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Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).

Aquino, Anansa Bezerra de 12 March 2010 (has links)
In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted, according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin, obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate, formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%. Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and *** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases, respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt 100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A. tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de 2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente, as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase, respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória aguda.
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Veiculação de óleos obtidos de Syzigium aromaticum L. em sistema microemulsionado e suas derivatizações: avaliação da viabilidade celular, atividade antioxidante e antinociceptiva

Teixeira, Ewerton Richard Fernandes 28 August 2017 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-26T16:56:03Z No. of bitstreams: 1 EwertonRichardFernandesTeixeira_TESE.pdf: 2646918 bytes, checksum: fae94bf316b435ad11d85f859ca33bf2 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-26T19:18:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EwertonRichardFernandesTeixeira_TESE.pdf: 2646918 bytes, checksum: fae94bf316b435ad11d85f859ca33bf2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T19:18:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EwertonRichardFernandesTeixeira_TESE.pdf: 2646918 bytes, checksum: fae94bf316b435ad11d85f859ca33bf2 (MD5) Previous issue date: 2017-08-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Sistemas microemulsionados a base de óleo de cravo (Syzigium aromaticum L.) foram preparados objetivando-se o preparo de formulados microestruturados. O sistema padrão SMEOCR (microemulsionado de óleo de cravo) apresenta a seguinte composição: valor fixo de tensoativo não iônico (14%), variação da fase óleo (FO, 1% - 3%) e fase aquosa (FA, 83% - 84%). A fase óleo variou em função da origem do óleo de cravo, tais como: óleo de cravo extraído à frio (OCR-F, por maceração), extraído à quente (OCR-Q, via Soxhlet), óleo de cravo comercial (OCR-C) e óleo de cravo (OCR) em mistura com óleo de girassol (OCR-OG). A quantidade mínima de tensoativo necessária para preparar o sistema padrão SMEOCR foi determinada pela concentração de diluição limite (c.d.l) em meio aquoso. A partir da região de microemulsão (Winsor IV) no diagrama de fases ternário, foram obtidos sistemas SMEOCR derivativos (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q, SMEOCR-2,5F, SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e SMEOCROG-1Q) que são diferenciados em função do óleo de cravo utilizado e suas concentrações. As propriedades físico-químicas destes sistemas foram avaliadas via tensão superficial, c.d.l, viscosidade, diâmetro de gotícula, densidade e potencial Zeta. O estudo da tensão superficial mostrou pequenas variações entre os sistemas estudados. No entanto, para o sistema SMEOCR-3Q (3% de OCR-Q), observou-se elevação significante nos valores da tensão superficial, c.d.l (0,0015 g/mL) e diluição limite (27,26 vezes). O sistema com menor concentração de FO apresentou c.d.l (0,0010 g/mL) e diluição limite (49,07 vezes). Para as análises de reologia o resultado foi diretamente proporcional ao aumento da concentração da fase FO, com valor máximo 103,8 cP para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas apresentaram valores significativamente inferiores (entre 1,9 cP e 15 cP). A análise comparativa do diâmetro de gotícula mostrou comportamento similar, em que o aumento do percentual da FO provoca elevação no diâmetro de gotícula, com valor máximo 25,61 nm, para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas apresentaram valores na faixa 9,55 nm - 16,54 nm. No estudo de densidade, todos os sistemas apresentaram valores semelhantes, independentemente da concentração da fase óleo ou da origem do óleo (OCR-F, OCR-Q, OCR-C e OCROG). De acordo com as caracterizações físico-químicas evidenciou-se que os sistemas contendo menores percentuais do óleo Syzigium aromaticum, independente da origem (OCR-F, OCR-Q, OCR-C ou OCROG), apresentam resultados mais satisfatórios, tais como: baixa tensão superficial e viscosidade, reduzido valor do diâmetro de gotícula e da c.d.l. No entanto, apesar da variação dos óleos utilizados, foram observados comportamentos semelhantes na análise do potencial Zeta. A caracterização fitoquímica dos óleos OCR-F, OCR-Q e OCR-C foi feita via estudo de CG-EM, tendo sido evidenciada variação dos seguintes componentes eugenol (63,75% - 61,36%), β-cariofileno (16,98% - 14,21%) e acetil eugenol (10,61% - 9,54%), em função da origem do óleo. A quantificação do biomarcador eugenol nos sistemas microemulsionados foi realizada via espectroscopia de RAMAN. Para alguns sistemas (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q, SMEOCR-3Q, SMEOCROG-1Q e SMEOCROG-1F) a eficácia farmacológica foi avaliada em experimentos in vitro antioxidantes (atividade antioxidante total, poder redutor e sequestro de radicais hidroxilas) e na viabilidade de células tronco da polpa dentária (Dental PulpStemCells), bem como em experimento in vivo antinociceptivo. O efeito antinociceptivo dos sistemas SMEOCR-2,5F e SMEOCR-2,5Q foi observado via teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Comparativamente, o sistema SMEOCR-2,5Q apresentou melhor índice de inibição (55,3%), no sistema contendo OCR-F (SMEOCR-2,5F) observou-se 37,9% de inibição. / The aim of this present work consist in the preparation of microemulsion systems based on clove oil (Syzigium aromaticum L.) to be applied on health care as part of biotechnological development of new microstructured products. The clove oil standard formulation (so called SMEOCR) was prepared by using a fixed amount of nonionic surfactant, the oil phase (OF) ranging from 1% to 3% and the aqueous phase varying from 83% to 84%. The oil phase varied according to the origin of the clove oil, such as: clove oil extraction at room temperature (OCR-F) by using maceration procedure, extraction by heating (OCR-Q) by using Soxhlet apparatus as well as a clove oil commercial sample (OCR-C) and OCR admixed with sunflower oil (OCROG).The minimum amount of surfactant required to prepare the SMEOCR standard formulation was determined through limiting dilution concentration (l.d.c) on bidistilled water. From the Winsor IV microemulsion region in the ternary phases diagram, were prepared some SMEOCR derivative systems (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q, SMEOCR2,5F, SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e SMEOCROG1Q) which are differenced by the