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A visão masculina das relações de poder no casal heterossexual como subsídio para a educação em saúde na prevenção de DST/AIDS

Madureira, Valeria Silvana Faganello January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:56:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211800.pdf: 1068684 bytes, checksum: 44f22d04e7248a33715726bd947644de (MD5) / Trata-se de um estudo desenvolvido com o objetivo de compreender as relações de poder no casal heterossexual a partir da perspectiva do homem, bem como suas vinculações com a prevenção de aids. Para tanto, dez homens de orientação heterossexual que vivem relações afetivo-sexuais duradouras - legalmente formalizadas ou não -, em co-habitação com a companheira e que têm pelo menos o nível fundamental de instrução participaram. As proposições de Foucault sobre relações de poder e constituição da subjetividade formaram as bases teórico-filosóficas que deram sustentação a este estudo qualitativo, que tomou a Pesquisa Convergente-Assistencial - PCA - como referencial metodológico. Os dados foram coletados através de discussões de grupo desenvolvidas no decorrer de seis encontros, nos quais foram abordadas diversas temáticas relacionadas com sexualidade e DST/aids. Os encontros de grupo integraram uma iniciativa de educação em saúde que propiciou a convergência entre a pesquisa e a assistência preconizada pela PCA. Além destes encontros, os dados foram coletados em duas entrevistas individuais realizadas com cada um dos homens, cuja guia incluía temas relativos ao viver em casal e à vida afetivo-sexual do homem e do casal. A análise dos dados foi feita de acordo com o Discurso do Sujeito Coletivo - DSC - o que propiciou a organização de discursos a partir de grandes temáticas emergentes das discussões de grupo e dos relatos individuais, as quais mantinham estreita ligação com a questão norteadora e com os objetivos do estudo. Estas temáticas incluem o que é ser homem, a vida afetivo-sexual do casal e o uso do preservativo e, em cada uma delas, foram organizados DSC em torno de idéias centrais diferentes, os quais complementaram uns aos outros. A discussão dos DSC relativos a estas temáticas possibilitou uma melhor compreensão da problemática em estudo e evidenciou a existência de diferentes dinâmicas de circulação do poder nas relações de casal, as quais têm implicações diretas no trabalho de educação em saúde para prevenção de DST/aids. A compreensão destas dinâmicas subsidiou a proposição de um referencial teórico para utilização na educação em saúde - foco do cuidado de enfermagem - voltada para a prevenção de DST/aids. Neste referencial articulam-se os conceitos de promoção da saúde, educação em saúde, diálogo, casal heterossexual, saúde e cuidado de si, perpassados pelas relações de poder que se disseminam pelo corpo social.
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Políticas e subjetividades

Santos, Tiago Moreira dos January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:15:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221548.pdf: 909787 bytes, checksum: e8565c0f566f9d137ec2bf80fbfc698a (MD5) / A partir de minha participação em um encontro de ativistas do movimento soropositivo do estado do Paraná, percebi que a gramática política adotada por eles, os quais se auto-referem como ativistas, assume um contorno singular em relação à sua práxis. Esse contorno se dá a partir de treinamentos de ativismo e liderança voltados para o engajamento das pessoas vivendo com HIV/aids na luta contra a epidemia. No conjunto daquilo que se denomina ativismo está implícito que todo soropositivo deve ser também um ativista. Nesse processo, narrativas biográficas assumem papel relevante na estruturação do sujeito ativista e também como instrumento político. Com base em relatos biográficos e itinerários de vida e observações etnográficas veiculados nesse contexto, busquei compreender algumas das especificidades da política ativista e da constituição desse sujeito. Pude perceber que os treinamentos constituem lugar de emergência de subjetividades ligadas ao HIV/aids e que entrelaçadas com a corporalidade indicam que o ativismo mais do que uma categoria importante constitui uma realidade e um modo de relação entre as pessoas vivendo com HIV/aids do movimento.
