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Repercussão da substituição da infusão venosa de fentanil por metadona enteral sobre o tempo de desmame da ventilação mecânica em pacientes graves internados em unidades de terapia intensiva de adultos / Effect of substitution of intravenous infusion of fentanyl by enteral methadone on the time of weaning from mechanical ventilation in critically ill patients in intensive care units for adultsWanzuita, Raquel 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO:Pacientes em ventilação mecânica (VM) são freqüentemente submetidos ao uso prolongado e/ou a doses elevadas de opióides, que durante a retirada podem causar abstinência dificultando o desmame da VM. Objetivo: testar a hipótese de que a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia em pacientes adultos graves sob VM diminui o tempo de desmame da VM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo-cego, realizado entre abril de 2005 e outubro de 2009, em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de adultos de Joinville, SC. Foram randomizados 75 pacientes que apresentavam critérios para desmame da VM e estavam em uso de fentanil por mais de cinco dias consecutivos ou infusão ³ 5 g/kg/h por 12 horas. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: Grupo Metadona (GM) e Grupo Controle (GC). Nas primeiras 24 horas após a inclusão os dois grupos receberam 80% da dose original do fentanil. Ao GM administrou-se metadona via enteral (10 mg cada 6 horas), e ao GC administrou-se placebo via enteral. Após as primeiras 24 horas acrescentou-se infusão intravenosa de solução salina (placebo) no GM, enquanto o GC recebeu infusão de solução intravenosa de fentanil. Em ambos os grupos, a solução venosa foi reduzida em 20% a cada 24 horas. Episódios de intolerância à retirada de opióide foram medicados com suplementação de opióide. Os grupos foram comparados entre si avaliando-se o tempo de desmame da VM, tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. RESULTADOS: Dos 75 pacientes randomizados, sete foram excluídos e 68 foram analisados: 37 no GM e 31 no GC. Entre o início do desmame e a extubação, observou-se maior probabilidade de antecipação da extubação no GM, porém a diferença não foi significativa (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analisando-se o intervalo entre a randomização e o quinto dia do desmame da VM, a probabilidade de sucesso de desmame foi significativamente maior no GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Dentre os 54 pacientes que completaram o desmame da VM (29 do GM e 25 do GC), o tempo de desmame da VM foi significativamente menor no GM (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). Não houve diferença entre os grupos com relação ao tempo de VM, permanência na UTI e permanência hospitalar. CONCLUSÃO: a introdução da metadona enteral na fase de desmame da sedação e analgesia de pacientes adultos graves sob VM resultou na diminuição do tempo de desmame da VM / INTRODUCTION: Patients on mechanical ventilation (MV) are often subjected to prolonged use and / or high doses of opioids, which when removed can cause withdrawal syndrome and to difficult weaning from MV. Objective: to test the hypothesis that the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia in critically ill adult patients on MV decreases the time of weaning from MV. METHODS: Prospective, randomized, controlled, double-blind trial, conducted between April 2005 and October 2009 in ICUs of four hospitals in Joinville, SC. We randomized 75 patients who met the criteria for weaning from MV and were using fentanyl for more than 5 consecutive days or infusion ³ 5 g/ kg / h for 12 hours. Patients were randomized into two groups: Methadone group (MG) and Control Group (CG). At first 24 hours both groups received 80% of the original dose of fentanyl and received, additionally, enteral methadone (10mg qid) or enteral placebo. After the first 24 hours, MG: received enteral methadone (10mg qid) and intravenous placebo. CG received enteral placebo and intravenous fentanyl. In both groups, the blinded intravenous solutions were reduced by 20% of the original dose, every 24 hours. Episodes of intolerance opioid withdrawal were treated with supplemental opioid. The groups were compared by evaluating the time of weaning from MV, duration of MV, ICU and hospital stay.RESULTS: Of 75 randomized patients, 7 were excluded and 68 were analyzed: 37 at MG and 31 in CG. Between the beggining of weaning and extubation, there was a greater probability of anticipation of extubation in the MG, but the difference was not significant. (Hazard Ratio: 1,52 (IC 95% 0,87 a 2,64; p = 0,11). Analyzing the interval between randomization and the fifth day of weaning from MV, the probability of successful weaning was significantly higher in GM (Hazard Ratio: 2,64 (IC 95%: 1,22 a 5,69; p < 0,02). Within the 54 patients who completed the weaning from MV (29 on the MG and 25 on the CG), weaning time from MV was significantly less in the MG (Hazard Ratio: 2.06; IC 95% 1.17 a 3.63; p < 0.004). There was no difference between the two groups with respect the duration of MV, length of ICU stay and hospital stay. CONCLUSÃO: the introduction of enteral methadone in weaning from sedation and analgesia of critically ill adult patients on MV decreased the time of weaning from MV
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A ASSOCIAÇÃO ANALGÉSICA PARACETAMOL / CODEÍNA NÃO REDUZ A SENSIBILIDADE INDUZIDA PELO CLAREAMENTO DENTAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, PARALELO, TRIPLO-CEGO / ANALGESIC ASSOCIATION ACETAMINOPHEN / CODEINE DOES NOT REDUCE BLEACHING-INDUCED TOOTH SENSITIVITY: A RANDOMIZED, PARALLEL, TRIPLE-BLIND CLINICAL TRIALCoppla, Fabiana Fernandes Madalozzo 28 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-28 / Introdução: A Sensibilidade dental (SD) induzida pelo clareamento é
altamente prevalente. A combinação de opioides e analgésicos não opioides
pode proporcionar um melhor efeito analgésico. Objetivos: Avaliar o efeito da
associação de paracetamol / codeína administrado pré e pós-operatoriamente
sobre o risco e a intensidade da SD induzida pelo clareamento dental.
