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HORMÔNIO ALFA ESTIMULANTE DOS MELANÓCITOS (α-MSH) NÃO MODIFICA AS CONVULSÕES INDUZIDAS POR PENTILENOTETRAZOL E POR PILOCARPINA EM CAMUNDONGOS / ALPHA MELANOCYTE STIMULATING HORMONE (α-MSH) DOES NOT MODIFY PENTYLENETETRAZOL- AND PILOCARPINE-INDUCED SEIZURES IN MICETemp, Fernanda Rossato 26 November 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Alpha-melanocyte stimulating hormone (α-MSH) is a pro-opiomelanocortin (POMC)-derived peptide involved in different neurological functions that also exerts anti-inflammatory effects, including in the central nervous system (CNS). Although inflammation has been implicated in seizures and epilepsy, no study has systematically investigated whether α-MSH modifies seizures. Therefore, in the current study we determined whether α-MSH alters pentylenetetrazol (PTZ)- and pilocarpine-induced seizures. Adult male Swiss mice were injected with α-MSH (1.66, 5 or 15 μg/3 μL, intracerebroventricular (i.c.v.) or systemic (0.1, 0.3 or 1 mg/kg, intraperitoneally (i.p.)). Five to sixty minutes after the injection of the
peptide, animals were injected with PTZ (60 mg/kg, i.p.) or pilocarpine (370 mg/kg, i.p.). Latency to myoclonic jerks and tonic clonic seizures, number of seizure episodes, total time spent seizing and seizure intensity, assessed by the Racine and Meurs scales were recorded. Interleukin 1 beta (IL-1β) levels in the hippocampus were measured by a commercial enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Neither intracerebroventricular (1.66, 5 or 15 μg/3 μL, i.c.v.) nor systemic (0.1, 0.3 or 1 mg/kg, i.p.) administration of α-MSH altered PTZ- and pilocarpine-induced seizures. IL-1β levels in the hippocampi were not altered by α-MSH, PTZ or pilocarpine. Although inflammation has been implicated in seizures and epilepsy and α-MSH is a potent antiinflammatory peptide, our results do not support a role for α-MSH in seizure control. / O hormônio alfa-estimulante dos melanócitos (α-MSH), é um peptídeo derivado da pró-opiomelanocortina (POMC) envolvido em diferentes funções neurológicas que também exercem efeitos antiinflamatórios, incluindo o sistema nervoso central (SNC). Embora inflamação tenha sido relacionada com convulsão e epilepsia, nenhum estudo tem investigado se o α-MSH sistemicamente altera crises. Portanto, no presente estudo verificou-se se α-MSH altera as convulsões induzidas por pentilenotetrazol (PTZ) e pilocarpina. Camundongos machos Swiss receberam α-MSH (1.66, 5 ou 15 μg/3 μL, intracerebroventricular (i.c.v.) or sistêmico (0.1, 0.3 ou 1 mg/kg, intraperitoneal (i.p.)). Cinco a sessenta minutos após a injeção do peptídeo, os animais receberam PTZ (60 mg/kg, i.p.) ou pilocarpina (370 mg/kg, i.p.). Latência para mioclonia e convulsão tônico-clônica, número de episódios convulsivos duração e gravidade das convulsão, foram avaliadas pela escala de Racine e Meurs. Os níveis de IL-1β no hipocampo foram medidos através de um ensaio imunoenzimático (ELISA). Nem administração de α-MSH intracerebroventricular (1.66, 5 ou 15 μg/3 μL) nem sistêmica (0.1, 0.3 ou 1 mg/kg) alterou as convulsões induzidas por PTZ e pilocarpina. α-MSH, PTZ ou pilocarpina não alteraram os níveis de IL-1β no hipocampo. Embora a inflamação tem sido implicada em convulsões e epilepsia e α-MSH é um peptídeo antiinflamatório potente, os nossos resultados não suportam um papel para α-MSH no controle das convulsões.
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Papel da localiza??o da carga em determina??o dos par?metros do canal i?nico / Papel da localiza??o da carga em determina??o dos par?metros do canal i?nicoCapistrano, Maria de F?tima Pessoa 05 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-05 / To aureus α-HL channel, we used the cysteine-scanning mutagenesis technique. Twenty-four mutants were produced from the substitution of a single aminoacid of the primary structure of the α-HL pro this yzed after the incorporation of a mutant channel in planar lipid bilayer membranes. The modified proteins were studied in the absence and presence of watersoluble specific sulphydryl-specific reagents, in order to introduce a strong positive or negative harge at positions of substitution. The introduction of a negative charge in the stem region onverted the selectivity of the channel from weak anionic to more cationic. However, the
troduction of a positive charge increased its selectivity to the anion. The degree of these alterations was inversely dependent on the channel radius at the position of the introduced harge (selectivity). As to the asymmetry of the conductance-voltage, the influence of the harge was more complex. The introduction of the negative charge in the stem region (the trans art of the pore) provoked a decrease. The intensity of these alterations depended on the radius, and on the type of free charge at the pore entrance. These results suggest that the free charge
at surrounds the pore wall is responsible for the cation-anion selectivity of the channel. The istribution of the charges between the entrances is crucial for determining the asymmetry of e conductance-voltage curves. We hope that these results serve as a model for studies with
other nanometric channels, in biological or planar lipid bilayer membranes or in iotechnological applications / Para investigar as influ?ncias das cargas sobre as propriedades do canal formado pela α-HL do Staphylococcus aureus, foi empregada a t?cnica de Escaneamento Mutagenese da Ciste?na . Vinte e quatro mutantes foram produzidos a partir da substitui??o de um ?nico amino?cido da estrutura prim?ria da prote?na α-HL pela ciste?na, em v?rias posi??es. As altera??es eletrofisiol?gicas, em decorr?ncia dessa modifica??o, foram analisadas, ap?s a incorpora??o do canal mutante em bicamada lip?dica plana. As prote?nas modificadas foram investigadas na aus?ncia e na presen?a de reagentes espec?ficos para sulfidrila, visando introduzir uma forte carga positiva ou negativa na posi??o da substitui??o. A introdu??o de uma carga negativa, na regi?o troncular (parte trans do poro) do canal formado pela α-HL, converteu a seletividade do canal de pouco ani?nico para mais cati?nico, entretanto a introdu??o de uma carga positiva aumentou, sua seletividade ao anion. A intensidade dessas altera??es foi inversamente dependente do raio