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Potencializando a vida

Vavassori, Mariana Barreto January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 242660.pdf: 807421 bytes, checksum: db5a7020e9bcff01907642d9f92cd829 (MD5) / Objetivou-se investigar os sentidos que jovens soropositivos atribuem ao viver com o HIV. Os participantes foram localizados na organização não-governamental GAPA e em um ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis/Aids da rede municipal de saúde de Florianópolis. Foram realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com jovens entre 19-24 anos residentes no município já mencionado, quatro do sexo masculino e uma do sexo feminino. As entrevistas foram transcritas, analisadas e categorizadas a partir da técnica de análise de conteúdo temática, segundo a abordagem histórico-cultural. Somente um rapaz contraiu o vírus por via perinatal e os demais se infectaram por via sexual. O tempo de conhecimento do diagnóstico variou de um mês a 10 anos. As formas de convívio com HIV foram variadas, observando-se que as condições socioeconômicas, a orientação sexual, o apoio da família e o tempo de conhecimento do diagnóstico interferiram na vivência da soropositividade. Em se tratando das categorias emergentes na análise dos depoimentos, percebeu-se que as afirmações dos sujeitos sobre alguns temas coincidem. Os jovens investigados sofrem as mesmas dificuldades e desafios que qualquer outro portador de HIV. O padrão de reação ao diagnóstico foi o choque, a não aceitação e o abatimento. Todos relataram associação entre Aids e morte quando do recebimento do resultado positivo do exame anti-HIV, bem como dificuldade de revelar a soropositividade a familiares e amigos. Aqueles que não relataram situações de discriminação, disseram ter medo de sofrê-la. Sobre o tratamento medicamentoso, jovens que faziam ou fizeram uso dela afirmaram ser esta algo fundamental, porém destacaram a dificuldade de manter seu uso contínuo. O uso diário da medicação apareceu também como aquilo que os torna diferente dos não-portadores. Ser soropositivo para os jovens entrevistados alterou as relações afetivo-sexuais, pois a responsabilidade consigo e com o outro tornou-se a tônica da relação. Os sujeitos descreveram as diferenças entre o vírus e a síndrome instalada, diferenciando o HIV, que é mais fraco, da Aids, que mata. Foram identificados dois eixos norteadores dos discursos dos jovens sobre o viver com HIV: diferença e normalidade. Viver com o HIV é diferente, pois apresenta particularidades, exige cuidados e novos aprendizados e é normal no sentido que estes jovens continuam suas vidas, perseverando na existência e potencializando suas vidas.
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Perfil clínico e epidemiológico e o efeito da adesão à profilaxia primária na incidência de Pneumonia por Pneumocystis jiroveci, em pacientes vivendo com HIV/Aids

Santos, Eliana Lima Bicudo dos January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-08T16:38:30Z No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElianaLimaBicudo.pdf: 1315450 bytes, checksum: 72ed10cf0674e09c0c2812658aa9a2c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-16T15:21:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElianaLimaBicudo.pdf: 1315450 bytes, checksum: 72ed10cf0674e09c0c2812658aa9a2c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-16T15:21:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElianaLimaBicudo.pdf: 1315450 bytes, checksum: 72ed10cf0674e09c0c2812658aa9a2c7 (MD5) / Este trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira foi constituída por um estudo descritivo de uma série de casos com o objetivo de identificar as características clínicas e epidemiológicas da população de indivíduos soropositivos para o vírus HIV e a proporção de pacientes virgens de tratamento classificados no estádio A3 segundo a classificação do CDC, 1992, atendidos na Unidade Mista de Saúde nº1, (Centro de referência em DST/Aids), em Brasília no Distrito Federal. A segunda etapa foi um estudo de coorte onde foram acompanhados exclusivamente pacientes classificados como A3, no período de 1 de julho de 2002 à 3030 de dezembro de 2005 sendo avaliadoamos a incidência de PCP em relação à adesão à profilaxia contra esta doença. Na primeira etapa foram analisados 1318 prontuários de pacientes soropositivos para o HIV, atendidos no período de 1984 a 2002. Destes 1147 (87%) preencheram o critério de inclusão. Os resultados demonstraram que: a mediana das idades foi de 43 anos (Q25-75 = 32 e 55); a relação quanto ao gênero ficou em 2:1; 43,9% eram solteiros e quanto ao comportamento de risco, 41,7% eram homossexuais e 36,3% eram heterossexuais. Os pacientes tiveram o primeiro teste de ELISA para HIV realizado entre 1984 e 2002. Quanto ao quadro clínico, à época do diagnóstico: 755 pacientes (57,3%) eram assintomáticos e 392 (29,7%) eram sintomáticos. Nestes sintomáticos a infecção oportunista mais freqüente foi a candidíase oral (275 pacientes) seguida pela pneumocistose (64 pacientes), toxoplasmose, citomegalovirose e criptococose. Dos pacientes assintomáticos: 425 (37%) pacientes tinham contagem de linfócitos T CD4+ > 200 células/mm³ , em 179 (15,6%) não foi realizada a contagem de linfócitos T CD4 e 151(13,1%) foram classificados em estádio A3 . Nestes, a mediana das idades foi de 36 anos (Q25-75= 31 e 43). A contagem de linfócitos T CD4+ teve mediana de 90 (Q25-75= 41 e 150) células/mm³ e a carga viral teve mediana de 115.000 (Q25-75=18.000 e 270.000)cópias/ml . Todos os 151 pacientes assintomáticos (A3) iniciaram a terapia antiretroviral (TARV)em função da data da primeira consulta, de 1991 a 2002. Destes, 39 pacientes receberam monoterapia (um inibidor de transcriptase reversa), 24 receberam dupla terapia (dois inibidores de transcriptase reversa) e em 88 foi instituída tripla terapia (terapia antiretroviral de alta potência. Do total dos 151 pacientes, 73 (48,3%) desenvolveram infecções oportunistas ao longo do primeiro tratamento antiretroviral. Observou-se diferença significativa entre os grupos usando mono e duplaterapia versus HAART ( p= 0,03), sugerindo a proteção oferecida pela terapia tripla contra a pneumocistose. Na segunda etapa deste trabalho foram incluídos 92 pacientes acompanhados de 1 de julho de 2002 a 1 de dezembro de 2005. TDestes, 23 (25%) apresentaram adesão, 32 (34,8%) não apresentaram adesão e 37 (40,2%) não tomaram profilaxia . Os fatores que interferiram com a adesão a profilaxia foram: 234,8% pacientes queixaram de intolerância gástrica ; alergia à sulfa e não puderam receber pentamidina, pois estava em falta nesta unidade; e em 1,1% ), a medicação foi prescrita, mas o paciente recusou a tomarquis ar. Os três grupos de estudos classificados segundo a adesão à profilaxia contra PCP, mostraram diferenças somente na idade ( p = 0,011), sendo que os mais jovens apresentaram menor adesão. Quanto às características epidemiológicas (gênero, estado civil, categoria de exposição ao HIV) imunológicas (contagem de linfócitos T CD4+) e virológicas (carga viral inicial) os três grupos foram similares (p>0,05). Durante o seguimento dos pacientes não houve nenhum episódio de PCP. Todos os três grupos foram seguidos por períodos similares. Houve melhora imunológica e redução da carga viral em dois logs, C nos três grupos em tempos similares ((log rank: p= 0,97)). ser imunossup?Tendo em vista que de pacientes≤ avaliados neste trabalhoiestas colocações cabem, acredita-se que o ponto de corte de 200 células/mm³ para a instituição da profilaxia para PCP neste grupo (A3) poderia ser revisto. Estudos mais aprofundados são necessários para avaliar limites abaixo deste ponto de corte tal como 100 células/mm³, Será que nãoo mesmo se apenas apenas a terapia antiretroviral de alta potência seria suficiente para esse grupo de pacientes. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work has been performed in two stages. For the first stage, a descriptive study was constituted regarding a series of cases with a view to identifying the clinical and epidemiological characteristics of a population of HIV-positive individuals and the proportion of virgin patients undergoing stage-A3 treatment (according to the CDC classification of 1992) who had been admitted at the Unidade Mista de Saúde (Hybrid Health Unit in Portuguese), a Reference Center in HIV/AIDS treatment located in Brasília, DF, Brazil. The second stage consisted of a cohort study that kept track exclusively of patients classified in A3 stage, in the period ranging from July 1st, 2002 to December 30, 2005, with PCP incidence evaluation being performed as a function of adhesion to prophylaxis against such disease. During the first stage 1,318 patient records from HIV-positive patients attended from 1998 to 2004 were analyzed. Of these, 1,147 (87%) fulfilled the criteria for inclusion. The results showed that: the average age was 43 (Q1-Q3=32 and 55 years); gender ratio was 2:1; 43.9% of the individuals were single. As to what regards risk behavior, 41.7% were homosexuals and 36.3% were heterosexuals. The patients had their first ELISA test for HIV performed between 1984 and 2002. Regarding their clinical condition at the time of examination, 755 patients (65.8%) were asymptomatic and 392 (34.2%) were symptomatic. In these, the most frequent opportunist infection was oral candidiasis (275 patients) followed by PCP (64 patients), Toxoplasmosis, Cytomegalovirus and Cryptococosis. Of the asymptomatic patients: 425 (37%) had T CD4+ lymphocyte count > 200 cells / mm3; in 179 patients a T CD4+ lymphocyte count was not performed and 151 patients (13.1%) were classified in A3 stage. In these, the average age was 36 years (Q1-3=31 – 43). The T CD4+ lymphocyte count showed an average of 90 (Q1-3=41 – 150) cells/mm3 and the viral load showed an average of 115,000 (Q1-3 = 18,000 – 270,000) copies/ml. All 151 asymptomatic patients (A3) initiated antiretroviral therapy in dates pertaining to their initial consultation, which ranged from 1990 to 2002. Of these, 39 patients were treated with mono-therapy (one reverse transcriptase inhibitor), 24 were treated with double-therapy (two reverse transcriptase inhibitors) and in 88 patients HAART was instituted. Of the scope of 151 patients, 73 (48.3%) developed opportunist infections during the first antiretroviral treatment. A significant difference was observed between the groups using mono/double therapy and those using HAART (p=0.03), suggesting the protection offered by HAART against PCP. For the second stage of this work 92 patients were included from July 10th, 2002 to December 1st, 2005. All of them were prescribed with HAART and chemoprophylaxis against PCP. Of these, 47 (51%) were exposed to an antiretroviral scheme including protease inhibitor and 45 patients (49%) were exposed to an antiretroviral scheme including a nonnucleoside reverse transcriptase inhibitor. In the first interview 55 patients (59.8%) initiated chemoprophylaxis against PCP whereas 37 (40.2%) did not. As to what regards adhesion to prophylaxis, 23 patients (25%) presented adhesion, 32 patients (34.8%) did not present adhesion and 37 patients (40.2%) performed no prophylaxis. The factors influencing adhesion to prophylaxis were: 32 patients (34.8%) complained of gastric intolerance; 28 patients (30.4%) claimed to be allergic to sulfa before or during the undergoing of hemoprophylaxis and could not receive pentamidine, for lack of the substance at the Unit; and in 11 patients (12%) the medication was prescribed but the patient did not administer it correctly or refused to do so. The three study groups classified according to adhesion to prophylaxis against PCP differed only in age (p=0.011), being lower adhesion identified among younger patients. As to what regards epidemiologic (gender, marital status, degree of exposure to HIV), immunologic (T CD4+ lymphocyte count) and viral (initial viral load) characteristics, the three groups were similar (p < 0.05) During the monitoring of patients there was no episode of PCP. All three groups were monitored for similar periods. There was immunological improvement and reduction of viral load in two logs within the three groups, during similar periods (log rank: p=0.97). Bearing in mind that the asymptomatic state of patients with T CD4+ lymphocyte count ≤ 200 cells / mm3 evaluated in this study was a subcharacteristic of a sub-group of patients with better prognosis, it is believed that the cut point of 200 cells / mm3 could be reviewed. Deeper studies are necessary to evaluate limits below this cut point, such as 100 cells / mm3, or even to assess if the simple institution of HAART would be enough for this group of patients.
