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Efeitos do treinamento físico aeróbio na inflamação pulmonar alérgica crônica em camundongos: papel da sinalização purinérgica / Effects of aerobic physical training on the chronic allergic pulmonary inflammation in mice: role of purinergic receptors

Greiffo, Flávia Regina 02 March 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-24T21:28:26Z No. of bitstreams: 1 Flavia Regina Greiffo.pdf: 886904 bytes, checksum: 4aa27a44bc94c9d06427df1b649e9b9e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T21:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia Regina Greiffo.pdf: 886904 bytes, checksum: 4aa27a44bc94c9d06427df1b649e9b9e (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / In the last years, a growing number of studies have demonstrated that the aerobic physical training (APT), performed in the proper intensity, duration and frequency, display several benefits to asthmatic patients, including improvement in quality of life, reduction in the levels of anxiety and depression, improvements in minute ventilation, reduction in the number of crisis, reduction in the levels of exhaled nitric oxide, beyond reduced daily needing of corticosteroids. More recently, was demonstrated for the first time that APT presents a direct anti-inflammatory effect on the airways of asthmatic patient, since that APT reduced the number of eosinophils in the induced sputum of these patients. However, several questions and hypothesis were raised up about the possible mechanism involved in these anti-inflammatory effects of APT for asthma. In this way, a growing number of experimental studies using models of asthma have been published, revealing possible mechanism involved of action APT for asthma. On the other hand, until this moment no study evaluated the effects of APT on the via of purinergic receptors, a family of receptors that present a central role in the physiopathology of asthma. Therefore, the present study aim is to evaluate if the anti-inflammatory effects of APT for asthma is mediate, at least partially, by the inhibition of expression of purinergic receptor P2X7, as well as the extracellular adenosine triphosphate (ATP). Thus, using 40 C57Bl/6 mice, divided in 4 experimental groups (Control, n = 10), (Exercise, n = 10), (Asthma, n = 10) and (Asthma + Exercise, n = 10). The experimental model of asthma (chronic pulmonary allergic inflammation) was induced through the intra-peritoneal injection of ovalbumin solution on days 0, 14, 21 and 42 followed by inhalation of 1%, 3% and 5% ovalbumin, 3x/week, and beginning on 21st day until the 53rd day of experimental protocol. To evaluate the therapeutic effects of APT on the inflammation and on the via of purinergic receptors, the low intensity APT was performed 5x/week, 60 min/session, begining on 27th day of experimental protocol until the 53rd day, when the airways inflammation is already established. Twenty-four hours after the last inhalation and training session, mice were anesthetized, tracheotomized, canuled and the bronchoalveolar lavage was collected and analyzed for the ATP levels and also the total number of cells as well as the differential number of cells. The analysis of hyperresponsiveness was performed. The histological analysis was performed to evaluate and quantify the number of lymphocytes and eosinophils in the airways wall, and also the airway remodeling. The expression of purinergic receptor P2X7 in the lung tissue homogenate was performed using western blotting and also the immunohistochemistry technique. / Nos últimos anos um crescente número de estudos tem demonstrado que o treinamento físico aeróbio (TFA), quando realizado de maneira adequada em termos de intensidade, duração e freqüência, apresenta inúmeros benefícios para o paciente asmático, incluindo melhora na qualidade de vida, diminuição dos níveis de ansiedade e depressão, melhora da ventilação minuto, diminuição do número de crises, diminuição dos níveis de óxido nítrico exalado, além de diminuir a necessidade diária de corticoesteróides. Recentemente, foi demonstrado pela primeira vez que o TFA apresenta um efeito antiinflamatório direto sobre as vias aéreas do paciente asmático, uma vez que o TFA diminuiu o número de eosinófilos no escarro induzido desses pacientes. Entretanto, inúmeras perguntas e hipóteses foram levantadas sobre os possíveis mecanismos envolvidos nesse efeito antiinflamatório do TFA na asma. Nesse sentido, um crescente número de estudos com animais de experimentação em modelos de asma tem sido publicado, os quais têm revelado possíveis vias de atuação do TFA na asma. Entretanto, até o momento não existem publicações sobre os efeitos do TFA sobre a via dos receptores purinérgicos, os quais têm um papel central na fisiopatologia da asma. Portanto, o presente estudo teve com objetivo avaliar se os efeitos antiinflamatórios do TFA na asma é mediado, pelo menos em parte, pela inibição da expressão dos receptores purinérgicos, assim como pela diminuição dos níveis do principal ativador dos receptores purinérgicos, a adenosina trifosfato (ATP) extracelular. Para isso, foram utilizados 40 camundongos C57Bl/6 divididos em 4 grupos experimentais (n=10 / cada) Controle, Exercício, Asma e Asma + Exercício. O modelo de asma (inflamação pulmonar alérgica crônica) foi induzido por meio de injeção intra-peritoneal com ovalbumina nos dias 0, 14, 28 e 42 seguidos por inalação com solução de ovalbumina (1, 3 e 5%) três vezes por semana, a partir do dia 21 até o dia 53 do protocolo experimental. Com o intuito de avaliar o efeito terapêutico do TFA sobre a inflamação e sobre a via dos receptores purinérgicos, o TFA de baixa intensidade foi realizado 5x/semana, 60 minutos/sessão, iniciando no dia 27 do protocolo experimental até o dia 53, quando a inflamação das vias aéreas já estava estabelecida. Vinte e quatro horas após a última inalação e sessão de treinamento, os animais foram anestesiados, traqueostomizados, canulados e o lavado broncoalveolar foi coletado e analisado para os níveis de ATP e também para o número de células totais e contagem diferencial. A avaliação da expressão do receptor purinérgico P2X7 foi realizada no homogenato do tecido pulmonar por meio da técnica de western blotting, e também nos cortes histológicos por meio da técnica de imunohistoquímica. Através da técnica de histologia foi quantificado o número de linfócitos e eosinófilos nas vias aéreas, assim como o remodelamento brônquico. A hiperresponsividade brônquica das vias aéreas foi avaliada através do sistema Buxco. Os resultados obtidos neste trabalho corroboram com a literatura, uma vez que o TFA reduz a inflamação crônica das vias aéreas. Nossos resultados também sugerem que o TFA atua na via dos receptores purinégicos diminuindo a inflamação pulmonar.
