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"Estudo comparativo da articulação temporomandibular e do aparelho mastigatório entre os pacientes com artrite reumatóide e com disfunção temporomandibular" / Comparative study of the temporomandibular joint and masticatory system between patients with rheumatoid artritis and patients with temporomandibular disorders

Futaki, Julia 11 July 2006 (has links)
Para analisar e investigar as variáveis clínicas e radiográficas da articulação temporomandibular e do aparelho mastigatório de um grupo portadores de artrite reumatóide (AR) e de um grupo controle portadores de disfunção temporomandibular (DTM) foram avaliados 102 pacientes com artrite reumatóide e 70 pacientes com disfunção temporomandibular sem artrite reumatoide. Este estudo analisou a prevalência de DTM, o estado psicológico e gera as alterações radiográficas e a presença e características da dor articular e/ou muscular no segmento facial de ambos os grupos. Verificou-se que os paciente com AR apresentaram acomentimento da ATM e dores nos músculos da mastigação mas com menos freqüência que nos pacientes com DTM. Por outro lado, a presença de osteoartrite e osteoartrose na ATM foi mais evidente nos pacientes com AR que no grupo controle. Estas características foram compatíveis com o comprometimento da ATM pela própria doença. A dor no paciente com DTM foi difusa e com intensidade moderada a forte realçado por apresentarem maior croncidade / To evaluate and investigate clinical and radiological variables of the temporomandibular joint (TMJ) and masticatory system in 102 patients with rheumatoid arthritis (RA) and in control group consisted of 70 patients with temporomandibular disorders (TMD) without rheumatoid arthritis. This study analysed in both groups the prevalence of temporomandibular dysfunction, character of concerning self-rated mental well-being, radiographic alterations and presenting and character of temporomandibular joint pain and/or masticatory muscle pain in the face segment. In spite of the patients with RA showed masticatory pain dysfunction, the frequency was lower than in the patients with TMD. The RA group was reported development of TMJ symptoms like osteoarthrosis and osteoarthritis. This development is associated with functional impairment in the other joints of the body and severity of the RA systemic disease. In the control group the pain in the face segment and masticatory system was general with moderate to high intensity
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Aterosclerose na artrite reumatóide e sua associação com auto-imunidade humoral / Atherosclerosis in rheumatoid arthritis and its relationship with humoral autoimmunity

Pereira, Ivânio Alves 28 February 2007 (has links)
Objetivos: Muitas questões permanecem sobre as causas da aterosclerose acelerada nos pacientes com doenças inflamatórias sistêmicas como a artrite reumatóide (AR). Estudos na população geral sugeriram que além da inflamação existe uma participação patogênica da auto-imunidade na aterosclerose e discutem a possível associação dos anticorpos contra fosfolípides e proteínas de choque térmico (Hsp). O objetivo deste estudo foi investigar a presença de anticorpos contra fosfolípides, beta2-glicoproteína 1 (beta2-gp1), lipoproteína lipase (LPL) e Hsp em pacientes com AR e avaliar a associação entre estes anticorpos com a presença de aterosclerose subclínica de carótidas. Métodos: Anticorpos contra cardiolipina (aCL) IgG e IgM, beta2-gp1 IgG, IgM e IgA , Hsp 60 e Hsp 65 foram testados por ELISA em um grupo de 71 pacientes com AR comparado com 53 indívíduos controles não portadores de AR, de idade e sexo similar. Foram excluídos os pacientes com HAS, diabetes melitos e os fumantes em ambos os grupos. Níveis de lipoproteínas, parâmetros clínicos da AR, questionário de avaliação de saúde (HAQ), escore de atividade da doença (DAS) 28, velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) foram avaliadas. A associação entre a presença dos anticorpos aCL, beta2-gp1, Hsp 60 e Hsp 65 com os parâmetros clínicos de atividade da doença, com a presença das placas de aterosclerose e com a medida da espessura íntimomedial (IMT) da carótida comum, usando ultra-som (US) modo B de alta resolução foram pesquisadas. Resultados: A idade média no grupo com AR foi 48,93 ± 12,31 vs. 45,37 ± 9,37 no grupo controle saudável (p = 0,20); 90,1% no grupo com AR eram do sexo feminino vs. 86,8% no grupo controle (p = 0,56); índice de massa corporal (IMC) foi 25,72 ± 4,57kg/m² no grupo com AR vs. 26,40 ± 4,52kg/m² no grupo controle (p = 0, 69); Os níveis de colesterol, LDL, triglicerídeos e a relação CT/HDL não foram diferentes quando comparamos os 2 grupos (p > 0,05). O nível de HDL foi maior no grupo com AR vs. grupo controle com 60,56 ± 14,40mg/dl e 54,52 ± 11,55 respectivamente (p = 0,05). A média da medida da IMT foi 0,721 ± 0,16 mm na AR e 0,667 ± 0,14mm no grupo