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Modelo prognóstico de desenvolvimento de TB ativa nos pacientes com HIV/Aids

Cortez Escalante, Juan José January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-11T18:15:49Z No. of bitstreams: 1 TESE_2008_JuanJCEscalante.pdf: 4789546 bytes, checksum: 592c90d5f7b6e9da19c34782bde221bf (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-19T15:32:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2008_JuanJCEscalante.pdf: 4789546 bytes, checksum: 592c90d5f7b6e9da19c34782bde221bf (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-19T15:32:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2008_JuanJCEscalante.pdf: 4789546 bytes, checksum: 592c90d5f7b6e9da19c34782bde221bf (MD5) / Antecedentes: a tuberculose (TB) tem causado importante morbidade e mortalidade durante séculos. Embora a incidência e letalidade diminuíram marcadamente no decurso do século XX, o surgimento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no final desse século mudou significativamente estas tendências. Objetivo: identificar características associadas à TB ativa nos pacientes com HIV/Aids, atendidos nos estabelecimentos de saúde especializados do Distrito Federal e desenhar um escore clínico‐epidemiológico para fins de predição. Método: Foi realizado um estudo de caso – controle em pacientes com 18 anos ou mais com diagnóstico de HIV/Aids, comparando os que desenvolveram TB ativa com os que não desenvolveram a doença entre os anos 2000 a 2004. Os pacientes foram identificados nas bases de dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF), isto é no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de TB e Aids, de HIV e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), complementada com os dados dos laboratórios de TB e HIV do LACEN – DF. A identificação dos fatores de risco foi realizada utilizando regressão logística para análises uni e multivariada. Com esses fatores se desenvolveu um modelo de predição de TB ativa nos pacientes com HIV/Aids. O modelo foi avaliado no mesmo grupo de pacientes que o gerou, mediante análise de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos, razões de verossimilhança, acurácia, curva ROC e a área sob esta curva, assim como o cálculo de probabilidade pós‐teste. Resultados: foram identificados 222 pacientes co‐infectados, dos quais, 206 apresentaram critérios de seleção adequados. Desses, 64 foram identificados como óbitos e 51 não foram encontrados. Foram incluídos na investigação 91 casos e 91 controles. A prevalência estimada de TB nos pacientes com HIV/Aids em 2000 e 2004 foi 0,55 e 0,43%, respectivamente. Na população geral, a prevalência da co‐infecção foi 2,62 casos por 100.000 habitantes. Dentre as características associadas à TB, sete permaneceram significativas após a análise multivariada: ter menos de 8 anos de estudos completos (OR ‐ ajustado = 4,6; IC 95% = 1,5 a 13,8), renda mensal menor que R$ 600,00 (US$ 300,00) (OR ‐ ajustado = 4,8; IC 95% = 1,5 a 14,8), mais de uma família morando no domicílio (OR ‐ ajustado = 48,7; IC 95% = 3,5 a 672,3), existência de doente com TB na família (OR ‐ ajustado = 13,6; IC 95% = 2,4 a 78,3), ter apresentado toxoplasmose cerebral nos últimos dois anos (OR ‐ ajustado = 7,2; IC 95% = 1,5 a 33,8), linfócitos T CD4+ inferior a 200 células/ μl no mesmo período (OR ‐ ajustado = 6,5; IC 95% = 2,1 a 20,1) e o não uso de um mesmo esquema HAART nos últimos 6 meses (OR ‐ ajustado = 27,2; IC 95% = 7,8 a 95,1). Estas sete características constituíram o modelo de predição recebendo escores de 1, 1, 3, 2, 1, 1 e 2, respectivamente. Na avaliação do modelo encontrou‐se 100% de sensibilidade quando o ponto de corte foi zero, 100% de especificidade quando foi igual ou maior que seis pontos, a maior razão de verossimilhança positiva (69) com seis pontos e a maior acurácia (90,1%) com quatro pontos. Com a prevalência de TB nos pacientes com HIV/Aids de 0,43% a maior probabilidade pós‐teste (23%) foi obtida com o ponto de corte 6. Conclusão: foi possível identificar características associadas à TB nos pacientes com HIV/Aids, que definem a co‐infecção no Distrito Federal e com estas características foi desenvolvido um modelo de predição clínica. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Antecedents: Tuberculosis (TB) has been causing important morbidity and mortality for centuries. Although, incidence and case fatality rates decreased remarkably in 20th century, the emergence of human immunodeficiency virus infection (HIV) at the end of that century changed these tendencies, significantly. Objectives: to identify active TB prognostic factors in HIV/AIDS patients looked after by specialized health‐care services in Brazilian Federal District (DF) and to develop a clinicalepidemiologic score. Method: a case‐control study were conducted in HIV/AIDS adult patients (> 18 years‐old) with active TB co‐infection, developed among 2000 to 2004, and the ones without active TB. The patients' identification took place in the databases of Federal District Health Department; they were: TB and AIDS Information System on Notification Diseases (SINAN‐TB and SINANAIDS), HIV database and Mortality Information System (SIM); it was complemented with TB and AIDS laboratories data of LACEN ‐ DF. Univariate and multivariate logistic regression were performed to indentify risk factors and to develop a prediction model of active TB in HIV/AIDS patients. Training group was used as the validation group. Results of the validation procedure were described by sensitivity, specificity, the positive and negative predictive value, the likelihood ratio, accuracy, the area under the receiver operating characteristic (ROC) curve and pos‐test probability. Results: Two hundred six co‐infected patients were identified with all the selection approaches. From this group of patients, 64 were died and 51 were not found. Therefore, 91 cases were included in this study, together with 91 controls. The estimated prevalence of TB in HIV/AIDS patients in 2000 and 2004 was 0.55% and 0.43%, respectively. In the general population, the prevalence of co‐infection was 2.62 cases for 100000 inhabitants. Seven characteristics were associated to active TB: a) less than 8 years of schooling (adjusted OR = 4.6; 95% CI = 1.5 to 13.8), monthly income less than R$ 600.00 (US$ 300.00) (adjusted OR = 4.8; 95% CI = 1.5 to 14.8), household with more than one family (adjusted OR = 48.7; 95% CI = 3.5 to 672.3), any relative with TB (adjusted OR = 13.6; 95% CI = 2.4 to 78.3), cerebral toxoplasmosis in the last two years (adjusted OR = 7.2; 95% CI = 1.5 to 33.8), lymphocytes T CD4+ count lower than 200 cells/μl in the last two years (adjusted OR = 6.5; 95% CI = 2.1 to 20.1) and non‐use the same HAART regimen in the last 6 months (adjusted OR = 27.2; 95% CI = 7.8 to 95.1). The prediction model was developed with these features with the following scores: 1, 1, 3, 2, 1, 1 and 2, respectively. In the evaluation model, sensibility was 100% (cutoff point = 0), specificity 100% (cut‐off point > 6), the higher positive likelihood ratio of 69 (cut‐off point = 6) and the higher accuracy of 90.1% (cut‐off point = 4). The higher pos‐test probability was 23% (cut‐off point = 6), it was estimated from 0.43% of TB prevalence in HIV/AIDS. Conclusion: It was possible to identify prognostic factors of TB in HIV/AIDS patients in the Federal District and to develop a clinical prediction model.
