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Vertigens de uma psicanálise a céu aberto : a cidade : contribuições do acompanhamento terapêutico à clínica na reforma psiquiátrica / Vertigo of an Open-Sky Psychoanalysis: the city contributions of therapeutic accompaniment to the clinic in psychiatric reform

Palombini, Analice de Lima January 2007 (has links)
A pesquisa, interessada em precisar as ferramentas conceituais que possibilitam operar a clínica no campo da reforma psiquiátrica – quando a cidade invade o setting do tratamento e vem colocar a clínica em questão – tem como ponto de partida o percurso de uma experiência desenvolvida nos últimos dez anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com serviços de saúde mental da rede pública, tendo a atividade do acompanhamento terapêutico como vetor. Clínica e cidade foram os fios condutores desta investigação, que recorre inicialmente a leituras diversas, da história, geografia, ciências sociais, literatura, filosofia, para acompanhar desde a formação das cidades medievais até o advento das metrópoles contemporâneas. O nascimento do alienismo é inscrito nesse contexto, no momento de instauração das sociedades democráticas modernas, cuja ambição pelo governo das almas engendra o ideal isolacionista que o asilo psiquiátrico veio presentificar, de forma que a psiquiatria e suas congêneres, nascidas na cidade, dela vêm se apartar, o que se coloca como paradoxo presente nos processos de reforma psiquiátrica contemporâneos que propugnam o retorno da loucura ao convívio nas cidades Considerando que é esse paradoxo que o acompanhamento terapêutico, ao abrir-se à cidade, vem habitar, a pesquisa busca identificar as ferramentas conceituais de que se serve o acompanhamento terapêutico em cada uma de suas vertentes teóricas – referendadas seja em Lacan, em Winnicott ou em Deleuze-Guattari – e o modo como essas ferramentas possibilitam à clínica a incorporação do espaço público, através de objetos e relações, tanto simbólicos como materiais, sem fazer uso de uma relação de domínio à parte que implique em segregação com respeito à sociedade comum. Conclui-se, daí, que, se a incidência da cidade na prática do acompanhamento terapêutico configura o traço que singulariza essa prática como um dos modos de fazer a clínica, ela é, ao mesmo tempo, o que leva ao seu limite paradoxal o modo como a clínica se faz, cabendo disso extrair as conseqüências que interessam a uma clínica conforme a radicalidade do que propõe a reforma psiquiátrica. / Concerned with the sharpening of the conceptual tools that allow the clinic to work within the field of psychiatric reform — when the city invades the treatment setting and calls the clinic into question —, the present research has its starting point in the trajectory of an experiment carried out in the Universidade Federal do Rio Grande do Sul during the last ten years in partnership with public mental-health services, having therapeutic accompaniment as a driving force. Clinic and the city have been the guiding lines of this investigation, which initially refers to various readings of history, geography, the social sciences, literature and philosophy to understand as far back as the formation of medieval cities up to the emergence of contemporary metropolises. The birth of alienism is inscribed in this context, at the very moment when modern democratic societies come into being, their ambition of soul government engendering the isolationist ideal rendered present by the psychiatric asylum. Thus, born in the city, psychiatry and suchlike part ways with it, and this paradox is embedded in those processes of psychiatric reform that advocate bringing madness back into the conviviality of the city. Considering that therapeutic accompaniment, when it opens itself to the city, enables that paradox, the present research seeks to identify the conceptual tools therapeutic accompaniment deploys in each of its theoretic branches — be it that they refer to Lacan, Winnicott or Deleuze and Guattari — and the ways these tools render appropriation of the public space feasible to the clinic through objects and relations, both symbolic and material, without resorting to a separate domain that may entail segregation from common society. I infer that if the incidence of the city in the practice of therapeutic accompaniment is the feature that distinguishes this practice as one of the modes of doing clinic, this incidence is simultaneously what takes the manner in which clinic is done to its paradoxical limit, and one must extract thence the relevant consequences for a clinic, in accordance with the radicalness of the goals of psychiatric reform.