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Maternidade e HIV/AIDS

Melo, Angela Margarida Matos de Souza January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:26:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319162.pdf: 844976 bytes, checksum: 210711a02b13ad239a6020222f388f66 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação procurou estabelecer, a partir da teoria e escuta psicanalíticas, relações entre as vivências simultâneas da maternidade e da infecção pelo HIV, em mulheres atendidas em ambulatório especializado no tratamento e prevenção do HIV/Aids, que tiveram o diagnóstico durante a gestação ou até o terceiro mês de vida do bebê. Tanto a maternidade como a doença são construções histórico-culturais, com valorações antagônicas e associadas a representações socialmente compartilhadas, produzindo efeitos de subjetivação. Enquanto que a maternidade é associada à transmissão da vida e a um ideal de amor e doação, conferindo maior valoração à mulher que se torna mãe, o vírus HIV e a Aids são associados ao adoecimento e à morte. Pessoas infectadas pelo HIV, especialmente mulheres, são consideradas promíscuas e estigmatizadas, existindo a fantasia de que mulheres que têm relações estáveis estão a salvo da infecção. No Ocidente, sob a influência de diversos saberes e do cristianismo, foi estabelecida uma dicotomia entre a maternidade e o erotismo. Assim, se a sexualidade era legitimada nos homens, a sua expressão nas mulheres era vista como sinal de desvio de conduta, visão que ainda hoje produz efeitos nas práticas e valores morais compartilhados socialmente. Freud, ao atribuir à sexualidade um lugar central na constituição do sujeito, associada aos desejos inconscientes e voltada essencialmente à obtenção de prazer, dá-lhe outro estatuto, desvinculando-a da finalidade reprodutiva, ao mesmo tempo em que restitui à mulher seu corpo erotizado. Apesar dos esforços das instituições sociais para conter a sexualidade por meio de normas, ela extravasa os limites estabelecidos. A busca de prazer coloca as mulheres em condição de maior vulnerabilidade, em decorrência das assimetrias, culturalmente justificadas e validadas, nas relações de gênero. Essa assimetria coloca grande parte das mulheres em uma posição de submissão frente ao homem, o que se evidenciou nas falas das mulheres atendidas no ambulatório. Para muitas pessoas, ainda prevalece a visão dicotômica entre a mulher recatada e a que vivencia sua sexualidade livremente. As mulheres que contraem o vírus através da prática sexual, sem que tenham uma relação estável, são desqualificadas, enquanto que aquelas que foram infectadas pelos maridos, são vistas como vítimas de uma fatalidade. Assim, grande parte das mulheres atendidas, infectadas pelo vírus, temia que sua condição fosse descoberta e relutava em contar ao companheiro sobre essa condição. Tinham medo de serem abandonadas, receavam não mais poder dar expressão à sua sexualidade e muitas delas, em suas fantasias, temiam sofrer violência física. Além desses receios, comuns a outras mulheres, as gestantes expressavam medo de transmitir o vírus ao filho, o que as fazia viver um conflito, e muitas achavam que não poderiam ser boas mães, uma vez que não poderiam amamentar. Assujeitadas aos valores vigentes, elas próprias sentiam-se destituídas de valor. Propiciar a essas mulheres um espaço de fala e escuta, possibilitou a muitas delas a oportunidade de re-elaboração subjetiva de fantasias relacionadas à condição de soropositivas, proporcionando-lhes a busca de novas formas de lidar com a realidade e com o outro. <br> / Abstract: This dissertation has tried to establish, from theory and psychoanalytic sessions, the relations between the simultaneous experiences of maternity and HIV infection in women attended in an ambulatory specialized in HIV/Aids treatment and prevention, who were diagnosed during pregnancy or within three months of their babies? lives. Both maternity and disease are historical and cultural constructions with antagonistic valuation and associated to socially shared representations, producing subjective effects. While maternity is associated to the transmission of life and to an ideal of love and donation, conferring a greater value to a woman who becomes a mother, the HIV virus and Aids are associated to illness and death. HIV infected persons, specially women, are considered promiscuous and are stigmatized, existing the fantasy that women who have stable relationships are safe from infection. In the West, under the influence of various sciences and of Christianism, a dichotomy has been established between maternity and eroticism. As a result, if sexuality were legitimate for men, its expression in women was seen as a signal of a conduct deviation, a vision that still produces effects nowadays in socially shared practices and moral values. When Freud assigned to sexuality a central place in a subject?s constitution, associated to unconscious desires and essentially connected to obtaining pleasure, he gave it another dimension, disconnecting it from reproductive purposes, at the same time returning to women their eroticized bodies. Regardless of the efforts made by social institutions to contain sexuality by means of rules it goes beyond established limits. The search of pleasure places women in a more vulnerable condition as a result from culturally justified and validated asymmetries in gender relations. Such asymmetry puts an important part of women in a position of submission before men, which has been evidenced in the spoken reports of women attended in the ambulatory. Many persons still have a dichotomic vision between the modest woman and that who freely lives her sexuality. Women who are infected by the virus through sexual intercourse without having a stable relationship are disqualified, while those who have been infected by their husbands are seen as victims of a fatality. Thus, a great number of women attended, infected by the virus, feared the disclosure of their condition and were reluctant in telling their companions about their condition. They were afraid of being left, feared no longer being able to express their sexuality and, many of them, in their fantasies, were afraid of physical violence. Besides such fears, common to other women, pregnant women expressed fear of transmitting the virus to their babies, leading them to a conflict, and many thought they could not be good mothers since they would not be able to breast-feed. Submitted to the current values, they themselves felt valueless. By giving these women a space to speak and to being heard, many of them had the opportunity to subjectively re-make their fantasies related to their serum-positive condition and to search new ways to deal with reality and with others.
