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Compostos fenólicos, capacidade antioxidante e alcaloides em folhas e frutos (pericarpo, polpa e sementes) de Passifloras spp / Phenolic compounds, antioxidant capacity and alkaloids in leaves and fruit (pericarp, pulp and seeds) of Passifloras spp.Gabriella Pedrosa Vieira 10 March 2014 (has links)
A cultura popular atribui ao gênero Passiflora várias propriedades medicinais e funcionais. Frutas frescas e secas, cascas, infusões e suco da polpa de maracujás silvestres são consumidos e comercializados para controlar ansiedade, insônia, tremores, diabetes e obesidade, entre outras indicações. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram caracterizar e comparar as folhas e frutos (pericarpo, polpa e sementes) das espécies P. edulis Sims variedades BRS Sol do Cerrado, Ouro Vermelho e Gigante Amarelo, P. alata Curtis, P. setacea DC e P. tenuifila Killip em relação ao seu potencial funcional, avaliando-se conteúdos de compostos fenólicos totais, proantocianidinas, vitamina C, alcaloides, tipos e teores de flavonoides, controle potencial de glicemia pós-prandial (inibição de α-amilase e α-glicosidase in vitro) e capacidade antioxidante in vitro. O principal flavonoide encontrado tanto em folhas como em frutos foi a homoorientina e as maiores concentrações foram encontradas em folhas, seguido de pericarpo. Os maiores teores de alcaloides foram detectados nas polpas dos frutos de P. edulis (0,1-0,2 mg/100 g b.s.). As maiores concentrações de compostos fenólicos foram detectadas nas folhas de P. edulis e P. alata, porém as sementes de P. tenuifila e principalmente P. setacea apresentaram os teores mais elevados em comparação com as outras frações. Em relação às proantocianidinas, este é o primeiro estudo que mostra a presenças destes compostos em Passiflora spp, em concentrações significativamente maiores nas sementes. Além disso, o estilbeno piceatanol (3,4,3\',5\'-tetrahidroxi-trans-estilbeno) também foi encontrado nas sementes de P. edulis variedades BRS Ouro Vermelho (2 mg/100 g b.s.) e Gigante Amarelo (3 mg/100 g b.s.) e P. alata (10 mg/100 g b.s.). Os compostos fenólicos encontrados nas sementes de todas as espécies de Passiflora analisadas se mostraram potentes inibidores das enzimas α-amilase e α-glicosidase. Este trabalho mostrou que os frutos e as folhas de Passiflora spp podem ser considerados boas fontes de compostos bioativos, especialmente com atividade antioxidante, apresentando, portanto, potenciais efeitos benéficos sobre a saúde humana. / Folk culture assigns to the genus Passiflora various medicinal and functional properties. Fresh and dried fruits , barks , teas and wild passion fruit pulp juice are consumed and sold to control anxiety, insomnia , tremor , diabetes and obesity , among other indications .Thus, the aim of this study were to characterize the leaves and fruit (pericarp , pulp and seeds) of the species P. edulis Sims varieties BRS Sol do Cerrado, Ouro Vermelho e Gigante Amarelo, P. alata Curtis, P. setacea DC e P. tenuifila Killip in relation to their functional potential , evaluating content of total phenolic compounds , proanthocyanidins , vitamin C , alkaloids , types and levels of flavonoids, potential control of postprandial glycemia (inhibition of α-amylase and α-glucosidase in vitro) and in vitro antioxidant capacity. The main flavonoid found in both leaves and fruits was homoorientina and the highest concentrations were found in leaves, followed by pericarp . The highest levels of alkaloids were detected in the pulp of the fruits of P. edulis ( 0.1-0.2 mg/100 g b.s. ) . The highest concentrations of phenolic compounds were identified in the leaves of P. edulis and P. alata, but the seeds of P. tenuifila and especially P. setacea showed higher levels compared with the other fractions . With respect to proanthocyanidin, this is the first study to show the presence of these compounds in Passiflora spp at concentrations significantly increased in seeds. Furthermore, piceatannol stilbene ( 3,4,3\',5\'- tetrahydroxy -trans- stilbene ) was also found in the seeds of P. edulis varieties BRS Ouro Vermelho (2 mg/100 g d.w.) and Gigante Amarelo (3 mg/100 g d.w.) and P. alata (10 mg/100 g d.w.). Phenolic compounds found in the seeds of all species analyzed are good inhibitors of α-amylase and α-glicosidase. This work showed that the fruit and leaves of Passiflora spp. can be considered good sources of bioactive compounds, especially with antioxidant activity, thus presenting potential beneficial effects on human health.
