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A dimensão educativa do trabalho dos agentes comunitários de saúde: nos passos dos ACS de Mari-PB

Bandeira, Francikely da Cunha 22 February 2017 (has links)
Submitted by Leonardo Cavalcante (leo.ocavalcante@gmail.com) on 2018-05-14T16:22:18Z No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 1955521 bytes, checksum: 307cb515417df1037774057bfbf87df7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-14T16:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 1955521 bytes, checksum: 307cb515417df1037774057bfbf87df7 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / En este trabajo investigamos y discutimos la dimensión educativa del trabajo de los agentes de la salud comunitaria, desde los ASC del municipio de Mari – PB. Realizamos un breve recorrido histórico buscando las circunstancias en que la categoría surgió en el escenario nacional y también en el ámbito local. Recorrimos las directrices y las leyes que guían a los profesionales, haciendo la identificación de lo que caracteriza como educadores en salud y observamos como las prácticas de los ASC responden a estas directrices. Se trata de una investigación cualitativa y de explotación, apoyada en el sesgo de la etnometodologia. Fueron utilizados como fuentes de datos: grupos enfocados, entrevistas semiestructuradas, recogida bibliográfica, documental y diarios para la documentación de las actividades de campo. Participaron de la entrevista todos los cincuenta y tres ASC activos, once de ellos participaron de los grupos focales y cinco de los demás en la escritura de los diarios. Para hacer el análisis de los datos, recurrimos a la hermenéutica dialéctica, como se sugiere MINAYO (2007). En el análisis tratamos de entender lo que realmente sucede en la relación entre educación y salud cuanto al trabajo del grupo en cuestión. La discusión teórica se basa en la concepción de práctica educativa de FREIRE (2001), como una forma de educación no formal (GOHN, 1999; WERTHEIN, 1985; TORRES, 1992). Recurrimos a la concepción de educación popular, cuyo contexto está unido orgánicamente al surgimiento del PASC. Concluimos que los ASC surgieron en el escenario nacional desde experiencias exitosas de sujetos de origen popular y de diferentes regiones y lugares del país, con enfoque en el enfrentamiento de las dificultades sociales, y en las acciones de interés colectivo. En 1991, el MS creó el PASC que absorbió a los agentes ya existentes y amplió la propuesta, con enfoque en la promoción de la salud. El ASC es caracterizado como educador en salud, sin embargo, en el área de la práctica profesional esta identidad no es reconocida ni valorada lo suficiente, cuanto al ASC de Mari, verificamos que históricamente la actuación de la categoría aprecia más el acompañamiento y el atendimiento individual, que las acciones de prevención de interés colectivo y luchas socialmente más amplias, lo que interfiere en las reivindicaciones/luchas de la propia categoría. Con todo, este cuadro no es irreversible, se puede, a largo plazo, ser cambiado delante del esfuerzo conjunto de la categoría, de los que comandan y de los usuarios del servicio. / Neste estudo investigamos e discutimos a dimensão educativa do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, a partir dos ACS do município de Mari – PB. Realizamos um breve percurso histórico buscando as circunstâncias em que a categoria emergiu no cenário nacional e também no âmbito local. Percorremos as diretrizes e leis que orientam os profissionais identificando o que os caracterizam como educadores em saúde e observamos como as práticas dos ACS de Mari respondem a estas diretrizes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, apoiada no viés da etnometodologia. Foram utilizadas como fontes de dados: grupos focais, entrevistas semiestruturadas, pesquisa bibliográfica e documental e diários de atividades de campo. Participaram da entrevista todos os cinquenta e três ACS ativos, onze deles participaram dos grupos focais e cinco deles da escrita dos diários. Para análise de dados recorremos à hermenêutica dialética, conforme sugerida por Minayo (2007). Na análise, buscamos compreender o que é teoricamente previsto para acontecer e o que realmente acontece na relação educação e saúde quanto ao trabalho do grupo em questão. A discussão teórica fundamenta-se na concepção de prática educativa de Freire (2001), como uma forma de educação não-formal (Gohn, 1999; Werthein, 1985; Torres,1992). Recorremos à concepção de educação popular, em cujo contexto o surgimento do PACS está organicamente ligado. Concluímos que os ACS surgiram no cenário nacional a partir de experiências exitosas de sujeitos de origem popular em diferentes lugares e regiões do país, com relevância no enfrentamento de dificuldades sociais, e nas ações de interesses coletivos. Em 1991, o MS criou o PACS que absorveu os agentes já existentes e ampliou a proposta, com o foco na promoção da saúde. O ACS é caracterizado como educador em saúde, todavia, no campo da prática profissional esta identidade não é suficientemente reconhecida e valorizada. Quanto ao ACS de Mari, verificamos que historicamente a atuação da categoria privilegia mais o acompanhamento e atendimento individual, do que as ações preventivas de interesse coletivo e lutas socialmente mais abrangentes, o que interfere nas reivindicações/lutas da própria categoria. Contudo, este quadro não é irreversível, podendo, a longo prazo, ser mudado mediante esforço conjunto da categoria, dos que a gerenciam e dos usuários do serviço.