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Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/AIDS sob a perspectiva da complexidade

Assuiti, Luciana Ferreira Cardoso January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325586.pdf: 2856194 bytes, checksum: 199abf2380512d7d5a0156f8930c9a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / A política nacional de DST/Aids entrou em vigor no ano de 1985, enquanto que a política nacional de atenção à saúde auditiva foi publicada em 2004. Assim, o estudo teve como objetivo construir um referencial teórico, da organização e gestão da rede de atenção à saúde auditiva, a partir da compreensão dos significados atribuídos pelos profissionais e gestores, que atuam na política nacional de atenção à saúde auditiva e política nacional de DST/Aids, no Estado de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem teórico-descritiva, a qual foi conduzida pela Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). A Complexidade de Edgar Morin foi a perspectiva teórica utilizada, e oportunizou a compreensão do fenômeno de forma contextualizada e reflexiva. Os cenários escolhidos para a realização da pesquisa foram dois Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, de alta complexidade, um no Município de Florianópolis/SC, outro em Itajaí/SC, e um Centro de Referência Estadual no controle e tratamento de pessoas com HIV/Aids, localizado em Florianópolis/SC. A coleta de dados ocorreu de maio de 2012 a abril de 2013. A seleção dos participantes foi intencional, por amostragem teórica e apoiada nos seguintes critérios de inclusão: (1) ser profissional ou gestor na política nacional de DST/Aids por no mínimo dois anos; (2) ser profissional ou gestor na política nacional de saúde auditiva por no mínimo dois anos; (3) estar atuando no momento da entrevista. Foram entrevistados trinta profissionais e gestores, divididos em cinco grupos amostrais, sendo dezessete sujeitos que atuavam na Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, e treze, na Política Nacional de DST/Aids. As entrevistas foram áudio-gravadas e posteriormente transcritas na íntegra. A análise dos dados ocorreu de maneira concomitante com a coleta dos dados, por codificação aberta, axial e seletiva. O fenômeno Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/Aids, fundamentado na integração de nove categorias e dezenove subcategorias, foi distribuído em componentes do modelo paradigmático. A relação entre HIV/Aids e perda auditiva faz parte do Contexto como um tema desconhecido tanto por profissionais e gestores, quanto pelas pessoas que vivem com HIV/Aids, e, apesar de haver literatura científica relatando essa relação, ainda não há um consenso sobre a etiologia da perda auditiva, e seus efeitos para a qualidade de vida nessa população específica. Diante desse quadro os profissionais reconhecem o caráter inovador da pesquisa, e demonstram interesse em aumentar o conhecimento na área, com o objetivo de melhorar a qualidade do cuidado, e organizar uma rede de atenção para pessoas que vivem com HIV/Aids, e que podem ter como agravo a perda auditiva, como consequência dessa condição de saúde. As condições de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids emergiu como barreira para o diagnóstico precoce da perda auditiva. Entre as condições estão a baixa renda, a não adesão ao tratamento e as dificuldades em compreender as informações recebidas das equipes de saúde. Dentre as Condições Causas, os profissionais e gestores consideram a gestão do SUS complexa e fragmentada, percebem que o Sistema Único de Saúde apresenta alguns entraves na gestão da rede de atenção à saúde auditiva, e apontam a organização da estrutura do sistema de saúde como um desafio a todos os atores envolvidos, quais sejam gestores, profissionais e usuários. Apontam também a falta de fonoaudiólogos nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família, e acreditam que a inclusão desses profissionais contribuiria para a garantia do atendimento integral, acesso universal e igualitário, principalmente nas áreas em que estes têm formação e capacitação para atuar. A melhor qualidade de vida que as pessoas que vivem com HIV/Aids estão vivenciando atualmente, devido ao avanço terapêutico no tratamento do HIV/Aids, emergiu como um dos principais fatores para o aumento da demanda de acompanhamento ambulatorial dessa população, e o agravo auditivo é mais um problema de saúde que precisa ser monitorado. Evidenciou-se que a atual rede de atenção à saúde auditiva de Santa Catarina não tem capacidade estrutural, e de pessoal para assumir esta nova demanda. Foram apontados como Condições Intervenientes a ausência de atendimento na Atenção Básica como porta de entrada na rede de atenção à saúde auditiva, a falta de compromisso dos profissionais, o fluxo da rede como obstáculo para o diagnóstico audiológico básico, a atenção voltada para a especialidade. Como Estratégias sugeridas, os profissionais e gestores enfatizam a inclusão da infecção pelo HIV e da Aids como fatores de risco para surdez, recomendam o