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Anatomia comparativa da folha e do ramicaule de espécies de Acianthera Scheidw., Anathallis Barb. Rodr. e Specklinia Lindl. (Pleurothallidinae - Orchidaceae)

Avi, Robson Carlos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:10:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319865.pdf: 4250628 bytes, checksum: d715204b5161e9fb7e24b1cd0c8df82c (MD5) Previous issue date: 2012 / Foram analisadas dezesseis espécies epifíticas pertencentes à subtribo Pleurothallidinae,dos gêneros Acianthera Scheidw., Anathallis Barb. Rodr. e Specklinia Lindl.:Acianthera exartculata (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, A. glanduligera (Lindl.)Luer, A. luteola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, A. macropoda (Barb.Rodr.) Pridgeon& M.W.Chase, A. panduripetala (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, A. pubescensLindl., A. saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase, A. serpentula (Barb.Rodr.)F.Barros., Anathallis kleinii (Pabst) Luer, A. microgemma (Schltr. ex Hoehne) Pridgeon& M.W.Chase, A. obovata (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, A. rubens (Lindl.) Pridgeon& M.W.Chase, A. sclerophylla (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Specklinia grobyi(Batem. ex Lindl.) F. Barros, S. hypnicola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, S. seriata(Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, com o objetivo de caracterizar a morfo-anatomia defolhas e ramicaules identificando caracteres diagnósticos que possam ser utilizados nadistinção entre os gêneros e as espécies, auxiliando futuros trabalhos de taxonomia esistemática do grupo, detectando possíveis estratégias adaptativas. Entre os caracteresmorfo-anatômicos, que puderam ser utilizados na distinção de espécies e gêneros podesedestacar: espessura e ornamentações da cutícula, formato das células epidérmicas,presença ou ausência de tricomas glandulares em depressões da epiderme, disposição domesofilo, ausência de barras de espessamento nas células do mesofilo, posição dosfeixes vasculares em relação ao mesofilo, presença ou ausência de feixes diferenciadosno bordo foliar, presença ou ausência de cristais, compostos fenólicos e óleos nomesofilo ou na epiderme, morfologia da folha e do ramicaule em secção transversal,presença ou ausência de uma camada subepidérmica esclerenquificada nos ramicaules.Os dados morfo-anatômicos obtidos mostraram diferenças significativas entre osgêneros Acianthera e Anathallis e entre Acianthera e Specklinia. Os gêneros Anathallise Specklinia não apresentaram diferenças significativas após a referida análise, porcompartilharem várias características em comum. <br> / Abstract : This work we analyzed sixteen epiphytic species of the subtribe Pleurothallidinae (Orchidaceae), of the genera Acianthera Scheidw., Anathallis Barb. Rodr. e Specklinia Lindl.: Acianthera exartculata (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, A. glanduligera (Lindl.) Luer, A. luteola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, A. macropoda (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, A. panduripetala (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, A. pubescens Lindl., A. saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase, A. serpentula (Barb.Rodr.) F.Barros., Anathallis kleinii (Pabst) Luer, A. microgemma (Schltr. ex Hoehne) Pridgeon & M.W.Chase, A. obovata (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, A. rubens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, A. sclerophylla (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Specklinia grobyi (Batem. ex Lindl.) F. Barros, S. hypnicola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, S. seriata (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, with the objective of characterize the morpho-anatomy ramicaules leaves and to identify diagnostic characters that can be used to distinguish the genera and species, helping future studies of taxonomy and systematics of the group, detecting possible adaptive strategies. Among the morphological and anatomical characters, which could be used to distinguish species and genera could ever stand out: thickness and ornamentation of the cuticle, epidermal cell shape, presence or absence of glandular depressions of the epidermis, mesophyll provision, absence of thickening bars of mesophyll cells, vascular bundle position in relation to the mesophyll, presence or absence of board bundles at different leaf, presence or absence of crystals, phenolic compounds and oils in the mesophyll cells or in the epidermis, leaf morphology and ramicaule in cross section, presence or absence of a layer in the subepidermal esclerenquificada ramicaules. The morpho-anatomical data showed significant differences between the general Acianthera and Anathallis and between Acianthera and Specklinia. The genera Anathallis and Specklinia not significantly different after that review, they share several common features.