Métodos: Realizou-se um ensaio clínico randomizado paralelo, triplo cego,
com 105 pacientes saudáveis os quais receberam um placebo ou uma
associação de paracetamol / codeína. A primeira dose de (paracetamol 500 mg
/ codeína 30 mg) ou placebo foi administrada 1 h antes do clareamento em
consultório (peróxido de hidrogénio 35%) e doses extras foram administradas a
cada 6 h durante 48 h. A SD foi avaliada utilizando duas escalas: 0-10 escala
visual analógica VAS e uma escala de classificação numérica NRS 0-4 em
diferentes períodos: durante o clareamento, 1 h até 24 h, 24 h até 48 h pós
clareamento. A cor foi mensurada antes e um mês após o clareamento dental
com uma escala de cores visuais Vita Classical, Vita Bleachedguide 3D-Master
e espectrofotômetro Vita Easyshade (Vita Zahnfabrik). O risco absoluto de SD
foi avaliado pelo teste exato de Fisher. Os dados da intensidade SD com
escala NRS dos dois grupos foram comparados com os testes de Mann-
Whitney e Friedman, enquanto que os dados da escala VAS foram avaliados
por meio de ANOVA dois fatores de medidas repetidas. As alterações de cor
entre os grupos foram comparadas utilizando teste t de Student (α = 0,05).
Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos
quanto ao risco e intensidade de SD. O risco absoluto total de SD foi de
aproximadamente 96%. Uma alteração de cor de quase 5 unidades da escala
de cor visual Vita Classical foi detectada em ambos os grupos, que foram
estatisticamente semelhantes (p> 0,05). Conclusão: O uso da associação
paracetamol / codeína pré e pós clareamento de consultório não reduz o risco
e a intensidade da SD induzida pelo clareamento. Implicações clínicas: O uso
de um fármaco analgésico opioide não foi capaz de prevenir SD decorrente de
clareamento dental em consultório. / Background: Bleaching-induced TS is highly prevalent. The combination of
Opioids and non opioids analgesics may provide a better analgesic effect.
Objective: To evaluate the effect of the combination of paracetamol / codeine
administered before and postoperatively on the risk and intensity of TS induced
by dental whitening. Methods: A triple-blind, parallel, randomized clinical trial
was conducted with 105 health patients who received either a placebo or an
association of codeine/acetaminophen. The first dose of Tylex® 30 mg
(acetaminophen 500 mg/codeine 30 mg) or placebo was administered 1 h
before the in-office bleaching (35% hydrogen peroxide), and extra doses were
administered every 6 h for 48 h. The TS was recorded using two scales: 0-10
visual analog scale and a 0-4 numeric rating scale in different periods: during
bleaching, 1 h up to 24 h, 24 h up to 48 h postbleaching. The color was
measured before and one month after dental bleaching with a visual shade
guide Vita Classical, Vita Bleachedguide 3D-Master and spectrophotometer
Vita Easyshade (Vita Zahnfabrik). The absolute risk of TS was evaluated by
Fisher’s exact test. Data of TS intensity with NRS scale of the two groups were
compared with Mann-Whitney and Friedman tests, while data from the VAS
scale were evaluated by two-way repeated measures ANOVA. The color
changes between groups were compared using a Student t-test (α = 0.05).
Results: No significant differences between the groups were observed in the
risk and intensity of TS. The overall absolute risk of TS was approximate 96%.
