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Estudo de polimorfismos dos genes KIR e HLA em sangue de cordão umbilical e placentário de recém-nascidos a termo e pré-termoMarquezotti, Fernanda January 2014 (has links)
Background. O nascimento pré-termo permanece sendo grande causa de mortalidade neonatal. A vulnerabilidade dos prematuros se dá principalmente pelas freqüentes intervenções médicas e por sua imaturidade imunológica. As infecções neonatais aumentam a probabilidade de complicações e prolongam o tempo de internação, aumentando o risco de mortalidade. A atividade das células Natural Killer (NK) em recém-nascidos prematuros está reduzida e associada com maior susceptibilidade a agentes infecciosos. As células NK são capazes de mediar a resposta do sistema imune inato contra células infectadas por vírus e células malignas transformadas, podendo provocar um ataque direto às células alvo. Os principais receptores das células NK são os KIR ou killer immunoglobulin-likereceptors que reconhecem moléculas de HLA classe I. Objetivo. Investigar o polimorfismo dos genes KIR e HLA de classe I nos recémnascidos pré-termos de muito baixo peso em comparação com recém-nascidos a termo. Métodos. Foram genotipados 154 recém-nascidos, 60 pré-termo e 94 a termo, para 16 genes KIR e seus ligantes HLA pelos métodos PCR SSO e PCR SSP, respectivamente. Resultados. Há diferença estatísticamente significativa (P<0.0001) entre recémnascidos pré-termo e a termo para o gene KIR2DS4, sendo menos freqüente no grupo de recém-nascidos pré-termos. Conclusões. A menor frequência do KIR2DS4 evidencia uma imunidade natural deficiente nesse grupo de recém-nascidos prematuros. / Background. Preterm birth remains a major a cause of neonatal mortality. Preterm infants are particularly vulnerable because of frequent medical intervention and an immature immune system. Neonatal infections increase the likelihood of complications and prolong hospital stay, increasing the risk of mortality. The activity of natural killer (NK) cells is reduced in preterm neonates and associated with increased susceptibility to infectious agents. NK cells are capable of mediating the innate immune response to virally infected cells and malignantly transformed cells, which might lead to a direct attack on target cells. Killer-cell immunoglobulin-like receptors (KIR) are the main NK cell receptors, and are known to recognize Human Leukocyte Antigen (HLA) class I molecules. Objective. To investigate polymorphisms of KIR and HLA class I genes in very low birth weight preterm neonates compared with full-term neonates. Methods. 154 neonates, 60 preterm and 94 full-term, were genotyped for 16 KIR genes and their HLA ligands by PCR-SSO and PCR-SSP respectively. Results. There was a statistically significant difference (P<0.0001) between preterm and full-term neonates for the KIR2DS4 gene, which was less frequent in preterm neonates. Conclusions. The lower frequency of KIR2DS4 indicates a deficient innate immune response in the group of preterm neonates.
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Papel do HLA-G na endometriose / Role of HLA-G in endometriosisMarici Rached Rached 27 June 2017 (has links)
A endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrógeno-dependente e de etiologia multifatorial, caracterizada pela implantação e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina e associada à dor pélvica e infertilidade. A doença é classificada de acordo com os estádios e sítios de acometimento nos órgãos pélvicos. Variantes genéticas, endócrinas e ambientais podem contribuir para a geração de uma deficiência na resposta imune local permitindo a implantação das células ectópicas na cavidade pélvica. Alterações constatadas no padrão de citocinas presentes no microambiente pélvico poderiam promover um ambiente imunossupressor, justificando a diminuição da resposta imune efetora verificada na endometriose. Dentre os possíveis fatores imunomoduladores, está o antígeno leucocitário humano-G (HLA-G), cuja expressão se dá intensamente nas células trofoblásticas, sendo reconhecido por induzir a tolerância materno-fetal. A proteína HLA-G pode ser expressa na membrana celular ou ser secretada na forma solúvel. HLA-G encontra receptores inibitórios nas células do sistema imune inato e adaptativo e tem sua expressão induzida sob condições não fisiológicas, como em transplantes alogênicos, doenças inflamatórias ou neoplasias malignas. Assim, a hipótese deste estudo é a de que a proteína HLA-G seria produzida em níveis superiores nas mulheres com endometriose, o que poderia contribuir para a imunossupressão no microambiente da doença. Para testar esta hipótese, a proteína solúvel foi mensurada no soro e no fluido peritoneal de mulheres com e sem endometriose, por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Além