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O acompanhamento terapêutico no processo de construção de uma moradia possível na psicose : uma pesquisa psicanalítica

Costa, Ana Paula Carvalho da January 2011 (has links)
A presente dissertação constituiu-se no sentido de investigar quais seriam as condições para um processo de apropriação de uma morada, no caso de pacientes ex-internos de longas internações psiquiátricas, portadores de sofrimento psíquico grave e/ou estruturados na psicose. Tal iniciativa nasceu a partir das repercussões que se fizeram presentes em nossa prática clínica, após uma experiência de trabalho realizada em um Serviço Residencial Terapêutico (SRT), na cidade de Porto Alegre. A mesma caracterizou-se pelo atendimento de dois moradores do Residencial, através da prática do Acompanhamento Terapêutico (AT), e nossos objetivos eram, sobretudo, abordar as implicações deste espaço de moradia no processo de desinstitucionalização da loucura. No decorrer da pesquisa, apresentamos os desafios e problematizações presentes nesse projeto, inserido no movimento da Reforma Psiquiátrica, e quais seriam as direções a partir das quais tais sujeitos poderiam habitar uma morada fora do contexto manicomial, de modo inclusivo – proposta que não se dá sem tropeços, considerando o desafio de se criar laços na, por vezes, não menos excludente, vida na cidade. Resgatando as fundamentais contribuições de Freud e Lacan acerca da teoria psicanalítica das psicoses – e afirmando seus efeitos clínico-políticos, significativos, no campo da Saúde Mental -, buscamos afirmar os diferentes modos de tratamento que o psicótico encontra na construção de uma moradia possível: a partir do esvaziamento de um saber, até então exclusivo e absoluto, do lado do Outro, promover assim a afirmação de um saber do lado do sujeito. A construção de uma moradia e de uma presença mais participativa no laço social sendo entendidas, portanto, a partir de um efeito de linguagem. / The present work aims to investigate the conditions of appropriation of a home in the case of patients with long-term hospitalization, severe psychic suffering and/or structured in the psychosis. This initiative was born from to the effects in our clinic due to a work experience in a Therapeutial Housing Service (Serviço Residencial Terapêutico - SRT) in Porto Alegre, Brazil. This work was characterized by the treatment of two patients derived form the SRT - the method used was Therapeutical Attendance (Acompanhamento Terapêutico) and our main goal were to address the implications of this facilities in the process of desinstitutionalization of madness. Along the research, we present the challenges and problematizations found in the process - which is inserted in the Psychiatric Reform (Reforma Psiquiátrica) - and the direction that could enable this subjects to inhabit a home out of the manicominal context, in a inclusive way - proposal that is not without stumbling, if we consider the challenge of making bonds in the no less excluding life in the city. Having in mind the fundamental contributions of Freud and Lacan regarding the psychoanalytical theory of the psychosis - and stressing their political-clinical effect in the field of Mental Health -, we aim to assert the different kinds of treatment that the psychotic patient finds in the construction of a possible home: from a deflation of a knowledge on the side of the Other, until then exclusive and absolute, promote the affirmation of a knowledge on the side of the subject. The construction of a home and of a more participative presence in the social bond understood, then, as an effect of language.
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Experimentações, aprisionamentos e posicionamentos: narrativas de história de vida de pessoas que passaram por tratamento em comunidades terapêuticas / Experimentation, imprisonments and positioning: narratives of life history of person who has been treated in therapeutic communities

Holanda, Renata Bessa January 2016 (has links)
HOLANDA, Renata Bessa. Experimentações, aprisionamentos e posicionamentos: narrativas de história de vida de pessoas que passaram por tratamento em comunidades terapêuticas. 2016. 105f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T23:27:56Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_rbholanda.pdf: 948870 bytes, checksum: b3bd09360c02dc94d1797e46d853e9a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T23:32:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_rbholanda.pdf: 948870 bytes, checksum: b3bd09360c02dc94d1797e46d853e9a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T23:32:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_rbholanda.pdf: 948870 bytes, checksum: b3bd09360c02dc94d1797e46d853e9a3 (MD5) Previous issue date: 2016 / This study is a research in Critical Social Psychology, which takes as its theoretical and methodological basis authors of contemporary critical theories. It aims to understand the experiences of persons that have been treated in therapeutic communities and how they affected identity metamorphosis. This is a qualitative research, and is anchored in the method of life history narratives, which enabled a comprehensive report on what was experienced by the participants, recognizing them as active and involved subjects, and not as just subjects who does not understand about their care production processes. For these interviews, we did not previously established a structured questionnaire, but we are guided by two triggering questions: "Who are you?" and "how you became who you are today?". From this, our research involved two participants, who spoke of their experiences concerning this reality clipping. To analyze the content that subjects brought, we followed the proposal of Ciampa and Lima, organizing each of the characters experienced by subjects in order to build each individual trajectory. The