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Avaliação de fala de pacientes submetidos à glossectomia após adaptação de prótese rebaixadora de palato / Speech evaluation after palatal augmentation in glossectomy patientsSilva, Viviane de Carvalho Teles da 05 April 2007 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar a influência da adaptação da prótese rebaixadora de palato na inteligibilidade e na ressonância de fala, e nas características acústicas espectrográficas dos três primeiros formantes das vogais orais do português brasileiro de pacientes submetidos à glossectomia. Participaram 36 pacientes, 33 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre 30 e 80 anos (Média=53,91±10,53 anos), sendo 14 submetidos à glossectomia total, 12 à glossectomia total e mandibulectomia parcial, 6 à hemiglossectomia e, 4 à glossectomia subtotal. Amostras de fala (conversa espontânea e repetição de 18 sílabas) de pacientes com e sem prótese foram randomizadas e a ressonância e inteligibilidade de fala foram julgadas por 2 fonoaudiólogos. Também foi realizada a análise espectrográfica dos formantes das 7 vogais do português brasileiro com e sem prótese, extraindo-se as médias dos três primeiros formantes. Houve melhora significante na inteligibilidade de fala e de sílabas após adaptação da prótese rebaixadora de palato (p < 0,001). Não houve diferença estatística nos julgamentos da ressonância com e sem prótese. Existiu diferença significante na situação com e sem prótese para o primeiro formante nas vogais /a/, /e/, /u/ (p < 0,001) e tendência estatística na vogal /o/ (p = 0,09); para segundo formante nas vogais /o/, / /, /u/ (p < 0,001), e tendência estatística nas vogais /e/ (p = 0,058) e /i/ (p = 0,080) e para o terceiro formante nas vogais /a/ e / / (p < 0,001). A prótese rebaixadora de palato melhorou a inteligibilidade da fala espontânea e das sílabas dos pacientes glossectomizados. Também aumentou os valores de F2 e F3 para todas as vogais e, de F1 para as vogais /o/, / /, /u/. Isto gerou uma aproximação dos valores dos formantes da maioria das vogais junto aos valores de normalidade. / The main objective of this study was to assess the influence of the palatal augmentation prostheses on speech intelligibility, ressonance and acoustic spectrographic characteristics of the first three formants of oral vowels in Brazilian Portuguese, in patients submitted to glossectomy. Thirty-six (33 men and 3 women), aged 30 to 80 years (mean = 53.9 ±10.5 years) underwent glossectomy (14 = total glossectomy; 12 = total glossectomy associated partial mandibulectomy; 6=hemiglossectomy, and 4 = subtotal glossectomy) constituted the study sample. Speech samples (spontaneous conversation and repetition of 18 syllables) from the patients with and without prosthesis were randomly distributed and the resonance and speech intelligibility were judged by 2 speech language pathologist. A spectrographic assessment of formants of the 7 vowels of Brazilian Portuguese, with and without prosthesis, was performed. The mean values of the first three formants were extracted. There was a statistically significant improvement of the spontaneous speech intelligibility and of the average number of correctly identified syllables with the use of the prosthesis (p<0.05). The speech resonance results have not demonstrated a significant reduction in hypernasality with the palatal augmentation prostheses in place. Statistically significant differences occurred in F1 values for the vowels /a/, /e/, /u/, for F2, there was a significant difference in the vowels /o/, / /, /u/; and for F3, there was a significant difference in the vowels /a/, / / (p < 0.001). Palatal augmentation prosthesis improved intelligibility of spontaneous speech and syllables in glossectomized patients. It also increased F2 and F3 values for all vowels and F1 values for the vowels /o/, / /, /u/. This effect has brought the values of many vowel formants closer to normality.
