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Doença respiratória baixa e aleitamento materno em crianças menores de 5 anos do município de Jaboatão dos Guararapes/PE: estudo de prevalênciaOliveira, Manuela Correia de 17 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-17 / Objetivo: estimar a associação entre doença respiratória baixa e aleitamento materno em crianças de 3 meses até 4 anos, no município de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco.
Métodos: estudo de corte transversal. Foram aplicados 2 questionários padronizados às mães ou responsáveis pelas crianças nos domicílios por estagiários treinados. Nesse trabalho foram analisadas informações sobre as mães e as crianças: amamentação, dados demográficos e socioeconômicos, sobre o ambiente domiciliar, tabagismo, e história de asma dos pais. A variável de desfecho foi prevalência no período de 12 meses de Doença Respiratória recidivante com Sibilos (DRS) e pneumonia. Realizou-se exploração dos dados, análise bivariada, estratificada e análise multivariada com regressão logística não condicional, e usou-se a razão de chances como medida de associação.
Resultados: Foram analisadas 781 crianças, com uma prevalência de DRS de 25,2% (n=197; IC 95% 22,2-28,3), e 4,9% (n=38; IC 95% 3,4-6,4) de pneumonia. A média de duração total do aleitamento materno (AM) foi 11,4 meses (DP ±11,3), mediana de 6 meses. Para AM exclusivo, a média de duração foi 2,9 meses (DP ±2,2), mediana de 3 meses. Não foi observada associação entre AM e DRS. Foi observada uma associação negativa entre AM total e pneumonia (OR ajustado de 0,30 (IC 95% 0,15-0,61)).
Conclusão: o aleitamento materno conferiu proteção à infecção respiratória baixa (pneumonia), mas sem evidência para a doença respiratória recidivante com sibilos.
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Inluência do aleitamento materno no crescimento de criançasBELO, Marcela Patrícia Macêdo 24 February 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T15:37:57Z
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Previous issue date: 2014-02-24 / SUDENE e CNPq / O aleitamento materno nos primeiros meses de vida consiste em uma estratégia valiosa na prevenção de problemas nutricionais e suas consequências para vida adulta. O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do aleitamento materno sobre o crescimento de crianças do nascimento aos 6 meses, aos 9 e 12 meses e aos 6 anos de idade. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado à coorte de 350 lactentes recrutados em quatro cidades no interior de Pernambuco em 2001. A partir dos índices antropométricos: peso/idade, comprimento/altura para idade, índice de massa corpórea/idade e a medida do perímetro cefálico, expressos em médias de escore z, foram comparadas as crianças que, aos 6 meses, estavam em aleitamento materno exclusivo ou predominante (n=82) com aquelas não amamentadas (n=172). Ao nascimento e aos 15 dias de vida não houve diferença entre os dois grupos. Porém, mesmo após ajuste para fatores de confundimento, a evolução até o sexto mês apresentou, em geral, diferenças significantes, com as médias dos escores z favoráveis às crianças que estavam em aleitamento exclusivo ou predominante. Aos 9 e 12 meses e aos 6 anos, os índices antropométricos novamente tornam-se semelhantes. Os fatores associados com maior frequência ao aleitamento exclusivo ou predominante aos 6 meses de idade foram: coabitação paterna, não ter trazido chupeta para maternidade, ser do sexo feminino, ter recebido intervenção de incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Concluí-se que a amamentação exclusiva ou predominante promove melhor crescimento infantil nos primeiros 6 meses de vida comparada às crianças não amamentadas.