narratives of the participants were divided into important moments of their lives, highlighting the first trials of drugs and its consequences, hospitalizations and experiences of treatment, drugs uses and the impacts on interpersonal relationships, religion and drug use, the effects of these uses and hospitalizations and the current position relative to the use of drugs and therapeutic communities. As conclusion of this study, we highlighted the impacts that we could realize the therapeutic communities treatments caused in the life of these subjects, discussing forms of imprisonment, imposed care policies, stigmatization processes and the hegemony of technical and psychiatric knowledge and the importance of thinking about ways on we called political care, promoting greater autonomy and empowerment in the process experienced by these people. / Esse estudo se trata de uma pesquisa em Psicologia Social Crítica, que toma como base teórica-metodológica autores das teorias críticas contemporâneas. Tem como objetivo compreender as experiências de sujeitos que passaram por tratamentos em comunidades terapêuticas e os efeitos destas nas metamorfoses identitárias. A pesquisa tem caráter qualitativo, e está ancorada no método de narrativas de história de vida, o qual possibilitou um amplo relato acerca do que foi vivenciado pelos participantes da pesquisa, reconhecendo-os como sujeitos ativos e implicados, e não simplesmente indivíduos assujeitados ao seu processo de produção de cuidado. Para essas entrevistas, não estabelecemos previamente um questionário estruturado, mas nos orientamos por duas perguntas disparadoras: “quem é você?” e “como você se tornou quem você é hoje?”. A partir disto, nossa pesquisa contou com dois participantes, que falaram das experiências concernentes a este recorte de realidade. Para análise das narrativas que os sujeitos trouxeram, seguimos a proposta apresentada por Ciampa e Lima, organizando cada uma das personagens vividas pelos sujeitos, de modo a construir cada trajetória individual. Dividimos as narrativas dos participantes em momentos importantes de suas vidas, destacando as primeiras experimentações das drogas e suas consequências, as internações e as experiências de tratamento, o uso de drogas e os impactos nas relações interpessoais, a religião e o uso de drogas, os efeitos destes usos e das internações e o posicionamento atual frente ao uso de drogas e às comunidades terapêuticas. Como considerações finais deste estudo, destacamos os impactos que pudemos perceber dos tratamentos das comunidades terapêuticas na vida destes sujeitos, discutindo sobre as formas de aprisionamentos, as políticas de cuidado impostas, os processos de estigmatização e hegemonia do saber técnico-psiquiátrico e a importância de se pensar formas do que chamamos de cuidados políticos, que promovam maior autonomia e emancipação nos processos vivenciados por estas pessoas.
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Entre passagens : contribuições do Atendimento Terapêutico à clínica psicanalítica da adolescência

Rocha, Lorenna Pinheiro January 2015 (has links)
Após mais de vinte anos desde a implantação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, os avanços observados nas propostas dos serviços públicos de saúde mental no que diz respeito às experiências no atendimento a adultos se mostram indiscutíveis. Em relação ao público juvenil, no entanto, o que se presencia é uma dívida histórica referente a uma não responsabilização estatal, durante um longo período, pelo cuidado e tratamento de adolescentes em sofrimento psíquico, sob o risco permanente de rompimento de seus laços sociais, tendo tido como consequência, o tratamento ausente ou inadequado desse setor da população. Significativos são os mais recentes esforços na implementação e consolidação de redes de atenção à adolescência, embora ainda haja muito em que se precise avançar. Na tentativa de construir novos dispositivos clínico-políticos de atenção a esse público, as experiências no campo do Acompanhamento Terapêutico (AT) parecem surgir como forma de fazer frente a essa problemática, à medida que possibilitam a construção de novas maneiras de encontro entre a instituição de saúde mental e os adolescentes que buscam seus serviços. Foi com base nessa concepção que nos propusemos a desenvolver a presente pesquisa, por meio da experiência de acompanhamento de dois adolescentes no contexto do Projeto ATnaRede. Partindo do que se produziu nos acompanhamentos realizados, objetivamos investigar as contribuições do AT à clínica psicanalítica da adolescência no campo da saúde mental. Para tanto, nos utilizaremos do método da construção do caso clínico para pensar os possíveis efeitos subjetivos decorrentes dos encontros proporcionados pelo AT. Na escrita de um dos casos, incluiremos os textos e os desenhos produzidos pelo adolescente durante o acompanhamento – o que nomeamos de “escrita COMpartilhada” – de modo que a sua própria palavra, seja ela escrita ou ilustrada, apareça como matéria-prima para a construção que se produziu a partir do seu caso. / After more than twenty years since the implementation of the Brazilian Psychiatric Reform, the advances made in the proposals for adult public mental health is indisputable. Regarding the youngsters, however, there is a historic debt related to a state non-accountability, for a long period, for the care and treatment of adolescents with mental suffering, under the constant risk of disruption of social bond, having had as a consequence, the absent or inadequate treatment of this population. Significant are the latest efforts in the implementation and consolidation of adolescence care networks, although there is still much as needs to move forward. In an attempt to build new clinical-political devices of attention to this public, the experiences in the field of Therapeutic Accompaniment (TA) seem to arise as a way to