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Fitoquímica e atividade antiplasmódica de Siparuna poeppigii (Tul.) A. DC. (Siparunaceae)PINA, Nayla Di Paula Vieira 10 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na América Latina, o uso de plantas do gênero Siparuna é indicado no tratamento de febres e malária, a atividade antiplasmódica de algumas espécies já foi comprovada, o que motivou o estudo S. poeppigii, nativa da Amazônia. Este trabalho visa analisar a fitoquímica, a atividade antiplasmódica e a citotoxicidade de extratos e frações de S. poeppigii. De folhas e cascas do caule de um exemplar coletado em Belém, Pará, foram preparados extratos em etanol (EESPC e EESPF) e a separação de alcaloides foi realizada por extrações ácido-base (SPC-B e SPF-B; SPC-C e SPF-C). Os extratos etanólicos foram submetidos a re-extrações por refluxo com solventes de polaridades crescentes resultando nas frações hexano-diclorometano (HEX-DCM), diclorometano (DCM), acetato de etila (AcOEt) e metanol (MeOH). Análises fitoquímicas por UPLC-DAD e cromatografia em camada delgada (CCD) foram efetuadas com os extratos e frações. As frações Hex-DCM, AcOEt e MeOH foram submetidas a fracionamentos cromatográficos em colunas de sílica gel (CCS). A atividade antiplasmódica dos extratos e frações foi avaliada frente à cepa W2 de P. falciparum cloroquina-resistente pelo método de quantificação da lactato desidrogenase (ρLDH), nas concentrações de 50 μg/mL e 25 μg/mL. Para as frações mais ativas determinou-se a concentração Inibitória de 50% (CI50) e a concentração citotóxica de 50% (CC50) em células HepG2 pelo método do MTT, nas concentrações de 50; 25; 12,5; 6,25; 3,12 e 1,6 μg/mL para CI50 e 1, 10, 100 e 1000μg/mL para CC50. Os dados permitiram calcular o índice de seletividade (IS) de cada fração. A prospecção por CCD foi positiva para geninas e heterosídeos flavônicos, saponinas, alcaloides, triterpenos e esteroides. A CCS de SPC-B permitiu a obtenção das frações 5-8, 43-44, 61, 67-68, 95-97 e 84-88, consideradas ativas com CI50 de 5,95; 12,44; 14,32; 22,58; 22,67 μg/mL, respectivamente. Todas as frações ativas foram não citotóxicas, sendo os melhores IS das frações 5-8 (43,32) e 95-97 (>44,11). Estas frações ativas e a Fr 16 AcOEt (obtida da CCS da Fr AcOEt), foram caracterizadas por UPLC-ESI-MS sendo identificados os alcaloides reticulina e anonaina na Fr 16 AcOEt. As frações 84-88 e 111 foram re-cromatografadas em colunas de alumina e sephadex LH20, respectivamente obtendo-se substâncias SP-1 e SP-2. A análise por UPLC-DAD das amostras EESPC, EESPF, SPC-B e SPF-B revelou predomínio de um pico no tempo de retenção (TR) 6,5 min, com max 267 e 346 nm, sugestivo de cromóforos de flavonoides. A substância SP-1 exibiu pico (74% de área) no TR 3,6 min e UV com max 255 e 276 nm, compatível com UV online da liriodenina autêntica. SP-2 exibiu pico majoritário (90%) no TR 2,6 min e max 282 nm. As frações de alcaloides SPF-B e SPC-C foram ativas, com CI50 12,41 e 6,99μg/mL. Este trabalho relata dados inéditos de fitoquímica e atividade antiplasmódica da espécie S. poeppigii bem como a identificação da liriodenina, responsável, em parte, pela atividade antiplasmódica da espécie.