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Atividade dos músculos masseter e supra-hioideos em recém-nascidos pré-termo durante uso do copinho, da translactação e na amamentaçãoRaposo, Rebeca Domingues 29 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-29 / A transição da alimentação é uma mudança importante para recém-nascido pré-termo e a forma como o leite é oferecido constitui-se em uma variável importante a ser considerada. Muitas vezes, percebe-se na prática clínica junto a esses bebês uma dificuldade em iniciar a amamentação no peito após o uso prolongado de um método alternativo de alimentação. A utilização de mecanismos de sucção diferentes dos usados na amamentação pode causar alteração na pega e, consequentemente, fracasso no aleitamento materno. Entretanto, ainda não há um consenso na literatura sobre a influência do uso de métodos alternativos de alimentação na atividade dos músculos ativados no aleitamento materno, repercutindo no seu estabelecimento. Na busca de resposta para este questionamento foi realizado um estudo com o objetivo de caracterizar a atividade dos músculos masseter e supra-hioideos em recém-nascidos pré-termo durante diferentes métodos de alimentação. Na revisão da literatura, percebeu-se que os estudos sobre eletromiografia em recém-nascidos durante a alimentação, não traziam descritos nos métodos um protocolo de avaliação da atividade elétrica dos músculos. Por este motivo, foi elaborado neste estudo, uma proposta de um protocolo de avaliação da atividade elétrica em bebês durante a alimentação, apresentado no artigo 1. Este protocolo foi aplicado em 31 recém-nascidos pré-termo do Alojamento Canguru do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP e apresentados nos artigos 2 e 3, com os objetivos de comparar os sinais eletromiográficos dos músculos masseter e supra-hioideos de recém-nascidos pré-termo, durante a amamentação e normalizados por diferentes procedimentos e analisar a atividade elétrica dos músculos masseter e supra-hioideos durante o uso do copinho, translactação e na amamentação, respectivamente. Foi observado, ao se comparar os três procedimentos, que os sinais normalizados a partir do repouso, pelo pico máximo e pela máxima atividade reflexa resistida, são estatisticamente diferentes, tanto para o músculo masseter como para os supra-hioideos. Essa diferença estatística se faz entre os três procedimentos de normalização ao serem analisados a cada dois grupos separadamente. Os resultados sugerem a normalização do sinal eletromiográfico pelo pico como o procedimento mais adequado em recém-nascidos pré-termo, por este sinal ser mais constante e menos predisposto a alterações devido a características da população estudada e dos músculos avaliados. Ao se avaliar os métodos de alimentação: copinho, translactação e amamentação, percebeu-se uma diferença estatisticamente significativa entre a atividade dos músculos masseter e supra-hioideos durante o uso copinho. Os resultados sugerem um equilíbrio entre as atividades dos músculos masseter e supra-hioideos durante a alimentação por translactação e na amamentação. No uso do copinho, parece haver um desequilíbrio entre a atividade destes músculos, sendo o músculo masseter mais ativo do que os músculos supra-hioideos.
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Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno no segundo ano de vida ou mais: Estudo de corte transversalCOUTINHO, Natália Maria Penha 07 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-15T15:56:10Z
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Previous issue date: 2013-06-07 / O Aleitamento materno é um dos pilares da saúde da criança e o prolongamento desta prática pelo segundo ano de vida da criança, apesar de trazer benefícios para a saúde da mãe e da criança, ainda é pouco estudado e valorizado pela sociedade. Objetivo: Estimar a prevalência de aleitamento materno (AM) no segundo ano de vida ou mais e os fatores associados a esta prática em crianças do Município de Jaboatão dos Guararapes/PE. Métodos: Estudo de corte transversal. A amostra foi composta por 722 crianças de 1 a 4 anos que fizeram parte de um inquérito sobre doenças respiratórias. Destas, 604 crianças haviam iniciado a amamentação e compuseram a amostra para verificar os possíveis fatores preditores do AM prolongado. A coleta de dados foi feita entre os anos de 2010 e 2011, por estudantes da área de saúde devidamente treinados, aplicando-se questionários nos domicílios localizados em áreas com ou sem Programa de Saúde da Família (PSF). Foram realizadas análises univariada, bivariada e multivariada com regressão logística e a medida de associação utilizada foi a razão de chances (odds ratio (OR)). Resultados: A prevalência de AM prolongado encontrada foi de 47,0%. A análise multivariada revelou que a proporção de AM prolongado foi maior em crianças que nunca fizeram uso de leite artificial ou fizeram uso a partir do 6º mês de vida comparada com aquelas que fizeram uso precoce (<6 meses) (OR=7,58 IC95%2,95-19,47) e (OR=3,68 IC95%2,44-5,55), respectivamente. Crianças que fizeram uso de mamadeira apresentaram uma chance menor de mamarem por 12 meses ou mais comparada àquelas que nunca fizeram uso de mamadeira (OR=0,13 IC95%0,06-0,29). Crianças com mãe de cor parda ou preta apresentaram maior chance de AM prolongado comparadas àquelas de mãe branca (OR=1,75 IC95%1,10-2,79). Crianças que tinham membro da família com plano de saúde apresentaram uma chance menor de AM prolongado que aquelas que não tinham membros com plano de saúde (OR=0,59 IC95%0,36-0,96). Conclusão: A prática do AM prolongado é baixa entre a população e fatores como a introdução precoce de alimentos na dieta da criança e uso de mamadeira contribuem para esse problema. Estes fatores devem ser alvo das ações do PSF para promover o aleitamento materno e consequentemente a saúde da criança.
