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Prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono em adultos em uma cidade do sul do BrasilGuerra, Flávia Corrêa January 2016 (has links)
É crescente a preocupação com as doenças do sono e o seu impacto na saúde da população em geral. Pouco ainda é conhecido e explorado na região Sul de Santa Catarina. Embora a literatura reforce a necessidade de uma avaliação objetiva, existem bons instrumentos clínicos que podem ser utilizados em estudos epidemiológicos. Foi realizado um estudo transversal e observacional com o objetivo de estimar a prevalência de sintomas relacionados a apneia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes atendidos no Ambulatório de Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, um ambulatório geral secundário, na cidade de Criciúma. Foram avaliados 101 pacientes através da aplicação de questões de sintomas de apneia validadas pelo estudo PLATINO e da Escala de Sonolência de Epworth. A amostra estudada tinha 73 (72,3%) mulheres; 47 (48,6%) indivíduos estudados tinham entre 40 e 59 anos. O ronco esteve presente em 65 (64,4%) pacientes e 20 (19,8%) relataram apneias. Dos indivíduos entrevistados, 31 (30,7%) relataram já terem sido questionados pelo seu médico a respeito do seu sono. Quanto ao resultado da ESE, 14 (13,9%) tiveram pontuação superior a 10. No sexo masculino, foi encontrada uma relação entre a presença de ronco e apneia e escores na ESE acima de 10 (p< 0,01). Concluímos que em uma população não selecionada o ronco foi um sintoma bastante prevalente, assim como o relato de apneias. As questões referentes ao sono, sobretudo relacionadas à apneia do sono, ainda são pouco abordadas pelos médicos em consultas gerais. / This observational cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of symptoms related to obstructive sleep apnea in a group of patients attending Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense Ambulatory, a secondary ambulatory, in Criciuma, Brazil. Inclusion criteria was age 18 years or older. 101 patients were interviewed, and it were apllied questions related to obstructive apnea symptoms, previously validated in the PLATINO study and Epworth Sleepiness Scale. The sample was compounded by 73 (72,3%) women. 47 (48,6%) individuals were between 40 and 59 years old. Snores were present in 65 (64,4%) patients and 20 (19,8%) referred witnessed apneas during sleep. Thirty one (30,7%)of the participants said their physician have ever asked about sleep. The result on Epworth Sleepiness Scale was greater than 10 in 14 (13,9%) individuals. There was a significant relation between snore, witnessed apneas and Epworth Sleepiness Scale results greater than 10 in males (p<0,01). The prevalence of obstructive sleep apnea symptoms are high in this population, but Epworth Sleepiness Scale values are low. Besides, physicians still don’t ask much about sleep.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
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Avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso em crianças com perturbações respiratórias do sonoArrarte, Jaime January 2005 (has links)
Introdução: As perturbações respiratórias do sono (PRS) são uma indicação de adenotonsilectomia em crianças. Entretanto, devido ao fato de a cirurgia ser historicamente eficaz no tratamento das PRS, os pacientes são operados sem uma avaliação adequada da efetividade do tratamento cirúrgico. Há evidências de que a cirurgia não é curativa em todos os pacientes operados. Objetivo: Realizar uma avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso noturna (OPN) em crianças com PRS. Delineamento: Estudo tipo antes e depois. Método: Foram recrutadas crianças com suspeita de PRS atendidas no ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia.Todos realizaram OPN na noite anterior à cirurgia e no mínimo 30 dias após. Resultados: Vinte e sete crianças completaram o estudo. A idade média foi de 5,2 ± 1,8 anos. Dezoito (66,7%) eram do sexo masculino. Os sintomas mais prevalentes foram: roncos (100%), pausas respiratórias (96,3%), respiração bucal noturna (96,3%), sono agitado (81,5%) e sialorréia (74,1%). Vinte e três (85,2%) crianças apresentavam, no exame físico, hiperplasia tonsilar grau 3 e 4. Houve melhora significativa no índice de dessaturação de oxigênio (IDO) pós-operatório(0,65[0,5-1,3]) comparado com o pré-operatório(1,63[1,1-2,4])(p<0,001). Conclusão: A adenotonsilectomia melhorou significativamente a saturação de oxigênio, medida pela OPN, em crianças com PRS.
