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Efeitos ansiolíticos da n-acetilcisteína e de compostos moduladores de estresse oxidativo, neuroinflamação e transmissão glutamatérgica

Santos, Patrícia January 2017 (has links)
Evidências crescentes na literatura demonstram que a fisiopatologia da ansiedade e transtornos relacionados é multifatorial, envolvendo a hiperatividade glutamatérgica, o estresse oxidativo e a neuroinflamação. Na primeira parte deste trabalho, através de uma revisão da literatura, mostramos que a N-acetilcisteína (NAC), agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 são os principais agentes com mecanismo de ação multialvo envolvendo a modulação da hiperatividade glutamatérgica, do estresse oxidativo e da neuroinflamação que demonstram efeitos ansiolíticos tanto em estudos pré-clínicos quanto em ensaios clínicos. Os resultados dos ensaios clínicos são geralmente preliminares, mas revelam efeitos ansiolíticos promissores e um bom perfil de segurança e tolerância aos efeitos adversos desses agentes. A NAC, a agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 mostram efeitos benéficos em condições clínicas relacionadas a ansiedade nas quais os ansiolíticos disponíveis atualmente apresentam eficácia modesta, sendo considerados candidatos promissores a ansiolíticos inovadores, efetivos e bem tolerados pelos pacientes. Mostramos também que a NAC possui efeitos ansiolíticos em camundongos nos testes de campo aberto, claro/escuro, placa-perfurada, interação social e hipertermia induzida por estresse, tanto após o tratamento agudo quanto subagudo (4 dias). Esses resultados fornecem evidências adicionais para sustentar a validade dos ensaios clínicos com NAC no contexto dos transtornos de ansiedade, destacando-se o perfil de segurança de uso da NAC em longo prazo em comparação com ansiolíticos como o diazepam. A NAC é um fármaco seguro, de baixo custo e que demonstra benefícios em outras condições psiquiátricas que frequentemente se apresentam em comorbidade com os transtornos de ansiedade. / Increasing evidence in the literature demonstrates that the pathophysiology of anxiety and related disorders is multifactorial, involving glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation. In the first part of this work, through a review of the literature, we showed that N-acetylcysteine (NAC), agomelatine and omega-3 fatty acids are the main agents with multitarget mechanism of action involving the modulation of glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation that demonstrate anxiolytic effects in both preclinical studies and clinical trials. Clinical trials data are generally preliminary but show promising anxiolytic effects and an adequate safety profile and tolerance to adverse effects. NAC, agomelatine and omega-3 fatty acids show beneficial effects under clinical conditions related to anxiety in which available anxiolytics show moderate efficacy, and are considered promising candidates for innovative, effective and well tolerated anxiolytic agents by patients. We also showed that NAC has anxiolytic effects in mice in the open field, light/dark, hole-board, social interaction and stress-induced hyperthermia tests, either after acute or subacute treatment (4 days). These results provide additional evidence to support the validity of NAC clinical trials in the context of anxiety disorders, highlighting the long-term safety profile of NAC use compared to anxiolytics as diazepam. NAC is a safe, low-cost agent that demonstrates benefits in other psychiatric conditions that often present in comorbidity with anxiety disorders.
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Avaliação do estresse oxidativo em coração de ratas ovariectomizadas e a resposta ao uso de antioxidantes ômega-3 e ácido lipóico

Marinho, Priscila Machado January 2016 (has links)
A menopausa é identificada como uma fase onde é desencadeada uma série de distúrbios fisiológicos e metabólicos devido à queda brusca dos hormônios sexuais, que desempenham funções importantes como o controle dos ciclos ovulatórios e antioxidantes naturais. Com o hipoestrogenismo ocorre uma variedade de desordens que vão desde aumento de peso e mudanças no humor até doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Muitas destas doenças estão relacionadas com o estresse oxidativo. A reposição hormonal com estrogênio vem sendo repensada devido seus possíveis efeitos colaterais. A suplementação com antioxidantes de fontes variadas é uma alternativa para amenizar os sintomas da menopausa, melhorando assim a qualidade de vida das mulheres que se encontram nesta fase. Este estudo teve por finalidade avaliar a resposta do estresse oxidativo no coração de ratas Wistar ovariectomizadas, após suplementação com ácidos graxos (AG) eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), provenientes do ômega-3 e o ácido lipoico (AL), em um período de 3 meses. Foram realizadas as análises de biomarcadores, quantificando antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, bem como marcadores de danos em lipídeos e proteínas com a quantificação de Malondialdeído (MDA) e identificação de grupos carbolinados, respectivamente. Como resultados deste estudo, a ovarectomia gerou alterações no perfil oxidativo das ratas. A suplementação com EPA, DHA e AL demonstrou a recuperação dos níveis normais de consumo de H2O2 (catalase, peroxirredoxinas), da atividade de glutationa S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD) e glutationa total (GSHt) nas ratas tratadas. A atividade da glutationa peroxidase (GPx) retornou aos níveis normais com a suplementação com DHA. Já o tratamento com EPA foi mais efetivo para o aumento da Vit E, quando comparado ao grupo controle. Os danos em proteínas foram menores em todos os grupos suplementados. Os danos em lipídios foram menores no grupo tratado com AL, quando comparados ao grupo SHAM (grupo controle).Os resultados sugerem um efeito protetor do ácido lipoico e do ômega-3 no coração de ratas ovariectomizadas em relação ao dano oxidativo. / Menopause is identified as a phase where triggers a series of physiological and metabolic disorders due to the sharp drop of sex hormones, which play important functions like controlling the ovulatory cycles and natural antioxidants. With hypoestrogenism occurs a variety of disorders ranging from weight gain and changes in the mood to cardiovascular and neurodegenerative diseases. Many of these diseases are associated with oxidative stress. Hormone replacement with estrogen is being rethought because of their possible side effects. Supplementation with antioxidants from different sources is an alternative to alleviate menopausal symptoms, thus improving the quality of life of women who are at this stage. This study aimed to evaluate the response of oxidative stress in the heart of Wistar ovariectomized rats, after supplementation with fatty acids (FA) eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic acid DHA), derived from omega-3 and lipoic acid (LA), in a 3 month period. The biomarker analyzes were performed by quantifying enzymatic and non-enzymatic antioxidants and damage markers in lipids and proteins with the quantification of Malondialdehyde (MDA) and identifying carbonylated groups, respectively. As a result of this study, ovariectomy generated changes in oxidative profile of rats. The supplementation with EPA, DHA and LA showed recovery of normal levels of H2O2 consumption (catalase peroxiredoxins), glutathione activity S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), and total glutathione (GSHt) in treated rats. The activity of glutathione peroxidase (GPx) returned to normal levels with supplementation with DHA. Since treatment with EPA was more effective for increasing vitamin E compared to the control group. Protein damage were lower in all supplemented groups. The damage in lipids were lower in the group treated with LA when compared to SHAM group (group control). The results suggest a protective effect of lipoic acid and omega-3 in the heart of ovariectomized rats compared to oxidative damage.
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Diferentes relações ômega-6/ômega-3 na dieta de galinhas poedeiras

Oliveira, Jéssica Franzão Ganzaroli de January 2018 (has links)
Orientador: Valquíria Cação Cruz-Polycarpo / Resumo: A relação entre o consumo de ácidos graxos ω-6/ω-3 na dieta é um importante fator para determinar a ingestão adequada de ácidos graxos bem como prevenir o aparecimento de doenças, podendo interferir no desempenho, na qualidade de ovos e no comportamento plasmático dos lipídios das galinhas poedeiras. Estes ovos podem trazer benefícios para os consumidores que estão cada vez mais preocupados com a ingestão de alimentos saudáveis. O objetivo desta pesquisa foi avaliar diferentes relações ômega-6/ômega-3, visando obter incremento no desempenho, nas variáveis bioquímicas séricas e na qualidade dos ovos de galinhas poedeiras às 81 semanas de idade. Para tanto, foram utilizadas 224 poedeiras da linhagem Hysex White com 81 semanas de idade, distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado constituído de sete tratamentos com oito repetições de quatro aves por gaiola, perfazendo um total de 56 gaiolas. Os tratamentos experimentais consistiram em sete diferentes relações de ácidos graxos ω-6/ω-3: 1,0:1,0; 2,0:1,0; 4,0:1,0; 8,0:1,0; 16,0:1,0; 32,0:1,0; 64,0:1,0. Para a formulação dessas dietas foram utilizados o óleo de girassol, rico em ômega-6 e o óleo de linhaça, rico em ômega-3. Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis de desempenho, exceto para consumo de ração que aumentou linearmente conforme ascendeu a relação ω-6/ω-3 da dieta, destacando que a inclusão de óleo de linhaça em maiores proporções na dieta resultou em menor consumo de raç... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Efeito do uso combinado de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 e estatinas sobre biomarcadores do estresse oxidativo em mulheres com dislipidemia / Effect of omega 3 polyunsaturated fatty acids suplementation combined with statins on oxidative stress measured in dyslipidemic women