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Adesão ao regime terapêutico anti-retroviral por pessoas com HIV/Aids em um serviço de referência

Goulart, Suelen 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 292563.pdf: 1232535 bytes, checksum: f8eaf8f69c1df39d5a827c38e786f5a0 (MD5) / Introdução: Com o advento da terapia antirretroviral altamente eficaz, efetiva na redução da carga viral plasmática de RNA-HIV-1 para níveis indetectáveis, observou-se um profundo impacto na história natural da infecção pelo HIV e da Aids. Contudo, regimes terapêuticos muito exigentes e efeitos adversos provocados por essa terapia surgem dificultando a adesão ao regime terapêutico. A não-aderência aos novos medicamentos para a Aids tem sido considerada como um dos mais ameaçadores perigos para a efetividade do tratamento, no plano individual, e para a disseminação de vírus-resistência, no plano coletivo. Uma avaliação precisa da adesão é fundamental para um adequado planejamento do tratamento. Objetivos: Descrever a adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids em um serviço público estadual de referência em infectologia. Sujeitos e Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo, com amostra não probabilística, realizado com 172 pessoas fazendo uso de terapia antirretroviral a mais de 3 meses, atendidas no ambulatório de um serviço de referência estadual em Infectologia, que responderam ao #Cuestionario para La Evaluación de La Adhesión al Tratamiento Antiretroviral# CEAT-VIH, que é um instrumento auto-informe, com 20 perguntas, que em seu conjunto avalia a adesão ao tratamento antirretroviral. A coleta de dados foi de julho a dezembro de 2010. A adesão foi medida por meio do questionário CEAT-VIH e os demais dados analisados por meio das médias, desvio-padrão e/ou mediana O nível de significância assumido foi de 5%. Aplicou-se o teste T de Student, o teste de qui-quadrado e o teste Exato de Fisher. Para avaliar a significância, calculou-se o intervalo de confiança do Odds Ratio (OR). Resultados: A maioria da amostra apresentou escore de adesão baixa (62,2%) ou irregular (28,5%). A adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids está associada às variáveis psicossociais e demográficas. Foram observadas associações significativas com o sexo (p = 0.0026), com a escolaridade (p = 0.0094), com a presença de outras doenças (p = 0.0213) e a adesão. Observou-se uma chance 3,34 vezes maior (IC :1,11 a 10,07) de homens não aderirem ao tratamento do que mulheres. Na escolaridade, pessoas com segundo grau possuem 71% menos chance (1 # 0,29) de adesão irregular do que as com primeiro grau. Houve também associação significativa entre a forma que o paciente adquiriu o HIV e a adesão P = 0.0283. Observou-se a maior taxa de não-adesão em pessoas que usaram drogas injetáveis (93,8%). As variáveis clínicas como carga viral e células CD4 não apresentaram associação significativa com a não-adesão. Apenas 37,3% da amostra relatou ter recebido algum tipo de informação sobre sua condição de saúde. Considerações finais: A compreensão de aspectos associados a adesão é o primeiro passo para o seu manejo e superação. A adesão ao tratamento das pessoas com HIV/Aids encontrada no estudo foi insatisfatória, como baixa e irregular, trazendo alguns questionamentos quanto a novas estratégias de intervenção com esses pacientes. A adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids está associada às variáveis psicossociais e demográficas, como sexo, escolaridade e forma que adquiriu a infeção. Há importância do reconhecimento desta associação na indicação de tratamento ARV, com avaliação criteriosa dos profissionais de saúde frente as condutas a serem adotadas para uma maior adesão. O acesso ao serviço e a informação adequada podem garantir um atendimento de qualidade, com profissionais capacitados e disponíveis, considerando que a relação dialógica entre profissional e pessoa sob seus cuidados jamais poderá ser substituída. / Introduction: With the advent of the highly effective antiretroviral therapy, which is effective in reducing plasma viral load of HIV-1 RNA to undetectable levels, a profound impact on the natural history of HIV infection and AIDS has been observed. However, very demanding drug regimens and adverse effects caused by this therapy appear making the adherence to the therapeutic regime difficult. Non-adherence to new medicines for AIDS has been regarded as one of the most threatening dangers to the effectiveness of treatment, at the individual level, and the spread of virus-resistance, at the collective level. An accurate assessment of adherence is essential for an adequate treatment planning. Objectives: To describe adherence to antiretroviral treatment for people with HIV/AIDS in a state public service that has been set as a benchmark in infectology. Subjects and Methods: This is a retrospective cross-sectional study, with non-probability samples conducted with 172 people making use of antiretroviral therapy for more than three months, treated in an outpatient state service, benchmark in infectology who responded to the "Questionnaire for the Assessment of Adherence to Antiretroviral Treatment", CEAT-HIV, which is a self-report instrument with 20 questions, and as a whole, assesses adherence to antiretroviral therapy. Data collection was from July to December 2010. Adherence was measured through the questionnaire CEAT-HIV and other data were analyzed using the mean, standard deviation and/or median. The level of significance assumed was 5%. The tests applied were the Student#s t test, chi-squared test and Fisher#s exact test. To assess significance, the confidence interval of Odds Ratio (OR) was calculated. Results: Most of the samples had low adherence score (62.2%) or irregular (28.5%). Adherence to antiretroviral treatment by people with HIV/AIDS is associated with psychosocial and demographic variables. Significant associations with sex (p = 0.0026), with education (p = 0.0094), with the presence of other diseases (p = 0.0213) and adherence were observed. There was a chance 3.34 times higher (CI: 1.11 to 10.07) of men not adhering to treatment than women. In education, people with high school levels are 71% less likely (1 - 0.29) of irregular adherence than those with primary school levels. There was also a significant association between the way that the patient acquired HIV and adherence P = 0.0283. It was also observed the highest rate of non-adherence in people who injected drugs (93.8%). Clinical variables such as viral load and CD4 were not significantly associated with nonadherence to treatment. Only 37.3% of the samples reported having received some information about their health condition. Final Considerations: The understanding of issues associated with adherence is the first step to manage and accept it. Adherence to treatment for people with HIV/AIDS found in the study was unsatisfactory, low and irregular, bringing some questions about new strategies for intervention with these patients. Adherence to antiretroviral treatment for people with HIV/AIDS is associated with psychosocial and demographic variables such as gender, schooling and how the infection was acquired. There is recognition of the importance of this association in the indication for ARV treatment, with careful assessment by health professionals against the measures to be taken for a larger adherence to treatment. Access to appropriate information and services can ensure a quality service, with availability of trained professionals, taking into consideration that the dialogical relationship between professionals and a person under their care can never be replaced.
