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Efeito dos flavonóides rutina e quercetina na neuropatia sensitiva periférica induzida por oxaliplatina / Effect of flavonoids rutin and quercetin in peripheral neuropathy induced sensitive oxaliplatinAzevedo, Maria Isabel Carneiro de January 2012 (has links)
AZEVEDO, Maria Isabel Carneiro de. Efeito dos flavonóides rutina e quercetina na neuropatia sensitiva periférica induzida por oxaliplatina. 2012. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-05T13:38:26Z
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Previous issue date: 2012 / Oxaliplatin is a third-generation platinum compound and the first-line treatment for colorectal cancer. The main limiting factor in oxaliplatin treatment is painful neuropathy that is difficult to treat. This side effect has been studied for several years, but its full mechanism is still inconclusive, and effective treatment does not exist. Data suggest that oxaliplatin’s initial neurotoxic effect is peripheral and oxidative stress-dependent. A spinal target is also suggested in its mechanism of action. The flavonoids rutin and quercetin have been described as cell-protecting agents because of their antioxidant, antinociceptive, and anti-inflammatory actions. We proposed a preventive effect of these agents on oxaliplatin-induced painful peripheral neuropathy based on their antioxidant properties. Methods: Oxaliplatin (1 mg/kg, i.v.) was injected in male Swiss mice, twice per week for 4 weeks. The development of sensory alterations, such as thermal allodynia and mechanical hypernociception, was evaluated using the tail immersion test in cold water (10°C) and the von Frey test. Rutin and quercetin (25-100 mg/kg, i.p.) were injected 30 min before each oxaliplatin injection. The animals’ spinal cords were removed for histopathological and immunohistochemical evaluation and malondialdehyde and non-protein sulfhydryl group assays. Results: Oxaliplatin significantly reduced thermal and mechanical nociceptive thresholds, effects prevented by quercetin and rutin at all doses. Fos immunostaining in the dorsal horn of the spinal cord confirmed these results. The oxidative stress assays mainly showed that oxaliplatin induced peroxidation in the spinal cord and that rutin and quercetin decreased this effect. The flavonoids also decreased inducible nitric oxide synthase and nitrotyrosine immunostaining in the dorsal horn of the spinal cord. These results suggest that nitric oxide and peroxynitrite are also involved in the neurotoxic effect of oxaliplatin and that rutin and quercetin can inhibit their effect in the spinal cord. We also observed the preservation of dorsal horn structure using histopathological analyses. Conclusions: Oxaliplatin induced painful peripheral neuropathy in mice, an effect that was prevented by rutin and quercetin. The mechanism of action of oxaliplatin appears to be at least partially oxidative stress-induced damage in dorsal horn neurons, with the involvement of lipid peroxidation and protein nitrosylation. / Oxaliplatina (OXL) é um agente antineoplásico de terceira geração, com potente atividade citotóxica em vários tipos de câncer, mas apresenta um efeito neurotóxico importante que causa uma severa e dolorosa neuropatia periférica. Dados da literatura também sugerem que o efeito neurotóxico inicial da OXL seria dependente do estresse oxidativo, nos tecidos periféricos. Os flavonóides Rutina (RT) e Quercetina (QC) foram descritos como agentes protetores celulares por sua ação antioxidante, assim como por seus efeitos antiinflamatórios e antinociceptivos. O objetivo deste estudo é investigar o efeito do tratamento com RT e QC na neuropatia sensitiva periférica (NSP) induzida pela OXL em camundongos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal da Universidade Federal do Ceará (n° 36/2011). A neuropatia sensitiva foi induzida em camundongos Swiss machos (25-30 g), através de duas injeções por semana de OXL (1 mg/kg, e.v.) durante 4,5 semanas, no total de nove injeções, juntamente com a avaliação de testes nociceptivos semanais. Alodínia térmica foi avaliada pelo teste de imersão da cauda em água fria (10 °C), e hipernocicepção mecânica plantar pelo teste eletrônico de Von Frey. Os animais tratados com OXL foram divididos nos grupos: grupo controle (pré-tratado com salina), e três grupos pré-tratados com RT ou QC (25, 50 e 100 mg/kg, i.p), 30 min antes de cada injeção de OXL. No final dos experimentos, as medulas espinhais foram removidas e processadas para avaliação histopatológica e imunohistoquímica. Em outros experimentos a medula espinha também foi retirada para testes bioquímicos (MDA e NP-SH). Nossos resultados mostraram que a OXL reduziu significativamente (p < 0,05) tanto o limiar nociceptivo térmico como mecânico. O tratamento com QC, preveniu esses efeitos (p< 0,05) em todas as doses (efeito máximo na dose de 50 mg/kg), aumentando o limiar em 68,6 % para alodínia térmica e em 47,6 % para hipernocicepção mecânica. O tratamento com RT também preveniu esses efeitos (p < 0,05) em todas as doses (efeito máximo na dose de 50 mg/kg) aumentando o limiar em 448 % para alodínia térmica e em 25,5 % para hipernocicepção mecânica. A imunohistoquímica mostrou que a RT e QC diminuíram a imunoexpressão para c-fos, NOSi (oxido nítrico sintase induzida) e nitrotirosina, no corno posterior da medula espinhal, quando comparada ao grupo controle. OXL aumentou significativamente os níveis de MDA, mas não de NP-SH com inibição pelo tratamento com RT e QC. Nossos resultados mostraram que RT e QC tem efeito antinociceptivo em ambos os testes, térmico e mecânico, juntamente com a inibição da imunoexpressão para c-fos pela QC na neuropatia sensitiva periférica da OXL. Além disso, a QC foi capaz de inibir a imunoexpressão para nitrotirosina e para NOSi no corno posterior da medula espinhal, indicando um possível mecanismo envolvendo NO e estresse oxidativo. Os dados sugerem que RT e QC podem ter um efeito neuroprotetor, vindo a ser uma alternativa promissora na prevenção a neuropatia sensitiva periférica causada pela OXL na quimioterapia do Câncer.