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Estudo comparativo entre análise cefalométrica radiográfica e exame polissonográfico para diagnóstico da síndrome da apnéia obstrutiva do sonoSilva, Emerson Luiz Costa da January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / O objetivo deste estudo foi comparar a eficiência do exame cefalométrico radiográfico em relação ao exame polissonográfico para o diagnóstico da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS), em 60 pacientes com suspeita clínica da condição. Observou-se a confiabilidade dos dados obtidos na cefalometria, vez que esta vem sendo utilizada largamente no protocolo de exame de pacientes apnêicos, principalmente para a determinação dos sítios obstrutivos, servindo desta forma de guia terapêutico. Os resultados demonstraram não haver diferença estatisticamente significante no que diz respeito à capacidade diagnóstica da cefalometria radiográfica e do exame polissonográfico. A cefalometria radiográfica mostrou-se capaz de diagnosticar, satisfatoriamente, indivíduos portadores de SAOS (sensibilidade ? 91,5%). Por outro lado, a cefalometria radiográfica não se mostrou capaz em identificar, de forma satisfatória, indivíduos não portadores de SAOS (especificidade ? 38,5%). Por fim, como a cefalometria radiográfica apresentou alta sensibilidade na determinação dos sítios obstrutivos, concluímos que tal exame deve compor um protocolo, em associação ao exame polissonográfico, de procedimento diagnóstico para indivíduos portadores de SAOS. / Salvador
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Prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono em adultos em uma cidade do sul do BrasilGuerra, Flávia Corrêa January 2016 (has links)
É crescente a preocupação com as doenças do sono e o seu impacto na saúde da população em geral. Pouco ainda é conhecido e explorado na região Sul de Santa Catarina. Embora a literatura reforce a necessidade de uma avaliação objetiva, existem bons instrumentos clínicos que podem ser utilizados em estudos epidemiológicos. Foi realizado um estudo transversal e observacional com o objetivo de estimar a prevalência de sintomas relacionados a apneia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes atendidos no Ambulatório de Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, um ambulatório geral secundário, na cidade de Criciúma. Foram avaliados 101 pacientes através da aplicação de questões de sintomas de apneia validadas pelo estudo PLATINO e da Escala de Sonolência de Epworth. A amostra estudada tinha 73 (72,3%) mulheres; 47 (48,6%) indivíduos estudados tinham entre 40 e 59 anos. O ronco esteve presente em 65 (64,4%) pacientes e 20 (19,8%) relataram apneias. Dos indivíduos entrevistados, 31 (30,7%) relataram já terem sido questionados pelo seu médico a respeito do seu sono. Quanto ao resultado da ESE, 14 (13,9%) tiveram pontuação superior a 10. No sexo masculino, foi encontrada uma relação entre a presença de ronco e apneia e escores na ESE acima de 10 (p< 0,01). Concluímos que em uma população não selecionada o ronco foi um sintoma bastante prevalente, assim como o relato de apneias. As questões referentes ao sono, sobretudo relacionadas à apneia do sono, ainda são pouco abordadas pelos médicos em consultas gerais. / This observational cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of symptoms related to obstructive sleep apnea in a group of patients attending Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense Ambulatory, a secondary ambulatory, in Criciuma, Brazil. Inclusion criteria was age 18 years or older. 101 patients were interviewed, and it were apllied questions related to obstructive apnea symptoms, previously validated in the PLATINO study and Epworth Sleepiness Scale. The sample was compounded by 73 (72,3%) women. 47 (48,6%) individuals were between 40 and 59 years old. Snores were present in 65 (64,4%) patients and 20 (19,8%) referred witnessed apneas during sleep. Thirty one (30,7%)of the participants said their physician have ever asked about sleep. The result on Epworth Sleepiness Scale was greater than 10 in 14 (13,9%) individuals. There was a significant relation between snore, witnessed apneas and Epworth Sleepiness Scale results greater than 10 in males (p<0,01). The prevalence of obstructive sleep apnea symptoms are high in this population, but Epworth Sleepiness Scale values are low. Besides, physicians still don’t ask much about sleep.