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Análise acústica não linear dos padrões visuais de dinâmica vocal (PVDV) de homens adultos / Nonlinear acoustic analysis of the vocal dynamic visual patterns (PVDV) in adults maleDebora Godoy Galdino 14 September 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho foi descrever a dinâmica não linear das vozes de homens adultos sem queixas vocais por meio dos padrões visuais de dinâmica vocal (PVDV). Participaram 77 homens falantes nativos do português brasileiro com idades entre 20 a 40 anos (média 30 anos ± 5,54 anos). Para análise não linear foi adotado o método de reconstrução do espaço de fase e gerado um gráfico bidimensional a partir de uma rotina desenvolvida no MatLab® 10.0. Este gráfico foi analisado qualitativamente pela técnica dos PVDV que considera três aspectos da configuração: número de laços das órbitas, regularidade e espaçamento dos traçados. Cada aspecto foi classificado em uma escala de 4 a 0, da melhor para a pior configuração. Todos os indivíduos apresentaram qualidade de voz adaptada na variabilidade normal de acordo com os resultados da avaliação perceptivo-auditiva pelo protocolo CAPE-V e da análise acústica pelo programa MDVP-Kay Pentax. A avaliação do protocolo CAPE-V apresentou média de 18,07 mm (± 4,14 mm), no grau geral da vogal /a/. Na avaliação acústica as médias foram de 125,44 Hz (± 20,78 Hz) para F0; 0,85% (± 0,64%) para jitter; 3,23% (± 1,75%) para shimmer e 0,13 (± 0,02) para NHR. Os resultados da dinâmica não linear por meio dos PVDV se mostrou com número de laços em grau 4 (85,71% com média de 3,84 ± 0,40), regularidade em grau 3 e 4 (ambos com 40,26% e média de 3,12 ± 0,95) e espaçamento em grau 3 (58,44% e média de 2,95 ± 0,76). Concluiu-se que os PVDV da vogal /a/ de homens adultos brasileiros com vozes adaptadas dentro da variabilidade normal apresentou padrão visual caracterizado em sua maioria por presença de 4 ou mais laços, traçados regulares ou com discretas irregularidades e com espaçamento entre as linhas de médio a pequeno. / This work intended to describe the nonlinear dynamics of voices from adult men without vocal complaints using a qualitative analysis of Vocal Dynamics Visual Pattern (VDVP). 77 men speakers of Brazilian Portuguese, aged between 20-40 years old (mean 30 years ± 5.54 years), participated. For the nonlinear analysis a Phase Space Reconstruction was adopted and a two-dimensional graphic was generated from a routine developed on MatLab® 10.0. This graphic was qualitatively analyzed by a VDVP technique, which considers three aspects of the configuration: orbits loop numbers, regularity and spacing of the traces. Each aspect was classified in a scale ranging from 4 to 0, from the better to the worst configuration. All subjects had voice quality adapted on normal variability according to the results of the perceptual evaluation protocol for CAPE-V and acoustic analysis by the program MDVP Kay-Pentax. The perceptual analysis using CAPE-V protocol showed an average of 18,07 mm (± 4,14 mm), in Overall Severity of vowel /a/. On the acoustic analysis, means of 125,44 Hz (± 20,78 Hz) to F0; 0,85% (± 0,64%) for jitter; 3,23% (± 1,75%) for shimmer and 0,13 (± 0,02) for NHR using MDVP program. The results of nonlinear dynamics through PVDV proved with the number of loops in degree 4 (85.71% with a mean of 3.84 ± 0.40), regularity in degree 3 and 4 (both with 40.26% and mean of 3.12 ± 0.95) and degree 3 in spacing (58.44% and mean 2.95 ± 0.76). It was concluded that PVDV of the vowel /a/ of adult males Brazilians with adapted voices on the normal variability presented visual pattern characterized mostly by the presence of 4 or more loops, regular tracings or with discrete irregularities and spacing between lines of medium to small.
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Características perceptivo-auditivas e acústicas da fala de indivíduos com deformidades dentofaciaisCoelho, Janaina dos Santos 26 February 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-03T11:15:57Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação São Paulo - FUNDASP / Introduction: Speech is one of the ways human beings use to communicate. It is a complex task and needs to be carried out in a coordinated, organized and planned manner. Some factors may impair speech, such as maxillomandibular disproportions, found in individuals with dentofacial deformities (FDD). The speech changes found in individuals with FDD are related to the production of sounds that move the lips and the tongue, such as fricative sounds. For a comprehensive evaluation of these changes or modifications, this research used perceptual-auditory analysis and acoustic analysis evaluations in an attempt to identify and thus understand the speech patterns of individuals with FDD. Objective: to verify the perceptive-auditory and acoustic characteristics of the speech of individuals with Dentofacial Deformities, seeking to analyze possible associations between the structural variations of the vocal tract and speech characteristics. Methods: Participants in this study were 28 subjects aged 16-50 years, with 18 participants in the research group (GP), 9 of which were male and 9 were female, and 10 were subjects of the control group (CG), 5 males and 5 females. All participants had their voices recorded through the Praat program. Perceptual-auditory judgments of the speeches were used through Vocal Profile Analysis Scheme-VPAS-PB, and for "acoustic analysis", the