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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoideFarinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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ContribuiÃÃo ao conhecimento quÃmico de plantas do nordeste do Brasil: Aspidosperma ulei Markgr. / Contribution to the knowledge of chemical plants of northeast Brazil: Aspidosperma ulei MarkgrZelina Estevam dos Santos Torres 30 March 2012 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Aspidosperma ulei Markgr, popularmente conhecida como pitià ou piquiÃ, apresenta-se como uma Ãrvore com casca Ãspera e acinzentada. No presente trabalho foi realizado o estudo fitoquÃmico dos extratos etanÃlicos das folhas de Aspidosperma ulei, alÃm de uma reinvestigaÃÃo fitoquÃmica do caule e raiz de um espÃcime coletado na localidade Garapa, MunicÃpio de Acarape, no estado do CearÃ. Para os extratos etanÃlicos dos lenhos do caule e raiz e da casca da raiz foram realizados tratamentos por extraÃÃo Ãcido/base para obtenÃÃo das fraÃÃes alcaloÃdicas. Para as folhas e a casca do caule, alÃquotas dos extratos etanÃlicos de ambas foram submetidas a cromatografias convencionais sobre sÃlica gel e por CLAE, possibilitando o isolamento do triterpeno Ãcido ursÃlico, um derivado do inositol, o metil-chiro-inositol e dos alcaloides indÃlicos β-ioimbina, ioimbina, 3,4,5,6-tetra-desidro-β-ioimbina, 19,20-desidro-17α-ioimbina e 19(E)-hunteracina. Das fraÃÃes alcaloÃdicas dos lenhos do caule e da raiz foram obtidos por CLAE, 20(E)-17-nor-subincanadina E, relatado pela primeira vez como produto natural, alÃm do Ãcido 12-hidroxi-N-acetil-21(N)-desidro-plumerano-18-Ãico, um alcaloide indÃlico tambÃm inÃdito como produto natural. Da fraÃÃo alcaloÃdica da casca da raiz foram obtidos por CLAE a uleÃna, 20-epi-dasicarpidona, 20-epi-N-nordasicarpidona, N-desmetiluleÃna, olivacina e a δ-lactona booneÃna. O Ãcido ursÃlico e a 20(E)-17-nor-subincanadina E foram submetidos a testes de atividade citotÃxica e apresentaram resultados significativos frente a 4 linhagens de cÃlulas tumorais. A identificaÃÃo e caracterizaÃÃo dos compostos isolados foram realizadas por tÃcnicas espectroscÃpicas como IV, EM e RMN uni e bidimensional, inclusive tÃcnicas como HSQC, NOESY, COSY e HMBC, alÃm de comparaÃÃo com dados da literatura. / Aspidosperma ulei Markgr. popularly known as pitià or piquiÃ, is a tree of a rough and gray trunk bark. This work reports the phytochemical analysis of the leaves, and the re-investigation of the trunk and roots of an A. ulei specimen collected at the locality of Garapa- Acarape Country â Cearà State. The ethanol extracts of all parts were obtained. Acid/base extraction was performed with the extracts from the trunk and root heartwoods and root bark, in order to obtain the alkaloids fraction. For the leaves and trunk bark small portions of the ethanol extract were submitted to conventional chromatography over silica gel followed by semipreparative HPLC to afford the triterpene ursolic acid, an inositol derivative the methyl-chiro-inositol, and the alkaloids β-yohimbine, yohimbine, 3,4,5,6-tetradehydro-β-yohimbine, 19,20-dehydro-α-yohimbine and 19(E)-hunteracine. From the alkaloidal fractions of the trunk and the root heartwood, were obtained, by semi preparative HPLC, the alkaloids 20(E)-17-nor-subincanadine E, reported for the first time for the species and also an natural product, and the 12-hydroxy-N-acetyl-21(N)-dehydro-plumeran-18-oic acid, on unknown indole alkaloid. From the alkaloidal fraction of the root bark, after semipreparative HPLC, were obtained the indole alkaloids uleine, 20-epi-dasycarpidone, 20-epi-N-nordasycarpidone, N-noruleine, olivacine and the booneine lactone. Ursolic acid and 20(E)-17-nor-subincanadine E were assayed as citotoxic and showed significative results against four tumour cell lines. The identification and characterization of all compounds were realized by means of spectroscopic techniques such as IR, MS and uni and bidimensional NMR, including pulse sequences such as HSQC, NOESY, COSY and HMBC, after comparison to the literature data.