controle, e a IMT dos pacientes com AR foi maior naqueles com idade acima dos 50 anos (P < 0,001). No grupo com AR, 14,1% dos pacientes tinham placas nas carótidas vs. 1,9% dos indivíduos saudáveis (p = 0,02) e no grupo com AR, as placas foram mais frequentes nos pacientes acima dos 50 anos (p = 0,004). No grupo AR, 5,6% tinham anticorpos aCL IgG vs. 3,8% no grupo controle (p > 0,05); 14,1% apresentavam aCL IgM vs. 7,5% (p > 0,05); 43,7% tinham anti-beta2-gp1 IgA vs. 40,8% no grupo controle (p > 0,05). A prevalência de anti-beta2-gp1 IgG e IgM e anti-LPL não foi diferente entre os pacientes com AR e o grupo controle ( p > 0,05). A presença dos anticorpos anti-Hsp 60 e 65 na AR e no grupo controle não foram diferentes (p > 0,05), mas os títulos de anticorpos contra Hsp 65 e beta2-gp1 IgM foram maiores no grupo com AR ( p = 0,007 e p = 0,03 respectivamente). Nós não encontramos associação entre a presença e os títulos dos anticorpos aCL IgG e IgM, beta2-gp1 IgG, IgM e IgA, LPL e Hsp 60 e 65 com a presença de placas nas carótidas ou com a medida da IMT (p > 0,05). Discussão: Este estudo confirma achados anteriores da maior prevalência de aterosclerose carotídea nos pacientes com AR e sua correlação com idade, colesterol e LDL. Embora tenha se encontrado uma tendência a maior presença de anticorpos nos pacientes com AR, não houve relação entre a presença da aterosclerose mais prevalente nos pacientes com AR, com a auto-imunidade dirigida contra cardiolipina, beta2-gp1 ou Hsp. / Purpose: Many questions remain unanswered about the causes of accelerated atherosclerosis in patients with inflammatory systemic diseases such as rheumatoid arthritis (RA). Some studies have suggested the role of autoimmunity besides inflammation in the pathogenesis of atherosclerosis in general population and have also discussed the possible association with antibodies directed to phospholipids and heat shock proteins (Hsp). The aim of this study was to investigate the presence of antibodies against phospholipids, beta2-glycoprotein1 (beta2-gp1), lipoprotein lipase (LPL) and Hsp in RA subjects and evaluate the association between these antibodies with the presence of subclinical carotid atherosclerosis. Methods: Tests to antibodies against cardiolipin (aCL) IgG and IgM, beta2-gp1 IgG, IgM and IgA ,Hsp 60 and Hsp 65 were done by ELISA test in a group of 71 RA subjects compared with 53 age and sex-matched non-RA subjects. Smoking, diabetic and hypertensive patients were excluded in both groups. The lipoprotein levels, clinical parameters of RA, Health Assessment Questionnaire (HAQ), Disease Activity Score (DAS) 28, Erythrocyte Sedimentation Rate (ESR) and C-Reactive Protein (CRP) were evaluated. The association between the presence of antibodies against cardiolipin, beta2-gp1 and Hsp 60 and 65 with the clinical parameters of disease activity in RA, and with the presence of plaques and mean intimo-medial thickness (IMT) of common carotid using high-resolution B-mode ultrasound were assessed. Results: Mean age in RA group was 48.93 ± 12.31 vs. 45.37 ± 9.37 in healthy control group (p = 0.20); 90.1% were women in RA group vs. 86.8% in healthy control (p = 0.56); body mass index (BMI) were 25.72 ± 4.57 in RA group vs. 26.40 ± 4.52 in healthy control (p = 0.69). The levels of cholesterol, LDL, triglycerides, CT/HDL didn t have difference between the two groups (p > 0.05). The HDL was higher in RA group vs. control group with 60.56 ± 14.40mg/dl and 54.52 ± 11.55 respectively (p = 0.05). The mean IMT was 0.721 ± 0.16mm in RA and 0.667 ± 0.14mm in control group, and the IMT was higher in patients older than 50 years among RA subjects (p < 0.001). In RA subjects, 14.1% had carotid plaques vs. 1.9% in healthy controls (p = 0.02). In RA group, the carotid plaques were more frequent in patients older than 50 years (p = 0.004). In RA group, 5.6% had antibodies against cardiolipin IgG vs. 3.8% in control group (p > 0.05); 14.1% in RA group had anti-cardiolipin IgM vs. 7.5% (p > 0.05); 43.7% had anti-beta2-gp1 IgA vs 40.8% in control group (p > 0.05). The presence of anti-beta2-gp1 IgG and IgM, and anti-LPL didn t have significant difference between the groups (p > 0.05). The prevalence of antibodies to Hsp 60 and Hsp 65 were similar in RA and in control group (p > 0.05), but the titers of antibodies against Hsp 65 and beta2-gp1 IgM were higher in RA group (p = 0.007 and p = 0.03 respectively). We didn t find relationship between antibodies against cardiolipin IgG and IgM, or beta2-gp1 IgG, IgM and IgA, LPL, Hsp 60 and 65 with mean IMT or plaque carotid (p > 0.05). Discussion: This study confirms the great prevalence of carotid atherosclerosis in RA subjects and its correlation with age, cholesterol and LDL. Although it was found a tendency to have more autoantibodies in RA subjects, there weren t any link between atherosclerosis in RA with autoimmunity against cardiolipin, beta2-gp 1, LPL or Hsp.