following parameters were used: duration, intensity, F1 and F2. Correlate the findings of the VPAS-PB with the acoustic analysis. Results: Individuals with FDD showed the predominance of stretched and diminished extensor lips, mandible with reduced extension, advanced tongue tip, lower tongue body, and less elevated larynx. The acoustic analysis showed an increase in duration and intensity in all fricatives, a change in the vertical relationship between the tongue and the mandible (F1) and the anteroposterior relationship of the tongue (F2) in relation to individuals without FDD. The DDF that presented the highest number of specific speech characteristics associated with the respective positions of their bone bases were Class II and Class III skeletal deformities. Conclusion: There are specific characteristics in the speech of individuals with FDD, which are associated with the structural variation of the vocal tract, and the evaluation of speech through perceptive-auditory analysis and acoustic analysis, can help in understanding the speech peculiarities of these individuals with DDF / Introdução: A fala é uma das maneiras que o ser humano utiliza para se comunicar. É uma tarefa complexa e precisa ser realizada de forma coordenada, organizada e planejada. Alguns fatores podem prejudicar a fala, como as desproporções maxilomandibulares, encontradas em indivíduos com deformidades dentofaciais (DDF). As alterações de fala encontradas em indivíduos com DDF, são relacionadas a produção de sons que movimentam os lábios e a lingua, como os sons fricativos. Para uma avaliação abrangente dessas alterações ou modificações, esta pesquisa utilizou as avaliações de análise perceptivo-auditiva e a análise acústica, na tentative de identificar, e assim, compreender os padrões de fala dos indivíduos com DDF. Objetivo: verificar as características perceptivo-auditiva e acústicas da fala de indivíduos com Deformidades Dentofaciais, buscando analisar possíveis associações entre as variações estruturais do trato vocal com as características da fala. Método: Participaram deste estudo 28 sujeitos na faixa etária de 16 a 50 anos, sendo 18 participantes do grupo pesquisa (GP), sendo 9 do sexo masculino e 9 do sexo feminino e 10 sujeitos referencias compondo o grupo controle (GC), sendo 5 do sexo masculino e 5 do sexo feminino. Todos os participantes tiveram suas vozes gravadas, através do programa Praat. Foram utilizados enunciados para o julgamento perceptive-auditivo de suas falas, através do roteiro Vocal Profile Analysis Scheme´-VPAS-PB, e para Análise acústica utilizou-se “palavras-chaves” inseridas em frase veículo, para serem analisados os seguintes parametros: duração, intensidade, F1 e F2. Correlacionar os achados do VPAS-PB com a Análise acústica. Resultado: Os Indivíduos com DDF apresentaram, na análise perceptivo-auditiva, predomínio de lábios estirados e com extensão diminuída, mandíbula com extensão diminuída, ponta de língua avançada, corpo de língua abaixado e laringe menos elevada. Na análise acústica constatou-se aumento da duração e da intensidade em todas as fricativas, modificação da relação vertical da língua e da mandíbula (F1) e da relação antero-posterior da língua (F2) em relação aos indivíduos sem DDF. As DDF que apresentaram maior número de características específicas da fala associadas às respectivas posições de suas bases ósseas foram as deformidades de Classe II e de Classe III esqueléticas. Conclusão: Existem características específicas na fala de indivíduos com DDF, que se associam à variação estrutural do trato vocal, e a avaliação da fala por meio da análise perceptivo-auditiva e da análise acústica, podem auxiliar na compreensão dessas peculiaridades de fala desses indivíduos com DDF
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Resultados de fala do tratamento oferecido de rotina a crianças com fissura de palato isolada em unidade hospitalar especializada: avaliação da nasalidade e da nasalância aos 5 anos de idade / Speech outcomes of the routine treatment offered to children with isolated cleft palate at a specialized hospital unit: nasality and nasalance assessment at 5 years of ageOliveira, Debora Natalia de 21 February 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar os resultados de fala do tratamento cirúrgico da fissura de palato isolada oferecido de rotina no HRAC-USP, por meio de avaliação perceptivo-auditiva e nasométrica, em crianças de 5 anos de idade. Métodos: Estudo prospectivo conduzido em 27 crianças com fissura de palato isolada operada, de uma amostra total de 52 crianças recrutadas, em um período de 9 meses, com idade variando entre 4:8 a 5:6 anos, de ambos os sexos. Variáveis como idade na cirurgia primária, tipo de cirurgia, cirurgião, terapia fonoaudiológica pós-operatória não foram controladas. A avaliação perceptivo-auditiva foi realizada utilizando gravação audiovisual durante a produção de três contextos de fala: conversa espontânea (CE), recontagem de estória (RE) e nomeação de figuras ou produção de vocábulos (NF). As gravações foram avaliadas por três fonoaudiólogos com experiência na área quanto a hipernasalidade, utilizando escala de 4 pontos (0=ausente, 1=leve, 2=moderado, 3=grave), e, emissão de ar nasal (EAN), fraca pressão intraoral (FPI) e erros articulatórios ativos (EAA), classificados como ausentes ou presentes. Concluída esta etapa, os juízes foram solicitados a emitir uma impressão global sobre a hipernasalidade (IGH), utilizando a mesma escala de 0 a 3. A