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Efeito da quercetina na pancreatite aguda induzida por ceruleína em camundongos / Effect of the quercetin induced pancreatitis cerulein in miceCarvalho, Karine Maria Martins Bezerra January 2010 (has links)
CARVALHO, Karine Maria Martins Bezerra. Efeito da quercetina na pancreatite aguda induzida por ceruleína em camundongos. 2010. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-05T14:16:24Z
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Previous issue date: 2010 / Quercetin is a plant-derived flavonoid widely known by its anti-oxidant and antiinflammatory properties. Acute pancreatitis (AP) is a disease with a high morbidity and mortality and a complex pathophysiology, with variable involvement of regional tissues or organ systems. Despite of extensive investigations into this disease entity, to date there exists no specific medical treatment for AP. In this study, quercetin was investigated for its effect on the severity of cerulein-induced acute pancreatitis in mice. Male Swiss mice were treated with quercetin (25, 50 and 100 mg/kg, p.o.), vehicle (2% DMSO in distilled water, 10 ml/kg) or thalidomide (200 mg/kg, p.o.), 1 h before administration of cerulein (5 x 50 μg/kg, 1 h apart). A group treated with saline (0.9% NaCl) was also included. The effects of treatments on pancreatic edema, serum amylase and lipase enzymes and cytokines (TNF- , IL-6, IL-1 and IL-10), myeloperoxidase activity (pancreas and lung), pancreatic thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), non-protein-sulfidryl groups (NP-SH), histopathology of pancreas and lung and immunostaining for TNF- expression in pancreas were analysed. Cerulein significantly increased pancreatic edema and serum levels of amylase, lipase, TNF- , IL-6 and IL-1 and decreased IL-10 levels. Histopathologic evaluation revealed the presence of edema, neutrophil infiltration, hemorrhage, acinar vacuolization and necrosis of the pancreas and lung hemorrhage. Besides, we observed a marked increase in the expression of TNF- in immunohistochemical analysis. The pre-treatment with quercetin (25, 50 and 100 mg/kg, p.o.) or thalidomide (200 mg/kg, p.o.) significantly attenuated the severity of acute pancreatitis induced by cerulein, as evidenced by significant reductions in pancreatic serum enzymes lipase and amylase and the pancreatic inflammation, evidenced by suppression of neutrophil infiltration, TNF-a, IL-1b and IL-6 cytokine production and the TNF-a expression. Further, it enhanced the IL-10 cytokine production and demonstrated an antioxidant action through a decrease in the levels of TBARS and restoration of pancreatic NP-SH. Quercetin could also attenuate the systemic repercussion in the lung evidenced by suppression of neutrophil infiltration (MPO) and decrease of lung hemorrhage (histology). In conclusion, this study provides the first evidence to show that quercetin attenuates the development of cerulein-induced acute pancreatitis through the anti-inflammatory and antioxidant mechanisms. / A quercetina é um flavonóide derivado de plantas amplamente conhecido por suas propriedades antiinflamatórias e antioxidantes. A pancreatite aguda (PA) é uma doença com alta morbi/mortalidade e fisiopatologia complexa, com envolvimento variável de tecidos locais ou órgãos sistêmicos. Apesar das amplas investigações, até o momento, não existe nenhum tratamento médico específico para PA. Neste estudo, foram investigados os efeitos da quercetina sobre a gravidade da pancreatite aguda induzida por ceruleína em camundongos. Camundongos Swiss machos foram tratados com quercetina (25, 50 e 100 mg/kg, v.o.) ou veículo (2% DMSO em água destilada, 10ml/kg) ou talidomida (200mg/kg, v.o.) 1 h antes da administração de ceruleína (5 x 50 μg/kg, com intervalo de 1 h entre as doses). Foi incluído no estudo um grupo de animais tratados com salina (0.9%). Nós analisamos o edema pancreático, os níveis séricos de amilase, lipase e citocinas (TNF- , IL-6, IL-1 e IL-10), mieloperoxidase (MPO) pancreática e pulmonar, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), grupos sulfidrílicos não-proteicos (NP-SH), avaliação histológica do pâncreas e pulmão e imunohistoquímica pancreática (TNF- ). Ceruleína aumentou significativamente o edema pancreático e os níveis séricos de amilase, lipase, TNF- , IL-6, IL-1 e dimiuiu os níveis de IL-10. A avaliação histológica revelou edema, infiltração de neutrófilos, hemorragia, vacuolização e necrose acinar no pâncreas, além de hemorragia pulmonar. Nós também observamos um marcado aumento na expressão de TNF- na avaliação imunohistoquímica. O pré-tratamento com quercetina (25, 50 e 100 mg/kg, v.o.) ou talidomida (200mg/kg, v.o.) atenuou significativamente a gravidade da pancreatite aguda induzida por ceruleína, o que foi evidenciado pela redução dos níveis séricos das enzimas amilase e lipase, redução da inflamação pancreática através da supressão da infiltração de neutrófilos e dos níveis séricos das citocinas TNF-a, IL-1b e IL-6, expressão de TNF-a. Além disso, aumentou a produção de níveis da citocina IL-10 e demonstrou uma ação atioxidante através da diminuição nos níveis de TBARS e restauração de NP-SH pancreáticos. Quercetina também atenuou a repercussão sistêmica nos pulmões evidenciada através da supressão da infiltração de neutrófilos (MPO) e diminuição da hemorragia pulmonar demonstrada na avaliação histológica. Em conclusão, o estudo fornece a primeira evidência de que a quercetina atenua o desenvolvimento da pancreatite aguda induzida por ceruleína em camundongos, através de mecanismos antiinflamatórios e antioxidantes.