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Adesão ao tratamento dos adultos jovens com HIV/AIDS em um serviço de assistência especializada

Costa, Veridiana Tavares January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:23:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345611.pdf: 3290478 bytes, checksum: d777cdf149e8b7cc35b86379bc1be6c1 (MD5) Previous issue date: 2016 / Estudo com objetivo de avaliar o grau de adesão à terapia antirretroviral dos adultos jovens com HIV/aids e compreender como os adultos jovens vivenciam o processo de adesão ao tratamento em um serviço de assistência especializada de um município do sul do país. Trata-se de pesquisa de Métodos Mistos, projeto sequencial explanatório. A etapa quantitativa foi um estudo transversal com 52 adultos jovens com HIV/aids, e a etapa qualitativa foi a Teoria Fundamentada nos Dados com 25 participantes (adultos jovens com HIV; enfermeiras, médicos, farmacêutica, assistente social, psicóloga e mães). Os dados quantitativos foram coletados por meio da aplicação do questionário para avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral (CEAT-HIV) e por formulário com dados sociodemográficos, clínicos e comportamentais, durante entrevista. A análise foi realizada através da estatística descritiva e inferencial, para análise dos fatores relacionados com o grau de adesão à terapia antirretroviral (testes Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e Qui-Quadrado). Os dados qualitativos foram obtidos a partir de entrevistas em profundidade e analisados mediante o método comparativo constante. A coleta de dados ocorreu de novembro de 2015 a setembro de 2016, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição. Os dados quantitativos apontaram uma baixa/insuficiente adesão dos adultos jovens a terapia antirretroviral. Houve predomínio de homens, solteiros e idade média de 21, 17 ± 2,55 anos. A maioria não estava estudando. Os resultados dos marcadores clínicos foram positivos. Prevaleceu a transmissão do HIV por relação sexual, a orientação heterossexual, o não uso de drogas, uso de álcool e o uso do preservativo nas relações sexuais. Foi constatada associação entre o grau de adesão e as variáveis renda e frequência das consultas médicas. No estudo qualitativo, evidenciou-se a categoria central ?adotando um comportamento de adesão ao tratamento mesmo não aceitando viver com HIV/aids na juventude?, que é sustentada por 4 categorias e 15 subcategorias. A integração entre as categorias evidenciou que a adesão ao tratamento dos adultos jovens com HIV/aids abarca os aspectos atrelados ao enfrentamento do adulto jovem ao viver com HIV/aids e o início do tratamento, aceitação dos adultos jovens com HIV/aids ao tratamento como parte do viver, decisão dos adultos jovens em seguir com o tratamento mesmo não aceitando seu diagnóstico e percepção de condutas, ações e políticas atreladas à gestão do cuidado. Observa-se que a adesão ao tratamento dos adultos jovens com HIV/aids é compreendida como um fenômeno complexo dinâmico, multifatorial e que está em constante mutação. Tal processo envolve aspectos como o medo de adoecer, da morte física e social, da rejeição de pessoas amadas, bem como o medo da discriminação e do estigma. O silêncio do diagnóstico e a não aceitação em viver com HIV/aids faz parte desse processo, mas mesmo diante dessas dificuldades, os adultos jovens decidem seguir com seu tratamento pelo intenso desejo de normalização da saúde, de uma vida longa e de se igualar aos demais jovens que não vivem com HIV/aids.<br> / Abstract : This study evaluates the level of adherence to antiretroviral therapy of young adults with HIV/aids and analyzes how young adults experience the accession process to the treatment in a specialized service center of a city in the south of the country. It is Mixed Methods Research, sequential explanatory project. The quantitative stage was a cross-sectional study with 52 young adults with HIV/aids, and the qualitative stage was the Grounded Theory with 25 participants (young adults with HIV, nurses, medical, pharmaceutical, social worker, psychologist and mothers). Quantitative data were collected through the application of a questionnaire to assess adherence to antiretroviral treatment (CEAT-HIV) and by a form to collect sociodemographic, clinical and behavioral data. The analysis was performed using descriptive and inferential statistics. Statistical tests were applied using Shapiro-Wilk test, Kruskal-Wallis and chi-square. Qualitative data were obtained from in-depth interviews and analyzed using the constant comparative method. Data collection occurred from November 2015 to September 2016, after approval by the Ethics Committee of the Institution. Quantitative data showed a low/insufficient adherence of young adults to antiretroviral therapy. There was a predominance of men, singles and an average age of 21, 17 ± 2.55 years. Most were not studying. The results of clinical markers were positive. Prevailed HIV transmission by sexual relationship, heterosexual orientation, not using drugs, use of alcohol and the use of condoms during sexual intercourse. It was found association between the level of adherence and the variable income and frequency of medical appointments. In the qualitative study, it was evident a central category by "adopting a behavior of adherence to treatment even not accepting living with HIV/aids in youth", which is supported by 4 categories and 15 subcategories. The integration between categories evidenced that adherence to treatment of young adults with HIV/aids covers aspects linked to young adult facing the living with HIV/aids and the start of treatment, acceptance of young adults with HIV/aids treatment as part of living, young adult decision to continue with treatment even not accepting their diagnosis and perception of behaviors, actions and policies linked to care management. It is observed that adherence to treatment of young adults with HIV/aids is understood as a dynamic, complex and multifactorial phenomenon which is constantly changing. This process involves aspects such as fear of falling ill, physical and social death, rejection of loved ones and the fear of discrimination and stigma. The silence of the diagnosis and non-acceptance of living with HIV / AIDS is part of this process, but in the face of these difficulties, young adults decide to continue with their treatment by the intense desire of health standards, a long life and match up the other young people who not live with HIV/aids.