concordância intra e interjuízes foi determinada para os escores de hipernasalidade das três amostras e para a IGH. A avaliação da nasalância foi realizada utilizando um nasômetro II-6450 (Kay Pentax), na produção de sílabas, vocábulos e sentenças. Os valores de nasalância foram comparados com valores normativos e a correlação entre a nasalância e nasalidade foi calculada para os vocábulos. A significância dos achados foi determinada para um nível de 5%. Resultados: Na avaliação perceptivo-auditiva da CE, observou-se, na maior parcela das crianças, ausência de hipernasalidade (70%) e, ausência de EAN (83%), FPI (83%) e EAA (74%). O mesmo foi observado para RE (65%; 78%; 83%; 65%) e NF (70%; 74%; 83%; 65%), respectivamente. Não houve diferença significante entre os escores atribuídos às quatro características de fala em CE, RE e NF. A concordância intra e interjuízes no julgamento da hipernasalidade foi, em sua maioria, quase perfeita ou perfeita nas três amostras e, também, na IGH. Na nasometria, foi de 62%, a porcentagem de valores sugestivos de ausência de hipernasalidade em sentenças orais (nasalância <27%). Na comparação com valores normativos os valores de nasalância no grupo com fissura do presente estudo foram significantemente maiores nas sílabas /pa/, /sa/, /la/ e /li/ e nas sentenças orais e nasais. A correlação entre nasalidade e nasalância foi de 74%. Conclusão: A avaliação perceptiva da fala mostrou que o tratamento de rotina oferecido pelo HRAC-USP foi efetivo na eliminação da hipernasalidade em cerca de 65 a 70% das crianças com fissura de palato isolada, mesmo considerando que importantes variáveis não tenham sido controladas no presente estudo. Os resultados foram confirmados na avaliação nasométrica. Os dados relatados podem ser utilizados como referência para estudos utilizando variáveis bem controladas. / Purpose: To evaluate the speech results of the surgical treatment of palatal clefting routinely performed in a specialized hospital unit, through perceptual and nasometric evaluation in children at 5 years of age. Methods: A prospective study was conducted in 27 children with isolated cleft palate previously repaired from a total sample of 52 children recruited in a 9 months time window, aged 4:8 to 5:6 years, of both genders. Variables such as age at primary surgery, type of surgery, surgeon, postoperative speech therapy were not controlled. The perceptual evaluation was performed using audiovisual recordings during the production three speech samples: spontaneous conversation (SC), story recounting (SR) and words production (WP). Recordings were evaluated by three experienced speech pathologists regarding severity of hypernasality, using a 4-point scale (0=absent, 1=mild, 2=moderate, 3=severe), nasal air emission (NAE), intraoral pressure (IOP) and active articulatory errors (AAE), classified as absent or present. At the end, the judges were asked to give an overall impression about hypernasality (OIH) also using the scale from 0 to 3. The intra- and interjudge agreement was determined for the hypernasality scores of the three speech samples and for OIH. Nasalance was assessed by using a KayPentax Nasometer II-6450 during the production of syllables, words and sentences. Nasalance values were compared with normative data and the correlation between nasality and nasalance was calculated for WP sample. The significance of diferences was determined at a level of 5%. Results: At the SC perceptual assessment, absence of hypernasality was observed in 70% of the children and absence of NAE in 83%, IOP in 83% and AAE in 74%. For SR, the rates were 65%, 78%, 83%, 65% and for NF, 70%, 74%, 83%, 65%, respectively. No significant differences were found among the scores attributed to the four speech characteristics in SC, SR and WP samples. Intra- and interjudge agreement for hypernasality scores was found to be mostly near perfect or perfect for all three samples and also for OIH. At nasometry, normal nasalance scores (<27%), suggesting absence of hypernasality in oral sentences were seen in 62% of the children. Compared to normative values from literature, nasalance scores were significantly higher for syllables /pa/, /sa/, /la/ and /li/ and also for oral and nasal sentences. The correlation between nasality and nasalance scores was 74%. Conclusion: Perceptual assessment of speech showed that the routine care was effective in eliminating hypernasality in about 65% to 70% of the children with isolated cleft palate, even though confounding variables were not controlled in the present study. Results were confirmed by nasometric assessment. The data obtained may be used as reference for studies using well-controlled variables.
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Perfil da fluência de fala de escolares segundo a gravidade da gagueira / Speech fluency profile of schoolchildren according to stuttering severitySouza, Mariane Cristina de Lorena [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Mariane Cristina Marçal de Lorena (mariane_lorena@hotmail.com) on 2018-06-26T14:55:59Z
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- para obter a ficha catalográfica de seu trabalho, você pode enviar um e-mail para bibl-aquisicao@marilia.unesp.br com os seguintes dados do seu trabalho: folha de rosto, resumo com palavras-chave, número da última folha do trabalho, número inicial e final da seção de referências. Após recebê-la, é só inseri-la na sequência da página de rosto (na versão impressa é no verso).