monitoramento auditivo, e a criação de protocolos de seguimento e fluxo de atendimento, e por fim a qualificação dos profissionais de saúde que são responsáveis pelo cuidado de saúde dessa população, para o controle do agravo auditivo, ou seja, da surdez permanente e incapacitante. Como Consequências vislumbram-se o cuidado integral, nas três dimensões do entendimento do conceito de integralidade, isto é, a integralidade como forma de cuidar/tratar aquele que procura o atendimento de saúde, aquele que foi em busca do cuidado; a integralidade como processo de trabalho, de ações em equipe, para grupos de atenção específicos e organizados para tal; e a integralidade como dever do Estado em todos os níveis de atenção. Indica-se, como necessidade urgente, a inclusão do fonoaudiólogo nas equipes de saúde da Atenção Básica, inserido e integrado com enfermeiros, dentistas, médicos e o agente comunitário de saúde, a fim de construir uma rede de atenção à saúde auditiva que atenda aos anseios da população, às necessidades das equipes de saúde e cumpra as diretrizes e regulamentações das políticas públicas envolvidas no cuidado às pessoas que vivem com HIV/Aids. Por fim, conclui-se que somente com a integração das políticas públicas será possível construir um sistema de saúde consolidado e eficaz, e que, somente para atender às pessoas que vivem com HIV/Aids, em relação ao agravo auditivo, temos que abarcar a Política Nacional de DST/AIDS, a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, a Política Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, além das Diretrizes das Redes de Atenção à Saúde, ou seja, compreende-se que a organização do cuidado obrigatoriamente se dá e se sustenta em ações compartilhadas, dos vários profissionais que são, ao mesmo tempo, autores e atores de um projeto coletivo.<br>
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A expressividade corporal do ser-mulher/mãe HIV positiva a frente à privação do ato de amamentar

Santos, Evanguelia Kotzias Atherino dos January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Motivada por inquietações e pré-reflexões iniciais advindas da minha experiência vivida como enfermeira docente-assistencial na área de amamentação, procurei aproximar-me da compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva. Para tal empreendimento, busquei iluminação teórica na corrente filosófica denominada fenomenologia, mais especificamente na teoria fenomenológica da expressão de Maurice Merleau-Ponty, e suporte metodológico na fenomenologia hermenêutica de Max van Manen. Visando a alcançar o objetivo do estudo, aproximei-me intencionalmente de 24 mulheres/mães HIV positivas com idade compreendida entre 18 e 35 anos, e que se encontravam internadas em duas maternidades públicas da Grande Florianópolis, SC, no período de julho a novembro de 2003, constituindo-se estas, nos sujeitos significativos que compuseram o universo estudado. Desta aproximação, viabilizada por meio de encontros autenticamente existenciais, nutridos pelo diálogo, pela ética e respeito mútuos, obtive descrições experienciais expressas corporeamente pelas mesmas, que foram substancialmente enriquecidas pelas observações no campo. A análise estrutural do conjunto de dados obtidos, configurados sob a forma de unidades temáticas e temas essenciais, permitiu-me desvelar três significados que se apresentaram em torno de um significado central, que foram compreendidos como: percebendo-se como ser-mulher: eu sou o tipo de pessoa que não faz mal a ninguém; percebendo-se como ser-mãe: eu sou muito mãezona; percebendo-se como ser-mulher/mãe HIV positiva: a gente nunca imagina que isso pode acontecer com a gente; e percebendo-se como ser-mulher/mãe privada do ato de amamentar: dói o coração da gente, a gente querer dar o peito, dar de mamar e não poder dar, respectivamente. Em torno do significado central do estudo emergiram os seguintes temas essenciais: atribuindo significado à amamentação: (re)tomando vivências anteriores; percebendo o leite secretado pelo seu corpo: o meu leite é normal, mas ele não é normal; e quando mentir é preciso: o meu leite não desceu, eu não tenho leite; de preferência sem faixa, não usar faixa: isso tem que acabar!; tendo que alimentar o filho com outro leite: percepções e movimentos na espacialidade do alojamento conjunto; ressignificando a amamentação: já que eu não posso amamentar, eu vou dar mais carinho, mais atenção - amamentação simbólica. Tais significados, desdobrados em vários temas essenciais, mostraram-se sob a forma de uma rede, onde aparecem intimamente relacionados, formando um todo integrado e, no conjunto, comportam a expressividade corporal do ser-mulher/mãe frente à privação do ato de amamentar. Embora estejam circunscritos em um universo bastante restrito, se constituem em subsídios valiosos para a compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva, trazendo, deste modo, contribuições importantes não só para a formulação de políticas públicas, como também para a assistência, o ensino, a pesquisa e o saber de Enfermagem de modo geral.
