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Ação comunicativa e capacitação de profissionais da estratégia saúde da família : um estudo de caso de uma unidade de saúde em Curitiba - Paraná / Denise Werneck de Carvalho ; orientador, Roberto Pecoits

Carvalho, Denise Werneck de January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 91-95 / Este trabalho investiga o estudo e a aplicação da comunicação como estratégia na promoção da saúde, no que se refere a educar para a saúde e diminuir a prevalência de diversas moléstias, por meio da informação. A Estratégia Saúde da Família, ESF, principa / This work investigates the study and application of communication as a strategy for health promotion, with regard to health education and reduce the prevalence of various diseases by means of information. The Family Health Strategy, FHS, the main strategy
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Vulnerabilidade familiar: concepções dos agentes comunitários de saúde / Family vulnerability: conceptions of community health workers

Almeida, Marília Luttenbarck Batalha de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:01:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 9.pdf: 1823257 bytes, checksum: 9132dff664db5e5174bac256adfb1ac6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / OBJETIVO GERAL: Conhecer as concepções dos Agentes Comunitários de Saúde sobre o conceito de vulnerabilidade. Objetivos específicos1) Conhecer as concepções dos ACS sobre o conceito vulnerabilidade; 2) Identificar os critérios utilizados para priorizar as visitas domiciliares definidos pelos ACSs; 3) Identificar as ações propostas pelos ACSs para as famílias e indivíduos considerados de risco e/ou vulneráveis.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.
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O Programa de Agentes Comunitários de Saúde adaptado à cidade do Rio de Janeiro: uma análise das suas concepções / The Programme of Community Health Agents adapted to the city of Rio de Janeiro: an analysis of their conceptions

Rita de Cássia dos Santos Moura 05 May 2009 (has links)
Este trabalho trata de um estudo sobre uma experiência de adaptação do modelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde, executado pela Coordenação de Saúde da Comunidade, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, no período de 2002 a 2005, que se coloca com certa divergência ao projeto político do Ministério da Saúde. Propõe-se a apresentar o contexto em que surge essa proposta e identificar e analisar as concepções da sua formulação. Poucos foram os documentos oficiais disponíveis para este estudo, transformando as entrevistas na técnica primordial para a realização do mesmo. Verificamos que havia um vazio de formulação de uma política de mudança da atenção básica para a cidade e, dessa forma, a oportunidade para formulações técnicas de modelos experimentais se colocou. Nesse cenário, surge a proposta da implantação de equipes de PACS, como uma tentativa de dar resposta aos obstáculos colocados à expansão da ESF, sendo aproveitado para ser adaptado de forma a aumentar a oferta de ações da atenção básica, nas áreas consideradas estratégicas pela NOAS 01/01. / This work is about a study on an adaptation experience of the model Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Health Community Agents Program), conducted by the Community Health Coordination, at Rio de Janeiro Municipal Health Secretary, from 2002 to 2005, that is presented with a certain anachronism to the political project of the Health Ministry. It proposes to present the context in which this proposition arises, and to identify and analyze the concepts of its formulation. Few were the official documents available for this study, what made the interviews the primordial technique able to carry out the study. We observed that there was avoid in the formulation of the policy of change from the basic health care for the city and, therefore, the opportunity for technical formulations of experimental models were opened. In this scenario arises the proposal of implantation of the PACS groups, as an attempt to refute the obstacles posed to the expansion of the ESF, used to be adapted so as to increase the offer of actions of the basic health care, in areas considered strategic by the NOAS 01/01.
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Práticas dos enfermeiros na estratégia de saúde da família sob a ótica do agente comunitário de saúde / Nursing practices in family health strategy from the perspective of health community agents