disto, a expressão gênica de HLA-G foi avaliada nos tecidos de endométrio, por qRT-PCR, bem como a expressão da proteína, avaliada por imunohistoquímica, nos tecidos de endométrio e de lesão de endometriose, em mulheres com e sem a doença. Como resultados, verificaram-se maiores níveis da proteína solúvel no soro de mulheres que apresentavam endometriose em estádios avançados, especialmente naquelas com endometriose ovariana. Entretanto, na comparação entre os fluidos peritoneais, não houve diferença significativa entre os grupos com e sem endometriose. A expressão do transcrito gênico (mRNA) se mostrou maior no endométrio de mulheres sem a doença, mas a presença da proteína foi semelhante entre os endométrios de mulheres com e sem endometriose. Por outro lado, a expressão da proteína HLA-G nos tecidos de lesão de endometriose avançada se mostrou superior à do endométrio de mulheres sem a doença, indicando que a expressão de HLA-G seria induzida ectopicamente, no microambiente pélvico da doença. Portanto, os resultados apontam para um aumento da expressão de HLA-G em endometriose avançada / Endometriosis is a chronic inflammatory, estrogen-dependent disease of multifactorial etiology characterized by implantation and growth of endometrial tissue outside the uterine cavity, and associated with pelvic pain and infertility. Endometriosis is classified according to the stages and sites of the disease. Genetic, endocrine and environmental factors may contribute to the deficit on local immune response, allowing ectopic implantation of endometrial cells into the pelvic cavity. Changes in cytokines pattern in the pelvic microenvironment might promote an immune suppressor environment and explain the decreased immune effector cells response verified in endometriosis. Among possible immunomodulatory factors is the human leucocytary antigen-G (HLA-G) which is intensively expressed in trophoblasts and recognized by inducing maternal-fetal tolerance. HLA-G protein is expressed in both membrane-bound and soluble forms. HLA-G binds inhibitory receptors on innate and adaptive immune cells surface and its expression is induced in non-physiological conditions, such as allogeneic transplants, inflammatory diseases or neoplastic malignancies. Thus, this study hypothesizes that the HLA-G protein would be overexpressed in women with endometriosis, and could contribute to the immunosuppression in the disease microenvironment. To test this hypothesis soluble HLA-G protein was measured in serum and peritoneal fluid of women with and without endometriosis. Moreover, HLA-G gene expression were evaluated on endometrial tissue using RT-qPCR, and HLA-G protein expression were evaluated in matched ectopic and eutopic endometrium of women with and without endometriosis. As results, higher levels of soluble HLA-G were found in serum of women with advanced endometriosis, especially in those with ovarian endometriosis. However, soluble HLA-G levels in peritoneal fluid did not show significant differences between women with and without endometriosis. HLA-G mRNA expression were higher in eutopic endometrium of women without endometriosis, but the HLA-G protein expression were similar in eutopic endometrium of women with and without endometriosis. On the other hand, HLA-G protein expression in ectopic endometrium of women with advanced endometriosis was higher than in eutopic endometrium of women without endometriosis, suggesting that HLA-G expression was induced ectopically, in the pelvic microenvironment of the disease. In conclusion, the results point to an upregulation of HLA-G expression in advanced endometriosis
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Associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda precoce no transplante hepático / Associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with early acute cellular rejection in liver transplantationRafael Antonio Arruda Pecora 18 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As moléculas HLA são os principais alvos da rejeição nos transplantes de órgãos sólidos. A influência dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA no transplante de fígado ainda não está bem definida. A maioria dos transplantes é realizada sem a pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados e sem pareamento HLA. OBJETIVOS: Avaliar as associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda (RCA) em até 90 dias após o transplante. MÉTODOS: Coorte prospectiva de transplantes de fígado ABO compatíveis/idênticos realizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013. Enxertos que sobreviveram além de 4 dias foram incluídos. A pesquisa de anticorpos anti-HLA classes I e II foram realizadas por meio de ensaios de fase sólida (LABScreen® Mixed e LABScreen® Single Antigen). MFI (Mean