OCR origin and its applied amount. The microemulsions physicochemical properties were characterized by using surface tension, viscosity, droplet diameter, density and Zeta potential. The surface tension data showed no significant variations among the SMEOCR derivative systems. However, the formulation SMEOCR-3Q (3% of OCR-Q) showed significant elevation in the values of surface tension, its l.d.c was 0.0015 g/mL and the maximum number of dilutions was 27.26. Meanwhile, formulations with lower amount of the OF, sowed 0.0010 g/mL of limiting dilution concentration and 49.07 of maximum number of dilutions was. Proportional to the OF increased concentration it was observed 103.8 cP as maximum value for SMEOCR-3Q formulation containing 3% of OCR-Q, and for the other SMEOCR derivative systems lowest data were evidenced ranging from 1.9 cP to 15 cP. Comparatively, the droplet analyses showed similar behavior with maximum value 25.61 nm, for the SMEOCR-3Q formulation, and data ranging from 9,55 nm to 16,54 nm for the other systems with lowest OF content. In the other hand, for all tested systems similar values were observed in the analyses of Zeta potential which varying only in the third decimal order. According to the physicochemical characterizations, it was observed that, regardless of the oil origin the formulations containing lower OF concentrations present the more satisfactory results, such as: low surface tension and viscosity, reduced droplet diameter value as well as l.d.c content. The phytochemical characterization of the used clove oils was done via CG-MS analyses and results showed variation in the content of the following components: eugenol (63.75% - 61.36%), β-caryophyllene (16.98% - 14.21%) and acetyl eugenol (10.61% - 9.54%), been in accordance with the oil origin. Quantification of the biomarker eugenol in the SMEOCR microemulsion systems was performed via RAMAN spectroscopy. The pharmacological efficacy of the SMEOCR-2C, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa and SMEOCR-2F systems was evaluated by using in vitro experiments such as antioxidant tests (total antioxidant activity, reducing power and sequestration of hydroxyl radicals) and by the viability of dental pulp stem cells (Dental PulpStemCells), and also by applying an in vivo experiment for analgesic effect evaluation. The analgesic effect via essays of abdominal contortions induced by acetic acid, showed the antinociceptive activity of SMEOCR-2,5Q (55,3%) and SMEOCR-2,5F (37,9%).
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Microemuls?o contendo Crisina com potencial a??o antinociceptiva

Ramalho, ?zola Morais de Medeiros 22 February 2018 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-04-02T13:58:33Z No. of bitstreams: 1 IzolaMoraisDeMedeirosRamalho_DISSERT.pdf: 4457596 bytes, checksum: 5f1145abd03b8d8ff0715911db87789b (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-04-05T11:02:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IzolaMoraisDeMedeirosRamalho_DISSERT.pdf: 4457596 bytes, checksum: 5f1145abd03b8d8ff0715911db87789b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-05T11:02:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IzolaMoraisDeMedeirosRamalho_DISSERT.pdf: 4457596 bytes, checksum: 5f1145abd03b8d8ff0715911db87789b (MD5) Previous issue date: 2018-02-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A Crisina (5,7-Dihidroxiflavona) pertence ? classe flavona de flavonoides. ? encontrada naturalmente em mel, pr?polis, e v?rias esp?cies de plantas, incluindo esp?cies do g?nero Pelargonium, Passiflora e da fam?lia Pinaceae. A Crisina (CS) ? atualmente comercializada como suplemento diet?tico e, como outros flavonoides, tamb?m exibe diversos efeitos farmacol?gicos, dentre os quais est?o a atividade antinociceptiva e anti-inflamat?ria. Entretanto, sua efic?cia tem sido limitada devido ? sua baixa biodisponibilidade oral. As microemuls?es (ME) s?o sistemas de libera??o modificada definidos como sistemas termodinamicamente est?veis e isotropicamente transl?cidos de dois l?quidos imisc?veis, usualmente ?gua e ?leo, estabilizados por um filme interfacial de tensoativo, e quando necess?rio um cotensoativo. Estes sistemas possuem a capacidade de solubilizar compostos hidrof?bicos, melhorar absor??o, biodisponibilidade e estabilidade, incrementar a efic?cia e reduzir a toxicidade de f?rmacos incorporados. O objetivo deste trabalho foi a obten??o, caracteriza??o de um sistema microemulsionado para incorpora??o da CS e avalia??o da atividade antinociceptiva desse. A formula??o obtida atrav?s de um diagrama de fase tern?rio foi caracterizada f?sico-quimicamente quanto ao pH, condutividade e ?ndice de refra??o. Suas caracter?sticas estruturais e morfol?gicas foram analisadas atrav?s de espalhamento de luz din?mica (DLS) e microscopia de luz polarizada (MLP). Enquanto, a estabilidade da formula??o foi avaliada atrav?s dos estudos de estresse por centrifuga??o, aquecimento-resfriamento e congelamento-descongelamento. O perfil de libera??o in vitro foi determinado utilizando o modelo de c?lulas de Franz. A avalia??o analg?sica foi realizada atrav?s de um teste comportamental que avalia o aumento do limiar de for?a sobre a pata dos camundongos para analisar o reflexo de retirada atrav?s de um analges?metro. Al?m da determina??o da capacidade de preven??o da forma??o de citocinas inflamat?rias avaliadas atrav?s de ELISA imunoensaio. Para isso foi administrada 30 minutos ap?s a indu??o por carragenina a dose de 25mg/kg de CS e MECS. A ME desenvolvida ? constitu?da por 5 % de miristato de isopropila, 55 % de ?gua e 40 % de LAS?, e apresentou pH compat?vel com a administra??o via oral, condutividade condizente com sistemas ?leo em ?gua, al?m de comportamento isotr?pico. A distribui??o de tamanho de got?culas foi do tipo monomodal e homog?neo, com tamanhos m?dios de got?culas de 170,7 ? 5,3 e 158,9 ? 26,7 nm, e potencial zeta negativo de -16,1 ? 1,9 e -10 ? 