 1) control (non-operated); 2) Sham (operated without drug PO); 3) TAC0.1, TAC1 and TAC10, tacrolimus administered PO at doses 0.1 mg/kg, 1 mg/kg and 10 mg/kg by gavage, respectively; 4) MMF, mycophenolate mofetil administered 20 mg/kg; 5) MMF/TAC1 and MMF/TAC0.5, mycophenolate mofetil 20 mg/kg in combination with tacrolimus 1 mg/kg and 0.5 mg/kg, respectively. Rats were sacrificed on the 14th postoperative day and the kidney removed for tissue oxidative stress analysis. Levels of reduced glutathione (GSH), lipid peroxidation (LPO) and protein carbonyls (PCO) were mesured, and glomerular histological analysis was done by stereology (Glomerular volume density, Glomerular number density and Mean glomerular volume). Renal function was assessed measuring serum creatinine and urea. Results: Renal function changed with both drugs use, and there was a dose-dependent toxicity of tacrolimus. In this short period of time, the subacute toxicity showed no significant glomerular histological changes, and there was compensatory renal and glomerular hypertrophy in all groups except in TAC10. The level of GSH increased dosedependently with the use of tacrolimus, and with isolated mycophenolate mofetil, but not in combination of drugs. LPO and PCO did not changed with the use of tacrolimus and both decreased with MMF. Conclusions: Both drugs cause changes in renal function. The glomerular morphometry and stereology showed a negative interference of immunosuppressants during compensatory glomerular hypertrophy. Both tacrolimus and MMF appear to increase oxidative stress and stimulate elevation of tissue GSH levels. However, increased lipid peroxidation and protein carbonylation were not detected, and MMF seems to be protective against PCO and LPO. Key words: Nephrotoxicity. Immunosuppression. Ischemia. Reperfusion. Oxidative stress. Stereology. Tacrolimus. Mycophenolate mofetil.
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O uso da RMN na caracterização e quantificação de metabólitos produzidos por microorganismos com potencial biotecnológico / The use of nmr in the characterization and quantification of metabolites produced by microorganisms with biotechnological potentialValente, Angela Maria Montes Peral 29 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-29 / Nowadays, the microorganisms are responsible for the production of several antibiotics, immunosuppressant and antitumors, furthermore they are extremely important in industrial process. This work describes the production process and the isolation of the citrinin (234,6 mg/L) and of the mycophenolic acid (371,2 mg/L) with high purity levels in the process of extraction of a fermentation of 8 and 12 days respectively of a cultivation in liquid in Czapek medium enriched with 0,2% of extract of yeast utilizing the fungi Penicillium Catl1.1 and Penicillium sp. Casp5, isolated of the Coffea arabica L. after asepsis, as well, the development of an analytical methodology to quantify this compounds using the NMR. Additionally, on this work, we describe the isolation and the structural elucidation of an new alkaloid from prodiginine class with modification on ring (C), from an extract produced by Streptomyces violaceusniger violaceusniger actinomycete, isolated as an endophyte from Zea mays L. leaves and identified by Costa (2005), which was able to inhibit the growing of phytopatogens with economic value (Pythium aphanidermatum, Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Phytophthora parasitica e Fusarium moniliforme). Therefore, Finally, due to the results obtained during the execution of this work, is able to conclude that the Nuclear Magnetic Resonance, beyond be presented like an efficient analytic technique in the quantification of the citrinin and of the mycophenolic acid in the extract fungi, was fundamental in the monitoring and optimization of the conditions of extraction during the period of 20 days of fermentation. Like this, to NMR is a technique that will be utilized in the process production and optimization of the substances produced by microorganisms in industrial scale. / Atualmente, os microrganismos são responsáveis pela produção de vários antibióticos, imunossupressores e anti-tumorais, além de serem importantíssimos em processos industriais. O presente trabalho descreve os processos de produção e isolamento da citrinina (234,6 mg/L) e do ácido micofenólico (371,2 mg/L) com alto grau de pureza no processo de extração de uma fermentação de 8 e 12 dias respectivamente de um cultivo em meio líquido Czapek enriquecido com 0,2 % de extrato de levedura utilizando os fungos Penicillium Catl1.1 e Penicillium sp. Casp5, isolados do Coffea arabica L. após assepsia, bem como, o desenvolvimento de uma metodologia de quantificação por RMN. Adicionalmente, neste trabalho foi feito o isolamento e a elucidação de um alcalóide inédito da classe das prodigininas (antibiótico oligopirrol-pigmentado) com modificação no anel C, a partir de um extrato produzido pela actinobactéria Streptomyces violaceusniger violaceusniger, isolado como endofítica de folhas de milho (Zea mays L.) e identificado por Costa (2005). Este antibiótico foi capaz de inibir o crescimento de fitopatógenos de interesse econômico tais como: Pythium aphanidermatum, Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Phytophthora parasitica e Fusarium moniliforme. Portanto, através dos resultados obtidos durante a execução deste trabalho, pode-se concluir que a Ressonância Magnética Nuclear, além de se apresentar como uma técnica analítica eficiente na quantificação da citrinina e do ácido micofenólico no extrato fúngico, foi fundamental no monitoramento e otimização das condições de extração durante o período de 20 dias de fermentação. Assim, a RMN é uma técnica que poderá ser utilizada na otimização de processos de produção de substâncias produzidas por microorganismos em escala industrial.