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Anatomia foliar de espécies do gênero Scleria (Cyperaceae)

Hoss, Kátia Arenhart January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:59:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319866.pdf: 1900163 bytes, checksum: 74cfcfa13bafa26f0e34402492a7d2c7 (MD5) Previous issue date: 2013 / O gênero Scleria, pertence à família Cyperaceae e suas espécies caracterizam-se por serem ervas perenes e cespitosas, que ocupam preferencialmente ambientes úmidos, podendo ser encontrados também em outros locais, como campos e matas. A delimitação do gênero Scleria tem sido muito controversa, pois assim como a maioria das espécies de Cyperaceae, a morfologia externa de seus órgãos vegetativos é muito similar, as flores são muito reduzidas e a inflorescência é difícil de interpretar. Em função disso, foi analisada a anatomia foliar de Scleria distans, S. gaertneri, S. latifolia, S. leptostachya, S. panicoides, S. plusiophylla, S. secans, S. sellowiana, S. uleana e S. variegata, coletadas no estado de Santa Catarina, com o objetivo de verificar a ocorrência de características anatômicas que possam distinguir as espécies. E ainda foi analisada a origem dos feixes invertidos que ocorrem nas folhas da espécie de S. plusiophylla. O material coletado foi processado de acordo com técnicas usuais em estudos de anatomia e ontogenia. Os caracteres anatômicos comuns às espécies são: formato de W invertido da lâmina foliar em secção transversal, epiderme unisseriada, células epidérmicas geralmente maiores na face adaxial em relação à abaxial, células buliformes presentes na face adaxial da nervura central e costelas laterais, presença de tricomas escabrosos no bordo foliar, esclerênquima associado ao feixe em ambas as faces da folha e estômatos presentes na face abaxial. Os caracteres que permitiram separar as espécies foram: presença de células buliformes distribuídas de forma contínua ou dispersas ao longo da face adaxial da lâmina foliar, tipo de mesofilo, feixe vascular da nervura central deslocado, ocorrência de células secretoras de mucilagem, tricomas tectores presentes apenas na face abaxial ou adaxial da epiderme, esclerênquima associado aos feixes vasculares apenas na epiderme abaxial e esclerênquima do bordo foliar ligeiramente voltado para a epiderme adaxial. Através do estudo ontogenético conclui-se que o bordo da lâmina foliar de S. plusiophylla é a extensão da ala da bainha que permanece na lâmina foliar, apresenta epiderme abaxial em ambas as faces e os feixes vasculares invertidos apresentam origem de cordões procâmbiais independentes os quais seguem a organização da bainha e ficam invertidos em relação à lâmina foliar. <br> / Abstract : The genus Scleria, belongs to the family Cyperaceae, and its species are characterized by perennial herbs and tussock, occupying preferably moist environments, can also be found in other places, such as fields and forests. The delimitation of the genus Scleria has been much controversy, as well as most species of Cyperaceae, the external morphology of their vegetative organs are very similar, the flowers are very small and the inflorescence is difficult to interpret. Because of that, were analyzed the leaf anatomy of Scleria distans, S. gaertneri, S. latifolia, S. leptostachya, S. panicoides, S. plusiophylla, S. secans, S. sellowiana, S. uleana and S. variegata, collected in the state of Santa Catarina, with the objective of verify the occurrence of anatomical features that can distinguish the species. Also examining the origin of the inverted vascular bundle occurring in the leaves of the species S. plusiophylla. The material was processed according to standard techniques in studies of anatomy and ontogeny. The anatomical characters common in species are: W format inverted leaf blade in cross section, uniseriate epidermis, epidermal cells on the adaxial side generally larger in relationship to abaxial, bulliform cells present in the adaxial midrib and lateral ribs, prickles on the leaf margins, sclerenchyma associated with the vascular bundle on both faces of the leaf epidermis. The characters were allowed the separation species: presence of bulliform cells distributed continuously or scattered along the upper side of the leaf blade, type of mesophyll, vascular bundle of the midrib shifted, occurrence of mucilage secretory cells, trichomes present only on the abaxial and adaxial epidermis, sclerenchyma associated with vascular bundles only in the lower epidermis and sclerenchyma maple leaf slightly toward the adaxial epidermis. Through ontogenetic study concludes that the edge of the leaf S. plusiophylla is the length of the side of the sheath that remains in the leaf blade has abaxial on both sides and have reversed the vascular bundles of strands procambial independent source which follows the organization of the sheath and are inverted in relation to the leaf blade.