2,1, para formula??es com e sem CS, respectivamente. A ME mostrou-se est?vel frente aos estresses t?rmicos e por centrifuga??o. A libera??o in vitro da MECS obedeceu ao modelo cin?tico de ordem zero e preveniu a forma??o de citocinas inflamat?rias (redu??o de TNF ? e aumento de IL-10, p<0,01), al?m de apresentar atividade antinociceptiva no modelo de hiperalgesia induzida por carragenina (p<0,001). Portanto, p?de-se concluir que a veicula??o da CS atrav?s de um sistema microemulsionado mostrou-se como uma alternativa interessante para expandir o uso desse flavonoide como um f?rmaco no tratamento da dor inflamat?ria. / Chrysin (5,7-Dihydroxyflavone) belongs to the flavone class of flavonoids. It is found naturally in honey, propolis and various plant species, including species of the gender Pelargonium, Passiflora and the family Pinaceae. Chrysin (CS) is currently marketed as a dietary supplement and, like other flavonoids, also exhibits several pharmacological effects, among which are antinociceptive and anti-inflammatory activity. However, its efficacy has been limited because of its low oral bioavailability. Microemulsions (ME) are modified release systems defined as thermodynamically stable and isotropic translucent systems of two immiscible liquids, usually water and oil, stabilized by an interfacial surfactant film, and often a co-surfactant. ME systems have the ability to solubilize hydrophobic compounds, enhance absorption, bioavailability and stability, enhance efficacy, and reduce the toxicity of incorporated drugs. The aim of this work was the development, characterization and evaluation of the antinociceptive activity of a ME system containing CS. The formulation obtained through a ternary phase diagram was physic-chemically characterized for pH, conductivity and refractive index. Its structural and morphological characteristics were analyzed through dynamic light scattering (DLS) and polarized light microscopy (MLP). Meanwhile, the stability of the formulation was evaluated through centrifugal stress, heating-cooling and freeze-thaw studies. The in vitro release profile was determined using the Franz cell model. The analgesic evaluation was performed through a behavioral test that evaluates the increase of the force threshold on the paw of the mice to analyze the withdrawal reflex through an analgesimeter. In addition, it was determined the ability to prevent the formation of inflammatory cytokines evaluated by ELISA immunoassay. A dose of 25 mg/kg of CS and MECS was administered 30 minutes after carrageenan-induced inflammation. The developed ME consists of 5% isopropyl myristate, 55% water and 40% LAS?, and presented pH compatible with oral administration, conductivity consistent with oil-in-water systems, as well as isotropic behavior. The droplet size distribution was of the monomodal and homogeneous type, with mean droplet sizes of 170.7 ? 5.3 and 158.9 ? 26.7 nm, and negative zeta potential of -16.1 ? 1.9 and -10 ? 2.1, for formulations with and without CS, respectively. ME was stable during the thermal stresses and centrifugation. The in vitro release of MECS followed the zero order kinetic model and prevented the formation of inflammatory cytokines (reduction of TNF? and increase of IL-10, p<0.01), as well as antinociceptive activity in carrageenan-induced inflammation model (p<0.001). Therefore, CS delivery through a microemulsion system proved to be an interesting alternative to expand the use of this flavonoid as a drug in the treatment of inflammatory pain.
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Estudo do mecanismo de ação antinociceptivo e avaliação histopatológica cerebral do (S)-(-)-álcool perílico em camundongos / Study of the mechanism of action antinociceptive and histopathological evaluation of the brain (s)-(-)-perillyl alcohol in mice

Benedito, Rubens Batista 27 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1887110 bytes, checksum: fccf12022559bc9d652bf19f1b3be1dd (MD5) Previous issue date: 2013-09-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The perillyl alcohol (p-mentha-1,8-diene-7-ol) is a member of the family of monoterpenes found in plants of the genus Lavandula, Mentha, Cymbopogon, among others. It is known that perillyl alcohol (AP) has antinociceptive activity, but its mechanism of action remains unknown. In the present study was investigated the possible mechanism of action of PA using pharmacological antagonists and in vitro, and evaluated the histological level neurotoxicity in the hippocampus and striatum. The test of writhing induced by acetic acid was the protocol of choice for testing the monoterpene at a dose of 100 mg/kg against antagonists. The results show a reversal of the antinociceptive effect of PA (PA 3,4 ± 1,7 writhing) after pretreatment with naloxone (NLX+PA 10,4 ± 2,3 writhing) indicating the participation of the opioid system in its mechanism of action. Unlike naloxone, antagonists, muscarinic (atropine), adenosinergic (caffeine), dopamine (sulpiride), L-arginine - L-NNA and glibenclamide, were not able to reduce the effect of the PA front abdominal writhing. In the evaluation of in vitro antioxidant activity of the PA, three methodologies were employed, one to evaluate the effect of PA on lipid peroxidation in TBARS test and the other two to investigate its action as substance radical scavenging OH and NO. In all tests, the PA showed antioxidant activity, reducing by 70% the production of free radicals. As for histopathological evaluation, the PA did not cause significant tissue changes in both brain areas studied. Therefore, the results obtained in this study demonstrate that perillyl alcohol has an antinociceptive effect mediated by the opioid system and antioxidant mechanisms, without the direct participation of muscarinic systems, adenosinergic, dopaminergic, K+ATP channels and via L-arginine nitric oxide. The monoterpene also did not show significant neurotoxicity. / O álcool perílico (p-mentha-1,8-diene-7-ol) é um membro da família dos monoterpenos encontrado em plantas dos gêneros Lavandula, Mentha, Cymbopogon, entre outros. É sabido que o álcool perílico (AP) possui atividade antinociceptiva, porém seu mecanismo de ação ainda permanece desconhecido. No presente trabalho foi investigado o possível mecanismo de ação do AP utilizando antagonistas farmacológicos e testes in vitro, e avaliada a neurotoxicidade histológica à nível do hipocampo e corpo estriado. O teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético foi o protocolo de escolha para testar o monoterpeno na dose de 100 mg/kg frente aos antagonistas. Os resultados mostram uma reversão do efeito antinociceptivo do AP (AP 3,4 ± 1,7 contorções) após o pré-tratamento com a naloxona (NLX+AP 10,4 ± 2,3 contorções) indicando a participação do sistema opioide no seu mecanismo de ação. Diferentemente da naloxona, os antagonistas, muscarínico (atropina), adenosinérgico (cafeína), dopaminérgico (sulpirida), a L-arginina - L-NNA e a Glibenclamida, não foram capazes de reduzir o efeito do AP frente às contorções abdominais. Na avaliação da atividade antioxidante in vitro do AP, foram empregadas três metodologias, uma para avaliar o efeito do AP sobre a peroxidação lipídica, no teste de TBARS, e as outras duas para investigar sua ação como substância sequestradora de radicais livres OH e NO. Em todos os testes, o AP demonstrou atividade antioxidante, reduzindo em até 70% a produção de radicais livres. Quanto à avaliação histopatológica, o AP não provocou alterações teciduais significativas nas duas áreas cerebrais estudadas. Portanto, os resultados demonstram que o álcool perílico apresenta um efeito antinociceptivo mediado pelo sistema opioide e por mecanismos antioxidantes, sem a participação direta dos sistemas muscarínico, adenosinérgico, dopaminérgico, dos canais para K+ATP e da via L-arginina óxido nítrico. O monoterpeno também não apresentou neurotoxicidade significativa.