Carrapeiro, Mariana de Magalhães 30 June 2010 (has links)
Alimentos e suplementos adicionados de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, tais como os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosaexaenóico (DHA), tem sido comercializados com a alegação funcional de reduzir as concentrações de triacilgliceróis (TG) e, assim, reduzir o risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, pelo fato desses ácidos graxos apresentarem uma cadeia carbônica altamente insaturada, o consumo crônico em doses elevadas poderia levar a um aumento da susceptibilidade do organismo ao estresse oxidativo. O desequilíbrio nos processos oxidativos pode ser um agravante em indivíduos dislipidêmicos, uma vez que essa população normalmente controla as altas concentrações de lipoproteína de baixa densidade (LDL) com medicamentos como as estatinas, e a oxidação da LDL é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento da aterosclerose. Uma vez que a proposta dos alimentos funcionais e suplementos nutracêuticos é de agir como coadjuvantes à prescrição terapêutica, indivíduos sob tratamento a base de estatinas seriam um público-alvo para produtos adicionados de ácidos graxos ômega 3. Desta forma, a proposta deste estudo foi de avaliar o efeito de uma suplementação contendo EPA e DHA sobre alguns biomarcadores do estresse oxidativo em mulheres com dislipidemia controlada por estatinas. Seguindo delineamento crossover duplo cego, 45 indivíduos foram distribuídos em 4 grupos e receberam a seguinte suplementação: cápsulas de óleo de milho/soja, sem estatina (Placebo); cápsulas de milho/soja, com estatina (Estatina); cápsulas de óleo de peixe, sem estatina (Omega 3); cápsulas de óleo de peixe, com estatina (Combinado). Os indivíduos foram orientados a consumir 4 cápsulas (2,3 g de EPA e DHA) por dia durante 42 dias. Foram realizadas coletas de sangue antes e após o período de intervenção para analise das concentrações séricas de glicose, lipoproteínas, perfil de ácidos graxos no plasma e marcadores do estresse oxidativo. A suplementação com EPA e DHA na dosagem de 2,3 g/dia foi efetiva na redução das concentrações séricas de LDL e TG apenas na presença de estatinas, confirmando o uso combinado desses compostos para melhoria do perfil lipoprotéico. Por outro lado, essa suplementação parece induzir um aumento do estresse oxidativo, evidenciado pelo aumento da concentração plasmática de malondialdeído, provavelmente decorrente da redução da expressão da catalase promovida pelos AGPI n-3. / Food and supplements that contain n-3 fatty acids, such as eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic (DHA) acids, have been commercialized using functional claim to reduce triacylglycerol (TG) concentration and, hence, reduce the risk of cardiovascular diseases. However, as these fatty acids are highly unsaturated, the chronic consumption in high doses could raise the susceptibility of the organism to oxidative stress. Oxidative processes imbalance can be a problem in dyslipidemic individuals, once this population usually controls the high concentration of low density lipoproteins (LDL) with drugs such as statins, and oxidation of LDL is one of the most important factors to the atherosclerosis development. Since functional foods and nutraceutical supplements are supposed to contribute to the therapeutic prescription, dyslipidemic individual under statins treatment could be the target to products containing n-3 fatty acids. Thus, the objective of this study was to evaluate the effect of a supplementation containing EPA and DHA on some biomarkers of oxidative stress in women with dyslipidemia controlled by statins. A randomized double-blind placebo-controlled crossover study was carried out with 45 women who were distributed into 4 groups that received the following supplementation: corn/soy oil capsules, no statin (Placebo); corn/soy oil capsules, with statin (Statin); fish oil capsules, no statin (Omega 3); fish oil capsules, with statin (Combined). The individuals were instructed to consume 4 capsules (2.3 g of EPA and DHA) every day during 42 days. Blood samples were collected before and after the supplementation to evaluate serum glucose and lipoprotein concentrations, plasma fatty acid profile and biomarkers of oxidative stress. N-3 PUFA supplementation (2.3 g/day) was effective in reducing serum LDL and TG concentrations only when combined with statins, confirming the combined use of these compounds for improvement of lipoprotein profile. On the other hand, this supplementation seemed to induce an increase of the oxidative stress, evidenced by the higher malondialdehyde plasma concentrations, probably due to the reduction in catalase expression promoted by n-3 PUFA.