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Estudo eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico (mpa) na retina de coelhosRenata Genaro Aguiar 23 November 2011 (has links)
O presente trabalho utilizou o eletrorretinograma (ERG) em coelhos (Oryctolagus cuniculus) para avaliar uma forma alternativa de aplicação do ácido micofenólico no tratamento da uveíte, uma doença ocular inflamatória. Uveíte é o termo utilizado para definir a inflamação da íris, coróide e corpo ciliar. O ERG é um registro de potenciais elétricos originados na retina em resposta à estimulação luminosa. O objetivo desse estudo é analisar alterações em funções da retina em olhos tratados com diferentes doses intravítreas de ácido micofenólico. Foram medidas amplitude e latência das ondas a e b do ERG para a função de intensidade-resposta e de resolução temporal. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente medicamento imunossupressor e vem sendo empregado com sucesso no tratamento de uveítes. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. O uso de MMF causa efeitos colaterais e, para diminuir esses efeitos, este estudo analisa a injeção intravítea de MPA em coelhos. Foram utilizados um total de quarenta animais, divididos em seis grupos. Primeiramente, foram realizados exames eletrorretinográficos em olhos intactos, sem administração de nenhuma substância, para determinação dos parâmetros dos registros. Foram testados também os olhos injetados apenas com solução salina balanceada (SSB). Após essa etapa, foram feitos testes com olhos injetados apenas com o veículo (Polissorbato 80). Esse procedimento foi necessário para estabelecer se o veículo pode ser utilizado ou se apresenta algum grau de toxicidade para a retina. As doses usadas para avaliação da toxicidade da droga foram cinco: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. Os exames eletrorretinográficos foram realizados 7 e 30 dias após injeção intravítrea de MPA. Os resultados indicam que não houve alteração nos parâmetros de ERG nos olhos que receberam apenas o veículo. Também não acusaram indícios de toxicidade os olhos tratados com as doses de 5, 50 e 200 g/ml da droga. Apenas com as doses mais altas, de 1.000 e 10.000 g/ml, os olhos apresentaram diminuição de sensibilidade ao estímulo luminoso. Não é possível afirmar que as células da retina não foram danificadas pela injeção intravítrea de MPA, pois o ERG de campo total não detecta lesões pontuais. O pequeno número de olhos analisados e a necessidade de utilização de anestésicos podem levar a interpretações equivocadas dos resultados. As substâncias anestésicas podem afetar a neurotransmissão e, consequentemente, os resultados obtidos nos registros do ERG. As análises dos dados de amplitude e tempo implícito das ondas a e b foram muito consistentes e apresentam variações compatíveis com a literatura / This work uses the application of the electroretinogram (ERG) in rabbits (Oryctolagus cuniculus) in order to evaluate an alternative way of using the mycophenolic acid for treatment of uveitis, an inflammatory eye disease. Uveitis is an inflammation of the iris, choroid and ciliary body. The ERG is the record of electrical responses originated in the retina to luminous stimulation. The purpose of this study is to analyse changes in the retinal functions of eyes treated with distinct intravitreous doses of mycophnolic acid. A and b waves amplitude and implicit times for the intensity-response and temporal resolution functions. Mofetil mycophenolate (MMF) is a powerful immunossupressant drug successfully used for treating the uveitis. It is a pro-drug that is transformed in the liver into mycophenolic acid (MPA), the active immunossupressor. MMF causes collateral effects and, in order to reduce these effects, the intravitreous MPA injection in rabbits is analysed in this study. Forty rabbits were used, divided in 6 groups. First of all, electroretinografic exams in control eyes were made, without the application of any substance, for determining the recording parameters. Then were tested the eyes injected with only balanced saline solution (BSS). After