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O estresse no trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde do Município do Rio de Janeiro / Stress in the work of community health agents in Rio de Janeiro

Luiz Fernando Boiteux Santos 04 February 2010 (has links)
O estudo das dimensões psicossociais do trabalho tem aumentado em importância nas últimas décadas, devido ao novo contexto político e econômico mundial de globalização, que determina mudanças no mundo do trabalho e expõe trabalhadores a fatores de risco ocupacional, entre eles o estresse. A categoria profissional do Agente Comunitário de Saúde (ACS), criada no contexto das reformas sanitárias atravessadas pelo Brasil desde a década de 80, tem como um dos principais propósitos atuar na reorganização do sistema de saúde do país. O ACS tem como especificidade e pré-requisitos a necessidade de ser morador da região atendida pela Equipe de Saúde da Família, fato este responsável por um aspecto único dentro do estudo na área de saúde do trabalhador. Nesse cenário o enfermeiro exerce papel de liderança e possui uma característica marcante, que é a manutenção de constante contato com a comunidade, realizando atividades de grande interação com os ACS, devendo evitar ou minimizar fatores estressores e possíveis agravos à saúde no âmbito da Saúde do Trabalhador. O presente estudo tem como objeto o trabalho do ACS como gerador de estresse ocupacional no Programa de Saúde da Família. Tem como objetivo geral discutir o estresse ocupacional na percepção dos ACS no PSF, numa Área Programática do Município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa. O cenário do estudo foram Unidades de Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro, e os sujeitos 32 ACS inseridos em três módulos do PSF. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas individuais semi-estruturadas, organizadas e analisadas utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo, a partir da qual foram identificadas as seguintes categorias: frustração, trabalho do ACS, representação do trabalho, processo de trabalho, o estresse e relação trabalho x saúde. Os resultados identificam o baixo reconhecimento interferindo na produtividade e na auto-estima, excessiva intensidade e ritmo empregados no trabalho, valorização da burocracia na execução do trabalho, violência como fator de insegurança e reconhece a interferência do estresse na saúde tanto física quanto psíquica. A análise do trabalho do ACS atuante no PSF aponta aspectos que dificultam sua plena atuação, assim como a prática estende-se para além dos conceitos normatizados contidos nas Portarias e outros instrumentos que regulamentam suas atribuições. O trabalho real representa um universo mais complexo e rico do que o trabalho prescrito, que nesse estudo, apresentou-se como fonte geradora de tensão, adoecimento e mal estar, expresso nas vocalizações de queixas. / The study of the psychosocial dimensions of work has increased in importance in recent decades, due to the new political and economic world of globalization, which determines changes in the world of work and workers exposed to occupational risk factors, including stress. The professional category of the Community Health Agent (ACS), established in the context of health reforms sweeping through Brazil since 80th, is one of the main purposes of the act to reorganize the health system in the country. The ACS has the specificity and pre-requisites need to be resident of the area served by the Health Team of the Family, a fact accounted for a unique look into the study in the area of occupational health. In this scenario the nurse plays a role of leadership and has a hallmark, which is maintaining constant contact with the community, performing activities of great interaction with the ACS and avoid or minimize stress factors and possible health problems within the Health worker. This paper studied the work of the ACS as a generator of occupational stress in the Program of Family Health. Aims to discuss general occupational stress as perceived by the ACS PSF in a program area of the city of Rio de Janeiro. This is a descriptive and qualitative approach. The scenario of the study were units of Family Health in Rio de Janeiro, and 32 subjects ACS entered into three modules of the PSF. Data collection was conducted through individual interviews semi-structured, organized and analyzed using the methodology of content analysis, from which we identified the following categories: frustration, work from ACS, representation of the work, process of the work, the relationship between work stress x health. The results indicate low recognition interfering with productivity and self-esteem, excessive intensity and rhythm employees at work, promoting the bureaucracy of execution, violence as a factor of insecurity and recognizes the influence of stress on health both physical and mental. Analysis of work of the ACS PSF points active in issues that hinder their full performance, and the practice extends beyond the standardized concepts contained in the Regulations and other instruments governing its mission. The real work is a universe more complex and richer than the prescribed work, which in this study, presented as a source of stress, illness and discomfort, expressed in the vocalizations of complaints.
