• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 59
  • 30
  • 30
  • 26
  • 23
  • 19
  • 12
  • 9
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Ensino de química na EJA na perspectiva CTS: uma proposta metodológica a partir da automedicação / Teaching chemistry at adult education in the perspective STS: a methodological proposal from self-medication

Pombo, Fernanda Mariano Zacarias 06 April 2017 (has links)
Acompanha: Ensino de química na EJA na perspectiva CTS: a partir da automedicação / O ensino de Química para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ser trabalhado de forma diferenciada em relação ao ensino regular, devido à especificidade da modalidade. A partir disso, essa pesquisa, que apresenta como proposta metodológica a temática automedicação, na abordagem Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS), pode contribuir para ensinar Química na EJA, considerando o público dessa modalidade. Para isso, tem como objetivo identificar, propostas voltadas à EJA, desenvolver uma sequência de aulas a partir da temática "automedicação para o ensino de Química na EJA, na perspectiva CTS", avaliar o desenvolvimento da sequência de aulas e apresentar um Caderno de Orientações Pedagógicas. A temática propõe discutir as principais situações e/ou problemas de saúde enfrentados pelas pessoas, em especial os estudantes da EJA, trabalhando o conteúdo de forma contextualizada e, ainda, identificar a contribuição, colaborando na discussão e reflexão, valorizando a construção do conhecimento científico e o cotidiano do sujeito para tomadas de decisões e preparando o estudante para questionar, participar e construir coletivamente respostas para problemas sociais. Fundamentada na abordagem qualitativa, a pesquisa é caracterizada como pesquisa-ação. Os interlocutores envolvidos para esta pesquisa foram a professora pesquisadora da disciplina de Química e 18 estudantes, com idade entre 19 e 34 anos, de uma turma de Química da EJA, que estudam no período noturno, do CEEBJA Professora Laís Miqueloto, localizado na cidade de Curitiba–PR. O estudo no colégio foi desenvolvido no primeiro semestre de 2016. Para o levantamento de dados foram utilizados triangulação múltipla a partir dos instrumentos com roda de conversa, questionário, filmagem, registros da professora pesquisadora, registros dos estudantes e a produção de um jogo de papéis gerado durante a aplicação da metodologia, com o propósito de analisar as respostas dos estudantes sobre o assunto, sendo que esses se constituíram o corpus da pesquisa, na qual utilizou-se a Análise Textual Discursiva (ATD). A partir da ATD podem ser geradas categorias a priori, e após analisar os dados coletados de cada instrumento, as possíveis categorias emergentes. De acordo com a análise, considera-se que por meio da sequência de aulas, abordando a temática automedicação, é possível contribuir com as propostas metodológicas voltadas a esta modalidade de ensino, uma vez que permitiu a apropriação e a contextualização do conhecimento por meio da abordagem CTS, colaborando significativamente para a compreensão do conhecimento científico e das suas inter-relações com a sociedade e a tecnologia. Os resultados obtidos podem ser um ponto de partida para pesquisas futuras, com o intuito de melhorar a formação dos estudantes e contribuir na tomada de decisão e para que sejam capazes de opinar sobre aspectos do cotidiano. Após a análise dos dados gerados com o uso dos instrumentos, foi desenvolvido um Caderno de Orientações Pedagógicas como produto final da pesquisa, sendo este um item obrigatório no mestrado profissional. / The teaching of Chemistry for the Education of Young and Adults (EJA), must be worked in a differentiated way in relation to the regular education, due to the specificity of the modality. From this, the research presents as a methodological proposal on the subject of self-medication, in the approach Science Technology and Society (STS) can contribute to teach Chemistry in the EJA, considering the specificity of the public of this modality. To do so, it aims to identify, analyze proposals aimed at this modality, develop a sequence of classes from the subject of self-medication for the teaching of Chemistry in the EJA in the STS perspective, evaluate the development of the sequence of classes and present a Notebook of Pedagogical Guidelines. The theme proposes to discuss the main health situations and / or problems faced by people, especially those students of the EJA from this subject, working the content in a contextualized way, also to identify the contribution of this subject in the teaching of Chemistry. As well as collaborating in the discussion and reflection, valuing the construction of scientific knowledge and the daily life of the subject for decision making, and also preparing the student to question, participate and collectively build responses to social problems. Based on the qualitative approach, research is characterized as action research. The interlocutors involved in this research were the research professor of the chemistry discipline and 18 students, aged between 19 and 34 years, from a chemistry class of the EJA, at night, of the CEEBJA Professor Laís Miqueloto, in the city of Curitiba – PR. The study in the college was developed in the first half of 2016. For the data collection, multiple triangulation was used from the conversation wheel, questionnaire, filming, researcher's records, student records and the production of a set of papers generated during the application Of the methodology, with the purpose of analyzing the students' answers on the subject. Being that these constituted the corpus of the research, in which the Discursive Textual Analysis (DTA) was used. From DTA, a priori categories can be generated, and after analyzing the data collected from each instrument the possible emergent categories. From the analysis, it is considered that through the sequence of classes addressing the subject of self-medication can contribute with the methodological proposals focused on this modality of teaching, since it allowed the appropriation and contextualization of knowledge through the STS approach, Contribute significantly to the understanding of scientific knowledge and its interrelationships with society and technology. The results obtained can be a starting point for future research, in order to improve student training and contribute to decision making and to be able to comment on aspects of daily life. After analyzing the data generated with the use of the instruments, a Pedagogical Guidelines Book was developed as the final product of the research, which is a mandatory item in the professional master's degree.
52