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Qualidade de vida e capacidade funcional de pacientes com artrite reumatóide tratados com biológicos: overview de revisões sistemáticas / Quality of life and functional capacity of rheumatoid arthritis patients treated with biologics: overview of systematic reviews

Rosal, Gustavo Fogolin 29 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Diversos ensaios clínicos randomizados (ECR) foram realizados nos últimos anos sobre a eficácia dos agentes biológicos no tratamento da artrite reumatóide (AR). Porém, as revisões sistemáticas sobre o tema ainda geram dúvidas sobre a real eficácia relacionada à capacidade funcional e qualidade de vida. MÉTODOS: O presente estudo sintetizou as evidências geradas pelas revisões sistemáticas que compararam o tratamento realizado com a utilização dos agentes biológicos e o tratamento convencional com a utilização das drogas anti-reumáticas modificadoras da doença de síntese química (DARMDq), considerando a capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes com AR, além de avaliar a qualidade metodológica das revisões sistemáticas recuperadas. Utilizamos as bases de dados PubMed (Medline), EMBASE e Cochrane para realizar o levantamento de revisões sistemáticas com ou sem meta-análises de ECR. Dois pesquisadores de maneira independente realizaram a seleção das revisões sistemáticas, avaliaram a qualidade metodológica utilizando a ferramenta AMSTAR e classificaram a qualidade das evidências pelo GRADE. RESULTADOS: Esta overview incluiu 10 revisões sistemáticas e meta-análises de ECR que avaliaram a capacidade funcional mensurada pelo HAQ e a qualidade de vida mensurada pelo SF-36 (PCF e PCM) em pacientes com AR que utilizaram a terapia com os agentes biológicos comparada a terapia convencional com a utilização das DARMDq. A maioria da revisões sistemáticas apresentaram alta qualidade metodológica avaliada pela ferramenta AMSTAR e a qualidade da evidência variou entre baixa a alta qualidade pelo GRADE. A melhora da capacidade funcional e qualidade de vida observada no período inicial do tratamento (24 semanas) com a terapia biológica, foi de pequena relevância clínica. Esta diferença entre os tratamentos não foi observada no longo prazo (52 semanas), principalmente com os agentes biológicos na forma de monoterapia. CONCLUSÃO: Evidências que variam entre baixa a alta qualidade mostraram que os agentes biológicos apresentaram melhora de baixa relevância clínica na capacidade funcional e qualidade de vida no período inicial do tratamento em comparação à terapia convencional com as DARMDq. Entretanto, não há diferenças entre a utilização da terapia biológica e da terapia convencional a longo prazo / INTRODUCTION: Several randomized clinical trials (RCTs) have been conducted in recent years on the efficacy of biological agents in the treatment of rheumatoid arthritis (RA). However, systematic reviews on this topic still raise doubts about the real efficacy related to functional capacity and quality of life. METHODS: This study synthesized the evidence generated by systematic reviews comparing the treatment with biological agents and the conventional treatment with disease-modifying antirheumatic drugs (DMARD), considering the functional capacity and quality of life of patients with RA, also evaluating the methodological quality of the systematic reviews retrieved. PubMed (Medline), EMBASE and Cochrane databases were searched for systematic reviews with or without RCT meta-analyzes. Two researchers independently carried out the selection of systematic reviews, assessed the methodological quality using the AMSTAR tool and classified the quality of the evidence by GRADE. RESULTS: This overview included 10 systematic reviews and meta-analyzes of RCTs that assessed functional capacity measured by HAQ and quality of life measured by SF-36 (PCS and MCS) in RA patients who used therapy with biological agents compared to conventional therapy with DMARDq. Most of the systematic reviews presented high methodological quality evaluated by the AMSTAR tool and the quality of the evidence ranged from low to high quality by GRADE. The improvement in functional capacity and quality of life observed in the initial period of treatment (24 weeks) with biological therapy presented low clinical relevance. This difference between the treatments was not observed in the long term (52 weeks), mainly with the biological agents in the form of monotherapy. CONCLUSION: Evidence that varied between low to high quality demonstrated that biological agents presented improvement with low clinical relevance of the functional capacity and quality of life during the initial period of treatment compared to conventional therapy with DMARDq. However, there are no differences in the long term between the use of biological therapy and conventional therapy
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Prevalência de teste tuberculínico positivo prévio ao uso de imunobiológicos em pacientes reumatológicos

Garziera, Giovana January 2017 (has links)
Base teórica: A introdução de agentes biológicos, especialmente os bloqueadores do fator de necrose tumoral (anti-TNF), para o tratamento de doenças reumáticas aumentou o risco de desenvolver tuberculose (TB). O rastreio para infecção tuberculosa latente (ILTB) é fortemente recomendado antes de iniciar a terapia com agentes anti-TNF. Os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência de ILTB e TB entre pacientes com doenças reumáticas em uso dos medicamentos anti-TNF. Métodos: Estudo transversal. Foram revisados os registros médicos eletrónicos de todos os doentes adultos (≥ 18 anos) em uso da terapia anti-TNF. Todos os pacientes foram submetidos ao teste tuberculínico (TT) antes de iniciar o tratamento com os medicamentos anti-TNF. Resultados: No total, 176 pacientes foram incluídos no estudo. A idade média de todos os pacientes foi de 51,9 ± 12,4 anos, 34,7% eram do sexo masculino e 90,9% eram brancos. As doenças subjacentes mais comuns foram: Artite Reumatóide (AR) em 89 pacientes (50,6%), Espondilite Anquilosante (EA) em 49 (27,8%) e Artrite Psoriática (AP) em 31 (17,6%). A prevalência de TT positivo foi de 29,5%. O contato domiciliar com TB foi significativamente associado com TT positivo (p = 0,020). Os pacientes com AR apresentaram reações TT menores do que os pacientes com EA (p = 0,022). Houve seis casos de TB (3,4%) diagnosticados durante a terapia anti-TNF. Conclusões: Demonstrou-se alta prevalência de TT positivo (29,5%) em pacientes com doenças reumáticas em uma região com alta prevalência de TB. Nossos dados corroboram a recomendação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de que os pacientes que vivem em configurações de alta incidência de TB devem ser testados anualmente para ILTB. / Background: The introduction of biological agents, especially the blockers of tumor necrosis factor (anti-TNF), for the treatment of rheumatic diseases increased the risk of developing tuberculosis (TB). Screening for latent TB infection (LTBI|) is strongly recommended before starting therapy with anti-TNF agents. The objectives of this study were to identify the prevalence of LTBI and TB among patients with rheumatic diseases on anti-TNF drugs. Methods: Cross-sectional study. The electronic medical records of all adult patients (≥ 18 years old) undergoing anti-TNF treatment were reviewed. Every patient underwent TST test before starting anti-TNF treatment. Results: In total, 176 patients were included in the study. The mean age of all patients was 51.9 ± 12.4 years, 34.7% were males, and 90.9% were white. The most common underlying diseases were: RA in 89 patients (50.6%), AS in 49 (27.8%), and PA in 31 (17.6%). The prevalence of positive TST was 29.5%. Household contact with TB was significantly associated with a positive TST (p=0.020). RA patients had lower TST reactions than AS patients (p=0.022). There were six cases of TB (3.4%) diagnosed during anti-TNF therapy. Conclusions: We demonstrated a high prevalence of positive TST (29.5%) among patients with rheumatic diseases in a region with high TB prevalence. Our data corroborates the ACR’s recommendation that patients who live in high TB incidence settings should be tested annually for LTBI.