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Eletro-oxidação da quercetina em solução hidro-alcoólicaTimbola, Ana Karina January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-21T14:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Análise do comportamento eletroquímico e dos produtos de oxidação da quercetina, um antioxidante de vasta ocorrência na natureza. As principais variáveis avaliadas neste trabalho foram à influência do pH, da velocidade de variação de potencial (v) e de modificações no potencial de inversão anódico (El,a). Um esquema foi elaborado a partir de resultados voltamétricos e espectroscópicos, para ilustrar as reações envolvidas na oxidação em EpI,
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Estudos tecnológicos aplicados à padronização de extratos secos de Myracrodruon urundeuva AllemãoLEITE, Renata da Silva 23 February 2017 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-03-16T19:20:32Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / O uso de metodologias analíticas validadas é fundamental na obtenção de extratos vegetais padronizados que assegurem a produção de fitoterápicos com a devida qualidade tecnológica, segurança e eficácia terapêutica. A Myracrodruon urundeuva Allemão é uma espécie nativa do Brasil que têm mostrado atividades antiulcerogênica, anti-inflamatória, antibacteriana, neuroprotetora, cicatrizante, antihistamínica, e analgésica. Estudos fitoquímicos identificaram flavonoides nas folhas dessa espécie e a quercetina é uma dos flavonóides identificados. Assim, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de metodologias analíticas e processos tecnológicos para a obtenção de extratos secos padronizados a partir da das folhas de M. urundeuva. No estudo foi desenvolvido e validado um método analítico por CLAEDAD para quantificação da quercetina nos extratos hidroalcoólicos e secos (ES) da planta. Os ES foram obtidos por spray-dryer. Foram obtidas misturas do ES com os excipientes celulose, lactose, maltodextrina e amido. Foram realizados estudos com TG, DTA, MEV e Estudo de estabilidade acelerada. A atividade anti-inflamatória do ES foi avaliada em camundongos Swiss pelo método do edema da pata. Os resultados da validação da metodologia por CLAEDAD mostraram os tempos de retenção da quercetina na amostra do padrão e no extrato hidroalcoólico de 10,2 e 10,1 minutos, respectivamente. A linearidade foi verificada com a equação de regressão linear da curva média de y = 56948x – 6354,1 e coeficiente de correlação R2 = 0,9996. O limite de detecção foi de 0,18 μg/mL e o de quantificação de 0,56 μg/mL. O coeficiente de variação da precisão intra-dia foi de 2,3% e os da precisão inter-dia variaram entre 0,8 e 5,3%. A recuperação do padrão variou entre 97,1 e 100,7%. Na obtenção dos ES por spray-dryer as variações nas condições de secagem não representaram variações significativas nos rendimentos do processo. A temperatura de secagem e a taxa de alimentação influenciaram significativamente a concentração de quercetina (p≤0,05). Nas análises por CLAE-DAD dos ES, os perfis cromatográficos apresentaram tempos de retenção da quercetina na amostra do padrão e no ES de 9,7 e 10,2 minutos, respectivamente e o coeficiente de variação da precisão intra-dia do teor de quercetina foi de 3,7%. A curva TG do ES mostrou a ocorrência de quatro eventos de perda de massa. A perda de massa mais significativa foi observada entre 193,5 e 267,0°C (29,7%). As análises por TG e DTA não indicaram incompatibilidade térmica entre o ES e lactose, celulose e amido, mas indicaram uma possível interação com a maltodextrina. As imagens MEV mostraram as partículas de ES com formas esféricas, tamanhos irregulares e superfícies rugosas. O estudo de estabilidade mostrou que a concentração de quercetina no ES e misturas foi estável no período de 6 meses. O ES apresentou atividade anti-inflamatória em camundongos por via oral. Assim, o processo de secagem resultou em ES estáveis e a quercetina foi um biomarcador adequado para monitorar o processo. Portanto, os resultados obtidos no estudo suportam o desenvolvimento de fitoterápicos padronizados a partir de extratos hidroalcoólicos e secos das folhas de M. urundeuva. / The use of validated analytical methodologies is essential in obtaining standardized plant extracts that ensure the production of plant products with the appropriate technological quality, safety and therapeutic efficacy. Myracrodruon urundeuva Allemão is a native species to Brazil that have shown antiulcerogenic, anti-inflammatory, antibacterial and neuroprotective, healing, antihistaminic, and analgesic activities. Phytochemical studies have identified flavonoids in the leaves of this species and quercetin is one of the flavonoids identified. Thus, the objective of this work was the development of analytical methodologies and technological processes to obtain standardized dry extracts from the leaves of M. urundeuva. An analytical method by HPLC-DAD for the quantification of quercetin in the hydroalcoholic extracts and dry extracts (ES) of the plant was developed and validated in this study. The ES were obtained by spray-dryer. Binary mixtures of ES were obtained with the excipients cellulose, lactose, maltodextrin and