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Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A gagueira é a principal desordem da fluência e um dos mais prevalentes distúrbios desenvolvimentais na infância, e sua variabilidade, em termos de frequência, duração e presença de concomitantes físicos, interfere na gravidade da gagueira. Dados precisos da avaliação da fluência considerando o grau de gravidade da gagueira são importantes para propiciar maior compreensão da manifestação clínica nos diferentes subtipos do distúrbio. O objetivo geral foi caracterizar e comparar a fluência da fala de escolares com gagueira leve (GL), moderada (GM) e grave (GG); e relacionar os parâmetros da fluência. Participaram 30 escolares com gagueira de ambos os gêneros, divididos em três grupos de 10 escolares cada: Grupo de Gagueira Leve; Grupo de Gagueira Moderada; Grupo de Gagueira Grave. Todos apresentaram pontuação condizente com o grupo de estudo pelo Instrumento de Gravidade da Gagueira. Os procedimentos realizados foram: avaliação da fluência da fala, classificação da gravidade da gagueira e análise acústica para calcular a velocidade de fala. Foi realizada a análise estatística com os testes ANOVA – One way e Kruskal-Wallis com correção de Fisher e; Teste de Pearson e Spearman. Os resultados mostraram que o perfil da fluência da GL e GM foi semelhante na maioria das análises qualitativas e quantitativas. O prolongamento foi a única disfluência que ocorreu mais frequentemente na GM em relação à GL (p=0,045), podendo ser um importante marcador da gravidade da gagueira. No entanto, a GG se diferenciou em relação à GL e GM na maioria das variáveis. Os resultados relativos à velocidade de fala mostraram que existe uma relação inversamente proporcional entre a frequência de disfluências e os fluxos de sílabas e de palavras por minuto, uma vez que o grupo grave, que apresentou maior frequência de rupturas (disfluências típicas da gagueira, outras disfluências e total das disfluências), foi o mesmo grupo que manifestou menor velocidade de fala quando comparado com os grupos leve e moderado. Conclui-se que o perfil da fluência de escolares com GG foi divergente dos GL e GM, pois mostrou maior frequência de: disfluências típicas da gagueira, outras disfluências, total das disfluências, disfluências de duração, repetição de som, bloqueio e palavra incompleta. Assim como, manifestou maior escore de frequência e duração das DTG, escore dos concomitantes físicos e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira. O perfil da fluência do GM e GL foi semelhante na maioria das variáveis, somente diferenciou quanto à maior frequência de prolongamentos. Houve relação inversamente proporcional para as seguintes variáveis: frequência de disfluências típicas da gagueira e velocidade de fala e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira e velocidade de fala, e; relação diretamente proporcional para a frequência de disfluências típicas da gagueira e de outras disfluências. Acredita-se que, os resultados auxiliarão na melhor compreensão da variabilidade do distúrbio relacionada à gravidade, propiciando um diagnóstico mais preciso e uma melhor intervenção aos escolares que gaguejam de acordo com suas reais necessidades. / Stuttering is the main fluency disorder and one of the most prevalent developmental disorders in childhood. The variability of the manifestations, in relation to the frequency, duration and presence of concomitants, interferes with stuttering severity. Accurate data on the assessment of fluency considering the degree of severity of stuttering are important for greater understanding of the clinical manifestation in the different subtypes of the disorder. The general objective of the study was to characterize and compare speech fluency of shool-age children with mild, moderate and severe stuttering, as well as to relate the parameters of their fluency. Participated thirty school-age children with stuttering from both genders, they were divided into three groups: Mild Stuttering Group (MiS); Moderate Stuttering Group (MoS); and Severe Stuttering Group (SS). All participants should present score consistent with their research group according to the Stuttering Severity Instrument. The procedures were: evaluation of frequency fluency speech, classification of stuttering severity and acoustic analysis to measure speech rate. Statistical analysis of the data was performed with ANOVA - One way test and Kruskal-Wallis test with Fisher's correction; and Pearson and Spearman test. The results showed that the profile of fluency speech of MiS and GM groups were similar in majority of qualitative and quantitative analyses reviews. Prolongation was the single disfluency that differentiated the mild to moderate group (p= 0,045), and may be an important marker of stuttering severity. However, SS differentiated between MiS and MoS group in most variables. Speech rate results showed that there is a ratio inversely proportional between the frequency of disfluencies and the syllable and word-per-minute, because severe stuttering group differed from mild and moderate stutter groups, since severe group, which presented a higher frequency of ruptures stuttering-like disfluencies, other disfluencies and total of disfluencies), was the same group that showed lower speech rate when compared to mild and moderate groups. It concludes that the fluency profile of school-age children with severe stuttering was different from those with mild and moderate stuttering, because it showed a higher frequency of: stuttering-like disfluencies, other disfluencies, total disfluencies, duration disfluencies, sound repetition, blockage and incomplete word. As well as, severe group showed a higher frequency score and duration score of stuttering-like disfluencies, physical concomitant score and total score on Stuttering Severity Instrument. MiS and MoS fluency profile was similar in most variables, only differing in the frequency of prolongations. There was inversely proportional relation between the frequency of stutteringlike disfluency to speech rate, and total score of Stuttering Severity Instrument to speech rate, and; directly relation of frequency of stuttering-like disfluencies and other disfluencies. Stands out that the results will help to better understand the variability of the gravity-related disorder, providing a more accurate diagnosis and better intervention for school-age who stutter according to their real needs.