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Farinha de microalga Schizochytrium sp., como fonte de ômega 3, em dieta para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) na fase adulta / Microalgae Schizochytrium sp. meal, as a source of omega 3 in diet for adult Nile tilapia (Oreochromis niloticus)

Jorge, Thiago Bernardes Fernandes 12 April 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-05-31T17:00:14Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 580387 bytes, checksum: 05f24d68b1bb27d65f5d873a69528b9a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T17:00:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 580387 bytes, checksum: 05f24d68b1bb27d65f5d873a69528b9a (MD5) Previous issue date: 2016-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivou-se com este trabalho, avaliar a inclusão de 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp., como fonte de ácidos graxos ômega 3, em dieta para tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) na fase adulta, por diferentes períodos, no desempenho, composição bromatólogica e qualidade de carne do filé e perfil lipídico corporal (exceto pele). Foram utilizadas 500 tilápias do Nilo, linhagem tailandesa, com peso médio inicial de 171,20 g ± 43,94 g. Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em cinco tratamentos – um controle e quatro períodos de oferecimento (15, 30, 45 e 60 dias) de dieta contendo microalga –, cinco repetições e 20 animais por unidade experimental. O período de oferecimento foi contabilizado em dias antes do abate. A unidade experimental para os parâmetros de desempenho constituiu-se dos 20 animais de cada tanque. Para as análises bromatológicas, qualidade de carne e perfil lipídico foi considerada como unidade experimental três peixes de cada tanque. Foi utilizada estufa contendo 25 tanques circulares em sistema de recirculação de água, fluxo de 120L.hora-1, com temperatura controlada (27,7 ± 1,1oC) e aeração individual. Foram formuladas duas dietas, isentas de produtos de origem animal, com similares conteúdos de proteína bruta (32,0%), energia digestível (3000 Kcal.Kg-1), lipídeos totais (7,0%), cálcio (1,05%) e fósforo (0,7%). Uma das dietas recebeu 1,5% de óleo de soja e foi considerada dieta controle. Outra dieta recebeu 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp., que possuía 50% de lipídeos totais, o que correspondeu a 1,5% de lipídeos em relação à dieta, semelhante a dieta controle. As dietas foram extrusadas e fornecidas até a saciedade aparente quatro vezes ao dia (8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas) durante 60 dias. Houve efeito (P < 0,05) quadrático para o consumo de alimento e peso final dos peixes alimentados por diferentes períodos com dieta contendo microalga. Não foi observado efeito (P > 0,05) para ganho de peso, conversão alimentar, rendimento de filé e taxa de sobrevivência dos peixes. Somente os teores de lipídeos totais do filé foram influenciados (P < 0,05) de modo quadrático pelo período de fornecimento de dieta contendo microalga, sendo que para umidade, proteína bruta e matéria mineral do filé não houve efeito (P > 0,05). Os parâmetros de qualidade de carne no filé: textura, perda de peso por cozimento, pH, capacidade de retenção de água, cor e luminosidade (L, a*, b*) não foram influenciados (P > 0,05) pelo período de oferecimento de dieta contendo microalga. Efeito (P < 0,05) quadrático foi observado para o somatório de ômega 3 no filé de tilápia do Nilo recebendo por diferentes períodos dieta suplementada com farinha de microalga Schizochytrium sp. Efeito linear foi observado para o somatório de ácidos graxos ômega 3 na cabeça, vísceras e espinha de tilápia do Nilo alimentada por até 60 dias com dieta contendo microalga. O oferecimento de dieta suplementada com 3,0% de farinha de microalga Schizochytrium sp. por 38 dias reduz o consumo de alimento, o peso final de tilápia do Nilo na fase adulta e reduz os teores de lipídeos totais no filé. O fornecimento de dieta contendo microalga Schizochytrium sp. por 49 dias aumenta o total de ácidos graxos ômega 3 sem alterar a qualidade de carne do filé de tilápia do Nilo. A alimentação com dieta contendo microalga Schizochytrium sp. por 60 dias aumenta o total de ácidos graxos ômega 3 na cabeça, vísceras e espinha de tilápia do Nilo na fase adulta. / The aim of this study was to evaluate the inclusion of 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal, as a source of omega 3 fatty acids in diet for adult Nile tilapia (Oreochromis niloticus), for different periods, in performance, chemical composition and quality of beef filet and body lipid profile (except skin). Five hundred Nile tilapia, Thai strain, with average weight of 171.20 g ± 43.94 g were used in this experiment. Fish were distributed in a completely randomized design in five treatments - a control and four supply periods (15, 30, 45 and 60 days) diet containing microalgae - five replications and 20 animals each. The suplply period was recorded in days before slaughter. The experimental unit for the performance parameters consisted of 20 animals in each tank. For chemical analysis, meat quality and lipid profile was considered experimental unit three