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Agentes Comunitários de Saúde: trabalho e formação profissional numa perspectiva emancipatória / Community Health Agents: work and professional formation in a emancipatory perspective

Roberta Rodrigues de Alencar Mota 08 March 2010 (has links)
Este estudo tem por objeto a trajetória profissional e de escolarização do Agente Comunitário de Saúde (ACS), entendendo a escolarização como um processo de avançar no aprendizado dentro da escola formal e não apenas na formação profissional. Entende-se o trabalho como um princípio emancipatório, mas ao mesmo tempo repleto de contradições e, ainda, campo de exploração, na lógica do modelo de acumulação em curso. O objetivo geral do estudo é descrever e discutir a trajetória de trabalho, formação e escolarização dos Agentes Comunitários de Saúde inseridos na Área Programática 5.2 (AP 5.2). O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas sobre o trabalho e vida dos ACS e o método de análise dos dados foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenêutica-Dialética. Além disso, foi obtido um perfil quantitativo de escolaridade de todos os ACS. O campo da pesquisa foi a AP 5.2, no município do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam ampliação significativa em todas as faixas de escolaridade desses ACS após o início do trabalho. As razões apontadas para o ingresso no trabalho de ACS estão relacionadas à oportunidade de ingresso ou reingresso no mercado formal de trabalho e a proximidade da residência. A desvalorização e a falta de reconhecimento são apontadas como os principais motivos para os ACS deixarem a profissão. Alguns sujeitos apontaram como provisório o trabalho de ACS e sua permanência está vinculada a falta de outras perspectivas e também a sua identificação com o trabalho comunitário, remetendo a um caráter de dádiva. O princípio emancipatório do trabalho também foi apontado por alguns sujeitos, já que o trabalho propiciou a retomada de antigos objetivos, no caso, voltar a estudar. Também foram encontrados achados da influência do enfermeiro no trabalho do ACS e na sua opção profissional. Parece haver um desejo deste trabalhador em mudar de função, porém continuando na área da saúde, mas a garantia dessa mudança só será possível com uma ordem social mais justa. Com base nos resultados e no referencial teórico, conclui-se que o ACS deve ser olhado não apenas como um trabalhador que reproduz um modelo de relação de trabalho, mas que, como membro das classes populares, permite pensar mudanças a partir do conceito de inédito viável. Sua permanência como ACS e a garantia de que se cumpra a proposta de mudança indicada pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) depende do reconhecimento técnico e político desse trabalhador. / This study focuses on the professional development and education of the Community Health Agent, understanding education as a process of progress in learning within the formal school and not just in the professional formation. Work is understood as an emancipation principle, at the same time full of contradictions, and also an exploitation field, in the ongoing logic of capital accumulation. Main objective was to describe and discuss work, training and education of the Community Health Agents in the Program Area 5.2 of Rio de Janeiro city. The study was carried out in a qualitative approach based on narratives about subjects life and work, and of data analysis method had theoretical support of hermeneutics-dialectics interpretation. In addition, a quantitative education profile was obtained. Results showed significant increase in all levels of Agents formal education after they start working. The reasons given for entry into the work as Health Agent are related to the entry into or return to formal labor market and the proximity of the residence. Depreciation and lack of recognition are identified as main reasons for them to leave the profession. Some subjects considered the Agents work as temporary, and their remaining is linked to lack of other perspectives, as also their identification with communitarian work, evidencing characteristics of the gift. The emancipation principle of labor was also mentioned by some subjects, since the work enabled the resumption of old objectives, in the case, to return to school. Also were found the influence of nurses in the Agents work and their choice of subsequent profession. A desire to change their function seems to be present, but they still make professionals choices in the health area. However, these choices will only be possible within a more fair social order. Based on Paulo Freires concept of viable unprecedented, conclusion is that the Community Health Agent should be regarded not only as a worker who plays a type of employment relationship, but, as a member of the popular classes, able to suggest and develop transformation actions. Their remaining as Health Agents, ensuring the accomplishment of the proposed changes recommended by Family Health Strategy depends on both technical and political recognition of this worker.
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Educação e saúde: a formação dos Agente Comunitários de Saúde do município de Duque de Caxias - RJ / Education and health: the training of Community Health Works in Duque de Caxias - RJ

Fábio Araújo de Souza 03 September 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação tem como objeto a formação dos Agentes Comunitários de Saúde de Duque de Caxias. Com a aprovação da Lei Federal N 11.350 de 2002 que institui como um dos requisitos para o exercício da atividade haver concluído, com aproveitamento, curso introdutório de formação inicial e continuada, e com base no Referencial para Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde esta pesquisa tem a finalidade de analisar como se encontra a formação dos ACS de Duque de Caxias-RJ. Para tanto foram entrevistados 17 Agentes Comunitários de Saúde, representante da Secretaria Municipal de Saúde, representante do SINDSPREV-RJ Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro, representante do MUB Federação Municipal de Associações de Moradores e representante dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde. Desta forma, pretende-se através da análise dos diversos segmentos envolvidos no processo de construção da saúde no município perceber como é realizada a formação dos ACS e de que forma esta formação colabora (ou não) para a implementação plena da Estratégia da Saúde no referido município. Como resultado chegou-se a conclusão que a Lei foi cumprida parcialmente, pois em 2007 a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou a formação inicial em um curso de 400 horas finaciado pelo governo federal, porém depois desta data a referida secretaria não deu continuidade a formação técnica e adotou a capacitação com fim em si mesma e com caráter de treinamento para combater agravos e doenças. Através da análise da fala dos movimentos e instituições sociais, percebe-se que o fato da maioria dos ACS serem nomeados por indicação política e através de contratos de trabalho frágeis e a ausência de uma formação sólida e consistente estes trabalhadores não se organizam e assim deixam de lutar por direitos e melhores condições de trabalho. / This thesis has as its object the training of Community Health Workers in Duque de Caxias. With the approval of the Federal Law No. 11 350/2002 imposing as a requirement for practicing the activity be completed successfully, the introductory course of initial and continuing training, and on the basis of Reference for the Technical Course for Community Health Agent this search aims to analyze how it is the formation of HCA in Duque de Caxias-RJ. For this interviewed 17 Community Health Workers, representing the City Health Department, a representative of RJ-SINDSPREV Workers Union Health, Labor and Welfare in the State of Rio de Janeiro, representative of the MUB - Municipal Federation of Neighborhood Associations and representative of the Municipal Councils and State Health Departments Thus, it is intended by the analysis of the segments involved in the construction of health in the municipality is performed to see how the training of ACS and how this training works (or not) to full implementation of the Health Strategy in that district. As a result we reached the conclusion that the Law was fulfilled in part because in 2007 the Municipal Health Department has provided initial training in a course of 400 hours Financed by the federal government, but thereafter the said office did not follow the technical training and took training as an end in itself and with the intention of training for combat injuries and illnesses. Through the analysis of speech movements and social institutions, is perceived the fact that the majority of ACS are appointed by political appointment and through work contracts and the absence of a brittle solid, consistent training these workers are not organized and thus cease to fight for rights and better working conditions.
