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O caráter indeterminado no problema da unidade do homemBarbosa Junior, Silvio Moreira 23 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-23 / This work follows the way in wich Martin Heidegger surpasses the proposition of a
Phylo sophic Antropology through his project of a Fundamental Ontology. The
Phylosophic Antropology he has in sight is the one of Max Scheler, and the specific
problem from wich he takes over is the constitution of a unitary idea of man.
Through the analisys of existence, Heidegger shows that so the detrmined object
determined by the Phylosophic Antropology, the man, as the way of adressing the
question about it, wields within the domain of Traditional Metaphysisc and, by this
interven tion, are not capable to offer the desired unity. The modus operandi of
Phylosophic Antropology underlines a indetermined character of the questio about
man that it ignores on it importance, dealing this indetermination of what man is as
an obstacle to be overcomed. This work stabilishes this indetermination, made
present in the question for the unity of man with the structural unity of Dasein put
uncoverd in anguish. Through this relation it s shown not only the reason why
Phylosophic Antropology can not offer a unitary idea of man, but also the way in
wich Fundamental Ontology overdoes the proposal of a Phylosophic Antropology / Este trabalho acompanha o modo pelo qual Martin Heidegger supera a proposta
de uma antropologia filosófica a partir do seu projeto de ontologia fundamental. A
antropologia filosófica que tem em vista é a de Max Scheler, e o problema
específico do qual parte é o problema em se constituir uma idéia unitária de
homem. Através da analise da existência, Heidegger mostra que tanto o objeto
determinado pela antropologia filosófica, o homem, quanto o modo de dirigir a
pergunta sobre ele, exercem-se dentro do âmbito da metafísica tradicional e, em
decorrência disto, não são capazes de oferecer a unidade almejada. O modo de
operar da antropologia filosófica evidencia um caráter indeterminado na pergunta
sobre o homem, que ela ignora em sua importância, tratando a indeterminação do
que seja o homem como obstáculo a ser superado. Este trabalho relacionará esta
indeterminação, feita patente na pergunta pela unidade do homem, com a unidade
estrutural do Dasein posto a descoberto na angústia. Através desta relação fica
patente não só porque a antropologia não pode oferecer uma idéia unitária de
homem, como o modo pelo qual a ontologia fundamental supera a proposta de
uma antropologia filosófica
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O animal enfermo: pessimismo antropológico e a possibilidade gnóstica na obra de Emil CioranMenezes, Rodrigo Inácio Ribeiro Sá 08 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-08 / Focusing on the works of the Rumanian philosopher Emil Cioran (1911-1995), this study proposes an anthropological approach in order to elucidate the author s conception regarding human being. Cioran s writings portrait man as an essentially infirm being, idea from which this study takes off so as to explain what lies behind his anthropological pessimism. For such, it takes gathering, analyzing and interpreting the reflections offered by him on human being his origins, condition, history and destiny and that are spread out throughout his books. Besides, some of his critics will contribute to sustain the hypothesis: more than just a philosopher, Cioran is a religious thinker, whose pessimistic conception regarding human condition is rooted in gnostic soil. As it is intended to be demonstrated, his connections with gnosticism go way beyond a mere intellectual affinity, involving as well a kinship with the bogomils, a gnostic sect which settled in the Balkans during the Middle Ages and which is supposed to have had a significant role in shaping Rumania s cultural identity. Furthermore, it intends to argue that the crisis of insomnia endured by Cioran in his youth period has a cognitive and spiritual character allowing her to be interpreted as a gnosis. At last, this study commits itself with sustaining the following thesis: much more than his readings, it is rather his insomniac experience that turns out to be the decisive event
responsible to shape his thought from then on, including his world and man view / Tendo a obra do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) como objeto, este estudo parte de um recorte antropológico cuja intenção é lançar luzes sobre sua concepção de ser humano. Está presente em sua obra a idéia do homem como um animal enfermo por natureza, sendo este o ponto de partida que nos levará à compreensão do que está por trás do seu pessimismo antropológico. Para tanto, busca reunir, analisar e interpretar as diversas reflexões
que o autor desenvolve sobre o ser humano sua origem, condição, história e destino e que se encontram espalhadas através de seus livros. Além de contar com alguns comentadores que contribuem para sustentar a hipótese: mais do que um filósofo, Cioran é um pensador de cunho religioso, cuja concepção pessimista acerca da condição humana encontra raízes no pensamento gnóstico. Conforme pretende demonstrar, sua relação com o gnosticismo vai
muito além de uma mera afinidade intelectual, envolvendo também um parentesco com os
bogomilos, seita gnóstica que habitou os Bálcãs durante a Idade Média e que teria influenciado profundamente a alma romena. Além disso, tentará mostrar que a crise de insônia sofrida por Cioran na juventude possui um sentido cognitivo e espiritual profundo que permite interpretá-la como uma gnose. Por fim, este estudo se compromete a sustentar a
seguinte tese central: mais do que suas leituras, é a experiência de insônia o acontecimento decisivo que determinará todo seu pensamento posterior, sua visão de mundo assim como de ser humano
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[fr] CORPS E SACREMENT: L´IMPORTANCE DU CORPS POUR LA THÉOLOGIE SACRAMENTELLE. / [pt] CORPO E SACRAMENTO: A RELEVÂNCIA DO CORPO NA TEOLOGIA SACRAMENTALMARCELO CHELLES MORAES 25 August 2005 (has links)
[pt] Por forte influência filosófica do pensamento platônico,
não se pode
esconder que o desprezo do corpo assinalou uma parte do
pensamento cristão.