starch. Studies with TG, DTA, SEM and Accelerated Stability study were performed. The anti-inflammatory activity of dry extract was evaluated in Swiss mice by the paw edema method. The results of the validation of the methodology by HPLC-DAD showed the retention times of quercetin in the standard sample and in the hydroalcoholic extract of 10.2 and 10.1 minutes, respectively. The linearity was verified with the linear regression equation of the mean curve of y = 56948x - 6354.1 and correlation coefficient R2 = 0.9996. The detection limit was 0.18 μg/mL and of quantification was 0.56 μg/mL. The coefficient of variation of the intra-day precision was 2.3% and of the inter-day precision varied between 0.8 and 5.3%. The recovery of the standard varied between 97.1 to 100.7%. In obtaining ES by spray-dryer the variations in the drying conditions did not represent significant variations in the yields of the process. The drying temperature and feed rate significantly influenced the concentration of quercetin (p≤0.05). In the analyzes by HPLC-DAD of ES, the chromatographic profiles presented retention times of quercetin in the standard and ES of 9.7 and 10.2 minutes, respectively, and the coefficient of variation of the intra-day precision of the quercetin content was 3.7%. The TG curve of ES showed the occurrence of four mass loss events. The most significant mass loss was observed between 193.5 and 267.0 °C with a loss of 29.7 %. The TG and DTA curves showed no thermal mismatch between the ES and the excipients lactose, cellulose and starch, but indicated a possible interaction with maltodextrin. The SEM image showed the particles of dry extract with spherical shapes, irregular sizes and rough surfaces. The stability study showed that the concentration of quercetin in ES was stable over a period of 6 months. The ES showed anti-inflammatory activity in mice orally. Thus, the drying process resulted in stable ES and the quercetin was a suitable biomarker to monitoring the process. Therefore, the results obtained in the present study support the development of standardized herbal products from hydroalcoholic and dry extracts of the leaves of M. urundeuva.
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Estudio de liberación de quercetina en hexano desde micropartículas elaboradas con inulina como agente encapsulante y Capsul como inductor de porosRodríguez Tapia, Aury Pamela January 2013 (has links)
Tesis para optar al título de Ingeniero en Alimentos / La oxidación de lípidos es una importante causa de alteración en la calidad de los
alimentos, provocando cambios en la textura, la vida útil, la apariencia, y el perfil
nutricional. Los antioxidantes previenen la oxidación lipídica, siendo los flavonoides un
grupo de compuestos fenólicos naturales que pueden actuar donando un átomo de
hidrógeno al radical peroxil. Así, la encapsulación de flavonoides se presenta como una
herramienta que permite su protección y controlar su liberación en sistemas lipídicos.
Una estrategia para obtener micropartículas que controlen la liberación de flavonoides
es la utilización de un agente encapsulante insoluble en sistemas lipídicos y la
incorporación de un inductor de poro que permita la canalización en la partícula para
favorecer la liberación del flavonoide en un medio lipídico. En este contexto, el objetivo
de este estudio fue estudiar la cinética y el mecanismo de liberación de quercetina (Q)
en hexano desde micropartículas elaboradas utilizando inulina (In) como agente
encapsulante y Capsul® (C) como inductor de poros.
Se encapsuló quercetina mediante secado por atomización, utilizando un diseño
experimental Box-Behnken, donde las variables independientes fueron: la temperatura
del aire de entrada al secador, la relación Q/In y el porcentaje de Capsul®. La
eficiencia de encapsulación y la liberación de quercetina correspondieron a las
variables dependientes. La eficiencia de encapsulación de quercetina (EE) fluctuó entre
39,7-73,3% y la liberación de quercetina en hexano a los 15 días, fluctuó entre 16,4-
84,8%. La Metodología de Superficie Respuesta se aplicó para optimizar la EE y
liberación de quercetina. Las condiciones óptimas para la obtención de micropartículas
de quercetina por fueron: temperatura de entrada de aire al secador de 160°C, relación
Q/In de 1:43 y un porcentaje de Capsul® de un 0%, para una EE de 63,6%.
Los datos del perfil de liberación se ajustaron a cinética de primer orden y a los
modelos de Higuchi y Peppas. El mecanismo de cesión se asoció a difusión Fickiana
debida a un gradiente de concentración. Los resultados de los estudios de cinéticas de
liberación desde micropartículas son fundamentales para definir su aplicación en
alimentos. En este estudio, la velocidad de liberación de Q desde las micropartículas
obtenidas bajo condiciones óptimas, permitiría proyectarlas a sistemas lipídicos de
larga duración como aceites comestibles / The oxidation of lipids is a major cause of alterations in the quality of food, affecting the
texture, shelf life, appearance, and nutritional profile. Flavonoids are a wide group of
natural phenolic compounds, which can act as antioxidants by donating a hydrogen
atom to a peroxyl radical, retarding the oxidation of fatty acids in foods.
