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Avanços e dificuldades para melhoria do acesso e qualidade na atenção básica: uma avaliação a partir das próprias equipes / Advances and difficulties to improve access and quality in primary care

Helio Souza Porto 02 February 2018 (has links)
A autoavaliação por parte das Equipes de Atenção Básica à Saúde (EAB) é um dos componentes da fase de desenvolvimento do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB). Motivado pela experiência de participação como pesquisador no processo de avaliação externa do programa, este estudo buscou identificar avanços e dificuldades auto referidos pelas EAB do DRS III - Araraquara que aderiram ao segundo ciclo do PMAQ-AB. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de corte transversal no tempo, que se valeu de dados primários obtidos a partir de um questionário construído pelo pesquisador similar à matriz de intervenção do instrumento Auto Avaliação para Melhoria do Acesso e Qualidade (AMAQ), a fim de identificar os Objetivos/Metas (O/M) alcançados, considerados como avanços, e os não alcançados ou parcialmente alcançados, tomados como dificuldades. As entrevistas foram feitas com profissionais componentes das EAB que participaram da autoavaliação e da construção da Matriz de intervenção. Participaram do estudo 47 equipes de 16 municípios distribuídos pelas quatro regiões de saúde do DRS III. Os O/M relatados pelos entrevistados foram avaliados segundo o número de avanços e dificuldades, por região de saúde, por município e pelas subdimensões existentes nas dimensões 3 - Unidade Básica de Saúde e 4 - Educação Permanente, Processo de Trabalho e Atenção integral à Saúde. Constatou-se a existência de 236 O/M definidas nas matrizes de intervenção das equipes participantes. Destes, 156 (66%) foram avanços e 80 (34%) foram dificuldades - sete (3%) parcialmente alcançados e 73 (31%) não alcançados. Dos 156 O/M alcançados, 83% correspondem a duas subdimensões da dimensão 4: Atenção Integral à Saúde, com 67 (43%) e Organização do Processo de Trabalho com 63 O/M alcançados (40%). Considerando que os achados evidenciam o predomínio de avanços na melhoria do acesso e da qualidade, reforça-se a importância da auto avaliação das equipes, da ampliação e consolidação da cultura avaliativa no sentido do aprimoramento dos processos de produção do cuidado em saúde e do PMAQ como parte de uma política indutora de mudanças nas práticas na Atenção Básica, contribuindo para a melhor assistência e ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. / Self-assessment by the Primary Care Teams is one of the components of the development phase of the Program for Improving Access and Quality in Primary Care (PMAQ-AB). Motivated by the experience of the researcher\'s participation in the external evaluation process of the program, this study sought to identify advances and self-reported difficulties by the Basic Attention Teams-EAB of DRS III - Araraquara who joined the cycle one of PMAQ-AB. From a descriptive and crosssectional approach in time, we used primary data obtained from a questionnaire previously constructed by the researcher, based on the intervention matrix of the instrument Self-Assessment for Improving Access and Quality (AMAQ), in order to capture Objectives / Targets -O / M achieved (advances) and not achieved or partially achieved (difficulties), according to answers from a professional of the team that represented it. A total of 47 teams from 16 municipalities of the four health regions of DRS III participated in the study. The O / M reported by the interviewees were evaluated according to the number and percentage of advances and difficulties, by health region, by municipality and by subdimension of dimensions 3 - Basic Health Unit and 4 - Permanent Education, Work Process and Comprehensive Care. 236 O/M were elaborated by the participating teams. Of these, 156 (66%) were reached; seven (3%) partially achieved, and 73 (31%) of all O / M elaborated were not reached. Of the 156 O / M achieved, 83% of them correspond to two subdimensions of dimension 4: Comprehensive Health Care with 67 O / M (43%) and Work Process Organization with 63 achieved (40%). Considering the findings, the importance of PMAQ-AB as an initiative that promotes changes in health practice in AB is reinforced, reflecting better care and broadening access to health services by its users.