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Atividade antinociceptiva e anti-inflamatória de Herissantia crispa (L.) Brizicky em camundongos / Antinociceptive and anti-inflammatory activity of Herissantia crispa (L.) Brizicky in mice

Pereira, Charlane Kelly Souto 09 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1186433 bytes, checksum: a2657e7816d226f92f3431c0227b0dbc (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Herissantia crispa (L.) Brizicky (Malvaceae), is composed of substances that have proven activities, such as anti-inflammatory, antinociceptive and antioxidant. There are few reports in the literature of this plant, but previous studies have determined, that H.crispa characteristics of drugs with antinociceptive and sedative-hypnotic profile. The aim of this study was to evaluate the antinociceptive effect of H. crispa, using the ethyl acetate phase from H. crispa (FAEHc), hydroalcoholic phase (FHAHc) and two flavonoids isolated from this plant (tiliroside and lespedin), as well as the possible mechanisms involved in this activity and the anti-inflammatory effect. To determine the antinociceptive mechanisms of action and the anti-inflammatory activity only FAEHc was used. The experiments conducted in mice demonstrate that FAEHc, FHAHc and flavonóides, injected via i.p., promoted significantly antinociception in the formalin test, and also showed a significantly reduction in the glutamate-induced nociception. The antinociception produced by FAEHc was significantly reversed by pretreatment of animals with caffeine, atropine or L-arginine suggesting involvement of adenosinergic, muscarinic and oxidonitrergic systems, respectively. However, FAEHc antinociceptive response was not blocked when animals were pretreated with naloxone, yohimbine and glibenclamide, indicating that FAEHc probably is not acting through these pathways. The treatment of animals with FAEHc promoted significant reduction of the paw edema induced by carrageenan in the first 48 hours of the test. Furthermore, FAEHc significantly decreased leukocyte migration, particularly the influx of neutrophils, and the levels of TNF-α and IL-1β in the model of peritonitis induced by carrageenan. Considering the results obtained in this study, is evident that FAEHc, FHAHc and flavonoids lespedin and tiliroside, chemical markers of this plant, have antinociceptive activity, but this effect cannot be attributed only to the markers, since the effect was lower than that shown by the phases and the crude extract. Also, the antinociception induced by FAEHc possibly involves activation of adenosine and muscarinic receptors as well as the nitric oxide pathway. Furthermore, FAEHc is capable of promoting a reduction of inflammation, and this effect is related to the reduction of leukocyte influx to the site of inflammation that could be attributed to inhibiting of the production of TNF-α and IL-1β / A Herissantia crispa (L.) Brizicky (Malvaceae), é composta por substâncias que apresentam atividades anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante comprovadas. Há poucos relatos desta planta na literatura, mas já foi determinado, em estudos anteriores, que H. crispa apresenta características de fármacos com perfil sedativo-hipnótico e antinociceptivo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo da H. crispa, utilizando a fase acetato de etila da H. crispa (FAEHc), a fase hidroalcoólica (FHAHc) e dois flavonóides isolados desta planta (tilirosídeo e lespedina), assim como, os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesta atividade, além do efeito anti-inflamatório. Para a determinação dos mecanismos de ação antinociceptivos e da atividade anti-inflamatória usou-se apenas a FAEHc. Os experimentos realizados em camundongos demonstram que a FAEHc, a FHAHc e os flavonóides administrados por via i.p., promoveram antinocicepção significativa no teste da formalina, porém, este efeito foi mais pronunciado com a FAEHc, que também mostrou significativa redução na nocicepção induzida pelo glutamato. A antinocicepção produzida pela FAEHc foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com cafeína, atropina e L-arginina sugerindo envolvimento dos sistemas adenosinérgico, muscarínico e oxidonitrérgico, respectivamente. Contudo, a resposta antinociceptiva da FAEHc não foi bloqueada quando os animais foram pré-tratados com naloxona, ioimbina e glibenclamida, indicando que a FAEHc provavelmente não atua por essas vias. O tratamento dos animais com a FAEHc promoveu significante redução do edema de pata induzido pela carragenina nas primeiras 48 horas do teste. Além disso, a FAEHc diminuiu significativamente a migração leucocitária, particularmente o influxo de neutrófilos, e os níveis das citocinas TNF-α e IL-1β no modelo da peritonite induzida por carragenina. Considerando os resultados obtidos no presente trabalho, fica evidente que a FAEHc, a FHAHc e os flavonóides lespedina e tilirosídeo, marcadores químicos desta planta, apresentam atividade antinociceptiva, porém não se pode atribuir tal efeito exclusivamente aos marcadores, uma vez que o efeito apresentado foi inferior ao apresentado pelas fases e extrato bruto. E a antinocicepção induzida pela FAEHc possivelmente envolve ativação de receptores adenosinérgicos, de receptores muscarínicos e a via que envolve o óxido nítrico. Além disso, a FAEHc é capaz de promover controle da inflamação, e esse efeito está relacionado com a redução do influxo de leucócitos para o local da inflamação que pode ser atribuída a inibição da produção das citocinas TNF-α e IL-1β
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Evidências pré-clínicas da ação antinociceptiva do 3-fenil-5-(4-etilfenil)-imidazolidina-2,4-diona em estudos psicofarmacológicos / Preclinical evidence of antinociceptive action of 3-phenyl-5-(4-etilfenil)-imidazolidine-2,4-dione in psychopharmacological studies.