Microencapsulation of flavonoids is a tool that allows protecting and controlling release
of flavonoids in lipid systems. One method for preparing controlled release flavonoid
microparticles is by microencapsulating flavonoids into lipid-insoluble polymers using
spray-drying. The wall material is essential for purposes of controlling the release in
lipidic systems and the incorporation of a pore-inducer as Capsul would allow the
gradual release of the flavonoids in bulk lipid. In this context, the aim was to study the
kinetic and mechanism of quercetin (Q) release in a hydrophobic medium (hexane),
from microparticles using inulin (In) as encapsulating agent and Capsul as poreinducer.
Quercetin was encapsulated by spray drying according to Box-Behnken experimental
design. The inlet air temperature, Q/In ratio and percentage of Capsul®, were the
independent variables and the encapsulation efficiency and quercetin release were the
dependent variables. The quercetin encapsulation efficiency ranged from 39.7 to 73.3%
and the quercetin release in hexane at 15 days ranged from 16.4 to 84.8%. The
Response Surface Methodology was applied to optimize the EE and release of
quercetin. The optimal conditions to obtain quercetin microparticles, which were: inlet
air temperature of 160 °C, 1:43 Q/In of ratio and 0% of Capsul® with a 63.6% of EE.
The release data were fitted to three models: first-order kinetics, Higuchi and Peppas.
The release mechanism was associated with Fickian diffusion.
The results of the release kinetics study from microparticles are fundamental for
defining food application. In this study, the release rate constants of Q from
microparticles obtained under optimal conditions could be used to fats and oils of long
shelf-life
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Inhibición del complejo i como un posible mecanismo del daño oxidativo, mitocondrial y celular inducido por anti-inflamatorios no-esteroidalesSandoval Acuña, Cristián January 2011 (has links)
Los Anti-Inflamatorios No-Esteroidales (AINEs) son fármacos de estructura química heterogénea que tienen en común una acción anti-inflamatoria, anti-pirética y analgésica. Su mecanismo de acción comprende la inhibición de la enzima COX-2, responsable de la síntesis de prostaglandinas pro-inflamatorias. A pesar de su amplio uso y prescripción, los AINEs presentan importantes efectos secundarios a nivel gastrointestinal (GI). Si bien dichos efectos están parcialmente asociados a la inhibición de la isoforma COX-1, recientemente se ha postulado que, adicionalmente, la toxicidad de los AINEs implicaría una disfunción mitocondrial conducente a una caída en los niveles de ATP celular. Lo anterior desencadenaría un aumento de la permeabilidad del epitelio GI. Un evento importante en la síntesis de ATP mitocondrial es la transferencia de electrones a través de la cadena transportadora; lo anterior genera un gradiente de protones necesario para la fosforilación oxidativa. Siendo el complejo I un punto de entrada en la CTE, su inhibición redundaría no solo en una caída de ATP sino también en una mayor producción de anión superóxido (O2·-), lo que podría resultar en un incremento en el tenor oxidativo de la célula, conduciendo eventualmente a una pérdida de la viabilidad celular.
Resultados recientemente obtenidos en el laboratorio en el que se desarrolló la presente tesis muestran que el AINE indometacina sería capaz de inhibir el Cx-I e incrementar la formación de O2·-. Un objetivo mayor de la presente tesis fue investigar si dicha inhibición es también observable con otros AINEs de estructura química diferente, como diclofenaco, piroxicam, ibuprofeno y aspirina. Los resultados obtenidos dan cuenta de que todos los AINEs testeados son capaces de inhibir el complejo I e incrementar la producción de superóxido. Dicha inhibición se demostró tanto en mitocondrias aisladas como en células Caco-2 expuestas a tales agentes. Los AINEs también incrementaron el tenor oxidativo y disminuyeron la viabilidad de células Caco-2. Desde un punto de vista mecanístico se observó que la inhibición del complejo I inducida por los diversos AINEs es totalmente reversible y susceptible a la competencia por parte de coenzima Q.
A la luz de antecedentes que sugieren un potencial gastroprotector del flavonoide quercetina, y por ser éste capaz de acumularse preferentemente en la mitocondria, se estudió la capacidad que tendría quercetina para contrarrestar la inhibición del complejo I inducida por los AINEs y el incremento en los parámetros oxidativos que se desprenden de dicha inhibición. Tanto en mitocondrias aisladas como en células Caco-2 expuestas a AINEs, se comprobó que quercetina es capaz de proteger frente a la inhibición del complejo I y frente al aumento en la producción de superóxido mitocondrial inducidos por AINEs. Además, en células Caco-2, quercetina previno el aumento en el tenor oxidativo y la disminución en la viabilidad celular observada tras la exposición de dichas células a los diversos AINEs.
Finalmente se estableció que, además de proteger contra la inhibición del complejo I, quercetina posee, aún a muy bajas concentraciones, la capacidad para actuar como un mimético de coenzima Q; en efecto, se estableció que quercetina permite el flujo normal de electrones, tanto a nivel del complejo I como entre los complejos I y III, y a lo largo de toda la cadena transportadora de electrones.
En su conjunto, los resultados expuestos no solo dan cuenta de un posible mecanismo mediante el cual los AINEs inducirían toxicidad mitocondrial y celular, sino además, basado en la propuesta acerca del rol que supone la inhibición del complejo I en el desarrollo de la toxicidad de dichos agentes, la presente investigación sienta antecedentes experimentales acerca del potencial mecanismo que subyacería a un acción gastro-protectora de quercetina. Esto último se desprende de la evidencia en torno a la capacidad que tiene quercetina para prevenir la inhibición del complejo I inducida por los AINEs y para asegurar, además, a través de una acción “mimética de coenzima Q” el correcto funcionamiento de la cadena de transporte de electrones.