cope with this problem, as they allow the construction of new ways of meeting between the mental health institution and adolescents who seek their services. Based on this design, we set out to develop this research, by two teenagers accompaniment experience in the context of ATnaRede Project. Starting from what we produced in the performed accompaniment, we aim to investigate the contributions of TA to psychoanalytic clinic of adolescence in the mental health field. Therefore, we will use in the construction of the case method to think about the possible subjective effects of attending meetings provided by TA. In the writing of the cases, we will include the texts and drawings produced by one of the adolescents during follow-up – which we named "write shared" – so that his own words, whether written or illustrated, appear as a raw material for the construction that is produced from its case.
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O acompanhamento terapêutico escolar no processo de inclusão de uma criança autista

Nascimento, Verônica Gomes 06 July 2015 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-25T13:44:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Verônica G Nascimento.pdf: 1388596 bytes, checksum: 4a4fceaddea917890e6b993b36953f19 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-04-29T13:44:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Verônica G Nascimento.pdf: 1388596 bytes, checksum: 4a4fceaddea917890e6b993b36953f19 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T13:44:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Verônica G Nascimento.pdf: 1388596 bytes, checksum: 4a4fceaddea917890e6b993b36953f19 (MD5) / CAPES / O presente estudo relata uma experiência em acompanhamento terapêutico escolar realizado com uma criança autista durante três anos e meio. O acompanhamento terapêutico tem sido inserido nas escolas como uma ferramenta para a inclusão e o atendimento às crianças com necessidades educativas especiais. Essa atuação teve influências marcantes historicamente: a Reforma Psiquiátrica levantou discussões importantes para o tratamento de pacientes com transtornos mentais; a educação terapêutica, experiência iniciada por Maud Mannoni, possibilitou a articulação entre o educar e o tratar as crianças autistas e psicóticas; e os movimentos pela inclusão escolar promoveram a abertura para a entrada dessas crianças no contexto educacional e para a prática do acompanhamento terapêutico escolar. Nesta pesquisa, a inclusão é considerada como ato político, mas principalmente como ato terapêutico, por promover o encontro de crianças com fragilidades na construção do laço social com o outro (com pares). Assim, o acompanhamento terapêutico escolar provê a mediação entre a criança autista e os outros (pares, atores escolares), com o intuito de implicar todos no processo inclusivo. Além disso, o acompanhamento terapêutico escolar visa retomar a estruturação psíquica interrompida na criança. A pesquisa analisou de que modo o acompanhamento terapêutico escolar contribui para o processo de inclusão das crianças com autismo, por meio de um estudo de caso único. Foram observadas mudanças significativas na criança e nas suas relações sociais, pois ela passou a se envolver nas atividades, nas brincadeiras e nos diálogos com os colegas e atores escolares. Por meio de uma leitura psicanalítica, o processo de retomada da estruturação do sujeito foi analisado, considerando as operações psíquicas de alienação e separação. Avanços foram identificados principalmente nos aspectos relacionados com a linguagem, com o laço social, com o brincar simbólico e com o ato de aprender. Diante das considerações elaboradas pela pesquisa, o acompanhamento terapêutico escolar mostra-se como uma importante ferramenta para a inclusão e para o processo de subjetivação. This study presents an experience of school therapeutic accompaniment with an autistic child for three and a half years. Therapeutic accompaniment has been inserted in schools as a tool for the inclusion and support of children with special educational needs. It has historically been influenced by the Psychiatric Reform, which raised important discussions for the treatment of patients with mental disorders; the therapeutic education, an experience initiated by Maud Mannoni which enabled the articulation between educating and treating autistic and psychotic children; and the movements for school inclusion, which led to the entrance of these children in the educational context and to the practice of school therapeutic accompaniment. In this research, inclusion is considered as a political act, but mainly as a therapeutic act, for promoting the encounter of the children with fragilities in building the social bond with others (with peers). Thus, school therapeutic accompaniment consists of the mediation between the autistic child and the others (peers, school actors), with the intention of implicating everyone in the inclusive process. In addition, school therapeutic accompaniment aims to recover the interrupted psychic structuring of the child. Therefore, this research analyzed how school therapeutic accompaniment contributes for the inclusion process of children with autism by means of a single case study. Significant changes were observed in the child accompanied and in his social relations, because he began to involve himself in the activities, games and dialogues with the colleagues and school actors. In light of a psychoanalytical reading, the process of recovering the subject’s structuring was observed, considering the psychic operations of alienation and separation. Progresses were identified mainly in language, in the social bond, in the symbolic play and in the act of learning. Given the considerations elaborated by this research, the school therapeutic accompaniment shows up as an important tool for inclusion and for the subjectivation process.
