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Estudo da associação dos polimorfismos da ECA e do AGT e fenótipos de risco cardiovascular em amostra feminina de Ouro Preto / Study of the associations of the ECA and AGT polymorphism and cardiovascular risk phenotypes in a female sampling in Ouro PretoNascimento Neto, Raimundo Marques do 30 August 2007 (has links)
Estudamos a amostra das ouropretanas com prevalência de hipertensão arterial de (52,7%). O objetivo foi descrever os fenótipos sistólico, diastólico e pressão de pulso e correlacionar as variantes genética da ECA e AGT. Os dados sugerem que a prevalência de hipertensão entre elas estão associadas a idade, classe social, escolaridade, hiperglicemia, circunferência da cintura abdominal, e perfil lipídico. O alelo T foi significante com glicemia {p < 0,02 (OR = 2,2)} e cor preta {p < 0,002 (OR = 2,7)} o alelo D com idade {p < 0,01 (OR = 2,2)} e HDL {p < 0,0007 (OR= 1,5)}. O genótipo DD com a idade {p < 0,03 (OR = 0,7)} e HDL {p < 0,008 (OR = 2,0)}. A influência das variantes genéticas da ECA e do AGT tiveram pouco efeito sobre os fenótipos de pressão arterial, mas influenciaram os níveis de colesterol HDL e a glicemia, respectivamente. / We studied the sample of women from Ouro Preto with a prevalence of arterial hypertension of (52,7%). The objective was to describe systolic, diastolic and pulse pressure phenotypes and correlate the ECA and AGT genetic variants. The data suggests that the prevalence of hypertension among them is related to age, social class, schooling, hyperglycemia, abdominal and lipidic profile. The T allele showed significance with glycemia {p < 0.02 (OR = 2.2) and color black {p < 0.002 (OR = 2.7)}. The D allele with age {p < 0.01 (OR = 2.2)} and HDL {p < 0.0007 (OR=1.5)}. The DD genotype with age {p < 0.03 (OR = 0.7)} and HDL {p<O.008 (OR = 2.0)}. Influence of the ECA and AGT genetic variants had little effect on arterial pressure phenotypes, but influenced the levels of HDL cholesterol and the hyperglycemia respectively.
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Fatores relacionados à inflamação na hipertrofia cardíaca induzida pelo hormônio tiroideano. Contribuição do sistema renina-angiotensina. / Inflammation-related aspects in cardiac hypertrophy induced by thyroid hormone. Contribution of the renin-angiotensin system.Takano, Ana Paula Cremasco 25 April 2016 (has links)
O presente estudo avaliou aspectos relacionados ao contexto inflamatório na hipertrofia cardíaca induzida pelos hormônios tiroideanos (HT) e o possível envolvimento do sistema renina-angiotensina (SRA) nesse processo, utilizando análises in vivo e com enfoque maior na abordagem in vitro. Os resultados mostraram algumas alterações em citocinas circulantes e cardíacas de animais tratados com HT. Além disso, as expressões de S100A8 e MyD88 foram aumentadas no coração de ratos submetidos ao hipertiroidismo e em cardiomiócitos em cultura estimulados com HT. S100A8 e MyD88 mediaram a ativação do fator nuclear NF-κB pelos HT, tendo papel crucial para o crescimento hipertrófico de cardiomiócitos tratados com HT. Por fim, a ação dos HT modulando a expressão de S100A8 e NF-κB foi mediada pelo SRA. Estes dados contribuem com o entendimento das bases moleculares da ação dos HT e da relação deste com o SRA na hipertrofia cardíaca. / The present study evaluated inflammation related aspects in cardiac hypertrophy induced by thyroid hormones (TH) and the possible involvement of the renin-angiotensin system (RAS) in this process, by using in vivo and in vitro analysis. The results showed alterations in circulating and cardiac cytokines from TH treated animals. The expression of S100A8 and MyD88 were increased in the heart of hyperthyroid rats and in cultured cardiomyocytes stimulated with TH. S100A8 and MyD88 mediated the nuclear factor NF-κB activation by TH and these factors presented crucial role to the hypertrophic growth of TH-treated cardiomyocytes. Finally, the action of TH on S100A8 and NF-κB expression was mediated by RAS. These data contribute to the knowledge of molecular basis of TH action and the relationship between TH and RAS in cardiac hypertrophy.