Caracterização do nível de conhecimento sobre medicamentos prescritos e prevalência de automedicação por pacientes ambulatoriais odontológicos

Dresch, Ana Paula January 2008 (has links)
Cirurgiões-dentistas são responsáveis pela prescrição de medicamentos, fazendo-se necessário estudos que investiguem o quanto o paciente conhece seu tratamento. Outro aspecto de destaque na odontologia é a automedicação. OBJETIVOS: Avaliar e caracterizar o nível de conhecimento dos pacientes em relação aos medicamentos prescritos em serviços odontológicos públicos de Porto Alegre; verificar existência de prescrições verbais; identificar a prevalência de automedicação. METODOLOGIA: A pesquisa seguiu o modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido após consulta com o dentista, em dois serviços de urgência odontológica. Para avaliar o nível de conhecimento, utilizou-se um escore cuja pontuação possibilitou a classificação em nível bom, regular ou insuficiente. Para a automedicação, identificou-se a prevalência da prática, classes farmacológicas e medicamentos mais utilizados pelos pacientes, no âmbito odontológico. RESULTADOS: Dos 286 entrevistados, 164 (57%) eram do sexo feminino, com média de idade de 35 anos e renda familiar de 3,5 salários mínimos. Observou-se um índice de aproximadamente 10% de prescrições verbais, e em relação às prescrições escritas (n=258), identificou-se que 86% dos pacientes sabiam o nome do medicamento, 85% a freqüência de doses, 66% a indicação terapêutica e 65% a dose. Apenas 20% e 9% sabiam informar sobre precauções e efeitos adversos, respectivamente. Através do escore utilizado, 55% da amostra apresentou um nível de conhecimento regular, 34% insuficiente e 11% bom. Encontrou-se uma prevalência de 70% de automedicação, sendo as classes mais utilizadas os analgésicos (52%), antiinflamatórios não-esteróides (14%), relaxantes musculares (11%) e antibióticos (9%). Não houve associação entre a prática da automedicação e variáveis sócio-demográficas. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresenta um nível de conhecimento suficiente a respeito das informações principais do tratamento, porém é necessária uma melhor comunicação entre dentista e paciente a fim de promover o uso racional de medicamentos. A alta prevalência de automedicação e não associação com características sócio-demográficas pode estar relacionada ao problema que geralmente motiva a busca do atendimento de urgência, a dor dental, que requer solução imediata e pode ser, em um primeiro momento, contornada com medicamentos de venda livre. Porém, deve-se ressaltar o percentual expressivo de medicamentos utilizados equivocadamente para tratar afecções bucais. / Dentists are responsible for drug prescribing, hence the importance of studies that aim to evaluate patients’ knowledge regarding their treatment. Another matter of concern in dentistry is the practice of self-medication. OBJECTIVES: To assess and describe the degree of patients’ knowledge regarding their prescribed medicine in emergency dental services located in Porto Alegre, Brazil; verify the occurence of verbal prescribing practice by dentists; assess prevalence of self-medication. METHODS: A cross-sectional study was carried out in two emergency services, whose data were collected using a structured questionnaire after dental consultation. In order to evaluate the degree of patient’s knowlegde, a scoring system was used, which each variable was graded. The sum of the points produced three different levels: good, regular and insufficient. Regarding self-medication, the aim was to establish its prevalence and identify the most utilized medications before seeking the dentist. RESULTS: Of the 286 outpatients interviewed, 164 (57%) were female, with a 35 year-old average and family mean income of 3.5 minimal salaries. Around 10% of the patients received verbal prescription and of the 258 who were questioned concerning medication knowledge from written prescriptions, 86% identified correctly the drug’s name, 85% could tell the dose schedule, 66% knew the indication and 65% the correct dosage. Only 20% and 9% were able to inform aspects of precautions and adverse reactions, respectively. From scoring system results, 55% of the patients displayed a regular knowledge, 34% insufficient and 11% a good one. The prevalence of self-medication among patients was 70%, being analgesics (52%), nonsteroidal antiinflammatories (14%), muscle relaxants (11%) and antibiotics (9%) the most utilized groups. There was no association between self-medication and independent variables. CONCLUSIONS: The majority of the patients showed a sufficient knowledge level concerning the primary aspects of drug treatment, however a better communication between dentists and pacients is required in order to promote rational drug use. The high prevalence of self-medication and its lack of association with socio-demographic variables might be related to the reason people usually seek the emergency department, that is dental pain, which requires immediate care and may be, on a first attempt, solved with OTC drugs. However, there was an expressive share of medication mistankely used for dental purposes.
53

Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
54

Caracterização do nível de conhecimento sobre medicamentos prescritos e prevalência de automedicação por pacientes ambulatoriais odontológicos