A color change of nearly 5 shade guide units of the Vita Classical was detected
in both groups, which were statistically similar (p > 0.05). Conclusion: The use
of acetaminophen/codeine association pre and post in-office bleaching does not
reduce the risk and intensity of bleaching-induced TS. Practical Implications:
The use of an opioid analgesic drug was not capable to prevent TS arising from
in-office dental bleaching.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória do óleo essencial de Hyptis crenata (Pohl) ex Benth / Evaluation of the antinociceptiva and antiinflammatory activity of the essential oil of Hyptis crenata (Pohl) former BenthBRAVIM, Luciana Silva 07 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:37Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:274 / Hyptis crenata (Pohl) ex Benth. is a herbaceous aromatic and medicinal plant, belongs to Lamiaceae, popularly known as salva-do-marajó, malva-do-marajó and hortelã-bravo. This
plant is distributed since the mouth of Amazonas River, Marajó Island, Pantanal, and extending up to the states of Minas Gerais. Its essential oil is characterized by presence of monoterpenes and sesquiterpenes. The leaf tea is used as sudorific, tonic, stimulant, as well as to treat the eyes and throat inflammation, constipation and arthritis. Based in these information, we decided to evaluate the antinociceptive and anti-inflammatory activity of the oil (HcEO) of Hyptis crenata in mouse throught the following tests: abdominal constriction, hot plate, formalin, croton oil-induced ear edema, rat paw edema induced by dextran and carrageenan, carrageenan-induced peritonitis. The statistical method used in this study was ANOVA followed by multiple comparison (Student-Newman-Keuls test or Student t test). The essential oil was extracted by hydrodistillation, yield was 0,6% and their main components were monoterpenes (94,5%). The lethal dose (DL50) was 5000 mg/kg. In the abdominal constriction test, at doses of 250, 350 and 500 mg/kg, the HcEO inhibited the abdominal constrictions in 22,56%, 60,76% and 75,53%, respectively, in a dose-dependent manner when compared to the control group. The DE50 calculated was 364,22 mg/kg with a correlation coefficient of 0,9341. The oil not changed significantly the time of latency in the hot plate test. HcEO (364,22 mg/kg) caused an inhibition of the phase I in 26,42% and an inhibition of the phase II in 43,86% of the formalin test. Naloxone, an antagonist of opioid receptor, reverted the analgesic effect of EOHc. HcEO reduced croton oil-induced ear edema in 44,26%. In rat paw edema induced by dextran, HcEO produced inhibition at the dose of 364,22 mg/kg, but the rat paw edema induced by carrageenan this inhibition was not observed. In carrageenan-induced peritonitis, HcEo significantly decreased the leucocyte and neutrophil migration in 47,55% e 66,47%, respectively. Based on the results we are suggesting that the essential oil of H. crenata has an antinociceptive activity.It is probably as consequence of direct action on the nociceptive fiber, as well as the opioid system is involved in this effect. Further, our results suggest that anti-inflammatory activity of HcEO is probably of peripheral origin. It can be suggested, too, that the possible components responsible for these actions are the compounds monoterpenes presents in HcEO. / Hyptis crenata (Pohl) ex Benth. é uma planta herbácea, medicinal e aromática, pertencente à família lamiaceae, conhecida popularmente como salva-do-marajó, malva-do-marajó e hortelã-bravo. Distribui-se no estuário do Rio Amazonas, Pantanal e no estado de Minas-Gerais. Seu óleo essencial é caracterizado pela presença de monoterpenos e sesquiterpenos. É utilizada popularmente como sudorífico, tônico, estimulante, bem como para tratar inflamação de olhos e garganta, constipação e artrite. Baseado nessas informações, decidiu-se avaliar a atividade antinociceptiva e antiinflamatória do óleo essencial desta espécie (OEHc) através dos seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, formalina, dermatite induzida pelo óleo de croton, edemas induzidos por dextrana e carragenina e peritonite induzida por carragenina. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA seguida de um método de múltiplas comparações (Teste de Student-Newman-Keuls ou teste "t" de Student). O óleo foi extraído por hidrodestilação, obtendo um rendimento de 0,6%. É composto predominantemente por monoterpenos (94,5%). A dose letal media DL50 foi de 5000 mg/kg. Nas contorções abdominais induzidas por ácido acético o óleo (250, 350 e 500 mg/kg) reduziu de forma significante de maneira dose-dependente estas contorções em 22,56%, 60,76% e 75,53%, respectivamente, cujo coeficiente de correlação linear foi de r = 0,9341 e DE50 = 364,22 mg/kg. No teste da placa quente, o óleo não foi capaz de aumentar o tempo de latência de maneira significante. No teste da formalina, o OEHc produziu uma inibição da 1 fase em 26,49% e da 2 fase em 43,39%. Além disso, a naloxona reverteu o efeito do OEHc neste teste. Na dermatite induzida pelo óleo de croton, o OEHc reduziu o edema de maneira significante em 44,26%. No edema induzido por dextrana, o óleo foi capaz de impedir o desenvolvimento do edema na dose de 364,22 mg/kg de maneira significante em
relação ao grupo controle. Porém, no edema induzido por carragenina esta inibição não foi observada. Na peritonite induzida por carragenina, o OEHc reduziu o número de leucócitos e o de neutrófilos em 47,55% e 66,47%, respectivamente. A partir dos resultados obtidos, sugere-se que o OEHc apresenta atividade antinociceptiva provavelmente através da ação direta sobre as fibras nociceptivas, além de sugerir que os receptores opióides possam estar envolvidos neste processo; e atividade antiinflamatória provavelmente de origem periférica. Pode-se sugerir, também, que os possíveis componentes responsáveis por essas ações sejam os compostos monoterpênicos presentes no OEHc.
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Poderia um óleo atuar como analgésico opioide? oléo de Plukenetia polyadenia: elucidação do mecanismo de açãoMOTA, Amanda Sodré 05 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O óleo de semente de Pukenetia polyadenia (Pp-óleo) é usado pelos povos amazônicos para artrite e reumatismo, espalhando-o nos braços e pernas. Baseando-se no conhecimento etnofarmacológico, procuramos investigar o mecanismo de ação do Pp-óleo Materiais e métodos: O Pp-óleo foi obtido por prensagem e avaliado em sua atividade antinociceptiva em modelos de nocicepção (contorção abdominal induzida por ácido acético, placa quente e teste de formalina) em camundongos. A elucidação do mecanismo de ação foi feita a partir do modelo de contorção por ácido acético e adição de antagonistas do sistema opioide juntamente com drogas não seletivas para COX , nesse caso o AAS, e drogas seletivas para COX-2 sendo assim, utilizado o Celecoxibe. Também foram utilizados ensaios neurocomportamentais responsáveis pela avaliação de possíveis danos ao sistema locomotor, os quais foram escolhidos o modelo de campo aberto, rotarod e pole teste.