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Estimulação vagal aferente e transcraniana reduzem a inflamação articular por meio de um arco neural central similar dependente do aumento da atividade simpática: o papel fundamental do lócus cerúleos / Afferent and transcranial vagal stimulation reduce joint inflammation by means of a similar central neural arch dependent on increased sympathetic activity: the key role of the cerulean locus

Bassi, Gabriel Shimizu 25 October 2016 (has links)
A atrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica, sem cura, que afeta cerca de 1% da população mundial entre 35 e 65 anos, cujos sinais e sintomas incluem dor, edema, rigidez, degeneração e deformidades articulares. O atual tratamento da artrite reumatóide consiste no uso de drogas anti-reumáticas modificadores de doença (DMARDs), porém são compostos caros e imunossupressivos que podem elevar o risco de infecções graves e malignidades. No presente estudo, analisamos o nervo vago como potencial imunomodulador da inflamação que ocorre na artrite reumatóide experimental. Nossos resultados indicam que a estimulação vagal aferente controla a inflamação articular por meio da ativação de áreas encefálicas simpatoexcitatórias, tais como o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e o locus coeruleus (LC). A estimulação do PVN ou do LC diminui a inflamação na articulação, mas somente a integridade do LC foi obrigatória para o controle vagal da inflamação na artrite. A estimulação elétrica cortical direcionada para o córtex parietal ativou o LC e o PVN, mimetizando a ativação vagal, porém induziu um melhor controle da inflamação. Esses resultados sugerem a existência de um mapa encefálico neuroimune capaz de controlar a artrite sem causar efeitos colaterais observáveis. / There is no cure for rheumatoid arthritis affecting over 1% of the world population between 35 e 65 years old suffering chronic inflammation causing pain, swelling, stiffness, degeneration e joint deformities. Disease-modifying anti-rheumatic drugs (DMARDs) are expensive e immunosuppressive, increasing the risk of severe infections e malignancies. Here, we analyzed the potential of the vagus nerve to control experimental arthritic inflammation. Our results indicate that the afferent vagus nerve controls arthritic joint inflammation by activating specific sympatho-excitatory brain areas, such as the paraventricular hypothalamic nucleus (PVN) e the locus coeruleus (LC). PVN or LC stimulation decreased articular inflammation, but only LC integrity was necessary for vagal control of arthritic inflammation. Cortical electrical stimulation above the parietal cortex activated LC e PVN, mimicked vagal activation but induced a better control of arthritic joint inflammation. These results suggest a neuroimmune brain map to control side-specific lateral arthritic joint inflammation without noticeable side effects.