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Estudo epidemiológico e genético da deficiência física em populações do nordeste brasileiro

Monteiro, Karolinne Souza 06 July 2015 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-27T12:08:46Z No. of bitstreams: 1 PDF - Karolline Souza Monteiro.pdf: 24348787 bytes, checksum: 89420de2cfe204c1a7769d54b4d7e350 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-12-06T18:43:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Karolline Souza Monteiro.pdf: 24348787 bytes, checksum: 89420de2cfe204c1a7769d54b4d7e350 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T18:43:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Karolline Souza Monteiro.pdf: 24348787 bytes, checksum: 89420de2cfe204c1a7769d54b4d7e350 (MD5) Previous issue date: 2015-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: The states of Northeastern Brazil have high frequency of consanguineous marriages, which contributes to the increased frequency of physical disabilities associated with genetic diseases of recessive inheritance. Objective: The aim of this study was to develop tools to investigate the etiologic factors associated with physical disability and perform the clinical, genetic, as necessary, and functional diagnosis of individuals with physical disabilities in two municipalities. Methodology: The first descriptive and quantitative study developed an information collection instrument on people with disabilities and compared data collected by 37 community health agents with those obtained by researchers to evaluate the reliability of information. Data were analyzed using the SPSS 22.0 software. Frequency distribution tables were constructed for categorical variables and means for numeric variables. The inter-observer simple agreement percentage for records groups and Kappa (κ) were used to calculate the inter-observer agreement of etiological approach groups. In the second population-based study, a sample of 139 people with physical disabilities was assessed from the clinical-genetic and functional point of view to assess the contribution of different etiological factors in its determination. Data were analyzed using the SPSS 22.0 software adopting significance level of 5%. Frequency, prevalence and prevalence ratio of data were calculated. Results: Health agents underestimated the prevalence of physical disability in relation to researchers, although the information agreement for the classification categories has been above 80%, with Kappa of 0.582 (p <0.001). Related couples are 3.26 more likely to have children with physical disability compared to unrelated couples. Environmental or acquired factors cause 47.40% of disabilit ies and external causes are the most prevalent; genetic etiology disabilit ies accounted for 16.50% of the sample, and genetic syndromes and congenital malformations are the most prevalent; 22.30% had multifactorial origin such as stroke and kyphoscoliosis, and 13.66% remained undiagnosed. Most individuals with disabilities were independent and could perform activities of daily living in a modified form. As for the demand for assistive technology and rehabilitation services, only 7.20% received physiotherapy care, 70.50% needed equipment; however, only 41.00% had it at the time of interview. Conclusion: The results show that it is possible to qualify the information collected about people with physical disabilities by improving current strategies and information systems in primary care. Due to consanguineous marriages, populations from northeastern Brazil have higher prevalence of this type of disability and need genetic counseling services and greater coverage by rehabilitation services and assistive technology. / Introdução: Os estados do Nordeste brasileiro possuem elevada frequência de casamentos consanguíneos, o que contribui para o aumento da frequência de deficiências físicas associadas às doenças genéticas de herança recessiva. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver instrumentos para investigar os fatores etiológicos associados à deficiência física e realizar o diagnóstico clínico, genético, quando necessário, e funcional de indivíduos com deficiência física em dois municípios da região. Metodologia: No primeiro estudo, descritivo e de abordagem quantitativa, foi desenvolvido um instrumento de coleta de informação sobre pessoas com deficiência física e foram comparados os dados colhidos por 37 Agentes Comunitários de Saúde em relação aos obtidos por pesquisadores para avaliação de confiabilidade dessa informação. Os dados foram analisados no software SPSS 22.0. Foram construídas tabelas de distribuição de frequência para as variáveis categóricas e médias para as numéricas. Utilizou-se o percentual simples de concordância inter observador para os grupos da ficha, e a estatística Kappa (κ) para cálculo da concordância inter observadores dos grupos de aproximação etiológica. No segundo estudo, de base populacional, uma amostra de 139 pessoas com deficiência física foi avaliada sob o ponto de vista clínico-genético e funcional para avaliar a contribuição de diferentes fatores etiológicos na sua determinação. Os dados foram analisados no software SPSS 22.0, adotando-se o nível de significância de 5%. Calculou-se a freqüência, prevalência e a razão de prevalência dos dados. Resultados: Os agentes subestimaram a prevalência de deficiência física em relação aos pesquisadores, embora a concordância da informação para as categorias de classificação tenha sido superior a 80%, com Kappa de 0,582 (p<0,001). Os casais aparentados possuem 3,26 vezes mais filhos com algum tipo de deficiência em comparação aos casais não consanguíneos. Os fatores ambientais ou adquiridos causam 47,40% das deficiências, sendo as causas externas as mais prevalentes; as deficiências de etiologia genética corresponderam a 16,50% da amostra, sendo as mais prevalentes as síndromes genéticas e as malformações congênitas; 22,30% tiveram origem multifatorial, como o acidente vascular encefálico e a cifoescoliose, e13,66% permaneceram sem diagnóstico. A maior parte das pessoas com deficiência avaliadas era independente e conseguiam realiza, ainda de forma modificada, as atividades da vida diária. Quanto às demandas por tecnologia assistiva e serviços de reabilitação, apenas 7,20% recebiam atendimento fisioterapeutico, 70,50% necessitavam de equipamentos, no entanto, só 41,00% possuíam no momento da entrevista. Conclusão: Os resultados desta pesquisa mostram que é possível qualificar a informação colhida sobre pessoas com deficiência física melhorando e aperfeiçoando as estratégias e sistemas de informação já existentes na Atenção Básica. As populações do nordeste brasileiro, devido à consanguinidade, possuem maior prevalência desse tipo de deficiência e necessitam de serviços de aconselhamento genético e maior número de serviços de reabilitação e de tecnologia assistiva.