Fluorescence Intensity) >= 1.000 foi onsiderado omo positi o para anticorpos anti-HLA. Tipificação HLA-A, B e DR, de receptores e doadores foi feita por meio de PCR (Polymerase Chain Reaction). Conforme o número de alelos HLA incompatíveis, os transplantes foram classificados em compatíveis (0-3 incompatibilidades) e incompatíveis (4-6 incompatibilidades). Apenas episódios de RCA comprovados por biópsia, associados a alterações das provas hepáticas, foram considerados. O critério Banff foi utilizado para diagnóstico e os episódios foram estratificados em leves, moderados e graves. Modelos de regressão de Cox foram realizados e as razões de risco (RR) associadas foram determinadas. Sobrevidas livres de RCA foram obtidas por meio do estimador de Kaplan Meier e comparadas entre os grupos pelo teste log-rank. RESULTADOS: Cento e vinte e nove transplantes foram analisados. Incidência global de RCA em 90 dias foi de 14,7%. A pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados foi considerada positiva em 35,6% dos transplantes. Em relação à compatibilidade HLA, 91,5% dos transplantes foram classificados como incompatíveis. A sensibilização para anticorpos anti-HLA foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=4,3; IC 95%=1,3 - 13,5; p=0,012). De acordo com a classe do anticorpo, observamos que a classe II foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=56,4; IC 95%= 4,5 - 709,6; p=0,002). Para anticorpos classe I, foi observada associação marginalmente significante (RR=2,77; IC 95%=0,8 - 8,8; p= 0,08). Uma melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA (RR= 0,9; IC 95%=0,2-4; p=0,89). CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que a sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados om I >= 1.000 está asso iada a um risco aumentado de rejeição celular aguda precoce no transplante de fígado. Anticorpos classe II foram também associados a um risco aumentado de RCA e anticorpos classe I foram tendência. A melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA neste estudo. A presença de sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados poderia servir como marcador de imunorreatividade aumentada contra os enxertos. Isso permitiria ajustes individualizados de imunossupressão / INTRODUCTION: Human leucocyte antigens (HLA) molecules are the main targets of rejection in solid organ transplantation. Significance of anti-HLA preformed antibodies and HLA compatibility remains unclear in liver transplantation. Majority of liver transplants are performed without assessment of preformed anti-HLA antibodies and HLA-matching. OBJECTIVES: Evaluate associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with acute cellular rejection (ACR) in the first 90 days after transplantation. METHODS: Prospective cohort of ABO-identical/compatible liver transplants between January 2012 and December 2013. Grafts that survived more than 4 days were included. Anti-HLA class I and II antibodies were determined by solid phase assays (LABScreen® Mixed and LABScreen® ingle Antigen). A mean fluores en e intensity ( I) >= 1.000 was considered as positive for anti-HLA antibodies. Recipients and donors HLA typing for HLA-A, B and DR were performed using polymerase chain reaction (PCR) assays. According to HLA mismatches (MM), transplants were divided in compatible (0-3 MM) and incompatible (4-6 MM). Only biopsy proven ACR episodes, associated with abnormal liver tests, were considered. Banff criteria was used for diagnosis of ACR and episodes were graded as mild, moderate and severe. Cox proportional hazards models were performed and associated hazard ratios (HR) were determined. Free ACR rates were estimated with Kaplan-Meier analysis and were compared between groups with the log-tank test. RESULTS: One hundred twenty nine transplants were analyzed. Overall incidence of ACR was 14.7% in 90 days. Assessment of anti-HLA pre-formed antibodies was considered positive in 35.6% of transplants. Regarding HLA compatibility, 91.5% were considered incompatible. Anti-HLA antibodies sensitization was associated with an increased risk of ACR (HR= 4.3; CI 95%=1,3 - 13,5; p=0.012). According to class of antibody, we could observe that class II was associated with an increased risk of ACR (HR=56.4; CI 95%= 4.5 - 709.6; p=0.002). Class I antibodies were considered tendency to increased risk of ACR (HR=2.7; CI 95%= 0.8 - 8.8; p=0,08). A better HLA compatibility was not associated with a lower risk of ACR (HR=0.9; CI 95%=0.2-3.8 p=0.89). CONCLUSIONS: The present study indicates that preformed anti-HLA antibodies with I >= 1.000 are associated with an increased risk of early ACR rejection in liver transplantation. Class II antibodies were also associated with an increased risk of ACR. Class I antibodies were considered tendency. HLA matching had no influence on early acute cellular rejection on this study. Anti-HLA antibodies sensitization could serve as a marker of increased immunoreactivity to the graft. It would serve for tailored immunosuppression