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Aterosclerose na artrite reumatóide e sua associação com auto-imunidade humoral / Atherosclerosis in rheumatoid arthritis and its relationship with humoral autoimmunity

Ivânio Alves Pereira 28 February 2007 (has links)
Objetivos: Muitas questões permanecem sobre as causas da aterosclerose acelerada nos pacientes com doenças inflamatórias sistêmicas como a artrite reumatóide (AR). Estudos na população geral sugeriram que além da inflamação existe uma participação patogênica da auto-imunidade na aterosclerose e discutem a possível associação dos anticorpos contra fosfolípides e proteínas de choque térmico (Hsp). O objetivo deste estudo foi investigar a presença de anticorpos contra fosfolípides, beta2-glicoproteína 1 (beta2-gp1), lipoproteína lipase (LPL) e Hsp em pacientes com AR e avaliar a associação entre estes anticorpos com a presença de aterosclerose subclínica de carótidas. Métodos: Anticorpos contra cardiolipina (aCL) IgG e IgM, beta2-gp1 IgG, IgM e IgA , Hsp 60 e Hsp 65 foram testados por ELISA em um grupo de 71 pacientes com AR comparado com 53 indívíduos controles não portadores de AR, de idade e sexo similar. Foram excluídos os pacientes com HAS, diabetes melitos e os fumantes em ambos os grupos. Níveis de lipoproteínas, parâmetros clínicos da AR, questionário de avaliação de saúde (HAQ), escore de atividade da doença (DAS) 28, velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) foram avaliadas. A associação entre a presença dos anticorpos aCL, beta2-gp1, Hsp 60 e Hsp 65 com os parâmetros clínicos de atividade da doença, com a presença das placas de aterosclerose e com a medida da espessura íntimomedial (IMT) da carótida comum, usando ultra-som (US) modo B de alta resolução foram pesquisadas. Resultados: A idade média no grupo com AR foi 48,93 ± 12,31 vs. 45,37 ± 9,37 no grupo controle saudável (p = 0,20); 90,1% no grupo com AR eram do sexo feminino vs. 86,8% no grupo controle (p = 0,56); índice de massa corporal (IMC) foi 25,72 ± 4,57kg/m² no grupo com AR vs. 26,40 ± 4,52kg/m² no grupo controle (p = 0, 69); Os níveis de colesterol, LDL, triglicerídeos e a relação CT/HDL não foram diferentes quando comparamos os 2 grupos (p > 0,05). O nível de HDL foi maior no grupo com AR vs. grupo controle com 60,56 ± 14,40mg/dl e 54,52 ± 11,55 respectivamente (p = 0,05). A média da medida da IMT foi 0,721 ± 0,16 mm na AR e 0,667 ± 0,14mm no grupo controle, e a IMT dos pacientes com AR foi maior naqueles com idade acima dos 50 anos (P < 0,001). No grupo com AR, 14,1% dos pacientes tinham placas nas carótidas vs. 1,9% dos indivíduos saudáveis (p = 0,02) e no grupo com AR, as placas foram mais frequentes nos pacientes acima dos 50 anos (p = 0,004). No grupo AR, 5,6% tinham anticorpos aCL IgG vs. 3,8% no grupo controle (p > 0,05); 14,1% apresentavam aCL IgM vs. 7,5% (p > 0,05); 43,7% tinham anti-beta2-gp1 IgA vs. 40,8% no grupo controle (p > 0,05). A prevalência de anti-beta2-gp1 IgG e IgM e anti-LPL não foi diferente entre os pacientes com AR e o grupo controle ( p > 0,05). A presença dos anticorpos anti-Hsp 60 e 65 na AR e no grupo controle não foram diferentes (p > 0,05), mas os títulos de anticorpos contra Hsp 65 e beta2-gp1 IgM foram maiores no grupo com AR ( p = 0,007 e p = 0,03 respectivamente). Nós não encontramos associação entre a presença e os títulos dos anticorpos aCL IgG e IgM, beta2-gp1 IgG, IgM e IgA, LPL e Hsp 60 e 65 com a presença de placas nas carótidas ou com a medida da IMT (p > 0,05). Discussão: Este estudo confirma achados anteriores da maior prevalência de aterosclerose carotídea nos pacientes com AR e sua correlação com idade, colesterol e LDL. Embora tenha se encontrado uma tendência a maior presença de anticorpos nos pacientes com AR, não houve relação entre a presença da aterosclerose mais prevalente nos pacientes com AR, com a auto-imunidade dirigida contra cardiolipina, beta2-gp1 ou Hsp. / Purpose: Many questions remain unanswered about the causes of accelerated atherosclerosis in patients with inflammatory systemic diseases such as rheumatoid arthritis (RA). Some studies have suggested the role of autoimmunity besides inflammation in the pathogenesis of atherosclerosis in general population and have also discussed the possible association with antibodies directed to phospholipids and heat shock proteins (Hsp). The aim of this study was to investigate the presence of antibodies against phospholipids, beta2-glycoprotein1 (beta2-gp1), lipoprotein lipase (LPL) and Hsp in RA subjects and evaluate the association between these antibodies with the presence of subclinical carotid atherosclerosis. Methods: Tests to antibodies against cardiolipin (aCL) IgG and IgM, beta2-gp1 IgG, IgM and IgA ,Hsp 60 and Hsp 65 were done by ELISA test in a group of 71 RA subjects compared with 53 age and sex-matched non-RA subjects. Smoking, diabetic and hypertensive patients were excluded in both groups. The lipoprotein levels, clinical parameters of RA, Health Assessment Questionnaire (HAQ), Disease Activity Score (DAS) 28, Erythrocyte Sedimentation Rate (ESR) and C-Reactive Protein (CRP) were evaluated. The association between the presence of antibodies against cardiolipin, beta2-gp1 and Hsp 60 and 65 with the clinical parameters of disease activity in RA, and with the presence of plaques and mean intimo-medial thickness (IMT) of common carotid using high-resolution B-mode ultrasound were assessed. Results: Mean age in RA group was 48.93 ± 12.31 vs. 45.37 ± 9.37 in healthy control group (p = 0.20); 90.1% were women in RA group vs. 86.8% in healthy control (p = 0.56); body mass index (BMI) were 25.72 ± 4.57 in RA group vs. 26.40 ± 4.52 in healthy control (p = 0.69). The levels of cholesterol, LDL, triglycerides, CT/HDL didn t have difference between the two groups (p > 0.05). The HDL was higher in RA group vs. control group with 60.56 ± 14.40mg/dl and 54.52 ± 11.55 respectively (p = 0.05). The mean IMT was 0.721 ± 0.16mm in RA and 0.667 ± 0.14mm in control group, and the IMT was higher in patients older than 50 years among RA subjects (p < 0.001). In RA subjects, 14.1% had carotid plaques vs. 1.9% in healthy controls (p = 0.02). In RA group, the carotid plaques were more frequent in patients older than 50 years (p = 0.004). In RA group, 5.6% had antibodies against cardiolipin IgG vs. 3.8% in control group (p > 0.05); 14.1% in RA group had anti-cardiolipin IgM vs. 7.5% (p > 0.05); 43.7% had anti-beta2-gp1 IgA vs 40.8% in control group (p > 0.05). The presence of anti-beta2-gp1 IgG and IgM, and anti-LPL didn t have significant difference between the groups (p > 0.05). The prevalence of antibodies to Hsp 60 and Hsp 65 were similar in RA and in control group (p > 0.05), but the titers of antibodies against Hsp 65 and beta2-gp1 IgM were higher in RA group (p = 0.007 and p = 0.03 respectively). We didn t find relationship between antibodies against cardiolipin IgG and IgM, or beta2-gp1 IgG, IgM and IgA, LPL, Hsp 60 and 65 with mean IMT or plaque carotid (p > 0.05). Discussion: This study confirms the great prevalence of carotid atherosclerosis in RA subjects and its correlation with age, cholesterol and LDL. Although it was found a tendency to have more autoantibodies in RA subjects, there weren t any link between atherosclerosis in RA with autoimmunity against cardiolipin, beta2-gp 1, LPL or Hsp.