Queiroz, Ronaldo Bezerra de 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 848309 bytes, checksum: ccc0950ac2cd6a78a38eac3b62f6aa2c (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Imidazolidine derivatives are synthetic products with many different therapeutic applications. Many imidazolidine derivatives have pharmacological properties at the level of the CNS, such as phenytoin, which is used in clinical practice as an anticonvulsant. However, this also works effectively in the treatment of neuropathic pain and it has been already used as anti-arrhythmic heart. The 3-phenyl-5-(4- ethyphenyl)-imidazolidine-2,4-dione (IM-3), recently synthesized from amino acid was selected for psychopharmacological studies. Based on the chemical and structural similarity, this study investigated the antinociceptive activity of IM-3 in animal models. The study has began with screening and behavioral pharmacology of the LD50 determination. In the screening results indicate a depressant activity on CNS and from the LD50 doses were chosen for subsequent tests with 50, 100 and 200 mg / kg intraperitoneally. In the next step, methodologies to evaluate the specific antinociceptive activity were used. The first was the writhing induced by acetic acid; afterwards, the formalin test and finally the hot plate test, which is specific for the central antinociceptive activity. In the three methodologies used, the IM-3 showed to be effective in the writhing test by acetic acid at a dose of 200 mg/kg which increased both the latency to the onset of writhing and reduced the number of writhing in the control group and in the formalin test at doses of 100 and 200 mg / kg decreased the time of the paw lick in the second phase of testing. Therefore, from these experimental data, it is possible to infer that the IM-3 has antinociceptive activity of the anti-inflammatory type. / Os derivados imidazolidínicos são produtos sintéticos com inúmeras diferentes aplicações terapêuticas. Muitos derivados imidazolidínicos apresentam propriedades farmacológicas em nível do SNC, por exemplo a fenitoína que é utilizada na prática clínica como anticonvulsivante, mas também atua no tratamento da dor neuropática e também já foi utilizada como antiarrítmico cardíaco. O 3-fenil-5-(4-etilfenil)- imidazolidina-2,4-diona (IM-3), sintetizado recentemente a partir de aminoácido foi selecionado para realização de estudos psicofarmacológicos. Baseado nessa semelhança químico-estrutural, o presente trabalho investigou a atividade antinociceptiva do IM-3 em modelos animais. O estudo teve início com a triagem farmacológica comportamental e determinação da DL50. Na triagem os resultados apontaram para uma atividade depressora no SNC e a partir da DL50, foram escolhidas as doses para testes subseqüentes de 50, 100 e 200 mg/kg por via intraperitoneal. Em seguida, metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva específicas foram utilizadas. A primeira foi a das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético; em seguida, o teste da formalina e por fim, o teste da placa quente, que é específico para atividade antinociceptiva central. Nas três metodologias usadas, o IM-3 apresentou-se efetivo no teste das contorções abdominais pelo ácido acético na dose de 200 mg/kg que aumentou tanto a latência para o aparecimento das contorções abdominais como reduziu o número de contorções abdominais em relação ao grupo controle e no teste da formalina nas doses de 100 e 200 mg/kg diminuiu o tempo de lambida da pata na segunda fase do teste. Portanto, a partir destes dados experimentais, é possível inferir que o IM-3 possui atividade antinociceptiva do tipo anti-inflamatória.
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Efeitos antinociceptivo, anti-inflamatório e antioxidante da entrecasca da Maytenus rigida Mart. (Celastraceae) / ANTINOCICEPTIVE, ANTI-INFLAMMATORY, AND E ANTIOXIDANT EFFECTS OF THE INNER BARK OF MAYTENUS RIGIDA MART. (CELASTRACEAE).

Conceição, Alexsandro Machado 29 April 2010 (has links)
Maytenus rigida Mart., populary known as bom-nome , cabelo de negro , casca grossa , and pau de colher is a species of Celastracae family that is widely distributed in the northeast. In folk medicine, it is indicated for the treatment of inflammation, pain, and infections such as in the urinary tract. This study aimed to contribute to the knowledge of the antinociceptive, anti-inflammatory, and antioxidant actions from the bark of M. rigida. To this end, the animals were pretreated orally with the crude ethanol extract (EE) of the inner bark of this plant at the doses of 100, 200, and 400 mg / kg and used in experimental models of nociception (writhing induced by acetic acid, hot plate and formalin in mice), inflammation (paw edema and carrageenan-induced peritonitis in rats) and oxidation (method of the scavenging of DPPH radical). In the writhing model, oral administration of the EE showed inhibitory activity on the writhing induced by acetic acid at the doses of 200 and 400 mg / kg (P <0.01). Pretreatment of animals with EE increased the latency time on hot plate at the doses of 200 and 400 mg / kg (P <0.05), suggesting a central action. In the formalin model, the EE had inhibitory activity in both test phases: the first phase at the doses of 200 and 400 mg / kg (P <0.01) and the second phase at the doses of 100, 200, and 400 mg / kg (P <0.05). Using the model of paw edema induced by carrageenan to evaluate a possible anti-inflammatory activity, we observed that oral administration of the EE was not able to inhibit the formation of edema in rats. However, pretreatment EE was effective in reducing the migration of leukocytes into the peritoneal cavity of rats at all doses used (P <0.01). Our results suggest that the EE of M. rigida inner possesses antinociceptive, anti-inflamatory and antioxidant activities. / A Maytenus rigida Mart., conhecida popularmente como bom-nome , cabelo de negro , casca grossa e pau de colher , é uma espécie da família Celastraceae que apresenta ampla distribuição na região nordeste. Na medicina popular é indicada para o tratamento de inflamações, dores, infecções urinárias, entre outras. O presente estudo teve como objetivo contribuir para o conhecimento das ações antinociceptiva, anti-inflamatória e antioxidante da entrecasca da M. rigida. Para tanto, os animais foram pré-tratados por via oral com o extrato etanólico bruto (EE) da entrecasca desta planta nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg e utilizados em modelos experimentais de nocicepção (contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente e formalina em camundongos), inflamação (edema de pata e peritonite induzidos por carragenina em ratos) e oxidação (método de seqüestro do radical livre DPPH). No modelo de contorções abdominais, o EE quando administrado em dose única por via oral, apresentou atividade inibitória sobre as contorções induzidas por ácido acético nas doses de 200 e 400 mg/kg (P < 0,01). O pré-tratamento dos animais com o EE aumentou o tempo de latência no modelo de placa quente nas doses de 200 e 400 mg/kg (P < 0,05), sugerindo uma ação central. No modelo de formalina, o EE apresentou atividade inibitória em ambas as fases do teste: na primeira fase nas doses de 200 e 400 mg/kg (P < 0,01) e na segunda fase nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg (P < 0,05). Utilizando o modelo de edema de pata induzido por carragenina para avaliar uma possível atividade anti-inflamatória, observamos que a administração oral do EE aos animais não foi capaz de inibir a formação de edema na pata de ratos. Entretanto, o pré-tratamento dos animais com o EE foi efetivo em reduzir a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal de ratos em todas as doses utilizadas (P < 0,01). Nossos resultados sugerem que o EE da entrecasca da M. rigida apresenta atividades antinociceptiva, central e periférica, e anti-inflamatória com inibição da migração de células, devido, ao menos em parte, a sua ação antioxidante.
