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O caráter indeterminado no problema da unidade do homem

Barbosa Junior, Silvio Moreira 23 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silvio Moreira Barbosa Junior.pdf: 458094 bytes, checksum: 12f90be7301736f9b6f3e79d4952c0ad (MD5) Previous issue date: 2007-10-23 / This work follows the way in wich Martin Heidegger surpasses the proposition of a Phylo sophic Antropology through his project of a Fundamental Ontology. The Phylosophic Antropology he has in sight is the one of Max Scheler, and the specific problem from wich he takes over is the constitution of a unitary idea of man. Through the analisys of existence, Heidegger shows that so the detrmined object determined by the Phylosophic Antropology, the man, as the way of adressing the question about it, wields within the domain of Traditional Metaphysisc and, by this interven tion, are not capable to offer the desired unity. The modus operandi of Phylosophic Antropology underlines a indetermined character of the questio about man that it ignores on it importance, dealing this indetermination of what man is as an obstacle to be overcomed. This work stabilishes this indetermination, made present in the question for the unity of man with the structural unity of Dasein put uncoverd in anguish. Through this relation it s shown not only the reason why Phylosophic Antropology can not offer a unitary idea of man, but also the way in wich Fundamental Ontology overdoes the proposal of a Phylosophic Antropology / Este trabalho acompanha o modo pelo qual Martin Heidegger supera a proposta de uma antropologia filosófica a partir do seu projeto de ontologia fundamental. A antropologia filosófica que tem em vista é a de Max Scheler, e o problema específico do qual parte é o problema em se constituir uma idéia unitária de homem. Através da analise da existência, Heidegger mostra que tanto o objeto determinado pela antropologia filosófica, o homem, quanto o modo de dirigir a pergunta sobre ele, exercem-se dentro do âmbito da metafísica tradicional e, em decorrência disto, não são capazes de oferecer a unidade almejada. O modo de operar da antropologia filosófica evidencia um caráter indeterminado na pergunta sobre o homem, que ela ignora em sua importância, tratando a indeterminação do que seja o homem como obstáculo a ser superado. Este trabalho relacionará esta indeterminação, feita patente na pergunta pela unidade do homem, com a unidade estrutural do Dasein posto a descoberto na angústia. Através desta relação fica patente não só porque a antropologia não pode oferecer uma idéia unitária de homem, como o modo pelo qual a ontologia fundamental supera a proposta de uma antropologia filosófica
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O animal enfermo: pessimismo antropológico e a possibilidade gnóstica na obra de Emil Cioran

Menezes, Rodrigo Inácio Ribeiro Sá 08 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Inacio Ribeiro Sa Menezes.pdf: 1734759 bytes, checksum: c1bc6f6f7284e9e3da24350e1be4f158 (MD5) Previous issue date: 2007-08-08 / Focusing on the works of the Rumanian philosopher Emil Cioran (1911-1995), this study proposes an anthropological approach in order to elucidate the author s conception regarding human being. Cioran s writings portrait man as an essentially infirm being, idea from which this study takes off so as to explain what lies behind his anthropological pessimism. For such, it takes gathering, analyzing and interpreting the reflections offered by him on human being his origins, condition, history and destiny and that are spread out throughout his books. Besides, some of his critics will contribute to sustain the hypothesis: more than just a philosopher, Cioran is a religious thinker, whose pessimistic conception regarding human condition is rooted in gnostic soil. As it is intended to be demonstrated, his connections with gnosticism go way beyond a mere intellectual affinity, involving as well a kinship with the bogomils, a gnostic sect which settled in the Balkans during the Middle Ages and which is supposed to have had a significant role in shaping Rumania s cultural identity. Furthermore, it intends to argue that the crisis of insomnia endured by Cioran in his youth period has a cognitive and spiritual character allowing her to be interpreted as a gnosis. At last, this study commits itself with sustaining the following thesis: much more than his readings, it is rather his insomniac experience that turns out to be the decisive event responsible to shape his thought from then on, including his world and man view / Tendo a obra do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) como objeto, este estudo parte de um recorte antropológico cuja intenção é lançar luzes sobre sua concepção de ser humano. Está presente em sua obra a idéia do homem como um animal enfermo por natureza, sendo este o ponto de partida que nos levará à compreensão do que está por trás do seu pessimismo antropológico. Para tanto, busca reunir, analisar e interpretar as diversas reflexões que o autor desenvolve sobre o ser humano sua origem, condição, história e destino e que se encontram espalhadas através de seus livros. Além de contar com alguns comentadores que contribuem para sustentar a hipótese: mais do que um filósofo, Cioran é um pensador de cunho religioso, cuja concepção pessimista acerca da condição humana encontra raízes no pensamento gnóstico. Conforme pretende demonstrar, sua relação com o gnosticismo vai muito além de uma mera afinidade intelectual, envolvendo também um parentesco com os bogomilos, seita gnóstica que habitou os Bálcãs durante a Idade Média e que teria influenciado profundamente a alma romena. Além disso, tentará mostrar que a crise de insônia sofrida por Cioran na juventude possui um sentido cognitivo e espiritual profundo que permite interpretá-la como uma gnose. Por fim, este estudo se compromete a sustentar a seguinte tese central: mais do que suas leituras, é a experiência de insônia o acontecimento decisivo que determinará todo seu pensamento posterior, sua visão de mundo assim como de ser humano
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[fr] CORPS E SACREMENT: L´IMPORTANCE DU CORPS POUR LA THÉOLOGIE SACRAMENTELLE. / [pt] CORPO E SACRAMENTO: A RELEVÂNCIA DO CORPO NA TEOLOGIA SACRAMENTAL