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Alcaloides bromopirrólicos da Esponja Marinha Dictyonella sp. do Delta do Rio Amazonas / Bromopyrroles from Marine Sponge Dictyonella sp. from Amazon River MouthRenata Torres Mattos Paschoalino de Souza 28 June 2018 (has links)
A descoberta de metabólitos secundários de esponjas marinhas decorre da enorme diversidade de entidades químicas e atividades biológicas que estes animais apresentam. O presente projeto origina-se da coleta de dois gêneros de esponja (Dictyonella e Agelas) em expedição a bordo do Navio Cruzeiro do Sul (Marinha do Brasil) ao longo da margem equatorial da Foz Rio do Amazonas (Pará). Esta região é submetida a um forte ciclo sazonal no padrão de dispersão da pluma do Rio Amazonas. Purificação extensiva do extrato aquoso da Dictyonella sp. através de vários passos cromatográficos de separação, levou ao isolamento e identificação de 7 alcalóides bromopirrólicos: himenidina (16), clathrodina (17) e monobromoisofakelina (20) são compostos já reportados na literatura. A 4-desbromooroidina (28), 5-desbromo-seco-isofakelina (30), 4-desbromo-seco-isofakelina (31) e 5-bromopalau\'amina (32) não foram reportados na literatura até então, sendo compostos inéditos. Da esponja Agelas sventres, foi isolado a oroidina (15), o primeiro composto da classe dos alcalóides pirrólicos a ser isolado reportado na literatura. / The discovery of secondary metabolites from marine sponges is consequential from the enormous diversity of chemical entities and biological activities presented by these animals. This project originates from the collection of two genera of sponges (Dictyonella and Agelas), in an expedition aboard the Cruzeiro do Sul ship (Brazilian Navy) along the equatorial margin of Amazon river mouth (Pará). This region is subject to a strong seasonal cycle related to the pattern of dispersion of the plume of the Amazon River. Extensive purification of the MeOH extract of Dictyonella sp. through several chromatographic steps of separation, led to the isolation and identification of 7 bromopyrrole alkaloids: hymenidin (16), clathrodin (17) and monobromoisophakellin (20), compounds already reported in the literature. 4-Desbromooroidin (28), 5-debromo-seco-isophakellin (30), 4-debromo-seco-isophakellin (31) and 5-bromopalau\'amine (32) were not yet reported in the literature. The purification of the sponge Agelas sventres extract led to the isolation of oroidin is the first compound of pyrrole alkaloids ever isolated.