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Significando as formas de infecção e a relação com a gestão do cuidado a pessoa com HIV/Aids

Kirchner, Angela Regina January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:58:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326603.pdf: 1846613 bytes, checksum: 42f3a55658a5fb548e2f974f7854e756 (MD5) Previous issue date: 2014 / Pesquisa que objetivou compreender os significados atribuídos pelos profissionais de saúde à forma de infecção pelo HIV e a relação deles com a gestão do cuidado oferecido a pessoas que vivem com HIV/aids. Trata-se de estudo de natureza qualitativa, guiada pelo método da Teoria Fundamentada em Dados, realizado em hospital de referência em infectologia no Estado de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista em profundidade, sendo o primeiro grupo amostral composto por um representante de cada categoria profissional atuante na instituição com, no mínimo, dois anos de assistência direta a pessoas com HIV/aids. O segundo grupo amostral foi formado por gestores e um terceiro grupo foi constituído para validação do modelo teórico construído. Fundamentados nos dados, emergiram resultados cujo fenômeno central é: indicando como significativa a forma com que a pessoa adquiriu o HIV e a aids na gestão do cuidado. Esse fenômeno está envolvido nas categorias paradigmáticas de: a) condição causal - Entendendo aids como fenômeno político, científico, histórico e social e Percebendo a forma de transmissão do HIV envolta em culpabilizações, julgamentos e estigma; b) contexto - Apontando a vulnerabilidade social e adesão interferentes na gestão do cuidado em HIV/aids, Percebendo a interferência da identidade cultural e da formação profissional na geração de estigma e de preconceito em relação à forma de infecção pelo HIV; c) intervenientes - Relacionando a forma de infecção pelo HIV com a gestão do cuidado, Percebendo o conhecimento científico como relacionado a uma melhor gestão do cuidado em HIV/aids , Revelando a falta de adesão e o uso de drogas como interferentes na gestão do cuidado em HIV/aids e Significando fatores intervenientes em uma instituição de referência na gestão do cuidado em HIV/aids; d) estratégias - Melhorar politicas publicas em relação ao uso de drogas, Inserindo, no processo de formação continuada, capacitações e sensibilização a respeito de estigma e preconceito, Discutindo a necessidade de saber da forma de infecção pelo HIV e; e) consequências: Efetivando a aids como doença crônica e a terapia antirretroviral como facilitadora da gestão do cuidado em HIV, Considerando a instituição, como de qualidade na gestão do cuidado em HIV/aids. O fenômeno identificado e cada uma das categorias paradigmáticas apresentadas foram aprofundados e discutidos. Concluiu-se que a interferência da forma de infecção pelo HIV na gestão do cuidado acontece em função de o fenômeno aids ainda estar impregnado de fatores estigmatizantes - intensificados quando o indivíduo, além de ter a doença, apresenta outros comportamentos como o uso de drogas psicoativas e não adere ao tratamento, fatores esses que geralmente estão associados. A condição de interveniência "significando fatores intervenientes em uma instituição de referência na gestão do cuidado em HIV/aids" emergiu em meio a subcategorias que envolvem fatores de ordem mais específica à gestão no local do estudo. Esses fatores subcategóricos são: afirmando a existência de estigma e preconceito social em relação à pessoa que vive com HIV/aids, argumentando se a internação de detentos é geradora de fatores de estresse e de dificuldades gerenciais, indicando pouca integração da equipe multiprofissional, estabelecendo a necessidade de integrar à equipe profissional o psicólogo e indicando o rodízio na escala de cuidado como contributivos para evitar o desgaste profissional. Concluiu-se que avançar na compreensão das vulnerabilidades e dos fatores intervenientes no cuidado em HIV e aids contribui para a diminuição de atitudes discriminatórias e estigmatizantes. Há interferência da forma de infecção na gestão do cuidado em HIV/aids, sinalizando no âmbito de gestão do cuidado a necessidade de se potencializar a formação continuada dos profissionais atuantes no cuidado em HIV/aids e na formação profissional como um todo, abordando principalmente temas relacionados ao estigma, ao uso de substâncias químicas e à adesão ao tratamento. <br> / Abstract : This research aimed at understanding the meanings given by health professionals to the shape of HIV infection and the relationship of that to the management of care for people living with HIV/AIDS in a benchmark hospital for infectious diseases in Santa Catarina State. Guided by the qualitative method of Grounded Theory the data collection was conducted through in-depth interviews and the first sample group was comprised by a institution active worker in each professional category with at least two years of direct care of HIV/AIDS. The second group was formed by managers and a third group was inserted to validate the paradigmatic theoretical model built. Based on data results emerged a core phenomenon: "indicating how to significant the way that the person has acquired HIV and AIDS care management". Involved in paradigmatic categories of causal condition are the following items: understanding AIDS as a political, scientific, historical and social phenomenon and identifying the mode of transmission of HIV shrouded in blaming, judgment and stigma. Related to context there are: "pointing social vulnerability and compliance interfering in care management of HIV/AIDS"; and "pointing the interference of cultural identity and vocational training in the generation of stigma and prejudice against the form of HIV infection". About the actors it can be found the following categories: "linking the form of HIV infection to care management"; "pointing scientific knowledge related to the care of HIV/AIDS"; "identifying non-compliance and the drug consumption as interfering in the care management of HIV/AIDS"; "meaning intervening factors in a benchmark institution in care management of HIV/AIDS"; Also strategies as follow: "introducing an ongoing education training process and the awareness of stigma and prejudice"; "discussing the need of knowing about HIV infection"; and their consequences: "committing to AIDS as a chronic disease and antiretroviral therapy as facilitating care management of HIV", and the local institution as the scope of quality of care in HIV/AIDS care management. From this phenomenon and its paradigmatic category appeared that the form of infection interferes in HIV care management considering that the phenomenon is still pervaded by AIDS stigmatizing factors which are strengthened when the person living with the syndrome is a drug addict and shows no treatment adherence - factors that are usually associated. Following, this research addresses the complexity. The condition of interference "meaning intervening factors in a landmark institution in care management for HIV/AIDS" emerged amongst subcategories related to aspects concerning the management of the landmark institution. These sub categorical factors are: "affirming the existence of social stigma and prejudice against the person living with HIV/AIDS"; "verifying if the admission of prisoners generates stress and management challenges"; "indicating poor integration in the multidisciplinary professional team"; "establishing the need of integrating a psychologist to the professional staff" and "indicating that a rotational working shift in care is relevant to prevent professional burnout". To further the understanding of vulnerabilities and factors involved in HIV and AIDS care contributes to reduce discriminatory and stigmatizing behavior. There is interference of the form of infection in the management care in HIV/AIDS which indicates the need of enhancing the ongoing education process for professionals working in care of HIV/AIDS and the overall training mainly addressing issues related to stigma, drug consumption and adherence to treatment.