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Pesquisa de anticorpos IgG séricos anti-lipoproteínas de mycoplasma fermentans e mycoplasma hominis ou anti-mam (superantigeno de mycoplasma arthritidis) em pacientes com artrite reumatoide ou lupus eritematoso sistemico / Search IgG anti-serum lipoproteins mycoplasma fermentans and mycoplasma hominis or anti-mam (superantigen mycoplasma arthritidis) in patients with rheumatoid arthritis or lupus erythematosus systemic

Rocha Sobrinho, Hermínio Maurício da January 2008 (has links)
Submitted by Carla Ferreira (carlaferreira66@gmail.com) on 2014-07-31T12:23:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) HerminioSobrinho-2008 (1).PDF: 811492 bytes, checksum: 63a0aabcbb6458adb1051bc054066d08 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-31T12:23:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) HerminioSobrinho-2008 (1).PDF: 811492 bytes, checksum: 63a0aabcbb6458adb1051bc054066d08 (MD5) Previous issue date: 2008 / Rheumatoid Arthritis (RA) and Systemic Lupus Erythematosus (SLE) are autoimmune diseases of unknown etiology. Some species of mycoplasmas cause arthritis in animals and humans, and their lipid-associated membrane proteins (LAMPs) and Mycoplasma arthritidis mitogen (MAM superantigen) are potent stimulators of the immune system. Thus, it has been proposed that mycoplasma can be involved in autoimmune-disease etiology. The objective of the present work was to detect antibodies to MAM and LAMPs of M. hominis and M. fermentans in the patient sera, and to characterize the profile of IgG antibodies reactivity with LAMPs in order to identify the major immunogenic mycoplasmal lipoproteins that could be involved in the etiopathogenesis of these autoimmune diseases. Serum samples were obtained from peripheral blood of female patients at the same age of healthy controls. Recombinant MAM (from M. arthrititidis), LAMPs of M. hominis PG21 and M. fermentans PG18 were used in Western blotting assays. Antibodies to MAM were detected in the patient and control sera (RA: 27.5% vs 18.8%; SLE: 21.7% vs 20.0%). At least 23 LAMPs were found in the preparations of M. hominis PG21 and of M. fermentans PG18 with molecular masses between 20 and 192 KDa. The sera of RA patients recognized a larger number of LAMPs of M. hominis PG21 and M. fermentans PG18 than the control sera (RA: 11 ± 4 vs controls: 7 ± 3, n = 35; p &lt; 0,05). Most of the sera of RA patients presented strong reactivity with LAMPs of M. hominis PG21 (RA: 65.7% vs controls: 20%, p &lt; 0.05). LAMPs of M. hominis PG21 with molecular masses &lt; 49 and ? 20 KDa and LAMPs of M. fermentans PG18 &lt; 102 and ? 58 were mainly recognized by IgG antibodies of RA patients. When comparing sera from SLE patients and controls there was detected no significant differences between the profiles of IgG reactivity. Therefore, M. hominis PG21 LAMPs (&lt; 49 and ? 20 KDa) and M. fermentans PG18 LAMPs (&lt; 102 and ? 58 KDa) are high immunogenic mycoplasmal antigens that can induce antibody cross reactivity with self antigen, contributing with the RA pathogenesis. / A artrite reumatóide (AR) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES) são doenças autoimunes de etiologia desconhecida. Algumas espécies de micoplasmas causam artrite séptica em seres humanos, sendo estas bactérias fortes candidatos à etiopatogênese destas doenças. O superantígeno MAM é uma proteína secretada por Mycoplasma arthritidis, que juntamente com lipoproteínas (LAMPs) de M. hominis e M. fermentans, ativam as células do sistema imune e podem estar envolvidos na etiopatogenia da AR e do LES. O objetivo do presente trabalho foi detectar e caracterizar a resposta de anticorpos IgG contra superantígeno MAM e LAMPs de M. fermentans e M. hominis em soros de pacientes com AR ou LES, a fim de detectar as LAMPs mais imunogênicas candidatas a antígenos envolvidos na etiopatogenia destas doenças. Os pacientes com AR ou LES e os controles saudáveis eram indivíduos do sexo feminino e da mesma faixa etária. Foi usado MAM recombinante e LAMPs de M. hominis PG21 e M. fermentans PG18 extraídas com detergente Triton X-114, para avaliar o perfil de anticorpos IgG por meio da técnica de Western blotting. Anticorpos IgG anti-MAM foram detectados tanto nos soros de pacientes quanto nos dos controles (AR: 27,5% vs 18,8%; LES: 21,7% vs 20,0%). Foram detectadas pelo menos 23 LAMPs nas preparações de M. hominis PG21 e de M. fermentans PG18 com massas moleculares entre 20 e 192 KDa. Os soros de pacientes com AR reconheceram um maior número de LAMPs de M. hominis PG21 e de M. fermentans PG18 do que os soros controles (AR: 11 ± 4 vs controles: 7 ± 3, n = 35; p &lt; 0,05). A maioria dos soros dos pacientes com AR apresentou forte reatividade com LAMPs de M. hominis PG21 (AR: 65,7% vs controles: 20%, p &lt; 0,05). As LAMPs de M. hominis PG21 com massas moleculares &lt;49 e ³ 20 KDa e de M. fermentans PG18 &lt; 102 e ? 58 foram mais frequentemente reconhecidas por anticorpos IgG de soros de pacientes com AR do que por anticorpos dos soros controles. Não foram atestadas diferenças significantes entre os perfis de reatividade dos soros de pacientes com LES e controles, nem com relação ao número de LAMPs reconhecidas, nem com as diferentes faixas de massas moleculares das LAMPs. Portanto, as LAMPs de M. hominis (&lt;49 e ³ 20 KDa) e M. fermentans (&lt; 102 e ? 58) podem ser antígenos que induzem a produção de anticorpos que reagem cruzadamente com antígenos próprios, contribuindo para o processo da patogênese da AR.