do poro na posi??o da carga introduzida. Quanto ao par?metro assimetria da depend?ncia da condut?ncia-voltagem, a influ?ncia da carga foi mais complexa: a incorpora??o de uma carga negativa na regi?o troncular induziu aumento da assimetria, j? a incorpora??o ? regi?o copal (parte cis do poro) provocou uma diminui??o. A intensidade destas altera??es dependeu do raio, do tipo da carga m?vel introduzida sobre o eixo longitudinal do canal, sendo maior nas posi??es das cargas pr?xima das entradas do poro. Esses resultados sugerem que a carga livre que reveste a parede do lume do poro seja respons?vel pela seletividade c?tion-anion do canal. Considerando que a distribui??o das cargas entre as entradas seja fundamental, para determinar a assimetria da curva de depend?ncia condut?ncia-voltagem. N?s esperamos que esses resultados sirvam de modelo para estudos com outros canais de dimens?es nanom?tricas, em membranas biol?gicas ou bicamadas lip?dicas planas e para aplica??es biotecnol?gicas
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Efeito do ?cido alfa-lip?ico sobre biomarcadores de estresse oxidativo, inflama??o e fatores de risco cardiovascular em hipertensosPortela, Alyne da Silva 01 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-01 / Alpha-lipoic acid (ALA) is a potent antioxidant with favourable anti-inflammatory, metabolic and endothelial effects, and has been widely investigated due to its potential against cardiovascular risk factors. This study aimed to evaluate the effect of oral ALA supplementation on oxidative stress biomarkers, inflammation and cardiovascular risk factors in patients with hypertension. This is a double-blind placebo-controlled randomized clinical trial, where the intervention was evaluated prospectively comparing results in both groups. The sample consisted of 64 hypertensive patients who were randomly distributed into ALA group (n = 32), receiving 600 mg / day ALA for twelve weeks and control group (n = 32), receiving placebo for the same period. The following parameters were evaluated before and after intervention: lipid peroxidation, content of reduced glutathione (GSH), enzymatic activities of glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismustase, ultrasensitive C-reactive protein (hs-CRP), triglycerides, total cholesterol and fractions, fasting glucose and anthropometric indicators. There was a statistically significant reduction (p <0.05) in serum concentrations of total cholesterol, very low density lipoprotein (VLDL), high density lipoprotein (HDL), triglycerides and blood glucose. There was a reduction in body weight and waist, abdominal and hip circumferences in the group that received ALA. In addition, there was a statistically significant increase (p <0.05) in the contents of reduced glutathione (GSH) and glutathione peroxidase (GPx) in the group receiving ALA. Oral administration of ALA appears to be a valuable adjuvant therapy, which may contribute to decrease the damage caused by oxidative stress and other risk factors associated with the atherosclerotic process / O ?cido alfa-lip?ico (AAL) ? um potente antioxidante, com favor?veis efeitos antiinflamat?rios, metab?licos e endoteliais, assim vem sendo intensamente investigado no combate aos fatores de risco cardiovascular. O estudo teve como objetivo avaliar o efeito da suplementa??o oral do AAL sobre biomarcadores de estresse oxidativo, inflama??o e fatores de risco cardiovascular em portadores de hipertens?o. Trata-se de um estudo cl?nico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo, no qual a interven??o foi avaliada prospectivamente, comparando os resultados nos dois grupos. A amostra foi constitu?da por 64 indiv?duos hipertensos que foram distribu?dos aleatoriamente em grupo AAL (n=32), que recebeu 600 mg/dia de AAL por doze semanas e grupo controle (n=32), que recebeu o placebo pelo mesmo per?odo. Foram avaliados antes e depois da interven??o: subst?ncias reativas ao ?cido tiobarbit?rico (SRAT), conte?do da glutationa reduzida (GSH); atividades enzim?ticas da glutationa peroxidase (GPx) e da super?xido dismustase; prote?na C reativa (PCR-us); triglicer?deos, colesterol total e fra??es; glicemia de jejum; e indicadores antropom?tricos. Observou-se uma redu??o estatisticamente significativa (p < 0.05) nas concentra??es s?ricas de colesterol total, lipoprote?na de muita baixa densidade (VLDL), lipoprote?na de alta densidade (HDL), triglicer?deos e glicose. No grupo AAL Tamb?m houveram redu??es do peso corporal e das circunfer?ncias abdominais, da cintura e do quadril. Ainda, observou-se um aumento estatisticamente significativo (p < 0.05) do conteudo de glutationa reduzida (GSH) e da atividade da glutationa peroxidase (GPx) no grupo que recebeu o AAL. A administra??o oral do AAL mostrou-se como um valioso adjuvante terap?utico, que pode contribuir com a diminui??o dos danos causados pelo estresse oxidativo e outros fatores de risco cardiovascular que est?o associados com o processo ateroscler?tico / 2019-11-09
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Avaliação da ação do hidróxido de cálcio sobre LPS de Pseudomonas aeruginosa por meio da liberação de óxido nítrico e TNF-'ALFA' em cultura de macrófagos peritoneais de camundongos /Queiróz, Celso Emanoel de Souza. January 2001 (has links)
Resumo: O autor avaliou a capacidade do hidróxido de cálcio em neutralizar o LPS de Pseudomonas aeruginosa, através de duas metodologias, a liberação de óxido nítrico e Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-a) em cultura de macrófagos peritoneais de camundondos. O autor concluiu que o LPS bacteriano é um potente estimulador da produção de NO e TNF-a e que o tratamento deste LPS com hidróxido de cálcio causa sua inativação. / Abstract: It was evaluated the calcium hydroxide in neutalysing "Pseudomonas aeruginosa"'s LPS. Two methodologies were used; NO and TNF-a liberation in macrophage's rat culture. It was concluded that Ca(OH)2 inhibitted TNF-a and NO liberation. / Orientador: Renato de Toledo Leonardo / Coorientador: Iracilda Zeponi Carlos / Banca: Fábio Luiz Camargo Villela Berbert / Banca: Caio César Randi Ferraz / Banca: Odilon Mattos Rasquin / Doutor
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O método geocronológico do Pb-210 aplicado no estudo da taxa de sedimentação em uma porção da Bacia do Rio Atibaia (SP) /Sabaris, Tatiani de Paula Pinotti. January 2010 (has links)