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Raça e saúde: concepções, antíteses e antinomia na atenção básica / Not available

Mônica Mendes Gonçalves 21 February 2017 (has links)
A formação do Brasil republicano e da Saúde Pública são eventos contíguos e contingentes. Este campo de pensamentos e práticas não ficou indiferente ao impacto da raça na nossa formação social, pelo contrário: participou ativamente do processo que fez a raça e, sobretudo, o racismo, um axioma de nosso Estado e instituições. Instigada pelo movimento histórico e suas rupturas e permanências, perguntei neste trabalho de que forma a raça opera na saúde nos dias de hoje. Ciente de todos indicadores que apontam a população aquela com as condições de saúde mais precárias (entre os grupos raciais), e de que esses dados têm lastro na sociedade, me propus e pensar nos mecanismos dentro desse sistema que reiteram o lugar subalterno do negro. Com ênfase na relação profissional de saúde-usuário no espaço na Atenção Básica, certa de que essa relação particular daria pistas das relações raciais em esfera mais abrangente, analisamos o discurso dos profissionais de saúde em relação a seus pacientes negros. Nos relatos desses sujeitos, faz um percurso que vai desde a escravidão, passa pelo racialismo, pelo racismo estrutural e institucional, pelas múltiplas tentativas de negação e ocultação desse sistema e pela branquitude. Muitas vozes compõem os discursos sobre a raça, o racismo e a saúde da população negra, discursos marcados pelas contradições inerentes à raça e a todo sujeito social. / Not available
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A educação permanente nas políticas de saúde pública

Ubessi, Liamara Denise 04 November 2013 (has links)
A Educação Permanente em Saúde (EPS) visa efetuar relações entre ensino e serviços, gestão, atenção e controle social no Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas a mudanças na construção do Sistema Único de Saúde na garantia do direito à saúde. Este estudo analisa como opera a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) na 15ª região de saúde do Rio Grande do Sul a partir das concepções sobre educação, saúde e educação permanente em saúde para a garantia do direito a saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Unijuí sob número 026/2011. Para coleta dos dados utilizou-se de entrevista semi-estruturada e registro em diário de campo. Os achados foram categorizados conforme preceitos da análise de conteúdo. Dos mesmos tem-se a categoria analítica: A educação engendrada e engendrando nos tecidos da saúde, pelas concepções de educação, de saúde, e de educação permanente que interferem na operabilidade da PNEPS e garantia do direto a saúde. Os resultados confirmam parcialmente os pressupostos do estudo. As concepções de educação, saúde e educação permanente em saúde podem interferir na formação em saúde, gestão, atenção e controle social. Não são, necessariamente, determinantes da operabilidade da Politica. Há protagonismo nas atividades realizadas de educação permanente em saúde, mas tendem a ser insuficientes para a garantia do direito a saúde, contudo podem ser potencializadas com outros dispositivos, como o Apoio Institucional e Vivências no SUS. Educação permanente é um método para a práxis em saúde nos quatro eixos articuladores e modos de operar o SUS. / 169 f.