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Estudo da atividade antinociceptiva e possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo induzida por capsaicina e Ãleo de mostarda em camundongos. / Antinociceptive study and possible mechanisms of action of oleanolic acid in models of nociception induced by capsaicin and mustard oil in mice.

Juliana Lemos Maia 22 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O Ãcido oleanÃlico à um triterpeno pentacÃclico largamente encontrado em vÃrias plantas medicinais. Essa substÃncia demonstrou ter uma variedade de atividades farmacolÃgicas, dentre as quais se destacam: antiinflamatÃria, hepatoprotetora, gastroprotetora e antinociceptiva. Este trabalho objetivou investigar a atividade antinociceptiva do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo aguda induzida por capsaicina (20Âl/ 1,6 &#956;g) e Ãleo de mostarda (0,75%, 50 ÂL/animal) em camundongos, alÃm dos possÃveis mecanismos de aÃÃo envolvidos. Camundongos foram prÃ-tratados com Ãcido oleanÃlico (3, 10, 30, 100 mg/kg, v.o.) ou veÃculo, e os comportamentos de dor foram analisados. As doses de 10, 30 e 100 mg/kg, v.o., foram capazes de reduzir os comportamentos dolorosos expressos pelos animais nos modelos de nocicepÃÃo induzida por capsaicina e Ãleo de mostarda, sendo o maior nÃvel de inibiÃÃo (p<0,001) encontrado na dose de 30 mg/kg. Na tentativa de desvendar os possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico no modelo de nocicepÃÃo induzido por capsaicina, avaliamos a participaÃÃo dos receptores opiÃides, &#945;2, Ãxido nÃtrico e canais de potÃssio. O efeito antinociceptivo do Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) foi significantemente revertido pelo prÃ-tratamento com antagonista opiÃide, naloxona (2 mg/kg, i.p.); pelo doador de Ãxido nÃtrico, L-arginina (600 mg/kg, i.p.) e pela glibenclamida (2 mg/kg, i.p.), um antagonista dos canais de potÃssio. Por outro lado, o prÃ-tratamento com um antagonista &#945;2, ioimbina (2 mg/kg, i.p.), nÃo ocasionou a reversÃo da antinocicepÃÃo. Na tentativa de desvendar os possÃveis mecanismos de aÃÃo do Ãcido oleanÃlico no modelo de nocicepÃÃo visceral induzida por Ãleo de mostarda, avaliamos a participaÃÃo dos receptores opiÃides, &#945;2 e TRPV1. O efeito antinociceptivo do Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) foi significantemente revertido (p<0,05) pelo prÃ-tratamento com antagonista opiÃide, naloxona (2 mg/kg, i.p.), enquanto que o antagonista &#945;2 , ioimbina (2 mg/kg, i.p.), nÃo teve o mesmo efeito. O prÃ-tratamento com vermelho de rutÃnio (3 mg/kg, s.c.), um antagonista nÃo competitivo do receptor TRPV1 causou inibiÃÃo significativa da nocicepÃÃo (p<0,01) induzida pelo Ãleo de mostarda, entretanto a administraÃÃo conjunta com o Ãcido oleanÃlico nÃo produziu antagonismo nem potenciaÃÃo da antinocicepÃÃo causada pelo Ãcido oleanÃlico. Para avaliar a existÃncia de um impedimento locomotor ou de uma incoordenaÃÃo motora, foram utilizados os testes do campo aberto e o teste do rota rod, respectivamente. Os dados indicaram que o tratamento com o Ãcido oleanÃlico (30 mg/kg, v.o.) nÃo induziu (p>0,05) impedimento locomotor ou incoordenaÃÃo motora nos animais, sendo ainda capaz de reverter (p<0,05) o impedimento locomotor induzido pelo Ãleo de mostarda no teste do campo aberto. Em conjunto os dados revelaram a efetividade do Ãcido oleanÃlico em modelos de nocicepÃÃo possivelmente envolvendo receptores opiÃides, TRPV1, Ãxido nÃtrico e canais de potÃssio. / Oleanolic acid is a triterpene pentacyclic widely distributed in the plant kingdom. Different biologic activities have been reported including: antiinflammatory, hepatoprotective, gastroprotective and antinociceptive. This work was aimed to evaluate the antinociceptive &#61472;effect of oleanolic acid in acute nociception models induced by capsaicin (20Âl/ 1.6 &#956;g) and mustard oil (0.75%, 50 ÂL/animal) in mice and to establish the likely mechanism(s) of action. Mice were pretreated orally with oleonolic acid (3, 10, 30 and 100 mg/kg) or vehicle, and the pain-related behavioral responses were analysed. The pain behavioral responses were significantly suppressed at doses 10, 30 and 100 mg/kg in acute nociception models induced by capsaicin and mustard oil. The maximal suppression (p<0.001) was observed at the dose of 30 mg/kg. In order to verify the possible mechanisms involved in the antinociceptive action of oleanolic acid in the capsaicin-induced nociception, the involvement of endogenous opioids, &#945;2, nitric oxide and KATP channels were analyzed. The antinociception produced by OA (30 mg/kg, v.o.) was found to be significantly blocked in animals pre-treated with the opioid antagonist, naloxone (2 mg/kg, i.p.); the substrate for oxide nitric synthase, L-arginine (600 mg/kg, i.p.); or a KATP-channel blocker, glibenclamide (2 mg/kg, i.p.) but was unaffected by yohimbine (2 mg/kg, i.p.), an &#945;2 -adrenoceptor antagonist. In order to verify the possible mechanisms involved in the antinociceptive action of oleanolic acid in the mustard oil-induced visceral pain model, opioid, &#945;2 adreno and TRPV1 receptors were analyzed. The antinociceptive effect of oleanolic acid (30 mg/kg, v.o.) was significantly blocked (p<0.05) by pretreatment with the opioid antagonist, naloxone (2 mg/kg, i.p.), but the &#945;2-adrenoceptor antagonist, yohimbine (2 mg/kg, s.c.), had no effect. Pretreatment with ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), a non-competitive TRPV1 antagonist alone caused significant inhibition (p<0.01) of mustard oil-induced nociception but its co-administration with oleanolic acid produced neither antagonism nor potentiation of oleonolic acid antinociception. Further, to evaluate a possible motor impairment and motor incoordination effects related to oleanolic acid, open-field and rota-rod tests were performed. The data indicated that the treatment of animals with the oleanolic acid (30 mg/kg, v.o.) was unable to cause motor impairment or motor incoordination effects (p>0.05), being even able to reverse (p<0.05) a mustard oil-induced motor impairment in the open field test. The results taken together strongly suggest the therapeutic potential of oleanolic acid in oblitering nociception through the mechanisms that possibly involve the opioids, TRPV1 receptors, nitric oxide and KATP channels.