fish of each tank. It was used shelter of hothouse containing 25 circular tanks with water recirculation system, flow rate of 120L.hora-1, temperature controlled (27.7 ± 1.1°C) and individual aeration. Two diets were formulated, free of animal products, with similar crude protein content (32.0%), digestible energy (3000 Kcal.Kg-1), total lipids (7.0%), calcium (1.05%) and phosphorus (0.7%). One of diets received 1.5% soybean oil diet was considered the control. Another diet received 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal, which owned 50% of total lipids, which corresponded to 1.5% of lipids in relation to diet, like diet control. The diets were extruded and supplied to the satiation four times a day (8:00, 11:00, 14:00 and 17:00) for 60 days. There was a significant (P < 0.05) quadratic for food intake and final weight of fish fed by different periods with diet containing microalgae. There was no effect (P> 0.05) for weight gain, feed conversion, fillet yield and fish survival rate. Only the contents of total fillet lipids were influenced (P <0.05) quadratic way in diet supply period containing microalgae, and for moisture, crude protein and mineral content of the fillet there was no effect (P > 0.05). Meat quality parameters in the fillet: texture, weight loss by cooking, pH, color and lightness (L, a*, b*) and water holding capacity were not affected (P > 0.05) by supply period diet containing microalgae. Quadratic effect (P < 0.05) was observed for the sum of omega 3 in the Nile tilapia fillet receiving for different periods diet supplemented with microalgae Schizochytrium sp. meal. Linear effect (P < 0,05) was observed for the sum of omega 3 fatty acids in the head, viscera and fishbone of Nile tilapia fed for 60 days with diet containing microalgae. The diet supply supplemented with 3.0% of microalgae Schizochytrium sp. meal for 38 days reduces feed intake, final weight of adult Nile tilapia and reduces the total lipid content in the fillet. The diet supplies containing microalgae Schizochytrium sp. for 49 days increases the amount of omega 3 fatty acids without changing the flesh quality of the Nile tilapia fillet. Feeding a diet containing microalgae Schizochytrium sp. for 60 days increases the amount of omega 3 fatty acids in the head, viscera and fishbone of adult Nile tilapia.
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Avaliação do estresse oxidativo em coração de ratas ovariectomizadas e a resposta ao uso de antioxidantes ômega-3 e ácido lipóico

Marinho, Priscila Machado January 2016 (has links)
A menopausa é identificada como uma fase onde é desencadeada uma série de distúrbios fisiológicos e metabólicos devido à queda brusca dos hormônios sexuais, que desempenham funções importantes como o controle dos ciclos ovulatórios e antioxidantes naturais. Com o hipoestrogenismo ocorre uma variedade de desordens que vão desde aumento de peso e mudanças no humor até doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Muitas destas doenças estão relacionadas com o estresse oxidativo. A reposição hormonal com estrogênio vem sendo repensada devido seus possíveis efeitos colaterais. A suplementação com antioxidantes de fontes variadas é uma alternativa para amenizar os sintomas da menopausa, melhorando assim a qualidade de vida das mulheres que se encontram nesta fase. Este estudo teve por finalidade avaliar a resposta do estresse oxidativo no coração de ratas Wistar ovariectomizadas, após suplementação com ácidos graxos (AG) eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), provenientes do ômega-3 e o ácido lipoico (AL), em um período de 3 meses. Foram realizadas as análises de biomarcadores, quantificando antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, bem como marcadores de danos em lipídeos e proteínas com a quantificação de Malondialdeído (MDA) e identificação de grupos carbolinados, respectivamente. Como resultados deste estudo, a ovarectomia gerou alterações no perfil oxidativo das ratas. A suplementação com EPA, DHA e AL demonstrou a recuperação dos níveis normais de consumo de H2O2 (catalase, peroxirredoxinas), da atividade de glutationa S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD) e glutationa total (GSHt) nas ratas tratadas. A atividade da glutationa peroxidase (GPx) retornou aos níveis normais com a suplementação com DHA. Já o tratamento com EPA foi mais efetivo para o aumento da Vit E, quando comparado ao grupo controle. Os danos em proteínas foram menores em todos os grupos suplementados. Os danos em lipídios foram menores no grupo tratado com AL, quando comparados ao grupo SHAM (grupo controle).Os resultados sugerem um efeito protetor do ácido lipoico e do ômega-3 no coração de ratas ovariectomizadas em relação ao dano oxidativo. / Menopause is identified as a phase where triggers a series of physiological and metabolic disorders due to the sharp drop of sex hormones, which play important functions like controlling the ovulatory cycles and natural antioxidants. With hypoestrogenism occurs a variety of disorders ranging from weight gain and changes in the mood to cardiovascular and neurodegenerative diseases. Many of these diseases are associated with oxidative stress. Hormone