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Fonoarticulação e traços suprassegmentais de adolescentes nas fases folicular e luteal dos ciclos menstruaisMeurer, Eliséa Maria January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal / Hoarseness diagram in the voice clinicMadazio, Glaucya [UNIFESP] 18 February 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-02-18 / Objetivo:Identificar quais as características discriminatórias do diagrama de desvio fonatório em vozes predominantemente adaptadas, rugosas,soprosas e tensas,em indivíduos adultos.Método:Foram analisadas 196 amostras vocais da vogal /ε/ sustentada de indivíduos adultos, divididas em dois grupos, 163 com alteração vocal e 33 sem alteração vocal.As amostras foram submetidas a dois tipos de avaliação,a perceptivo-auditiva e a acústica.A avaliação perceptivo-auditiva concentrou-se na identificação do tipo de predominância da qualidade vocal–adaptada,rugosa,soprosa ou tensa,e no grau de alteração da qualidade alterada,por meio da escala analógico-visual e sua correspondência numérica.A análise acústica do sinal vocal foi realizada no programa VoxMetria(CTS Informática)e abrangeu a configuração da distribuição das amostras vocais no diagrama de desvio fonatório quanto à área de normalidade,densidade, forma e localização nos quadrantes,e a extração de medidas acústicas como frequência fundamental,jitter,shimmer,correlação e GNE.Resultados: Houve diferença significante na localização das amostras vocais em relação à área de normalidade do diagrama, sendo que 100 por cento(33)das vozes adaptadas encontraram-se dentro da área e 69,3 por cento(113)das alteradas fora dela(p<0,001).Vozes adaptadas apresentaram densidade concentrada(78,8 por cento, 26)com diferença significante das vozes alteradas (p<0,001),que apresentaram densidade ampliada(56,4 por cento, 92).Em relação ao tipo de voz,todas as vozes adaptadas localizaram-se no quadrante inferior esquerdo, 45 por cento(27)das rugosas no quadrante inferior direito, 52,6 por cento(30)das soprosas no superior direito e 54,3 por cento(25)das tensas no inferior esquerdo.Quanto ao grau de alteração vocal, das 16 vozes alteradas avaliadas com grau 1, 93,8 por cento(15)localizaram-se no quadrante inferior esquerdo.As vozes classificadas com grau 3 de alteração dividiram-se entre os quadrantes inferior e superior direitos.Dos desvios vocais intensos,80 por cento(8)localizaram-se no quadrante superior direito.O quadrante inferior esquerdo concentrou vozes avaliadas na escala analógico-visual até 35,5mm(grau 1)e algumas de 35,5 a 50,5mm(grau 2).As vozes com grau 3 de alteração distribuíram-se nos quadrantes inferior direito,superior esquerdo e superior direito,sendo que neste localizaram-se as vozes com pior grau de alteração.Os valores de jitter e shimmer diferenciaram as vozes tensas das rugosas(p<0,021 e p=0,0032; respectivamente)e das soprosas (p=0,021 e p=0,005,respectivamente).O GNE também diferenciou as vozes tensas das rugosas(p=0,003)e das soprosas(p<0,002),além de diferenciar vozes rugosas e soprosas(p<0,001).A correlação entre F0 e os demais parâmetros acústicos não foi significante e a qualidade da correlação foi péssima:jitter(p=0,257; -8,9 por cento),shimmer (p=0,158; -11,2 por cento),correlação(p=0,285; 8,4 por cento) e GNE(p=0,790; -2,1 por cento).Conclusões:O diagrama de desvio fonatório diferenciou vozes adaptadas e vozes alteradas.Vozes adaptadas localizaram-se dentro da área de normalidade e,a maioria das vozes alteradas, fora.Não houve relação entre tipo de voz, densidade e forma no diagrama.A distribuição das vozes nos quadrantes relacionou-se com o tipo e o grau da alteração da voz.O GNE foi o único parâmetro acústico capaz de diferenciar os três tipos de vozes alteradas. / Purpose: To identify which characteristics discriminates the hoarseness diagram of adult voices that are predominantly adapted, rough, breathy and strained. Method: 196 adult voice samples of the sustained vowel “ae” were analyzed. They were distributed into two groups, 163 with vocal deviation and 33 with healthy voices. Voice samples were submitted to two types of analyses: acoustic and auditory perceptual. The perceptual analyses focused on the identification of the vocal quality predominance – adapted, rough, breathy and strained and also in the degree of deviation, by using a visual analogue scale and its numeric correspondence. The acoustic analyses was performed by means of the VoxMetria software (CTS Informatica) and consisted of assessing the configuration of vocal sample distribution in the hoarseness diagram according to normality area, density, shape and location in the quadrants, and the extraction of fundamental frequency, jitter, shimmer, correlation and GNE. Results: There was a significant difference in the position of the voice samples in relation to the normality area of the diagram, meaning that 100% (33) of the adapted voices were located inside this area and 69.3% (113) of the deviated voices were outside it (p<0.001). Adapted voices presented concentrated density (78.8%, 26), which were statistically different from the deviated voices (56.4%, 92) that presented spread density (56.4%, 92). As far as voice type is concerned, all adapted voices were located at the inferior left quadrant, 45% (27) of the rough voices were at the inferior right, 52.6% (30) of the breathy voices were at the superior right and 54.3% (25) of the strained were at the inferior left. Concerning the degree of severity of vocal deviation, 93.8% of the 16 deviated voices evaluated as having a 1 degree of deviation were located at the inferior and superior right quadrants. In the other hand, 80 % (8) of the voice with a severe degree of