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Vertigens de uma psicanálise a céu aberto: a cidade contribuições do acompanhamento terapêutico à clínica na reforma psiquiátrica / Vertigo of na Open-Sky psychoanalysis: the city contributions of therapeutic accompaniment to the clinic in psychiatric reform

Analice de Lima Palombini 30 March 2007 (has links)
A pesquisa, interessada em precisar as ferramentas conceituais que possibilitam operar a clínica no campo da reforma psiquiátrica quando a cidade invade o setting do tratamento e vem colocar a clínica em questão tem como ponto de partida o percurso de uma experiência desenvolvida nos últimos dez anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com serviços de saúde mental da rede pública, tendo a atividade do acompanhamento terapêutico como vetor. Clínica e cidade foram os fios condutores desta investigação, que recorre inicialmente a leituras diversas, da história, geografia, ciências sociais, literatura, filosofia, para acompanhar desde a formação das cidades medievais até o advento das metrópoles contemporâneas. O nascimento do alienismo é inscrito nesse contexto, no momento de instauração das sociedades democráticas modernas, cuja ambição pelo governo das lamas engendra o ideal isolacionista que o asilo psiquiátrico veio presentificar, de forma que a psiquiatria e suas congêneres, nascidas na cidade, dela vêm se apartar, o que se coloca como paradoxo presente nos processos de reforma psiquiátrica contemporâneos que propugnam o retorno da loucura ao convívio nas cidades. Considerando que é esses paradoxo que o acompanhamento terapêutico, ao abrir-se à cidade, vem habita, a pesquisa busca identificar as ferramentas conceituais de que se serve o acompanhamento terapêutico em cada uma de suas vertentes em cada uma de suas vertentes teóricas referendadas seja em Lacan, em, Winnicott ou Deleuze e Guattari e o modo como essas ferramentas possibilitam à clínica a incorporação do espaço pública, através de objetos e relações, tanto simbólicos como materiais, sem fazer uso de uma relação de domínio à parte que implique em segregação com respeito à sociedade comum. Conclui-se, daí, que, se a incidência da cidade na prática do acompanhamento terapêutico configura o traço que singulariza essa prática como um dos modos de fazer clínica, ela é, ao mesmo tempo, o que leva ao seu limite paradoxal o modo como a clínica se faz, cabendo disso extrais as consequências que interessam a uma clínica conforme a radicalidade do que propõe a reforma psiquiátrica. / Concerned with the sharpening of the conceptual tools that allow the clinic to work within the field of psychiatric reform when the city invades the treatment setting and calls the clinic into question the present research has its starting point in the trajectory of an experiment carried out in the Universidade Federal do Rio Grande do Sul during the last ten years in partnership with public mental-health services, having therapeutic accompaniment as a driving force. Clinic and the city have been the guiding lines of this investigation, which initially refers to various readings of history, geography, the social sciences, literature and philosophy to understand as far back as the formation of medieval cities up to emergence of contemporary metropolises. The birth of alienism is inscribed in this context, at the very moment when modern democratic societies come into being, their ambition of soul government engendering the isolationist ideal rendered preset by the psychiatric asylum. Thus, born in the city, psychiatry and suchlike part ways with it, and this paradox is embedded in those processes of psychiatric reform that advocate bringing madness back into the conviviality of the city. Considering that therapeutic accompaniment, when it opens itself to the city, enables that paradox, the present research seeks, to identify the conceptual tools therapeutic accompaniment deploys in each of its theoretic branches be it that they refer to Lacan, Winnicott or Deleuze and Guattari and the ways these tools render appropriation of the public space feasible to the clinic through objects and relations, both symbolic and material, without resorting to a separate domain that may entail segregation from common society. I infer that if the incidence of the city in the practice of therapeutic accompaniment is the feature that distinguishes this practice as one of the modes of doing clinic, this incidence is simultaneously what takes the manner in which clinic is done to its paradoxical limit, and one must extract thence the relevant consequences for a clinic, in accordance with the radicalness of the goals of psychiatric reform.