replacement with estrogen is being rethought because of their possible side effects. Supplementation with antioxidants from different sources is an alternative to alleviate menopausal symptoms, thus improving the quality of life of women who are at this stage. This study aimed to evaluate the response of oxidative stress in the heart of Wistar ovariectomized rats, after supplementation with fatty acids (FA) eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic acid DHA), derived from omega-3 and lipoic acid (LA), in a 3 month period. The biomarker analyzes were performed by quantifying enzymatic and non-enzymatic antioxidants and damage markers in lipids and proteins with the quantification of Malondialdehyde (MDA) and identifying carbonylated groups, respectively. As a result of this study, ovariectomy generated changes in oxidative profile of rats. The supplementation with EPA, DHA and LA showed recovery of normal levels of H2O2 consumption (catalase peroxiredoxins), glutathione activity S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), and total glutathione (GSHt) in treated rats. The activity of glutathione peroxidase (GPx) returned to normal levels with supplementation with DHA. Since treatment with EPA was more effective for increasing vitamin E compared to the control group. Protein damage were lower in all supplemented groups. The damage in lipids were lower in the group treated with LA when compared to SHAM group (group control). The results suggest a protective effect of lipoic acid and omega-3 in the heart of ovariectomized rats compared to oxidative damage.
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Efeitos ansiolíticos da n-acetilcisteína e de compostos moduladores de estresse oxidativo, neuroinflamação e transmissão glutamatérgica

Santos, Patrícia January 2017 (has links)
Evidências crescentes na literatura demonstram que a fisiopatologia da ansiedade e transtornos relacionados é multifatorial, envolvendo a hiperatividade glutamatérgica, o estresse oxidativo e a neuroinflamação. Na primeira parte deste trabalho, através de uma revisão da literatura, mostramos que a N-acetilcisteína (NAC), agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 são os principais agentes com mecanismo de ação multialvo envolvendo a modulação da hiperatividade glutamatérgica, do estresse oxidativo e da neuroinflamação que demonstram efeitos ansiolíticos tanto em estudos pré-clínicos quanto em ensaios clínicos. Os resultados dos ensaios clínicos são geralmente preliminares, mas revelam efeitos ansiolíticos promissores e um bom perfil de segurança e tolerância aos efeitos adversos desses agentes. A NAC, a agomelatina e os ácidos graxos ômega-3 mostram efeitos benéficos em condições clínicas relacionadas a ansiedade nas quais os ansiolíticos disponíveis atualmente apresentam eficácia modesta, sendo considerados candidatos promissores a ansiolíticos inovadores, efetivos e bem tolerados pelos pacientes. Mostramos também que a NAC possui efeitos ansiolíticos em camundongos nos testes de campo aberto, claro/escuro, placa-perfurada, interação social e hipertermia induzida por estresse, tanto após o tratamento agudo quanto subagudo (4 dias). Esses resultados fornecem evidências adicionais para sustentar a validade dos ensaios clínicos com NAC no contexto dos transtornos de ansiedade, destacando-se o perfil de segurança de uso da NAC em longo prazo em comparação com ansiolíticos como o diazepam. A NAC é um fármaco seguro, de baixo custo e que demonstra benefícios em outras condições psiquiátricas que frequentemente se apresentam em comorbidade com os transtornos de ansiedade. / Increasing evidence in the literature demonstrates that the pathophysiology of anxiety and related disorders is multifactorial, involving glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation. In the first part of this work, through a review of the literature, we showed that N-acetylcysteine (NAC), agomelatine and omega-3 fatty acids are the main agents with multitarget mechanism of action involving the modulation of glutamatergic hyperactivity, oxidative stress, and neuroinflammation that demonstrate anxiolytic effects in both preclinical studies and clinical trials. Clinical trials data are generally preliminary but show promising anxiolytic effects and an adequate safety profile and tolerance to adverse effects. NAC, agomelatine and omega-3 fatty acids show beneficial effects under clinical conditions related to anxiety in which available anxiolytics show moderate efficacy, and are considered promising candidates for innovative, effective and well tolerated anxiolytic agents by patients. We also showed that NAC has anxiolytic effects in mice in the open field, light/dark, hole-board, social interaction and stress-induced hyperthermia tests, either after acute or subacute treatment (4 days). These results provide additional evidence to support the validity of NAC clinical trials in the context of anxiety disorders, highlighting the long-term safety profile of NAC use compared to anxiolytics as diazepam. NAC is a safe, low-cost agent that demonstrates benefits in other psychiatric conditions that often present in comorbidity with anxiety disorders.