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Prevalência de teste tuberculínico positivo prévio ao uso de imunobiológicos em pacientes reumatológicos

Garziera, Giovana January 2017 (has links)
Base teórica: A introdução de agentes biológicos, especialmente os bloqueadores do fator de necrose tumoral (anti-TNF), para o tratamento de doenças reumáticas aumentou o risco de desenvolver tuberculose (TB). O rastreio para infecção tuberculosa latente (ILTB) é fortemente recomendado antes de iniciar a terapia com agentes anti-TNF. Os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência de ILTB e TB entre pacientes com doenças reumáticas em uso dos medicamentos anti-TNF. Métodos: Estudo transversal. Foram revisados os registros médicos eletrónicos de todos os doentes adultos (≥ 18 anos) em uso da terapia anti-TNF. Todos os pacientes foram submetidos ao teste tuberculínico (TT) antes de iniciar o tratamento com os medicamentos anti-TNF. Resultados: No total, 176 pacientes foram incluídos no estudo. A idade média de todos os pacientes foi de 51,9 ± 12,4 anos, 34,7% eram do sexo masculino e 90,9% eram brancos. As doenças subjacentes mais comuns foram: Artite Reumatóide (AR) em 89 pacientes (50,6%), Espondilite Anquilosante (EA) em 49 (27,8%) e Artrite Psoriática (AP) em 31 (17,6%). A prevalência de TT positivo foi de 29,5%. O contato domiciliar com TB foi significativamente associado com TT positivo (p = 0,020). Os pacientes com AR apresentaram reações TT menores do que os pacientes com EA (p = 0,022). Houve seis casos de TB (3,4%) diagnosticados durante a terapia anti-TNF. Conclusões: Demonstrou-se alta prevalência de TT positivo (29,5%) em pacientes com doenças reumáticas em uma região com alta prevalência de TB. Nossos dados corroboram a recomendação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de que os pacientes que vivem em configurações de alta incidência de TB devem ser testados anualmente para ILTB. / Background: The introduction of biological agents, especially the blockers of tumor necrosis factor (anti-TNF), for the treatment of rheumatic diseases increased the risk of developing tuberculosis (TB). Screening for latent TB infection (LTBI|) is strongly recommended before starting therapy with anti-TNF agents. The objectives of this study were to identify the prevalence of LTBI and TB among patients with rheumatic diseases on anti-TNF drugs. Methods: Cross-sectional study. The electronic medical records of all adult patients (≥ 18 years old) undergoing anti-TNF treatment were reviewed. Every patient underwent TST test before starting anti-TNF treatment. Results: In total, 176 patients were included in the study. The mean age of all patients was 51.9 ± 12.4 years, 34.7% were males, and 90.9% were white. The most common underlying diseases were: RA in 89 patients (50.6%), AS in 49 (27.8%), and PA in 31 (17.6%). The prevalence of positive TST was 29.5%. Household contact with TB was significantly associated with a positive TST (p=0.020). RA patients had lower TST reactions than AS patients (p=0.022). There were six cases of TB (3.4%) diagnosed during anti-TNF therapy. Conclusions: We demonstrated a high prevalence of positive TST (29.5%) among patients with rheumatic diseases in a region with high TB prevalence. Our data corroborates the ACR’s recommendation that patients who live in high TB incidence settings should be tested annually for LTBI.