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Efeitos da inibição crônica das óxido nítrico sintases na mecânica de tecido periférico, no recrutamento eosinofílico e no remodelamento da matriz extracelular induzida por inflamação crônica pulmonar / Effects of chronic nitric oxide inhibition on lung tissue mechanics, eosinophilic and extracellular matrix responses induced by chronic pulmonary inflammation

Silva, Patricia Angeli da 25 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A importância da resposta mecânica do parênquima pulmonar na fisiopatologia da asma tem sido recentemente reconhecida. O óxido nítrico é um mediador que controla o tônus muscular liso das vias aéreas, porém este efeito no parênquima pulmonar periférico ainda não foi previamente investigado. Nossa hipótese é que a inibição crônica das óxido nítrico sintases por meio do tratamento com L-NAME (falso substrato para todas as óxido nítrico sintases) pode modular a mecânica do parênquima pulmonar, o recrutamento eosinofílico e o remodelamento da matriz extracelular em modelo de inflamação alérgica crônica pulmonar em cobaias. MÉTODOS: Os animais foram expostos a sete inalações com soro fisiológico ou com ovoalbumina em doses crescentes (1~5mg/ml - 4 semanas) e tratadas ou não com L-NAME (60 mg/kg/ por dia /por animal) na água de beber. Setenta e duas horas após a sétima inalação os animais foram anestesiados, exsanguinados e a mecânica oscilatória do parênquima pulmonar foi medida na condição pré e após desafio (0.1%). Utilizando a técnica de morfometria foram avaliadas a densidade de eosinófilos, o número de células nNOS e iNOS positivas, a densidade de actina, das fibras colágenas e das fibras elásticas bem como a proporção de volume de 8-iso-PGF2 no septo alveolar. RESULTADOS: Os animais que foram expostos à ovoalbumina apresentaram um aumento da resistência e da elastância tecidual (resposta basal e após desafio antigênico), na densidade de eosinófilos, no número de células nNOS e iNOS positivas, na densidade de fibras colágenas e de fibras elásticas bem como na expressão de 8-isoPGF2 no septo alveolar comparativamente aos grupos controles (p<0,05). O tratamento com L-NAME em animais expostos à ovoalbumina atenuou todas as respostas de mecânica do tecido pulmonar periférico (p<0, 01), reduziu o número de células nNOS e iNOS positivas (p<0.01), o conteúdo de fibras elásticas (p<0,001) e de 8-iso-PGF2 no septo alveolar (p<0,001). No entanto, este tratamento não afetou o número total de eosinófilos e o conteúdo de fibras colágenas. Este trabalho sugere que o óxido nítrico contribui para a constrição do parênquima pulmonar e para a deposição de fibras elásticas neste modelo. Estes efeitos foram associados à ativação de iNOS e nNOS em células do parênquima distal e aumento na via do estresse oxidativo / The importance of lung tissue mechanical responses in asthma pathophysiology has been recently recognized. Although nitric oxide (NO) is a mediator that controls smooth muscle tonus control in the airways, its effects on lung tissue responsiveness has not been previously investigated. We hypothesized that chronic nitric oxide synthase inhibition by L-NAME (false substrate for all nitric oxide synthases) treatment may modulate lung tissue mechanics, eosinophilic recruitment and extracellular matrix remodeling in a model of chronic pulmonary allergic inflammation. Guinea pigs were submitted to seven normal saline or ovalbumin exposures with increasing doses (1~5mg/mL-4weeks) and treated or not with L-NAME in drinking water. Seventy-two hours after the seventh inhalation the animals were anesthetized, exsanguinated, and oscillatory mechanics of lung tissue strips was performed in baseline condition and after ovalbumin challenge (0.1%). Using morphometry, we assessed the density of eosinophils, the number of iNOS and nNOS-positive cells, the density of actin, the collagen and elastic fibers content and the volume proportion of 8-iso-PGF2 in the alveolar septa. Ovalbumin-exposed animals presented an increase in baseline and maximal tissue resistance and elastance responses, eosinophil density, in the number of iNOS and nNOS positive cells, in the amount of collagen and elastic fibers and in the volume proportion of 8-iso-PGF2 in the alveolar septa compared to controls (p<0.05). L-NAME treatment in ovalbumin-exposed animals attenuated all lung tissue mechanical responses (p<0.01), reduced the number of iNOS and nNOS positive cells (p<0.01), elastic fiber content (p<0.001) and 8-isoPGF2 in the alveolar septa (p<0.001). However, this treatment did not affect the total number of eosinophils and collagen deposition. These data suggest that NO contributes to distal lung parenchyma constriction and to elastic fibers deposition in this model. These effects were associated to iNOS and nNOS activation in pulmonary parenchyma and with an increase in oxidative stress pathway activation
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Prevalência dos sintomas de asma e alergia e avaliação dos mecanismos envolvidos no broncoespasmo induzido pelo exercício em corredores de longa distância / Prevalence of asthmatic and allergic symptoms and mechanism of exercise-induced bronchoconstriction in long distance runners

Teixeira, Renata Nakata 07 May 2014 (has links)
A prevalência de sintomas de asma, broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), hiperresponsividade brônquica (HRB) e alergia em atletas que praticam modalidades de alto rendimento e longa duração tem aumentado nas últimas décadas e tem sido estudada principalmente em atletas de inverno e nadadores. No entanto, a prevalência de sintomas de asma e alergia e os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE que ocorre em corredores de longa distância permanecem pouco conhecidos. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de sintomas de asma e alergia em corredores de longa distância de elite e investigar os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE nos atletas sem histórico de asma. Casuística e Métodos: Este estudo foi realizado em duas fases: na Fase I, foi avaliada a prevalência de sintomas de asma e alergia em 201 corredores de longa distância, através da aplicação dos questionários ISAAC e AQUA©. Na Fase II, foram avaliados os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE de 40 corredores que não apresentaram sintomas de asma na Fase I e que foram selecionados aleatoriamente. Nesta fase, os atletas compareceram ao laboratório em três momentos, com intervalo máximo de duas semanas entre cada visita, e foram submetidos às seguintes avaliações 1º) escarro induzido e teste cardiopulmonar máximo, 2º) broncoprovocação por metacolina e, 3º) óxido nítrico no ar exalado (FeNO), metabólitos LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 e teste de hiperventilação eucápnica voluntária (HEV). Resultados: A prevalência de sintomas de asma e alergia foi de 6,5% e 60,5%, respectivamente. Ao analisar as questões do AQUA©, observou-se alta frequência de sintomas de BIE (62,3%) e rinite (56,6%). Os sintomas de alergia não foram associados a variáveis como gênero, idade, experiência em corridas de longa distância, volume de treinamento semanal e desempenho em provas de meia maratona e maratona. Verificou-se ainda que a prevalência de BIE foi de 27,5%. Quando comparados os atletas BIE+ e BIE- não foram observadas diferenças nos valores de VEF1 absoluto, nas medidas antropométricas, nas características de treinamento e também no desempenho. Os atletas BIE+ relataram mais sintomas de alergia (p=0,03), se mostraram mais responsivos à metacolina (p=0,01), apresentaram maior porcentagem de eosinófilos no escarro (p=0,03) e níveis mais elevados de FeNO (p < 0,001*) quando comparados aos atletas BIE-. Os níveis urinários de LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 basais e após 60 minutos do teste de HEV foram similares entre os grupos BIE+ e BIE-, no entanto, ao comparar os níveis destes mediadores antes e após o teste de HEV, observou-se uma diminuição nos níveis de LTE4, apenas nos atletas BIE- (p=0,04). Conclusões: Corredores de longa distância apresentam elevada prevalência de sintomas de alergia e BIE e baixa prevalência de sintomas de asma. Além disto, os atletas BIE+ referem mais sintomas de alergia, são mais hiperresponsivos à metacolina, apresentam um padrão inflamatório eosinofílico e elevados níveis de FeNO embora sem diferenças nos níveis basais dos metabólitos do mastócito / An increased prevalence of asthma and allergic symptoms, exercise-induced bronchoconstriction (EIB) and bronchial hyperresponsiveness (BHR) has been observed in elite and endurance athletes, especially winter sports athletes and swimmers. However, the occurrence of allergy symptoms and the inflammatory mechanisms involved in the EIB that occurs in long distance runners remains poorly known. Objectives: the aims of the present study were to assess the prevalence of symptoms of asthma and allergy in long distance runners and to investigate possible inflammatory mediators involved in the EIB that occurs in those without asthma history. Methods: This cross sectional study was performed in two phases. In Phase I, the prevalence of symptoms of asthma and allergy was assessed in 201 long distance runners using ISAAC and AQUA© questionnaires. In Phase II, 40 athletes were randomly selected among those who did not present asthma history and they performed the following measurements: induced sputum, cardiopulmonary exercise testing, methacholine bronchoprovocation challenge, exhaled nitric oxide (FeNO), urinary collection to quantify LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 metabolites and eucapnic voluntary hyperventilation test (EVH). Results: The prevalence of asthma and allergy symptoms was 6.5% and 60.5%, respectively. In addition, we observed a high frequency of EIB symptoms (62.3%) and rhinitis (56.6%). Allergy symptoms were not associated with anthropometric characteristics, running experience, weekly training volume and best half-marathon and marathon performance. The prevalence of EIB was 27.5% and no difference in baseline lung function, anthropometric data as well as training and performance characteristics was observed between athletes with (EIB+) and without (EIB-) EIB. EIB+ athletes reported more allergy symptoms (p=0.03) and were more resposive to methacholine (p=0.01) than EIB- athletes. A higher percentage of eosinophils in the induced sputum (p=0.03) and levels of FeNO (p < 0.001*) were observed in EIB+ athletes. However, there was no difference in the urinary levels of LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 either at baseline or after EVH test. Conclusions: Long distance runners have a high prevalence of allergy symptoms and EIB and a low prevalence of asthma symptoms. Moreover, EIB+ athletes report more symptoms of allergy and present airway hyperresponsiveness, eosinophilic inflammation and increased levels of exhaled nitric oxide, without difference in the baseline levels of mast cell metabolites
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Ensaio clínico quali-quantitativo para avaliar a eficácia e a efetividade do tratamento homeopático individualizado na rinite alérgica perene / Quali-quantitative clinical trial to evaluate the efficacy and the effectiveness of individualized homeopathic treatment in perennial allergic rhinitis

Teixeira, Marcus Zulian 06 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A rinite alérgica é uma condição clínica comum que apresenta sintomas diversos num significante número de pacientes, deteriorando a qualidade de vida daqueles refratários aos tratamentos usuais (anti-histamínicos e corticosteróides nasais tópicos). Apresentando princípios curativos similares, a imunoterapia sublingual e a homeopatia podem reduzir os sintomas e a necessidade de medicamentos na rinite alérgica, embora a eficácia e a efetividade de ambas terapêuticas não sejam ainda suficientemente conhecidas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade clínica do tratamento homeopático individualizado prolongado, comparativamente ao placebo, em adultos portadores de rinite alérgica perene. MÉTODOS: Um total de 41 pacientes com rinite alérgica perene foi alocado numa primeira fase duplo-cego e placebo-controlada durante seis meses, sendo tratada com doses sublinguais semanais de medicamentos homeopáticos individualizados ou placebo. Após esta fase inicial fechada, todos os pacientes foram convidados a participar de uma segunda fase controlada aberta, em que receberiam tratamento homeopático pelo período máximo de 36 meses, e os resultados foram comparados com a melhora da fase inicial. O escore dos sinais e sintomas, a necessidade de medicamentos de resgate e a qualidade de vida foram mensurados por questionários e avaliações clínicas pessoais, aplicadas por um mesmo avaliador independente, antes e após cada fase. As doses dos medicamentos homeopáticos e de resgate utilizados, assim como os efeitos colaterais, foram documentados num diário pessoal. Os desfechos clínicos primário e secundários foram, respectivamente, os escores dos sinais e sintomas alérgicos específicos e gerais. Títulos da IgE total foram mensurados antes e após cada fase. RESULTADOS: Após os seis meses da fase placebo-controlada inicial, na análise por protocolo de todos os pacientes incluídos no estudo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos ativo e placebo nos escores clínicos, na utilização de drogas de resgate, na qualidade de vida e nos títulos da IgE total. Entretanto, as análises dos subgrupos da segunda fase mostraram uma crescente e significativa melhora nos desfechos clínicos primário e secundários