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O papel de ATRAP (AT1R associated protein) na modulação de NHE3 mediada por angiotensina II. / ATRAP (AT1R associated protein) role on modulation of angiotensin II-mediated NHE3 activity.Polidoro, Juliano Zequini 15 September 2014 (has links)
Os experimentos indicam, como já demonstrado em estudos prévios do laboratório, que angiotensina II (Ang II) apresenta efeito estimulatório sobre a cinética de recuperação de pHi em células OKP. Tal estímulo não é acentuado pela super-expressão de AT1aR recombinante, ao contrário do que imaginávamos inicialmente. Acreditamos que, por conta da capacidade de amplificação de sinal característica dos receptores acoplados a proteína G, um aumento de expressão do receptor AT1aR em relação ao nível endógeno seja redundante para o fenômeno biológico estudado. Por outro lado, os resultados para o grupo com super-expressão de ATRAP corroboram nossa hipótese inicial, ao indicar uma atenuação do efeito de Ang II sobre a recuperação de pHi, em comparação aos demais grupos experimentais tratados com Ang II. Considerando que a recuperação de pHi em células OKP reflete essencialmente a atividade de troca Na+/H+ mediada pelo contra-transportador NHE3, podemos concluir que a regulação positiva de NHE3 via AT1aR/AngII é prejudicada pelo aumento de expressão da proteína ATRAP. / The experimental data suggests that, as shown in previous works from our laboratory, angiotensin II (Ang II) raises the pHi recovery rate in OKP cells. This upregulation is not enhanced by recombinant AT1aR overexpression, contrary to our initial hypothesis. We believe that, due to signal amplification mediated by G-protein coupled receptors, any increase in AT1aR would be redundant considering the biological phenomenon of interest. On the other hand, results from the ATRAP overexpression group supports our initial hypothesis, pointing an attenuated effect of Ang II over pHi recovery in relation to the remaining groups treated with Ang II. Considering that pHi recovery in OKP cells primarily reflects the Na+/H+ exchange activity mediated by NHE3 antiporter, we can conclude that NHE3 upregulation mediated by AT1aR/AngII is impaired by an increase in ATRAP protein expression.
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Papel da proteína quinase C (PKC) na modulação da isoforma 1 do permutador Na+ - H+ (NHE1), em células MDCK. / Role of PKC on exchanger isoform 1 (NHE1), modulation in MDCK cells.Figueiredo, Claudia Ferreira dos Santos Ruiz 31 March 2008 (has links)
O presente trabalho visa contribuir para o esclarecimento da seqüência de eventos intracelulares produzidos pelas PKCs a e e, na modulação do pHi, via NHE1. Os estudos foram realizados em células MDCK e as medidas de pHi efetuadas por microscopia de fluorescência. A expressão das PKCs a e e, bem como do NHE1 foi investigada por western blot, utilizando anticorpos específicos para cada proteína. Os estudos foram realizados na situação controle ou na vigência de PMA ou ANG II, AVP e /ou inibidores específicos para cada receptor hormonal ou isoforma de PKC. Nossos resultados indicam que PMA (10-7 M) estimula a recuperação do pHi, por modular a atividade das PKCs a e e. ANG II e AVP em concentrações fisiológicas estimulam a recuperação do pHi após sobrecarga ácida, concomitante com o aumento da fosforilação da PKC a. Em concentração elevada, ambos hormônios não alteram estes parâmetros. O efeito de ANG II ou de AVP depende da interação de cada hormônio com receptores específicos para modular as vias de sinalização celular envolvidas com o aumento dos níveis de diacilglicerol, cálcio citosólico e AMPc. / The purpose of this work was to investigate the signaling events of PKCs a e e on the NHE1 activity. The effect of phorbol 12-myristate 13-acetate (PMA), angiotensin II (ANG II) or arginine vasopressin (AVP) on the intracellular pH (pHi) was investigated in MDCK cells by using the fluorescence microscopy and fluorescent probe BCECF/AM. The NHE1 or PKCs a e e expression was examined by western blot and specific antibodies. Our results indicate that PMA (10-7 M) or low concentration of ANG II and AVP induced a significant increase of pH recovery rate and PKC a expression, after intracellular acidification with NH4Cl pulse. ANG II or AVP did not change the PKC a expression. However, in right concentration, both hormones did not change these parameter. In conclusion, the effect of ANG II and AVP on NHE1 activity, depend of specifics membrane receptors and cellular signaling of intracellular calcium, DAG and PKCs a and e.