Orientador: Daniel Marcos Bonotto / Banca: Ivo Karmann / Banca: Francisco Yukio Hiodo / Banca: Dejanira de Franceschi de Angelis / Banca: Edson Gomes de Oliveira / Resumo: Neste trabalho nove perfis de sedimentos foram amostrados em uma porção da Bacia do Rio Atibaia com o intuito de determinar as taxas de sedimentação utilizando o método geocronológico do 210Pb. Seis rios foram analisados: Ribeirão Itapetinga, Ribeirão dos Porcos, Ribeirão do Onofre, Rio Atibaia, Ribeirão Folha Larga e Córrego Caetetuba. Utilizou-se para isso a espectrometria alfa a fim de se determinar os teores de 210 Po e 210Pb em cada testemunho. O excesso de 210Pb presente nos sedimentos deu-se através da quantificação do 238U por meio da espectrometria gama. Houve ainda a separação de alíquotas destinadas às determinações dos principais óxidos por fluorescência de raios-X, de matéria orgânica e de radionuclídeos. De modo a avaliar qualquer eventual influência nos teores de 210Pb, amostras de água também foram coletadas a fim de se determinar alguns parâmetros característicos básicos. Boa correlação entre teor de matéria orgânica e perda ao fogo foi encontrada em quase todos os pontos de amostragem. A sílica foi o principal constituinte dos sedimentos e apresenta uma boa correlação inversa com a matéria orgânica: a diminuição em sílica implica em aumento na superfície específica dos sedimentos. Esta relação se confirma a partir das correlações significativas inversas obtidas entre a sílica e os vários constituintes analisados. Taxas de sedimentação foram obtidas no intervalo de 47,7 e 782,4 mg/cm2.ano (0,16 a 1,32 cm/ano), indicando que as menores taxas de sedimentação foram encontradas em regiões onde o relevo é mais acidentado e as maiores taxas foram obtidas em regiões topograficamente mais suaves. Isto ocorre porque em regiões topograficamente mais acidentadas, os sedimentos são preferencialmente transportados pela corrente aquosa ao invés de se depositarem / Abstract: Nine sediment profiles were sampled on a portion of Atibaia River basin, São Paulo State, Brazil, in order to determine sedimentation rates using 210Pb as geochronometer. Six water courses were studied: Itapetinga stream, Porcos stream, Onofre stream, Atibaia River, Folha Larga stream and Caetetuba creek. Aliquots were separated from sections of each core for determining the major oxides (by X-ray fluorescence), organic matter (by colorimetry) and radionuclides. Alpha spectrometry was used to determine the 210Po levels (= total 210Pb) in each segment, whereas the supported 210Pb was evaluated by the equivalent uranium (=226Ra) through gamma spectrometry. In order to better understand some aspects of the sampling sites that could influence on the 210Pb levels, it was also performed the collection of water samples. Significant correlation between organic matter and loss on ignition was found in almost all sampling points. Silica was the main constituent of the sediments and showed a significant inverse correlation with organic matter so that the silica decrease implied on an increase in the specific surface of the sediments. Such relationship was confirmed from the significant inverse correlations obtained among silica and the various constituents analyzed. The sedimentation rates ranged from 47.7 to 782.4 mg/cm2.year (0.16 to 1.32 cm/year); the lower values were found in regions where the terrain is steeper, whereas the higher ones in topographically smooth regions. This occurs because the sediments are preferentially transported in topographically steeper regions instead of being deposited / Doutor
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Preval?ncia de talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na popula??o adulta do estado do Rio Grande do NorteAlcoforado, Gustavo Henrique de Medeiros 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Alpha thalassemia, the most common monogenic disorder in the world, is characterized by
deletions of one (+-thalassemia) or both alpha genes (0-thalassemia) located on human
chromosome 16 (16p13.3). The most common case of +-thalassemia is a deletion of 3.7 kb of
DNA (-3.7 deletion). It is most prevalent in African and Middle East regions. In the few
studies carried out in Brazilian population -3.7 deletion was the most common deletion,
mainly in African descendants. This study was conducted to determine the prevalence of +-
thalassemia (deletion 3.7kb) in adult population from Rio Grande do Norte. We obtained
blood samples from 713 unrelated individuals of both genders, aged between 18 and 59 years
old. All individuals were born in Rio Grande do Norte. The hematological indices were
obtained in an automatic cell counter (Micros 60, ABX Diagnostics). The hemoglobin
measurement (A2 and Fetal hemoglobin) and the profile confirmation were carried out by high
performance liquid chromatography (HPLC) methodology. Genomic DNA was obtained from
peripheral blood leukocytes using Illustra Blood GenomicPrep Mini Spin kit and -3.7 deletion
was investigated by PCR. Among the 713 individuals studied, 80 (11,2%) presented +-
thalassemia: 79 (11,1%) were heterozygous and 1 (0,1%) homozygous for the -3.7 deletion.
Considering the ethnic group, negroes showed the greatest prevalence of +-thalassemia
(12,5%), followed by mulattoes (12,3%) and caucasian (9,6%). Statistical comparison of
hematological parameters between normal individuals and heterozygous to +-thalassemia
showed significant differences in RBC (p<0,001), MCV (p<0,001), MCH (p<0,001), Hb A2
(p=0,007) as well as female hemoglobin concentration (p=0,003). This is one of the first
studies to research +-thalassemia in general population of Rio Grande do Norte state and
these results attest the importance of investigation of this condition to define the etiology of
microcytosis and hypochromia. / A talassemia alfa, doen?a monog?nica mais frequente no mundo, ? caracterizada por dele??es
envolvendo um dos genes (talassemia a+) ou ambos os genes (talassemia a0) de globina alfa
localizados no cluster a no cromossomo 16 (16p13.3). A altera??o presente na maioria dos
casos de talassemia a+ ? a dele??o de um fragmento de 3.7 kb de DNA (dele??o -a3.7) com
frequ?ncias muito elevadas na regi?o do Mediterr?neo e na ?frica. No Brasil, estudos j?