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Imagem corporal e fatores associados em adolescentes vivendo com o HIV

Teixeira, Davi Monteiro January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335069.pdf: 1883467 bytes, checksum: 194c9a7052a6830da0b5d7f501621f4d (MD5) Previous issue date: 2015 / O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a terapia antirretroviral combinada (HAART) têm promovido alterações metabólicas e morfológicas, dentre elas a síndrome da lipodistrofia ? caracterizada por alterações na distribuição da gordura corporal. Estas alterações podem estar relacionadas a problemas psicológicos e comportamentais como a insatisfação com a imagem corporal. O presente estudo, observacional de corte transversal - controlado, teve como objetivo investigar a imagem corporal de adolescentes que vivem com HIV e a relação com fatores morfológicos, comportamentais e do tratamento/infecção. A amostra foi composta por 57 adolescentes (10 a 15 anos) que vivem com HIV em seguimento clínico no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis ? SC e 54 adolescentes aparentemente saudáveis pareados por sexo e idade. A variável dependente foi a imagem corporal, as variáveis independentes foram a lipodistrofia, estado nutricional, medidas antropométricas (massa corporal, estatura, perímetros e dobras cutâneas (DC)), maturação sexual, nível de atividade física, tempo, tipo e adesão ao tratamento, estágio de evolução do HIV, parâmetros clínicos e imunológicos. A prevalência de insatisfação com a imagem corporal entre adolescentes vivendo com HIV foi de 54,39%. Os adolescentes que vivem com HIV estão mais insatisfeitos por magreza enquanto os seus pares aparentemente saudáveis estão mais insatisfeitos por excesso. Na análise ajustada observou-se que os adolescentes que vivem com HIV desejam aumentar a própria silhueta e o grupo de adolescentes aparentemente saudáveis diminuir. O grupo aparentemente saudável apresentou maiores médias de massa corporal, estatura, DC abdominal, perímetro do braço, Razão entre as DC do Tronco e das Extremidades (RDCTE), Área Musclar do Braço (AMB) e também maior nível de atividade física quando comparado ao grupo de adolescentes que vive com HIV. A insatisfação com a imagem corporal foi maior à medida que o IMC também foi maior. O modelo de regressão explicou 42% da variação na imagem corporal, e teve como preditores as variáveis: sexo, idade, massa corporal, IMC e AMB. Os resultados encontrados sugerem que a imagem corporal é um importante aspecto a ser explorado dentro contexto do HIV. São encorajadas intervenções que objetivem a redução da insatisfação corporal, incentivo à prática de atividades físicas e mudanças no estilo de vida, visando o cuidado integral dos adolescentes que vivem com HIV.<br> / Abstract : HIV and HAART has promoted metabolic and morphological changes, among them the lipodystrophy syndrome - characterized by changes in body fat distribution. These changes are related to psychological and behavioral problems such as dissatisfaction with body image. This study was observational, cross-sectional - controlled, aimed to investigate the body image of adolescents living with HIV and the relationship with morphological factors, behavioral and treatment / infection. The sample consisted of adolescents (10-15 years) living with HIV in clinical follow-up at the Children's Hospital Joana de Gusmão, Florianópolis - SC and apparently healthy adolescents matched for sex and age. The dependent variable was the body image, the independent variables were lipodystrophy, nutritional status, anthropometric measurements (weight, height, perimeters and skinfolds), sexual maturation, physical activity, time, type and adherence to treatment, stage evolution of HIV, clinical and immunological parameters. The prevalence of dissatisfaction with body image among adolescents living with HIV was 54.39%. Adolescents living with HIV are more dissatisfied for thinness as their healthy peers are apparently dissatisfied by excess. In the adjusted analysis showed that adolescents living with HIV want to increase their silhouette and the group of apparently healthy adolescents decrease. The apparently healthy group had higher mean body mass, height, waist DC, arm circumference, RDCTE, AMB and also higher levels of physical activity when compared to the adolescents living with HIV. Dissatisfaction with body image was higher as the BMI was also higher. The regression model explained 42% of the variation in body image, and had as predictors variables: gender, age, body weight, BMI and AMA. The results suggest that body image is an important aspect to be explored within the context of HIV. Interventions are encouraged aimed at the reduction of body dissatisfaction, encouraging physical activity and changes in lifestyle, seeking the comprehensive care of adolescents living with HIV.