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Neuropatia periférica em indivíduos HIV positivos

Machado, João Natel Pollonio January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-19T14:04:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 228103.pdf: 3557889 bytes, checksum: 690431da35de62509f244bd21a7e6a8d (MD5) / INTRODUÇÃO - As neuropatias periféricas são as complicações neurológicas mais freqüentes na infecção pelo HIV e apesar de acarretarem importante morbidade são pouco diagnosticadas. O presente estudo teve como objetivos: estimar a freqüência de neuropatia periférica em indivíduos HIV e identificar possíveis associações entre neuropatia periférica e a gravidade da infecção pelo HIV, e o uso de terapia anti-retroviral MÉTODO - Estudo de corte transversal realizado em 68 indivíduos HIV, atendidos regularmente no programa DST-AIDS do município de Blumenau; todos com estado imunológico definido, avaliados clinicamente e através de estudos de condução nervosa. RESULTADOS - As anormalidades clínicas e eletrofisiológicas foram diagnosticadas em 51,5% dos indivíduos HIV. A Polineuropatia Distal Simétrica (PDS) representou 80,0% destas anormalidades, portanto presentes em 41,2% dos pacientes. Parestesias (53,6%) e diminuição da sensibilidade vibratória (57,2%) nos membros inferiores e hipo/arreflexia do aquileu (57,1%) foram os achados clínicos mais freqüentes; as alterações motoras ou nos membros superiores foram raras. O achado eletrofisiológico mais freqüentemente encontrado foi o de leve acometimento axonal do nervo sural (89,2%). Aplicando-se análise de correspondência multivariada, a PDS tendeu a ocorrer em indivíduos com maior gravidade da infecção pelo HIV (AIDS, CD4 menor que 200/mm3 e carga viral maior que 30.000 cópias/ml) e nos pacientes cujo esquema de terapia antiretroviral excluía a associação de zidovudina e lamivudina. CONCLUSÕES - Neuropatia periférica é a complicação neurológica mais freqüente na infecção pelo HIV, sendo a PDS o tipo de neuropatia periférica mais encontrada. A PDS é caracterizada como uma axonopatia distal predominantemente sensitiva e tende a ocorrer em indivíduos com imunossupressão avançada. A associação de zidovudina e lamivudina tendeu um efeito protetor à ocorrência de PDS. INTRODUCTION: Peripheral neuropathy frequently accompanies HIV infection. Although common, they are often overlooked and add considerable morbidity to HIV patients. METHODS: A cross sectional study was conducted in a cohort of adults outpatients with HIV infection; they underwent standardized clinical and electrophysiological assessments (median and sural nerve sensory conduction and median and peroneal motor nerve conduction studies). RESULTS: Of 68 patients, 28 (41.2%) had symmetric polyneuropathy (DSP). Paresthesias in lower limbs (53.6%), decreased or absent ankle jerks (57.1%) and decreased vibratory perception (57.2%) were the most common clinical features. The most sensitive electrophysiological sign was low amplitude potential of sural nerves (89.2%), which suggests affection of distal axon. DSP was more frequent in the low CD4 cohort (less than 200 cells/mm3, AIDS and viral load greater than 30.000/ml and those patients who were not zidovudine-lamivudine users. CONCLUSIONS: Peripheral neuropathy is a frequent neurological complication in HIV patients. DSP is the most common type of peripheral neuropathy in these patients and there is frequently correlation with moderate to severe imunossupression. Ziduvudine-lamivudine therapy appears to protect against DSP.
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Qualidade de vida de indivíduos infectados pelo HIV com ou sem tratmento anti-retroviral

Gil, Nelly Lopes de Moraes [UNESP] 25 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-25Bitstream added on 2014-06-13T20:02:00Z : No. of bitstreams: 1 gil_nlm_dr_botfm.pdf: 336399 bytes, checksum: eb6b6028092afa89e83fd18fa36b0e6a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O “HIV/aids - Quality of life” (HAT-Qol) é um instrumento específico multidimensional utilizado para mensurar a Qualidade de Vida de indivíduos infectados pelo HIV. É dividido em nove domínios, a saber, atividade geral, atividade sexual, preocupação com sigilo sobre a infecção, preocupação com a saúde, preocupação financeira, conscientização sobre o HIV, satisfação com a vida, questões relativas à medicação e confiança no médico. O presente estudo analisou a qualidade de vida de indivíduos com infecção pelo HIV ou aids atendidos no Programa de DST/Aids no município de Maringá (PR), relacionando com o uso ou não de terapia anti-retroviral (TARV) e as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas. A coleta de dados foi realizada, pela análise retrospectiva dos prontuários dos 1.200 pacientes cadastrados no Serviço e, a seguir, foi aplicado o instrumento HAT-Qol, no momento anterior à consulta médica ambulatorial de rotina. Preencheram os critérios de inclusão 169 pacientes com diagnóstico confirmado de infecção pelo HIV, que foram divididos em dois grupos de estudo, G1 com 118 indivíduos em uso de TARV e G2 com 51 sem uso de TARV. Na análise dos resultados, quanto às características sócio-demográficas, observou-se que, não houve influência nas respostas, em nenhum Domínio, em relação a gênero, grau de escolaridade e opção sexual. Houve influência da faixa etária em relação ao Domínio que avalia a satisfação com a atividade sexual e do estado civil em relação ao Domínio que avalia a conscientização sobre o HIV, nos quais obtiveram menor índice nas respostas ou pior qualidade de