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Relevância da monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal: estudo clínico e anatomopatológico / Relevance of anti-HLA monitoring after kidney transplantation: Clinical and anatomopathological studyPatrícia Soares de Souza 29 January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente os anticorpos anti-HLA após o transplante renal e associar estes achados com episódios de rejeição aguda, marcação por C4d e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Foram avaliados 926 soros de 111 pacientes no primeiro ano pós-transplante ou até a perda do enxerto. Os anticorpos foram analisados por PRA-ELISA (Panel Reactive Antibodies by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Anticorpos anti-HLA doador-específicos foram detectados por provas-cruzadas e caracterizados pelo método de microesferas marcadas com antígenos HLA. Episódios de rejeição aguda foram classificados conforme os Critérios de Banff 97, atualizados em 2003. RESULTADOS: Conforme o PRA-ELISA pós-transplante os pacientes foram classificados em 5 Grupos: Grupo A (n=80): sem evidência de anticorpos pré e pós-transplante; Grupo B (n=8): pacientes com anticorpos de novo; Grupo C (n=5): pacientes sensibilizados que permaneceram com mesmo nível de PRA-ELISA; Grupo D (n=4): pacientes sensibilizados que elevaram o nível de PRA-ELISA e Grupo E (n=14): pacientes sensibilizados que diminuíram o nível de PRA-ELISA durante o primeiro ano pós-transplante. A incidência de rejeição aguda foi de 23,4%. Pacientes dos Grupos B, C e D apresentaram mais episódios de rejeição aguda (respectivamente, 57%; 60% e 100%) que os dos Grupos A (18%) e E (7%), (p<0,001). Rejeições ocorridas no Grupo A foram histologicamente menos severas do que as dos outros Grupos (p=0,03) e com menor incidência de C4d+ (p<0,001). Entre os pacientes com rejeição aguda, 44% deles apresentaram anticorpos no momento da rejeição, sendo que em 90% dos casos esses anticorpos foram doadorespecíficos. Rejeição mediada por células, ou seja, sem anticorpos e com C4d-, ocorreu em 56% dos casos. A incidência global de rejeição mediada por anticorpos (RMA) foi de 11%. A sobrevida do enxerto censurada para óbito foi menor em pacientes com rejeição aguda (p<0,001), especialmente naqueles com anticorpos anti-HLA doador-específicos (p<0,001), com C4d+ (p=0,003) e nos casos de RMA (p<0,003). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que a monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal pode ser útil no diagnóstico das respostas mediadas por anticorpos e tem implicações em termos de sobrevida do enxerto. / INTRODUCTION: The aim was to follow prospectively anti-HLA antibodies (Abs) after kidney transplantation and to evaluate their association with acute rejection episodes, C4d staining and graft survival. METHODS: We analyzed 926 sera from 111 transplanted patients until graft lost or during 1 year posttransplant. The antibodies were analyzed using Panel Reactive Antibodies by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (PRA-ELISA). Donor-specific antibodies (DSA) were detected by crossmatch tests and characterized by single antigen beads. Acute rejections (AR) were classified by Banff 97 criteria, updated in 2003. RESULTS: According to post-transplant PRAELISA the patients were classified in 5 groups: Group A (n=80): no evidence of Abs pre and post-transplant; Group B (n=8): patients with Abs de novo; Group C (n=5): sensitized patients who sustained the same PRA-ELISA levels; Group D (n=4): sensitized patients who increased PRA-ELISA levels and Group E (n=14): sensitized patients who decreased PRA-ELISA levels during the first year. The overall incidence of acute rejection was 23,4%. Patients from Groups B, C and D had more AR (respectively, 57%; 60% and 100%) than patients from Groups A (18%) and E (7%), (p<0.001). Patients from Group A had lower Banff scores than other groups (p=0.03) and lower rates of C4d positivity on AR biopsies (p<0.001). Among patients with AR, 44% of them had antibodies which appeared/increased during the AR episodes, and 90% were DSA. AR were pure cell-mediated (C4d-/Abs-) in 56% of the cases. The overall incidence of antibody-mediated rejection (AMR) was 11%. One-year censored graft survival was lower in patients with AR (p<0.001), specially in those with DSA (p<0.001), C4d+ (p=0.003), and AMR (p<0.003). CONCLUSION: Our data suggest that monitoring of anti- HLA antibodies post-transplantation is an useful tool for the diagnosis of antibody-mediated responses, and has prognostic implications in terms of graft survival.