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Perfil morfo-anatômico e histoquímico (fenólico e lipofílico) das fases do desenvolvimento foliar de Schinus terebinthifolius RADDI (Anacardiaceae)

Silva, Andréa Monte Luchiari da [UNESP] 16 December 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-16Bitstream added on 2014-06-13T19:53:11Z : No. of bitstreams: 1 silva_aml_me_arafcf.pdf: 1521611 bytes, checksum: f02d53b7c1786e8fb7e771de51479936 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Desde os tempos mais remotos as plantas são utilizadas pela população para fins terapêuticos. No Brasil são constantes os relatos deste uso, por isso, são cada vez maiores os incentivos à pesquisa a estas espécies e às políticas de utilização de plantas medicinais. Entretanto, a maioria das espécies vegetais comumente utilizadas é exótica enquanto as espécies nativas são pouco conhecidas. A espécie nativa Schinus terebinthifolius Raddi, popularmente conhecida por aroeira é conhecida por combater processos inflamatórios, agir como cicatrizante, expectorante, antidiarréico e também por sua atividade antimicrobiana. A literatura informa a ocorrência de inúmeros metabólitos polares e apolares na espécie os quais são atribuídos as atividades biológicas. Em virtude da utilização predominante da casca da espécie e da possibilidade de traumas à planta durante a coleta inadequada deste órgão, o presente trabalho propõe estudar as fases do desenvolvimento morfo-anatômico da folha de S. terebinthifolius, acompanhando a ocorrência de compostos lipofílicos e fenólicos visando contribuir para o melhor conhecimento da espécie e para a qualidade de drogas vegetais decorrentes. Os resultados revelaram significativas modificações morfo-anatômicas durante o desenvolvimento da folha como a intensa pubescência das folhas no início do desenvolvimento enquanto as folhas adultas são descritas como glabras pela literatura, a lignificação da folha e o aparecimento de tecido colenquimático na margem na fase final do desenvolvimento, além da presença de compostos fenólico e lipofílicos nas diferentes fases do desenvolvimento foliar. A partir deste estudo se tem maior conhecimento morfo-anatômico diagnóstico da espécie e se agrega conhecimento ao perfil farmacognóstico possibilitando o uso das folhas como insumo farmacêutico / Since ancient times plants are used by people as therapeutical agents. In Brazil there are constant reports of this use so it is more common to have encouragement to researches of these species and politics related to medicinal plants. However the majority of the commonly used vegetal species is exotic meanwhile native species are little known. The native species Schinus terebinthifolius Raddi, popularly named aroeira is used against inflammation, wounds, expectorant, diarrhea and also anti-microbial activity. Literature informs the occurrence of countless polar and non-polar metabolites of this species which are related to the biological activities. Because of main utilization of barks and possibility of traumas due to inadequate gathering of this organ, present study aims to evaluate the phases of morpho-anatomical development of leaves from S. terebinthifolius, accompanying the occurrence of lipophilic and phenolic compounds contributing to better knowledge of the species and to quality of the derived herbal drugs. Results revealed significative morpho-anatomical modifications during leaf development like densely leaf pubescence in the beginning of the development while adult leaves are described in the literature as devoided of trichomes, lignification of the leaf and appearance of collenchimatic tissue in the margin occurring at the final phase of development, besides presence of phenolic and lipophilic compounds at different phases of the leaf development. From this study on, we have more morpho-anatomical knowledge that contributes to the diagnosis of the species and it aggregates knowledge to the pharmacognostic profile making possible the use of leaves as pharmaceutical raw material
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Estudos morfoanatômico, fitoquímico e de atividades biológicas de folha e caule de Zanthoxylum rhoifolium LAM., Rutaceae

Krause, Mariana Saragioto 12 June 2013 (has links)
Resumo: A especie medicinal Zanthoxylum rhoifolium Lam. e uma Rutaceae, nativa do Brasil, conhecida popularmente como mamica-de-porca. O suco das folhas e usado, quando aplicado topicamente, contra dores de ouvido. Seu caule e utilizado na medicina popular no tratamento de dispepsias, colicas e flatulencia. O objetivo deste trabalho foi realizar estudos morfoanatomico, fitoquimico e de atividades biologicas de folha e caule dessa especie medicinal. Com referencia a morfoanatomia, observou-se que a folha e composta, alternada e algumas vezes aculeada na face abaxial. A epiderme e uniestratificada, os estomatos sao actinociticos restritos a face abaxial, os tricomas sao tectores em sua maioria do tipo unicelular, o mesofilo e dorsiventral, a nervura central apresenta formato concavo-convexo e um feixe vascular colateral e observado nas folhas. No caule, o felogenio tem instalacao superficial e ha fibras. Cristais de oxalato de calcio do tipo drusa e compostos fenolicos foram observados. Quanto a prospeccao fitoquimica, nas fracoes acetato de etila, cloroformio e hexano foram encontrados flavonoides, alcaloides e esteroides e/ou triterpenoides, enquanto que antocianidinas, saponinas e polifenois foram detectados no extrato aquoso, tanto de folha como de caule, e taninos apenas em folha. Duas substancias foram identificadas, os flavonoides hesperidina e vitexina. Com relacao a atividade antioxidante, tanto no metodo da formacao do complexo fosfomolibdenio como no TBARS a fracao que apresentou o melhor resultado foi a fracao hexano de folha. No estudo da atividade antimicrobiana, verificou-se que o extrato etanolico bruto e as fracoes de folha apresentaram atividade inibitoria frente a Pseudomonas aeruginosa e a fracao hidroalcoolica de caule apresentou inibicao do crescimento da levedura Candida albicans. No teste de toxicidade a Artemia salina, foi observado que os extratos e as fracoes de folha e caule nao sao toxicos ao microcrustaceo. Foi constatado que apenas as fracoes hidroalcoolicas de folha e caule apresentaram resultados positivos para hemolise, o que possivelmente indica a presenca de saponinas hemoliticas na especie em estudo. Os resultados obtidos contribuem para o conhecimento dessa especie medicinal.