Ana Carolina da Silva Cruz 08 March 2013 (has links)
Esta pesquisa provém da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) e apresenta como objeto de estudo as práticas dos enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) sob a ótica do Agente Comunitário de Saúde (ACS). Este estudo está vinculado às pesquisas Práticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Atenção Básica e Abordagem interdisciplinar das novas relações e processos de trabalho em saúde: o caso dos agentes comunitários de saúde. O interesse em estudar tais práticas decorreu da vivência como enfermeira de família, atuando com a assistência aos usuários e como chefe de equipe, surgindo reflexões e inquietações em torno das práticas de saúde realizadas pelo enfermeiro e como estas são vistas pelo agente de saúde. Sendo assim, surge o questionamento: Qual a visão dos agentes comunitários de saúde em relação às praticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família? A fim de responder esta questão, definiu-se como objetivo geral: analisar as práticas dos enfermeiros da Estratégia Saúde-Família do município do Rio de Janeiro, sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde e objetivos específicos: identificar as práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na perspectiva do Agente Comunitário de saúde e conhecer os fatores determinantes destas práticas e sua correlação com o trabalho na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo sido realizado no município do Rio de Janeiro, de 2008 a 2010. A fonte dados foi um conjunto de narrativas de ACS do estudo Abordagem Interdisciplinar dos Novos Processos e Condições de Trabalho em Saúde: o Caso dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio de Janeiro. A seleção dos sujeitos foi realizada a partir de uma varredura do banco de narrativas, selecionando aquelas nas quais os ACS discorrem sobre as práticas dos enfermeiros. De um total de 60 ACS, foram selecionados 7 agentes. As narrativas analisadas formaram tres categorias: cuidados do enfermeiro na ESF; práticas do enfermeiro na ESF; fatores que influenciam a prática do enfermeiro na ESF. Com a análise foi possível identificar que o ACS enxerga o enfermeiro como cuidador, através do acolhimento, resolução de problemas e consultas de enfermagem. A prática do enfermeiro é vista pelo agente de saúde através da supervisão, como educador em saúde e através das visitas domiciliares. Entretanto, tais práticas são determinadas por fatores que as facilitam ou a dificultam. As facilidades de atuação do enfermeiro estão em gostar da profissão, a criação do vínculo entre o profissional e o usuário e a presença de uma equipe completa na ESF. Já as dificuldades são encontradas quando o enfermeiro não tem a equipe completa, falta de infraestrutura e recursos materiais no serviço. Ao olhar as práticas de saúde dos enfermeiros na ESF foi possível identificar como elas são desenvolvidas na visão de outros membros da equipe, neste caso os ACS, contribuindo na compreensão de como obter uma melhoria do cuidado à família, de forma qualitativa e humanizada. / This research comes from the dissertation of the Graduate Program in Nursing at the State University of Rio de Janeiro (ENF / UERJ) and has as its object of study the practices of nurses in the Family Health Strategy (FHS) from the viewpoint the Community Health Agent (CHA). This study is linked to the research "Care Practices in SUS: the role of nurses in Primary Care" and "Interdisciplinary approach new relationships and work processes in health: the case of community health workers." The interest in studying these practices resulted from the experience as a family nurse practitioner, acting with the assistance of users and as chief of staff, emerging thoughts and concerns about health practices performed by nurses and how they are seen by a health worker. Thus, the question arises: What is the vision of community health workers in relation to health practices developed by nurses in the Family Health Strategy? To answer this question, we defined general objective is to analyze the practices of nurses-Family Health Strategy of the municipality of Rio de Janeiro, from the perspective of Community Health Workers and specific objectives: to identify health practices developed by nurses from the perspective of Community Health Agent and know the determinants of these practices and their correlation with work in the Family Health Strategy. This is a descriptive study with a qualitative approach and was conducted in the municipality of Rio de Janeiro, 2008-2010. The data source was a series of narratives of the ACS study "Interdisciplinary Approach of New Processes and Working Conditions in Health: The Case of Community Health Workers of Rio de Janeiro." The selection of subjects was made from a scan of bank accounts, selecting those in which ACS discuss about the practices of nurses. From a total of 60 ACS were selected 7 agents. The narratives analyzed formed three categories: nursing care in the FHS; practices of nurses in the FHS; factors that influence the practice of nursing in the FHS. With the analysis, we found that the ACS sees the nurse as caregiver, through acceptance, problem solving and nursing consultations. The practice of nursing is seen by a health worker through supervision, as health educators and through home visits. However, such practices are determined by factors that facilitate or hinder. The facilities of the nurse are like the profession, creating the link between the professional and the user and the presence of a full team at FHS. Yet the difficulties are encountered when the nurse has a full staff, lack of infrastructure and material resources in the service. When looking at health practices of nurses in the FHS was possible to identify how they are developed in view of other team members, in this case the ACS, contributing to the understanding of how to achieve a better family care, both qualitatively and humanized.
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Agentes comunitários de saúde e sua concepção sobre família e violência