após 12 meses de tratamento homeopático individualizado, comparativamente à variação de melhora dos mesmos pacientes na fase inicial fechada. Diferença significativa na qualidade de vida foi observada apenas após o segundo ano de tratamento homeopático. CONCLUSÃO: Neste estudo, o tratamento homeopático foi acompanhado de um significante efeito placebo. A efetividade da homeopatia pôde ser observada após 12 meses da terapêutica, apresentando efeito preventivo de longa duração após 36 meses de tratamento homeopático individualizado. / INTRODUCTION: Allergic rhinitis is a common clinical condition which presented several symptoms in a significant number of patients, deteriorating the quality of life in those resistant to the usual treatments (antihistamines and topical nasal corticosteroids). Presenting similar curative principles, sublingual immunotherapy and homeopathy can reduce symptoms and medication requirements in allergic rhinitis, although the efficacy and effectiveness of both therapeutics are not still sufficiently known. OBJECTIVES: The objective of this study was to evaluate clinical effectiveness of prolonged individualized homeopathic treatment, compared with placebo, in adults with perennial allergic rhinitis. METHODS: A total of 41 adults with perennial allergic rhinitis were enrolled in a first double-blind placebo-controlled phase for six months, and treated on a weekly basis with sublingual doses of single individualized homeopathic medicines or placebo. After this closed initial phase, all patients were invited to participate in an open label controlled phase, in that they would receive homeopathic treatment for the maximum period of 36 months, and the results were compared with the improvement of the initial phase. Signs and symptoms scores, rescue medication requirements and quality of life were assessed by questionnaires and personal clinical evaluation by a same independent researcher, before and after each phase. Applied homeopathic and rescue drugs dosage, and side effects were documented by diary cards. Primary and secondary clinical outcome were, respectively, specific and general allergic signs and symptoms scores. Total IgE titles were performed before and after each phase. RESULTS: After six months of placebo-controlled phase, analyzing all patients included in the study per protocol, we observed no significant difference between treatment and placebo groups in primary and secondary clinical outcomes, use of rescue drugs, quality of life and total IgE. However, second phase subgroups analysis showed a significant and growing improvement of clinical symptoms after 12 months of individualized homeopathic treatment, comparatively to the same patients\' variation in closed initial phase. Significant difference in quality of life score were observed only after second homeopathic treatment year. CONCLUSION: In this study, homeopathic treatment was accompanied by a significant placebo effect. Effectiveness of homeopathy could be seen after 12 months of therapy, presenting preventive effect of long duration after 36 months of individualized homeopathic treatment.
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Imunopatologia da lesão pulmonar causada pela infecção do H1N1 / Immunopathology of the infection caused by H1N1

Buttignol, Monique 30 August 2016 (has links)
Introdução: Durante o inverno de 2009, o vírus influenza A(H1N1)09pdm surgiu e se espalhou globalmente. A infecção por este vírus pode induzir a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) em alguns pacientes. O dano alveolar difuso (DAD), padrão histopatológico principal da SDRA, tem etiologia multifatorial, sendo possível que a imunopatologia seja diferente nas várias apresentações do DAD. Objetivo: Descrever, quantificar e comparar a imunopatologia viral (influenza A (H1N1) pdm09) e não-viral em casos de autópsia com dano alveolar difuso. Métodos: Foram analisados tecidos pulmonares de autopsia de 44 pacientes, sendo divididos em 3 grupos: grupo H1N1 (n=15), caracterizado por DAD secundário à influenza A(H1N1)pdm09; grupo SDRA (n=13), caracterizado por pacientes com DAD exsudativo de causas não-pulmonares; e o grupo de controle (n=16) com indivíduos que faleceram de causas não-pulmonares. Foram utilizadas as técnicas de imunohistoquímica e análise de imagem para quantificar, no parênquima pulmonar e nas pequenas vias aéreas, os marcadores de células imunes. Resultados: Foi observada uma elevada densidade celular de linfócitos T CD4+ e T CD8+, células Natural Killer CD57+, células dendríticas CD83+ e granzima A+ no parênquima pulmonar do grupo H1N1 (p < 0,05) em relação aos outros grupos. Na análise das pequenas vias aéreas, observou-se uma menor densidade célular de mastócitos (triptase), células dendríticas (CD207), e um aumento de IL-17 nos grupos H1N1 e SDRA, além de um aumento do número de granzimas A+ e diminuição de celulas dendríticas (CD83) apenas no grupo H1N1 (p < 0,05). Conclusão: O DAD causado pelo vírus influenza A (H1N1) pdm09 está associado com um fenótipo citotóxico inflamatório diferente do DAD de causas não-virais, com uma resposta parcialmente divergente no parênquima pulmonar em relação às pequenas vias aéreas / Rationale: The pandemic influenza A (H1N1) virus emerged in 2009 and spread globally. This virus infection can induce acute respiratory distress syndrome (ARDS) in some patients. Diffuse alveolar damage (DAD), which is the histological surrogate for ARDS, has a multifactorial etiology. Therefore, it is possible that the immunopathology differs among the various presentations of DAD. Objectives: To compare the lung immunopathology of viral (influenza A(H1N1)pdm09) to non-viral, extrapulmonary etiologies in autopsy cases with DAD. Methods: The lung tissue of 44 patients, was divided into 3 groups: the H1N1 group (n=15) characterized by DAD due to influenza A(H1N1)pdm09 infection; the ARDS group (n=13), characterized by patients with exudative DAD due to non-pulmonary causes; and the control group (n=16), consisting of patients with non-pulmonary causes of death. Measurements and main results: Immunohistochemistry and image analysis were used to quantify, in the lung parenchyma and small airways, several immune cell markers. There was higher expression of CD4+ and CD8+ T lymphocytes, CD83+ dendritic cells, granzyme A+ and natural killer+ cell density in the lung parenchyma of the H1N1 group (p < 0,05). In the small airways, there was a lower cell density of tryptase+ mast cells and dendritic+ cells and an increase of IL-17 in both DAD groups, with an increased number of granzyme A in H1N1 group (p < 0,05). Conclusion: DAD due to viral A(H1N1)pdm09 is associated with a cytotoxic inflammatory phenotype that is different from non-viral causes of DAD, with partially divergent responses in the parenchyma relative to the small airways.