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Os significados das práticas de trabalho construídos pelos profissionais de saúde que assistem pacientes com HIV/AIDS

Greggio, Eloisa Vilas Boas Rosas January 2006 (has links)
GREGGIO, Eloisa Vilas Boas Rosas. Os significados das práticas de trabalho construídos pelos profissionais de saúde que assistem pacientes com HIV/AIDS. Fortaleza, CE, 2006. 184f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administrção, Atuária, Contabilidade e Secretariado, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Dioneide Barros (dioneidebarros@gmail.com) on 2016-03-17T17:15:14Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_evbrgreggio.pdf: 7082855 bytes, checksum: 1869ed26fd618b3eedc977934cc5cf92 (MD5) / Approved for entry into archive by Dioneide Barros(dioneidebarros@gmail.com) on 2016-03-17T19:34:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_evbrgreggio.pdf: 7082855 bytes, checksum: 1869ed26fd618b3eedc977934cc5cf92 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T19:34:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_evbrgreggio.pdf: 7082855 bytes, checksum: 1869ed26fd618b3eedc977934cc5cf92 (MD5) Previous issue date: 2006 / The present study was developed with a professional team that works with HIV/Aids patients in a public hospital of Fortaleza. It aimed to identify, comprehend and analyze the meanings these health professionals give to their practice at this main reference public hospital for infectious- contagious diseases. Qualitative approach was applied, the data research being collected through interviews and focal group based on psychodramatic theory. Ten professionals from Specialized Assistance Service – SAE, also known, at the hospital, by ambulatory, were interviewed to identify their technical core competences; know the nature of human relations at work; study their links to the institution; research how these professionals are seen by society as well as the difficulties and/or facilities in what concerns their professional practice; investigate the links between strategic management vision and crew practices. The interview contents was analyzed based upon the Bardin´s (2004) methodological principles, which commend a treatment of the information of the messages that can be made through a analysis of the meanings (thematic) or a analysis of the significance (lexical, of proceedings). It was noticed a heterogenic perception in the community of these professionals on their necessary knowledge, abilities and attitudes to the efficient work, and how these professionals experiment different and contradictory feelings in consequence of their practices and believe that society have stereotypes about them. Based upon the results of theses analyzes it was suggested the planning of a local team work development with the different kinds of professionals that lead with these patients, once it was noticed a necessity of interprofessional attitudes and practices; the implementation of human research administration by competences and a possible change in the way of administration of this specialized work in linking it with the strategic management of human researches and the proceeding of psychological and managerial nature with the health team from the HSJ SAE, once it was identified the necessity of this kind of intervention in this professional group. / Trata-se de um estudo realizado com uma equipe de profissionais que assistem pacientes com HIV/Aids num hospital público especializado de Fortaleza. Buscou-se identificar, compreender e analisar os significados que esses profissionais de saúde atribuem a seu trabalho nesse hospital referência em doenças infecto-contagiosas no Ceará. Utilizou-se metodologia de cunho qualitativo, sendo instrumentos de coleta de dados a “entrevista semi-estruturada” e o “grupo focal” conduzido à luz da teoria psicodramática. Dez profissionais da equipe de saúde do Serviço de Assistência Especializada - SAE, também chamado, no Hospital, de Ambulatório, foram entrevistados com o objetivo de identificar as competências técnicas específicas; conhecer a natureza das relações humanas no trabalho; estudar os nexos com a instituição; pesquisar como esses profissionais eram vistos pela sociedade e inquirir sobre dificuldades e facilidades concernentes à sua prática profissional; investigar as conexões entre a visão de gestão estratégica e as práticas da equipe. Para análise do conteúdo das entrevistas elegeu-se o referencial metodológico de Bardin (2004). O método preconizado pelo autor caracteriza-se como um tratamento da informação contida nas mensagens e pode ser uma análise de significados (temática) ou uma análise de significantes (léxica, de procedimentos). Observou-se a existência de uma visão heterogênea desses cuidadores quanto aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à prática do seu trabalho; bem como que esses profissionais experimentam e vivenciam sentimentos e afetos diferenciados e contraditórios em conseqüência de suas práticas e acreditam que são vistos pela sociedade de forma estigmatizada. Recomendouse, a partir das análises efetuadas, a necessidade da realização de um trabalho de desenvolvimento de equipe, face aos seus anseios pela interdisciplinaridade; implantação da administração de recursos humanos por competências; uma eventual mudança na organização do trabalho desses profissionais, no sentido de alinhá-la à gestão estratégica de pessoas e, por fim, a realização de terapêuticas psicológicas e de gestão com a equipe de saúde que atua no SAE do HSJ, por se ter identificado a importância de cuidar desses cuidadores.
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A Construção da AIDS : racionalidade médica e estruturação das doenças

Kenneth Rochel de Camargo Jr 18 October 1993 (has links)
Marinha do Brasil / A palavra doença designa um grupo de construções teóricas que tem um papel fundamental para a racionalidade médica ocidental contemporânea, tanto do ponto de vista teórico quanto prático. Sendo assim, este trabalho procura descrever a estrutura desta construção, partindo de uma abordagem anti-essencialista. Um modelo teórico de análise é proposto, sendo aplicado num estudo de caso à criação da AIDS. Este estudo de caso compõe-se de duas partes: da análise de textos médicos e de entrevistas com médicos ligados à pesquisa, ensino e assistência em AIDS no Rio de Janeiro, recorrendo a categorias de análise propostas originalmente por Foucault (formação discursiva) e Kuhn (paradigma). Este estudo pretende apontar como as construções teóricas passam a ser percebidas pelos médicos como objetos naturais; como consequência, perde-se de vista todo o seu processo de elaboração, o que dificulta acentuadamente o exercício da crítica dos médicos sobre seu próprio saber
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O significado da vivência do diagnóstico de HIV/AIDS no ambiente de trabalho

Moreira, Michelle Meyer January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho visou à compreensão do significado da vivência do diagnóstico positivo de HIV/Aids no ambiente de trabalho. Foram sujeitos desta pesquisa onze pessoas, de ambos os sexos, portadoras de HIV/Aids que receberam o diagnóstico positivo enquanto estavam em plena atividade laboral e se mantêm trabalhando atualmente. Os sujeitos fazem parte do grupo de psicoterapia coordenado pela pesquisadora na Fundação Açoriana para o Controle da Aids (FAÇA). Esta pesquisa realizada é qualitativa com embasamento no referencial holístico-ecológico. A coleta de dados foi através de uma entrevista semi-estruturada tendo como objetivo apreender a experiência dos sujeitos pesquisados. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados encontrados foram agrupados em cinco grupos temáticos. O primeiro, "a soropositividade", foi dividido em dois temas: a reação diante do diagnóstico e como se sentem enquanto soropositivos hoje. O segundo grupo temático foi "o significado do trabalho depois da descoberta do diagnóstico de soropositividade". O terceiro grupo temático, denominado "a soropositividade e a saúde no trabalho", teve como temas: o desempenho das atividades, o medo de adoecer e os limites no trabalho. No quarto grupo temático, "o ambiente de trabalho" os temas foram os seguintes: a reação dos colegas de trabalho e a manutenção do segredo da soropositividade. O quinto e último grupo foi "projeto de vida profissional". Foi possível constatar que a soropositividade ressignificou a vida das pessoas entrevistadas, trazendo, ainda, outro significado ao trabalho. Os sujeitos verbalizam a intenção de dar prioridade à qualidade de vida em detrimento da extrapolação dos limites no trabalho, assim como viver mais intensamente o presente. Como conseqüência da soropositividade há, no trabalho, preocupações como o medo de adoecer e o receio de que, se os colegas de trabalho descobrirem, haja preconceito e discriminação. Essas atitudes hostis são muito temidas e permearam toda a pesquisa, tendo sido possível perceber a imensa necessidade da sociedade lidar de uma forma menos preconceituosa com a questão do HIV e da Aids. Contudo, mesmo com as limitações que tal condição possa trazer, foi possível constatar que essas pessoas são aptas para desenvolver suas atividades laborais e que a soropositividade não é um impedimento para o trabalho.

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