Giusto, Roselaine de Oliveira 27 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5409.pdf: 2142453 bytes, checksum: 32d744a0100cd7494da331f70ac78a4d (MD5) Previous issue date: 2013-05-27 / O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, tendo como foco o atendimento não apenas ao indivíduo, mas também à família de uma forma integral e contínua, com ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Dentre os profissionais que compõem a equipe, o agente comunitário de saúde (ACS), ocupa uma posição estratégica como mediador entre a comunidade e a equipe profissional, podendo funcionar tanto como facilitador, como um empecilho nessa mediação. O presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento e as crenças de agentes comunitários de saúde a respeito dos conceitos que envolvem a família e os fatores de risco e proteção para a violência intrafamiliar. Para isso, foram entrevistados 15 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que compõem as equipes de referência de Unidades Saúde da Família, distribuídos em cinco Administrações Regionais de Saúde, de uma cidade de médio porte localizada no interior de São Paulo. Todos os participantes responderam a quatro instrumentos: Entrevista individual com os agentes comunitários; Questionário de Avaliação de Conhecimento sobre Fatores de Risco e Proteção; Questionário sobre Crenças a respeito de Violência Intrafamiliar e Questionário sobre violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Para a análise dos dados qualitativos dos instrumentos foi utilizada a Análise de Conteúdo e os demais instrumentos foram corrigidos segundo a orientação dos autores. Os principais resultados obtidos até o momento demonstram que entre os agentes permanece o modelo tradicional familiar formado pela tríade mãe-pai-filhos. No que se refere às crenças dos profissionais em relação a violência intrafamiliar envolvendo a mulher, 66,67% dos entrevistados acreditam que o comportamento da mulher possa favorecer o comportamento agressivo do homem. Quanto a concepção dos participantes a respeito das modalidades de violência contra a criança e o adolescente, apenas uma das Regionais entrevistadas referiu-se à negligência como uma forma de violência. Já a violência física e a violência psicológica foram citadas por todos os respondentes. Em relação aos fatores de risco relacionados à violência intrafamiliar contra a criança e adolescentes, não saber identificar com precisão e não saber como fazer em caso de suspeita foi uma alternativa considerada em três das quatro modalidades de violência nos lares (violência física, violência sexual e violência psicológica). Apenas a negligência parece ser o tipo de violência em que os profissionais possuem menor dificuldade em sua identificação. De modo geral, os resultados ressaltam a importância do treinamento e discussões acerca do tema com os profissionais envolvidos no atendimento a família.
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Trabalho flexível e capital social : um estudo de caso sobre a ação dos agentes comunitários de saúde em Araraquara /

Pereira, David. January 2009 (has links)
Orientador: Leila de Menezes Stein / Banca: Maria Tereza Micelli Kerbauy / Banca: Jacob Carlos Lima / Resumo: Os agentes comunitários de saúde (ACS) são uma categoria profissional em expansão dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a ampliação da utilização destes trabalhadores flexíveis trouxe a tona diversos problemas relacionados a sua identidade e representação social para a equipe e para a população atendida. Acreditamos que estes trabalhadores são sub-qualificados e mal remunerados frente às atribuições que lhes são imputadas. Esta condição tem gerado ansiedade e um sentimento generalizado de impotência e desprestígio dentro da categoria. Na interação cotidiana com os outros atores que compõe a equipe de saúde da família, percebem que o contraste entre os conhecimentos em saúde que possuem daqueles que os demais profissionais carregam é insuperável. No mais se vêem como incapazes de desenvolver um trabalho educativo e preventivo em saúde que não é devidamente valorizado pela comunidade atendida e nem mesmo pela equipe de saúde. Temos em mente que o trabalho do ACS pode e precisa ser potencializado. A saída está na requalificação destes trabalhadores e na sua conseqüente profissionalização. Mas também pressupõe uma mudança estrutural no atendimento público em saúde, com a manutenção de serviços especializados e de maior complexidade de qualidade capazes de suprir a demanda da população. Envolve ainda a democratização dos serviços e a ampliação do acesso, com um maior envolvimento da sociedade na condução destas reformas. E finalmente, o Programa de Saúde da Família (PSF) quando implantado em grandes centros urbanos, não pode ficar restrito as suas periferias, o que significa que este modelo de atendimento também precisa ser readequado as necessidades da população. / Abstract: The communitarian agents of health (ACS) are a professional category in expansion inside of the Only System of Health (SUS). But the magnifying of the use of these flexible workers brought on the surface diverse related problems its identity and social representation for the team and the taken care of population. We believe that these qualified workers are sub and badly remunerated front the attributions that are imputed to them. This condition has generated anxiety and a generalized feeling of impotence and disreputation inside of the category. In the daily interaction with the other actors whom the team of health of the family composes, they perceive that the contrast enters the knowledge in health that they possess of that the excessively professional ones load are insuperable. In more if they see as incapable to develop an educative and preventive work in health that duly is not valued by the taken care of community and not even for the health team. We have in mind that the work of the ACS can and needs to be powerment. The exit is in the requalification of these workers and its consequent professionalization. But also it estimates a structural change in the public attendance in health, with the specialized complexity and maintenance of service bigger of quality capable to supply the demand of the population. It still involves the democratization of the services and the magnifying of the access, with a bigger envolvement of the society in the conduction of these reforms. E finally, the Program of Health of Family (PSF) when implanted in great urban centers, cannot be restricted its peripheries, what it means that this model of attendance also needs to be adequate the necessities of the population. / Mestre
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O Programa de Agentes Comunitários de Saúde adaptado à cidade do Rio de Janeiro: uma análise das suas concepções / The Programme of Community Health Agents adapted to the city of Rio de Janeiro: an analysis of their conceptions