Resultados: Pp-óleo demonstrou um efeito antinociceptivo dependente de dose significativamente relevante (p <0,05) na estimulação química provocada pelo ácido acético no teste de contorção abdominal. No entanto, o resultado do teste da placa quente e da primeira fase da formalina não foram significativos (p> 0,05), sugerindo que Pp-óleo tem uma atividade analgésica, a qual é de origem periférica putativo. Para validar essa afirmação foram realizados testes neurocomportamentais de avaliação do sistema central. Os quais os resultados mostram-se não significativos nos três testes aplicados confirmando que Pp-óleo não age na via central. Além disso, nos testes de elucidação do mecanismo de ação, a antinocicepção foi revertida pela naloxona.
Conclusão: Pp-óleo mostrou ter propriedades analgésicas. Além disso, os resultados sugerem que receptors opioides estejam envolvidos na sua ação antinociceptiva e que estejam agindo por uma via periférica. / The seed oil of Plukenetia polyadenia (Pp-oil) is used by the Amazon people against arthritis and rheumatism, spreading it in the arms and legs. The fatty acid composition, antinociceptive effect and toxicity of Pp-oil were investigated. Materials and methods: The Pp-oil was obtained by pressing and its antinociceptive activity was analyzed in models of nociception (acetic acid-induced abdominal writhing, hot plate and formalin tests) in mice and also mechanism of action was determined using acetic acid- indiced abdominal writing, open field, pole test and rotarod.
Results: Pp-oil demonstrated a significant dose dependent antinociceptive effect (p< 0.05) in the chemical stimulation and at the second phase of formalin. However, the result from the hot plate test, open field, pole test and rotarod were not significant (p> 0.05), suggesting that Pp-oil has an analgesic activity, which is putative of peripheral origin. In the writhing test, the oil dosed at 25, 50 and 100 mg/kg reduced the abdominal writhes in a significant manner. In the hot plate test, the oil dosed at 200 mg/kg did not induced alterations in the latency time when compared to the control. At the dose of 100 mg/kg it did not show any difference in motor system proving that Pp-oil does not have any influence at central nervous system. In the formalin test, the oil dosed at 50 and 100 mg/kg reduced in a significant manner the second phase of the algic stimulus. Pp-oil at 100mg/kg did not show any alterations in motor system when analyzed with open field, pole test and rotarod (p>0,05), which corroborates with previous results that affirm Pp-oil has no participation in central nervous system. In addition, its antinociception was reversed by naloxone in evaluation of the mechanism of action.
Conclusion: Pp-oil proved to have analgesic properties. Moreover, the results concerning mechanism suggest that opiod receptors are involved in the antinociceptive action of the Pp-oil using a peripheral pathway.
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Caracterização da ação molecular da Bunodosina 391, composto analgésico obtido da peçonha da anêmona Bunodosoma cangicum. / Characterization of the molecular mechanisms involved in the analgesic effect of Bunodosina 391 (BDS 391) obtained from Bunodosoma cangicum sea anemone venom.Ferreira Junior, Wilson Alves 17 December 2010 (has links)
As anêmonas do mar utilizam um rico complexo protéico para capturar suas presas e para se defender de predadores. A peçonha, destes animais, contem neurotoxinas com ação em canais iônicos específicos e hemolisinas que atuam formando poros em membranas. No entanto, pouco se conhece sobre a atividade biológica de substâncias de baixo peso molecular isoladas da peçonha destes animais. Bunodosina 391 (BDS 391), um composto de baixo peso molecular isolado da peçonha da anêmona do mar Bunodosoma cangicum, apresenta atividade antinociceptiva periférica. Ensaios farmacológicos mostraram que a ação do BDS 391 é mediada pela ativação de receptores serotoninérgicos, histaminérgicos e pela abertura de canais de potássio. É interessante observar que o BDS 391 apresenta similaridade estrutural a 5-HT e histamina, o que torna de especial interesse a detecção do efeito antinociceptivo periférico para este composto. Os resultados obtidos nesse estudo poderão favorecer o melhor conhecimento sobre a fisiopatologia da dor e de seu controle, bem como o desenvolvimento de novos fármacos. / Animal toxins are directed against a wide variety of pharmacological targets, making them an invaluable source of ligands for studying the signaling pathways of pain and its control. Sea anemone venoms contain many biologically active compounds such as cytolysins (1820 kDa) and ion channel modulators (35 kDa). In addition, low molecular weight compounds have been isolated and identified in these venoms; however few studies have been carried out in order to determine the biological activity of such compounds. BDS 391 is a low molecular weight and non-peptidic compound purified from the Brazilian sea anemone Bunodosoma cangicum venom. Studies on the structure of BDS 391 have demonstrated that this compound is composed of a bromoindole group connected to histidine. Our recent data have indicated that BDS 391 administered by intraplantar route into the rat hind paw induces potent peripheral analgesia in models of acute and chronic pain. These study can to contribute to the better characterization of the pain pathway and your control.