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Excesso de peso pré-gestacional e implicações na saúde de lactentesSOTERO, Andrea Marques 23 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-18T22:04:30Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / CNPQ / O excesso de peso (EP) pré-gestacional, tende a se manter ou agravar-se no ciclo gravídico-puerperal, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, além de gerar complicações no parto, puerpério e desempenho lactacional. O desempenho lactacional prejudicado predispõe o lactente a desenvolver condições mórbidas, como o EP. Neste sentido, esta tese teve como objetivos: investigar a interferência do EP pré-gestacional na duração das práticas do aleitamento materno (AM) e verificar a prevalência do EP nos lactentes do Estado de Alagoas. Os resultados obtidos estão apresentados como dois artigos: foram estudos transversais com amostra probabilística de base populacional do binômio mãe-lactente. Os dados analisados foram provenientes II Diagnóstico de Saúde da População Materno Infantil do Estado de Alagoas. A fim de verificar o primeiro objetivo, as variáveis dependentes foram o aleitamento materno exclusivo (AME) e o AM, segundo as definições da OMS. A classificação do estado nutricional pré-gestacional teve como critério as diferentes categorias do IMC pré-gestacional definidas pelo IOM. Na regressão linear múltipla, os fatores que afetaram de forma negativa e independente a duração do AME foram IMC pré-gestacional ≥ 30kg/m2 (-51,9 dias; IC95%=-80,4;-23,4), escolaridade materna ≤ 9 anos de estudo (-30,8 dias; IC95%=-54,7;-6,9), não ter experiência anterior de lactação (-29,0 dias; IC95%=-45,6;-11,5) e uso de chupeta pelo lactente (-41,4 dias; IC95%=-54,5; -28,2). Quanto ao AM, constatou-se maior taxa de desmame já nos primeiros dias de vida dos filhos de mães com obesidade pré-gestacional. Os resultados sugerem que maior IMC pré-gestacional se associa a menor duração do AME e AM. Para atender ao segundo objetivo proposto, a variável depende foi o risco de sobrepeso nas crianças definido com base no indicador antropométrico índice de massa corporal-para-idade (IMC/I) ≥ 1 escore Z. A prevalência de risco de sobrepeso nos lactentes foi de 45,4%, agravo nutricional merecedor de atenção. Nos resultados desse estudo pode-se observar associação significativa do peso ao nascer elevado (PNE) e EP em lactentes, mesmo com o ajuste da variável na análise de regressão de Poisson, demonstrando o PNE como fator de associação à ocorrência do excesso ponderal. Além disso, foi verificado maior consumo de alimentos não saudáveis entre todas as crianças, demonstrando que as práticas relacionadas à alimentação complementar ainda estão distantes do que é recomendado pelas políticas públicas de alimentação e nutrição do Brasil. Portanto, os dados encontrados sugerem que o peso ao nascer adequado pode proteger o lactente contra o EP e apontam para um maior incentivo às políticas de alimentação complementar. Conclui-se, que as mães precisam ser orientadas no tocante ao ganho de peso pré-gestacional e as práticas alimentares do bebê desde o nascimento até aos dois anos, dessa maneira, o pré-natal é uma oportunidade para promover ações de educação alimentar e nutricional, melhor condição nutricional da gestante e maior estímulo ao êxito no AME até os seis meses, além de permitir maior incentivo às políticas de alimentação complementar. / Pre-gestational overweight tends to persist or worsen in the pregnancy-puerperal cycle, predisposing the mother and the concept of preserved clinical intercurrences, as well as generating complications in childbirth, puerperium and lactational performance. The preconceived lactational performance predisposes the infant and a development of morbidities, such as overweight. This nutritional problem has become increasingly worrisome for each of its components at an increasingly early stage and has drawn attention to society, health professionals and public policy managers. In this sense, the objective of this study was to investigate the interference of the pregestational overweight in compliance with the practices of breastfeeding and to verify the prevalence of overweight in the infants of the State of Alagoas. The results obtained in the form of two articles: cross-sectional studies with a population-based probabilistic probability of the mother-infant binomial. Diagnosis of Health of the Maternal and Child Population of the State of Alagoas. In order to verify the first objective, as dependent variables for exclusive breastfeeding (EBF) and BF, according as definitions of the World Health Organization. The classification of pregestational nutritional status had as criterion different categories of BMI pre- Defined by the IOM. In the multiple linear regression, the factors affecting the negative and independent form of an EBF time were pre-gestational BMI ≥ 30kg / m2 (-51.9 days, 95% CI -80.4, -23.4), schooling Maternal ≤ 9 years of schooling (-30.8 days, 95% CI = -54.7, -6.9), there is no prior lactation experience (-29.0 days, 95% CI = -45.6, -11 , 5) and use of pacifiers by infants (-41.4 days, 95% CI = 54.5, -28.2). As for BF, the highest rates of weaning were observed in the days of the children of mothers with pre-gestational obesity. The results suggest that higher pre-gestational BMI is associated with a shorter duration of AME and BF. (BMI / A) ≥ 1 Z