Rita de Cássia dos Santos Moura 05 May 2009 (has links)
Este trabalho trata de um estudo sobre uma experiência de adaptação do modelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde, executado pela Coordenação de Saúde da Comunidade, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, no período de 2002 a 2005, que se coloca com certa divergência ao projeto político do Ministério da Saúde. Propõe-se a apresentar o contexto em que surge essa proposta e identificar e analisar as concepções da sua formulação. Poucos foram os documentos oficiais disponíveis para este estudo, transformando as entrevistas na técnica primordial para a realização do mesmo. Verificamos que havia um vazio de formulação de uma política de mudança da atenção básica para a cidade e, dessa forma, a oportunidade para formulações técnicas de modelos experimentais se colocou. Nesse cenário, surge a proposta da implantação de equipes de PACS, como uma tentativa de dar resposta aos obstáculos colocados à expansão da ESF, sendo aproveitado para ser adaptado de forma a aumentar a oferta de ações da atenção básica, nas áreas consideradas estratégicas pela NOAS 01/01. / This work is about a study on an adaptation experience of the model Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Health Community Agents Program), conducted by the Community Health Coordination, at Rio de Janeiro Municipal Health Secretary, from 2002 to 2005, that is presented with a certain anachronism to the political project of the Health Ministry. It proposes to present the context in which this proposition arises, and to identify and analyze the concepts of its formulation. Few were the official documents available for this study, what made the interviews the primordial technique able to carry out the study. We observed that there was avoid in the formulation of the policy of change from the basic health care for the city and, therefore, the opportunity for technical formulations of experimental models were opened. In this scenario arises the proposal of implantation of the PACS groups, as an attempt to refute the obstacles posed to the expansion of the ESF, used to be adapted so as to increase the offer of actions of the basic health care, in areas considered strategic by the NOAS 01/01.
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Práticas dos enfermeiros na estratégia de saúde da família sob a ótica do agente comunitário de saúde / Nursing practices in family health strategy from the perspective of health community agents