that, tests were made in eyes injected only with the vehicle (Polissorbato 80). This procedure was necessary for finding out whether the vehicle may be used or is in some degree toxic for the retina. The doses for evaluation of the drug toxicity were five: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. By the examination of the distinct parameters of the ERG, several visual functions can be evaluated (inner and outer retina) and possible impairments in the temporal resolution, in the relationship luminous intensity and amplitude of the response, and in other functions. The results show there were no changes in the ERG parameters for the eyes where only the vehicle was applied. Also, no toxicity signs were detected in 5, 50 or 200 g/ml doses. Sensitivity to the luminous stimulus was only shown in eyes treated with higher doses, or, 1.000 and 10.000 g/ml. It is not possible to assert that the retina cells were not injured by the MPA injection, as the total field ERG does not detect spot lesions. The small quantity of tested eyes and the usage of anesthetics may lead to erroneous interpretations of the results. The anesthetic substances can affect the neurotransmission and consequently the results of ERG records. The analysis of the a and b wave amplitude and implicit time were very consistent and show variations consistent with the pertinent literature
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Estudo terapêutico do implante intravítreo de ácido micofenólico em uveíte autoimune experimental / Therapeutic study of the MPA intravitreous implant in the experimental autoimmune uveitisIoshimoto, Gabriela Lourençon 08 October 2015 (has links)
Uveítes são inflamações intraoculares geralmente crônicas e uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides são as drogas de primeira escolha para o tratamento das uveítes autoimunes, mas, muitas vezes, há necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras, como o micofenolato de mofetila, uma pró-droga, que é rapidamente convertida em ácido micofenólico (MPA) e tem se mostrado eficaz no tratamento de uveíte autoimune, reduzindo e estabilizando a inflamação. Contudo, tanto os corticosteroides quanto os imunossupressores estão associados aos efeitos colaterais graves que podem levar à necessidade de diminuição da dose ou à suspensão da droga. Assim, como uma alternativa às vias tradicionais (sistêmica e tópica) e visando diminuir os efeitos colaterais, este trabalho tem como objetivos 1) verificar a viabilidade do implante intravítreo de liberação lenta de MPA em coelhos sadios, 2) reproduzir o modelo de uveíte autoimune experimental (UAE) em coelhos através da injeção intravítrea de M. tuberculosis e 3) avaliar os efeitos terapêuticos do implante biodegradável de MPA em modelos de uveíte autoimune experimental (UAE) através de análises longitudinais clínicas e eletrorretinográficas e, após 50 dias, de análises morfológicas. Nossos resultados mostraram a viabilidade do implante intravítreo de MPA e indicaram que o modelo de UAE desenvolveu uma uveíte anterior autolimitada, com pico de inflamação em 21 dias indicado pelo aumento de células na câmara anterior, flare e hiperemia conjuntival, assim como pela diminuição das amplitudes e aumento dos picos de latências. Com relação ao estudo do efeito terapêutico no modelo de UAE, os exames clínicos demonstraram que o implante de MPA foi capaz de diminuir o grau de uveíte durante o pico da inflamação, reduzindo a hiperemia conjuntival, as células presentes na câmara anterior e o flare. Porém, após 35 dias de tratamento, foi observado o descolamento da retina em 60% dos animais. Os resultados eletrorretinográficos também apontaram uma redução da inflamação através da recuperação das amplitudes das ondas-b escotópicas e dos picos de tempo implícito das respostas fotópicas tanto da onda-a quanto da onda-b nos animais tratados. Após 50 dias de tratamento, a imunohistoquímica revelou que o grupo tratado apresentava menos ativação das células da glia, indicando uma diminuição do processo inflamatório. A partir desses resultados, podemos concluir que o implante