realizados mostram que a dele??o -a3.7 ? a mais frequente, e sendo, encontrada principalmente
em indiv?duos de origem africana. O presente estudo teve como objetivo principal determinar
a preval?ncia da talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na popula??o adulta do estado do Rio Grande
do Norte. Foram obtidas amostras de sangue de 713 indiv?duos (408 do sexo feminino e 307
do sexo masculino) , com idade compreendida entre 18 e 59 anos, n?o aparentados e naturais
do estado do Rio Grande do Norte. Os dados hematol?gicos foram obtidos em contador
autom?tico de c?lulas (Micros 60, ABX Diagnostics). A confirma??o do perfil hemoglob?nico
e a quantifica??o das hemoglobinas A2 e Fetal foram realizadas por cromatografia l?quida de
alta performance (HPLC). O DNA foi isolado de leuc?citos do sangue perif?rico utilizando-se
o kit ?Illustra blood genomicPrep Mini Spin? (GE Healthcare), e a investiga??o da talassemia
alfa (dele??o - 3.7) foi realizada por PCR. Dos 713 indiv?duos investigados, 80 (11,2%)
apresentaram talassemia alfa+, sendo 79 (11,1 %) heterozigotos (-a3.7/aa) e 1 (0,1%)
homozigoto da dele??o (-a3.7/-a3.7). Considerando a etnia, verificou-se que os indiv?duos
negros apresentaram uma maior preval?ncia de talassemia alfa (12,5%), seguido pelos pardos
(12,3%) e brancos (9,6%). A compara??o dos ?ndices hematol?gicos entre os indiv?duos com
gen?tipo normal e heterozigoto da talassemia alfa+ (dele??o - 3.7) mostrou uma diferen?a
estaticamente significante no n?mero de hem?cias (p<0,001), VCM (p<0,001), HCM
(p<0,001) e A2 (p=0,007), al?m da dosagem de hemoglobina (p=0,003) para o sexo feminino.
O estudo constitui um dos primeiros a investigar a talassemia alfa+ (dele??o -a3.7) na
popula??o geral do estado do Rio Grande do Norte e os resultados obtidos evidenciam a
import?ncia da investiga??o dessa condi??o a fim de elucidar a etiologia da microcitose e/ou
hipocromia
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Efeito de dois protocolos de suplementa??o materna com alfa-tocoferol sobre o soro e o leite de lactantes at? 60 dias p?s-partoLira, Larissa Queiroz de 08 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A defici?ncia de vitamina E (DVE) est? relacionada a graves complica??es para a sa?de e o desenvolvimento de rec?m-nascidos e crian?as, produzindo efeitos subsequentes em sua vida adulta. Dentre as estrat?gias de combate a esta defici?ncia, a suplementa??o materna durante a lacta??o apresenta-se como conduta vi?vel, embora n?o haja defini??o de um protocolo ideal, principalmente devido a escassez de pesquisas em humanos. Desta forma, pela primeira vez em humanos, este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito de dois protocolos de suplementa??o com alfa-tocoferol sobre o estado nutricional bioqu?mico materno at?
60 dias ap?s o parto. Para tanto, oitenta lactantes saud?veis foram recrutadas em duas maternidades p?blicas de Natal - RN entre 2013 e 2016. As participantes eleg?veis foram randomicamente alocadas nos grupos controle, suplementado 1 ou suplementado 2, na raz?o de 1:1:1. As informa??es diet?ticas foram coletadas no 7?, 20?, 30? e 60? dias p?s-parto. As amostras de soro e leite foram colhidas no 1? (0h), 20?, 30? e 60? dias, havendo uma coleta adicional de leite no 7? dia. Imediatamente ap?s a coleta do 1? dia, os grupos suplementado 1 e 2 receberam uma (01) dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol e, ap?s a coleta do 20? dia, o grupo suplementado 2 recebeu a segunda dose da suplementa??o. Ao grupo controle n?o foi administrada suplementa??o alguma. O alfa-tocoferol foi quantificado por cromatografia l?quida de alta efici?ncia. O consumo habitual de vitamina E e o seu fornecimento atrav?s do leite foram avaliados segundo recomenda??es espec?ficas (16 mg e 4 mg ao dia, respectivamente). Com base nos resultados, tem-se que nenhuma participante apresentou adequa??o do consumo de vitamina E ao longo da lacta??o. Esta caracter?stica foi semelhante entre os grupos (~ 5,0 mg/dia; p = 0,603), garantindo, assim, a n?o influ?ncia da dieta materna sobre os resultados das suplementa??es. Para os tr?s grupos, as concentra??es s?ricas de alfa-tocoferol correspondentes aos quatro momentos p?s-parto foram indicativas de adequado estado nutricional, n?o havendo diferen?a entre eles para o soro 0h (p > 0,05). Os valores no leite 0h tamb?m n?o foram diferentes entre os grupos (p > 0,05). Com a progress?o da lacta??o, devido ao decl?nio fisiol?gico do alfa-tocoferol no soro (p < 0,01) e no leite (p < 0,01), houve aumento do percentual de DVE materna e de inadequa??o no fornecimento de vitamina E pelo leite, nos tr?s grupos, embora com menor intensidade no grupo suplementado 2 em fun??o da dupla dose de alfa-tocoferol. Este protocolo se mostrou eficaz at? o 30? dia p?s-parto, momento no qual possibilitou aumento na vitamina E do soro (36%) e do leite (160%), em rela??o ao controle, garantindo o requerimento total de vitamina E do lactente (5,2 mg/dia). E, ao 60? dia, forneceu pelo leite somente
84% da vitamina E recomendada (3,2 mg/dia), apesar desse valor ter sido 31% superior ao do grupo n?o tratado. J? a suplementa??o de dose ?nica n?o mostrou efeito no soro materno e proporcionou incremento da vitamina E no leite somente at? o 20? dia (35%), n?o sendo capaz de manter a adequa??o do fornecimento ao lactente ao final do estudo (2,5 mg/dia). Deste modo, ambos os protocolos de suplementa??o materna apresentaram efeitos restritos sobre a vitamina E do soro e do leite, embora as duas doses de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol tenham alcan?ado resultados mais prolongados quanto a otimiza??o do estado nutricional materno e do fornecimento de vitamina E pelo leite em detrimento da dose ?nica. / Vitamin E deficiency (VED) is associated with serious complications to the health and development of newborns and children, generating subsequent effects in their adult life. Among the strategies to combat this deficiency, maternal supplementation during lactation presents itself as a viable conduct, even though there is no definition of an ideal protocol, mainly due to a lack of human studies. Thus, for the first time in humans, this study had as main objective analyzing the effect of two maternal supplementation protocols with alpha-tocopherol on the maternal biochemical nutritional status up to 60 days postpartum. For this purpose, eighty healthy lactating women were recruited at two public maternity hospitals in Natal ? RN between 2013 and 2016. Eligible participants were randomly assigned to control, supplemented 1 or supplemented 2 groups, in a 1:1:1 ratio. Dietary information was collected on the 7th, 20th, 30th and 60th days postpartum. Serum and milk samples were collected at the 1st (0h), 20th, 30th and 60th days, with an additional milk collection on the 7th day. Immediately after the collection at day 1, the supplemented groups 1 and 2 received a (01) dose of 400 IU of RRR-alpha-tocopherol, and after the collection at day 20, the supplemented group 2 received the second supplemental dose. No supplementation was given to the control group. Alpha-tocopherol was quantified by high performance liquid chromatography. The usual vitamin E intake and its supply through milk were assessed according to specific recommendations (16 mg and 4 mg daily, respectively). Based on the results, none of the participants had adequate vitamin E intake throughout lactation. This characteristic was similar between the groups (~ 5.0 mg/day, p = 0.603), thus assuring the non-influence of maternal diet on the results of the supplementation schemes. For the three groups, serum alpha-tocopherol concentrations corresponding to the four postpartum periods were indicative of adequate nutritional status, with no differences between them regarding serum 0h (p > 0.05). Values in milk 0h were also not different between the groups (p > 0.05). As lactation progressed, due to the physiological decline of alpha-tocopherol in serum (p <0.01) and breast milk (p <0.01), there was an increase in the percentage of maternal VED and inadequate supply of vitamin E through milk in all three groups. However, such increases were less intense in the supplemented group 2 as result of the double alpha-tocopherol dose. This protocol was effective until the 30th day postpartum, at which time vitamin E (36%) and milk (160%) increased, compared to control, ensuring the total vitamin E requirement of the infant (5.2 mg/day). At the 60th day, milk provided only 84% of the recommended vitamin E (3.2 mg/day), although this value was 31% higher than that of the untreated group. On the other hand, the single-dose supplementation showed no effect on maternal serum during lactation and promoted an increase in milk vitamin E only up to the 20th day (35%), not being able to maintain the adequacy of vitamin supply to the infant at the end of the study (2.5 mg/day). Thus, both maternal supplementation protocols had restricted effects on serum and milk, although the two 400 IU doses of RRR-alpha-tocopherol have achieved lasting results in optimizing maternal nutritional status and milk supply of vitamin E over single dose.