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Atuação dos Profissionais de Educação Física no Programa Academia da Saúde: Mobilização de Saberes e Contexto

Prass, Paula Betina Bock de 13 July 2018 (has links)
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, a fim de transcender o modelo de assistência curativa, procurou fortalecer a atenção básica em saúde. Este nível de atenção tem como fundamento aproximar a saúde pública do cotidiano da população através de programas e políticas específicas. Entre estes programas está o Programa Academias de Saúde (PAS), criado em 2011, no qual os profissionais de educação física, sujeitos desta investigação, têm um importante espaço de atuação. Os objetivos desse programa, fortemente vinculados a educação e promoção da saúde, demandam dos profissionais uma multiplicidade de saberes, os quais vão além daqueles que tradicionalmente fazem parte de seu domínio de atuação e muitas vezes são pouco contemplados em sua formação inicial. No entanto, a partir dos escritos de Tardif (2013), foi possível interpretar que os saberes profissionais são oriundos de diferentes momentos da trajetória individual. Entre estes, uma importante fonte de referência para constituir e ressignificar os saberes é o contexto do trabalho. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar os saberes constituídos e mobilizados pelos profissionais de educação física que atuam no PAS da Região Macromissioneira do Estado do Rio Grande do Sul e sua relação com a exigência do contexto. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de cunho qualitativo. Os dados foram produzidos entre dezembro/2015 e maio/2016 a partir dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, em especial o CNES e TABNET. Posteriormente foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 6 profissionais de educação física que desenvolvem suas atividades no PAS da região escolhida. Os dados foram organizados e analisados segundo a técnica de análise textual discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2011), dos quais foram extraídas unidades de significado que permitiram a definição de 6 categorias de análise emergentes. Foi constatado que tratam-se de municípios pequenos, nos quais a implantação do PAS e inserção dos profissionais de educação física no âmbito da saúde pública é recente. A atuação destes decorre da exigência do contexto em que estão inseridos. Este, por sua vez, instiga a mobilização de saberes da formação profissional e experienciais para organizar e executar as ações do PAS. O contexto contribui em determinados casos para que os profissionais constituam e mobilizem saberes processuais, especialmente no que se refere à dinâmica funcional do serviço, os quais permitem certa integração do programa com os demais serviços de saúde ofertados, embora de forma fragmentada. Observou-se, que o trabalho dos profissionais de educação física é fortemente vinculado a dimensão prática das atividades e está legitimado a partir de um discurso prioritariamente biológico e preventivo, pouco alinhado aos princípios da atenção básica em saúde. Os profissionais fazem menção à importância do diálogo em suas intervenções, o qual se constitui como um saber experiencial. Contudo, o diálogo não resulta em ações voltadas para promoção da saúde na perspectiva da autonomia e empoderamento. Deste modo, pouco contribui para a ressignificação do processo de saúde dos indivíduos. Interpreta-se por fim, que não é este profissional sozinho capaz de modificar o panorama, uma vez que as vozes e silêncios do contexto tanto podem contribuir, como dificultar que o profissional mobilize e (re) construa diferentes saberes para dar conta das demandas estimadas. Isso evidencia a importância de movimentos articulados de toda rede de atenção, capazes de repensar continuamente suas práticas frente aos desafios contemporâneos da saúde. / 148 f.
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O serviço social e a estratégia saúde da família: potencialidades de uma aproximação / Social Work and Family Health Strategy: possibilities of an approximation.

Benatti, Bibiana Cristina Granata 25 June 2008 (has links)
Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, amplia-se universalmente o direito à saúde e, regulamentado pela Lei nº 8080/90, o Sistema Único de Saúde (SUS), passa a ter a responsabilidade de atender os cidadãos de acordo com suas necessidades, independentemente de contribuição com a Previdência Social ou de pagamento direto pelo atendimento. A instituição dessa nova concepção de saúde trouxe também um novo caráter às práticas assistenciais. A saúde como direito social envolve não apenas a assistência, reabilitação e prevenção de doenças, mas a promoção da saúde, a participação e o controle social. A superação do paradigma biomédico vem requerendo cada vez mais a incorporação de outros saberes e práticas, como a do Serviço Social, interagindo na construção social da saúde e no enfrentamento de seus determinantes sociais. Entretanto, visões mais conservadoras ainda coexistem em ambas as áreas, restringindo as expectativas para o setor Saúde e para o Serviço Social a uma atuação assistencialista. A Assistência Social e a Atenção Básica à Saúde, principalmente por meio da Estratégia Saúde da Família, têm em comum a busca por um maior protagonismo social, o estímulo à emergência de novos atores, que construam solidariamente comunidades pró-ativas e críticas e, potencialmente, mais saudáveis. O presente trabalho buscou comparar os tipos de intervenções apresentadas ao Serviço Social pelos usuários dos vários modelos de prestação da Atenção Básica em Saúde no Distrito de Saúde Oeste de Ribeirão Preto. Utilizando-se das abordagens quanti-qualitativas, inicialmente procedeu ao levantamento das 142 pessoas atendidas pelo assistente social da Unidade de Saúde entre janeiro e março de 2007 para identificação dos atendidos. A maioria desses pacientes era do sexo feminino (73%) e de áreas sem a cobertura da Estratégia Saúde da Família (75%). Após realizou-se entrevistas semi-estruturadas no domicílio de 31 famílias definidas por critérios prévios, sendo 17 delas vinculadas à SF. A categoria empírica construída a partir das entrevistas refere-se ao Serviço Social como agenciador de benefícios assistenciais, indo ao encontro do que aponta Faleiros (2001), quanto à sua origem já como profissional solucionador de problemas, ligados à ótica da instituição em que atuam. Demandas pautadas na ação profissional em sintonia com a lógica da Promoção da Saúde, a partir da criação de novas estratégias para superar carências e chegar às causas das causas, na perspectiva do fortalecimento da comunidade não foram apresentadas, independentemente do modelo de prestação da assistência, apontando que a viabilização de projetos de emancipação dizem respeito toda uma sociedade e não a apenas uma categoria profissional. / With the promulgation of Federal Constitution, in 1988, the universal right to health was enlarged and regulated by the Law number 8080/90, the Unique System of Health (SUS), starts to have the responsibility of assisting all citizens in agreement with their needs, without considering the contribution with Social Welfare or of direct payment for the assistance. The institution of that new conception of health also brought a new character to the assistance practices. Health as social right involves not just the attendance, rehabilitation and prevention of diseases, but the promotion of health, participation and social control. The overcoming of the biomedical paradigm is requesting more and more the incorporation of others knowledges and practices, as the one of the Social Work, interacting in the social construction of the health facing its social determinants. However, more conservative visions still coexist in both areas, restricting the expectations for the Health section and for the Social Work to an assistential performance. The Social Assistance and the Primary Care in Health, mainly through the Family Health Strategy, have in common the search for a larger social protagonisms, the incentive to the new actors\' emergency, that build solidarily for-active and critical communities and, potentially, healthier. The present work looked for comparing the types of interventions presented to the Social Work by the users of the several models of installment of the Primary Care in Health in the West District of Health of Ribeirão Preto. Being used of the quanti-qualitative approaches, initially it proceeded to the rising of the 142 people attendances done by the social worker of the Unit of Health between January and March of 2007 for identification of those assisted. Most of those patients were of the feminine sex (73%) and of areas without the covering of the Family Health Strategy (75%). After, semi-structured interviews were completed in the home of 31 defined families by previous criteria, being 17 of them linked to Family Health Strategy. The empiric category built starting from the interviews refers to the Social Work as agent of assistential benefits and according to what Faleiros (2001) points, based on their origin as a problem solver professional, linked to the optics of the institution in that act. Demands ruled in the professional action in accordance with the logic of the Health Promotion, starting from the creation of new strategies to overcome lacks and to arrive to the \"causes of the causes \", in the perspective of the community\'s invigoration were not presented, not considering of the model of installment of the attendance, pointing that the feasible of emancipation projects tells respect an entire society and not the just a professional category.