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Ação inibitória dos flavonoides quercetina e rutina sobre a ativação de neutrófilos humanos /Pereira, Gabriela Sterle. January 2017 (has links)
Orientadora: Karina Alves de Toledo / Banca: Luis Octávio Regasini / Banca: Flávia Aparecida Paina Brasil / Resumo: Rutina e Quercetina são flavonoides encontrados em diversos alimentos, incluindo aqueles indicados como complemento no tratamento de doenças inflamatórias. Durante o processo inflamatório, neutrófilos são as primeiras células a serem recrutadas por estarem diretamente relacionadas à ativação e resolução destes processos. Assim, frequentemente estas células são alvos para novos compostos anti-inflamatórios. A descrição da atividade anti-inflamatória de rutina e quercetina se estende para vários ativadores das vias clássicas dos neutrófilos. O estudo quanto aos compostos forbol ésteres, como PMA (phorbol myristate acetate), que ativam de maneira específica a sinalização da proteína quinase C, ainda são escassos.O objetivo deste trabalho foi analisar a atividade anti-inflamatória de rutina e quercetina sobre neutrófilos ativados por PMA. Para tanto, foram analisadas etapas importantes do processo inflamatório mediadas pelos neutrófilos: adesão, desgranulação, e liberação das NETs (Neutrophil Extracelular Traps). Nossos resultados demonstraram que, ativação de neutrófilos por PMA: (i) rutina e quercetina não inibem a adesão dos neutrófilos, (ii) quercetina inibe a desgranulção, (iii) ambos inibem a atividade da mieloperoxidase (MPO), assim como (iv) inibem a liberação das NETs na ausência de morte celular. Análises de docking molecular sugerem que tais eventos podem estar relacionados à geração de complexos quercetina/MPO e rutina/elastase / Abstract: Rutin and Quercetin are flavonoids found in several foods, including those indicated as a supplement in the inflammatory treatment diseases. During the inflammatory process, neutrophils are the first cells to be recruited. They are directly related to the activation and resolution of these processes. Thus, these cells often target new antiinflammatory compounds. The description of the anti-inflammatory activity of rutin and quercetin extends to several activators of classical neutrophil pathways. Studies involving forbol esters compounds, as PMA ((phorbol myristate acetate), which activate in a specific manner the protein kinase signalling, it is still poor. The aim of this study was to analyze the anti-inflammatory activity of rutin and quercetin on PMAactivated neutrophils. For this, important steps of the inflammatory process mediated by neutrophils were analyzed: adhesion, degranulation, and release of NETs (Neutrophil Extracelular Traps). Our results demonstrated that neutrophil activation by PMA: (i) rutin and quercetin did not inhibit neutrophil adhesion, (ii) quercetin inhibited degranulation, (iii) both inhibited myeloperoxidase activity (MPO), as well as (iv) both Inhibit the release of NETs in the absence of cell death. Molecular docking analyzes suggest that such events may be related to the generation of quercetin/MPO and rutin/elastase complexes / Mestre
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Resveratrol e quercetina : avaliação da atividade antitumoral e dos mecanismos de ação em linhagens de gliomas in vitro e em um modelo de implante de gliomas in vivoZamin, Lauren Lúcia January 2010 (has links)
Dentre os tumores cerebrais primários, o glioblastoma (GBM) é o mais comum, apresentando alta taxa de mortalidade e morbidade. O tratamento convencional desses tumores tem surtido pouco efeito, com alta taxa de recorrência e progressão da doença. Neste trabalho, buscou-se aprimorar o conhecimento sobre a biologia destes tumores e, utilizando polifenóis amplamente distribuídos na natureza, procurar novas formas de terapia. Nesta tese demonstrou-se que o tratamento com resveratrol e quercetina diminuíram o número de células de maneira tempo e dose dependente em linhagens de GBM humano (U87 e U138), de camundongo (GL261) e de rato (C6), sendo a última a mais sensível e a utilizada neste trabalho. Esse efeito foi observado apenas em linhagens tumorais, não ocorrendo em cultura primária de astrócitos. Resveratrol em altas doses (50 M) induziu apoptose, necrose e parada no ciclo celular. Agudamente, o tratamento com doses baixas de resvetraol (10 M) mais quercetina (25 M) – 24 a 72 h - induziu apoptose, enquanto cronicamente – 12 dias – induziu senescência celular. Esses efeitos não ocorreram quando esses compostos foram utilizados isoladamente. Até então, a indução de senescência pela combinação destes compostos não tinha sido demonstrada. Como provável mecanismo de ação demonstrou-se que o tratamento combinado destes polifenóis induziu senescência através da indução de quebra dupla de DNA e ativação da via da p53. O tratamento com as drogas isoladas não induziu dano ao DNA. A partir de então, investigou-se o efeito destes compostos em um modelo in vivo de implante de gliomas em ratos. Inesperadamente, a quercetina (50 mg/kg/dia intraperitoneal (i.p.)) induziu aumento do volume tumoral, o que não foi observado com o resveratrol (30 mg/kg/dia i.p.) e com a combinação de resveratrol mais quercetina. Para explicar este efeito prevalente do resveratrol nós elaboramos as seguintes hipóteses: 1. necrose/angiogênese: por diminuir a necrose o resveratrol pode ter diminuido a angiogênese, que pode ter sido aumentada pela quercetina; 2. Modulação do sistema imunológico: a quercetina foi capaz de