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Aspectos clínico-nutricionais da suplementação de ácidos graxos ômega 3 em portadores de Síndrome Dolorosa Miofascial

Cortes, Matheus Lopes 27 March 2013 (has links)
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PREFERÊNCIA CONDICIONADA A PSICOESTIMULANTE EM RATOS JOVENS APÓS SUPLEMENTAÇÃO COM DIFERENTES ÁCIDOS GRAXOS / CONDITIONED PREFERENCE FOR PSYCHOSTIMULANT IN YOUNG RATS AFTER SUPPLEMENTATION WITH DIFFERENT FATTY ACIDS

Kuhn, Fábio Teixeira 06 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Western diet has undergone major changes in recent decades, mainly due to the large consumption of processed foods and fast foods, which contains a large proportion of fats rich in trans fatty acids (TFA). Polyunsaturated fatty acids (PUFA) are essential components of the neuronal membranes, and the main PUFAs are the omega-3 series (n-3) and omega 6 (n-6), which are obtained solely from the diet. Trans fatty acids (TFAs) can inhibit the activity of enzymes such as desaturases and elongases, and also compete with PUFA for incorporation into neuronal membranes, modifying its fluidity and affecting physiological functions in neurochemical brain. The quality of fat consumed during periods of pregnancy and lactation determines a significant transfer of PUFA and TFA through the placenta and breast milk. Different mechanisms related to the change in composition of fatty acids can cause behavioral changes which can especially be reflected on dopaminergic neurotransmission, thus increasing anxiety and hedonia, which may exacerbate the additive effect of psychostimulant drugs. Adolescence is the period in which there is a great novelty seeking, which increases the likelihood for early experiences that may culminate in addition. The protocol conditioned place preference (CPP) is a widely used animal model for understanding the mechanisms involved in the abuse of psychoactive drugs, also serving as a research tool, enabling the prevention and/or treatment of addiction. The aim of this study was to evaluate the influence of supplementation of different fats rich in n-3 fatty acids (fish oil-FO), n-6 (soybean oil-SO) and trans fatty acids-TFA (hydrogenated vegetable fat-HVF) since pre-conception, pregnancy and lactation, and maintained until adolescence on anxiety parameters and preference to amphetamine (AMPH) in young rats, which were evaluated with analyzes of cerebral oxidative status. During 6 weeks, 24 female Wistar rats were supplemented with SO, FO and HVF, comprising the periods from conception, pregnancy until the end of breastfeeding. After weaning, only 1 male puppy from each litter was separated and kept with the original supplementation until 40 days of age when they were subjected to the conditioning protocol (8 days) with AMPH to conduct behavioral and biochemical tests. HVF increased conditioned place preference by AMPH and showed anxiety-like symptoms during withdrawal, indicating a greater potential for abuse in this experimental group. The HVF supplementation during development and growth was also associated with higher oxidative damage and reduced antioxidant activity, while the FO supplemented group showed lower protein carbonyls. This study showed the deleterious influence of consumption of TFA during the perinatal period and during development, which can be evidenced by symptoms especially preference at psychostimulants, anxiety and oxidative damage in the brain. / A dieta ocidental sofreu grandes modificações nas últimas décadas, principalmente em decorrência do grande consumo de alimentos industrializados e fast foods, que contém uma grande proporção de gorduras ricas em ácidos graxos trans (AGT). Ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) são componentes essenciais nas membranas neuronais, sendo que os principais AGPI são os da série ômega-3 (n-3) e ômega-6 (n-6), os quais são obtidos exclusivamente da dieta. Os ácidos graxos trans (AGT) podem inibir a atividade de enzimas como as dessaturases e elongases, e também competir com os AGPI pela incorporação nas membranas neuronais, modificando sua fluidez e afetando as funções fisiológicas neuroquímicas cerebrais. A qualidade das gorduras consumidas durante os períodos de gestação e lactação determina uma significativa transferência de AGPI e AGT através da placenta e do leite materno. Diferentes mecanismos relacionados à alteração da composição dos AG podem provocar alterações comportamentais, as quais podem ser especialmente refletidas sobre a neurotransmissão dopaminérgica, aumentando assim a ansiedade e a hedonia, os quais podem exacerbar o efeito aditivo de drogas psicoestimulantes. A adolescência é o período em que há grande busca por novidades, o que aumenta a probabilidade para o início de experiências que podem culminar em adição. O protocolo de preferência condicionada de lugar (PCL) é um modelo animal bastante utilizado para a compreensão dos mecanismos envolvidos no abuso de drogas psicoativas, servindo também como uma ferramenta de estudos que permitam a prevenção e/ou tratamento da adição. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da suplementação de diferentes gorduras ricas em ácidos graxos n-3 (óleo de peixe-OP), n-6 (óleo de soja-OS) e ácidos graxos trans-AGT (gordura vegetal hidrogenada-GVH) desde o período pré-concepcional, gestação e lactação, e mantidas até a adolescência sobre parâmetros de ansiedade e de preferência à anfetamina (ANF) em ratos jovens, os quais foram avaliados em conjunto com análises do status oxidativo cerebral. Durante 6 semanas, 24 ratas Wistar adultas foram suplementadas com OS, OP e GVH, compreendendo os períodos desde a concepção, prenhez até o final da amamentação. Após o desmame, apenas 1 filhote macho de cada ninhada foi separado e mantido com a mesma suplementação da projenitora até atingir 40 dias de idade, quando foram submetidos ao protocolo de condicionamento (8 dias) com ANF a fim de conduzir os testes comportamentais e bioquímicos. GVH aumentou a preferência de lugar condicionado por ANF e apresentou sintomas de ansiedade durante a abstinência, indicando um maior potencial de abuso neste grupo experimental. A suplementação de GVH durante o desenvolvimento e crescimento também foi associada aos maiores danos oxidativos e reduzida atividade antioxidante, enquanto o grupo suplementado com OP mostraram menores níveis de proteína carbonil. Este estudo permitiu observar a influência deletéria do consumo de AGT durante o período perinatal e durante o desenvolvimento, a qual pode ser especialmente evidenciada através dos sintomas de preferência à psicoestimulantes, ansiedade e danos oxidativos no cérebro.
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Avaliação do efeito da suplementação com ácidos graxos ômega-3 em tratamentos pré e pós-natal sobre parâmetros de metabolismo energético em animais submetidos a um modelo experimental de doença de urina do xarope de bordo

Blauth, Alessandra Rosa January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A doença da Urina do Xarope de Bordo (DXB) é uma doença hereditária associada a uma alteração no metabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada, acarretando um acúmulo desses aminoácidos (leucina, valina e isoleucina) e seus derivados, α-cetoisocaproico, α-cetometilvalérico e α-cetoisovalérico. Esse acúmulo é prejudicial ao desenvolvimento do tecido nervoso. A aparecimento da doença se dá, normalmente, logo após o nascimento, sendo de difícil diagnóstico e muitas vezes fatal. Os pacientes que sobrevivem, normalmente apresentam danos no neurodesenvolvimento. O tratamento da DXB consiste, basicamente, em uma dieta restritiva de aminoácidos de cadeia ramificada, muitas vezes complementada com fórmulas dietéticas pobres em ácidos graxos ômega-3. A suplementação do ácido graxo ômega-3 vem sendo amplamente discutida de forma terapêutica, pois minimizaria os danos neurológicos ao atuar no desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central. O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da suplementação com ômega-3 sobre a sobre a atividade dos complexos da cadeia transportadora de elétrons e da enzima creatina quinase (CK) em cérebro (córtex cerebral, estriado e hipocampo) de animais submetidos a um modelo experimental de DXB, mediante dois protocolos de administração. O primeiro protocolo baseou-se na suplementação materna com ômega-3 (0,8 g/kg peso corporal) durante o período pré-natal e seus efeitos sobre os ratos infantes. No segundo protocolo, foi investigado a suplementação da prole com ômega-3 (0,1 g/kg peso corporal) no período pós-natal. O modelo crônico de DXB aplicado à prole foi induzido quimicamente pelo pool de AACR (15,8 μL/g peso corporal). Os resultados mostraram que a suplementação materna com ômega-3 durante o período pré-natal não modificou de forma estatisticamente significativa as atividades dos complexos da cadeia transportadora de elétrons e a atividade da enzima creatina quinase (CK) no cérebro da prole com DXB. Além disso, a suplementação dos ratos infantes, também não provocou alterações significativas nas atividades dos complexos da cadeia de transporte de elétrons nas estruturas cerebrais avaliadas. Entretanto, a suplementação com ômega-3 nos ratos infantes apresentou alterações estatisticamente significativas na atividade da CK no córtex cerebral dos animais. Esses resultados reforçam a necessidade de estudos adicionais para se avaliar a efetividade da suplementação com ácidos graxos ômega 3, nos períodos pré e pós-natal e determinar sua eficácia sobre os complexos da cadeia de transporte de elétrons e sobre a enzima CK.

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