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
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Efeitos do tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono através de pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a capacidade físicaMortari, Daiana Moreira January 2014 (has links)
OBJETIVO- Verificar os efeitos do tratamento da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) através de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) sobre a capacidade física. MÉTODOS- Indivíduos portadores de SAOS moderada a grave com indicação de tratamento com CPAP foram recrutados para teste de exercício cardiopulmonar máximo em esteira antes e após 3 meses em tratamento. O desfecho primário foi avaliar possíveis mudanças na capacidade física, enquanto secundariamente avaliou-se o impacto do CPAP sobre a qualidade de sono e sobre a sonolência diurna. RESULTADOS- Os valores de VO2pico não foram diferentes após o tratamento. Houve uma significativa melhora da qualidade de sono (p=0,001) e os níveis subjetivos de sonolência diurna foram menores (p=0,001) após o uso do CPAP. CONCLUSÃO- O tratamento da SAOS através de CPAP parece não exercer impacto sobre a capacidade física dos indivíduos, porém a qualidade de sono e os níveis de sonolência diurna melhoraram após o tratamento. / OBJECTIVE- To evaluate the effects of Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) treatment through continuous positive airway pressure (CPAP) on exercise capacity. METHODS- Patients with moderate to severe OSAS prescribed for CPAP usage were enrolled for maximum cardiopulmonary exercise test on treadmill before and after 3 months under treatment. The primary outcome was to evaluate possible changes in exercise capacity, while the secondary outcomes were to measure the CPAP impact on sleep quality and daytime sleepiness. RESULTS- Mean VO2peak values did not change after CPAP treatment. After three months, sleep quality improved (p=0,001) and daytime sleepiness decreased (p=0,001). CONCLUSION- Nocturnal CPAP for OSA treatment seems not to change exercise capacity, although sleep quality and daytime sleepiness are improved.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
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Avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso em crianças com perturbações respiratórias do sonoArrarte, Jaime January 2005 (has links)
Introdução: As perturbações respiratórias do sono (PRS) são uma indicação de adenotonsilectomia em crianças. Entretanto, devido ao fato de a cirurgia ser historicamente eficaz no tratamento das PRS, os pacientes são operados sem uma avaliação adequada da efetividade do tratamento cirúrgico. Há evidências de que a cirurgia não é curativa em todos os pacientes operados. Objetivo: Realizar uma avaliação do efeito da adenotonsilectomia na saturação de oxigênio medido por oximetria de pulso noturna (OPN) em crianças com PRS. Delineamento: Estudo tipo antes e depois. Método: Foram recrutadas crianças com suspeita de PRS atendidas no ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia.Todos realizaram OPN na noite anterior à cirurgia e no mínimo 30 dias após. Resultados: Vinte e sete crianças completaram o estudo. A idade média foi de 5,2 ± 1,8 anos. Dezoito (66,7%) eram do sexo masculino. Os sintomas mais prevalentes foram: roncos (100%), pausas respiratórias (96,3%), respiração bucal noturna (96,3%), sono agitado (81,5%) e sialorréia (74,1%). Vinte e três (85,2%) crianças apresentavam, no exame físico, hiperplasia tonsilar grau 3 e 4. Houve melhora significativa no índice de dessaturação de oxigênio (IDO) pós-operatório(0,65[0,5-1,3]) comparado com o pré-operatório(1,63[1,1-2,4])(p<0,001). Conclusão: A adenotonsilectomia melhorou significativamente a saturação de oxigênio, medida pela OPN, em crianças com PRS.