imunussuprimir os animais (por diminuir a proliferação das células T-periféricas após estimulação por fitohemaglutinina e concanavalina A) e a combinação de resveratrol mais quercetina aumentou a estimulação das células T periféricas. Hipoteticamente, atribuiu-se a divergência entre o efeito antitumoral in vitro e in vivo à ausência de senescência neste último, o que pode ser indicado pela ausência da diminuição do índice mitótico. Além disso, o estresse da cultura, um fator indutor de senescência celular, é perdido no modelo in vivo. Com base nos resultados aqui apresentados concluí-se que o resveratrol e a quercetina possuem um potencial antitumoral em gliomas in vitro que precisa de estudos mais aprofundados in vivo para melhorar o conhecimento dos efeitos exercidos por estes afim de se estabelecer uma dose segura para o tratamento dessa e de outras doenças para as quais essas moléculas possam vir a ser utilizadas. / Glioblastoma (GBM) is the most common primary brain tumor, with high mortality and morbidity. The conventional treatment of these tumors has little effect, with high recurrence and progression of the disease. In this work, we set out to better understand the biology of these tumors, looking for new treatment approaches, and, by using polyphenols widely spread on nature, seek for new forms of therapy. In this thesis we demonstrated that the resveratrol and quercetin treatment decreased the cell number in a time and dose dependent manner in GBM cell lines from human (U87 and U138), mouse (GL261) and rat (C6) being the last the most sensitive and therefore the cell line used in this work. This effect was not observed in primary astrocyte cell culture. Higher doses of resveratrol (50 M) induced apoptosis, necrosis and cell cycle arrest. Acutely, the treatment of lower doses of resveratrol (10 M) plus quercetin (25 M) – 24 to 72 h - induced apoptosis while chronically – 12 days – this treatment induced cell senescence. These effects did not occur when the compounds were utilized alone. Until now, the induction of senescence by the combination of these compounds had not been demonstrated. As a probable mechanism of action it was showed that the cotreatment of these polyphenols induced senescence through inducing DNA damage by generating DNA double strand breaks and activating the p53 pathway. The treatment with the drugs alone did not induce DNA damage. These findings lead us to investigate the effect of these compounds in an in vivo rat glioma experimental model. Unexpectedly, quercetin (50 mg/kg/day) induced an increase in the tumor volume, which was not observed for resveratrol (30 mg/kg/dia) and the combination of the resveratrol plus quercetin. To explain this prevalent effect of resveratrol it was elaborated the following hypotheses: 1. necrosis/angiogenesis: by decreasing the necrosis, resveratrol can diminish the angiogenesis, that can be increased by quercetin; 2. modulation of immunological system: quercetin was able to imunossupress the animals (by diminishing the peripherical T-cells proliferation upon phytohemmaglutinin and concanavalin A stimulation) and the combination of resveratrol plus quercetin increased the peripherical T-cell proliferation. Hypothetically, the divergence between the in vitro and in vivo antitumoral effect was attributed to the absence of senescence induction in the latter that can be indicated by the lack of mitotic index decrease. Besides, the culture stress, a senescence inductor factor, is lost in the in vivo model. Based in the results presented here, we concluded that resveratrol and quercetin have a potential antitumoral effect in GBM in vitro and this potential needs more in vivo studies to better harvest this potential and to establish a safe concentration to treat this and other diseases in which these compounds could be used.
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Nanocarreadores lipídicos contendo quercetinaDora, Cristiana Lima 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:31:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
284824.pdf: 12189070 bytes, checksum: 169aa6b9841171e1477a5fc0de284e00 (MD5) / A quercetina (QU) é um polifenol pertencente à classe dos flavonóides, presente na dieta humana. Esta substância tem demonstrado inúmeras atividades farmacológicas incluindo antitumoral, antiinflamatória, antioxidante, entre outras. Entretanto, a biodisponibilidade oral desta substância é limitada, em decorrência do seu elevado metabolismo colônico e hepático e da sua baixa solubilidade aquosa. Desta forma, a incorporação da quercetina em sistemas de liberação de fármacos pode ser considerada uma alternativa promissora para administração oral deste composto. Neste trabalho, nanopartículas sólidas lipídicas (NLS), carreadores lipídicos nanoestruturados (NLC), nanoemulsões (NE) e microemulsões (ME) foram preparadas pela técnica de difusão do solvente a quente, variando apenas os componentes da formulação. As características físico-químicas, estruturais e morfológicas dos nanocarreadores foram estudadas e correlacionadas com a capacidade dos mesmos em encapsular e liberar a QU. Além disso, a estabilidade da ME em fluidos gastro-intestinais foi avaliada, assim como a sua atividade antiinflamatória, em modelo de asma alérgica, e antitumoral, em modelo de melanoma subcutâneo B16F10. O tamanho médio das partículas foi aproximadamente de 340, 220, 145 e 20 nm, para as SLNs, NLCs, NEs e MEs, respectivamente. As preparações apresentaram potencial zeta negativo ou carga próxima à zero, no caso