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Ensaio clínico quali-quantitativo para avaliar a eficácia e a efetividade do tratamento homeopático individualizado na rinite alérgica perene / Quali-quantitative clinical trial to evaluate the efficacy and the effectiveness of individualized homeopathic treatment in perennial allergic rhinitis

Marcus Zulian Teixeira 06 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A rinite alérgica é uma condição clínica comum que apresenta sintomas diversos num significante número de pacientes, deteriorando a qualidade de vida daqueles refratários aos tratamentos usuais (anti-histamínicos e corticosteróides nasais tópicos). Apresentando princípios curativos similares, a imunoterapia sublingual e a homeopatia podem reduzir os sintomas e a necessidade de medicamentos na rinite alérgica, embora a eficácia e a efetividade de ambas terapêuticas não sejam ainda suficientemente conhecidas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade clínica do tratamento homeopático individualizado prolongado, comparativamente ao placebo, em adultos portadores de rinite alérgica perene. MÉTODOS: Um total de 41 pacientes com rinite alérgica perene foi alocado numa primeira fase duplo-cego e placebo-controlada durante seis meses, sendo tratada com doses sublinguais semanais de medicamentos homeopáticos individualizados ou placebo. Após esta fase inicial fechada, todos os pacientes foram convidados a participar de uma segunda fase controlada aberta, em que receberiam tratamento homeopático pelo período máximo de 36 meses, e os resultados foram comparados com a melhora da fase inicial. O escore dos sinais e sintomas, a necessidade de medicamentos de resgate e a qualidade de vida foram mensurados por questionários e avaliações clínicas pessoais, aplicadas por um mesmo avaliador independente, antes e após cada fase. As doses dos medicamentos homeopáticos e de resgate utilizados, assim como os efeitos colaterais, foram documentados num diário pessoal. Os desfechos clínicos primário e secundários foram, respectivamente, os escores dos sinais e sintomas alérgicos específicos e gerais. Títulos da IgE total foram mensurados antes e após cada fase. RESULTADOS: Após os seis meses da fase placebo-controlada inicial, na análise por protocolo de todos os pacientes incluídos no estudo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos ativo e placebo nos escores clínicos, na utilização de drogas de resgate, na qualidade de vida e nos títulos da IgE total. Entretanto, as análises dos subgrupos da segunda fase mostraram uma crescente e significativa melhora nos desfechos clínicos primário e secundários após 12 meses de tratamento homeopático individualizado, comparativamente à variação de melhora dos mesmos pacientes na fase inicial fechada. Diferença significativa na qualidade de vida foi observada apenas após o segundo ano de tratamento homeopático. CONCLUSÃO: Neste estudo, o tratamento homeopático foi acompanhado de um significante efeito placebo. A efetividade da homeopatia pôde ser observada após 12 meses da terapêutica, apresentando efeito preventivo de longa duração após 36 meses de tratamento homeopático individualizado. / INTRODUCTION: Allergic rhinitis is a common clinical condition which presented several symptoms in a significant number of patients, deteriorating the quality of life in those resistant to the usual treatments (antihistamines and topical nasal corticosteroids). Presenting similar curative principles, sublingual immunotherapy and homeopathy can reduce symptoms and medication requirements in allergic rhinitis, although the efficacy and effectiveness of both therapeutics are not still sufficiently known. OBJECTIVES: The objective of this study was to evaluate clinical effectiveness of prolonged individualized homeopathic treatment, compared with placebo, in adults with perennial allergic rhinitis. METHODS: A total of 41 adults with perennial allergic rhinitis were enrolled in a first double-blind placebo-controlled phase for six months, and treated on a weekly basis with sublingual doses of single individualized homeopathic medicines or placebo. After this closed initial phase, all patients were invited to participate in an open label controlled phase, in that they would receive homeopathic treatment for the maximum period of 36 months, and the results were compared with the improvement of the initial phase. Signs and symptoms scores, rescue medication requirements and quality of life were assessed by questionnaires and personal clinical evaluation by a same independent researcher, before and after each phase. Applied homeopathic and rescue drugs dosage, and side effects were documented by diary cards. Primary and secondary clinical outcome were, respectively, specific and general allergic signs and symptoms scores. Total IgE titles were performed before and after each phase. RESULTS: After six months of placebo-controlled phase, analyzing all patients included in the study per protocol, we observed no significant difference between treatment and placebo groups in primary and secondary clinical outcomes, use of rescue drugs, quality of life and total IgE. However, second phase subgroups analysis showed a significant and growing improvement of clinical symptoms after 12 months of individualized homeopathic treatment, comparatively to the same patients\' variation in closed initial phase. Significant difference in quality of life score were observed only after second homeopathic treatment year. CONCLUSION: In this study, homeopathic treatment was accompanied by a significant placebo effect. Effectiveness of homeopathy could be seen after 12 months of therapy, presenting preventive effect of long duration after 36 months of individualized homeopathic treatment.
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Imunopatologia da lesão pulmonar causada pela infecção do H1N1 / Immunopathology of the infection caused by H1N1

Monique Buttignol 30 August 2016 (has links)
Introdução: Durante o inverno de 2009, o vírus influenza A(H1N1)09pdm surgiu e se espalhou globalmente. A infecção por este vírus pode induzir a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) em alguns pacientes. O dano alveolar difuso (DAD), padrão histopatológico principal da SDRA, tem etiologia multifatorial, sendo possível que a imunopatologia seja diferente nas várias apresentações do DAD. Objetivo: Descrever, quantificar e comparar a imunopatologia viral (influenza A (H1N1) pdm09) e não-viral em casos de autópsia com dano alveolar difuso. Métodos: Foram analisados tecidos pulmonares de autopsia de 44 pacientes, sendo divididos em 3 grupos: grupo H1N1 (n=15), caracterizado por DAD secundário à influenza A(H1N1)pdm09; grupo SDRA (n=13), caracterizado por pacientes com DAD exsudativo de causas não-pulmonares; e o grupo de controle (n=16) com indivíduos que faleceram de causas não-pulmonares. Foram utilizadas as técnicas de imunohistoquímica e análise de imagem para quantificar, no parênquima pulmonar e nas pequenas vias aéreas, os marcadores de células imunes. Resultados: Foi observada uma elevada densidade celular de linfócitos T CD4+ e T CD8+, células Natural Killer CD57+, células dendríticas CD83+ e granzima A+ no parênquima pulmonar do grupo H1N1 (p < 0,05) em relação aos outros grupos. Na análise das pequenas vias aéreas, observou-se uma menor densidade célular de mastócitos (triptase), células dendríticas (CD207), e um aumento de IL-17 nos grupos H1N1 e SDRA, além de um aumento do número de granzimas A+ e diminuição de celulas dendríticas (CD83) apenas no grupo H1N1 (p < 0,05). Conclusão: O DAD causado pelo vírus influenza A (H1N1) pdm09 está associado com um fenótipo citotóxico inflamatório diferente do DAD de causas não-virais, com uma resposta parcialmente divergente no parênquima pulmonar em relação às pequenas vias aéreas / Rationale: The pandemic influenza A (H1N1) virus emerged in 2009 and spread globally. This virus infection can induce acute respiratory distress syndrome (ARDS) in some patients. Diffuse alveolar damage (DAD), which is the histological surrogate for ARDS, has a multifactorial etiology. Therefore, it is possible that the immunopathology differs among the various presentations of DAD. Objectives: To compare the lung immunopathology of viral (influenza A(H1N1)pdm09) to non-viral, extrapulmonary etiologies in autopsy cases with DAD. Methods: The lung tissue of 44 patients, was divided into 3 groups: the H1N1 group (n=15) characterized by DAD due to influenza A(H1N1)pdm09 infection; the ARDS group (n=13), characterized by patients with exudative DAD due to non-pulmonary causes; and the control group (n=16), consisting of patients with non-pulmonary causes of death. Measurements and main results: Immunohistochemistry and image analysis were used to quantify, in the lung parenchyma and small airways, several immune cell markers. There was higher expression of CD4+ and CD8+ T lymphocytes, CD83+ dendritic cells, granzyme A+ and natural killer+ cell density in the lung parenchyma of the H1N1 group (p < 0,05). In the small airways, there was a lower cell density of tryptase+ mast cells and dendritic+ cells and an increase of IL-17 in both DAD groups, with an increased number of granzyme A in H1N1 group (p < 0,05). Conclusion: DAD due to viral A(H1N1)pdm09 is associated with a cytotoxic inflammatory phenotype that is different from non-viral causes of DAD, with partially divergent responses in the parenchyma relative to the small airways.