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Questionários utilizados para avaliação do sono em pediatria: uma revisão sistemáticaCosta, Carlice Franciane Lima da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: The use of questionnaires for the diagnosis of sleep disorders in children has increased significantly both in the scientific field and in the clinical practice. Objective: To identify the available and validated questionnaires for assessment of sleep in the pediatric population. Methodology: The potential eligible studies published up to June 2014 were identified from a search at Medline, Embase, LILACS, Scielo and Doaj. The search was conducted using a combination of the following terms: (Sleep OR Apnea) AND Questionnaires. Scientific papers that used questionnaires to assess sleep in pediatric population with unrestricted period of publication and language were included. Exclusion criteria were articles that were not related to the pediatric population and also those which did not use sleep assessment questionnaire for this population. Results: Out of the 8,266 articles identified, 8,168 were excluded for two main reasons: not working with the pediatric population or not presenting a questionnaire to assess sleep. Thus, 98 articles were fully analyzed with 105 questionnaires that assessed sleep in pediatric population. From these studies, it was possible to identify 64 different scales that assess sleep disorders in children and adolescents. All of the questionnaires evaluated (n = 105), 70 (67%) were valid. The most commonly cited instruments in the literature were CSHQ (Children's Sleep Habits Questionnaire), PSQ (Pediatric Sleep Questionnaire), SDSC (Sleep Disturbance Scale for Children), PDSS (Pediatric Daytime Sleepiness Scale), SHS (Sleep Habits Survey), MEQ (Morningness-Eveningness Questionnaire), and ISQ (Infant Sleep Questionnaire). These scales were cited in more than 50% of the papers. In the evaluation of the quality criteria of the instruments, the less presented in the studies were the responsiveness and test-retest agreement. Conclusion: There are, in the literature, validated questionnaires for all age groups to assess pediatric sleep which are of easy accessibility and applicability. However, it is still necessary to evaluate the psychometric properties of the instruments, since many scales applied in the clinical practice have no major validation criteria for their usefulness. / Introdução: O uso de questionários para o diagnóstico dos distúrbios do sono em pediatria tem aumentado expressivamente tanto no meio científico, quanto na prática clínica. Objetivo: Identificar os questionários disponíveis e validados para avaliação do sono em população pediátrica. Metodologia: Os potenciais estudos elegíveis publicados até junho de 2014 foram identificados a partir da pesquisa nas bases de dados Medline, Embase, LILACS, Scielo e Doaj. A pesquisa foi realizada utilizando a combinação dos seguintes termos: (Sleep OR Apnea) AND Questionnaires. Foram incluídos artigos científicos que utilizaram questionários para avaliar o sono na população pediátrica, sem restrições de período de publicação e língua. Os critérios de exclusão foram artigos que não trabalhavam com população pediátrica e também aqueles que não apresentavam questionários de avaliação do sono nessa população. Resultados: Do total de 8266 de artigos identificados, 8168 foram excluídos por dois principais motivos: não trabalhavam com população pediátrica ou não apresentavam um questionário para avaliar sono. Desta forma, foram avaliados 98 artigos na íntegra com 105 questionários que avaliavam sono em uma população pediátrica. A partir da análise desses estudos, foi possível identificar 64 escalas distintas que avaliam distúrbios do sono em crianças e adolescentes. Do total de questionários avaliados (n=105), 70 (67%) foram validados. Os instrumentos mais citados na literatura foram CSHQ (Children´s Sleep Habits Questionnaire), PSQ (Pediatric Sleep Questionnaire), SDSC (Sleep Disturbance Scale for Children), PDSS (Pediatric Daytime Sleepiness Scale), SHS (Sleep Habits Survey), MEQ (Morning-Eveningness Questionnaire) e ISQ (Infant Sleep Questionnaire). Essas escalas são citadas por mais de 50% dos artigos revisados. Na avaliação dos critérios de qualidade dos instrumentos, os menos apresentados nos estudos foram os de responsividade e concordância teste-reteste. Conclusão: Há na literatura questionários validados para todas as faixas etárias para avaliar o sono pediátrico, de fácil acessibilidade e aplicabilidade, mas ainda é necessário avaliar as qualidades psicométricas dos instrumentos, pois muitas escalas aplicadas na prática clínica não possuem critérios de validação importantes para a sua utilidade.
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