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Influência do sistema renina angiotensina na redução da hipertrofia de ventrículo esquerdo em indivíduos hiperreatores / Influence of the renin-angiotensin system in left ventricular hypertrophy reduction in subjects with blood pressure hyperreactivityAvanza Junior, Antonio Carlos 09 November 2005 (has links)
Introdução: Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) detectada pelo ecocardiograma é um preditor independente de morbidade e mortalidade em indivíduos hipertensos e na população em geral. Na população adulta existe uma modesta correlação entre a medida casual da pressão arterial (PA) e HVE . A HVE pode preceder a hipertensão arterial (HA) sustentada. Existem trabalhos que demonstram que indivíduos normotensos e com resposta exagerada da PA ao esforço tem alta probabilidade de desenvolvimento de HA sustentada no futuro, assim como alta prevalência de HVE. Há divergências no que diz respeito a participação do sistema neurohumoral na HVE nesse grupo especifíco de indivíduos, sendo que alguns dados da literatura apontam a hiperatividade simpática como fator desencadeador , no entanto, parece haver uma correlação independente e significativa entre a relação aldosterona/renina e aumento da PA sistólica durante o exercício . Nosso trabalho teve como objetivo avaliar a influência neurohumoral nesses indivíduos comparando drogas que bloqueiam o sistema nervoso simpático (SNS) com drogas que atuam bloqueando o sistema renina angiotensina (SRA). Métodos e Resultados: Durante 12 meses foram avaliados 195 indivíduos normotensos, hiperreatores ao teste de esforço e com HVE que foram submetidos a tratamento com exercício físico supervisionado, rilmenidina 1 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, enalapril 10 mg/dia ou losartan 50 mg/dia. Mudanças no índice de massa de ventrículo esquerdo (IMVE) medida através do ecocardiograma foi o desfecho primário. Mudanças na pressão sistólica de repouso e no esforço máximo também foram avaliadas. Enalapril reduziu significativamente o IMVE com relação ao basal (137,0±8,8 para 107,1±9,4 g/m2; n=36) similar ao losartan (136,0±8,7 para 107,7±10,6 g/m2; n=42); P>0,05, porém ambas foram mais eficazes de que exercício físico (136,7±10,1 para 132,8±10,4 g/m2; n=39), rilmenidina (135,7±10,2 para 129,0±9,4 g/m2;n=38) e atenolol (134,0±8,9 para 125,2±9,6 g/m2; n=40); p<0,05. Todos os tratamentos reduziram a pressão arterial sistólica no repouso e esforço máximo quando comparados ao basal, porém a redução da pressão sistólica de repouso foi mais acentuada com atenolol (135±5 para 123±6 mmHg), enalapril (134±5 para 122±7 mmHg) e losartan (133±5 para 123±6 mmHg) do que com exercício físico (132±5 para 128±7 mmHg) e rilmenidina (135±4 para 129±7 mmHg); P<0,05. Não houve diferença significativa na redução da PAS no esforço máximo entre os grupos atenolol (225±5 para 183±10 mmHg), enalapril (225±5 para 182±9 mmHg) e losartan (225±3 para 184±10 mmHg); P>0,05, sendo a redução nesses grupos superior a redução nos grupos exercício físico (225±4 para 193±11mmHg) e rilmenidina (226±6 para 191±12 mmHg); P<0,05. Conclusões: As drogas que bloqueiam o SRA foram mais eficazes na redução da HVE em pacientes hiperreatores de que exercício físico e drogas que bloqueiam o SNS e essa redução foi independente da redução dos níveis de PAS no repouso e esforço máximo / Introduction: Left ventricular hypertrophy (LVH) as detected by echocardiogram is an independent predictor of morbidity and mortality in individuals having high blood pressure and in population in general. In adult population there is a modest correlation between casual measurement of blood pressure (BP) and LVH. LVH may precede sustained arterial hypertension (AH). Some papers demonstrate that normotensive individuals with exaggerated BP response to effort are highly likely to develop sustained AH later, as well as high prevalence of LVH. There are divergences concerning the role neurohumoral system plays in LVH within this specific group of individuals, with some data in literature pointing out to sympathetic hyperactivity as a triggering factor. Nevertheless, there seems to be an independent and significant correlation between the aldosteron/renin ratio and an increase in systolic BP during exercise. Our paper aims at evaluating neurohumoral influence over these individuals by comparing drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) to drugs that block the renin angiotensin system (RAS). Methods and Results: Over a period of 12 months, 195 individuals (normotensive, with exaggerated blood pressure response to treadmill exercise test and with LVH) were evaluated. These individuals underwent a treatment with supervised physical training, rilmenidine 1 mg/day, atenolol 50 mg/day, enalpril 10 mg/day or losartan 50 mg/day. Changes in left ventricular mass index (LVMI), measured by means of echocardiogram were the primary endpoint. Changes in systolic pressure at rest and at peak effort were also evaluated. Enalapril significantly brought LVMI down in relation to basal (137.0±8.8 to 107.1±9.4 g/m2 ; n=36) similarly to losartan (136.0±8.7 to 107.7± 10.6 g/m2; n=42); P>0.05. However, both were more efficient than physical training (136.7±10.1 to 132.8± 10.4 g/m2; n=39), rilmenidine (135.7±10.2 to 129.0± 9.4 g/m2;n=38) and atenolol (134.0± 8.9 to 125.2±9.6 g/m2; n=40); p<0.05. All treatments brought down systolic blood pressure (SBP) at rest and at peak effort when compared to basal, but systolic pressure reduction at rest was more pronounced with com atenolol (135±5 to 123±6 mmHg), enalapril (134±5 to 122±7 mmHg) and losartan (133±5 to 123±6 mmHg) than with physical training (132±5 to 128±7 mmHg) and rilmenidine (135±4 to 129±7 mmHg); P<0.05. There was no significant difference in SBP reduction at peak effort in groups with atenolol (225±5 to 183±10 mmHg), enalapril (225±5 to 182±9 mmHg) and losartan (225±3 to 184±10 mmHg); P>0.05. In such groups, reduction was greater than in groups with physical training (225±4 to 193±11mmHg) and rilmenidine (226±6 to 191±12 mmHg); P<0.05. Conclusion: Drugs that block the renin angiotensin system (RAS) were more efficient in bringing LVH down in patients having high blood pressure than physical training and drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) and such reduction took place regardless of SBP level reduction at rest and at peak effort