score. Prevalence of risk of overweight in infants. Of 45.4%, nutritional damage worthy of attention. (RP = 1.26, CI 95% 1.00-1.58) and overweight in infants, even with variable adjustment in the De Poisson regression analysis, demonstrating high birth weight as a factor of association with the occurrence of excess weight. In addition, greater consumption of unhealthy foods among all children was verified, demonstrating that practices related to complementary feeding are still far from what is recommended for Brazil's public food and nutrition policies. Therefore, data suggest that birth weight may be protected against optimism for supplementary feeding policies. It is concluded that as mothers has been oriented to non-pre-gestational weight gain and as a baby's eating practice from birth to two years, the pregnant woman's improved nutritional status and greater stimulus to success does not EBF until six months, besides allowing greater incentive to the complementary feeding policies.
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Construção de história de cordel sobre amamentação direcionada ao paiANDRADE, Michelly Evangelista de 18 May 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-16T22:01:06Z
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Previous issue date: 2017-05-18 / Embora a amamentação proporcione benefícios à saúde da criança e da mulher e seu incentivo faça parte de programas governamentais, o Brasil continua com taxas abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde. Para mudança desse cenário, pode-se buscar o apoio da rede social da mulher. Como integrante dessa rede social, o companheiro da mulher tem sido evidenciado como um aliado da amamentação, capaz de influenciar de maneira positiva na adesão e manutenção do aleitamento. Nesse sentido, os profissionais da saúde devem incentivar a participação do pai em atividades educativas desde a gestação. Entre as ferramentas, as tecnologias educacionais podem ser utilizadas nessas atividades. Assim, o objetivo desta dissertação, em formato de artigos, foi elaborar uma história de cordel sobre a participação do pai/companheiro no aleitamento materno fundamentada na escala das práticas paternas de apoio à amamentação. O artigo de revisão integrativa da literatura, visou analisar as tecnologias educacionais direcionadas à promoção do aleitamento materno. A busca contemplou artigos publicados em português, inglês e espanhol, disponíveis nas bases LILACS, MEDLINE, PubMed, SCOPUS, CINAHL, CUIDEN e biblioteca SciELO, utilizando os descritores: aleitamento materno; tecnologia; educação em saúde; materiais de ensino. A amostra final foi composta por 15 artigos. As tecnologias identificadas foram: palestras educativas, aconselhamento, livreto, vídeo, álbum seriado, software, panfletos, folhetos, manual educativo, programa de computador, modelos de mamas, cartazes, cartilha, jogos educativos, cordel cantarolado, sendo estas direcionadas, predominantemente, às mulheres. No artigo metodológico a construção da história de cordel foi alicerçada pela Teoria de Rede Social e seguiu as três primeiras etapas do referencial metodológico de Sombra: leitura prévia sobre a temática a ser abordada, definição da finalidade da história, definição de cada personagem e sua atuação na história. Na sua narrativa foram contempladas as dimensões que compõem a escala das práticas paternas de apoio à amamentação: ajuda concreta, aspectos nutricionais, valorização, atitude proativa, apoio negativo, brevidade. A história apresenta ao pai todos os tipos de apoio que podem ser fornecidos a sua companheira durante a amamentação a fim de que se estabeleça um ambiente acolhedor, seguro e favorável ao sucesso do aleitamento materno. A história elaborada poderá instrumentalizar os pais na corresponsabilização por meio dos apoios presencial, informativo, emocional, instrumental e autoapoio e fortalecer a rede social da mulher no incentivo à prática do aleitamento materno. / Although breastfeeding provides benefits to the health of children and women and government programs have been encouraging it, Brazil has still presented rates below those recommended by the World Health Organization and the Ministry of Health. To change this scenario, one can seek support of the woman's social network. As a member of this social network, the woman's partner has been evidenced as an ally of breastfeeding, capable of influencing positively the adherence and maintenance of breastfeeding. In this sense, health professionals should encourage the participation of the father in educational activities since gestation. Among the tools, educational technologies can be used in these activities. Thus, the purpose of this dissertation, in the form of articles, was to elaborate a story in a regional format, named cordel, about the participation of the father/partner in breastfeeding based on the scale of paternal practices in support of breastfeeding. The integrative literature review article aimed to analyze the educational technologies directed to the promotion of breastfeeding. The search included articles published in Portuguese, English and Spanish languages, available in the databases LILACS, MEDLINE, PubMed, SCOPUS, CINAHL, CUIDEN and SciELO library, using the descriptors: breastfeeding; technology; health education; teaching materials. The final sample consisted of 15 articles. The technologies identified were: educational