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Análise química e estabelecimento de culturas in vitro de Aspidosperma cylindrocarpon Muell. Arg. e Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. / Chemical analysis and establishment of in vitro culture of Aspidosperma cylindrocarpon Muell. Arg. and Aspidosperma polyneuron Muell. Arg.Cornelio, Melânia Lopes 08 October 2002 (has links)
As espécies Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. e Aspidosperma cylindrocarpon Muell. Arg. pertencentes à família Apocynaceae, de ocorrência natural no estado de São Paulo, foram objeto de investigação química e estabelecimento de culturas in vitro. Como não havia relatos da composição dos alcalóides presentes nas folhas de ambas as espécies, nossos estudos foram concentrados nessa parte do vegetal. Adicionalmente, foi analisado a composição dos óleos voláteis destas espécies. Como são descritas diversas atividades biológicas para os alcaloides indólicos, foram analisados as atividades antitumoral, antimicrobiana e antimalárica dos extratos de alcalóides totais. Os alcalóides das folhas de A. polyneuron foram obtidos através de partição ácido-base com solventes orgânicos e foram isolados por técnicas cromatográficas de adsorção, sendo analisadas por CG/MS. Na espécie A. polyneuron foram identificados 5 alcalóides indólicos do tipo aspidospermatano: aspidospermina, desmetil-aspidospermina, desmetóxi-aspidospermina, cilindrocarina e pirifolidina. O estudo químico das folhas de A. cylindrocarpon, através de técnicas cromatográficas e CG/MS permitiu a identificação de alcalóides indólico do tipo aspidospermatano (aspidospermina, N-benzoíl-cilindrocarina, N-benzoíl-20-hidróxi-cilindrocarina, N-cinamoíl-20-hidróxi-cilindrocarina) do tipo erbunano (16-epi-vincamina) e do tipo hetero-ioimbano (tetra-hidro-alstonina). Os óleos voláteis foram obtidos das folhas por destilação por arraste a vapor. O óleo de A. polyneuron apresentou um constituinte majoritário, o diterpeno caureno (73,7%), e aldeídos de cadeia longa. No óleo volátil das folhas de A cylindrocarpon foram identificados 25 constituintes que correspondem a 96,1 % do óleo bruto. Principalmente sesquiterpenos hidrocarbonados (germacreno-D, β-cariofileno) e sesquiterpenos oxigenados (espatulenol, epi-globulol e globulol), além de monoterpenos hidrocarbonados (α-pineno) e oxigenado (linalol) e aldeídos de cadeia longa. Na cultura de células in vitro de A. polyneuron, foi possível apenas a indução de calos friávies. A cultura de células da A. cylindrocarpon foi estabelecida desde as células não diferenciadas. Dos calos até as suspensões celulares. As culturas apresentram fase lag com aproximadamente 4 dias, seguida de uma fase de crescimento exponencial e de uma fase com crescimento linear, com duração de 15 dias. Após essa fase as células entram numa fase estacionária de crescimento. Nos ensaios de autobiografia para determinação da atividade antifúngica frente aos fungos Clasdosporium cladosporiodes e Clasdosporium sphaerospermum, ambos extratos de alcalóides totais apresentaram respostas positivas. A atividade antimalárica foi avaliada em cepas mutantes de Saccharomyces cerevisiae deficientes em sistema de reparo do DNA (RS321, Rad 52Y). Neste ensaio, apenas os alcalóides das folhas de A. cylindrocarpon apresentaram atividade. A atividade antitumoral foi determinada in vitro com isolados de Plasmodium falciparum sensíveis a cloroquina (K1) e resistentes (Palo Alto). Como havia relato dessa atividade para A. polyneuron foram feitos testes apenas para A. cylindrocarpon (folhas e ramos). Os extratos alcaloídicos apresentaram uma forte inibição do desenvolvimento dos parasitas. A Cl50 para o isolado K1 foi de 9,0µg/ml para os ramos e folhas 8,0µg/ml e para o isolado Palo Alto, ramos foi de 13,3µg/ml e folhas 10,5µg/ml. / Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. and Aspidosperma cylindrocarpon Muell. Arg. belong to Apocynaceae and naturally occur in São Paulo State (Brazil). Both species were chemically investigated and in vitro cultures established. As there were no previous studies concerning the alkaloid composition from the leaves, our studies were focused on this plant part. Moreover, the volatile oil composition was determined for both species. As several biological activities have been described for indole alkaloids, the antimicrobial, antitumor and antimalarial activities were assayed for the total alkaloids. The leaf alkaloids were extracted by acid/base partitioning with organic solvents and isolated by adsorption chromatography techniques. The isolated alkaloids were analysed by GC-MS. A. polyneuron leaves afforded 5 aspidospermatane alkaloids: aspidospermine, demethoxy-aspidospermine, demethylaspidospermine cylindrocarine and pyrifolidine. In A. cylindrocarpon