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Raça e saúde: concepções, antíteses e antinomia na atenção básica / Not available

Gonçalves, Mônica Mendes 21 February 2017 (has links)
A formação do Brasil republicano e da Saúde Pública são eventos contíguos e contingentes. Este campo de pensamentos e práticas não ficou indiferente ao impacto da raça na nossa formação social, pelo contrário: participou ativamente do processo que fez a raça e, sobretudo, o racismo, um axioma de nosso Estado e instituições. Instigada pelo movimento histórico e suas rupturas e permanências, perguntei neste trabalho de que forma a raça opera na saúde nos dias de hoje. Ciente de todos indicadores que apontam a população aquela com as condições de saúde mais precárias (entre os grupos raciais), e de que esses dados têm lastro na sociedade, me propus e pensar nos mecanismos dentro desse sistema que reiteram o lugar subalterno do negro. Com ênfase na relação profissional de saúde-usuário no espaço na Atenção Básica, certa de que essa relação particular daria pistas das relações raciais em esfera mais abrangente, analisamos o discurso dos profissionais de saúde em relação a seus pacientes negros. Nos relatos desses sujeitos, faz um percurso que vai desde a escravidão, passa pelo racialismo, pelo racismo estrutural e institucional, pelas múltiplas tentativas de negação e ocultação desse sistema e pela branquitude. Muitas vozes compõem os discursos sobre a raça, o racismo e a saúde da população negra, discursos marcados pelas contradições inerentes à raça e a todo sujeito social. / Not available
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Atenção básica: reflexões a partir da prática de trabalhadores de uma unidade básica de saúde / Basic attention: Reflections from the practice of workers from a unit of basic attention

Siqueira, Luciana Gomes 22 April 2015 (has links)
Buscamos neste trabalho, refletir a partir da experiência de profissionais, sobre a relação entre as práticas da Atenção Básica desenvolvidas em uma UBS e as diretrizes políticas do SUS a que elas se referemr. Realizamos uma breve retomada histórica das práticas de atenção em saúde, uma contextualização da Atenção Básica e de sua situação atual no Brasil, de modo a problematizar como esse contexto atravessa a prática diária. A partir da fala dos trabalhadores e de observações realizadas na UBS, identificamos um distanciamento, que nomeamos como lacunas, entre o trabalho que se prescreve a partir de diretrizes políticas e o trabalho efetivamente realizado. Na análise, identificamos contradições referentes a essas diretrizes e programas derivados para a Atenção Básica: poucos recursos e investimentos em um trabalho que demanda estudo de alta complexidade técnica e profundo conhecimento empírico da realidade para lidar com demandas da população. A complexidade desse setor se expressa entre os trabalhadores através de sentimentos ambíguos e contraditórios em relação à própria atuação profissional e à relação estabelecida com os usuários do sistema de saúde. As ressonâncias na subjetividade desses profissionais são diversas e temas como medo, carência e sentimento de impotência ganham destaque frente à dificuldade de compreensão das próprias práticas e das lacunas entre o que se prescreve e o que se implanta e implementa / We´vesought in this work, based on the health professionals´ experiences, to reflect on primary care practices developed in a UBS (Basic Health Unit) located in the state of São Paulo referred to SUS (Unified Heath System) policy guidelines. We conducted a brief historical research on health care practices, a contextualization of primary care and its current situation in Brazil, in order to discuss how that context goes through daily practice. Based on the spoken comments of workers and observations made in UBS, we identified a kind of distance, which we named as gaps between the work that is prescribed by policy guidelines and the work that is actually performed. In the analysis, we identified contradictions regarding these guidelines and related programs for primary care: few resources and investments in a job that requires studies of high technical complexity, as well as deep empirical knowledge of the reality to deal with demands of the population. The complexity of this sector is expressed by workers through ambiguous and contradictory feelings about their own professional performance, as well as in relationships established among them and the users of the health system. Resonances in the subjectivity of these professionals are several and themes, such as fear, lack of affection and a sense of powerlessness, gethighlighted by the difficult understanding of the practices themselves and the gaps between what is prescribed and what is implanted and implemented
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Coordenação de Unidade da Atenção Básica no SUS: trabalho, interação e conflitos / Coordination of primary care unit in the Unified Health System of Brazil: work, interaction and conflict.