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Vitamina C e vitamina E atenuam a nocicepção e modificam parâmetros oxidativos e proteínas de sinalização em medula espinal de ratos com dor neuropáticaRiffel, Ana Paula Konzen January 2017 (has links)
A dor neuropática (dor devido à lesão no tecido nervoso) é uma condição debilitante, com alta incidência na população mundial. O tratamento dessa condição dolorosa ainda é um grande desafio na clínica devido às ações limitadas dos fármacos atualmente disponíveis e seus consequentes efeitos colaterais. O uso de substâncias com potencial antioxidante no tratamento da dor neuropática vem sendo amplamente discutido devido à participação das espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio nessa condição dolorosa. O ácido ascórbico (vitamina C) e o !-tocoferol (vitamina E) representam potentes antioxidantes, os quais são adquiridos por custo relativamente baixo, são bem aceitos pela população, muito utilizados como suplemento alimentar, e parecem possuir algum efeito analgésico, embora esse último efeito tenha ainda muitas questões especulativas e que necessita esclarecimentos. Por estes motivos, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das vitaminas C e E, administradas isoladas ou juntas, sobre parâmetros nociceptivos, oxidativos e nitrosativos, e proteínas de sinalização intracelular em ratos com constrição no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic constriction injury), um modelo de dor neuropática. Após aprovação pelo comitê de ética no uso de animal da UFRGS (#23352), ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, foram divididos em 3 grupos experimentais: controle (ratos que não sofreram intervenção cirúrgica), sham (ratos que tiveram o nervo isquiático direito apenas exposto) e CCI (ratos que tiveram o nervo isquiático exposto e esse recebeu 4 amarraduras em seu tronco comum). Cada grupo experimental foi dividido em subgrupos que receberam administração de veículo (salina ou água de beber acrescidas de Tween 80 a 1%), vitamina C (30 mg/kg/dia), vitamina E (15 mg/kg/dia) ou coadministração de vitaminas C+E nas mesmas doses. As administrações foram intraperitoneal ou por via oral, por período de 3 e 10 dias. Os parâmetros nociceptivos utilizados para avaliar sensibilidade mecânica, sensibilidade térmica e recuperação funcional do nervo foram os testes de von Frey eletrônico, teste da placa quente e do índice funcional do isquiático (IFI), respectivamente. Para avaliar o efeito antinociceptivo da administração i.p. dos tratamentos, os parâmetros nociceptivos foram mensurados antes do procedimento cirúrgico, e aos 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão nervosa. Ao final dos períodos de 3 e 10 dias, os animais foram mortos por decapitação, e foi coletado plasma, para determinação de indicadores de função hepática e renal (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama GT, bilirrubina e creatinina); fígado, para determinação da morfologia dos hepatócitos e parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos, Glutationa-s-transferase - GST, e capacidade antioxidante total - TAC); nervo isquiático lesionado, para determinação de parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos e TAC); e o segmento lombossacral da medula espinal, para determinação de parâmetros oxidativos (formação de ânion superóxido - SAG, e valores de peróxido de hidrogênio, hidroperóxidos lipídicos, tióis totais, ácido ascórbico e TAC) e nitrosativos (metabólitos do óxido nítrico - NO). O segmento da medula espinal foi usado ainda para determinar a expressão das proteínas de sinalização p38 fosforilada (p-p38), Akt e Akt fosforilada (p-Akt) e do transportador de vitamina C dependente de sódio do tipo 2 (SVCT-2). Foi avaliada ainda, mediante determinação de parâmetros nociceptivos, a duração do efeito antinociceptivo da vitamina C, vitamina E ou vitaminas C+E após o tratamento, o efeito antinociceptivo das vitaminas C+E administradas por via oral, e a coadministração de vitaminas C+E (via oral) concomitante à gabapentina (i.p.), fármaco normalmente utilizado no tratamento de dor neuropática. Os dados de sensibilidade térmica e mecânica foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, seguida pelo pós-teste de Tukey. Os demais parâmetros foram avaliados por ANOVA de duas vias (fatores: lesão e tratamento), seguida do pós-teste de Tukey. Os resultados mostraram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E atenuaram a nocicepção e provocou melhora no IFI tanto aos 3 como aos 10 dias, e que a coadministração das vitaminas induziu efeito antinociceptivo maior do que as mesmas administradas isoladamente em ratos com CCI. O efeito antinociceptivo das vitaminas C+E foi similar, tanto após administração i.p. quanto oral. Também foi observado que o efeito antinociceptivo das vitaminas C, E e C+E durou por várias horas após o término do período de administração de 3 e 10 dias. O uso de vitaminas C+E+gabapentina provocou efeito antinociceptivo maior do que o uso de gabapentina isoladamente. Não foram observadas alterações nos indicadores de função hepática e renal, na morfologia dos hepatócitos e nos parâmetros oxidativos avaliados no tecido hepático. No nervo isquiático lesionado, embora não houve alterações significativas, observou-se acréscimo de 38% na TAC e diminuição de 45% nos hidroperóxidos lipídicos nos animais que receberam vitaminas, comparado aos valores obtidos nos ratos tratados com veículo. Na medula espinal, a administração das vitaminas preveniu a redução nos valores de tióis totais e o aumento na SAG, comparado ao grupo CCI tratado com veículo. Ainda comparado ao grupo veículo, as vitaminas preveniram o aumento nos metabólitos do NO e nos hidroperóxidos lipídicos. A administração de vitaminas C+E também preveniu a redução significativa na expressão do transportador SVCT-2, o aumento nas expressões das proteínas p-p38, p-Akt e Akt, e o aumento no valor do ácido ascórbico, comparado aos ratos CCI que receberam veículo. A administração das vitaminas e a CCI não provocaram alterações significativas na TAC e nos valores de peróxido de hidrogênio na medula espinal. Assim, os resultados mostram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E, nas doses aqui estudadas, atenuam a dor neuropática e modificam