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As concepções do agente comunitário de saúde sobre promoção da saúde / Conceptions of health\'s community work concerning health promotion

Eugênia Zilioli de Almeida 25 June 2008 (has links)
Esta pesquisa compreende um estudo de caso do tipo descritivo, que pretende fazer uma abordagem quanti-qualitativa das ações de Promoção da Saúde do Agente Comunitário de Saúde (ACS). Teve como objetivos: descrever e analisar as ações do ACS, buscando identificar as concepções de promoção da saúde que dão suporte as mesmas. A pesquisa foi realizada na cidade de São Paulo, em uma Unidade Básica de Saúde localizada na região central deste município. Foram sujeitos do estudo 16 ACS que atuam na região. Os dados quantitativos foram coletados através de um Formulário, baseado na proposta do Ministério da Saúde para os eixos de Competências do ACS quais sejam aqui citados como: A integração da equipe com a população, Planejamento e avaliação, Promoção da Saúde, Prevenção e monitoramento de risco ambiental e sanitário e a grupos específicos e morbidades. Estes dados foram organizados segundo o programa EXCEL. Os dados qualitativos foram coletados por meio da técnica de Grupo Focal (GF) e visavam aprofundar os dados obtidos com o inquérito. As discussões das ações de promoção da saúde no GF foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Foi possível a constatação de que o ACS investigado tinha mais habilidade com as ações de promoção da saúde que se dispunham informar a família sobre o comportamento adequado à saúde e, pouquíssimo domínio, em desenvolver a autonomia da população para tomada de decisão em relação as suas necessidades de saúde, e revelaram três Discursos Centrais: O trabalho do ACS, O desenvolvimento de atividades inter-setoriais na comunidade para o ACS e A valorização das ações do ACS para a comunidade. A análise destes discursos mostrou que as práticas de promoção da saúde do ACS, estão centradas numa visão higienista e não de empowerment. Os resultados mostram que a capacitação contínua, não considerou o embasamento teórico do novo modelo da Promoção da Saúde. Com isso, o ACS não compreendeu ainda qual é seu real papel e tão pouco desempenhou ações que auxiliassem no desenvolvimento da autonomia da população. A proposta deste trabalho é que sejam garantidos momentos de discussão entre as equipes de PSF, baseados teoricamente nos eixos de competências dos ACS e com isso, este profissional (ACS) terá a possibilidade de compreender seu real papel e poderá desenvolver ações cotidianas que capacitem e estimulem a população a participar no levantamento de suas necessidades e na organização de propostas para solucionar seus problemas de saúde / This research comprises a descriptive case study which intends to make a quantitative and qualitative approach of health promotion actions of community health Work (CHW). It aims to describe and analyze their actions, trying to identify the conceptions of health promotion which support them. The research took place in a Basic Health located downtown in Sao Paulo city and sixteen (16) community health work have been subject of study. Quantitative data were collected through a special form based on the proposal by Health Ministry to the axes of competences of CHW, such as the integration of the team with population, planning and evaluation, health promotion, prevention and monitoring of environmental and sanitary risk and to specific groups and illnesses. These data were organized by using the EXCEL program. Qualitative data were collected by using a focal group technique and aimed to deepen the results obtained with the investigation. The discussions on health promotion actions in the focal group were analyzed through the colective subject discourse method. According to the results, it was possible to verify that the analyzed workers had more ability to deal with health promotion actions which aimed to inform the family about a proper behavior related to health and very little competence in developing population autonomy regarding their health necessities. The discussion revealed three central discourses: the work of health\'s community work, the development of inter-sectoral activities in the community for the CHW, and the valuation of their actions for the community. The analysis of these discourses showed that the practices of health promotion of health\'s community work are focused on an hygienist view and not empowerment. The results have shown that the training of health\'s community work did not consider the theoretical basis of the new model of health promotion. Thus, the community health work have not understood what their real role is, and either have performed actions which promote the autonomy of the population. The purpose of this work is guarantee moments of discussion among the Family Health Program teams, theoretically based on the axes of competence of health\'s community work, in order to give to these professionals an opportunity to understand they real role, as well as to develop daily actions which allow population a greater participation in knowing their needs and organize proposals to solve their health problems
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Atenção primária à saúde no município de Marília-SP: repensando o trabalho do agente comunitário de saúde / Primary health care in Marília-SP, Brazil: re-thinking the work of the communitarian health agent.