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Avaliação das atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antipirética do extrato hidroalcoólico bruto de Alternanthera CF brasiliana (L) Kuntze em ratos

Cruz, Rotherdan Mecenas 25 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rotherdan Mecenas Cruz.pdf: 792136 bytes, checksum: faeb20a9b08befcbc642b86e796bc369 (MD5) Previous issue date: 2009-09-25 / Medicinal plants have always been used by man to solve health problems. This treatment is based mainly on observation of behavior of animals and plants in the front passage of the customs of its use from generation to generation. Many herbal medicines are currently used in therapy after his action proved scientifically, validating its use and effectiveness. Considering the high investments implemented by large conglomerates in the development of new pharmaceutical drugs and the discovery of these relatively slow, the plants are certainly sources little used for this purpose since there are few studies compared the number of species of flora. The aim of this study was to evaluate the activities antiinflammatory, antipyretic and antinociceptive of the crude extract of Alternanthera brasiliana (EAB) in the model of paw edema induced by carrageenan, in the model of fever induced by substance pirogência, lipopolysaccharide-LPS and the type of pain induced by formalin in rats, respectively. The testing of antipyretic activity, inhibition of EAB in the concentration of 40mg/kg occurred in two intervals: 4.5 h, inhibition of 31.4% and 6h, 35.7% reduction. Already at a concentration of 80 mg / kg was only the 6th time, 42.8%. The dose of 160mg/kg significantly inhibited the fever, 30.6%, only around 4.5 h after injection of LPS. The doses of 640 and 1280 mg / kg shown to be effective in reducing fever mainly between the 2nd and 6th hours, where the peak of inhibition at the 3rd hour (47% for lower dose and 35.2% for a dose of 1280 mg) . In results for the inhibition of edema caused by carrageenan was observed that doses of 640 and 1280mg/kg were effective in reducing the swelling between the 3rd and 5th hours, with peak inhibition of 36.8% in the 3rd time for the dose of 1280 mg and a decrease of 36.2% in the 4th h for the lower dose, showing results similar to antiinflammatory drug used as positive control, the indomethacin. The administration of the EAB test nociception at doses of 640 and 1280mg, showed significant inhibition on the number of shaken to paw in rats, both the neurogenic phase, between 0 and 5 min, and in the inflammatory phase, 15- 20 min, where the range of maximum inhibition occurred between 15-19 min for a dose of 640 mg, 70.6% and between 20-24 min for a dose of 1280 mg, 54.4%. This study indicates that the plant studied presented anti-inflammatory activity, antinociceptive and antipyretic. / As plantas medicinais sempre foram utilizadas pelo homem para sanar problemas de saúde. Este tratamento é baseado principalmente na observação do comportamento dos animais frente as plantas e na passagem dos costumes de sua utilização de geração em geração. Muitos medicamentos fitoterápicos são atualmente utilizados na terapêutica depois de sua ação comprovada cientificamente, validando seu uso e eficácia. Tendo em vista os altos investimentos aplicados pelos grandes conglomerados farmacêuticos no desenvolvimento de novos fármacos e a descoberta relativamente lenta destes, as plantas são sem dúvida fontes pouco exploradas para esse fim já que existem poucos estudos quando comparado ao grande número de espécies da flora. O objetivo deste estudo foi avaliar as atividades antiinflamatória, antipirética e antinociceptiva do extrato bruto de Alternanthera brasiliana (EAB) no modelo de edema de pata induzido por carragenina, no modelo de febre induzida por substância pirogência, Lipopolissacarídeo- LPS e no modelo de dor induzida por formalina em ratos, respectivamente. No teste de atividade antipirética, a inibição do EAB na concentração de 40mg/kg ocorreu em dois intervalos: 4,5h, inibição de 31,4% e 6h, 35,7% de redução. Já na concentração de 80 mg/Kg só ocorreu na 6ª hora, 42,8%. A dose de 160mg/kg inibiu a febre significativamente, 30,6%, apenas em torno de 4,5h após a injeção do LPS. As doses de 640 e 1280 mg/kg demonstraram ser eficientes em reduzir a febre principalmente entre a 2ª e 6ª horas, onde o pico de inibição na 3ª hora (47% para a menor dose e 35,2% para dose de 1280 mg). Nos resultados referentes a inibição do edema provocado por carragenina observa-se que as doses de 640 e 1280mg/kg foram eficazes na redução do edema entre as 3ª e 5ª horas, com pico de inibição de 36,8% na 3ª hora para a dose de 1280 mg e diminuição de 36,2% na 4ªh para a menor dose, demonstrando resultado semelhante a droga antiinflamatória utilizada como controle positivo, a indometacina. A administração do EAB no teste de nocicepção, nas doses de 640 e 1280mg, mostrou inibição significativa sobre o número de sacudida de pata nos ratos, tanto na fase neurogênica, entre 0 e 5 min, quanto na fase inflamatória, 15-20 min, onde o intervalo de inibição máxima aconteceu entre 15-19 min para a dose de 640 mg, 70,6% e entre 20-24 min para dose de 1280 mg, 54,4%. Este estudo indica que a planta estudada apresenta atividades antiinflamatória, antinociceptiva e antipirética.