parâmetros oxidativo e nitrosativo, e de sinalização celular, alterados pela CCI. A administração dessas vitaminas não parece provocar toxicidade ao organismo, e poderiam ser uma alternativa como coadjuvante a medicações clássicas usadas no tratamento de condições de dor neuropática. Porém, é necessária a realização de estudos complementares em humanos, dada às diferenças nas respostas à dor em ratos e humanos. / Neuropathic pain (pain due to nerve tissue injury) is a debilitating condition, with a high incidence in the world population. The treatment of this painful condition is still a great challenge in the clinic due to the limited actions of the currently available drugs and their consequent side effects. The use of substances with antioxidant potential in the treatment of neuropathic pain has been widely discussed due to the participation of reactive oxygen and nitrogen species in this painful condition. Ascorbic acid (vitamin C) and !-tocopherol (vitamin E) are potent antioxidants, which are obtained by relatively low cost, are well accepted by patients, are widely used as a food supplement, and appear to have some analgesic effect, although this last effect still has many speculative issues and needs clarification. For these reasons, the aim of this study was to evaluate the effect of vitamins C and E, administered alone or together, on nociceptive, oxidative and nitrosative parameters and intracellular signaling proteins in rats with chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain. After approval by the ethics committee on animal use of UFRGS (#23352), male Wistar rats, aged 60 days, were divided into 3 groups: control (rats that did not undergo surgery), sham (rats whose right sciatic nerve was only exposed) and CCI (rats whose sciatic nerve was exposed and received 4 ligations in their common trunk). Each experimental group was divided into subgroups that received vehicle injection (saline or drinking water plus Tween 80, 1%), vitamin C (30 mg/kg/day), vitamin E (15 mg/kg/day) or co-administration of vitamins C+E in the same doses. The administrations were by intraperitoneal or oral route, for a period of 3 and 10 days. The nociceptive parameters used to evaluate mechanical sensitivity, thermal sensitivity and nerve functional recovery were the electronic von Frey test, the hot plate test and the sciatic functional index (SFI), respectively. To evaluate the antinociceptive effect of ip administration of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E, nociceptive parameters were measured before the surgical procedure and at 3, 5, 7 and 10 days following nerve injury. At the end of the 3 and 10 day periods, the animals were killed by decapitation, and plasma was collected for determination of hepatic and renal function indicators (aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, gamma-GT , bilirubin and creatinine); liver, for determination of hepatocyte morphology and oxidative parameters (lipid hydroperoxides, Glutathione-s-transferase - GST, and total antioxidant capacity - TAC); injured sciatic nerve for determination of oxidative parameters (lipid hydroperoxides and TAC); and the lumbosacral segment of the spinal cord for determination of oxidative (superoxide anion formation - SAG, and values of hydrogen peroxide, lipid hydroperoxides, total thiols, ascorbic acid and TAC) and nitrosative (nitric oxide metabolites - NO) parameters. The spinal cord segment was also used to determine the expression of signaling proteins phosphorylated p38 (p-p38), Akt and phosphorylated Akt (p-Akt), and sodium-dependent vitamin C transporter type 2 (SVCT-2). In addition, it was assessed the duration of the antinociceptive effect of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E after end of the treatment, the antinociceptive effect of vitamins C+E by oral route, and the antinociceptive effect of co-administration of vitamins C+E (oral route) concomitant with gabapentin (ip), a drug normally used in the treatment of neuropathic pain. Thermal and mechanical sensitivity data were analyzed by repeated measures ANOVA, followed by Tukey’s post-test. The other parameters were evaluated by two-way ANOVA (factors: injury and treatment), followed by Tukey's post-test. The results showed that vitamin C, vitamin E and C+E vitamins attenuated nociception and improved SFI at both 3 and 10 days, and that a greater antinociceptive effect was induced when vitamins were co-administered than when they were given alone in CCI rats. The antinociceptive effect of vitamins C+E was similar after ip and oral administration. It was also observed that the antinociceptive effect of vitamins C, E and C+E lasted for several hours after the end of the administration period of 3 and 10 days. The use of C+E vitamins+gabapentin caused greater antinociceptive effect than the use of gabapentin alone. . No changes were observed in hepatic and renal function indicators, hepatocyte morphology, and oxidative parameters evaluated in the hepatic tissue. Despite no significant, the injured sciatic nerve showed increase (38%) in TAC and reduction (45%) in lipid hydroperoxides in vitamins-treated CCI rats, compared to rats that received vehicle. In spinal cord, the vitamin administration prevented the reduction in total thiol values and the increase in SAG in CCI animals, compared to vehicle-treated CCI rats. Also compared to vehicletreated CCI rats, the vitamins prevented the increase in NO metabolites and lipid hydroperoxides. The use of vitamins C+E also prevented the significant reduction in SVCT-2 transporter expression, the increase in p-p38, p-Akt, and Akt expressions, and the increase in ascorbic acid levels, compared to CCI rats that received vehicle. Vitamins and CCI did not induce significant changes in TAC and hydrogen peroxide values in the spinal cord. Thus, the results show that vitamins C, E and C+E, in doses used, attenuated neuropathic pain and changed oxidative, nitrosative and cellular signaling parameters modified by CCI. In addition, the use of vitamins does not appear to induce toxicity to the body and could be an alternative as adjuvant to classical medications used in the treatment of neuropathic pain conditions. However, further studies in humans are needed, given the differences in pain responses in rats and humans.