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Estudo do HLA-DR e HLA-DQ em pacientes piauienses com artrite idiópática juvenil / Study of HLA-DR and HLA-DQ in patients from Piauí with juvenile idiopathic arthritisPires, Catarina Fernandes, 1956- 06 May 2014 (has links)
Orientador: Manoel Barros Bertolo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T03:37:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente estudo de caso-controle avaliou 74 crianças piauienses com Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) em suas diversas formas: Oligoarticular, Sistêmica, Poliarticular Fator Reumatoide Positivo (FR+), Poliarticular Fator Reumatoide Negativo (FR-), Artrite relacionada a Entesite (ERA), Artrite Psoriásica e Artrite indeterminada, classificadas de acordo com os Critérios da Liga Internacional de Associações de Reumatologia (ILAR) e cento e um controles saudáveis pareados de acordo com idade, sexo, procedência e etnia. Os objetivos foram identificar e determinar os alelos HLA-DR e HLA-DQ em uma amostra da população infanto-juvenil piauiense com AIJ nas formas oligoarticular, sistêmica, poliarticular FR+, poliarticular FR-, artrite psoriásica, artrite relacionada a entesite e artrite indeterminada e compará-las com as frequências observadas no grupo de controle saudáveis; conhecer os alelos HLA-DR e HLA-DQ que estão associados a maior susceptibilidade e os que conferem maior proteção na população de crianças com AIJ em suas diversas formas. As tipagens dos alelos HLA-DR e HLA-DQ foram realizadas por meio da técnica de amplificação pela Reação de Cadeia da Polimerase (PCR), utilizando cadeias específicas de primers DR e DQ. O resultado da análise demostrou que, entre todas as formas de apresentação da AIJ, houve associação estatística significativa para a susceptibilidade da doença com o HLA-DRB1*10 OR 8,8 (IC 1,1 a 74,9) e HLA-DRB1*16 OR 2,8 (IC 1,1 a 7.5). Na forma oligoarticular a associação estatística significativa para a susceptibilidade ocorreu com o alelo HLA-DRB1*08 OR 4,6 (IC 1,4 a 14,6). Na forma sistêmica, essa associação aconteceu com o alelo HLA-DRB1*10 OR 22,2 (IC 1,8 a 269,5).Na forma Poliarticular FR+ a associação estatística significativa para a susceptibilidade ocorreu com os alelos DRB1*09 OR 12,1 (IC 2,2 a 66,9) e DRB1*10 OR 28,5 (IC 2,3 a 355,0). Na forma Poliarticular FR-, a associação estatística significativa para a susceptibilidade foi com o alelo DRB1*16 OR 13,4 (IC 1,6 a 111,2). A Artrite Psoriásica não apresentou nenhuma associação estatística significativa com os HLA pesquisados. O resultado da análise demostrou que, entre todas as formas de apresentação da AIJ, houve associação estatística significativa para a proteção da doença com o HLA-DRB1*03 OR 0,7 (IC 0,5 a 0,9) e, na forma sistêmica, essa associação aconteceu igualmente com DRB1*03 OR 0,7 (IC 0,6 a 0,8). As outras formas de apresentação da doença não demonstraram associação estatística significativa para a proteção com nenhum tipo da HLA pesquisado. A população estudada não apresentou nenhum caso de ERA e de Artrite indeterminada. O estudo encontrou ainda, associação para o risco entre o HLA-DQB1*03 OR = 6,06 (IC 1,3 a 27,2) e uveíte em pacientes com a forma oligoarticular da AIJ. Desta forma, concluímos que os nossos resultados apresentam tanto semelhanças em relação a susceptibilidade, quanto diferenças, principalmente quanto a proteção, nas associações tipicamente encontradas na literatura / Abstract: This case-controle valuated 74 children from Piauí with Juvenile Idiopathic Arthritis (AIJ) in its various forms: Oligoarticular, Systemic, Polyarticular Rheumatoid Factor Positive (FR +), Polyarticular Rheumatoid Factor Negative (FR-), Enthesitis-related Arthritis (ERA), Arthritis Psoriatic and Arthritis indeterminate, classified according to the Criteria of the International League of Associations for Rheumatology(ILAR), and one hundred and one healthy control smatched according to age ,sex, origin and ethnicity. The objectives were to identify and determine the HLA-DR and HLA-DQ in a sample of Piauí juvenile population subtypes JIA in oligoarticular, systemic, polyarticular RF + polyarticular RF -, psoriatic arthritis, enthesitis-related arthritis and arthritis indeterminate and compares them with the observed frequencies in the group of healthy control; know the HLA-DR and HLA-DQ alleles are associated with increased susceptibility and conferring greater protection in the population with JIA in its various forms and identify a possible relationship between the alleles HLA-DR and HLA-DQ and the most frequent and most aggressive form of the disease in the population studied. Polymerase Chain Reaction (PCR) using primers specific chains of DR and DQ performed the typing of HLA-DR and HLA-DQ using the technique of amplification. The result of the analysis demonstrate damong all cases of JIA was statistically