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Anatomia floral de espécies de Cyperaceae (Poales)

Monteiro, Mariana Maciel [UNESP] 02 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03-02. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:47:14Z : No. of bitstreams: 1 000834131.pdf: 1403216 bytes, checksum: f690ef99aa902fd2bea7309c05428857 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Cyperaceae apresenta cerca de 5000 espécies com distribuição cosmopolita, incluídas em duas subfamílias: Mapanioideae (basal) e Cyperoideae (derivada), que se distinguem pela estrutura de suas unidades reprodutivas. Para Mapanioideae não há consenso se essas unidades são flores ou inflorescências reduzidas. Para Cyperoideae, a unidade reprodutiva corresponde a uma espigueta cuja variação estrutural dificulta o entendimento da evolução floral na subfamília. Com isso, o objetivo deste trabalho foi estudar a anatomia e o desenvolvimento das unidades reprodutivas de Mapania pycnostachya e Hypolytrum schraderianum (Mapanioideae) e de Rhynchospora consanguinea (Cyperoideae), buscando contribuir com o entendimento da evolução dos caracteres reprodutivos em Cyperaceae. Flores e inflorescências em diferentes estágios de desenvolvimento foram coletadas e processadas segundo técnicas usuais de microscopia de luz e de varredura. O desenvolvimento e a vascularização das unidades reprodutivas de M. pycnostachya e H. schraderianum mostram que a diferenciação das brácteas florais externas é anterior à dos estames; os estames não se diferenciam simultaneamente e divergem em alturas diferentes; e forma-se um plexo vascular no eixo reprodutivo. Tais características, juntamente com a presença de brácteas florais entre os estames e o gineceu em M. pycnostachya, comprovam que as unidades reprodutivas dessas espécies são inflorescências. Através da anatomia e vascularização floral de R. consanguinea, propõe-se um modelo evolutivo hipotético para Cyperoideae, baseado em uma flor ancestral trímera e pentacíclica. Este mostra que ao longo da evolução da subfamília, uma das sépalas reduzidas à cerdas foi perdida, assim como o verticilo interno de estames e um carpelo, passando para a condição bicarpelar. Essa hipótese é reforçada através de análises comparativas da estrutura floral na família. Conclui-se através desses... / Cyperaceae comprises about 5000 species with a worldwide distribution. The family is divided into two subfamilies: Mapanioideae (earlier divergent) and Cyperoideae that are distinguished from each other by the structure of their reproductive units. There is no consensus on whether these units are flowers or reduced inflorescences in Mapanioideae. In Cyperoideae, the reproductive units correspond to a spikelet whose structural variation difficults the understanding of the floral evolution in the subfamily. Therefore, this work aimed to study the anatomy and development of the reproductive units of Mapania pycnostachya and Hypolytrum schraderianum (Mapanioideae) and Rhynchospora consanguinea (Cyperoideae), in order to contribute to the understanding of the evolution of reproductive traits in Cyperaceae. Flowers and inflorescences in different developmental stages were collected and processed following usual light and scanning electron microscopy techniques. The development and vascularization of the reproductive units of M. pycnostachya and H. schraderianum show that the outer floral bracts develop before the stamens; the two stamens do not develop simultaneously and diverge at different levels; and a vascular plexus is formed in the reproductive axis. These characteristics, along with the presence of floral bracts between the stamens and gynoecium in M. pycnostachya, confirm that the reproductive units of the species studied are inflorescences. With the results from floral anatomy and vascularization of R. consanguinea, we propose a hypothetical evolutionary model for Cyperoideae, based on an ancestral trimerous-pentacyclic flower. According to this model, during the evolution of the subfamily, one of the sepals was lost, as well as the inner whorl of stamens and one carpel, reducing from a tricarpellate to a bicarpellate condition, which is supported by comparative analyzes of floral structure in the family. We concluded by these results...