Carvalho, Brigida Gimenez 18 December 2012 (has links)
Introdução: A gerência no nível local da atenção básica (AB) busca promover condições propícias para atenção integral à saúde de usuários, com a participação destes, dos trabalhadores e gestores e inclui a gestão de conflitos no cotidiano de trabalho. Objetivo: O estudo teve como objetivo compreender a emergência e o manejo de conflitos que ocorrem na interação entre trabalhadores e coordenadores de unidade básica de saúde (UBS) e suas relações com os processos de reconhecimento mútuo e desrespeito. Método: A pesquisa foi realizada em duas fases. Na primeira, exploratória, foram caracterizados o perfil dos coordenadores e os instrumentos gerenciais utilizados, a partir de um questionário semiestruturado, aplicado aos coordenadores de 108 UBS de 21 municípios da região norte do Paraná, Brasil. Os resultados dessa fase possibilitaram compreender o contexto da atuação gerencial e definir o campo de pesquisa da segunda fase: um município de médio porte cujos gerentes das UBS eram todos enfermeiros, apresentavam experiência na gerência de UBS e utilizavam, com certa regularidade, instrumentos para a gestão do trabalho. Na segunda fase foi desenvolvido um estudo de caso, de caráter compreensivo e interpretativo de abordagem critico-hermenêutica. As técnicas de coleta foram: grupo focal com coordenadores, observação do cotidiano de trabalho e entrevista semiestruturadas com trabalhadores. Na análise utilizou-se o quadro teórico-conceitual do processo de trabalho em saúde, das teorias do agir comunicativo de Jürgen Habermas e do reconhecimento de Axel Honneth e a triangulação dos resultados. Resultados: O conflito foi compreendido como fenômeno relacionado ao trabalho e permeado pela interação social; se manifesta no contexto organizacional como obstáculos que tensionam ou levam ao rompimento da contratualidade prevista nas relações de trabalho. Os conflitos foram provocados por situações de desrespeito em três esferas de relações: primárias; jurídicas; ou da solidariedade. Foram tipificadas seis modalidades de conflitos, relacionados à: falta de colaboração no trabalho; desrespeito por relações assimétricas entre os trabalhadores; comportamento do funcionário-problema; problemas pessoais; assimetria com outros níveis de gestão e infraestrutura deficitária dos serviços do SUS. Na gestão dos conflitos, observou-se a referência também aos usuários, por serem os destinatários da atenção à saúde, e a menção ao coordenador como mediador de conflitos que utiliza como recursos de manejo: reconhecimento, atitude dialógica, sabedoria prática e sua autoridade, articulando ações técnico-científicas e comunicativas. Conclusão: O estudo mostrou que os conceitos de processo de trabalho em saúde e as teorias do agir comunicativo e do reconhecimento, ao serem articulados, constituiu quadro teórico com potência explicativa e de compreensão do fenômeno estudado. Os resultados mostraram complementaridade da ação instrumental e comunicativa na gestão de UBS e, em particular, dos conflitos, evidenciando uma modalidade de gestão comunicativa. Também permitiram identificar que a ausência de reconhecimento nas esferas das relações primárias, do direito e da solidariedade está na origem dos conflitos no trabalho, bem como construir uma tipologia de conflitos que pode subsidiar o seu entendimento e manejo. A pesquisa aponta para a necessidade de estudos futuros sobre o caráter interprofissional da gerência na AB e a presença expressiva de enfermeiras nessa atuação. / Introduction: The management at the local primary care (PC) setting seeks to promote conducive conditions to provide comprehensive health care, with the participation of workers, managers and udders. It includes conflict management in everyday work. Objective: This study aims to understand the emergence and handling of conflicts that occur in the interaction between workers and coordinators of the basic health unit (BHU) and their relations with the processes of mutual recognition and disrespect. Method: The study was conducted in two phases. First, the exploratory study characterized the profile of coordenatores and the management tools appling a semi-structured questionnaire to the managers of 108 BHU of 21 municipalities in northern Paraná, Brazil. The results of this phase enabled to understand the context of managerial performance and to define the field of search of the second phase. It was chosen a medium-sized city whose BHUs managers were all nurses, had experience in the management of BHU and used tools for managing the work process. In the second phase we developed an understanding and interpretive case study of critical-hermeneutics approach. The techniques used were: focus group with coordinators, observation of daily work and semi-structured interviews with workers. In the analysis was used the theoretical and conceptual framework of the work process in health, of Jürgen Habermas theories of communicative action and Axel Honneth\'s recognition. Addionnaly was used triangulation of results. Results: The conflict was understood as a phenomenon related to the work process and permeated by social interaction. It is manifested in the organizational context as obstacles that stress or lead to disruption of contractually