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Prevalência dos sintomas de asma e alergia e avaliação dos mecanismos envolvidos no broncoespasmo induzido pelo exercício em corredores de longa distância / Prevalence of asthmatic and allergic symptoms and mechanism of exercise-induced bronchoconstriction in long distance runners

Renata Nakata Teixeira 07 May 2014 (has links)
A prevalência de sintomas de asma, broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), hiperresponsividade brônquica (HRB) e alergia em atletas que praticam modalidades de alto rendimento e longa duração tem aumentado nas últimas décadas e tem sido estudada principalmente em atletas de inverno e nadadores. No entanto, a prevalência de sintomas de asma e alergia e os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE que ocorre em corredores de longa distância permanecem pouco conhecidos. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de sintomas de asma e alergia em corredores de longa distância de elite e investigar os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE nos atletas sem histórico de asma. Casuística e Métodos: Este estudo foi realizado em duas fases: na Fase I, foi avaliada a prevalência de sintomas de asma e alergia em 201 corredores de longa distância, através da aplicação dos questionários ISAAC e AQUA©. Na Fase II, foram avaliados os mecanismos inflamatórios envolvidos no BIE de 40 corredores que não apresentaram sintomas de asma na Fase I e que foram selecionados aleatoriamente. Nesta fase, os atletas compareceram ao laboratório em três momentos, com intervalo máximo de duas semanas entre cada visita, e foram submetidos às seguintes avaliações 1º) escarro induzido e teste cardiopulmonar máximo, 2º) broncoprovocação por metacolina e, 3º) óxido nítrico no ar exalado (FeNO), metabólitos LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 e teste de hiperventilação eucápnica voluntária (HEV). Resultados: A prevalência de sintomas de asma e alergia foi de 6,5% e 60,5%, respectivamente. Ao analisar as questões do AQUA©, observou-se alta frequência de sintomas de BIE (62,3%) e rinite (56,6%). Os sintomas de alergia não foram associados a variáveis como gênero, idade, experiência em corridas de longa distância, volume de treinamento semanal e desempenho em provas de meia maratona e maratona. Verificou-se ainda que a prevalência de BIE foi de 27,5%. Quando comparados os atletas BIE+ e BIE- não foram observadas diferenças nos valores de VEF1 absoluto, nas medidas antropométricas, nas características de treinamento e também no desempenho. Os atletas BIE+ relataram mais sintomas de alergia (p=0,03), se mostraram mais responsivos à metacolina (p=0,01), apresentaram maior porcentagem de eosinófilos no escarro (p=0,03) e níveis mais elevados de FeNO (p < 0,001*) quando comparados aos atletas BIE-. Os níveis urinários de LTE4 e 9alfa, 11beta-PGF2 basais e após 60 minutos do teste de HEV foram similares entre os grupos BIE+ e BIE-, no entanto, ao comparar os níveis destes mediadores antes e após o teste de HEV, observou-se uma diminuição nos níveis de LTE4, apenas nos atletas BIE- (p=0,04). Conclusões: Corredores de longa distância apresentam elevada prevalência de sintomas de alergia e BIE e baixa prevalência de sintomas de asma. Além disto, os atletas BIE+ referem mais sintomas de alergia, são mais hiperresponsivos à metacolina, apresentam um padrão inflamatório eosinofílico e elevados níveis de FeNO embora sem diferenças nos níveis basais dos metabólitos do mastócito / An increased prevalence of asthma and allergic symptoms, exercise-induced bronchoconstriction (EIB) and bronchial hyperresponsiveness (BHR) has been observed in elite and endurance athletes, especially winter sports athletes and swimmers. However, the occurrence of allergy symptoms and the inflammatory mechanisms involved in the EIB that occurs in long distance runners remains poorly known. Objectives: the aims of the present study were to assess the prevalence of symptoms of asthma and allergy in long distance runners and to investigate possible inflammatory mediators involved in the EIB that occurs in those without asthma history. Methods: This cross sectional study was performed in two phases. In Phase I, the prevalence of symptoms of asthma and allergy was assessed in 201 long distance runners using ISAAC and AQUA© questionnaires. In Phase II, 40 athletes were randomly selected among those who did not present asthma history and they performed the following measurements: induced sputum, cardiopulmonary exercise testing, methacholine bronchoprovocation challenge, exhaled nitric oxide (FeNO), urinary collection to quantify LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 metabolites and eucapnic voluntary hyperventilation test (EVH). Results: The prevalence of asthma and allergy symptoms was 6.5% and 60.5%, respectively. In addition, we observed a high frequency of EIB symptoms (62.3%) and rhinitis (56.6%). Allergy symptoms were not associated with anthropometric characteristics, running experience, weekly training volume and best half-marathon and marathon performance. The prevalence of EIB was 27.5% and no difference in baseline lung function, anthropometric data as well as training and performance characteristics was observed between athletes with (EIB+) and without (EIB-) EIB. EIB+ athletes reported more allergy symptoms (p=0.03) and were more resposive to methacholine (p=0.01) than EIB- athletes. A higher percentage of eosinophils in the induced sputum (p=0.03) and levels of FeNO (p < 0.001*) were observed in EIB+ athletes. However, there was no difference in the urinary levels of LTE4 and 9alfa, 11beta-PGF2 either at baseline or after EVH test. Conclusions: Long distance runners have a high prevalence of allergy symptoms and EIB and a low prevalence of asthma symptoms. Moreover, EIB+ athletes report more symptoms of allergy and present airway hyperresponsiveness, eosinophilic inflammation and increased levels of exhaled nitric oxide, without difference in the baseline levels of mast cell metabolites