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Morfologia e citologia das células compartimentadas em Araucaria angustifolia (BERT.)O.KTZE.(ARAUCARIACEAE)

Mastroberti, Alexandra Antunes January 2003 (has links)
As células compartimentadas do gênero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como células incomuns, caracterizadas pela ocorrência de partições pécticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, várias questões sobre essas células ainda não haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observação e descrição dos estádios de desenvolvimento das células compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espécie Araucaria angustifolia, sob microscopia óptica e eletrônica, além de elucidar as funções e a dinâmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciação das células compartimentadas ocorria ainda no ápice caulinar, iniciando quando a célula aumentava de volume (estádio 1). A mucilagem era continuamente secretada, através do Golgi e retículo endoplasmático rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacúolo (estádio 2). A quantidade citoplasmática se reduzia, praticamente, em torno do núcleo (estádio 3). Finalmente, a célula era totalmente preenchida de mucilagem, constituída por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estádio 4). Núcleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as células compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes às células de mucilagem de algumas famílias de dicotiledôneas. A função de controle hídrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traçador apoplástico HPTS (hidroxi-ácido pirenetrissulfônico), que demonstrou a rota de translocação e regulação hídrica na folha. A morte celular programada também mostrou-se evidente com a degeneração do vacúolo, condensação e descromatização do núcleo e degeneração geral do sistema de membranas A utilização de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pécticos, são importantes ferramentas nos estudos da dinâmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das células compartimentadas (células mucilaginosas), havia um gradiente de distribuição com relação a rápida de-esterificação, ao aumento da concentração de galactanos e ligações de cálcio e diminuição nas concentrações de arabinanos e de proteínas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas células parenquimáticas, justificando as diferenças na elasticidade da parede celular nas células mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que proteínas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificação estavam presentes na mucilagem. A degeneração das AGPs na maturidade das células mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.
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Morfologia, anatomia e histoquímica de Noteroclada confluens Taylor ex Hook.Wilson (Pelliaceae, Marchantiophyta) / Morphology, anatomy and histochemistry of Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson (Pelliaceae, Marchantiophyta)

Carvalho, Aline Tonin January 2010 (has links)
Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson é uma hepática de aparência folhosa, pertencente à família Pelliaceae (Marchantiophyta). Ocorre predominantemente em regiões montanhosas, declives e locais próximos à córregos, em solos argilosos. O presente estudo teve por objetivo descrever a morfologia, anatomia e histoquímica das estruturas do gametófito e esporófito de N. confluens, coletados no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sob microscopia óptica, eletrônica de varredura e confocal de varredura a laser fornecendo, especialmente, dados sobre as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada e assexuada, contribuindo para uma melhor caracterização do gênero e da família. O gametófito de N. confluens apresenta-se na forma de um talo profundamente lobado, com lobos predominantemente com uma única camada de células. Os lobos são conectados a região mediana, mais espessada, rica em grãos de amido. Na região mediana ventral do gametófito, conectam-se inúmeros rizoides unicelulares. Todo o talo é constituído por um parênquima formado por células de paredes delgadas, de constituição pectocelulósica, sem espessamentos angulares. Cada célula apresenta um único e grande vacúolo e diversos oleocorpos. Os oleocorpos formam grupos de corpos esféricos ou ovalados, constituídos por sesquiterpenoides. Pigmentos flavonóides foram encontrados constituindo as paredes de algumas células do talo. A partir da face ventral, podem emergir tubers de formato arredondados, com um parênquima contendo grãos de amido, funcionando como um órgão armazenador de substâncias de reserva. Nas coletas realizadas no Rio Grande do Sul, foram identificados dois morfotipos: morfotipo 1, com poucos oleocorpos por célula e sem tubers; morfotipo 2, com muitos olecorpos por célula e presença de tubers. Os gametângios estão distribuídos em fileiras na região mediana, na face dorsal, sendo normalmente duas fileiras, de anterídios, e uma, de arquegônios. Os arquegônios apresentam um material polissacarídico na região do canal do ventre, o que pode facilitar a entrada dos anterozoides. Os anterídios são pedunculados e ovais, apresentam uma única camada de células estéreis protetora e estão inclusos, individualmente, em uma câmara anteridial, com poro apical. Após a fecundação da oosfera, forma-se um esporófito que permanece circundado pela caliptra e pelo celocaule, até a maturação dos esporos. O esporófito é formado pela cápsula, seta e pé. A parede da cápsula é biestratificada e apresenta espessamentos angulares na epiderme e anelares ou helicoidais, no estrato interno ou subepidérmico. Na base da cápsula, ocorre formação de um denso elateróforo. A cápsula se abre através de quatro fendas longitudinais de deiscência, os