da ME, em função da estabilização estérica provocada pelo polietilenoglicol (PEG) presente no surfactante utilizado neste caso. Elevados valores de eficiência de encapsulação foram obtidos para todas as formulações testadas. Entretanto, o teor de QU variou significativamente em função do tipo de nanocarreador e da quantidade de fármaco inicialmente adicionada às formulações. Em especial, a ME apresentou uma maior capacidade de incorporar a QU, aumentando a sua concentração cerca de 1.300 vezes em relação a sua solubilidade aquosa. Os perfis de liberação da QU exibiram uma cinética bifásica, consistindo de uma liberação rápida nas primeiras 8 horas, seguida de uma liberação sustentada durante 24 horas, mas o controle da liberação somente ocorreu em alguns casos. Na análise da avaliação estrutural e morfológica dos nanocarreadores diferentes técnicas foram empregadas, tais como, SAXS, WAXS, DSC, microscopia de luz polarizada, AFM, TEM, e cryo-TEM, dependendo do tipo de nanocarreador estudado. A SLN apresentou formato irregular e angular, na forma de um cristal lamelar. Por outro lado, NLC apresentou um aspecto mais arredondado, mas uma separação de fases entre o lipídio sólido e líquido foi constatada, indicando que o sistema não é homogêneo. Nestas partículas foi verificada a formação do polimorfo mais estável, -triestearina. Ambas NE e ME apresentaram formato esférico e foi verificado que a estrutura da partícula da ME é do tipo núcleo-casca. Estudos de avaliação da estabilidade da ME em fluídos gastro-intestinais verificaram que este sistema se mantém estável nos fluidos gástricos e que sua digestão ocorre nos fluidos intestinais quando a enzima lipase está presente. As avaliações da atividade antiinflamatória e antitumoral indicaram que a microemulsão contendo QU inibiu os principais mediadores da resposta inflamatória, assim como o crescimento tumoral, o que não foi observado quando a QU foi administrada na sua forma livre. Além disso, a análise do sangue de ratos tratados com QU livre e QU-ME por HPLC-EM, demonstrou que um íon relacionado a algum metabolito da QU foi detectado somente nas amostras extraídas dos animais tratados com QU-ME. Esses resultados indicam que a incorporação de quercetina nas microemulsões aumentou significantemente a biodisponibilidade oral deste composto e conseqüentemente seu efeito farmacológico pode ser alcançado.
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Potencial Terapêutico da Allium cepa L. e do Flavonoide quercetina em modelo experimental de alergia respiratóriaTeixeira, Tatiane de Oliveira January 2011 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-04-03T17:33:37Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia / A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes em todo mundo, que se caracteriza por uma inflamação pulmonar crônica. É estimulada por alérgenos ambientais e, até o momento, não existem drogas que induzam a remissão definitiva dessa patologia. Os corticosteroides e broncodilatadores são as drogas mais utilizadas, pois agem no controle dos sintomas, embora produzam múltiplos efeitos colaterais. Algumas plantas, como a espécie Allium cepa L., são popularmente usadas para o tratamento da asma. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial terapêutico (anti-inflamatório e broncodilatador) do extrato metanólico da Allium cepa L. (AcE) e seu flavonoide quercetina (Qt), in vitro e in vivo. Nos ensaios in vitro, foram avaliados os efeitos da AcE e Qt sobre a produção de citocinas IL-4, IL-5, IL-13 em cultura de esplenócitos, sobre a produção de óxido nítrico em cultura de macrófagos peritoneais e sobre a capacidade de relaxamento do músculo liso da traqueia isolada independente de epitélio de camundongos. Nos experimentos in vivo, camundongos AJ foram sensibilizados (100μg por animal - s.c.) e desafiados (10μg por animal - i.n) com extrato de ácaro de Blomia tropicalis (BtE). Os animais sensibilizados foram tratados ou não com AcE (100 ou 1000mg/Kg) ou Qt (30mg/Kg) para análise dos seguintes parâmetros: número de células totais no lavado broncoalveolar (BAL); atividade de peroxidase eosinofílica (EPO) no pulmão; nível sérico total de IgE; níveis de IL-4, IL-5, IL-13 no BAL; e alterações histopatológicas no pulmão. In vitro, houve uma redução significativa em relação ao controle positivo, da produção de óxido nítrico e na produção de citocinas inflamatórias tratadas com diferentes concentrações de AcE ou Qt. Adicionalmente, pôde-se observar um relaxamento da traqueia tratada com AcE ou Qt. In vivo, houve uma redução no número total de células no BAL em animais sensibilizados que receberam tratamento com AcE (100 ou 1000mg/Kg), bem como com Qt (30mg/Kg), quando comparados aos animais alérgicos não tratados. A EPO, no pulmão, também sofreu supressão no tratamento com AcE (100 ou 1000mg/Kg). O tratamento com AcE (1000mg/Kg) ou Qt (30mg/Kg) conseguiu reduzir IL-4 e IL-5 no BAL. No entanto, não houve redução significativa dos níveis séricos de IgE e dos níveis de IL-13. O tratamento com AcE (100 ou 1000mg/Kg) reduziu a densidade de células no pulmão e a produção de muco. Os resultados obtidos nesta pesquisa sugerem que a Allium cepa L. e a quercetina possuem potencial como importantes drogas antiasmáticas, com propriedades imunomodulatória e broncodilatadora, podendo ser futuras candidatas a drogas para compor o arsenal terapêutico dessa patologia. / Universidade Federal da bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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