intravítreo de liberação lenta de MPA apresentou um efeito terapêutico no pico da inflamação, indicando uma diminuição do grau da doença e uma recuperação dos fotorreceptores, das células bipolares ON e das células de Müller, as quais foram alteradas com a inflamação. Nossos resultados também sugerem que o efeito terapêutico de MPA ocorre quando a concentração da droga se aproxima de 700 ng/mL no vítreo, pois a diminuição da inflamação ocular coincidiu com o aumento da taxa de liberação do MPA no vítreo / Chronic uveitis are generally intraocular inflammations and the major cause of blindness in the world. The corticosteroids are the drugs of first choice for the treatment of autoimmune uveitis, but is often need for use of other immunosupressive drugs. However, both immunossuppressants ans corticosteroids are associated with serious side effects that may lead to the need for dose reduction or dicontinuation of the drug. As an alternative to traditional drug delivery (systemic and topical) and to reduce the side effects, this study aims 1) to verify the viability of intravitreal MPA implant in the control rabbits, 2) to reproduce the experimental autoimmune uveitis model (EAU) induced with M. tuberculosis and 3) to evaluate the therapeutic effects of MPA biodegradable implant in EAU rabbits through ERG and clinical longitudinal analysis and morphological analyzes after 50 days. The results confirmed the viability and tolerance of the MPA intravitreal implant. The EAU model developed a self-limiting anterior uveitis, an inflammation peak at 21 days indicated by the increase in the anterior chamber cells, flare and conjunctival hyperemia. The ERG showed that this model present a decrease of the amplitudes and an increase of the implicit times. Our clinical results showed that the MPA implant decreased the uveitis degree during the peak of inflammation reducing conjunctival hyperemia, the presence of cells in the anterior chamber and the presence of flare. However, after 35 days of treatment, we observed retinal detachment in 60% of animals. Electroretinography results also showed a reduction of inflammation through the recovery of the scotopic b-waves amplitude and implicit time of the photopic responses of both a- and b-waves for the treated group. After 50 days of treatment, immunohistochemistry revealed that the activation of glial cells had become smaller without, indicating a reduction of the inflammatory process. With these results, we concluded that MPA intravitreal implant supressed the inflammation during the peak of inflammationin a rabbit model of uveitis. And besides reducing the clinical signs of disease, the drug recovered the photoreceptors, ON bipolar and Müller cells functions that have been altered by inflammation. Our results suggest thatthe therapeutic effect of MPA occurs when the drug concentration approaches 700 ng / mL in the vitreous
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Estudo morfológico e eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico em coelhos utilizando um modelo de uveíte crônica experimental / Morphological and electrophysiological study of the effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in rabbits using an experimental model of chronic uveitisLiber, André Maurício Passos 03 March 2016 (has links)
Uveítes são inflamações intra-oculares geralmente crônicas e constituem uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides são a droga de primeira escolha para o tratamento das uveítes não infecciosas, mas muitas vezes há necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente imunossupressor administrado por via oral que vem sendo utilizado com sucesso no tratamento das uveítes, mas cujos efeitos colaterais muitas vezes tornam necessária sua suspensão. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. Para minimizar os efeitos colaterais do uso do MPA e permitir que o olho receba uma dose maior da droga, testamos os efeitos da injeção intravítrea do MPA em um modelo de uveíte crônica experimental (UCE) em olhos de coelhos. Os objetivos deste estudo foram: 1) reproduzir um modelo de UCE em coelhos através da injeção intravítrea de M. tuberculosis; 2) estabelecer uma dose segura de MPA a ser injetada no vítreo; e 3) analisar os efeitos morfológicos, clínicos e eletrofisiológicos da injeção intravítrea de MPA em coelhos utilizados como modelo de UCE. O modelo de UCE reproduzido apresentou uma inflamação autolimitada, possuindo um pico de inflamação no 17° dia após a indução da uveíte. As doses de MPA testadas (0,1 e 1mg) não foram toxicas para a retina do coelho. O modelo de UCE recebeu uma injeção intravítrea de 0,1mg de MPA e as análises clinicas demonstraram uma redução na inflamação. As análises realizadas com o eletrorretinograma (ERG) também apontaram uma melhora na inflamação através da recuperação da latência das ondas-a e b (fotópicas e escotópica) e recuperação da amplitude da onda-a (fotópica). As análises morfológicas com HE não apresentaram alterações na estrutura retinia, porem a imunohistoquimica para proteína GFAP evidenciou gliose das células de Müller, sinalizando um processo inflamatório. Concluímos que o modelo de UCE reproduziu uma uveíte anterior semelhante à uveíte causada em humanos e a dose de MPA utilizada apresentou efeitos terapêuticos durante o pico de inflamação, mostrando uma diminuição da inflamação e promovendo a recuperação de fotorreceptores e células bipolares-ON. Este resultado faz das injeções intravítreas de MPA um recurso promissor no tratamento de uveítes. Porém, novos experimentos são necessários para padronizar os resultados encontrados / Uveitis is an intraocular inflammation usually chronic and a major cause of blindness in the world. Corticosteroids are the first choice drug for treatment of non-infectious uveitis, but other immunosuppressive drugs are usually required. Mycophenolate mofetil is a powerful immunosuppressant orally administered that has been used successfully in the treatment of uveitis, but whose side effects often lead to the suspension of the drug intake. The Mycophenolate mofetil is a prodrug, which isconverted in the liver to mycophenolic acid (MPA), the active immunosuppressant. To minimize side effects of the use of mycophenolic acid and to enable a higher administration dose in the eye, we tested the effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in an experimental model of chronic uveitis (ECU) in rabbit eyes. The objectives of this study were: 1) to reproduce an ECU model in rabbits by intravitreal injection of M. tuberculosis; 2) to establish a safe dose of mycophenolic acid to be injected into the vitreous; and 3) to analyze the morphological, clinical and electrophysiological effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in rabbits used as a model of ECU. The ECU model reproduced showed a self-limiting inflammation, having a peak of inflammation at 17 days after uveitis induction. Both MPA doses we tested (0.1 and 1 mg) were not toxic to the retina. The ECU model received an intravitreal injection of 0.1 mg of MPA and clinical analysis demonstrated a reduction of the inflammation. The electroretinography (ERG) analysis also indicated an improvement in the inflammation process by restoring the latency of the a-wave and b-wave (photopic and scotopic) and by the recovery of the a-wave amplitude (photopic). The morphological analysis with HE showed no changes in the retinal structure, however the immunohistochemistry for GFAP protein showed gliosis of Müller cells, indicating an inflammatory process. We conclude that the ECU model reproduced an anterior uveitis similar to the human uveitis and the MPA dose we used showed therapeutic effects during the inflammation peak, reducing the inflammation and promoting the recovery of photoreceptors and ON bipolar cells. This makes intravitreal injections of MPA a promising resource in the treatment of uveitis. Future studies are necessary to standardize the present findings
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Síntese e avaliação farmacológica de pró-fármacos derivados do ácido micofenólico úteis na prevenção e no tratamento da rejeição de transplantes /Barbieri, Karina Pereira. January 2014 (has links)