established labor relations. The conflicts were caused by situations of disrespect in three levels of relationships: primary relations, juridical, or mutual solidarity. Six modes of conflict were specified: lack of collaboration at work; disrespect for asymmetric relations between workers; behavior of the \"problem employee\"; personal problems; asymmetry with other levels of management and infrastructure deficit of the services of the Health System. In the area of conflict management were observed references to the users, because they are the health care recipients; and the mention of the coordination as mediatorI in conflicts using as management resource: recognition, dialogical attitude, practical wisdom and its authority, articulating technical-scientific and communicative actions. Conclusion: The study showed that the concepts of work process in health and theories of communicative action and recognition, when articulated, have composed a theoretical framework with explanatory power and understanding of the phenomenon under study. The results showed complementarity of instrumental and communicative action in managing a BHU and, in particular, the conflicts, showing a communicative management approach. Findings have identified that the lack of recognition in the spheres of primary relations, of law and of mutual solidarity is at the origin of the conflicts at work. The study allows to build a typology of conflicts that may improve their understanding and management. The research also points to the need for future studies on the interprofessional nature of management in PC and on the expressive presence of nurses in this role
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Terapia comunitária na estrategia saúde da família: implicações no modo de andar a vida dos usuários / Community Therapy in Family Health strategy: implications on users way of living. Ribeirão Preto

Soares, Carmen Socorro Duarte Arantes 15 December 2008 (has links)
A Terapia Comunitária (TC) é um instrumento que pode auxiliar no acolhimento dos conflitos emocionais que resultam em manifestações psicossomáticas presentes nas demandas da Estratégia Saúde da Família (ESF). Novas formas de cuidar precisam ser implementadas para acolher aqueles que se encontram em sofrimento psíquico. Os objetivos do atual estudo foram apontar a compreensão dos usuários sobre a Terapia Comunitária desenvolvida em uma ESF, localizada em um município do interior do Estado de Minas Gerais e identificar as implicações no seu modo de andar a vida. Trata-se de um estudo de caso, exploratório descritivo, com abordagem qualitativa dos dados. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Os sujeitos foram cinco usuários que freqüentaram a TC, no mínimo cinco encontros, durante o ano de 2007. Na análise e discussão dos dados, foram identificados três grandes temas: Motivos que levaram a buscar a Terapia Comunitária; Compreensão sobre a Terapia Comunitária e Implicações da Terapia Comunitária no modo de andar a vida de seus usuários. Os resultados apontaram que na compreensão dos usuários, a Terapia Comunitária é um espaço para falar, desabafar, ser escutado pelo grupo, melhorar os sentimentos de tristeza e medo e sair do isolamento. Além disso, para eles, ela possibilita a troca de experiência e a aprendizagem. Essa nova forma de cuidar baseia-se em tecnologias leves e, quando presente na Atenção Básica, pode implicar o modo de andar a vida dos usuários, proporcionando o estabelecimento de vínculos e novos relacionamentos, além de desenvolver o empoderamento, a capacidade de resiliência e o fortalecimento das relações familiares. Entendemos que a TC pode contribuir para o atendimento humanizado, ajudar na formação de redes comunitárias solidárias e promover a cidadania. / Community Therapy (CT) may aid to shelter Health Service users emotional conflicts which result from psychosomatic manifestations which are present in Family Health Strategy (FHS) demands. New ways to shelter have to be implemented to receive those people under psychic suffering. The aim of this search was to point users comprehension on Community Therapy carried in a Nursing High School in a city in Minas Gerais State, as well to identify implications in their way of living. It is a descriptive case study, with qualitative approach. Data collection was made through a half-structuralized interview. Search subjects were five CT users, who were present in at least five meetings, in 2007. In data analysis and discussion, three main themes were identified: the reasons which led users to seek CT; Users comprehension on CT and CT implications in its user lives. The results showed that, in CT user minds, it is a place where they can talk, to relieve, to be listened, to overcome sadness and fear feelings as well to get out of isolation. For them, CT allows experience exchange as well learning. This new way of sheltering is based on light technologies that, when are present in Basic Attention, may have implications in the users way of living, allowing to establish new ties and new kinds of relationship. It also develops empowerment, resilient capacity as well family relationship. We are sure that CT may contribute for a humanized sheltering, help to create mutual community nets and to promote citizenship.