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O acompanhamento terapêutico no processo de construção de uma moradia possível na psicose : uma pesquisa psicanalítica

Costa, Ana Paula Carvalho da January 2011 (has links)
A presente dissertação constituiu-se no sentido de investigar quais seriam as condições para um processo de apropriação de uma morada, no caso de pacientes ex-internos de longas internações psiquiátricas, portadores de sofrimento psíquico grave e/ou estruturados na psicose. Tal iniciativa nasceu a partir das repercussões que se fizeram presentes em nossa prática clínica, após uma experiência de trabalho realizada em um Serviço Residencial Terapêutico (SRT), na cidade de Porto Alegre. A mesma caracterizou-se pelo atendimento de dois moradores do Residencial, através da prática do Acompanhamento Terapêutico (AT), e nossos objetivos eram, sobretudo, abordar as implicações deste espaço de moradia no processo de desinstitucionalização da loucura. No decorrer da pesquisa, apresentamos os desafios e problematizações presentes nesse projeto, inserido no movimento da Reforma Psiquiátrica, e quais seriam as direções a partir das quais tais sujeitos poderiam habitar uma morada fora do contexto manicomial, de modo inclusivo – proposta que não se dá sem tropeços, considerando o desafio de se criar laços na, por vezes, não menos excludente, vida na cidade. Resgatando as fundamentais contribuições de Freud e Lacan acerca da teoria psicanalítica das psicoses – e afirmando seus efeitos clínico-políticos, significativos, no campo da Saúde Mental -, buscamos afirmar os diferentes modos de tratamento que o psicótico encontra na construção de uma moradia possível: a partir do esvaziamento de um saber, até então exclusivo e absoluto, do lado do Outro, promover assim a afirmação de um saber do lado do sujeito. A construção de uma moradia e de uma presença mais participativa no laço social sendo entendidas, portanto, a partir de um efeito de linguagem. / The present work aims to investigate the conditions of appropriation of a home in the case of patients with long-term hospitalization, severe psychic suffering and/or structured in the psychosis. This initiative was born from to the effects in our clinic due to a work experience in a Therapeutial Housing Service (Serviço Residencial Terapêutico - SRT) in Porto Alegre, Brazil. This work was characterized by the treatment of two patients derived form the SRT - the method used was Therapeutical Attendance (Acompanhamento Terapêutico) and our main goal were to address the implications of this facilities in the process of desinstitutionalization of madness. Along the research, we present the challenges and problematizations found in the process - which is inserted in the Psychiatric Reform (Reforma Psiquiátrica) - and the direction that could enable this subjects to inhabit a home out of the manicominal context, in a inclusive way - proposal that is not without stumbling, if we consider the challenge of making bonds in the no less excluding life in the city. Having in mind the fundamental contributions of Freud and Lacan regarding the psychoanalytical theory of the psychosis - and stressing their political-clinical effect in the field of Mental Health -, we aim to assert the different kinds of treatment that the psychotic patient finds in the construction of a possible home: from a deflation of a knowledge on the side of the Other, until then exclusive and absolute, promote the affirmation of a knowledge on the side of the subject. The construction of a home and of a more participative presence in the social bond understood, then, as an effect of language.