lectures, counseling, booklet, video, serial album, software, pamphlets, leaflets, educational manual, computer program, breast models, posters, guidebook, educational games and cordel stories in song, and these are directed predominantly to women. In the methodological article, the construction of the cordel story was based on Social Network Theory and followed the first three stages of the methodological framework of Sombra: previous reading on the subject to be approached, definition of the purpose of the story, definition of each character and its role in the story. This narrative addressed the dimensions that make up the scale of paternal practices of breastfeeding support: concrete help, nutritional aspects, appreciation, proactive attitude, negative support, brevity. The story presents the father with all the support that can be provided to his partner during breastfeeding in order to establish a welcoming, safe and supportive environment for the success of breastfeeding. The elaborated story may equip fathers in the co-responsibility by means of face-to-face, informative, emotional, instrumental support and self-support and to strengthen the woman’s social network to encourage the practice of breastfeeding.
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Interação Mãe-Bebê e uso de Chupeta no Contexto do Nascimento Pré-termo: Cultura, Representações Sociais e Processos ProximaisDADALTO, E. C. V. 21 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-21 / Objetivo:Investigar a avaliação de mães derecém-nascidos pré-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto à interação mãe-bebê e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Método: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mães de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do bebê, considerando Grupo - A (chupeta) e Grupo - B (não usou chupeta). Resultados: A vivência em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mães, mas expectativas futuras para a relação mãe-bebê foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relação peso/idade - gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relação com menor frequência de chupeta: AME ≥3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno ≥6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representações sociais sobre objetos de bebê, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do bebê. Características de temperamento calmo/tranquilo da mãe foram mais frequentes no Grupo - A e
o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo - B (p-valor=0,041). No Grupo - A predominou o temperamento do bebê calmo/fácil - de - cuidar/independente, enquanto no Grupo - B as características de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado também à necessidade de várias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo - A, o número de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo - B foram três a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuição da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mães que controlavam o hábito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resolução do choro, liberando a mãe para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A análise da evolução e complexidade dos PP demonstrou não haver interferência pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mães tinham maior escolaridade e nas classes econômicas A e B. Conclusão: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitação ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extensão do apoio social e temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, também associado à aceitação mais fácil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais.
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Vivencias de casais com o aleitamento materno do primeiro filhoDuarte, Graciana Alves 07 August 2005 (has links)
Orientadores: Maria Jose M. Duarte Osis, Ellen Hardy / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T20:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução - Tradicionalmente, as sociedades tendem a atribuir às mulheres a maior responsabilidade pela gestação e criação de filhos saudáveis, o que inclui a exigência do aleitamento materno. Embora nos últimos anos enfatize-se a necessidade de focalizar também os homens como co-atores em todo o processo reprodutivo, ainda pouco se sabe como ocorrem as decisões e como homens e mulheres vivenciam o aleitamento materno no contexto das relações de gênero. Objetivo: conhecer as vivências de casais com o aleitamento materno do primeiro filho, sua perspectiva acerca da maternidade e da paternidade, e analisar as relações de gênero envolvidas nesses processos. Sujeitos e métodos: Desenvolveu-se um estudo qualitativo, com amostragem intencional, segundo critérios pré-definidos e considerando a saturação das informações. Participaram do estudo 10 casais que tinham um único filho, com idade variando entre cinco e dez meses, selecionados através da técnica de ¿bola de neve¿ ou rede social. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais, com roteiros semi-estruturados específicos para mulheres e homens. Análise dos dados: Os textos correspondentes à transcrição das entrevistas gravadas foram inseridos no programa computacional The Ethnograph. Para identificar as unidades de significado nas falas dos participantes, procedeu-se a uma primeira leitura das transcrições em busca de temas significativos. A partir disso, foi definido um esquema de categorias de análise, cada qual subdividida em alguns códigos. Com base nesse esquema, cada entrevista foi lida novamente e a cada porção do texto foi atribuído um código, conforme o seu conteúdo. Finalmente, cada conjunto de textos, correspondente a cada código nas diferentes entrevistas, foi lido e feita a análise temática do conteúdo, com base nos objetivos do estudo e no referencial teórico. Resultados: As mulheres assumiram para si -- o que viam como natural -- todas as tarefas relativas ao cuidado do bebê, e não apenas o ato de amamentar. Entendiam que os homens participavam da amamentação ao darem apoio, suporte emocional e estímulo, que eram fundamentais para que elas conseguissem amamentar. Os homens consideravam-se coadjuvantes nesse processo, e que lhes cabia, principalmente, assumirem as tarefas domésticas para liberarem as mulheres para a amamentação. Em certos momentos, alguns homens e mulheres mencionaram a idéia de que a atribuição de responsabilidades e tarefas nessa área é definida socialmente, e que romper com essas pré-definições não é fácil. Mencionaram também que as pessoas de seu convívio, por vezes, não recebiam bem o fato de os homens assumirem tarefas que consideravam ser das mulheres. Foi possível identificar nas falas das pessoas a convivência dos modelos tradicionais de paternidade e maternidade, com algumas variações no sentido de relações de gênero mais igualitárias. Conclusão: Os homens tendem a perceber-se como coadjuvantes na amamentação, conforme estabelecido no âmbito das relações sociais de gênero, as quais implicam sua exclusão desse processo, a partir de uma lógica de poder que também determina a distribuição desigual de responsabilidades e direitos das mulheres e dos homens. A mudança dessa situação requer investimento na socialização de gênero desde a infância / Abstract: Introduction - Traditionally, societies attribute the major responsibility of pregnancy and raising of healthy children, including breast-feeding, to women. However, during the last years the need to also focus on men as actors in the whole reproductive process has been emphasized, still little is known on the decision-making process, and how men and women experience breastfeeding in the context of social gender relations. Objective: To describe the experiences, feelings and perceptions of couples on breast-feeding of their first child, their perspectives about motherhood and fatherhood, and to analyze the gender relations involved in these processes. Subjects and Methods: A qualitative study was carried out and purposeful sampling conducted according to predetermined criteria, considering saturation of information. Ten couples who had only one child aged five to 10 months were selected through the ¿snowball¿ or chain sampling technique. Individual interviews were carried out to collect the data. Specific, semi-structured guidelines were used to interview women and men. Data analisys: The interviews were transcribed and the text inserted into the computer program The Ethnograph 5.0. First, the interviews were read looking for patterns and themes in the participants¿ speech related to the objectives, within a particular setting or across cases. Those patterns were aggregated in codes in order to read the interviews again and codify the units of meaning in the text. A categorical analysis system was sorted based on defined codes. A descriptive text was written for each category to carry out content analysis on the base of the study objectives and conceptual framework. Results: Women assumed, and that was natural in their point of view, all the tasks related to baby care, and not only the breastfeeding. They considered that men participated in breastfeeding by giving them emotional support and incentive, which were fundamental for the breastfeeding continuation. Men saw themselves as coadjuvant in this process, and that their main function was to assume domestic tasks in order to allow women to breastfeed. Sometimes, both men and women mentioned that the responsibilities and tasks attribution in this area is socially defined and that to break the status quo is not easy. They also mentioned that people around them sometimes do not well accept that men assume tasks that are considered typically female. It was possible to identify in men and women speech traditional models of father and mothehood and also some variations towards more equal social gender relations. Conclusion: Men are inclined to perceive themselves as coadjuvants in the breastfeeding. This perspective is determined in the context of social gender relations, which give raise their exclusion of this process since a logical power that also determines a unequal distribution of men and women responsibilities and rights. In order to change this situation, an investment in gender socialization is required since childhood / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Caracteristicas do consumo de alimentos complementares e substitutos do leite materno de crianças menores de seis meses de idadeCarletti, Ana Lucia de Moraes 03 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Segall Correa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:45:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Este estudo teve por objetivo descrever as características alimentares e de ingestão de ferro, zinco, cálcio