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Efeitos da inibição crônica das óxido nítrico sintases na mecânica de tecido periférico, no recrutamento eosinofílico e no remodelamento da matriz extracelular induzida por inflamação crônica pulmonar / Effects of chronic nitric oxide inhibition on lung tissue mechanics, eosinophilic and extracellular matrix responses induced by chronic pulmonary inflammation

Patricia Angeli da Silva 25 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A importância da resposta mecânica do parênquima pulmonar na fisiopatologia da asma tem sido recentemente reconhecida. O óxido nítrico é um mediador que controla o tônus muscular liso das vias aéreas, porém este efeito no parênquima pulmonar periférico ainda não foi previamente investigado. Nossa hipótese é que a inibição crônica das óxido nítrico sintases por meio do tratamento com L-NAME (falso substrato para todas as óxido nítrico sintases) pode modular a mecânica do parênquima pulmonar, o recrutamento eosinofílico e o remodelamento da matriz extracelular em modelo de inflamação alérgica crônica pulmonar em cobaias. MÉTODOS: Os animais foram expostos a sete inalações com soro fisiológico ou com ovoalbumina em doses crescentes (1~5mg/ml - 4 semanas) e tratadas ou não com L-NAME (60 mg/kg/ por dia /por animal) na água de beber. Setenta e duas horas após a sétima inalação os animais foram anestesiados, exsanguinados e a mecânica oscilatória do parênquima pulmonar foi medida na condição pré e após desafio (0.1%). Utilizando a técnica de morfometria foram avaliadas a densidade de eosinófilos, o número de células nNOS e iNOS positivas, a densidade de actina, das fibras colágenas e das fibras elásticas bem como a proporção de volume de 8-iso-PGF2 no septo alveolar. RESULTADOS: Os animais que foram expostos à ovoalbumina apresentaram um aumento da resistência e da elastância tecidual (resposta basal e após desafio antigênico), na densidade de eosinófilos, no número de células nNOS e iNOS positivas, na densidade de fibras colágenas e de fibras elásticas bem como na expressão de 8-isoPGF2 no septo alveolar comparativamente aos grupos controles (p<0,05). O tratamento com L-NAME em animais expostos à ovoalbumina atenuou todas as respostas de mecânica do tecido pulmonar periférico (p<0, 01), reduziu o número de células nNOS e iNOS positivas (p<0.01), o conteúdo de fibras elásticas (p<0,001) e de 8-iso-PGF2 no septo alveolar (p<0,001). No entanto, este tratamento não afetou o número total de eosinófilos e o conteúdo de fibras colágenas. Este trabalho sugere que o óxido nítrico contribui para a constrição do parênquima pulmonar e para a deposição de fibras elásticas neste modelo. Estes efeitos foram associados à ativação de iNOS e nNOS em células do parênquima distal e aumento na via do estresse oxidativo / The importance of lung tissue mechanical responses in asthma pathophysiology has been recently recognized. Although nitric oxide (NO) is a mediator that controls smooth muscle tonus control in the airways, its effects on lung tissue responsiveness has not been previously investigated. We hypothesized that chronic nitric oxide synthase inhibition by L-NAME (false substrate for all nitric oxide synthases) treatment may modulate lung tissue mechanics, eosinophilic recruitment and extracellular matrix remodeling in a model of chronic pulmonary allergic inflammation. Guinea pigs were submitted to seven normal saline or ovalbumin exposures with increasing doses (1~5mg/mL-4weeks) and treated or not with L-NAME in drinking water. Seventy-two hours after the seventh inhalation the animals were anesthetized, exsanguinated, and oscillatory mechanics of lung tissue strips was performed in baseline condition and after ovalbumin challenge (0.1%). Using morphometry, we assessed the density of eosinophils, the number of iNOS and nNOS-positive cells, the density of actin, the collagen and elastic fibers content and the volume proportion of 8-iso-PGF2 in the alveolar septa. Ovalbumin-exposed animals presented an increase in baseline and maximal tissue resistance and elastance responses, eosinophil density, in the number of iNOS and nNOS positive cells, in the amount of collagen and elastic fibers and in the volume proportion of 8-iso-PGF2 in the alveolar septa compared to controls (p<0.05). L-NAME treatment in ovalbumin-exposed animals attenuated all lung tissue mechanical responses (p<0.01), reduced the number of iNOS and nNOS positive cells (p<0.01), elastic fiber content (p<0.001) and 8-isoPGF2 in the alveolar septa (p<0.001). However, this treatment did not affect the total number of eosinophils and collagen deposition. These data suggest that NO contributes to distal lung parenchyma constriction and to elastic fibers deposition in this model. These effects were associated to iNOS and nNOS activation in pulmonary parenchyma and with an increase in oxidative stress pathway activation
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Estudo dos mecanismos induzidos pelo treinamento físico aeróbico ao longo do tempo na inflamação pulmonar e no remodelamento brônquico em um modelo murino de asma / Study of the mechanisms induced by aerobic training over time in pulmonary inflammation and bronchial remodeling in an asthma murine model

Silva, Ronaldo Aparecido da 09 August 2013 (has links)