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Envolvimento da neurotransmissão angiotensinérgica do córtex pré-límbico na modulação de respostas autonômicas, hormonal e status oxidativo evocados pelo estresse de restrição em ratos / Involvement of angiotensinergic neurotransmission in prelimbic cortex on the modulation of autonomic, hormonal and oxidative status evoked by restraint stress in ratsSilva, Taíz Francine Brasil da 04 July 2016 (has links)
O córtex pré-límbico (PL) é uma importante área límbica envolvida em vários processos funcionais correlatos ao estresse, tais como respostas cardiovasculares, hormonais e comportamentais. O modelo de estresse de restrição (ER) foi padronizado na literatura como uma situação aversiva capaz de promover aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, queda da temperatura cutânea e estimulação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). Trabalhos da literatura evidenciaram que ratos submetidos ao ER apresentavam aumento da atividade neuronial no PL, sugerindo que essa estrutura module respostas ao ER. Assim, a inibição temporária de sinapses no PL potencializou a resposta taquicárdica induzida pelo ER, sem alterar a resposta pressora. Além do controle cardiovascular, outros trabalhos demonstraram que o PL também participa do controle hormonal durante o ER. O ER agudo também está envolvido com a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), fator que pode estar envolvido nas alterações a longo prazo observadas após exposição a uma situação aversiva. O sistema renina angiotensina (SRA) central modula respostas cardiovasculares, inclusive aquelas induzidas por situações aversivas, além de ter um papel reconhecido na produção de EROs. Além disso, foi demonstrado que o PL possui SRA funcional com presença dos peptídeos a ele relacionados. Baseado nos fatos mencionados acima, a hipótese do presente projeto é que a neurotransmissão angiotensinérgica do PL está envolvida na modulação de respostas autonômicas (aumento de pressão arterial e frequência cardíaca, e queda da temperatura cutânea) e hormonal (aumento plasmático de corticosterona) evocadas pelo ER, e que essa via envolveria a formação de EROs. A microinjeção do inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) lisinopril no PL, nas doses de 0,5 e 1nmol/100nL, reduziu a resposta pressora, sendo a dose de 1nmol/100nL de lisinopril também capaz de reduzir a resposta taquicárdica induzida pelo ER; porém nenhuma dose utilizada ocasionou mudanças na queda da temperatura cutânea evocada pelo ER. O pré-tratamento do PL com o antagonista de receptores do subtipo AT1 candesartan reduziu o efeito pressor induzido pelo ER, porém não alterou a resposta taquicárdica e queda da temperatura cutânea associadas ao ER. Por sua vez, o pré-tratamento com o antagonista de receptores do subtipo AT2, PD123177, reduziu a resposta taquicárdica sem alterar a resposta pressora e a queda da temperatura cutânea evocadas pelo ER. Em adição, o estresse de restrição agudo e os pré-tratamentos realizados não foram capazes de alterar a atividade da enzima NADPH oxidase no PL. Em conclusão, os presentes resultados sugerem a participação do SRA na modulação da resposta cardiovascular ao ER, através da ativação de receptores AT1, e AT2 do PL, afetando respectivamente, o componente vascular e o cardíaco da resposta autonômica causada pelo ER. Além disso, os resultados da atividade da enzima NADPH oxidase no PL sugerem que o ER agudo, os receptores AT1, AT2 e a ECA não modulam o status oxidativo local. / The prelimbic cortex is an important limbic structure involved in several stressrelated functional processes, such as cardiovascular, hormonal and behavior responses. Restraint stress (RS) was standardized in literature as an aversive situation able to promote blood pressure and heart rate increases, reduction in tail temperature and stimulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis (HPA). Previous studies demonstrated that rats submitted to RS exhibited increased neuronal activity in the PL, suggesting that this structure modulates RS-evoked responses. Temporary, synaptic temporary inhibition in the PL markedly increased the RS-evoked tachycardiac response, without affecting the pressor one. Beyond cardiovascular control, other studies demonstrated that PL also participates in hormonal control during RS. Acute RS is also involved in the production of reactive oxygen species (ROS), which could be involved in long- term changes observed after exposure to an aversive situation. The central renin-angiotensin system (RAS) modulates cardiovascular responses, including those induced by aversive situations. In addition, this system has a well-known role in ROS production. Furthermore, the presence of angiotensinergic peptides in PL has also been demonstrated, suggesting the existence of a functional RAS in this structure. Based on the facts mentioned above, the hypothesis of the present study was that the angiotensinergic neurotransmission in PL is involved in the modulation of autonomic responses (blood pressure and heart rate increase, and reduction in tail temperature) evoked by RS, and this pathway would involve ROS formation. Microinjection of lisinopril (0.5 and 1nmol/100nL), an inhibitor of angiotensinconverting enzyme (ACE), into PL reduced the pressor response, and the dose 1nmol/nL was also able to reduce the tachycardiac response induced by RS; however, none of doses changed the reduction in tail temperature evoked by RS. PL treatment with candesartan, an AT1 receptors antagonist, reduced the RS-evoked pressor response, but did not affect the RS-evoked tachycardiac response and reduction in tail temperature. In addition, pretreatment with PD123177, an AT2 receptors antagonist, reduced the RS-evoked tachycardiac response, without affecting the pressor response or the RS-evoked reduction in tail temperature. In addition, neither acute RS or local treatments affected NADPH oxidase activity in the PL. In conclusion, the present results suggests the involvement of the central RAS in the modulation of the cardiovascular responses caused by RS, through the activation of both AT1 and AT2 receptors in the PL. The PL AT1 receptors modulating the vascular, and the AT2 modulating the cardiac component of RS-evoked autonomic response. Furthermore, our study suggests that neither acute RS or local AT1, AT2 and ACE affect oxidative status in the PL.