significant association for disease susceptibility with HLA-DRB1*10 OR 8.8 (CI 1.1 to 74.9) and HLA-DRB1*16 OR 2.8 (CI 1.1 to 7.5). In oligoarticular JIA significant statistical association to susceptibility occurred with HLA-DRB1*08 allele OR 4.6 (CI 1.4 to 14.6), association systemic form happened to HLA-DRB1*10 OR 22.2 (CI 1.8 to 269.5) allele in polyarticular RF + the statistically significant association to susceptibility occurred with the DRB1*09 alleles OR 12.1(CI 2.2 to 66.9) and DRB1*10 OR 28.5(CI 2.3 to 355.0) in polyarticular RF- significant statistical association to susceptibility was with DRB1*16 allele OR 13.4 (CI 1.6 to 111.2). The Psoriatic Arthritis showed no statistically significant association with HLA surveyed. The result of the analysis demonstrate damong all cases of JIA was statistically significant association for disease protection with HLA-DRB1*03 OR 0.7(CI 0.5 to 0.9) and the systemic form this association also happened DRB1*03 OR with 0.7 (CI 0.6 to 0.8). The other forms of the disease showed no statistically significant association for protection on any type of HLA searched. The study population did not show any cases of ERA and indeterminate Arthritis. The study also found, statistically significant difference between the HLA-DQB1*03 OR 6.0 (CI 1.3 to 27.2), and uveitis in patients with oligoarticular form of JIA. Thus, we conclude that our results show both similarities in terms of susceptibility, and differences, especially regarding the protection, associations typically found in the literature / Doutorado / Medicina Interna / Doutora em Ciências Médicas
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Estudo preliminar da correlação entre antígenos de histocompatibilidade (HLA) e estomatite aftóide recorrente em população brasileira / Preliminary study the correlation between human histocompatibility antigens (HLA) and recurrent aphthous stomatitisWilhelmsen, Niels Salles Willo 11 February 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A Estomatite Aftóide Recorrente (EAR) é uma doença oral com incidência em 20% da população mundial, caracterizada por úlceras mucosas de caráter recidivante. O seu diagnóstico baseia-se principalmente na história clínica do paciente. Hereditariedade pode ser um fator de risco para a doença. Entretanto, os estudos disponíveis não são conclusivos quanto aos resultados obtidos, variando segundo a população estudada. OBJETIVOS: Neste trabalho tipificamos moléculas HLA de classe I e de classe II e avaliamos a freqüência destas moléculas em 31 pacientes, da cidade de São Paulo, portadores de Estomatite Aftóide Recorrente bem como em seus subgrupos (minor, major e herpetiforme), comparando com grupo controle, composto de 961 pacientes saudáveis. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Prospectivamente, 58 pacientes com suspeita diagnóstica de Estomatite Aftóide Recorrente no período de fevereiro de 2004 a maio de 2006, foram estudados. Estes pacientes foram submetidos a protocolo de exames e, daqueles que obedeceram os critérios de inclusão, foi extraído o Ácido Desoxi Ribonucléico (DNA), por meio de amostra de 10 ml de sangue total periférico, com o fim de proceder a tipificação HLA por Reação de Polimerização em Cadeia. RESULTADO: Nos pacientes portadores de Estomatite Aftóide Recorrente do tipo minor encontramos as freqüências HLA A33 e B35, estatisticamente significantes quando comparadas com o grupo controle. CONCLUSÃO: As freqüências HLA-A33 e HLA-B35 podem estar associadas à Estomatite Aftóide Recorrente minor na população brasileira. / INTRODUCTION: Recurent aphthous stomatits (RAS) is a common oral mucosa disorders and affects 20% of the world\'s population, this disease is characterized by recurring painful ulcers of the mouth. The diagnosis is base on the clinic and the lesion\'s history. Hereditary may be involved in the morbidity of Recurent aphthous stomatits. Despite extensive investigations of etiology\'s Recurent aphthous stomatits, they are not conclusive and variety by different ethnic backgrounds. OBJECTIVES: In this work HLA class I and class II was typing from 31 subjects affected by Recurent aphthous stomatits, and compared with 961 healthy controls. CASUISTIC and METHOD: Fifty eight patients with diagnostic hypothesis of Recurent aphthous stomatits were treated, in the period of February of 2004 to May of 2006. A protocol of exams were obtained from those that obeyed the inclusion criteria. To obtain the DNA, 10 ml venous blood sample was collected to type HLA using Polymerase Chain Reaction - Sequence Specific Oligonucleotide (PCR-SSO). RESULTS: The investigation revealed that HLA-A33 and HLA-B35 were more frequent in minor Recurent aphthous stomatits patient, when compared with control group. CONCLUSION: HLA-A33 and HLA-B35 may be associated with Recurent aphthous stomatits type minor in the Brazilian\'s population.