Ana Carolina da Silva Cruz 08 March 2013 (has links)
Esta pesquisa provém da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) e apresenta como objeto de estudo as práticas dos enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família (ESF) sob a ótica do Agente Comunitário de Saúde (ACS). Este estudo está vinculado às pesquisas Práticas de cuidado no SUS: o papel do enfermeiro na Atenção Básica e Abordagem interdisciplinar das novas relações e processos de trabalho em saúde: o caso dos agentes comunitários de saúde. O interesse em estudar tais práticas decorreu da vivência como enfermeira de família, atuando com a assistência aos usuários e como chefe de equipe, surgindo reflexões e inquietações em torno das práticas de saúde realizadas pelo enfermeiro e como estas são vistas pelo agente de saúde. Sendo assim, surge o questionamento: Qual a visão dos agentes comunitários de saúde em relação às praticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na Estratégia de Saúde da Família? A fim de responder esta questão, definiu-se como objetivo geral: analisar as práticas dos enfermeiros da Estratégia Saúde-Família do município do Rio de Janeiro, sob a ótica dos Agentes Comunitários de Saúde e objetivos específicos: identificar as práticas de saúde desenvolvidas por enfermeiros na perspectiva do Agente Comunitário de saúde e conhecer os fatores determinantes destas práticas e sua correlação com o trabalho na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo sido realizado no município do Rio de Janeiro, de 2008 a 2010. A fonte dados foi um conjunto de narrativas de ACS do estudo Abordagem Interdisciplinar dos Novos Processos e Condições de Trabalho em Saúde: o Caso dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio de Janeiro. A seleção dos sujeitos foi realizada a partir de uma varredura do banco de narrativas, selecionando aquelas nas quais os ACS discorrem sobre as práticas dos enfermeiros. De um total de 60 ACS, foram selecionados 7 agentes. As narrativas analisadas formaram tres categorias: cuidados do enfermeiro na ESF; práticas do enfermeiro na ESF; fatores que influenciam a prática do enfermeiro na ESF. Com a análise foi possível identificar que o ACS enxerga o enfermeiro como cuidador, através do acolhimento, resolução de problemas e consultas de enfermagem. A prática do enfermeiro é vista pelo agente de saúde através da supervisão, como educador em saúde e através das visitas domiciliares. Entretanto, tais práticas são determinadas por fatores que as facilitam ou a dificultam. As facilidades de atuação do enfermeiro estão em gostar da profissão, a criação do vínculo entre o profissional e o usuário e a presença de uma equipe completa na ESF. Já as dificuldades são encontradas quando o enfermeiro não tem a equipe completa, falta de infraestrutura e recursos materiais no serviço. Ao olhar as práticas de saúde dos enfermeiros na ESF foi possível identificar como elas são desenvolvidas na visão de outros membros da equipe, neste caso os ACS, contribuindo na compreensão de como obter uma melhoria do cuidado à família, de forma qualitativa e humanizada. / This research comes from the dissertation of the Graduate Program in Nursing at the State University of Rio de Janeiro (ENF / UERJ) and has as its object of study the practices of nurses in the Family Health Strategy (FHS) from the viewpoint the Community Health Agent (CHA). This study is linked to the research "Care Practices in SUS: the role of nurses in Primary Care" and "Interdisciplinary approach new relationships and work processes in health: the case of community health workers." The interest in studying these practices resulted from the experience as a family nurse practitioner, acting with the assistance of users and as chief of staff, emerging thoughts and concerns about health practices performed by nurses and how they are seen by a health worker. Thus, the question arises: What is the vision of community health workers in relation to health practices developed by nurses in the Family Health Strategy? To answer this question, we defined general objective is to analyze the practices of nurses-Family Health Strategy of the municipality of Rio de Janeiro, from the perspective of Community Health Workers and specific objectives: to identify health practices developed by nurses from the perspective of Community Health Agent and know the determinants of these practices and their correlation with work in the Family Health Strategy. This is a descriptive study with a qualitative approach and was conducted in the municipality of Rio de Janeiro, 2008-2010. The data source was a series of narratives of the ACS study "Interdisciplinary Approach of New Processes and Working Conditions in Health: The Case of Community Health Workers of Rio de Janeiro." The selection of subjects was made from a scan of bank accounts, selecting those in which ACS discuss about the practices of nurses. From a total of 60 ACS were selected 7 agents. The narratives analyzed formed three categories: nursing care in the FHS; practices of nurses in the FHS; factors that influence the practice of nursing in the FHS. With the analysis, we found that the ACS sees the nurse as caregiver, through acceptance, problem solving and nursing consultations. The practice of nursing is seen by a health worker through supervision, as health educators and through home visits. However, such practices are determined by factors that facilitate or hinder. The facilities of the nurse are like the profession, creating the link between the professional and the user and the presence of a full team at FHS. Yet the difficulties are encountered when the nurse has a full staff, lack of infrastructure and material resources in the service. When looking at health practices of nurses in the FHS was possible to identify how they are developed in view of other team members, in this case the ACS, contributing to the understanding of how to achieve a better family care, both qualitatively and humanized.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.

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