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Consequências dos tratamentos realizados com celecoxibe, -tocoferol ou losartan sobre a reatividade em carótidas de ratos submetidos à lesão com cateter balão / Consequences of the treatments performed with celecoxib, -tocopherol or losartan on the carotid of reactivity in rats subjected to injury with balloon catheter.Vale, Bruno Nunes do 27 August 2009 (has links)
A lesão por balão cateterismo é um procedimento comumente utilizado para o estudo dos mecanismos de restenose. O estresse mecânico produzido pela passagem do balão promove alterações tanto na artéria lesada quanto na artéria contra-lateral. Observou-se um aumento da densidade de neurônios que contêm neuropeptídeos como a Substância P (SP) e o Peptídeo Relacionado com o Gene da Calcitonina (CGRP) na artéria contra-lateral à lesão, o que evidencia a ocorrência de um processo neurocompensatório. Observou-se ainda um aumento da reatividade desta artéria à fenilefrina (Phe) e à angiotensina II (Ang II) após 4 e 15 dias da lesão, respectivamente. O objetivo do presente trabalho foi estudar as conseqüências dos tratamentos com celecoxibe (inibidor seletivo da enzima COX-2), -tocoferol (Vitamina E, antioxidante natural) e losartan (antagonista dos receptores AT1), sobre a reatividade à Phe, Cloreto de Potássio (KCl), Acetilcolina (ACh), Ang II de artérias ipsilaterais e contra-laterais em relação a artérias controles. Em animais tratados com celecoxibe (10 mg/Kg - 2 vezes ao dia) ou -tocoferol (400 mg/Kg/dia) por 7 dias. Os resultados mostram que os dois tratamentos normalizam os valores de efeito máximo (Emax) da Phe nas artérias contra-laterais com endotélio aos níveis de artérias controle. Em animais tratados com celecoxibe, a artéria ipsilateral não respondeu à Phe, enquanto no tratamento com -tocoferol mostrou valores de Emax reduzidos em relação a animais controle. Os valores de Emax da ACh em artérias de animais controle e tratados com celecoxibe ou -tocoferol, são idênticos. Entretanto, ambos os tratamentos promoveram redução na potência da ACh em artérias controle quando comparadas com as de animais não tratados. A potência da ACh na artéria contra-lateral foi semelhante ao controle em todos os tratamentos. O Emax da Ang II estava aumentado na artéria contra-lateral à lesão. O tratamento com losartan (15 mg/Kg/dia) por 18 dias promoveu redução neste parâmetro na artéria contra-lateral aos níveis do controle. A potência da Ang II em artérias contra-laterais de animais tratados com losartan é igual ao da artéria de animais controle. Nos animais controles tratados com losartan a potência desse peptídeo foi menor do que controle e contra-lateral sem tratamento e contra-lateral tratada. Na artéria contra-lateral o Emax do KCL estava diminuído em relação ao controle e o tratamento com losartan não modificou este parâmetro. O Emax da ACh em artérias controle e contra-laterais não foi alterado pelo tratamento com losartan, entretanto houve aumento da potência deste agonista em artérias controles e contra-laterais em relação a artérias de animais controles. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a produção de espécies reativas de oxigênio, prostanóides vasocontritores e Ang II levam a alterações na reatividade aos agonistas estudados na artéria contra-lateral à lesão por cateter balão. / The injury by balloon catheter is a procedure commonly used to study the mechanisms of restenosis. The mechanical stress produced by the passage of the balloon promotes changes both in the injured artery in the contralateral artery. There was an increased density of neurons containing neuropeptides such as substance P (SP) and the Gene Related Peptide of Calcitonin (CGRP) in the contralateral artery to the lesion, which shows the occurrence of a process neurocompensatory. There was also an increase in the artery reactivity to phenylephrine (Phe) and angiotensin II (Ang II) after 4 and 15 days of injury, respectively. There was also an increase in the artery reactivity to Phe and Ang II after 4 and 15 days of injury, respectively. The objective of this work was to study the consequences of treatment with celecoxib (selective inhibitor of COX-2), -tocopherol (vitamin E, natural antioxidant) and losartan (AT1 receptor antagonist) on the reactivity to Phe, chloride Potassium (KCl), acetylcholine (ACh), Ang II in arteries ipsilateral and contralateral side for control arteries. In animals treated with celecoxib (10 mg / kg - 2 times daily) or -tocopherol (400 mg / kg / day) for 7 days. The results show that both treatments normalize the values of maximum effect (Emax) of Phe in the contralateral arteries with endothelium to the levels of control arteries. In animals treated with celecoxib, the ipsilateral artery did not respond to Phe, whereas the treatment with -tocopherol showed reduced values of Emax for the control animals. The values of Emax of ACh in arteries from control animals and treated with celecoxib or -tocopherol, are identical. However, both treatments promoted reduction in the potency of ACh in control arteries when compared with untreated animals. The potency of ACh in the contralateral artery was similar to control in all treatments. The Emax of Ang II was increased in the contra-lateral artery to the lesion. Treatment with losartan (15 mg / kg / day) for 18 days promoted reduction in this parameter in the contra-lateral artery levels of control. The potency of Ang II in contralateral arteries of animals treated with losartan is equal to the artery of control animals. In control animals treated with losartan the potency of this peptide was lower than control and contra-lateral untreated and control-treated side. Contralateral artery in the Emax of KCL was decreased in the control and treatment with losartan did not modify this parameter. The Emax of ACh in control arteries and contralateral side was not changed by treatment with losartan, however increased the power of this agonist in control arteries and contralateral side on arteries of control animals. The results of this study indicate that the production of reactive oxygen species and vasoconstrictors prostanoids Ang II lead to changes in reactivity to agonists studied in the contra-lateral to the artery by balloon catheter injury.
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Efeitos cardiovasculares da transferência adotiva de linfócitos T reguladores em camundongos submetidos à infusão crônica de angiotensina II e de aldosterona / Cardiovascular effects of T regulatory lymphocyte adoptive transfer in mice recetving chronic infusion of Angiotensin II and AldosteroneDaniel Arthur Barata Kasal 16 February 2011 (has links)
A angiotensina (Ang) II e aldosterona induzem hipertensão arterial por mecanismos em parte mediados pela imunidade adaptativa, envolvendo linfócitos T auxiliares respondedores
(Tresp). Os linfócitos T reguladores (Treg) são capazes de suprimir os efeitos próinflamatórios do sistema imune. O presente estudo avaliou se a transferência adotiva de Treg é
capaz de prevenir a hipertensão e a lesão vascular induzidas pela Ang II ou pela aldosterona, em dois protocolos distintos. No protocolo com Ang II, camundongos machos C57BL/6
sofreram a injeção endovenosa de Treg ou Tresp, sendo depois infundidos com Ang II (1μg/kg/min), ou salina (grupo controle) por 14 dias. No protocolo com aldosterona, um outro
conjunto de animais sofreu injeções de Treg ou Tresp, sendo depois infundido com aldosterona (600μg/kg/d) ou salina (grupo controle), pelo mesmo intervalo de tempo. O grupo tratado com aldosterona recebeu salina 1% na água. Tanto o grupo Ang II como aldosterona apresentaram elevação da pressão arterial sistólica (43% e 31% respectivamente), da atividade da NADPH oxidase na aorta (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) e no coração (1,8 e 2,4 vezes,
respectivamente) e uma redução da resposta vasodilatadora à acetilcolina (de 70% e 56%, respectivamente), quando comparados com os respectivos controles (P<0,05). Adicionalmente, a administração de Ang II proporcionou um aumento rigidez vascular (P<0,001), na expressão de VCAM-1 nas artérias mesentéricas (P<0,05), na infiltração aórtica de macrófagos e linfócitos T (P<0,001) e nos níveis plasmáticos das citocinas inflamatórias interferon (INF)-γ,
interleucina (IL)-6, Tumor necrosis factor (TNF)-α e IL-10 (P<0,05). Ang II causou uma queda de 43% no número de células Foxp3+ no córtex renal, enquanto que a transferência
adotiva de Treg aumentou as células Foxp3+ em duas vezes em comparação com o controle. A administração de Treg preveniu o remodelamento vascular induzido pela aldosterona, observado na relação média/lúmen e na área transversal da média das artérias mesentéricas (P<0,05). Todos os parâmetros acima foram prevenidos com a administração de Treg, mas não de Tresp. Estes resultados demonstram que Treg são capazes de impedir a lesão vascular e a hipertensão mediadas por Ang II ou por aldosterona, em parte através de ações antiinflamatórias.