Orientador: Jean Leandro dos Santos / Banca: Chung Man Chin / Banca: Cintia Duarte de Freitas Milagre / Resumo: Uma das aplicações da terapia imunossupressora é evitar que ocorra rejeição em situações de transplante de órgãos e auxiliar na sobrevida dos indivíduos. O ácido micofenólico (A.M.) é um imunossupressor de caráter anti-proliferativo, inibidor da inosina 5-monofosfato desidrogenase, porém, apresenta baixa biodisponibilidade oral e por isso na terapêutica utiliza-se o seu pró-fármaco: micofenolato de mofetila. Este trabalho teve como objetivo a síntese de pró-fármacos mútuos do ácido micofenólico ligados a derivados ftalimídicos a fim de garantir-lhe melhorias farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Os derivados ftalimídicos encontrados na estrutura de compostos, por exemplo, na talidomida, utilizada em doenças auto-imunes, agem como imunossupressores por inibição de citocinas pró-inflamatórias. Os pró-fármacos foram obtidos com rendimentos que variaram entre 40-53%. As novas moléculas foram caracterizadas utilizando métodos analíticos como ressonância magnética nuclear (RMN), espectrometria na região de infravermelho e espectrometria de massas. Além disso, o coeficiente de partição (log P) foi determinado pelo método de HPLC e usando os programas de Chem Draw® Ultra e AlogPS®.O log P experimental dos derivados apresentou valores entre 2,29 e 4,09. Avaliou-se a citotoxicidade, liberação óxido nítrico (NO) e de citocinas (IL-1β e TNF-α) usando linhagens celulares de macrófagos murinos. A genotoxicidade in vivo foi avaliada usando o teste de micronúcleo. Todos os compostos apresentaram viabilidade celular superior a 70% nas concentrações usadas. O pró-fármaco (E)-2-(1,3-dioxoisoindolin-2-il) etil6-(4-hidroxi-6-metóxi-7-metil-3-oxo-1,3-dihidroisobenzofuran-5-il)-4-metilhex-4-enoato (3a) apresentou valores de IC50 de 200 μM. Na avaliação da inibição de TNF-α todos os pró-fármacos apresentam atividade nas concentrações utilizadas... / Abstract: One of the applications is immunosuppressive therapy to prevent rejection occurs in situations of organ transplantation and assist in the survival of individuals. Mycophenolic acid (MA) is an immunosuppressive anti -proliferative character inhibitor of inosine 5 -monophosphate dehydrogenase but has a low oral bioavailability and therefore therapeutic uses is the prodrug thereof: mycophenolate mofetil. This work aimed at the synthesis of mutual prodrugs of mycophenolic acid derivatives linked to ftalimidic to ensure you Pharmacokinetic and pharmacodynamic improvements. The ftalimdic derived from compounds found in the structure, for example in thalidomide used in autoimmune diseases, they act as immunosuppressants by inhibiting pro-inflammatory cytokines. The prodrugs were obtained with yields ranging from 40-53 %. The new molecules were characterized using analytical methods such as nuclear magnetic resonance (NMR) spectroscopy in the infrared region and mass spectrometry. In addition, the partition coefficient (log P) was determined by HPLC method using programs Chem Draw Ultra ® and AlogPS ®. Experimental log P of the derivatives showed values between 2.29 and 4.09. Cytotoxicity was assessed, the release nitric oxide (NO) and cytokines (IL- 1β and TNF- α) using murine macrophage cell lines. The in vivo genotoxicity was assessed using the micronucleus test. All compounds showed cell viability above 70 % in the concentrations used. The prodrug (E) -2 - (1,3- dioxoisoindolin -2- yl) etil 6 -(4 -hydroxy- 6-methoxy -7-methyl -3-oxo -1,3- dihydroisobenzofuran -5- yl) 4- methylhex -4- enoate ( 3a ) showed IC50 values of 200 mM . In evaluating the inhibition of TNF- α all prodrugs exhibit activity at the concentrations used were the most active, and 3a (E) - (1,3- dioxoisoindolin -2- yl) methyl 6 - (4 -hydroxy -6- methoxy -7-methyl -3-oxo -1,3- dihydroisobenzofuran -5-yl )-4 -methylhex- 4-enoate (3c) with IC50 values of 18.75 mM . In ... / Mestre