Lilian Carla Ferrari Sossai 26 August 2008 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o trabalho dos agentes comunitários de saúde, tendo em vista suas expectativas e as da comunidade em relação ao trabalho do ACS, na perspectiva da atenção primária à saúde. Apoiamos-nos no referencial teórico do processo de trabalho, em especial, o processo de trabalho em saúde, para posteriormente realizarmos a análise dos dados. Trata-se de um estudo de natureza descritiva e de abordagem qualitativa. Foram sujeitos desta pesquisa a comunidade e os agentes comunitários pertencentes a duas unidades de saúde da família do município de Marília-SP. Selecionamos todos os ACS que exercem suas atividades profissionais nas USF escolhidas e no caso dos membros da comunidade selecionamos e entrevistamos aleatoriamente, por sorteio, membros da comunidade que fazem seguimento regularmente nestas unidades de saúde. Para a coleta de dados, utilizamos à entrevista semi-estruturada, que foram gravadas e aplicadas a 13 agentes comunitários de saúde e 39 membros da comunidade. A técnica de análise de dados que utilizamos foi a análise de conteúdo, modalidade temática. Os dados foram organizados conforme a ferramenta metodológica da análise de conteúdo, agrupando as falas dos participantes. A partir dos conteúdos das falas elegemos quatro unidades temáticas: Tema 1: O ACS e a comunidade: pensamentos e expectativas; Tema 2: O vínculo entre o ACS e a comunidade; Tema 3: Os instrumentos e as condições de trabalho dos ACS; Tema 4: Perspectivas de incremento da qualidade do trabalho dos ACS. Foi possível, durante este trajeto, identificar que a maioria dos agentes comunitários esperam que a demanda de atividades burocráticas sejam reduzidas no seu dia-a-dia de trabalho, em especial a atividade de recepção. A maioria dos membros da comunidade não apresentam expectativas em relação ao trabalho do ACS, estão contentes com o trabalho que vem sendo realizado pelos ACS. Percebemos que o vínculo é bem expressivo pela proximidade entre o ACS e a população. As condições de trabalho dos ACS são difíceis, faltam materiais de escritório, uniformes e EPI. Como percepções foram levantadas: aumentar as capacitações e os treinamentos, contratação de um recepcionista, criação de uma associação dos ACS. Considerando as estratégias sugeridas, acreditamos que o processo de trabalho do ACS pode melhorar, levando em consideração as percepções dos profissionais e da comunidade. Dessa forma, percebemos que o trabalho dos ACS é um dos pontos que na Estratégia Saúde da Família contribui para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde. / This research aimed to analyze the work of communitarian health agents (ACS), focusing on the expectations of these agents and those of the community in relation to their work under the primary health care perspective. We first based the study on the Process work theory, specifically Process work in health, for performing data analysis afterwards. This is a descriptive study with qualitative approach. The study subjects were: community and communitarian agents who belonged to two family health units (USF) in Marília, SP, Brazil. All ACS, who exert professional activities in the USFs, chosen for the study, were selected. Community members, who regularly attend these health units, were randomly selected through a ballot draw. For data collection, semi-structured interviews were carried out, which were recorded and applied to 13 communitarian health agents and 39 members of the community. Content analysis, thematic modality was used for the data analysis. Data were organized according to content analysis methodological tool grouping the participants\' reports: From the reports content, we elected four thematic units: Theme 1: The thoughts and expectations of the ACS and community; Theme 2: the bond between the ACS and the community; Theme 3: The ACS instruments and work conditions; Theme 4: Perspectives of quality improvement of the ACS work. It was possible to identify that the majority of communitarian agents expected the demand of bureaucratic activities to be reduced in their daily work, especially the activity of reception. The majority of the community members did not present any expectation regarding the ACS work and are satisfied with the work ACS are performing. We perceive there is an considerable bond because of the proximity between the ACS and the population. The work conditions of ACS are difficult, due to the lack of office materials, uniforms, and PPE. Their perceptions were: improvement of training and education, hiring a receptionist, creation of an ACS association. Considering the strategies suggested, we believe that the work process of ACS can be improved, taking into account the professionals\' and community\' perceptions. Therefore, we believe that the ACS work is one of the aspects that contribute to strengthen the Primary Health Care in the Family Health Strategy.