Em conclusão, uma abordagem imuno-modulatória pode prevenir o aumento da pressão arterial, o estresse oxidativo vascular, a inflamação e a disfunção endotelial induzidos
por Ang II ou aldosterona. / Angiotensin (Ang) II and aldosterone (aldo) induce hypertension through mechanisms in part mediated by adaptive immunity and T responder lymphocytes. T regulatory (Treg) lymphocytes suppress pro-inflammatory mediators of the immune system. We questioned whether Treg adoptive transfer will blunt Ang II or aldo-induced hypertension and vascular injury, by evaluating two distinct protocols. In the Ang II protocol, male C57BL/6 mice were
injected i.v. with Treg or T responder cells, and then infused with Ang II (1μg/kg/min) or saline, for 14 days. In the aldosterone protocol, another set of animals was injected with Treg or T responder cells, and then infused with aldosterone (600μg/kg/d) or saline, for the same period. The aldosterone group received saline 1% in drinking water. Both Ang II and aldosterone treated mice presented an increase in systolic blood pressure (43% and 31% respectively), of NADPH oxidase activity in aorta (1.5 and 1.9 fold, respectively) and heart (1.8 and 2.4 fold respectively) and an impaired vasodilatory response do acetylcholine (by 70% and 56% respectively), when compared to their controls (P<0.05). In addition, Ang II administration resulted in increased vascular stiffness (P<0.001), mesenteric artery vascular cell adhesion molecule (VCAM-1) expression (P<0.05), aortic macrophage and T cell infiltration (P<0.001), and the plasma levels of the inflammatory cytokines INF-γ, IL-6, TNF-α, and IL-10 (P<0,05). AngII caused a 43% decrease in the number of Foxp3+ cells in the renal cortex, while Treg adoptive transfer increased Foxp3+ cells 2-fold compared to control. Treg administration prevented aldosterone-induced vascular remodelling, as observed by media to lumen ratio and media cross sectional area analysis of mesenteric arteries (P<0,05). All the above were prevented by Treg but not by T responder cell adoptive transfer. These results demonstrate that Treg suppress Ang II or aldo-mediated vascular injury and BP elevation, in part through anti-inflammatory actions. These findings suggest that an immunomodulatory approach can prevent Ang II or aldosterone-induced blood pressure elevation, vascular
oxidative stress, inflammation and endothelial dysfunction.
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Papel da proteína dissulfeto isomerase na sinalização redox em células endoteliais e musculares lisas vasculares. / Role of protein disulfide isomerase in redox signaling in endothelial and vascular smooth muscle cells.Lívia de Lucca Camargo 09 December 2013 (has links)
A proteína dissulfeto isomerase (PDI) tem ganhado destaque em processos de sinalização celular. O objetivo deste trabalho foi investigar o papel da PDI na sinalização redox induzida por TNF-a em células endoteliais e por Angiotensina II (Ang II) em células musculares lisas vasculares (CMLV). Em cultura de células endoteliais isoladas da veia umbilical humana (HUVECs) os dados demonstraram que a PDI e a ERp46 regulam especificamente a fosforilação da ERK 1/2 induzida por TNF-a, possivelmente via alterações redox sobre a GTPase Ras e participa da angiogenese induzida por TNF-a. Em CMLV de artérias de resistência, os dados sugerem a participação da PDI na contração induzida por Ang II, bem como na disfunção vascular associada à hipertensão arterial, através da regulação da expressão e atividade da Nox1. Desta forma, podemos concluir que a PDI apresenta um papel na regulação da sinalização redox induzida por TNF-a e Ang II em células endoteliais e CMLV, respectivamente. Tais resultados apontam para um novo papel da PDI na fisiopatologia do sistema cardiovascular. / Protein disulfide isomerase (PDI), an oxidoreductase of endoplasmic reticulum, has emerged as a key player in cell signaling. The aim of the present study was to investigate the role of PDI in redox signaling induced by TNF-a in endothelial cells and by Angiotensin II (Ang II) in vascular smooth muscle cells (VSMCs). In human umbilical vein endothelial cells (HUVECs) ERp46 or PDI inhibition reduced specifically TNF-a-induced ERK1/2 phosphorylation, possibly via redox modifications in Ras GTPase and TNF-a-induced angiogenesis. In VSMCs from resistance arteries, our results suggest that PDI positively regulates Nox1 dependent signaling and expression in VSMCs from resistance arteries and could be a new player in the oxidative stress and vascular dysfunction observed in hypertension. Altogether, the results provide evidence for a role for PDI in cardiovascular pathophysiology.