O treinamento aeróbico (TA) traz benefícios para os asmáticos, porém os mecanismos antiinflamatórios não são conhecidos. Estudos experimentais de asma têm mostrado que o TA reduz a inflamação pulmonar alérgica crônica (IPAC) e a reposta Th2, no entanto, nenhum estudo explicou quando os efeitos protetores são iniciados e qual é a principal via anti-inflamatória desencadeada. Objetivo: Avaliar o efeito do TA ao longo do tempo em um modelo murino de asma visando identificar quando são iniciados os efeitos anti-inflamatórios e a reversão do remodelamento brônquico (RB). Métodos: BALB/c (160 animais) foram divididos em 4 grupos: Controle (CT): não induzidos à IPAC e não treinados; Treinamento Aeróbico (TA): não induzidos à IPAC e treinados; OVA: induzidos à IPAC e não treinados; OVA+TA: induzidos à IPAC e treinados. Em seguida foram criados outros subgrupos 1, 3, 7, 15 e 30 dias de TA, ou seja, cada grupo foi repetidos 5 vezes para investigação do efeito do TA ao longo do tempo. Os grupos OVA foram sensibilizados com i.p. (OVA+HidroxAlum), após foram induzidos à IPAC com aerosol de OVA (1-3%) iniciado no dia 21 (3 x semana; 30 min./sessão). A adaptação ao TA foi realizada entre os dias 21 a 23, no dia 25 foi realizado o teste físico, no dia 28 o TA foi iniciado (50% intensidade, frequência 5 x, por 4 semanas). Vinte quatro horas da ultima sessão de TA (1, 3, 7, 15 e 30 dias) os animas foram anestesiados, eutanizados e coletados o lavado broncoalveolar (LBA) (contagem celular total e diferencial), sangue para quantificação das imunoglobulinas (IgE e IgG1) por técnica de reação de anafilaxia cutânea passiva (PCA), o tecido pulmonar para avaliação dos mediadores: IL-4, IL-5, eotaxina, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF-b, VEGF, Osteopontina (OPN), NF-kB, FOXP3, receptor de glicocorticóide (RG) e anti-inflamatórias IL-10 e IL-1ra (imunohistoquímica e quantificação por morfometria) e foi coletado também o músculo quadríceps para avaliação da produção das miocinas (IL-10, IL-1ra e IL-6) (imunohistoquímica e quantificado por análise de imagem). O RB (músculo liso, epitélio, deposições das fibras de colágeno e elástica e produção de muco) também foi avaliado por análise de imagem. Resultados: Não foi observada produção das miocinas (p>0,05). Os níveis de IgE, IgG1, migração celular, produção dos mediadores inflamatórios e o RB foram aumentados nos grupos OVA (p<0,05), que ainda mostraram redução da produção do RG (p<0,05). O TA aumentou o RG no músculo liso das vias aéreas, as produções de IL-10 e IL- 1ra aumentaram a partir do 7º dia por células peribrônquicas, ao mesmo tempo que foram reduzidos o NF-kB, IL-4, IL-5, eotaxina, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, VEGF, eosinófilos no LBA e foram revertidos o espessamento do músculo liso, do epitélio e as deposições de fibras de colágeno (p<0,05). Curiosamente, a diminuição de TFG-b ocorreu após o 3º dia, enquanto OPN, elástica e muco ocorreram após 15 dias de TA, enquanto IgE, IgG1 e neutrófilos apenas foram reduzidas ao final de 30 dias (p<0,05). Conclusão: A partir do 3º dia do TA foi iniciado o mecanismo anti-inflamatório pelo aumento do RG no músculo liso das vias aéreas, seguido pelo aumento de IL-10 e IL-1ra e pela redução de NF-kB a partir do 7º dia do TA, efeitos que reverteram a inflamação alérgica crônica e o RB / The aerobic training (AT) promotes benefits for asthmatics, but the anti-inflammatory mechanisms are not known. Experimental studies of asthma have shown that AT reduces the pulmonary allergic chronic inflammation (PACI) and response Th2, however no study has ever explained when the protective effects are initiated and which is the main anti-inflammatory pathway triggered. Aim: To evaluate the effect of AT over time in a murine model of asthma to identify when the anti-inflammatory effects is started and reverse bronchial remodeling (BR). Methods: BALB/c (160 mice) were divided into 4 groups: Control (CT): not induced to PACI and untrained; Aerobic Training (TA): not induced to PACI and trained; OVA: induced to PACI and untrained; OVA + TA: induced to PACI and trained. After that were created others subgroups 1, 3, 7, 15 and 30 days AT, that is, each group was repeated 5 times to investigate the effect of AT over time. The OVA groups were sensitized with i.p. OVA (OVA+AlumHidrox), and then the mice were induced after the PACI with aerosol of OVA (1-3%) started on the 21st day (3 x week, 30 min./Session). Adaptation to TA was held between 21-23, on the 25th day the physical test was performed, and on day 28 AT was begun (50% intensity, frequency x 5 for 4 weeks). Twenty four hours of the after last session of AT (1, 3, 7, 15 and 30 days) the mice were anesthetized, euthanized and the bronchoalveolar lavage fluid was collected (BALF) (Total and differential cell count) and blood was used to quantify immunoglobulins (IgE and IgG1) by passive cutaneous anaphylaxis reaction (PCA) technique, the pulmonary tissue was removed and used to evaluate the mediators IL-4, IL-5, eotaxin, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF-b, VEGF, osteopontin (OPN), NF-kB, FOXP3, glucocorticoid receptor (GR), and antiinflammatory IL-10 and IL-1ra (immunohistochemistry and quantified by morphometry), was also the quadriceps muscle to assess the expression of myokines (IL-10, IL-1ra and IL-6) (by immunohistochemistry and image analyses). The BR (smooth muscle, epithelium, collagen and elastic fibers deposition, and mucus production) was also evaluated by image analysis. Results: It was not observed any production of myokines (p>0.05). The levels of IgE and IgG1, cell migration, production of inflammatory mediators, and the BR were increased in the OVA groups (p<0.05); that still showed a decreased production of the GR (p<0.05). The AT promoted an increase of GR in the airway smooth muscle from the 3rd day, the production of IL-10 and IL- 1ra were increased from day 7 for cells peribronchial, while NF-kB, IL-4, IL-5, eotaxin, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, VEGF, eosinophil counting in BALF were reduced, and reversed the smooth muscle thickening, epithelium and deposition of collagen fibers too (p<0.05). Interestingly, the decreasing of TGF-b occurred in the 3rd day, and OPN, elastic fibers, mucus occurred after 15 days of AT, while IgE and IgG1, and neutrophils were reduced only after 30 days (p<0.05). Conclusion: The anti-inflammatory mechanism by increasing the GR on the smooth muscle of the airways was initiated from the 3rd day of the AT, followed by an increase of IL-10 and IL-1ra and a reduction of NF-kB from the 7th day of the AT, reversed the effects of chronic allergic inflammation and bronchial remodeling

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