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O agente comunitário de saúde e a saúde mental: percepções e ações na atenção às pessoas em sofrimento mental / The community health agent and mental health: perceptions and actions in mental health people attention

Gianne Carvalho de Sousa 22 May 2007 (has links)
A inserção de ações da Saúde Mental no Programa Saúde da Família (PSF) é recente e está restrita a alguns locais. O conhecimento existente acerca das atividades das Equipes de Saúde Mental no PSF é escasso, assim como sobre a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no âmbito da Saúde Mental. Nessa perspectiva, a presente investigação, de natureza qualitativa, teve como objetivo verificar as concepções do ACS a respeito do sofrimento mental e identificar as ações que realiza após detectar pessoas com este tipo de sofrimento no território em que desenvolve suas atividades. O estudo foi norteado pelos pressupostos da estratégia do Programa Saúde da Família, da Reforma Psiquiátrica e da Vulnerabilidade. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais e semi-estruturadas, com doze ACS de Unidades de Saúde da Família (USF) da região sudeste do município de São Paulo. Na análise temática dos dados foram definidos dois núcleos temáticos: a compreensão do sofrimento mental e as práticas dos ACS na atenção em saúde mental do PSF. As concepções sobre sofrimento mental estão relacionadas às formas de identificação, suas causas e tratamentos. O ACS identifica as situações de sofrimento mental através de solicitações dos usuários, por meio de informações das pessoas da comunidade e através da observação dos comportamentos das pessoas. Dentre as várias causas do sofrimento mental, os ACS destacam, como principais, as condições socioeconômicas, configuradas por uma vida marcada por privações e violência. As ações realizadas pelos ACS, no âmbito da Saúde Mental, são: complementar e aprofundar as informações sobre as famílias com pessoas em sofrimento mental, compartilhá-las com a Equipe de Saúde da Família e Equipe de Saúde Mental e participar da elaboração e execução das estratégias de atenção às famílias. Para o ACS estas estratégias devem contemplar, principalmente, a utilização de psicofármacos e a realização de atividades (trabalho, estudo, caminhadas entre outras). Os ACS referiram a emergência de sentimentos na atenção às pessoas em sofrimento mental, que podem compor barreiras a seu trabalho, como: medo de serem agredidos e de agirem de forma incorreta e dificuldades em se relacionar com o sofrimento das pessoas. Os ACS sugerem que haja mais capacitação e apoio para o desenvolvimento de seu trabalho. Conclui-se que as concepções dos ACS sobre sofrimento mental orientam a identificação das pessoas nessa situação, principalmente aquelas que não chegam espontaneamente aos serviços de saúde. A condição dos ACS, de moradores do mesmo território em que trabalham, lhes proporciona um conhecimento diferenciado sobre o contexto das famílias, que muito contribui na identificação das situações de sofrimento mental bem como da elaboração das estratégias de ação. Pelas ações que desenvolvem no território, como promoção e atenção às pessoas com sofrimento mental e suas famílias, os ACS podem ser considerados protagonistas da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Assim, a ampliação das ações de saúde mental no PSF deveria ocorrer em todo o território brasileiro / The introduction of Mental Health Team (MHT) in the Family Health Program (FHP) is recent and restricted to a few places. The knowledge about MHT activities in the FHP is limited and so are the Community Health Agents (CHA) actions in mental health area. From this perspective, the present qualitative research aimed to examine the CHA conceptions about mental illness people and identify their actions after discovering people with this kind of illness in their work area. The research was based on the Family Health Program strategies, Brazilian Psychiatric Reform and Vulnerability. The data were collected from individual and semi-structured interviews with twelve CHA of Family Health Center (FHC) in the Southwest regions of São Paulo City. Two thematic centers were identified through thematic analysis: the mental illness identification and the CHA actions in FHP mental health attention. The conceptions about mental illness were connected to its forms of identification , causes and treatments. The CHA identified mental illness situations through people\' s solicitations, community information and observation of people\'s behaviour. Among some mental illness causes, the CHA emphasize the socioeconomic conditions, characterized by a poor life and violence. The CHA actions in mental health area are: to complete and deepen information about families whose members suffer from any mental illness , to share them with Family Health Team and Mental Health Team, and to take part in formulation and execution of family attention strategies. For CHA these strategies involve, mainly, use of medicine and performance of activities (job, study, walking etc.). The CHA referred to the emergence of feelings during the mental illness people attention process,, such as: fear of physical aggression, wrong actions and difficulties in dealing with suffering people, which can make it difficult. The CHA suggest that there is more education and technical support in the development of their job. In conclusion, the CHA conceptions about mental illness guide the identification of people with this problem, mainly people who do not spontaneously seek for health service help. Living in the same place where they work, give the CHA a special knowledge about family context, which contributes a lot in strategy action formulation. For their actions in promoting and giving attention to mental illness people and their families, the CHA can be considered Brazilian Psychiatric Reform entrepreneurs. So, mental health actions could be widely performed all over Brazil
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"O trabalho do agente comunitário de saúde nos Núcleos de Saúde da Família em Ribeirão Preto-São Paulo" / The work of the health’s communitarian agent in Health Nuclei for the Family in Ribeirão Preto, São Paulo

Simone Renata Lunardelo 23 April 2004 (has links)