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AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTINOCICEPTIVA, ANTIINFLAMATÓRIA E ANTIPIRÉTICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO BRUTO DE Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger EM RATOS

Santos Neto, Marcelino 07 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelino Santos Neto.pdf: 764118 bytes, checksum: 7cbbd02d693a4818acfb7123e08c89ca (MD5) Previous issue date: 2009-08-07 / The use of plants for prevention or treatment of diseases have been carried out by mankind from earliest times and transmitted over generations. Scientific studies have been conducted to validate the information concerning the popular use of medicinal plants. From surveys ethnopharmacology you can reduce the time and expense in research and development of new drugs. In 2003, Andrade and colleagues identified plants with medicinal use in the state of Tocantins, Brazil, pre-selected by means of data obtained by the Forest Biodiversity Project, conducted by UNITINS / Ministry of Health / Ministry of the Environment and made available by the FMT / UNITINS. From this survey we selected Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger, known commonly as Algodãozinho-do-campo , which promotes, in the studied population, anti-inflammatory (main), analgesic and antipyretic activity. Thus, this study aimed to investigate the antinociceptive, anti-inflammatory and antipyretic activity of a crude hydroalcoholic extract (EHA) of the roots of Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger in rats by means of the formalin test, the paw edema induced by carrageenan and fever induced by lipopolysaccharide (LPS). The oral administration of EHA produced significant antinociceptive effect in a dose-dependent for both phases of nociception induced by formalin, and yet more effective in the first phase of this model (inhibition of 36% and 57% for doses of 640 and 1280 mg / kg, respectively). The antiinflammatory activity of EHA was confirmed in the model of paw edema induced by carrageenan since our results showed that the EHA reduced dose-dependent manner of the edema of paw induced by intraplantar administration of carrageenan in rats. The doses of 640 and 1280 mg / kg of extract inhibited 22.5% and 36.2%, respectively, the formation of edema three hours after the injection of inflammatory stimulus. It was possible to verify that the EHA, the dose of 1280 mg / kg, inhibited the febrile response induced by LPS. The inhibition occurred from the 2nd hour after administration of LPS and continued throughout the observation period, with maximum inhibition of 0.7 º C between 2 h and 3 h. These results contribute to the scientific validation of its use popular, and show real possibilities for this plant as a source of principle (s) active (s), the search depth can lead to the discovery of a new and better therapeutic alternative to the pathological states of inflammation , pain and fever. Thus it is necessary to carry out additional experiments to isolate and characterize the chemical constituents and especially to better clarify the mechanisms of action involved in activities analgesic, antipyretic and antiinflammatory as well as studies of toxicity and safety. / A utilização de plantas para prevenção ou tratamento de doenças tem sido realizada pela humanidade desde os tempos mais remotos e transmitida ao longo de gerações. Estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. A partir de levantamentos etnofarmacológicos pode-se reduzir o tempo e os gastos na pesquisa e no desenvolvimento de um novo medicamento. Em 2003, Andrade e colaboradores identificaram as plantas com uso medicinal no Estado do Tocantins, pré-selecionadas por meio de dados obtidos pelo Projeto Bosque da Biodiversidade, realizado pela UNITINS/Ministério da Saúde/Ministério do Meio Ambiente e disponibilizado pela FMT/UNITINS. Deste levantamento foi selecionada Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger, conhecida vulgarmente como Algodãozinho-do-campo , que promove, segundo a população pesquisada, ação antiinflamatória (principal), analgésica e antipirética. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar as atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antipirética do extrato hidroalcoólico bruto (EHA) da raiz de Cochlospermum regium (Mart & Schrank) Pilger em ratos por meio dos testes da formalina, edema de pata induzido por carragenina e febre induzida por lipopolissacarídeo (LPS). A administração oral do EHA produziu efeito antinociceptivo significativo de forma dose-dependente em relação a ambas as fases da nocicepção induzida pela formalina, sendo, contudo, mais efetivo na primeira fase desse modelo (inibição de 36% e 57% para as doses de 640 e 1280 mg/kg, respectivamente). A atividade antiinflamatória do EHA foi confirmada no modelo de edema de pata induzido por carragenina uma vez que nossos resultados demonstraram que o EHA reduziu de maneira dose-dependente o edema de pata induzido pela administração intraplantar de carragenina em ratos. As doses de 640 e 1280 mg/kg do extrato inibiram 22,5 % e 36,2 %, respectivamente, a formação do edema três horas após a injeção do estimulo inflamatório. Foi possível verificar ainda que o EHA, na dose de 1280 mg/kg, inibiu a resposta febril induzida pelo LPS. A inibição ocorreu a partir da 2ª hora após a administração de LPS e perdurou durante todo o período de observação, com pico máximo de inibição de 0,7ºC entre a 2 h e 3 h. Tais resultados colaboram para a validação científica de seu uso popular, e indicam possibilidades reais para esta planta como fonte de princípio(s) ativo(s), cuja pesquisa aprofundada pode levar à descoberta de uma nova e melhor alternativa terapêutica aos estados patológicos de inflamação, dor e febre. Para tanto é necessária a realização de experimentos adicionais para isolamento e caracterização dos constituintes químicos e, sobretudo, para o melhor esclarecimento dos mecanismos de ação envolvidos nas atividades analgésica, antiinflamatória e antipirética, bem como estudos de toxicidade e segurança.

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