MARCELO CHELLES MORAES 25 August 2005 (has links)
[pt] Por forte influência filosófica do pensamento platônico, não se pode esconder que o desprezo do corpo assinalou uma parte do pensamento cristão. Esta mentalidade impregnou fortemente o passado, mas, até os dias de hoje, encontra ressonância em novas formas religiosas. No mundo moderno, o dualismo entre alma e corpo reencontrou a sua expressão mais clara em Descartes, com o cogito, ergo sum. Na pós-modernidade, o extremo oposto se apresenta, com a valorização inadequada do corpo, gerando um novo dualismo. Dentro de nossa pesquisa tratamos da sacramentalidade, com toda força de sua expressão simbólica que eficazmente comunica a graça, desgarrando- nos de qualquer visão extremista - seja aquela trazida pelo dualismo platônico, que valoriza a alma e despreza o corpo; seja a da pós-modernidade, que torna o corpo objeto - Na linguagem bíblica, o homem que sustentamos, criado por Deus, não é um ser dividido, esfacelado, dualista, mas é um ser completo, com unidade indivisível de corpo animado, de totalidade, em condição corpórea. Nosso papel ao longo deste trabalho foi exatamente estabelecer o lugar do corpo dentro do contexto teológicosacramental. Os sacramentos, que são realidades temporais e espirituais, são sinais visíveis da graça invisível. Portanto, o corpo guarda sua validade para a teologia sacramental e não pode ser desprezado, como propunha o dualismo, nem instrumentalizado -perdendo sua função simbólica- como propõe a pósmodernidade. Nesta dissertação, visamos resgatar e valorizar a corporeidade sacramental, para que ele - o corpo - seja visto na sua linguagem simbólica e comunicativa. O principal sistema que a justifica e é a razão da corporeidade sacramental é o próprio caminho utilizado por Deus: a encarnação, que respeitou nossa condição espiritual-corpórea. Jesus é o sacramento do Pai, é a imagem visível do Deus invisível; assim, através da corporeidade, o Verbo, que assumiu a nossa carne, nos falou no passado, e através da visibilidade dos símbolos sacramentais nos fala no presente. / [fr] On ne peut pas masquer qu`une partie de la pensée chrétienne, en vertu de la forte influence philosophique de la pensée platonicienne, a été marquée par le mépris du corps. Cette mentalité impregna fortemente le passé, mais, jusqu aujourd hui, elle a des resonances dans les nouvelles expressions religieuses. Dans le monde moderne, la dualité âme/corps a retrouvé chez Descartes son expression la plus évidente, avec le cogito ergo sum. Dans la post-modernité l extrême contraire se présente, avec la valorisation inadéquate du corps, ce qui engendre un nouveau dualisme. Dans notre recherche, nous traitons la sacramentalité avec toute la force de son expression symbolique, qui communique efficacement la grâce, en nous écartant de toute conception extrême - soit celle née du dualisme platonicien, qui valorise l`âme et méprise le corps; soit celle de la post-modernité, qui fait du corps un objet. Dans le langage biblique, l`homme, selon notre thèse, créé par Dieu, n est pas un être dépiécé, dualiste, mais complet possédant une unité indivisible de corps animé, une totalité, dans une condition corporelle. Notre fonction tout le long de ce travail a été précisément d établir le lieu du corps dans le contexte théologico-sacramentel. Les sacrements, qui sont des réalités temporelles et spirituelles, sont des signes visibles de la grâce invisible. Ainsi, le corps garde sa validité par rapport à la théologie sacramentelle et il ne peut pas être méprisé, comme proposait le dualisme, ni instrumentalisé - en perdant sa fonction symbolique - comme veut la post-modernité. Dans cette dissertation, nous avons eu comme but de racheter et valoriser la corporalité sacramentelle, pour que le corps soit compris dans son langage symbolique et communicatif. Le principal système qui justifie et qui est la raison même de la corporalité sacramentelle, c`est la voie dont Dieu lui-même s`est servi: l`Incarnation, qui a respecté notre condition spirituelle-corporelle. Jésus est le sacrément du Père, il est l`image visible du Dieu invisible; par la corporalité donc, le Verbe, qui a pris notre chair, nous a parlé dans le passé; et il nous parle encore aujourd hui par l intermédiaire des symboles sacramentaux.

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