deviation were located in the superior right quadrant. The inferior left quadrant concentrated the voices evaluated by the visual analogue scale up to 35.5mm (degree 1) and some from 35.5 to 50.5mm (degree 2). Voices with 3 degree of deviation were located in the inferior right Abstract and both superior left and right quadrants. The voices with the worse degree of deviation were located at the superior right quadrant. Jitter and shimmer differed the strained voices from the rough voices (p<0.021 e p=0.0032 respectively) and from the breathy voices (p=0.021 e p=0.005, respectively). The GNE did also differ the strained voices from the rough voices (p=0.003) and from the breathy voices (p<0.002).It also differentiated the rough from the breathy voices (p<0.001). The correlation between F0 and the other acoustic parameters was not significant and the quality of correlation was very poor: jitter (p=0.257; -8.9%), shimmer (p=0.158; -11.2%), correlation (p=0.285; 8.4%) and GNE (p=0.790; -2.1%). Conclusions: The hoarseness diagram differentiated the adapted from the deviated voices. Adapted voices were located in the normality area, and the majority of the deviated voices were outside it. There was not a relationship between type of voice, density and shape of configuration of vocal sample distribution in the diagram. The distribution of voices in the quadrants related to the type and degree of severity of voice deviation. GNE was the only acoustic parameter able to differ from the three types of deviated voices. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Medidas perceptivo-auditivas e acústicas de voz e fala e autoavaliação da comunicação das disartrias / Vocal and speech acoustical measures, perceptual auditory analysis and communication self evaluated in dysarthriasPadovani, Marina Martins Pereira [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-01-26 / A caracterização típica das disartrias, combinada pelos dados perceptivos e acústicos, oferece melhor informação quanto às habilidades neuromotoras da fala e a efetividade comunicativa e pode ser complementada com dados sobre o impacto do transtorno da fala na qualidade de vida do paciente para customizar a reabilitação. O objetivo deste trabalho foi caracterizar diversas disartrias com medidas perceptivo-auditivas, acústicas da voz e fala e protocolo de autoavaliação. Participaram 106 indivíduos, de ambos os sexos, divididos em distonia laríngea (DL), esclerose lateral amiotrófica (ELA) e esclerose lateral amiotrófica com predomínio de sintomas bulbares (ELAb), Miastenia Gravis (MG), doença de Parkinson (DP), tremor essencial vocal (TE) e dois grupos controle até e acima de 45 anos. Todos tiveram a gravação da vogal “a” e do ditongo “iu” em condições recomendadas, além do preenchimento do protocolo Vivendo com Disartria. Os dados foram analisados com uso da escala analógico visual e dos programas Multi- Dimensional Voice Program, Kay Elemetrics e Vox Metria, CTS Informática. Os resultados mostraram que o ritmo discriminou o maior número de disartrias dos controles e a disartria por distonia laríngea diferenciou-se no maior número de variáveis, exceto na integridade articulatória. A variabilidade da frequência fundamental em semitons diferenciou todos os disártricos dos respectivos controles, seguida pelo coeficiente de variação da frequência fundamental, em % e o desvio padrão da frequência fundamental. As variáveis estabilidade e Mftr apresentam acurácia satisfatória e melhor sensibilidade. As medidas Matr e ShimmAPQ também têm acurácia satisfatória, mas melhor especificidade, enquanto a medida variabilidade da F0(st) mostrou boa acurácia, com estabilidade e sensibilidade boas. O escore total do protocolo Vivendo com Disartria diferenciou a distonia laríngea da esclerose lateral amiotrófica e da sua variante bulbar, não apresentou correlação com o grau de desvio da disartria, nem com as variáveis auditivas e acústicas. Os efeitos na emoção, a insatisfação com a comunicação e a percepção de ajustes que modificariam a comunicação foram as seções com maior escore nas doenças estudadas. Portanto, houve correlação entre medidas auditivas e acústicas nas disartrias, com acurácia variada e, o impacto na comunicação deve ser investigado independentemente do grau de desvio da disartria. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DO CONTRASTE DE SONORIDADE DAS CONSOANTES PLOSIVAS / ACOUSTIC CHARACTERIZATION OF THE VOICING CONTRAST OF PLOSIVES CONSONANTSMelo, Roberta Michelon 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The plosives of Brazilian Portuguese can be distinguished through their place of articulation, as well as through their voicing contrast. The voicing contrast of these phonemes can be perceived through some acoustic cues.This study had as aim to investigate and to compare the acoustic characteristics of voiced and voiceless plosives in children with typical phonological development (DFT), with phonological disorder (DF) who present difficulty to establish the distinctive features [+voice] of plosives, and adults with typical speech patterns of the language. In cases of DF with alteration of the feature [voice], the
analysis of acoustic parameters responsible for the contrast between voiced and voiceless sounds can be
useful during the whole therapeutic process, propitiating an objective and reliable return of the speech
production possibilities of the subject to the therapist. For this, it is also necessary to have a previous