Este estudo busca caracterizar o agente comunitário de saúde dos Núcleos de Saúde da Família ligados ao Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, bem como, identificar as repercussões que o desenvolver deste trabalho tem lhe trazido. A abordagem teórica baseia-se nas políticas de saúde do Brasil, tendo como enfoque principal a reorganização da assistência à saúde com o Programa Saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, a partir de entrevistas semi-estruturadas com dez agentes comunitários de saúde que possuíam mais de dois anos no exercício da atividade. A análise dos dados se processou de forma qualitativa, emergindo os seguintes temas: o ser agente comunitário de saúde, o cenário do trabalho e as potencialidades do trabalho do agente comunitário de saúde. Identificamos que esse profissional da saúde desempenha um trabalho complexo e possui um papel de sujeito mediador e terapeuta comunitário. Utiliza como ferramentas no seu trabalho tecnologias leves como o acolhimento, o respeito, o vínculo e a solidariedade. Responsabiliza-se pelo projeto que está inserido, vislumbrando a sua própria família e a si mesmo e aponta uma ambigüidade de sentimentos que o leva ora para a satisfação, ora para a insatisfação no trabalho. Nesta prática contextualizada, colabora com a construção de um novo modelo assistencial, quando, num processo educativo, ensina alunos de graduação de vários cursos da área da saúde e mesmo aos profissionais que estão inseridos na Saúde da Família a promover uma atenção à saúde humanizada. Por isso, identificou-se uma nova atribuição a este profissional, sendo esta, participar da formação de recursos humanos para a saúde da família. / This study aims at characterizing the communitarian health agent in Health Nuclei for the Family who are linked to Health Center established by The School of Medicine Course in Ribeirão Preto, State of Sao Paulo, Brazil, as well as, identifying the repercussion the developing of this work has brought. The theoretical approach used in this case is based in Health Politics in Brazil, aiming specifically the re-organization of the health assistance with the Program Health for the Family. We dealt with an exploratory and descriptive study starting with interviews with ten communitarian agents who had more than two year experience in their activity. The data analysis was processed using the qualitative focus, from which the following themes emerged: being a communitarian agent, the scenario of that work, the potentialities of the communitarian health agent’s work. We identified that this professional of health performs a complex work and has a role as negotiator and community therapist. He or she employs these following tools for his or her work the instruments: respect, reception, ties and solidarity. The communitarian agent showed to be responsible for the project he or she is in, viewing their work from his or her own family and from his or her personality. The study shows a certain ambiguity in feelings which can drive him or her to satisfaction and also to unhappiness sometimes. In this practice in context, the agent contributes for the construction of a new assistance model, when taking part in educational process. The agent teaches graduation students in different courses of Health field and promotes an humanitarian attention to health. This way, a new duty was identified for this professional, i.e., the participation in the formation of human resources to the health of the family.
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O trabalho do agente comunitário de saúde na estratégia saúde da família: fatores de sobrecarga e mecanismos de enfrentamento / The Health Community Agent?s work: stressful factors and coping mechanisms

Mey Fan Porfírio Wai 14 June 2007 (has links)
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) tem sua inserção recente nas práticas de saúde, com a profissão sendo reconhecida legalmente em 2002. Sua atuação se dá no contexto do Sistema Único de Saúde, constituindo-se em novas oportunidades no mercado de trabalho. Como pré-requisitos para o exercício da profissão, a lei estabelece: I- residir na área da comunidade que atuar; II- haver concluído com aproveitamento o curso de qualificação básica para formação de ACS; III- haver concluído o ensino fundamental. O ACS deve trabalhar com a adscrição de famílias, tendo sob sua responsabilidade no máximo 150 famílias ou 750 pessoas, em base geográfica definida. O ACS, deve ainda desenvolver atividades de prevenção das doenças e promoção da saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob supervisão e acompanhamento do enfermeiro instrutor-supervisor. A complexidade da atuação do ACS sugere que, como profissional da saúde, esteja exposto a situações que o colocam sob estresse. Este estudo propôs identificar através das percepções que os ACS têm sobre seu trabalho, eventos que provocam sobrecarga e como lidam com eles. Utilizou-se o modelo de Lazarus e Folkman de estresse e enfrentamento. Para operacionalizá-los recorreu-se à produção de conhecimento na área quanto aos dois aspectos abordados. Este é um estudo descritivo, qualitativo. Participaram do estudo 16 ACS de equipes de Saúde da Família de São José Rio Preto- SP, e os dados foram coletados por meio de entrevistas gravadas e posteriormente transcritas. A análise centrou-se na identificação das situações consideradas pelos ACS como estressoras e dos mecanismos que utilizam para lidar com eles. As situações estressoras foram agrupadas em categorias: condições de trabalho; questões salariais; gênero; interface família-trabalho e carga emocional. Os mecanismos de enfrentamento foram agrupados em categorias focalizados na emoção e no problema. Considerando as diversas atividades desenvolvidas pelos ACS e a dinâmica da realidade sanitária, acredita-se que os relatos dos sujeitos participantes desta pesquisa, discutidos à luz de outros estudos, contribuam para o planejamento de suas atividades, preparo e capacitação dos futuros profissionais de forma a fortalecê-los para o exercício de seu trabalho. / The community health agent (ACS) is a health worker recently included in health workers staff. This profession was legally created in 2002 and it is part of the Brazilian Unique Health System. This health professional is expected to live in the same community he will work; have completed a training course and the elementary school. Their activities include the register of families and having under responsibility 150 families or about 750 persons, in a limited geographic area. They also achieve activities that aim disease prevention and health promotion by means of home visits and educative actions directed to individuals and community, under supervision of a nurse. The complexity of the agents activities suggests that they are exposed to stressing situations. So the aim of this work is to indentify by ACS s perceptions of stressors at work and coping mechanisms. The theoretical model was that of Lazarus and Folkman that focuses stress and coping. To operationalize the model other works relating to this one were accessed. This is a descriptive and qualitative research. Sixteen community health agents from ESF teams in a inner city of São Paulo state were interviewed. The interviews were recorded and transcribed. The analysis focused the work events the agents perceived as stressors and also the coping mechanisms they used to face them.The stressful events were grouped into categories: work conditions; salary; gender; relationship family and work e emotional burden. The coping mechanisms were grouped into emotional oriented and problem oriented. Considering the wide range of activities the health community workers achieve, the dynamic of sanitary situation and how they understand them, it is possible that these results in comparison to others may contribute to health agents educative programs including some emotional support as well.

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