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Acompanhamento terapêutico como dispositivo da reforma psiquiátrica : considerações sobre o setting

Cabral, Károl Veiga January 2005 (has links)
Este trabalho estuda uma modalidade de atenção em saúde denominada acompanhamento terapêutico, que é importante ferramenta para o tratamento de sujeitos psicóticos e útil para a Reforma Psiquiátrica. Estuda-se o setting do AT, a fim de estabelecer uma relação possível entre os conceitos psicanalíticos e as singularidades que esta modalidade propõe, problematizando-as através dos seguintes conceitos: dispositivo, acaso/acontecimento e cidade. Busca-se algumas respostas às seguintes questões: Como se estabelece uma relação que propicie o surgimento de um encontro entre acompanhante e acompanhado? No acompanhamento terapêutico como poderíamos pensar um início de tratamento? O que de fato ocorre ou precisa acontecer? O que significa isto do ponto de vista da psicanálise e considerando que estamos trabalhando com sujeitos psicóticos? Qual o espaço de trabalho, ou melhor dizendo, o setting do AT? Que conceitos estão em jogo nesse setting. Podemos nos apoiar nas descobertas freudianas ainda que o setting seja sabidamente diferente? Que problemas isso acarreta desde o ponto de vista técnico? A metodologia é o estudo de caso único. Utiliza-se como fonte os registros de um atendimento, entrevistas e o material escrito produzido pelo próprio sujeito acompanhado. Escolheu-se cenas ilustrativas do caso atendido vinculando-as à teorização apresentada. Entende-se o acompanhamento terapêutico como importante dispositivo clínico e político do processo da Reforma Psiquiátrica. O acompanhante terapêutico é um agente que transita entre os espaços de tratamento (o dentro) e os demais espaços sociais (o fora) com uma visão desinstitucionalizante e com o objetivo de auxiliar os sujeitos a ressignificarem seu lugar social.
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A clínica no espaço público: vivência de atores envolvidos no processo de acompanhamento terapêutico (AT)

Macedo, Simone Pantaleão. - [UNESP] 21 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-21Bitstream added on 2014-06-13T19:37:46Z : No. of bitstreams: 1 macedo_sp_me_bauru.pdf: 1262509 bytes, checksum: 1756eecc62bcbc58ac1c3576698cc48d (MD5) / A literatura em Acompanhamento Terapêutico (AT) demonstra crescente número de estudos sobre as diversas variáveis que caracterizam esta modalidade clínica, revelando pouca exploração da natureza da participação dos acompanhados e dos familiares neste processo. O objetivo desta trabalho foi descrever e analisar cinco casos atendidos na modalidade do AT, identificando vivências, funções desempenhadas pelos acompanhantes terapêuticos (ats) e resultados do processo por meio do discurso desses sujeitos. Em cada caso, foram realizadas entrevistas gravadas e posteriormente transcritas com os participantes de cada processo de AT: ats, acompanhados e familiares. As entrevistas foram analisadas e os dados foram categorizados, de acordo com a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados foram organizados segundo as categorias obtidas, analisando-se e comparando-se as vivências dos atores envolvidos no processo de AT no processo de AT, com base nos pressupostos da teoria psicanalítica. As vivências dos pacientes apontam para o AT como um dispositivo terapêutico integrador e antisegregador, por se consolidar em um lugar de ancoragem para as mais diversas angústias, além de instrumento de valorização da subjetividade e reconstrução social. As ats trazem com vivência a preocupação quanto à constituição deste local de ancoragem, capaz de ser continente para o que nele necessita se contido, e referenciam o espaço da supervisão e a troca grupal com ponto de ancoragem para suas próprias angústias durante o processo. A figura materna é prevalente como participante familiar nos processos de AT estudados. Os dados das vivências maternas revelaram que, se por um lado, a figura do at representou acolhimento, companheirismo e proteção, por outro lado, ele aparece como eliciadora de invasão e desconfiança. Conclui-se que o processo de AT, além de auxiliar... / The literature on Therapeutic Accompaniment (TA) shows an increasing number of studies about the several variables which characterize this clinic modality, reveling little exploration of the nature of the participation of the accompanied ones and their families in this process. The objective of this work was to describe and analyze five cases attended in this process. The objective of this work was to describe and analyze five cases attended in this modality of the TA, identifying experiences, functions performed by the therapeutic companions (TCs) and results of the process by means of the process by means of these individuals speeches. In each case, recorded interviews were done and they were later trasncribed with the participants of each process of TA: companions, accompained ones and family. The interviews were anlyzed and the data were categorized according to Bardin's content analysis technique. The results were organized according to the categories obtained, analyzing and comparing the experiences of the actors involved in the TA process, based on the psychoanalytic theory assumptions. The patients experiences indicate TA as a therapeutic, integrador and anti-segregating device, because it consolidates in a place of various agonies, besides being instrument of subjectivity appreciation and social reconstruction. The companions bring as experience the worry about the constitution of the place of anchorage, able to be continent to what needs to be kept in it, and cite the supervision space and the group exchange as an anchorage spot for their own agonies during the process. The mother figure is prevalent as a family participant in the TA processes studies. The data of maternal experiences reveated that, if on one hand, the companion figure represented reception, companionship and protection, on the otheir hand, it appears as invasion and distrust eliciting... (Complete abstract click electronic access below)