vida, respectivamente, os homens de 50 a 69 anos e os pacientes sem parceiros fixos em relação aos casados ou amasiados. Observou-se, ainda, que o tempo de diagnóstico da doença exerceu... / The “HIV/aids – Quality of life” (HAT-Qol) is a specific multifunctional instrument used to measure the Quality of life of HIV infected people. It’s divided in nine domains that are, general activity, sexual activity, concern about the infection secrecy, concern about health, financial concern, awareness about HIV, satisfaction with life, issues about medications and belief in the doctor. The current study has analyzed the quality of life of HIV or aids infected individuals attended in the DST/Aids Program in Maringá city, Paraná state, in relation with the use or not of antiretroviral therapy (TARV) and the social-demographic, epidemiological and clinical characteristics. The data collect was performed, by the retrospective analysis of the 1200 prontuaries of patients registered in the Service and, then, the HAT-Qol instrument was applied right before the routine ambulatory medical consultation. 169 patients had fit the inclusion criteria of HIV infection diagnosis confirmed, which were divided in two groups of study, G1 with 118 individuals in use of TARV and G2 with 51 individuals not using TARV. In the analysis of the results, in respect of the social-demographic characteristics, it was observed that it didn’t influence the answers in any Domain, in respect of the gender, educational degree and sexual option. The age rate influenced the Domain which evaluates the satisfaction with the sexual activity and of the marital status in relation with the Domain that evaluates the awareness about HIV, in which they had the lowest response index or the worst quality of life, respectively, the men between 50 and 69 years-old and the patients who didn’t have regular partners compared with the ones who were married or concubine. It was observed yet that the time of the disease’s diagnosis influenced the Domains... (Complete abstract click electronic access below)
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A bioética e a prevenção da Aids para travestis

Kraiczyk, Juny 17 December 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2014. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-02T15:23:07Z No. of bitstreams: 2 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-02T15:39:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-02T15:39:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) 2014_JunyKraiczyk.pdf: 5243547 bytes, checksum: f637413967cb2a9269da74d22e9a41e0 (MD5) / O objetivo geral deste trabalho é produzir conhecimento acerca das estratégias de prevenção do HIV/AIDS, voltadas para as travestis, a partir da Bioética de Intervenção e da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUBDH). O alto índice de infecções pelo HIV e dos casos de aids entre as travestis implica no reconhecimento da gravidade da epidemia entre esta população, e, consequentemente, demanda questionamentos das estratégias de prevenção das políticas governamentais, com vista a atenuar os impactos deste fenômeno. Para tanto, este trabalho discorre sobre o fato de que as pessoas vivenciam seus corpos, gênero e suas sexualidades de diferentes maneiras, obrigando um novo olhar a tais processos, para definir o que é ou não é “natural” e agregar as “descontinuidades” e/ou “incoerências sexuais”, inclusive junto as políticas públicas. Nestes termos, o trabalho evidencia ainda que as violações dos direitos resultam na expectativa de morte e no risco de adoecimento em decorrência da aids e compõem as experiências subjetivas, fazendo dialogar os nexos de causalidade entre as dinâmicas sociais e o elevado risco para o HIV entre pessoas trans. A partir do histórico das políticas nacionais relacionadas às travestis, de experiências dos encontros e de programas de prevenção, afirma-se a necessidade de que as especificidades das travestis sejam consideradas na elaboração, planejamento e consecução das políticas de prevenção do HIV/AIDS em saúde, de modo que os princípios de equidade, justiça social, o respeito a dignidade da pessoa humana, sejam respeitadas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this work is to raise awareness about HIV/AIDS prevention strategies, targeting the transvestite community from the Bioethics Intervention and the Universal Declaration of Human Rights (DUBDH). The high rate of HIV infections and AIDS cases within the transgender community, is evidence of the seriousness of the epidemic among this population, and therefore demands prevention strategies of government policies to mitigate the impacts of this phenomenon. This paper discusses the fact that people experience their bodies, sexuality and gender in different ways, challenging the perception and definition of what is "natural" and reflecting their human rights in public policies. Additionally, the work shows that violations of rights result in the expectation of death and the risk of falling ill due to AIDS and compose the subjective experiences, using arguments of the causal links between social dynamics and the high risk for HIV among transgender people. From the history of national policies related to the transgender individual and from experiences and encounters of prevention programs, it is stated the necessity that the specifics of transgender individuals are considered in the design, planning and implementation of HIV-aids prevention policies on health so that the principles of equity, social justice, and respect for human dignity are respected.