e vitamina A, de lactentes com idade igual ou inferior a 6 meses. Foram analisados dados transversais obtidos de estudo de coorte realizado na Região Leste do Município de Campinas ¿ SP. Informações com relação a condições sócio demográficas, características de aleitamento materno, consumo alimentar e idade de introdução dos alimentos complementares ao leite materno foram obtidas por meio de entrevistas, nos domicílios, com as mães ou responsáveis. Descreveu-se a ingestão de alimentos e nutrientes das crianças, utilizando-se informação do recordatório alimentar nas últimas 24 horas. Foram estudadas 116 crianças vivendo em condições adequadas de moradia e de saneamento. Estavam em aleitamento materno exclusivo 32% das crianças e já haviam sido desmamadas 16,4%. Apresentaram relação de peso para idade entre < 1,0 e > - 1,0 Score Z, 74,6% relativamente à população de referência (U.S. DEPARTAMENT OF HEALTH, EDUCATION, AND WELFARE ¿ NCHS, 1977). Não houve associação significativa da antropometria com os diferentes padrões alimentares e com o consumo de alimentos complementares ou substitutos do leite materno. O uso de fórmulas infantis foi de 17,9% entre as crianças menores de quatro meses e de 27,9% entre aquelas na faixa etária de 4 a 6 meses e, nesta faixa etária, ainda, 29,3% receberam espessantes. O consumo da maioria dos nutrientes, nas faixas etárias de 0 a 3 e 3 a 6 meses, estava abaixo das recomendações da OMS, para as crianças em aleitamento materno complementado (AMC) enquanto que para as desmamadas o consumo de todos os nutrientes estava acima das recomendações. Ao se comparar a ingestão dos nutrientes entre os três grupos, utilizando-se o grupo aleitamento materno exclusivo (AMEX) como padrão, observou-se diferença estatisticamente significante entre o grupo AMEX comparando-se ao Desmame (DES), e este comparado ao grupo AMC (p < 0,01) para todos os nutrientes. O ferro também apresentou diferença significativa entre os grupos AMEX e AMC (p < 0,01). Conclui-se que as crianças estudadas possuem padrão alimentar inadequado para sua idade, com interrupção precoce da amamentação exclusiva e conseqüente consumo de alimentos complementares, qualitativa e quantitativamente inadequados. As crianças de 0 a 3 meses se apresentaram inadequadas quanto ao consumo dos nutrientes zinco e cálcio nas categorias AMEX e AMC; já na faixa etária de 3 a 6 meses, os nutrientes zinco e cálcio estiveram abaixo das recomendações nestas mesmas categorias alimentares e a ingestão de ferro esteve inadequada nas três categorias. A ingestão de vitamina A se apresentou adequada ou acima da recomendação em todas as categorias alimentares e faixas etárias. As crianças em AMEX, apesar de estarem abaixo das recomendações para os nutrientes estudados, não possuem risco, pois acredita-se que os nutrientes do leite materno são quase que totalmente biodisponíveis, ao contrário dos outros alimentos / Abstract: This study aims to describe the nutritional characteristics and the patterns of ingestion of proteins, iron, zinc, calcium and vitamin A for children aged six months or less, in different feeding modes. Cross-sectional data was obtained from cohort study carried out in the east zone of Campinas ¿ SP. The information, obtained by interviewing mothers or relatives at home, regarded to social-demographic conditions, breastfeeding, baby nutrient consumption and the age for introduction of complementary foods, both using 24-hour dietary assessment methods. The ingestion of food and nutrients were described for children on different feeding habits. The population studied consisted of 116 children living under adequate conditions of housing and sanitation. At the time of the research, 32% of the children were still on exclusive breastfeeding and 16,4% had already weaned. Most of the children were between the Z score ¿ 1,0 and + 1,0 for weight for age of the reference population (NCHS). The weaned children received complementary foods and liquids more precociously than those on complemented breastfeeding. The use of baby formula was of 17,9% among children under 4 months of age and of 27,9% for those aged 4 to 6 months and the use of thickening agents was high (29,3%) in this same age. The consumption of nutrients is inadequate comparing to the 1998 WHO¿s recommendations for children on complemented breastfeeding and especially for those who have already weaned. Children under exclusive breastfeeding, although bellow those recommendations, are not under risk, since it is known that breast milk nutrients are almost totally biologically available, unlike other kinds of food. The conclusions are that the studied children have inadequate feeding habits for their age, with early interruption of exclusive breastfeeding and consequent inadequate consumption of complementary food, both qualitatively and quantitatively / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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A reorganização familiar no primeiro mes pos-parto : como fica a amamentação?Oliveira, Regina Celia Caon 13 February 2004 (has links)