leaves different indole alkaloid skeletons were identified, 4 aspidospermatanes (aspidospermine, N-benzoyl-cylindrocarine, N-benzoyl-20-hydroxy-cylindrocarine, N-cynamoyl-20-hydroxy-cylindrocarine), 1 eburnane (16-epi-vincamine) and 1 heteroyohimbane (tetrahydroalstonine). The volatile oils were extracted from the leaves by steam distillation. A. polyneuron oil consisted of one single major compound, the diterpene kaurene (73,7%), and several long chain aldehydes. On the other hand, from the A. cylindrocarpon oil 25 constituents could be identified corresponding to 96.1 % of the crude oil. The major components were sesquiterpene hydrocarbons (germacreno-D, β-caryophyllene), oxygenated sesquiterpenes (spathulenol, epi-globulol, globulol), a monoterpene hydrocarbon (α-pinene), an oxygenated monoterpene (linalool) and also several long chain aldehydes. For A. polyneuron, callus cultures were induced, while for A. cylindrocarpon was also possible the establishment of cell suspension cultures. A. cylindrocarpon cell suspension cultures showed a lag phase of growth for approximately 4 days. The lag phase was followed by a growth phase for 15 days. After 20 days of culture the cells showed a stationary growth. Alkaloid extract from both species showed a antifungal activity in the bioautography assay with Clasdosporium cladosporiodes and C. sphaerospermum. The antitumor activity was evaluated with mutant Saccharomyces cerevisiae strains deficient in the DNA repair system (RS321 and Rad 52Y). In this assay, only the leaf alkaloids of A. cylindrocarpon presented activity. In vitro antimalarial assay were performed with Plasmodium falciparum chloroquine sensitive (K1) and resistant (Palo Alto). As such an activity was previously reported for A. polyneuron, only A. cylindrocarpon alkaloid extracts from leaves and stems were tested. Both alkaloid extracts showed strong inhibition of the parasite development. The IC50 for the K1 isolate were 9.0 µg/ml for the leaves and 8,0 µg/ml for the stems. The Palo Alto isolated presented a higher IC50, 13,3 µg/ml stems and 10,5 µg/ml.
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Caracterização dos alcaloides de Erythrina verna / Caracterization of alkaloides from Erythrina vernaFeitosa, Luís Guilherme Pereira 27 March 2014 (has links)
Erythrina verna, conhecida popularmente como mulungu, é uma espécie nativa da flora brasileira e de maior ocorrência no sudeste do país. As cascas de E. verna são utilizadas na medicina popular como calmante e para outras desordens do sistema nervoso central, como insônia e depressão.Também é importante matéria-prima na indústria farmacêutica para produção de fitoterápicos ansiolíticos com grande participação no mercado de medicamentos fitoterápicos. Os marcadores químicos do gênero Erytrhina são os alcaloides eritrínicos, aos quais se atribui a atividade ansiolítica. No presente trabalho, extratos alcaloídicos das cascas da espécie nativa de E. verna e dos produtores comerciais A e B foram analisados por CG-EM e IES-EM em alta resolução para caracterização dos alcaloides eritrínicos presentes nas amostras. Verificou-se que o perfil de alcaloides encontrado nas cascas de B apresentou maior similaridade com o perfil de E. verna nativa. Observou-se também diferença de perfis alcaloídicos entre extratos de mulungu dos diferentes produtores comerciais, sendo que nas cascas de A os alcaloides majoritários são eritralina e erisovina, enquanto nas cascas de B o majoritário é a eritratidinona. Além disso, notou-se discrepância nos rendimentos em massa das frações alcaloídicas entre produtores comercias e entre estes e a espécie nativa. Essa possível variação dos teores de alcaloides eritrínicos nos materiais vegetais analisados pode ser decorrente da influência de fatores ambientais ou sazonalidade sobre o conteúdo de metabólitos secundários, ou da comercialização de espécies distintas do gênero Erythrina como E. verna. Não houve diferença qualitativa no perfil de alcaloides obtidos por extração ácido-base e partição L/L, o que sugere que estes marcadores não são degradados no baixo pH empregado na extração ácido-base. Realizou-se também o isolamento dos alcaloides eritralina, 8-oxo-eritralina, eritrinina e erisovina a partir das cascas de A e eritratidinona a partir das cascas de B. Esses alcaloides foram identificados por associação de dados de IE-EM e IES-EM em alta resolução e suas estruturas foram determinadas por RMN.Os dados obtidos neste trabalho constituem o primeiro relato de alcaloides eritrínicos presentes nas cascas de E. verna e pode ser um alerta aos usuários de preparações medicinais e fitoterápicos baseados em mulungu em relação a possíveis riscos quanto a ineficácia terapêutica e/ou toxicidade decorrentes de variações de perfil e teor dos marcadores químicos na