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Desarrollo de técnica analítica de ketorolaco trometamina y su validación en tabletas por el método de cromatografía líquidaValdivia Correa, Miguel Angel David January 2010 (has links)
Determina una metodología analítica por cromatografía líquida de alta performance para cuantificar al principio activo ketorolaco trometamina en materia prima, partiendo de su estructura química, la cual nos lleva a un primer paso para determinar una longitud o longitudes de onda a la cual es posible detectar bajo condiciones espectrofotométricas, es decir frente a la luz ultravioleta, lográndose así determinar que presenta 2 longitudes de onda a 267 nm y 336nm cada una partiendo desde diferente base química. El principio activo es soluble en una mezcla de metanol y agua (1:1). Este diluyente nos permite identificar al ketorolaco trometamina frente a una fase móvil que contiene agua, metanol y ácido acético (55:44:1) a una longitud de onda de 254 nm a 30°C, utilizando una inyección de 100 uL. Así bajo estas condiciones se ha desarrollado la validación cumpliendo con los parámetros de linealidad de estándar con su coeficiente de correlación de 0.999, de selectividad a 101.8% de pureza, repetitividad con valor de 1, reproductibilidad con valor de 0.05 y exactitud al 98.52%. / Tesis
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Eficacia de dexametasona asociada con ketorolaco o diclofenaco como profilaxis analgésica y antiinflamatoria en cirugía de tercera molar inferior retenidaCapillo Carrillo, Carlos Erickson January 2018 (has links)
Demuesta que la administración intramuscular preoperatoria de la asociación de dexametasona más diclofenaco tiene una eficacia superior a la administración intramuscular preoperatoria de la asociación de dexametasona más ketorolaco para prevenir el dolor e inflamación en cirugía de tercera molar retenida. Participaron 45 pacientes asignados en 3 grupos (dexametasona más ketorolaco, dexametasona más diclofenaco y solo dexametasona siendo el grupo control) de 15 integrantes cada uno. El grupo de dexametasona más ketorolaco recibió 4mg de dexametasona y 60mg de ketorolaco, el grupo de dexametasona más diclofenaco recibió 4mg de dexametasona y 75mg de diclofenaco y el grupo control solo dexametasona de 4mg; todos vía intramuscular y 30 minutos antes de iniciar la cirugía. La evaluación del dolor postoperatorio fue realizado sobre 2 variables: intensidad de dolor según escala visual análoga (EVA) y consumo total de analgésicos. La evaluación del edema fue realizado sobre 2 variables: medidas del contorno facial y apertura bucal. Los pacientes del grupo dexametasona más diclofenaco experimentaron significativamente menor intensidad de dolor a las 24 y 48 horas posteriores a la cirugía en comparación a los del grupo de dexametasona más ketorolaco (15.75 mm vs 29.66 mm; 13.73 mm vs 33.40mm, p < 0.05). De igual manera el consumo de analgésicos fue menor en el grupo de dexametasona más diclofenaco en comparación a los del grupo de dexametasona más ketorolaco (1.27 tabs vs 4.13 tabs, p< 0.05) En las medidas del contorno facial no existen diferencias significativas entre los pacientes que fueron administrados preoperatoriamente con ambas asociaciones farmacológicas. Y en la apertura bucal se evidencia una mayor apertura en el grupo de dexametasona más diclofenaco en comparación a las del grupo de dexametasona más ketorolaco a las 48 horas postquirúrgicas (35.07 mm vs 27.22 mm, p<0.05). La administración intramuscular preoperatoria de dexametasona más diclofenaco tiene una eficacia relativamente superior a la administración intramuscular preoperatoria de dexametasona más ketorolaco para prevenir el dolor e inflamación en cirugías de terceras molares inferiores retenidas. / Tesis
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Comparação entre duas associações de analgésicos não opioides e opioides no controle da dor do abscesso dentoalveolar agudo em evolução : um ensaio clínico randomizado / Comparison among two opioids and non-opioid associations in the pain control of acute dentoalveolar abscess : a randomized clinical trialSantini, Manuela Favarin January 2015 (has links)
Objetivos: Avaliar o manejo da dor em Endodontia por meio de dois estudos: Artigo 1 – um ensaio clínico randomizado comparando a eficácia analgésica de duas associações de opioide e não opioide no controle da dor do Abscesso Dentoalveolar Agudo (ADA) em evolução; Artigo 2 – uma revisão sistemática investigando a eficácia e segurança de terapia sistêmica para o tratamento da dor de origem endodôntica. Métodos: No Artigo 1, foram incluídos 24 pacientes que procuraram atendimento em serviço odontológico universitário do sul do Brasil. Após o atendimento de urgência, os pacientes foram alocados em dois grupos: Co/Pa – prescrição da associação de codeína (30 mg) e paracetamol (500 mg), por via oral, a cada 4 h, por 3 dias; Tr/Pa - prescrição da associação de cloridrato de tramadol (37,5 mg) e paracetamol (500 mg), na mesma posologia do grupo anterior. Os escores de dor foram registrados pelo próprio paciente, nos tempos 6, 12, 24, 48 e 72 h após o atendimento, em diário específico de evolução da dor, por meio da Escala Analógica Visual (EAV). No Artigo 2, foi realizada uma revisão sistemática, por meio de buscas conduzidas nas bases de dados: MEDLINE, registro de ensaios clínicos da Cochrane Library, LILACS, SciELO, banco de teses/dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e referências dos artigos encontrados. Para serem incluídos, os artigos deveriam ser ensaios clínicos randomizados (ECRs), controlados e cegos, ou revisões sistemáticas com ou sem metanálise. Deveriam ter um dos braços de terapia constituído por analgésico ou anti-inflamatório, administrado por via oral, para controle da dor moderada a intensa, de origem endodôntica, mensurada por meio da Escala Analógica Visual, em adultos. Foram coletados dados referentes às características da amostra, escores de dor pré-tratamento, características dos grupos em comparação, aspectos de qualidade