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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis featuresTani, Claudia Megumi 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Estudo preliminar da correlação entre antígenos de histocompatibilidade (HLA) e estomatite aftóide recorrente em população brasileira / Preliminary study the correlation between human histocompatibility antigens (HLA) and recurrent aphthous stomatitisNiels Salles Willo Wilhelmsen 11 February 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A Estomatite Aftóide Recorrente (EAR) é uma doença oral com incidência em 20% da população mundial, caracterizada por úlceras mucosas de caráter recidivante. O seu diagnóstico baseia-se principalmente na história clínica do paciente. Hereditariedade pode ser um fator de risco para a doença. Entretanto, os estudos disponíveis não são conclusivos quanto aos resultados obtidos, variando segundo a população estudada. OBJETIVOS: Neste trabalho tipificamos moléculas HLA de classe I e de classe II e avaliamos a freqüência destas moléculas em 31 pacientes, da cidade de São Paulo, portadores de Estomatite Aftóide Recorrente bem como em seus subgrupos (minor, major e herpetiforme), comparando com grupo controle, composto de 961 pacientes saudáveis. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Prospectivamente, 58 pacientes com suspeita diagnóstica de Estomatite Aftóide Recorrente no período de fevereiro de 2004 a maio de 2006, foram estudados. Estes pacientes foram submetidos a protocolo de exames e, daqueles que obedeceram os critérios de inclusão, foi extraído o Ácido Desoxi Ribonucléico (DNA), por meio de amostra de 10 ml de sangue total periférico, com o fim de proceder a tipificação HLA por Reação de Polimerização em Cadeia. RESULTADO: Nos pacientes portadores de Estomatite Aftóide Recorrente do tipo minor encontramos as freqüências HLA A33 e B35, estatisticamente significantes quando comparadas com o grupo controle. CONCLUSÃO: As freqüências HLA-A33 e HLA-B35 podem estar associadas à Estomatite Aftóide Recorrente minor na população brasileira. / INTRODUCTION: Recurent aphthous stomatits (RAS) is a common oral mucosa disorders and affects 20% of the world\'s population, this disease is characterized by recurring painful ulcers of the mouth. The diagnosis is base on the clinic and the lesion\'s history. Hereditary may be involved in the morbidity of Recurent aphthous stomatits. Despite extensive investigations of etiology\'s Recurent aphthous stomatits, they are not conclusive and variety by different ethnic backgrounds. OBJECTIVES: In this work HLA class I and class II was typing from 31 subjects affected by Recurent aphthous stomatits, and compared with 961 healthy controls. CASUISTIC and METHOD: Fifty eight patients with diagnostic hypothesis of Recurent aphthous stomatits were treated, in the period of February of 2004 to May of 2006. A protocol of exams were obtained from those that obeyed the inclusion criteria. To obtain the DNA, 10 ml venous blood sample was collected to type HLA using Polymerase Chain Reaction - Sequence Specific Oligonucleotide (PCR-SSO). RESULTS: The investigation revealed that HLA-A33 and HLA-B35 were more frequent in minor Recurent aphthous stomatits patient, when compared with control group. CONCLUSION: HLA-A33 and HLA-B35 may be associated with Recurent aphthous stomatits type minor in the Brazilian\'s population.
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Análise de polimorfismos dos genes KIR e HLA classe I em pacientes com câncer colorretalSilva, Pamela Portela da January 2016 (has links)
O câncer colorretal (CCR) pode ocorrer em qualquer parte do cólon ou do reto e representa o terceiro câncer mais comum no mundo em ambos os sexos. As células Natural Killer (NK) fazem parte do sistema imune inato reconhecendo moléculas de HLA de classe I em células alvo, através de seus receptores de membrana killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre os genes KIR e os ligantes HLA em pacientes com câncer colorretal e controles saudáveis. Examinamos o polimorfismo de 16 genes KIR e seus ligantes HLA em 154 pacientes caucasóides com CCR e 216 controles saudáveis pela técnica de PCR-SSO e PCR-SSP. Quando comparamos os dois grupos, não foram encontradas diferenças significativas para os ligantes HLA e os genes KIR após correção de Bonferroni. Entretanto, o grupo de genótipos Bx (heterozigoto e homozigoto para o haplótipo B) foi mais frequente nos controles, quando comparados com os pacientes. Estes achados sugerem que altos níveis de ativação de sinais KIR aparecem como proteção para o câncer colorretal. / Colorectal cancer (CRC) can occur anywhere in the colon or rectum and represents the third most common cancer in the world in both sexes. Natural killer cells (NK) are part of the innate immune system recognizing class I HLA molecules on target cells through their membrane receptors, called killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). The aim of our study was to evaluate the association between the KIR genes and HLA ligands in patients with colorectal cancer and healthy controls. We examined the polymorphism of 16 KIR genes and their HLA ligands in 154 caucasoid CRC patients and 216 healthy controls by PCR-SSO and PCR-SSP. When both groups were compared, no significant differences were found for HLA ligands and KIR genes after Bonferroni correction. However, the Bx group genotypes (heterozygous and homozygous for the haplotype B) were more frequent in controls, when compared with patients. These findings suggest that individuals with Bx genotypes could have some protection to colorectal cancer. These findings suggest that higher levels of activating KIR signals appear as protective to colorectal cancer.