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Perfil e características da gerência de unidades básicas de saúde em serviços do centro oeste paulista / Profile and features of the of primary health care management services of the midwest of the state of São Paulo

Nunes, Luceime Olivia [UNESP] 20 February 2017 (has links)
Submitted by LUCEIME OLIVIA NUNES null (olivia@fmb.unesp.br) on 2017-03-20T15:42:34Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Luceime_Olivia_Nunes.pdf: 2046641 bytes, checksum: f79d30662129b7007cedf0cf4fd8e580 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-22T13:32:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nunes_lo_me_bot.pdf: 2046641 bytes, checksum: f79d30662129b7007cedf0cf4fd8e580 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T13:32:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nunes_lo_me_bot.pdf: 2046641 bytes, checksum: f79d30662129b7007cedf0cf4fd8e580 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Para que a Atenção Básica (AB) possa cumprir seu papel na atenção à saúde da população, faz-se necessário uma gerência local capaz de coordenar a equipe de saúde de modo a garantir a execução do projeto proposto para esse nível de atenção. Assim sendo, é atribuição da gerência, traduzir o projeto sanitário definido pelas políticas públicas de saúde, transformando princípios em ações de atenção à saúde, ou seja, cabe à gerência transformar fundamentos políticos em práticas concretas nos serviços de saúde. O presente estudo tem como objeto a gerência de serviços de AB, enquanto uma das instâncias responsáveis pela efetivação dos princípios éticos e políticos do SUS. O objetivo consiste em avaliar as características da gerência e sua repercussão sobre a qualidade dos serviços de atenção primária. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com dados colhidos pela aplicação do questionário Avaliação da Qualidade de Serviços de Atenção Básica, o QualiAB, o qual se constitui em um instrumento de autorresposta, via web, aplicado aos responsáveis e equipes locais das unidades de AB. O período de aplicação foi outubro a dezembro de 2014. São analisadas as variáveis relacionadas à gerência que integram o banco de dados. O instrumento foi respondido por 157 unidades, sendo a maioria autoclassificada como Unidades de Saúde da Família, seguida de unidades de saúde com o modelo “tradicional”. A localização geográfica foi predominantemente urbana periférica. Com relação ao perfil do gerente de unidade a maioria é do sexo feminino, enfermeiro e possuí vínculo pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para planejamento das ações internas e com a gestão municipal apenas 39,5% realizam reuniões de equipe semanalmente e 43,3% com o nível central, geralmente quando surgem problemas. Deste modo destaca-se que os gerentes, com apoio técnico e político da gestão municipal, têm o desafio de articular recursos e necessidades, em conjunto com a equipe e com a participação dos usuários, para efetivação de uma Atenção Básica de qualidade, entretanto ainda apresentam muitos desafios.

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