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Síntese e avaliação farmacológica de pró-fármacos derivados do ácido micofenólico úteis na prevenção e no tratamento da rejeição de transplantesBarbieri, Karina Pereira [UNESP] 11 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-02-05T18:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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000854046.pdf: 1970431 bytes, checksum: a29a47eeb44d6d6a90258f9d36ebbdf4 (MD5) / Uma das aplicações da terapia imunossupressora é evitar que ocorra rejeição em situações de transplante de órgãos e auxiliar na sobrevida dos indivíduos. O ácido micofenólico (A.M.) é um imunossupressor de caráter anti-proliferativo, inibidor da inosina 5-monofosfato desidrogenase, porém, apresenta baixa biodisponibilidade oral e por isso na terapêutica utiliza-se o seu pró-fármaco: micofenolato de mofetila. Este trabalho teve como objetivo a síntese de pró-fármacos mútuos do ácido micofenólico ligados a derivados ftalimídicos a fim de garantir-lhe melhorias farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Os derivados ftalimídicos encontrados na estrutura de compostos, por exemplo, na talidomida, utilizada em doenças auto-imunes, agem como imunossupressores por inibição de citocinas pró-inflamatórias. Os pró-fármacos foram obtidos com rendimentos que variaram entre 40-53%. As novas moléculas foram caracterizadas utilizando métodos analíticos como ressonância magnética nuclear (RMN), espectrometria na região de infravermelho e espectrometria de massas. Além disso, o coeficiente de partição (log P) foi determinado pelo método de HPLC e usando os programas de Chem Draw® Ultra e AlogPS®.O log P experimental dos derivados apresentou valores entre 2,29 e 4,09. Avaliou-se a citotoxicidade, liberação óxido nítrico (NO) e de citocinas (IL-1β e TNF-α) usando linhagens celulares de macrófagos murinos. A genotoxicidade in vivo foi avaliada usando o teste de micronúcleo. Todos os compostos apresentaram viabilidade celular superior a 70% nas concentrações usadas. O pró-fármaco (E)-2-(1,3-dioxoisoindolin-2-il) etil6-(4-hidroxi-6-metóxi-7-metil-3-oxo-1,3-dihidroisobenzofuran-5-il)-4-metilhex-4-enoato (3a) apresentou valores de IC50 de 200 μM. Na avaliação da inibição de TNF-α todos os pró-fármacos apresentam atividade nas concentrações utilizadas... / One of the applications is immunosuppressive therapy to prevent rejection occurs in situations of organ transplantation and assist in the survival of individuals. Mycophenolic acid (MA) is an immunosuppressive anti -proliferative character inhibitor of inosine 5 -monophosphate dehydrogenase but has a low oral bioavailability and therefore therapeutic uses is the prodrug thereof: mycophenolate mofetil. This work aimed at the synthesis of mutual prodrugs of mycophenolic acid derivatives linked to ftalimidic to ensure you Pharmacokinetic and pharmacodynamic improvements. The ftalimdic derived from compounds found in the structure, for example in thalidomide used in autoimmune diseases, they act as immunosuppressants by inhibiting pro-inflammatory cytokines. The prodrugs were obtained with yields ranging from 40-53 %. The new molecules were characterized using analytical methods such as nuclear magnetic resonance (NMR) spectroscopy in the infrared region and mass spectrometry. In addition, the partition coefficient (log P) was determined by HPLC method using programs Chem Draw Ultra ® and AlogPS ®. Experimental log P of the derivatives showed values between 2.29 and 4.09. Cytotoxicity was assessed, the release nitric oxide (NO) and cytokines (IL- 1β and TNF- α) using murine macrophage cell lines. The in vivo genotoxicity was assessed using the micronucleus test. All compounds showed cell viability above 70 % in the concentrations used. The prodrug (E) -2 - (1,3- dioxoisoindolin -2- yl) etil 6 -(4 -hydroxy- 6-methoxy -7-methyl -3-oxo -1,3- dihydroisobenzofuran -5- yl) 4- methylhex -4- enoate ( 3a ) showed IC50 values of 200 mM . In evaluating the inhibition of TNF- α all prodrugs exhibit activity at the concentrations used were the most active, and 3a (E) - (1,3- dioxoisoindolin -2- yl) methyl 6 - (4 -hydroxy -6- methoxy -7-methyl -3-oxo -1,3- dihydroisobenzofuran -5-yl )-4 -methylhex- 4-enoate (3c) with IC50 values of 18.75 mM . In ...