estômios, as quais resultam na formação de quatro valvas. A seta é cilíndrica, hialina e levemente estriada, apresentando grãos de amido nas células parenquimáticas da região cortical e epiderme. A elevação ocorre por expansão celular. O pé tem formato de “taça” e apresenta diversos grãos de amido. Na junção gametófitoesporófito (placenta) ocorre um espaço placental. Não foram encontradas células de tranferência na zona da placenta, tanto no gametófito como no esporófito. O tecido esporogênico apresenta células com paredes pectocelulósicas delgadas, a partir do qual se diferenciam dois tipos celulares: os esporócitos, arredondados e com uma parede espessada hialina, e os elaterócitos, mais alongados e com parede espessada de natureza péctica. As células- mãe de esporos são tetralobadas e se individualizam. Nesse estádio apresentam uma parede espessada mais delgada e de natureza hemicelulósica. A meiose leva à formação de quatro esporos unicelulares. Ao redor de cada esporo, deposita-se uma delgada primexina. O desenvolvimento dos esporos é endospórico, e os protonemas jovens, envolvidos ainda pela esporoderme, são esferoidais ou subesferoidais, com células de paredes pectocelulósicas delgadas, muitas vezes repletas de grãos de amido. A esporoderme está estratificada em uma intina, de composição pectocelulósica, e uma exina, impregnada constituída por esporopolenina. A exina forma uma escultura do tipo rugulada. Os elatérios morrem na maturidade e apresentam de duas a três bandas de espessamentos helicoidais, de pigmentação amarronzada e natureza fenólica e polissacarídica. Na exina, a esporoderme apresenta uma região de escultura reduzida. / Noteroclada confluens Taylor ex Hook. & Wilson is a liverwort with a leafy appearance which belongs to the Pelliaceae (Marchantiophyta) family. This species occurs mostly in mountainous regions, descending slopes and places near streams. In this study, the morphology, anatomy and histochemistry of the structures of the gametophyte and sporophyte of N. confluens are described. This species was collected in Rio Grande do Sul state, Brazil. The study in light microscopy, scanning electron microscopy and confocal laser scanning provides, especially, data about structures related to sexual and asexual reproduction, contributing to a better understanding of the genus and family. The gametophyte of N. confluens presents a form of a deeply lobed stem, the lobes predominantly with a single layer of cells. The lobes are connected to a central region, denser, rich in starch grains. Numerous unicellular rhizoids are connected in the ventral surface of the central region. The entire stem is composed by a parenchyma formed by thin-walled pectin and cellulose cells, with no angular thickening. Each cell has a single large vacuole and several oil bodies. The oil bodies form groups of spherical or oval bodies and present sesquiterpenes in its constitution. Flavonoid pigments were found forming the walls of some cells of the stem. In this ventral surface, round shaped tubers may emerge with a parenchyma containing starch grains, acting as a storage organ for substances. Two morphotypes were identified in a collection in Rio Grande do Sul: morphotype 1, with few oil bodies per cell and without tubers; and morphotype 2, with many oil bodies per cell and the presence of tubers. The gametangia are distributed in rows in the central region on the dorsal surface. Usually there are two rows of antheridia and one of archegonia. The archegonia have a polysaccharide material in the channel region of the venter, which may facilitate the entry of antherozoid. The antheridia are stalked and oval. They have a single protective layer of sterile cells and are included individually in a single antheridial chamber, with apical ostiole. After the fertilization of the egg cell, there is the formation of a sporophyte that remains surrounded by calyptra and the caulocalyx until the maturation of the spores. The sporophyte is formed by the capsule, seta and foot. The capsule wall has two layers of cells and presents angular thickening in the epidermis and annular or helical thickening in the internal layer. At the base of the capsule there is a formation of a dense elaterophore. The capsule opens in four longitudinal dehiscence cracks, the stomion, which result in the formation of four valves. The seta is cylindrical, hyaline, slightly striated, showing starch grains in parenchyma cells of the cortical region and epidermis. The increase happens by cell expansion. The foot is cup-shaped and it presents several starch grains. In the gametophyte-sporophyte junction (placenta) there is a placental space. Both gametophyte and sporophyte.do no present transfer cells in the placenta. The sporogenic tissue has cells with pectin and cellulose walls, which are differentiated in two types: the sporocytes, rounded with a thick hyaline wall, and the elaterocytes, more elongated and presenting a wall of pectin. The spore mother cells are tetralobed and become individualized. On this stage, they have a thinner thickened wall cell and it is made of hemicelluloses. After meiosis, four unicellulars spores are formed. Around each spore a thin primexina is deposited. The spore development is endosporic and the young protonemas are spheroidal and still involved by sporoderm. The cells of young protonema have thin cell walls with pectin and cellulose, often presenting many starch grains. The sporoderm presents an intine with pectin and cellulose composition, and an exine, consisting of impregnated esporopolenina. The exine sculpture is rugulate. The elaters die at maturity and have two or three bands of spiral thickening, which have brown pigmentation and a phenolic and polysaccharide composition. the exine, the sporoderm presents a region of small sculpture.