metodológica, frequência de uso de analgésico adicional e a frequência de eventos adversos. Foram realizadas análises descritiva e inferencial. Resultados: No Artigo 1, em ambos os grupos, houve redução dos escores de dor ao longo do tempo. No grupo Co/Pa, houve redução significativa dos escores em 12, 24, 48 e 72 horas, em comparação com aos iniciais (P<0,05). Os escores em 48 e 72 horas foram menores, em relação aos iniciais e aos escores das 6 horas (P<0,05). No grupo Tr/Pa, houve redução dos escores de todos os tempos experimentais, em relação aos iniciais (P<0,05). Para todos os intervalos de tempo analisados, os grupos não foram diferentes entre si (P>0,05). Ambos os tratamentos foram eficazes no controle da dor provocada pelo ADA em evolução. Porém, a associação Tr/Pa apresentou-se menos segura. No Artigo 2, de um total de 431 referências, 419 resumos foram analisados e 14 artigos foram lidos na íntegra. Após a exclusão de 5 artigos, 9 ensaios clínicos preencheram os critérios de inclusão. Os estudos compararam paracetamol, AINE (ibuprofeno, flurbiprofeno, cetorolaco de trometamina, etodolaco, tenoxicam), prednisolona, tramadol e associações analgésicas no tratamento da dor endodôntica moderada a intensa. Foi observado que os medicamentos foram administrados antes ou após a intervenção endodôntica. Em 8 estudos, o grupo controle foi placebo e 8 estudos utilizaram o esquema de dose única para avaliar o controle da dor. Em todos os ensaios clínicos, o desfecho primário analisado foi a redução dos escores de dor e os desfechos secundários, uso de medicamento adicional e ocorrência de reações adversas. Foi possível estabelecer uma relação significativa entre uso de analgésico adicional e diagnóstico periapical. Quando a administração ocorreu antes do procedimento endodôntico, não foi observada a ocorrência de eventos adversos. Quando a administração ocorreu após o procedimento, foram relatadas reações adversas em dois dos três estudos incluídos na análise. Conclusão: O Artigo 1 sugere que, em função de eficácia analgésica e segurança, a associação codeína/paracetamol seja mais efetiva para o controle da dor aguda de moderada a intensa, no tratamento da ADA em evolução. O Artigo 2 aponta carência de ECRs em Endodontia, que utilizem um mesmo padrão metodológico, para definição de um protocolo de tratamento sistêmico na dor de origem endodôntica. / Aim: To evaluate the management of pain in Endodontics by two studies: Article 1 - a randomized clinical trial comparing the analgesic efficacy of two opioids and non-opioid associations in the pain control of Acute Dentoalveolar Abscess (ADA); Article 2 - a systematic review investigating the efficacy and safety of analgesic therapy in the management endodontic pain.Methodology: The Article 1 included 24 patients that looked for emergency treatment in a university dental clinic. These patients were divided into two groups: Co / Pa - prescription of codeine (30 mg) + acetaminophen (500 mg) oral, every 4 h, during 3 days; Tr / Ac - prescription of tramadol hydrochloride (37.5 mg) + acetaminophen (500 mg) as the previous group. Pain scores were recorded by the patient at 6, 12, 24, 48, and 72 h after treatment, in a pain diary, using the Visual Analogue Scale (VAS). The Article 2 was conducted in electronic databases, gray literature, and references of retrieved articles to analyze randomized clinical trials or systematic reviews with or without meta-analysis. One arms of the therapy should have comprised an anti-inflammatory or analgesic drugs, orally administered by adults, in order to control moderate to severe pain, measured by Visual Analogue Scale, cause by endodontic problems . Data were collected regarding the characteristics of the sample, scores of pretreatment pain, characteristics of compared groups, methodological quality aspects, additional analgesic use, and frequency of adverse events. Descriptive and inferential analyzes were performed. Results: In Article 1, in both groups there was a reduction in the pain scores over time. For Co/Ac group, it was found a significant reduction in the scores at 12, 24, 48, and 72 hours after treatment (P <0.05). The scores at 48 and 72 hours were lower, compared to immediate treatment and scores at 6 hours after treatment (P <0.05). In the Tr/ Ac group, the scores decreased as the time is increasing (P <0.05). For all time intervals tested, the groups were not significantly different (P> 0.05). Both treatments were effective in controlling pain caused by ADA. The association Tr/ Ac presented itself less secure. In Article 2, a total of 431 references and 419 abstracts were reviewed, then only 14 articles were read in full. From these articles it was excluded 5 and 9 trials met the inclusion criteria. These studies compared acetaminophen, NSAIDs (ibuprofen, flurbiprofen, ketorolac tromethamine, etodolac, and tenoxicam), prednisolone, and analgesic tramadol associations for treating moderate to severe endodontic pain. It was observed that drugs were administered before or after endodontic therapy. In 8 studies, the control group was placebo and 8 studies used single dose regimen to assess pain control. In all clinical trials, the primary outcome analyzed was the reduction of scores in pain and secondary outcomes were the utilization of additional medication and adverse reactions. It was possible to establish a significant relationship between use of additional analgesics and periapical diagnosis. When the administration occurred before the endodontic procedure no adverse events were observed. When it was administered after the procedure, adverse reactions were reported in 2 of 3 trials included in the analysis. Conclusion: The Article 1 suggests that, considering analgesic efficacy and safety function, the association codeine/ acetaminophen is more effective for the control moderate to severe pain, at the treatment of ADA in evolution. The Article 2 found that there is a lack of RCTs in Endodontics using the same methodological standard to define a systemic treatment protocol of endodontic pain.