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Utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV na Associação dos Municípios da Região de Laguna (SC)

Biudes, Marcela Ferro January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-30T14:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 109301_Marcela.pdf: 514704 bytes, checksum: a18d7659410828d91ad52e467c3d8e33 (MD5) license.txt: 214 bytes, checksum: a5b8d016460874115603ed481bad9c47 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objetivo: Conhecer o perfil de utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV, em especial a prática de automedicação e a adesão aos antirretrovirais. Métodos: Foi realizado um estudo transversal baseado na técnica de entrevista e na análise documental. Os pacientes foram selecionados por conveniência e de forma proporcional em três Serviços de Saúde da Associação dos Municípios da Região de Laguna. Foram coletadas informações a respeito do perfil sócio demográfico, clínico, relacionado a hábitos como uso de drogas e álcool e ao uso de medicamentos. Sobre estes últimos foi verificada a automedicação nos últimos quinze dias. Foi também investigado o uso dos antirretrovirais buscando-se estimar a adesão farmacoterapêutica, a qual foi aferida por cinco diferentes métodos. Para selecionar o método mais adequado foi realizada a associação com os valores de CD4 (= 350/mL). A concordância entre os resultados de adesão foi verificada através do índice de kappa. Foi adotado o teste do qui-quadrado para avaliar as associações entre as variáveis de desfecho (prática de automedicação e adesão farmacoterapêutica) e as outras variáveis de exposição. Para eliminar possíveis fatores de confusão foi utilizado a Regressão de Poisson com variância robusta com as variáveis que obtiverem um valor de p<0,2. Adotou-se como significante p<0,05. Resultados: Foram entrevistadas 381 pessoas que vivem com HIV que referiram utilizar de zero a nove medicamentos diariamente entre antirretrovirais e medicamentos sem prescrição. Dos entrevistados, 69,3% já realizou automedicação e 133 (34,9%; IC95%: 30,3 ¿ 39,8%) referiram esta prática nos quinze dias anteriores a entrevista. Dos medicamentos utilizados, 63,0% atuam no sistema nervoso, sendo representados em sua maioria por analgésicos como o paracetamol (68,1%) e a dipirona (23,3%) para o tratamento de sintomas dolorosos (81,4%). Apenas o consumo de álcool esteve associado a automedicação neste público, atuando como fator de proteção (RP=0,917; IC95%: 0,864- 0,973). Quanto ao uso de antirretrovirais, 302 (79,3%) possuem terapia antirretroviral prescrita, sendo esta geralmente representada pela associação de dois (44,7%) ou três (38,4%) medicamentos. Os resultados de adesão variaram de 33,1% até 84,4% dependendo do método utilizado. Sendo que o método de conferência entre a descrição de uso e a prescrição dos medicamentos (35,4%; IC95%: 30,2-41,0) foi o que melhor se associou com o CD4 atual (p = 0,030). O índice Kappa de concordância entre os métodos foi razoável apenas entre o método de conferência e o método de data de retirada dos antirretrovirais da farmácia nos últimos três meses (p=0,212). Através da regressão de Poisson, identificou-se que praticar automedicação (p=0,026) e ser o paciente o responsável pela medicação (p=0,036) diminuem significativamente a adesão enquanto não possuir dificuldades para usar os medicamentos (p=0,044) aumenta de forma significativa este desfecho. Conclusão: As pessoas que vivem com HIV representam um grupo polimedicado, que pratica automedicação e que apresenta dificuldades para aderir ao tratamento antirretroviral. A automedicação, mesmo fazendo parte do autocuidado, diminui de forma significativa a adesão farmacoterapêutica. Desta forma, intervenções devem ser realizadas no sentido de melhorar a adesão e reduzir a automedicação nesta população. / Objective: This study was intended to evaluate the use of medicines by people living with HIV, in particular self-medication and adherence to antiretroviral therapy. Methods: We conducted a cross-sectional study based on interviews and documentary analysis. Patients were proportionally selected by convenience in three Health Care Services of the Association of the Municipalities of the Laguna Region. Information regarding demographic, social and clinical profile related to habits such as drug use and alcohol consumption, and use of medicines were collected. Self-medication practices within the preceding two weeks were examined. The use of antiretroviral drugs was investigated seeking to estimate adherence to pharmacotherapy, using five different methods. An association with CD4 counts (= 350/mL) was held to select the most suitable method. The kappa index score was used to verify the agreement between the adherence rates. The Chi-square test was used to evaluate the associations between the outcome variables (self-medication practice and adherence to pharmacotherapy) and additional exposure variables. Poisson regression with robust variance was used to eliminate potential confounding variables with a p-value less than 0.2. A p-value less than 0.05 was considered statistically significant. Results: In all, 381 people living with HIV were interviewed. They reported using between zero and nine medicines daily, including prescribed antiretroviral drugs and products without prescription. Of those surveyed, 69.3% reported self-medication practices in the past, and 34.9% (95% CI: 30.3-39.8%) mentioned this practice during the past 15 days preceding the survey interview. The main