espécie. / Erythrina verna, popularly known as mulungu, is a native species from Brazil and occurs in brazilian southeast. The stem bark of E. verna are used in folk medicine to calm agitation and another disorders from nervous system, as insomnia and depression.It is also important raw material in pharmaceutical industry for the production of herbal anxiolytics with great interest in herbal medicines market. Chemical markers of the genus Erytrhina are erythrinian alkaloids, which have demonstrated anxiolytic activity. In this work, we have analyzed alkaloid extracts from stem barks of E. verna native species and from commercial producers A and B by GC-MS and ESI-MS in high resolution tocharacterize erythrinian alkaloids. Alkaloid profile of barks extracts from B showed greater similaritywith native E. verna profile. We also observed difference between alkaloid profiles of different extracts from commercial producers.Majority alkaloids found in A extract areerythraline and erysovine, while the major constituent of B extract is erythratidinone. Furthermore, it was noted discrepancy in yields between the alkaloid fractions from commercial producers and between commercial producers and native species.These possible changes in the levels of erythrinian alkaloids may be due to the influence of environmental factors or seasonality on the content of secondary metabolites, or also due to the marketing of distinct species from genus Erythrina as E. verna. It was also observed that there was no qualitative difference in the alkaloid profile between extracts obtained by acid-base extraction and liquid/liquid extraction, suggesting that these markers are not degraded in the low pH used in the acid-base extraction. We have also performed the isolation of erythraline, 8-oxo-erithraline, erythrinin and erysovine from A and erytratidinone from B. These alkaloids were identified by EI-MS data combined with ESI-MS in high resolution data. Alkaloid structures were determined by NMR. The data obtained in this study represent the first report of erythrinian alkaloids in E. verna barks and can alertusers of users of mulungu based medicinal preparations about potential risks, therapeutic ineffectiveness and/or toxicity resulting from variations in profile and chemical markers contents in the species.
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Alcaloides bromopirrólicos da Esponja Marinha Dictyonella sp. do Delta do Rio Amazonas / Bromopyrroles from Marine Sponge Dictyonella sp. from Amazon River MouthSouza, Renata Torres Mattos Paschoalino de 28 June 2018 (has links)
A descoberta de metabólitos secundários de esponjas marinhas decorre da enorme diversidade de entidades químicas e atividades biológicas que estes animais apresentam. O presente projeto origina-se da coleta de dois gêneros de esponja (Dictyonella e Agelas) em expedição a bordo do Navio Cruzeiro do Sul (Marinha do Brasil) ao longo da margem equatorial da Foz Rio do Amazonas (Pará). Esta região é submetida a um forte ciclo sazonal no padrão de dispersão da pluma do Rio Amazonas. Purificação extensiva do extrato aquoso da Dictyonella sp. através de vários passos cromatográficos de separação, levou ao isolamento e identificação de 7 alcalóides bromopirrólicos: himenidina (16), clathrodina (17) e monobromoisofakelina (20) são compostos já reportados na literatura. A 4-desbromooroidina (28), 5-desbromo-seco-isofakelina (30), 4-desbromo-seco-isofakelina (31) e 5-bromopalau\'amina (32) não foram reportados na literatura até então, sendo compostos inéditos. Da esponja Agelas sventres, foi isolado a oroidina (15), o primeiro composto da classe dos alcalóides pirrólicos a ser isolado reportado na literatura. / The discovery of secondary metabolites from marine sponges is consequential from the enormous diversity of chemical entities and biological activities presented by these animals. This project originates from the collection of two genera of sponges (Dictyonella and Agelas), in an expedition aboard the Cruzeiro do Sul ship (Brazilian Navy) along the equatorial margin of Amazon river mouth (Pará). This region is subject to a strong seasonal cycle related to the pattern of dispersion of the plume of the Amazon River. Extensive purification of the MeOH extract of Dictyonella sp. through several chromatographic steps of separation, led to the isolation and identification of 7 bromopyrrole alkaloids: hymenidin (16), clathrodin (17) and monobromoisophakellin (20), compounds already reported in the literature. 4-Desbromooroidin (28), 5-debromo-seco-isophakellin (30), 4-debromo-seco-isophakellin (31) and 5-bromopalau\'amine (32) were not yet reported in the literature. The purification of the sponge Agelas sventres extract led to the isolation of oroidin is the first compound of pyrrole alkaloids ever isolated.