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Comparação entre duas associações de analgésicos não opioides e opioides no controle da dor do abscesso dentoalveolar agudo em evolução : um ensaio clínico randomizado / Comparison among two opioids and non-opioid associations in the pain control of acute dentoalveolar abscess : a randomized clinical trialSantini, Manuela Favarin January 2015 (has links)
Objetivos: Avaliar o manejo da dor em Endodontia por meio de dois estudos: Artigo 1 – um ensaio clínico randomizado comparando a eficácia analgésica de duas associações de opioide e não opioide no controle da dor do Abscesso Dentoalveolar Agudo (ADA) em evolução; Artigo 2 – uma revisão sistemática investigando a eficácia e segurança de terapia sistêmica para o tratamento da dor de origem endodôntica. Métodos: No Artigo 1, foram incluídos 24 pacientes que procuraram atendimento em serviço odontológico universitário do sul do Brasil. Após o atendimento de urgência, os pacientes foram alocados em dois grupos: Co/Pa – prescrição da associação de codeína (30 mg) e paracetamol (500 mg), por via oral, a cada 4 h, por 3 dias; Tr/Pa - prescrição da associação de cloridrato de tramadol (37,5 mg) e paracetamol (500 mg), na mesma posologia do grupo anterior. Os escores de dor foram registrados pelo próprio paciente, nos tempos 6, 12, 24, 48 e 72 h após o atendimento, em diário específico de evolução da dor, por meio da Escala Analógica Visual (EAV). No Artigo 2, foi realizada uma revisão sistemática, por meio de buscas conduzidas nas bases de dados: MEDLINE, registro de ensaios clínicos da Cochrane Library, LILACS, SciELO, banco de teses/dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e referências dos artigos encontrados. Para serem incluídos, os artigos deveriam ser ensaios clínicos randomizados (ECRs), controlados e cegos, ou revisões sistemáticas com ou sem metanálise. Deveriam ter um dos braços de terapia constituído por analgésico ou anti-inflamatório, administrado por via oral, para controle da dor moderada a intensa, de origem endodôntica, mensurada por meio da Escala Analógica Visual, em adultos. Foram coletados dados referentes às características da amostra, escores de dor pré-tratamento, características dos grupos em comparação, aspectos de qualidade metodológica, frequência de uso de analgésico adicional e a frequência de eventos adversos. Foram realizadas análises descritiva e inferencial. Resultados: No Artigo 1, em ambos os grupos, houve redução dos escores de dor ao longo do tempo. No grupo Co/Pa, houve redução significativa dos escores em 12, 24, 48 e 72 horas, em comparação com aos iniciais (P<0,05). Os escores em 48 e 72 horas foram menores, em relação aos iniciais e aos escores das 6 horas (P<0,05). No grupo Tr/Pa, houve redução dos escores de todos os tempos experimentais, em relação aos iniciais (P<0,05). Para todos os intervalos de tempo analisados, os grupos não foram diferentes entre si (P>0,05). Ambos os tratamentos foram eficazes no controle da dor provocada pelo ADA em evolução. Porém, a associação Tr/Pa apresentou-se menos segura. No Artigo 2, de um total de 431 referências, 419 resumos foram analisados e 14 artigos foram lidos na íntegra. Após a exclusão de 5 artigos, 9 ensaios clínicos preencheram os critérios de inclusão. Os estudos compararam paracetamol, AINE (ibuprofeno, flurbiprofeno, cetorolaco de trometamina, etodolaco, tenoxicam), prednisolona, tramadol e associações analgésicas no tratamento da dor endodôntica moderada a intensa. Foi observado que os medicamentos foram administrados antes ou após a intervenção endodôntica. Em 8 estudos, o grupo controle foi placebo e 8 estudos utilizaram o esquema de dose única para avaliar o controle da dor. Em todos os ensaios clínicos, o desfecho primário analisado foi a redução dos escores de dor e os desfechos secundários, uso de medicamento adicional e ocorrência de reações adversas. Foi possível estabelecer uma relação significativa entre uso de analgésico adicional e diagnóstico periapical. Quando a administração ocorreu antes do procedimento endodôntico, não foi observada a ocorrência de eventos adversos. Quando a administração ocorreu após o procedimento, foram relatadas reações adversas em dois dos três estudos incluídos na análise. Conclusão: O Artigo 1 sugere que, em função de eficácia analgésica e segurança, a associação codeína/paracetamol seja mais efetiva para o controle da dor aguda de moderada a intensa, no tratamento da ADA em evolução. O Artigo 2 aponta carência de ECRs em Endodontia, que utilizem um mesmo padrão metodológico, para definição de um protocolo de tratamento sistêmico na dor de origem endodôntica. / Aim: To evaluate the management of pain in Endodontics by two studies: Article 1 - a randomized clinical trial comparing the analgesic efficacy of two opioids and non-opioid associations in the pain control of Acute Dentoalveolar Abscess (ADA); Article 2 - a systematic review investigating the efficacy and safety of analgesic therapy in the management endodontic pain.Methodology: The Article 1 included 24 patients that looked for emergency treatment in a university dental clinic. These patients were divided into two groups: Co / Pa - prescription of codeine (30 mg) + acetaminophen (500 mg) oral, every 4 h, during 3 days; Tr / Ac - prescription of tramadol hydrochloride (37.5 mg) + acetaminophen (500 mg) as the previous group. Pain scores were recorded by the patient at 6, 12, 24, 48, and 