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Avaliação de polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB do gene HLA-G na expressão clínica e resposta terapêutica ao metotrexato na artrite reumatóideBrenol, Claiton Viegas January 2010 (has links)
Introdução: O polimorfismo de inserção/deleção de 14 pb no éxon 8 do gene HLA-G é uma variante funcional com propriedades anti-inflamatórias, que tem sido associada a melhores respostas à monoterapia ou ao tratamento combinado com metrotexato (MTX) em pacientes com artrite reumatóide (AR). Objetivo: Determinar se o polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G está associado com maior suscetibilidade à doença, com características clínicas e como fator preditivo da resposta à terapia em pacientes portadores de AR tratados com uma estratégia de tratamento intensivo com MTX. Métodos: Uma coorte prospectiva composta de 309 pacientes consecutivos foi estabelecida entre Junho de 2007 e Dezembro de 2009. Controles caucasianos saudáveis da mesma área geográfica e antecedentes étnicos foram selecionados. Um subgrupo de 188 pacientes com AR anteriormente não submetidos a decisões terapêuticas baseadas em escores de atividade da doença e sem critérios de doença em remissão pelo CDAI (>2.8) foram incluídos na análise de resposta clínica ao MTX (baseada em estratégia intensiva) e seguidos por um período de 14 meses (±5.29). Pacientes e controles foram genotipados para o polimorfismo de 14 pb por PCR com primers específicos para o éxon 8 do gene HLA-G. Uma análise multivariada foi realizada para investigar o efeito da homozigose para a deleção no polimorfismo 14bp do HLA-G sobre as mudanças no DAS28. Resultados: Entre os 309 pacientes com AR (média de idade 60.6 ±12.4 anos), não foram observadas diferenças nas freqüências alélicas em relação às características clínicas, incluindo escores de atividade e funcionais. Também não foram observadas diferenças significativas nas freqüências genotípicas e alélicas entre pacientes com AR e controles. Na análise de resposta clínica do subgrupo de 188 pacientes, medianas e médias dos escores de atividade da doença melhoraram ao final do estudo (DAS28: 5.0 vs. 4.2, p<0.001; respectivamente). A média de incremento da dose de MTX comparado ao baseline foi respectivamente 14.7 mg ±4.8 vs. 17.4 mg ± 4.7 (p<0.001). Em análise multivariada, o modelo foi significativamente associado às mudanças no DAS28 (R2ajustado=0.353; p<0.001) ou seja os fatores clínicos incluídos na análise explicaram 35% da variação do DAS28. O modelo apontou os fatores estatisticamente significativos na predição de resposta: valor do DAS28 basal (R2 semi parcial =0.261; p<0.001), gênero (R2 semi parcial = 0.034; p=0.003) e a interação entre a homozigose da deleção para 14 pb e o uso do MTX (R2semi-parcial = 0.017; p=0.031) como fatores preditivos independentes de resposta. Na análise estratificada pela presença de homozigose para a deleção ou outros genótipos, houve uma tendência para maior variação no DAS28 nos pacientes que utilizaram MTX no subgrupo -/-14-bp HLA-G (-1.4±0.3 vs. -0.4±0.5; p=0,071), o que não foi observado entre outros genótipos (-1,1 ±0,2 vs. -1,3 ±0,4; p=0,496). Conclusão: A ocorrência de homozigose para deleção de 14 pb no gene HLA-G foi independentemente associada com melhor resposta ao MTX em uma coorte prospectiva de pacientes com AR. Os achados trazem à luz um promissor marcador genético que precisa ser replicado em coortes independentes maiores. Maior número de estudos são necessários para que se possa identificar perfis genéticos capazes de selecionar individualmente os pacientes mais propensos a respostas ótimas ao MTX. / Background: 14-bp insertion/deletion in exon 8 of the HLA-G gene is a potentially functional polymorphism that has been implicated in the response to MTX monotherapy or combination in rheumatoid arthritis (RA) patients. Objectives: We sought to determine whether the 14-bp insertion/deletion polymorphism in exon 8 of the HLA-G gene is associated with susceptibility to RA, clinical features, or response to MTX therapy. Methods: We determined the HLA-G 14-bp insertion/deletion polymorphism genotypes in a prospective cohort of 309 consecutive RA patients and 294 healthy controls, and looked for associations between genotype and clinical features of RA. Multivariate analyses were performed to investigate the effect of homozygosity for the -14/-14 bp genotype on changes in DAS28 in response to MTX therapy in a subgroup of 188 RA patients. Results: Among the 309 RA patients, no correlations were observed between allele or genotype frequencies of the HLA-G gene polymorphism and clinical features, including disease activity scores and functional scores. No significant differences were observed in the genotype and allele frequencies between RA patients and controls. In the subgroup evaluated for clinical response to MTX, we observed a decrease in mean DAS28 over the course of the study. Furthermore, a better response to MTX treatment, measured by adjusted mean of DAS28 change, was observed in those patients with the HLA-G -14/-14-bp genotype, which was not observed among other genotypes. Conclusion: Homozygosity for the 14 bp deletion polymorphism within exon 8 of the HLA-G gene was associated with a better response to MTX in a prospective cohort of patients with RA. This is a promising genetic marker for predicting response to MTX therapy in RA.
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