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Potencial do treinamento físico para a prevenção de danos renais em camundongos: papel da proteína ativada por AMP (AMPK) / Potential of aerobic exercise training to prevent kidney damage in mice: the role of AMP-activated protein (AMPK)Cynthia Rodrigues Müller 29 June 2018 (has links)
O acúmulo de lipídeos associado à obesidade, resistência à insulina (RI) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) pode levar ao desenvolvimento de danos renais, e diversos mecanismos podem estar envolvidos neste processo, dentre os quais: 1) redução na atividade da proteína ativada por AMP (AMPK); 2) hiperativação do sistema renina angiotensina (SRA) e consequente aumento na produção de angiotensina II (Ang II). O treinamento físico aeróbio (TFA) promove melhora metabólica significativa, no entanto, pouco se sabe sobre os mecanismos celulares induzidos pelo TFA contra o desenvolvimento de danos renais associados com doenças metabólicas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial do TFA para a prevenção de danos renais induzidos por dieta de cafeteria, e a participação do SRA e da proteína AMPK nessa resposta. Para isso, camundongos machos adultos C57BL6/J foram separados em grupos (n=13/grupo) sedentários (SED) alimentados com dieta normocalórica (NO) ou de cafeteria (CAF) (SED-NO e SED-CAF, respectivamente) e treinados (TF) alimentados com dieta NO ou CAF (TF-NO e TF-CAF, respectivamente). O TFA foi realizado a 60% da capacidade máxima, simultaneamente com as dietas durante 8 semanas. A dieta de cafeteria causou maior adiposidade, intolerância à glicose e RI no grupo SED-CAF, enquanto o TFA preveniu esses prejuízos no grupo TF-CAF. Os animais SED-CAF apresentaram 88% de aumento no ritmo de filtração glomerular (RFG), maior deposição lipídica renal e redução do espaço de Bowman comparado ao SED-NO, as quais foram prevenidas no grupo TF-CAF. Não houve alteração no conteúdo de colágeno IV e fibronectina, entretanto o TNF-alfa aumentou em ambos os grupos alimentados com dieta de cafeteria. Houve aumento de 27% da expressão proteica da p-AMPK no grupo TF-CAF, sem diferenças na expressão de t-ACC, p-ACC, PGC1-alfa e SIRT-1. A expressão gênica do SREBP-1 não diferiu entre os grupos, porém a expressão do SREBP-2 aumentou nos grupos SED-CAF e TF-CAF comparado aos grupos SED-NO e TF-NO. No soro, apenas a atividade da ECA2 aumentou nos grupos TF-NO e TF-CAF comparados aos sedentários. No rim, a atividade da ECA aumentou 46% no grupo SED-CAF comparado ao SED-NO, e o TFA foi capaz de prevenir esse aumento. No entanto, a Ang II renal aumentou nos grupos SED-CAF, TF-NO e TF-CAF comparados ao grupo SED-NO. Não houve diferença nos componentes do SRA ECA2/Ang 1-7/Mas renal. Em conclusão, o TFA preveniu os danos renais causados pela dieta de cafeteria, tais como acúmulo de lipídeos nos rins, aumento do RFG e redução do espaço de Bowman, e essa resposta está associada, pelo menos em parte, com a maior ativação da AMPK independente da contribuição do SRA / Lipid accumulation observed in the obesity, insulin resistance (IR) and Diabetes Mellitus type 2 (DM2) may lead to the development of renal damage, and several mechanisms may be involved in this process, such as: 1) reduction in the AMP-activated protein (AMPK) activity; 2) hyperactivation of the renin angiotensin system (RAS) and consequent increase in the production of Angiotensin II (Ang II). Aerobic exercise training (AET) promotes significant metabolic improvement, however, little is known about the cellular mechanisms induced by AET against the development of kidney damage associated with metabolic diseases. Thus, the present study aimed to evaluate the potential of AET to prevent kidney damage induced by cafeteria diet, and the participation of RAS and AMPK protein in this response. Adult male C57BL6/J mice were separated into sedentary (SED) groups fed a normocaloric (NO) or cafeteria (CAF) (SED-NO and SED-CAF, respectively) and trained (TF) fed a NO or CAF diet (TF-NO and TF-CAF, respectively). The AET was performed at 60% of the maximum capacity simultaneously with the diets during 8 weeks. The cafeteria diet induced adiposity increase, glucose intolerance and IR, while AET prevented these changes. Animals SED-CAF increased 88% of glomerular filtration rate (GFR), increased renal lipid deposition and reduced Bowman\'s space compared to SED-NO, which were prevented by AET in the TF-CAF group. There was no change in the collagen IV and fibronectin, however TNF-alpha increased in both cafeteria diet fed groups. There was a 27% increase in the protein p-AMPK expression in the TF-CAF group, with no changes in t-ACC, p-ACC, PGC1-alpha and SIRT-1 expression. The SREBP-1 gene expression did not change among groups, but SREBP-2 gene expression increased in the SED-CAF and TF-CAF groups compared to the SED-NO and TF-NO groups. In the serum, only the activity of ACE 2 increased in TF-NO and TF-CAF groups compared to sedentary groups. In the kidney, ACE activity increased 46% in the SED-CAF group compared to SED-NO, nevertheless the AET was able to prevent this increase. Renal Ang II concentration increased in SED-CAF, TF-NO and TF-CAF groups compared to the SED-NO. No differences were observed in the components of renal RAS ACE2/Ang 1-7/Mas. In conclusion, AET prevented the renal damage caused by cafeteria diet, such as lipid accumulation, increased GFR and reduced Bowman space, and these responses are associated, at least in part, with greater activation of the AMPK protein independent of the RAS contribution
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