72 h after treatment, in a pain diary, using the Visual Analogue Scale (VAS). The Article 2 was conducted in electronic databases, gray literature, and references of retrieved articles to analyze randomized clinical trials or systematic reviews with or without meta-analysis. One arms of the therapy should have comprised an anti-inflammatory or analgesic drugs, orally administered by adults, in order to control moderate to severe pain, measured by Visual Analogue Scale, cause by endodontic problems . Data were collected regarding the characteristics of the sample, scores of pretreatment pain, characteristics of compared groups, methodological quality aspects, additional analgesic use, and frequency of adverse events. Descriptive and inferential analyzes were performed. Results: In Article 1, in both groups there was a reduction in the pain scores over time. For Co/Ac group, it was found a significant reduction in the scores at 12, 24, 48, and 72 hours after treatment (P <0.05). The scores at 48 and 72 hours were lower, compared to immediate treatment and scores at 6 hours after treatment (P <0.05). In the Tr/ Ac group, the scores decreased as the time is increasing (P <0.05). For all time intervals tested, the groups were not significantly different (P> 0.05). Both treatments were effective in controlling pain caused by ADA. The association Tr/ Ac presented itself less secure. In Article 2, a total of 431 references and 419 abstracts were reviewed, then only 14 articles were read in full. From these articles it was excluded 5 and 9 trials met the inclusion criteria. These studies compared acetaminophen, NSAIDs (ibuprofen, flurbiprofen, ketorolac tromethamine, etodolac, and tenoxicam), prednisolone, and analgesic tramadol associations for treating moderate to severe endodontic pain. It was observed that drugs were administered before or after endodontic therapy. In 8 studies, the control group was placebo and 8 studies used single dose regimen to assess pain control. In all clinical trials, the primary outcome analyzed was the reduction of scores in pain and secondary outcomes were the utilization of additional medication and adverse reactions. It was possible to establish a significant relationship between use of additional analgesics and periapical diagnosis. When the administration occurred before the endodontic procedure no adverse events were observed. When it was administered after the procedure, adverse reactions were reported in 2 of 3 trials included in the analysis. Conclusion: The Article 1 suggests that, considering analgesic efficacy and safety function, the association codeine/ acetaminophen is more effective for the control moderate to severe pain, at the treatment of ADA in evolution. The Article 2 found that there is a lack of RCTs in Endodontics using the same methodological standard to define a systemic treatment protocol of endodontic pain.
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Caracterização da ação molecular da Bunodosina 391, composto analgésico obtido da peçonha da anêmona Bunodosoma cangicum. / Characterization of the molecular mechanisms involved in the analgesic effect of Bunodosina 391 (BDS 391) obtained from Bunodosoma cangicum sea anemone venom.Wilson Alves Ferreira Junior 17 December 2010 (has links)
As anêmonas do mar utilizam um rico complexo protéico para capturar suas presas e para se defender de predadores. A peçonha, destes animais, contem neurotoxinas com ação em canais iônicos específicos e hemolisinas que atuam formando poros em membranas. No entanto, pouco se conhece sobre a atividade biológica de substâncias de baixo peso molecular isoladas da peçonha destes animais. Bunodosina 391 (BDS 391), um composto de baixo peso molecular isolado da peçonha da anêmona do mar Bunodosoma cangicum, apresenta atividade antinociceptiva periférica. Ensaios farmacológicos mostraram que a ação do BDS 391 é mediada pela ativação de receptores serotoninérgicos, histaminérgicos e pela abertura de canais de potássio. É interessante observar que o BDS 391 apresenta similaridade estrutural a 5-HT e histamina, o que torna de especial interesse a detecção do efeito antinociceptivo periférico para este composto. Os resultados obtidos nesse estudo poderão favorecer o melhor conhecimento sobre a fisiopatologia da dor e de seu controle, bem como o desenvolvimento de novos fármacos. / Animal toxins are directed against a wide variety of pharmacological targets, making them an invaluable source of ligands for studying the signaling pathways of pain and its control. Sea anemone venoms contain many biologically active compounds such as cytolysins (1820 kDa) and ion channel modulators (35 kDa). In addition, low molecular weight compounds have been isolated and identified in these venoms; however few studies have been carried out in order to determine the biological activity of such compounds. BDS 391 is a low molecular weight and non-peptidic compound purified from the Brazilian sea anemone Bunodosoma cangicum venom. Studies on the structure of BDS 391 have demonstrated that this compound is composed of a bromoindole group connected to histidine. Our recent data have indicated that BDS 391 administered by intraplantar route into the rat hind paw induces potent peripheral analgesia in models of acute and chronic pain. These study can to contribute to the better characterization of the pain pathway and your control.
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