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Morfoanatomia e ontogênese de frutos e sementes de três espécies de Chamaecrista moench (Fabaceae, Caesalpinioideae) de cerrado do Estado de São Paulo

Paula, Orlando Cavalari de [UNESP] 28 August 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-08-28Bitstream added on 2014-06-13T20:16:48Z : No. of bitstreams: 1 paula_oc_me_botib.pdf: 3021276 bytes, checksum: bbd5e34ab1826b276d319adf75a8e150 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / As Fabaceae são a família mais rica do cerrado, contando com 101 gêneros e 777 espécies e o gênero Chamaecrista é o mais numeroso, listando-se 100 espécies. Ainda assim, o gênero é muito pouco conhecido; não são encontrados trabalhos relativos à estrutura do pericarpo e, no que tange às sementes, o levantamento recuperou apenas um trabalho. O presente estudo visa a realizar um estudo estrutural com espécies de Chamaecrista (Fabaceae, Caesalpinioideae), ocorrentes nos cerrados do Estado de São Paulo; mais especificamente, objetiva analisar a morfologia, anatomia e ontogênese de frutos e sementes de Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip var. latistipula (Benth.) G.P. Lewis, Chamaecrista flexuosa (L.) Greene e Chamaecrista nictitans L. var. patellaria (Collad.) H.S. Irwin & Barneby, buscando verificar a ocorrência de padrões estruturais relacionados ao cerrado. Para isto, foram utilizadas técnicas usuais de processamento em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As três espécies apresentam estrutura bastante uniforme, tanto no pericarpo quanto na semente. Os frutos são legumes típicos e, no pericarpo, foram observados aspectos comuns às leguminosas, sendo destacadas características ancestrais (como a folha carpelar fendida), xeromórficas (cutícula espessa, presença de tricomas na epiderme ovariana e no exocarpo, células comuns com paredes anticlinais retas, hipoderme, presença de cristais de oxalato de cálcio e calotas de fibras gelatinosas externas aos feixes dorsal e ventrais) e antiherbivoria (acúmulo de compostos fenólicos e segmentação pericárpica). Na semente, também foram observadas características comuns à família, como o caráter unitegumentado e a testa de estrutura padrão, com paliçada bem diferenciada. São sementes albuminosas e o endosperma é mucilaginoso. As reservas... / Fabaceae is the richest family, with 101 genera and 777 species, Chamaecrista is the most numerous genus of cerrado, with 100 species. However, the genus is very little known; works about pericarp structure are not found, and only one work refers to the seed anatomy. We aim to accomplish a structural analysis of species of Chamaecrista (Fabaceae, Caesalpinioideae), occurring in the cerrado of the São Paulo State; more specifically, we intend to analyze the morphology, anatomy and ontogeny of fruits and seeds of Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip var. latistipula (Benth.) G.P. Lewis, Chamaecrista flexuosa (L.) Greene and Chamaecrista nictitans L. var. patellaria (Collad.) H.S. Irwin & Barneby, searching to verify the occurrence of ordinary structural standards in these plants and to indicate similarities with other species of Fabaceae and of the cerrado. For this, usual techniques of light microscopy and scanning electronic microscopy had been used. The three species present uniform structure in the pericarp and in the seed. The fruits are typical legumes and common aspects of the leguminous species have been observed in the pericarp. We detached ancestral characteristics (as the opened carpel), xeromorphic (thick cuticle, presence of trichomes in ovarian epidermis and exocarp, common cells with straight anticlinal walls, hypodermis, presence of calcium oxalate crystals and groups of gelatinous fibres external to dorsal and ventral bundles) and antiherbivory (phenolic compounds accumulation and pericarpic segmentation). In the seed, we have also observed typical Fabaceae traits, as the unitegmic condition and the standard structure of the testa, with well differentiated palisade. The seeds are albuminous and the endosperm is mucilaginous. The seminal reserves (endospermic and cotyledonal) have lipids and proteins, increasing the possibilities of success... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudos taxonômicos e anatômicos em Mayacaceae kunth