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Estudo morfológico e eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico em coelhos utilizando um modelo de uveíte crônica experimental / Morphological and electrophysiological study of the effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in rabbits using an experimental model of chronic uveitisAndré Maurício Passos Liber 03 March 2016 (has links)
Uveítes são inflamações intra-oculares geralmente crônicas e constituem uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides são a droga de primeira escolha para o tratamento das uveítes não infecciosas, mas muitas vezes há necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente imunossupressor administrado por via oral que vem sendo utilizado com sucesso no tratamento das uveítes, mas cujos efeitos colaterais muitas vezes tornam necessária sua suspensão. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. Para minimizar os efeitos colaterais do uso do MPA e permitir que o olho receba uma dose maior da droga, testamos os efeitos da injeção intravítrea do MPA em um modelo de uveíte crônica experimental (UCE) em olhos de coelhos. Os objetivos deste estudo foram: 1) reproduzir um modelo de UCE em coelhos através da injeção intravítrea de M. tuberculosis; 2) estabelecer uma dose segura de MPA a ser injetada no vítreo; e 3) analisar os efeitos morfológicos, clínicos e eletrofisiológicos da injeção intravítrea de MPA em coelhos utilizados como modelo de UCE. O modelo de UCE reproduzido apresentou uma inflamação autolimitada, possuindo um pico de inflamação no 17° dia após a indução da uveíte. As doses de MPA testadas (0,1 e 1mg) não foram toxicas para a retina do coelho. O modelo de UCE recebeu uma injeção intravítrea de 0,1mg de MPA e as análises clinicas demonstraram uma redução na inflamação. As análises realizadas com o eletrorretinograma (ERG) também apontaram uma melhora na inflamação através da recuperação da latência das ondas-a e b (fotópicas e escotópica) e recuperação da amplitude da onda-a (fotópica). As análises morfológicas com HE não apresentaram alterações na estrutura retinia, porem a imunohistoquimica para proteína GFAP evidenciou gliose das células de Müller, sinalizando um processo inflamatório. Concluímos que o modelo de UCE reproduziu uma uveíte anterior semelhante à uveíte causada em humanos e a dose de MPA utilizada apresentou efeitos terapêuticos durante o pico de inflamação, mostrando uma diminuição da inflamação e promovendo a recuperação de fotorreceptores e células bipolares-ON. Este resultado faz das injeções intravítreas de MPA um recurso promissor no tratamento de uveítes. Porém, novos experimentos são necessários para padronizar os resultados encontrados / Uveitis is an intraocular inflammation usually chronic and a major cause of blindness in the world. Corticosteroids are the first choice drug for treatment of non-infectious uveitis, but other immunosuppressive drugs are usually required. Mycophenolate mofetil is a powerful immunosuppressant orally administered that has been used successfully in the treatment of uveitis, but whose side effects often lead to the suspension of the drug intake. The Mycophenolate mofetil is a prodrug, which isconverted in the liver to mycophenolic acid (MPA), the active immunosuppressant. To minimize side effects of the use of mycophenolic acid and to enable a higher administration dose in the eye, we tested the effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in an experimental model of chronic uveitis (ECU) in rabbit eyes. The objectives of this study were: 1) to reproduce an ECU model in rabbits by intravitreal injection of M. tuberculosis; 2) to establish a safe dose of mycophenolic acid to be injected into the vitreous; and 3) to analyze the morphological, clinical and electrophysiological effects of the intravitreal injection of mycophenolic acid in rabbits used as a model of ECU. The ECU model reproduced showed a self-limiting inflammation, having a peak of inflammation at 17 days after uveitis induction. Both MPA doses we tested (0.1 and 1 mg) were not toxic to the retina. The ECU model received an intravitreal injection of 0.1 mg of MPA and clinical analysis demonstrated a reduction of the inflammation. The electroretinography (ERG) analysis also indicated an improvement in the inflammation process by restoring the latency of the a-wave and b-wave (photopic and scotopic) and by the recovery of the a-wave amplitude (photopic). The morphological analysis with HE showed no changes in the retinal structure, however the immunohistochemistry for GFAP protein showed gliosis of Müller cells, indicating an inflammatory process. We conclude that the ECU model reproduced an anterior uveitis similar to the human uveitis and the MPA dose we used showed therapeutic effects during the inflammation peak, reducing the inflammation and promoting the recovery of photoreceptors and ON bipolar cells. This makes intravitreal injections of MPA a promising resource in the treatment of uveitis. Future studies are necessary to standardize the present findings
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