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Efeitos duradouros da separação materna sobre parâmetros cognitivos, respostas emocionais e alterações neuroquímicas em ratosDiehl, Luisa Amalia January 2014 (has links)
Muitas evidências indicam que exposições a eventos adversos no início da vida, tais como abuso e negligência, aumentam a vulnerabilidade a psicopatologias na vida adulta. Tem sido relatado que psicopatologias podem levar a não apenas prejuízos cognitivos, emocionais e sociais, mas também a uma variedade de alterações neuroquímicas. Separações maternas periódicas no período neonatal têm sido usadas como um modelo animal de eventos adversos no início da vida, avaliando-se seus efeitos sobre aspectos comportamentais e fisiológicos observados na vida adulta. As primeiras duas semanas de vida representam um período crítico para o desenvolvimento neural em ratos. Sabe-se que períodos prolongados de separação materna (SM) podem modificar parâmetros neurobiológicos e comportamentais. Logo, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos duradouros de SM repetida em diferentes parâmetros, incluindo comportamentos de medo, sociais, cognitivos e alimentar, assim como uma série de análises neuroquímicas. Ratos Wistar machos e fêmeas foram sujeitos a SM repetidas (incubadora a 32°C, 3h/dia) nos dia 1 ao 10 de vida. Na primeira parte deste trabalho, os animais foram expostos à tarefa de Medo Condicionado ao Contexto aos 60 dias de idade. Uma semana após, as atividades da Na+, K+-ATPase e de enzimas antioxidantes foram medidas na amígdala. Na segunda parte deste trabalho, os animais foram expostos ao teste de Interação Social por 15 min aos 70 dias de idade. Foram observadas as frequências e durações dos seguintes comportamentos: cheirar; ataque lateral; ataque frontal; boxing; e tempo gasto sem demonstrar comportamentos sociais. A ocitocina foi medida no líquor. Na terceira parte deste trabalho, ratos adultos foram expostos a tarefas de memória (Reconhecimento de Objetos e ao Labirinto Aquático de Morris). O Comportamento Alimentar também foi analisado. Dano celular, quebras do ADN, citocinas inflamatórias e fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) foram medidos no hipocampo. A SM aumentou o Medo Condicionado ao Contexto e a atividade da Na+, K+-ATPase na amígdala. Foi encontrado um efeito significativo da SM sobre a catalase apenas em fêmeas, aumentando sua atividade. A SM reduziu os comportamentos sociais (duração de cheirar; frequências de ataques lateral e frontal; frequência e duração de boxing). Houve uma tendência dos animais SM apresentarem redução na ocitocina no líquor. Animais SM apresentaram desempenho prejudicado nos testes de Reconhecimento de Objetos e Labirinto aquático de Morris. Não houve efeito sobre o Comportamento Alimentar. Os seguintes resultados foram encontrados nas avaliações neuroquímicas: SM aumentou as quebras de ADN no hipocampo, apresentou uma tendência a diminuir o TNF-α hipocampal em ratos machos e aumentou significativamente o TNF-α hipocampal em fêmeas. Nossos resultados sugerem um papel do ambiente precoce na programação das respostas de medo, sociais e cognitivas na vida adulta, assim como em suas neuroquímicas subjacentes. Observamos que um evento aversivo no início da vida, tal como a SM, pode levar a prejuízos em parâmetros comportamentais e neuroquímicos. Encontramos uma atividade aumentada na amígdala (indicada pela Na+, K+-ATPase) causada pela SM, afetando comportamentos relacionados ao medo, com melhor desempenho na tarefa de medo condicionado em adultos, e esse efeito pode ser tarefa-específico (os efeitos sobre a memória espacial e de reconhecimento de objetos são opostos). Ademais, a SM reduziu comportamentos agressivos e sociais. Esse resultado pode ser relacionado à tendência da SM reduzir os níveis de ocitocina no líquor, a qual é um hormônio envolvido em comportamentos afiliativos e sociais. As diferenças de sexo nos comportamentos sociais estão de acordo com estudos anteriores. Os prejuízos de memória em animais SM podem ser relacionados às mudanças neuroquímicas encontradas no hipocampo, tais como índices aumentados de quebras de ADN. Ademais, nosso trabalho encontrou diferenças de sexo nas atividades neuroquímicas, tais como atividade da CAT na amígdala em fêmeas SM e um efeito contrário entre machos e fêmeas SM nos níveis de TNF-α. Esses achados demonstram que um estresse no início da vida pode levar a efeitos neuroquímicos sexo-específicos. / A large body of evidences indicates that exposure to early adverse life events such as childhood neglect and abuse can increase vulnerability to psychopathology in adult life. It has been reported that psychopathologies may lead not only to cognitive, emotional and social impairments, but also to a variety of neurochemical alterations. Periodic neonatal maternal separation (MS) in the rat has been used as a rodent model of the effects of early adverse life events on adult physiology and behavior. The first two weeks of life are a critical period for neural development in rats. The purpose of the present study was to verify the long-term effects of repeated MS in different parameters, including conditioned fear, social, cognitive and feeding behaviors, as well as a series of neurochemical analysis. Female and male Wistar rats were subjected to repeated MS (incubator at 32°C, 3h/day, during postnatal days 1-10). In the first part of this work, the subjects were exposed to a Contextual Fear Conditioning task at 60 days of age, and Na+, K+ -ATPase and antioxidant enzymes activitieswere evaluated in the amygdala. In the second part of this work, the animals were exposed to 15-min Social Interaction test at 70 days of age in order to analyze social behaviors (frequencies and durations of sniffing; lateral attack; frontal attack; boxing; and time spent in non-social behavior). Oxytocin was measured in cerebral spinal fluid (CSF). In the third part of the present work, adult rats were exposed to Object Recognition and Morris Water Maze memory tasks. Feeding behavior was analyzed as well. Cell damage, mitochondrial viability, DNA breaks, inflammatory cytokines, and brain-derived neurotrophic factor (BDNF) were measured in the hippocampus. MS effects were observed, with increased Contextual Fear Conditioning and increased Na+, K+-ATPase in amygdala, without differences groups on the antioxidant enzymes activities (SOD, GPx, CAT) in male rats. Nevertheless, we found a significant MS effect in females, with an increase of CAT activity. MS decreased social behaviors (sniffing duration; frequencies of lateral and frontal attacks; frequency and duration of boxing). Two way ANOVA indicated a tendency of MS animals towards decreased CSF oxytocin levels. MS animals also shoed impairments on performances of object recognition and Morris water maze tasks, and no differences on feeding behavior. The following results were found on neurochemical assessments: MS increased DNA breaks in hippocampus; additionally, a tendency for MS decreasing hippocampal TNF-α in male rats was observed, while MS significantly increased hippocampal TNF-α in females. Our results suggest a role of early rearing environment in programming fear, social and cognitive responses in adulthood, as well as their underlying neurochemistry. We found that an aversive early-life event, such as MS, may lead to impairments in behavioral and neurochemical parameters. We found that MS increased activity in the amygdala (as indicated by the increased activity of Na+, K+-ATPase), affecting behaviors related to fear in adulthood, and this effect could be task-specific. Moreover, MS decreased aggressive and social behaviors. This result may be related to the marginally reduced CSF oxytocin levels in MS subjects, which is a hormone involved in affiliative and social behaviors. Sex differences on social behaviors are in accordance to previous studies. MS also impaired short- and long-term memories as observed on Object Recognition and Morris Water Maze tasks. These memory impairments on MS animals may be associated to neurochemical changes found in hippocampus, such as increased DNA breaks. Moreover, our work found sex differences on neurochemical activities, such as amygdalar CAT activity in MS females and an opposing effect of hippocampal TNF-α in MS females compared to males. These findings reveal that early stress may lead to sex-specific neurochemical effects.