Carvalho, Maria Luiza Silveira de [UNESP] 17 August 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-08-17Bitstream added on 2014-06-13T20:10:28Z : No. of bitstreams: 1 carvalho_mls_me_rcla.pdf: 5186795 bytes, checksum: 0c948146e7ea3270fd073e8c87ca9024 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Mayacaceae é uma família monogenérica de monocotiledôneas, cujos representantes são ervas que crescem em locais brejosos, lagoas ou rios. A distribuição das espécies de Mayaca Aubl. é essencialmente Neotropical, com exceção M. baumii Gürke, encontrada em Angola, na África. São encontrados 29 nomes de espécies para a família, porém, há controversa sobre o número real de espécies. Quanto ao posicionamento taxonômico da família, atualmente Mayacaceae está incluída na ordem Poales, ao lado de outras 17 famílias de monocotiledôneas, entre elas: Bromeliaceae, Cyperaceae, Eriocaulaceae, Juncaceae, Rapateaceae, Thurniaceae e Xyridaceae. No entanto, seu posicionamento na ordem ainda é controverso. O presente trabalho tem como objetivo atualizar os conhecimentos sobre Mayacaceae, a partir de observações morfoanatômicas dos órgãos reprodutivos das espécies. Outros objetivos são: a delimitação, a diferenciação e a determinação de aspectos taxonômicos e fitogeográficos relevantes às espécies. Além disso, busca-se o reconhecimento de caracteres úteis para a circunscrição de Mayacaceae em Poales. Os resultados levaram ao reconhecimento de quatro espécies Neotropicais para a família (M. fluviatilis Aubl., M. kunthii Seub., M. longipes Mart. ex Seub. e M. sellowiana Kunth), que podem ser distinguidas pela disposição das flores, pela forma dos estames, pelo tamanho dos poros das anteras, pela disposição dos microsporângios, pelo número de óvulos por placenta e pelo formato do canal estilar. A partir de tais características pode-se concluir que uma antiga categoria infra-específica (M. fluviatilis f. kunthii (Seub.) Lourt.) deve ser mantida como espécie (M. kunthii Seub). Outros caracteres, tais como o número de estames e de microsporângios, o tipo de placentação e de óvulo e o número de células no grão de pólen, corroboram a atual... / Mayacaceae is a Monocot family and contains only the genus Mayaca Aubl. It consists on herbs that grow on swampy areas, lakes and rivers around the Neotropics. Only one species (Mayaca baumii Gürke) is found extrictally in Angola, Africa. There are approximately 29 names of species for Mayacaceae, however the real number of species is still unknown. Mayacaceae is known as part of Poales, with another 17 monocot families, like Bromeliaceae, Cyperaceae, Eriocaulaceae, Juncaceae, Rapateaceae, Thurniaceae e Xyridaceae. However its position on the order still remains unclear. The aim of this study is, at first, provide new data beneath floral morphologic and anatomical characters. Second, is also expected the delimitatation and differentiation of the species of Mayaca, as well as the determination of important taxonomical and geographical characters for the species. It's also expected the recognition of characters that could help on the family's circumscription among Poales. As results we have obtained four Neotropical species of Mayaca (M. fluviatilis Aubl., M. kunthii Seub., M. longipes Mart. ex Seub. e M. sellowiana Kunth), which can be distinguished by the disposition of flowers, shape of stamens, size of apical pores of the anthers, disposition of microsporangia, number of ovules in the placenta and shape of stilar canal. By those characters we can conclude that the old M. fluviatilis f. kunthii it's better a species than a forma. Other characters, such the number of stamens and microsporangia, the placentation, the ovule type and number of cells on the pollen grain could comprove the circumscription of Mayacaceae in Poales. However, more studies are need (in particular the molecular, anatomical and embryological ones) to confirm the exact position of Mayacaceae in Poales.
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Morfoanatomia do fruto de açaí em função do teor de água utilizando microscopia óptica e microtomografia de raios-X

Ribeiro, Gisele Vieira 18 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3077.pdf: 1013486 bytes, checksum: ee8a035d6af18bb56670ddc61408b1ab (MD5) Previous issue date: 2010-06-18 / Embrapa Instrumentação Agropecuária / Tendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada. / Tendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada.

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