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Análise dos parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima em mulheres com artrite reumatoide e a sua relação com atividade da doença / Analysis of parameters of force curve handgrip strength isometric maximum in women with rheumatoid arthritis and its relationship with disease activity

Iop, Rodrigo da Rosa 04 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo da Rosa Iop.pdf: 1224669 bytes, checksum: 3bae5d9fc8b8bd98eb6a51475f81d1e3 (MD5) Previous issue date: 2013-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como objetivo analisar os parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima em mulheres com artrite reumatoide e a sua relação com a atividade da doença. Participaram deste estudo 9 mulheres com artrite reumatoide e 10 mulheres saudáveis, pareadas por idade. A média de idade das mulheres com artrite foi de 56,66±11,81 e das saudáveis foi de 56,0±11,42. Foram utilizada ficha de avaliação, escala de Graffar para determinar o nível sociocenômico e o inventário de Edinburg, a fim de determinar a dominância lateral. Para avaliar o nível da atividade da doença foi utilizado Disease Activity Score por meio da Proteína C-Reativa. Para avaliação dos parâmetros da curva força vs tempo de preensão manual foi utilizado dinamômetro digital produzido pelo Laboratório de Instrumentação da Udesc por meio de janelas de tempo (0-30ms; 0-50ms; 0-100ms) Os parâmetros analisados foram: força de preensão máxima, tempo para atingir a força de preensão máxima, taxa de desenvolvimento da força e o pico da taxa de desenvolvimento da força para o lado dominante e não dominante. Para comparar a média dos parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima vs tempo entre os grupos foi utilizado o Teste T para amostras independentes. A relação entre os parâmetros da curva de força de preensão e o Disease Activity Score, bem como a Proteina C-Reativa nas mulheres com artrite foi verificada por meio da correlação de Pearson. A relação entre os parâmetros da curva de força de preensão manual isométrica máxima vs tempo e o número de articulações dolorosa, edemaciadas e a percepção geral de saúde foi verificada através do teste de Spearman. A força máxima e o pico da taxa de desenvolvimento apresentaram diferença significativa entre os grupos. Foi possível verificar associação linear entre o Disease Activity Score com tempo para atingir a força máxima do lado não dominante e com a taxa de desenvolvimento da força (0-100ms) do lado dominante, bem como entre a Proteína C-Reativa com a força máxima, tempo para atingir a força máxima dominante e a taxa de desenvolvimento da força (0-100ms) dominante e o pico da taxa de desenvolvimento da força de ambos os lados. As informações sobre os parâmetros da curva força vs tempo durante a contração isométrica máxima podem contribuir na avaliação da fraqueza muscular e incapacidade gerada pelo processo inflamatório em pacientes com artrite, tornando-se uma ferramenta útil para fins preventivos e de reabilitação.
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Prevalência de teste tuberculínico positivo prévio ao uso de imunobiológicos em pacientes reumatológicos

Garziera, Giovana January 2017 (has links)
Base teórica: A introdução de agentes biológicos, especialmente os bloqueadores do fator de necrose tumoral (anti-TNF), para o tratamento de doenças reumáticas aumentou o risco de desenvolver tuberculose (TB). O rastreio para infecção tuberculosa latente (ILTB) é fortemente recomendado antes de iniciar a terapia com agentes anti-TNF. Os objetivos deste estudo foram identificar a prevalência de ILTB e TB entre pacientes com doenças reumáticas em uso dos medicamentos anti-TNF. Métodos: Estudo transversal. Foram revisados os registros médicos eletrónicos de todos os doentes adultos (≥ 18 anos) em uso da terapia anti-TNF. Todos os pacientes foram submetidos ao teste tuberculínico (TT) antes de iniciar o tratamento com os medicamentos anti-TNF. Resultados: No total, 176 pacientes foram incluídos no estudo. A idade média de todos os pacientes foi de 51,9 ± 12,4 anos, 34,7% eram do sexo masculino e 90,9% eram brancos. As doenças subjacentes mais comuns foram: Artite Reumatóide (AR) em 89 pacientes (50,6%), Espondilite Anquilosante (EA) em 49 (27,8%) e Artrite Psoriática (AP) em 31 (17,6%). A prevalência de TT positivo foi de 29,5%. O contato domiciliar com TB foi significativamente associado com TT positivo (p = 0,020). Os pacientes com AR apresentaram reações TT menores do que os pacientes com EA (p = 0,022). Houve seis casos de TB (3,4%) diagnosticados durante a terapia anti-TNF. Conclusões: Demonstrou-se alta prevalência de TT positivo (29,5%) em pacientes com doenças reumáticas em uma região com alta prevalência de TB. Nossos dados corroboram a recomendação do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de que os pacientes que vivem em configurações de alta incidência de TB devem ser testados anualmente para ILTB. / Background: The introduction of biological agents, especially the blockers of tumor necrosis factor (anti-TNF), for the treatment of rheumatic diseases increased the risk of developing tuberculosis (TB). Screening for latent TB infection (LTBI|) is strongly recommended before starting therapy with anti-TNF agents. The objectives of this study were to identify the prevalence of LTBI and TB among patients with rheumatic diseases on anti-TNF drugs. Methods: Cross-sectional study. The electronic medical records of all adult patients (≥ 18 years old) undergoing anti-TNF treatment were reviewed. Every patient underwent TST test before starting anti-TNF treatment. Results: In total, 176 patients were included in the study. The mean age of all patients was 51.9 ± 12.4 years, 34.7% were males, and 90.9% were white. The most common underlying diseases were: RA in 89 patients (50.6%), AS in 49 (27.8%), and PA in 31 (17.6%). The prevalence of positive TST was 29.5%. Household contact with TB was significantly associated with a positive TST (p=0.020). RA patients had lower TST reactions than AS patients (p=0.022). There were six cases of TB (3.4%) diagnosed during anti-TNF therapy. Conclusions: We demonstrated a high prevalence of positive TST (29.5%) among patients with rheumatic diseases in a region with high TB prevalence. Our data corroborates the ACR’s recommendation that patients who live in high TB incidence settings should be tested annually for LTBI.

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