Esta mentalidade impregnou fortemente o passado, mas, até
os dias de hoje,
encontra ressonância em novas formas religiosas. No mundo
moderno, o dualismo
entre alma e corpo reencontrou a sua expressão mais clara
em Descartes, com o
cogito, ergo sum. Na pós-modernidade, o extremo oposto se
apresenta, com a
valorização inadequada do corpo, gerando um novo dualismo.
Dentro de nossa
pesquisa tratamos da sacramentalidade, com toda força de
sua expressão
simbólica que eficazmente comunica a graça, desgarrando-
nos de qualquer visão
extremista - seja aquela trazida pelo dualismo platônico,
que valoriza a alma e
despreza o corpo; seja a da pós-modernidade, que torna o
corpo objeto - Na
linguagem bíblica, o homem que sustentamos, criado por
Deus, não é um ser
dividido, esfacelado, dualista, mas é um ser completo, com
unidade indivisível de
corpo animado, de totalidade, em condição corpórea. Nosso
papel ao longo deste
trabalho foi exatamente estabelecer o lugar do corpo
dentro do contexto teológicosacramental.
Os sacramentos, que são realidades temporais e
espirituais, são sinais
visíveis da graça invisível. Portanto, o corpo guarda sua
validade para a teologia
sacramental e não pode ser desprezado, como propunha o
dualismo, nem
instrumentalizado -perdendo sua função simbólica- como
propõe a pósmodernidade.
Nesta dissertação, visamos resgatar e valorizar a
corporeidade
sacramental, para que ele - o corpo - seja visto na sua
linguagem simbólica e
comunicativa. O principal sistema que a justifica e é a
razão da corporeidade
sacramental é o próprio caminho utilizado por Deus: a
encarnação, que respeitou
nossa condição espiritual-corpórea. Jesus é o sacramento
do Pai, é a imagem
visível do Deus invisível; assim, através da corporeidade,
o Verbo, que assumiu a
nossa carne, nos falou no passado, e através da
visibilidade dos símbolos
sacramentais nos fala no presente. / [fr] On ne peut pas masquer qu`une partie de la pensée chrétienne, en vertu de
la forte influence philosophique de la pensée platonicienne, a été marquée par le
mépris du corps. Cette mentalité impregna fortemente le passé, mais, jusqu
aujourd hui, elle a des resonances dans les nouvelles expressions religieuses. Dans
le monde moderne, la dualité âme/corps a retrouvé chez Descartes son expression
la plus évidente, avec le cogito ergo sum. Dans la post-modernité l extrême
contraire se présente, avec la valorisation inadéquate du corps, ce qui engendre un
nouveau dualisme. Dans notre recherche, nous traitons la sacramentalité avec
toute la force de son expression symbolique, qui communique efficacement la
grâce, en nous écartant de toute conception extrême - soit celle née du dualisme
platonicien, qui valorise l`âme et méprise le corps; soit celle de la post-modernité,
qui fait du corps un objet. Dans le langage biblique, l`homme, selon notre thèse,
créé par Dieu, n est pas un être dépiécé, dualiste, mais complet possédant une
unité indivisible de corps animé, une totalité, dans une condition corporelle. Notre
fonction tout le long de ce travail a été précisément d établir le lieu du corps dans
le contexte théologico-sacramentel. Les sacrements, qui sont des réalités
temporelles et spirituelles, sont des signes visibles de la grâce invisible. Ainsi, le
corps garde sa validité par rapport à la théologie sacramentelle et il ne peut pas
être méprisé, comme proposait le dualisme, ni instrumentalisé - en perdant sa
fonction symbolique - comme veut la post-modernité. Dans cette dissertation,
nous avons eu comme but de racheter et valoriser la corporalité sacramentelle,
pour que le corps soit compris dans son langage symbolique et communicatif. Le
principal système qui justifie et qui est la raison même de la corporalité
sacramentelle, c`est la voie dont Dieu lui-même s`est servi: l`Incarnation, qui a
respecté notre condition spirituelle-corporelle. Jésus est le sacrément du Père, il
est l`image visible du Dieu invisible; par la corporalité donc, le Verbe, qui a pris
notre chair, nous a parlé dans le passé; et il nous parle encore aujourd hui par
l intermédiaire des symboles sacramentaux.
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