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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoideFarinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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Estudo dos metabólitos secundários de Condalia buxifolia E Scutia buxifolia e suas atividades antimicrobianas / Study of the secondary metabolites of Condalia buxifolia AND Scutia buxifolia and its antimicrobial activityMaldaner, Graciela 30 November 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present work describes the study of the secondary metabolites of two species that belong to the Rhamnaceae family: Condalia buxifolia and Scutia buxifolia, and the study of the ratio structure/activity of seven cyclopeptidcs alkaloids and one neutral cyclopeptidc: scutianine-B (24), scutianine-C (14), scutianine-D (15), scutianine-E (16), scutianine-F (18), scutianine-M (37), condaline-A (22) and scutianene-D (38). In the bark of the bole of Condalia buxifolia three metabolites were isolated: lupeol (34), taraxerol (35) and β-sitosterol (33). In the bark of the roots was isolated the cyclopeptidc alkaloid condaline-A (22). In the bark of the roots of Scutia buxifolia the metabolites ursolic acid (36) and β-sitosterol (33) were isolated, whereas the cyclopeptidcs alkaloids scutianine-B (24), scutianine-C (14) and scutianine-D (15) were only identified in this part of the plant by comparison with authentic samples. Additionally, the antimicrobial activity of the portions and the isolated metabolites of Condalia buxifolia and Scutia buxifolia were analyzed by Bioautography test, utilizing different microorganisms: two gram positive bacteria (Staphylococcus aureus (Sa) and Staphylococcus epidermidis (Se)), three gram negative bacteria (Klebsiella pneumonia (Kp), Salmonella setúbal (Ss) and Escherichia coli (Ec)) and two fungus (Saccharomyces cerevisiae (Sc) and Candida albicans (Ca)). In this analysis it was observed that the stereochemistry of the amino acids that compose the alkaloids structure and the presence of the basic group of these structures are important to this sort of activity. / O presente trabalho descreve o estudo dos metabólitos secundários de duas espécies pertencentes à família Rhamnaceae: Condalia buxifolia e Scutia buxifolia, e ainda um estudo da relação estrutura/atividade de sete alcalóides ciclopeptídicos e um ciclopeptídeo neutro: scutianina-B (24), scutianina-C (14), scutianina-D (15), scutianina-E (16), scutianina-F (18), scutianina-M (37), condalina-A (22) e scutianeno-D (38). Da casca do caule de Condalia buxifolia foram isolados três metabólitos: lupeol (34), taraxerol (35) e β-sitosterol (33). Da casca da raiz foi isolado o alcalóide ciclopeptídico condalina-A (22). Da casca da raiz de Scutia buxifolia foram isolados os metabólitos ácido ursólico (36) e β-sitosterol (33), enquanto que os ciclopeptídicos scutianina-B (24), scutianina-C (14) e scutianina-D (15) foram apenas identificados nesta parte da planta através de comparação com amostras autênticas. Adicionalmente, foram analisadas atividades antimicrobianas das frações e dos metabólitos isolados de Condalia buxifolia e Scutia buxifolia, através da técnica de bioautografia utilizando-se diferentes microrganismos: duas bactérias Gram positivas (Staphylococcus aureus (Sa) e Staphylococcus epidermidis (Se)), três bactérias Gram negativas (Klebsiella pneumonia (Kp), Salmonella setubal (Ss) e Escherichia coli (Ec)) e dois fungos (Saccharomyces cerevisiae (Sc) e Candida albicans (Ca)). Observou-se, nesta análise, que tanto a estereoquímica dos aminoácidos que constituem a estrutura dos alcalóides, bem como a presença do grupo básico destas estruturas, são importantes para este tipo de atividade.
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