comprehension of the acoustic values which are considered as normal . For this investigation, 33 subjects were selected and divided in three groups adult group (GA n=17), children group with DFT (GDFT n=11) and children group with DF (GDF n=5). Through pseudowords (papa, baba, tata, dada, kaka, gaga) inserted into carrier phrases, the voice onset time (VOT), the vowel length, the burst amplitude and the occlusion length were measured, with the aim to compare the acoustic registers of
voiced and voiceless plosives in each group and among the groups: GA versus GDFT and GDFT versus GDF. The results showed that in the GA all acoustic registers were used in a different way between voiceless and voiced plosives. The same was observed for the GDFT, except for the burst amplitude, which presented few significant differences. For the GDF was not observed significant differences in the
use of acoustic parameters according to the voicing of the plosives. The comparison between the groups GA and GDFT presented many similarities in relation to the implementation of the parameters that are responsible for the plosives voicing contrast. Thus, it was found that the children with DFT have already showed a dominion of the feature [voice]. It is also important to mention that, even not so frequent, were also found some differences among the groups. They are, in general, in medial onset position and unstressed syllable. These results suggest that this position and syllable nature provide an adverse
context for the production of plosives. After comparing of the groups GDFT and GDF, it was observed through statistically significant results that the difference between the DFT and the system with disorder
are basically through of the VOT and of the occlusion length of voiced plosives. These parameters seem
to mark the difficulties of children with DF in distinguishing properly the voicing contrast of plosives
consonants. So, the hypothesis which guides this research seems to be confirmed in part. It happens because the children with DFT are able to handle the acoustic parameters used to produce the voicing contrast of plosives. In children with DF and difficulty in establishing the marked value of the feature
[voice], even if they do not establish the differences between voiceless and voiced plosives, they showed
an approximation of some values of the GDFT. / As plosivas do Português Brasileiro diferenciam-se pelo ponto articulatório, assim como, pelo contraste de sonoridade. O contraste de sonoridade desses fonemas pode ser percebido por intermédio de algumas pistas acústicas. Este estudo objetivou investigar e comparar as características acústicas das plosivas surdas e sonoras na fala de crianças com desenvolvimento fonológico típico (DFT), com desvio
fonológico (DF) que apresentam uma dificuldade no estabelecimento do traço [+voz] das plosivas e, de
adultos com padrões de fala típicos da língua. Reforça-se que nos casos de DF com alteração do traço [voz], a análise de parâmetros acústicos responsáveis pelo contraste entre surdas e sonoras pode ser útil durante todo o processo terapêutico, propiciando um retorno objetivo e fidedigno ao terapeuta das possibilidades de produção de fala do sujeito. Para isso, também se faz necessária a compreensão
prévia desses valores acústicos ditos normais . Para tal investigação, foram selecionados 33 sujeitos,
divididos em três grupos grupo de adultos (GA n=17), grupo de crianças com DFT (GDFT n=11) e grupo de crianças com DF (GDF n=5). Através de palavras/pseudopalavras (papa, baba, tata, dada,
kaka e gaga) inseridas em frase veículo, mediu-se o voice onset time (VOT), a duração da vogal, a amplitude do burst e a duração da oclusão, com o intuito de comparar os registros acústicos de plosivas surdas e sonoras em cada grupo e entre os grupos: GA versus GDFT e GDFT versus GDF. Os
resultados evidenciaram que no GA todos os registros acústicos foram empregados de maneira distinta
entre plosivas surdas e sonoras. O mesmo observou-se para o GDFT, exceto para a amplitude do burst, a qual apresentou somente uma diferença significante. Já para o GDF, não foram observadas diferenças significantes no emprego dos parâmetros acústicos conforme a sonoridade das plosivas. A comparação entre os grupos, GA e GDFT, apresentou muitas similaridades em relação à implementação dos parâmetros responsáveis pelo contraste de sonoridade das plosivas. Dessa forma, constatou-se que as crianças com DFT, já demonstraram um domínio acerca do traço [voz]. Cabe ressaltar ainda que, mesmo pouco frequentes, foram também estabelecidas algumas diferenças entre esses grupos, sendo essas em sua maioria na posição de onset medial e na sílaba átona. Esses resultados sugerem que essa posição e
natureza da sílaba fornecem um contexto desfavorável à produção das plosivas. Ao serem comparados os registros do GDFT e GDF, verificou-se através de resultados estatisticamente significantes, que as diferenças entre o sistema fonológico típico e desviante se dão basicamente através do VOT e da duração da oclusão das plosivas sonoras. Esses parâmetros parecem marcar a dificuldade das crianças com DF em distinguir adequadamente o contraste de sonoridade das consoantes plosivas. Assim, a hipótese norteadora desta pesquisa parece ser confirmada em partes. Isso porque as crianças com DFT se mostraram capazes de manipular os parâmetros acústicos empregados na produção do contraste de sonoridade das plosivas. Já as crianças com DF e dificuldade na implementação do valor marcado do
traço [voz], mesmo não estabelecendo diferenças entre plosivas surdas e sonoras, mostraram uma aproximação a alguns valores do GDFT.
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Fonoarticulação e traços suprassegmentais de adolescentes nas fases folicular e luteal dos ciclos menstruaisMeurer, Eliséa Maria January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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