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Vertigens de uma psicanálise a céu aberto: a cidade contribuições do acompanhamento terapêutico à clínica na reforma psiquiátrica / Vertigo of na Open-Sky psychoanalysis: the city contributions of therapeutic accompaniment to the clinic in psychiatric reform

Analice de Lima Palombini 30 March 2007 (has links)
A pesquisa, interessada em precisar as ferramentas conceituais que possibilitam operar a clínica no campo da reforma psiquiátrica quando a cidade invade o setting do tratamento e vem colocar a clínica em questão tem como ponto de partida o percurso de uma experiência desenvolvida nos últimos dez anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com serviços de saúde mental da rede pública, tendo a atividade do acompanhamento terapêutico como vetor. Clínica e cidade foram os fios condutores desta investigação, que recorre inicialmente a leituras diversas, da história, geografia, ciências sociais, literatura, filosofia, para acompanhar desde a formação das cidades medievais até o advento das metrópoles contemporâneas. O nascimento do alienismo é inscrito nesse contexto, no momento de instauração das sociedades democráticas modernas, cuja ambição pelo governo das lamas engendra o ideal isolacionista que o asilo psiquiátrico veio presentificar, de forma que a psiquiatria e suas congêneres, nascidas na cidade, dela vêm se apartar, o que se coloca como paradoxo presente nos processos de reforma psiquiátrica contemporâneos que propugnam o retorno da loucura ao convívio nas cidades. Considerando que é esses paradoxo que o acompanhamento terapêutico, ao abrir-se à cidade, vem habita, a pesquisa busca identificar as ferramentas conceituais de que se serve o acompanhamento terapêutico em cada uma de suas vertentes em cada uma de suas vertentes teóricas referendadas seja em Lacan, em, Winnicott ou Deleuze e Guattari e o modo como essas ferramentas possibilitam à clínica a incorporação do espaço pública, através de objetos e relações, tanto simbólicos como materiais, sem fazer uso de uma relação de domínio à parte que implique em segregação com respeito à sociedade comum. Conclui-se, daí, que, se a incidência da cidade na prática do acompanhamento terapêutico configura o traço que singulariza essa prática como um dos modos de fazer clínica, ela é, ao mesmo tempo, o que leva ao seu limite paradoxal o modo como a clínica se faz, cabendo disso extrais as consequências que interessam a uma clínica conforme a radicalidade do que propõe a reforma psiquiátrica. / Concerned with the sharpening of the conceptual tools that allow the clinic to work within the field of psychiatric reform when the city invades the treatment setting and calls the clinic into question the present research has its starting point in the trajectory of an experiment carried out in the Universidade Federal do Rio Grande do Sul during the last ten years in partnership with public mental-health services, having therapeutic accompaniment as a driving force. Clinic and the city have been the guiding lines of this investigation, which initially refers to various readings of history, geography, the social sciences, literature and philosophy to understand as far back as the formation of medieval cities up to emergence of contemporary metropolises. The birth of alienism is inscribed in this context, at the very moment when modern democratic societies come into being, their ambition of soul government engendering the isolationist ideal rendered preset by the psychiatric asylum. Thus, born in the city, psychiatry and suchlike part ways with it, and this paradox is embedded in those processes of psychiatric reform that advocate bringing madness back into the conviviality of the city. Considering that therapeutic accompaniment, when it opens itself to the city, enables that paradox, the present research seeks, to identify the conceptual tools therapeutic accompaniment deploys in each of its theoretic branches be it that they refer to Lacan, Winnicott or Deleuze and Guattari and the ways these tools render appropriation of the public space feasible to the clinic through objects and relations, both symbolic and material, without resorting to a separate domain that may entail segregation from common society. I infer that if the incidence of the city in the practice of therapeutic accompaniment is the feature that distinguishes this practice as one of the modes of doing clinic, this incidence is simultaneously what takes the manner in which clinic is done to its paradoxical limit, and one must extract thence the relevant consequences for a clinic, in accordance with the radicalness of the goals of psychiatric reform.

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