Orientador : Antonieta Keiko Kakuda Shimo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:03:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Este estudo originou-se da necessidade de conhecermos o motivo pelo qual as mulheres/mães deixavam de amamentar exclusivamente seus bebês ainda no primeiro mês de vida, tendo recebido informações sobre a importância da amamentação, suas vantagens e manuseio do processo. Utilizamos a pesquisa descritiva exploratória com abordagem qualitativa, com o objetivo de apontar as representações dos fatores intradomiciliares que a família possui e que influenciam a manutenção da amamentação durante o primeiro mês após o parto; e de identificar como a família se reorganiza para a manutenção da lactação no mesmo período e os fatores que favorecem a resiliência. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres/mães e suas respectivas famílias vivenciando o primeiro mês pós-parto, com amostragem definida por saturação de dados. A coleta destes realizou-se no próprio domicílio das famílias participantes, em dois momentos: na primeira semana após a alta hospitalar e ao final do primeiro mês de vida do bebê, envolvendo as mulheres/mães e os membros da rede social que se formou em conseqüência do nascimento do bebê. Foram utilizados cinco instrumentos para a coleta de dados: a) genograma; b) mapa de rede social de cada um dos participantes; c) entrevista semi-estruturada; d) observação participante; e) diário de campo. Realizamos a análise de conteúdo sob o referencial da teoria de sistemas, rede de apoio social e resiliência. Das nove mulheres/mães pesquisadas em
conjunto com suas famílias, somente duas estavam amamentando ao final do primeiro mês; duas deixaram de amamentar, mas retomaram; quatro amamentavam, mas usavam fTeqüentemente leite artificial; e uma desmamou na primeira semana de vida do bebê. Identificamos que, com o nascimento de um bebê, uma série de mudanças ocorrem no sistema e na dinâmica de funcionamento da família, o que influencia no processo de adaptação e socialização do bebê na trama familiar, no comportamento e nas relações entre os membros familiares e dos que fazem parte da rede de apoio familiar. A rede reorganizou-se em decorrência do nascimento do bebê, mas, com o passar dos dias, vai se deslocando devido aos papéis assumidos. Esses fatores são decisivos para que as mulheres/mães amamentem seus bebês, considerando-se a forma de reorganização e o uso das forças familiares. Assim, concluímos que a amamentação não pode ser encarada como um processo livre das influências dos familiares e comunitárias, que depositam nas mulheres/mães a responsabilidade única de amamentar. A assistência deve ser repensada, pois não vemos possibilidade de melhoria nos índices de aleitamento matemo se estes não forem considerados no contexto das mulheres/mães e suas famílias. Palavras-chave: aleitamento matemo, puerpério, família / Abstract: This study was bom from the necessity of knowing the reason by which the women/mothers would stop to nurse exclusivelytheir babies while still in their first year of life, having received information about the importance of nursing, its advantages and how to do it correctly. We have utilized the descriptive exploratory research with a qualitative approach aiming at showing the representations of the household factors, that the family has and influence the maintenance of nursing during the first month afier birth. We have a1so identified how the family adjusts itself and the factors which protect the resilience. We have studied women/mothers and their families in their first month afier the birth and obtained the completion of data table. The obtaining of this data was made in their own houses at two di:fferentmoments: on the first week afier leaving the hospital and at the end of the baby's first month, involving the women/mothers and the members of the social network that was formed as a consequence of the birth of the baby. Five instruments were used for the colIection of the data: a) "genogram" or colIection "familygram"; b) chart of the social network for each of the studied families; c) semi-structured interviews; d) participant observation; e) daily activities <liary.We made the content analysis using as reference the systems theory, social support network and " resilience". From the nine women/mothers studied together with their families, only two of them were still nursing their babies at the end of the first month; two had stopped nursing for a period of time but started again later, four were still nursing their babies but frequently with artificial milk, and one stopped nursing completely at the baby's first week. We have identified that with the birth of the baby there are several changes that take place within the family's structure and dynamic functioning; that influences the process of adaptation and socialization of the baby into the family, in the behavior, and in the relationship among the family members and among those that take part in the familynetwork. The familynetwork reorganized itself due to the birth of the baby, but, as time goes by, the family network slowly redjusts according each one's tasks and necessities. These factors are decisive so that the women/mothers nurse their babies, considering the way the family was organized and the use of the family strength. Thus way, we have concluded that nursing cannot be considered a process free from family and community influences and that place the responsibility of e reevaluated, because we don't preview the possibility of improvement in the percentage of mothers that nurse their babies ifwe don't consider it in the familyas a whole / Mestrado / Mestre em Enfermagem
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