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Perfil proteico do fluido folicular durante a foliculogênese da égua / Protein profile of follicular fluid during folliculogenesis of the mareRocha, Bianca do Prado Lima Petrucci January 2014 (has links)
O fluido folicular (FF) é um líquido extracelular complexo que se acumula no antro dos folículos ovarianos durante o seu desenvolvimento. É o meio essencial para o crescimento e a maturação das células ovarianas somáticas e germinativas e contém substâncias envolvidas na diferenciação celular, maturação do oócito, qualidade do gameta, ruptura da parede folicular e luteinização. O estudo de seus componentes é fundamental para um melhor entendimento dos mecanismos que envolvem a dinâmica folicular na espécie equina. O objetivo deste trabalho foi comparar o perfil proteico do maior folículo, e entre o maior e o segundo maior folículo, em diferentes momentos do desenvolvimento folicular. Para este estudo, quarenta ovários, oriundos de vinte éguas Crioulas, não gestantes e cíclicas, foram coletados durante a estação reprodutiva, em um abatedouro. Antes do abate, as éguas foram divididas em quarto grupos de acordo com o diâmetro folicular, ecotextura uterina (EU) e presença de corpo lúteo (CL): G 15 (emergência) (n = 3) folículos até 15 mm, EU ≥ 1, CL ≥ 20 mm; G 20 (divergência) (n = 9) folículos entre 20 e 25 mm, EU 1-2, CL 15-20 mm; G 30 (dominância) (n = 4) folículos entre 30 e 35 mm, EU ≥ 2, CL ≤ 15 mm; G 40 (pré-ovulatória) (n = 4) folículos ≥ 40 mm, EU 2-3, CL ≤ 15 mm. Após o abate, os ovários foram coletados e o FF dos dois maiores folículos foi aspirado. A técnica de 2D-PAGE foi realizada, em duplicata, utilizando gel de acrilamida a 12%. Os géis foram corados com Comassie Brilliant Blue R-250, escaneados e analisados, utilizando o PDQuest software, para determinar a densidade óptica dos spots. A identificação proteica foi realizada através de espectometria de massa (MS). Um total de 43 spots foi observado. Sete spots, representando cinco proteínas (albumina, apolipoproteína A-1, gelsolina, transferrina e α-1-antiproteinase 2), apresentaram diferenças (P˂0,05) na expressão, no FF do maior folículo, nos diferentes grupos. Um spot, representado pela proteína POMZP3, demonstrou diferença (P=0,018) em sua expressão, entre o maior e o segundo maior folículo, nos diferentes grupos. E, por fim, um spot, identificado como a proteína α-1-antiproteinase 2, apresentou interação (P=0,047) entre o maior e o segundo maior folículo e as diferentes fases da foliculogênese. Os resultados deste trabalho demonstram que o perfil proteico do FF difere durante o desenvolvimento folicular e que, as maiores alterações, são observadas a partir da dominância. Além disso, provavelmente, algumas destas proteínas, bem como suas correlações, tenham grande importância nos eventos que ocorrem durante a foliculogênese. / The follicular fluid (FF) is a complex extracellular fluid that accumulates in the antrum follicles during the follicular development. It is the essential medium for the growth and maturation of somatic and germ ovarian cells and contains substances involved in cell differentiation, oocyte maturation, gamete quality, rupture of the follicle wall and luteinization. The study of its components is crucial for a better understanding of the mechanisms involved in follicular dynamics in mares. The objective of this study was to determine the protein profile of the largest follicle and among the largest and the second largest follicle at different stages of follicular development. In this study, 40 ovaries from 20 non pregnant Criollo cycling mares were collected during the breeding season in an abattoir. Before slaughter, the mares were divided into four groups according to follicular diameter, uterine ecotexture (UE) and the presence of corpus luteum (CL): G 15 (emergence) (n = 3), follicles up to 15mm, EU ≥ 1, CL ≥ 20 mm; G 20 (deviation) (n = 9), follicles between 20 and 25 mm, EU 1-2, CL 15-20 mm; G 30 (dominance) (n = 4), follicles between 30 e 35 mm, EU ≥ 2, CL ≥15 mm; G 40 (ovulation) (n = 4), follicles ≥ 40 mm, EU 2-3, CL ≥ 15 mm. After slaughter, the ovaries were collected and the FF of the two largest follicles was aspirated. The technique of 2D-PAGE was performed in duplicate using 12% acrylamide gel. Gels were stained with Comassie Brilliant Blue R-250, scanned and analyzed using the PDQuest software to determine the optical density of the spots. Protein identification was performed by mass spectrometry (MS). A total of 43 spots was observed. Seven spots representing five proteins (albumin, apolipoprotein A-1, gelsolin, transferrin e α-1-Antitrypsin 2) showed differences (P˂0.05) in expression, the FF of the largest follicle in the different groups. One spot, represented by POMZP3 protein showed a difference (P=0.018) in expression between the largest and second largest follicle in the different groups. Finally, one spot, identified as the protein α-1-antitrypsin 2, showed interaction (P=0.047) between the largest and second largest follicle. The results of this study demonstrated that the protein profile of FF differs during follicular development and that the largest changes are observed from the dominance. Also probably some of these proteins, as well as their correlations, have great importance in the events that occur during folliculogenesis.
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