use was of medicines acting on the nervous system (63.0%), included analgesics such as paracetamol (68.1%), and dipyrone (23.3%) for pain management (81.4%). Only alcohol consumption was associated with self-medication, acting as a protective factor (RP = 0.917; 95% CI: 0.864 - 0.973). As for the use of antiretroviral drugs, 302 (79.3%) had prescribed anti-retroviral therapy, which is usually a combined usage of two (44.7%) or three (38.4%) types of antiviral drugs. The adherence rates ranged from 33.1% to 84.4% depending on the method used. The inspection between the use description and medication prescription (35.4%; CI95%: 30.2 - 41.0) was the method that revealed the significant association with the current CD4 count (p = 0.030). The kappa index showed a fair agreement only between the inspection method and the date of antiretroviral drug withdrawal from the pharmacy within the past three months (0.212). Poisson regression allowed identifying that self-medication (p=0.026) and being the patient responsible for the medication (p=0.036) significantly impair adhesion, whereas having no difficulties taking medications (p=0.044) significantly increases the outcome. Conclusion: People living with HIV used multiple medicines. They are usually engaged in self-medication practices and have difficulty adhering to antiretroviral treatment. Selfmedication, even as part of self-care, decreases significantly adherence to pharmacotherapy. Thus, interventions should be undertaken to improve adherence rates and reduce selfmedication among this population.
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AIDS x vida: a doença como uma possibilidade de transformação para o sujeito

Santos, Karolina Reis dos [UNESP] 12 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-12Bitstream added on 2014-06-13T19:58:37Z : No. of bitstreams: 1 santos_kr_me_assis.pdf: 590782 bytes, checksum: 2a48d09bb7d8ba2ba17aff367e7d38ec (MD5) / A Psicologia Clínica, como área de atuação, tem se preocupado com temas que, ao serem pesquisados, possam trazer ao indivíduo melhores condições de interação consigo mesmo e com o seu meio. Neste sentido, o tema AIDS tem sido muito estudado por pesquisadores, dentre eles também psicólogos que, pela complexidade e seriedade da doença, levantam inúmeras considerações e hipóteses sobre os diversos aspectos da enfermidade. Apesar disso, os assuntos mais desenvolvidos por pesquisadores em relação à AIDS dizem respeito aos seus aspectos psicológicos e sociais do ponto de vista da doença. Com este trabalho pretendemos abordar este assunto do ponto de vista da saúde, investigando como algumas pessoas parecem transformar suas vidas após saberem-se soropositivas para, a partir daí, poder contribuir com os avanços do conhecimento em relação a essa epidemia e as nterações humanas. Abordamos essa questão da transformação no sentido de dar um novo significado para as experiências vividas após o conhecimento do diagnóstico de soropositivo. Dessa forma, analisamos as dinâmicas psicológica e social envolvidas nesse processo que puderam contribuir para que os sujeitos entrevistados ransformassem suas vidas. Para tanto, foram entrevistadas 5 pessoas soropositivas atuantes em ONGs. Essas entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas sob a luz da psicanálise e da teoria psicanalítica. Pudemos perceber que o enfrentamento de uma doença que remete à morte, como a AIDS, pôde contribuir consubstancialmente para que os sujeitos entrevistados passassem a questionar-se enquanto tal e, a partir daí, ressignificar alguns aspectos de sua vida, como a questão do tempo disponível para que eles pudessem realizar seus sonhos. O reconhecimento da própria finitude... / Clinical Psychology, as a practical science, has been concerned with issues hat, when studied, can bring to the person better conditions of interaction with hemselves and their environment. This way, the issue AIDS has been studied by researchers, including psychologists, that for its complexity and importance, raise up several considerations and hypothesis about many aspects of this disease. Despite of hat, the most developed subjects about AIDS are related to its both psychological and social aspects on a point of view of illness. In this work, we intended to write about AIDS n a healthiness point of view, trying to understand how some people seem to change heir lives after knowing their disease to, this way, contribute with the advance of knowledge related to AIDS and the human interactions. This change aspect was worked n the sense of transformation, of giving another meaning to the experiences lived after he diagnosis. We analyzed the psychological and social dynamics involved in this process that could contribute to this change in person.s life. To do so, 5 seropositive people working in Non Government Organization were interviewed. These interviews were taped, transcribed and analyzed using the psychoanalysis and family theories. We could see that, to face a disease that reminds you the death, like AIDS, made the ndividuals start questioning themselves and their life, giving them another meaning to some aspects of their lives, such as the question of the time available for them to make heir dream come true. Recognize their own death brought the castration to the real, obligating the self to give another answer to it, emerging different ways of interaction with the world and with themselves. It.s important to say the family... (Complete abstract, click electronic address below)

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