Dresch, Ana Paula January 2008 (has links)
Cirurgiões-dentistas são responsáveis pela prescrição de medicamentos, fazendo-se necessário estudos que investiguem o quanto o paciente conhece seu tratamento. Outro aspecto de destaque na odontologia é a automedicação. OBJETIVOS: Avaliar e caracterizar o nível de conhecimento dos pacientes em relação aos medicamentos prescritos em serviços odontológicos públicos de Porto Alegre; verificar existência de prescrições verbais; identificar a prevalência de automedicação. METODOLOGIA: A pesquisa seguiu o modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido após consulta com o dentista, em dois serviços de urgência odontológica. Para avaliar o nível de conhecimento, utilizou-se um escore cuja pontuação possibilitou a classificação em nível bom, regular ou insuficiente. Para a automedicação, identificou-se a prevalência da prática, classes farmacológicas e medicamentos mais utilizados pelos pacientes, no âmbito odontológico. RESULTADOS: Dos 286 entrevistados, 164 (57%) eram do sexo feminino, com média de idade de 35 anos e renda familiar de 3,5 salários mínimos. Observou-se um índice de aproximadamente 10% de prescrições verbais, e em relação às prescrições escritas (n=258), identificou-se que 86% dos pacientes sabiam o nome do medicamento, 85% a freqüência de doses, 66% a indicação terapêutica e 65% a dose. Apenas 20% e 9% sabiam informar sobre precauções e efeitos adversos, respectivamente. Através do escore utilizado, 55% da amostra apresentou um nível de conhecimento regular, 34% insuficiente e 11% bom. Encontrou-se uma prevalência de 70% de automedicação, sendo as classes mais utilizadas os analgésicos (52%), antiinflamatórios não-esteróides (14%), relaxantes musculares (11%) e antibióticos (9%). Não houve associação entre a prática da automedicação e variáveis sócio-demográficas. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresenta um nível de conhecimento suficiente a respeito das informações principais do tratamento, porém é necessária uma melhor comunicação entre dentista e paciente a fim de promover o uso racional de medicamentos. A alta prevalência de automedicação e não associação com características sócio-demográficas pode estar relacionada ao problema que geralmente motiva a busca do atendimento de urgência, a dor dental, que requer solução imediata e pode ser, em um primeiro momento, contornada com medicamentos de venda livre. Porém, deve-se ressaltar o percentual expressivo de medicamentos utilizados equivocadamente para tratar afecções bucais. / Dentists are responsible for drug prescribing, hence the importance of studies that aim to evaluate patients’ knowledge regarding their treatment. Another matter of concern in dentistry is the practice of self-medication. OBJECTIVES: To assess and describe the degree of patients’ knowledge regarding their prescribed medicine in emergency dental services located in Porto Alegre, Brazil; verify the occurence of verbal prescribing practice by dentists; assess prevalence of self-medication. METHODS: A cross-sectional study was carried out in two emergency services, whose data were collected using a structured questionnaire after dental consultation. In order to evaluate the degree of patient’s knowlegde, a scoring system was used, which each variable was graded. The sum of the points produced three different levels: good, regular and insufficient. Regarding self-medication, the aim was to establish its prevalence and identify the most utilized medications before seeking the dentist. RESULTS: Of the 286 outpatients interviewed, 164 (57%) were female, with a 35 year-old average and family mean income of 3.5 minimal salaries. Around 10% of the patients received verbal prescription and of the 258 who were questioned concerning medication knowledge from written prescriptions, 86% identified correctly the drug’s name, 85% could tell the dose schedule, 66% knew the indication and 65% the correct dosage. Only 20% and 9% were able to inform aspects of precautions and adverse reactions, respectively. From scoring system results, 55% of the patients displayed a regular knowledge, 34% insufficient and 11% a good one. The prevalence of self-medication among patients was 70%, being analgesics (52%), nonsteroidal antiinflammatories (14%), muscle relaxants (11%) and antibiotics (9%) the most utilized groups. There was no association between self-medication and independent variables. CONCLUSIONS: The majority of the patients showed a sufficient knowledge level concerning the primary aspects of drug treatment, however a better communication between dentists and pacients is required in order to promote rational drug use. The high prevalence of self-medication and its lack of association with socio-demographic variables might be related to the reason people usually seek the emergency department, that is dental pain, which requires immediate care and may be, on a first attempt, solved with OTC drugs. However, there was an expressive share of medication mistankely used for dental purposes.
55

Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto Alegre

Silva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
56

Caracterização do nível de conhecimento sobre medicamentos prescritos e prevalência de automedicação por pacientes ambulatoriais odontológicos

Dresch, Ana Paula January 2008 (has links)
Cirurgiões-dentistas são responsáveis pela prescrição de medicamentos, fazendo-se necessário estudos que investiguem o quanto o paciente conhece seu tratamento. Outro aspecto de destaque na odontologia é a automedicação. OBJETIVOS: Avaliar e caracterizar o nível de conhecimento dos pacientes em relação aos medicamentos prescritos em serviços odontológicos públicos de Porto Alegre; verificar existência de prescrições verbais; identificar a prevalência de automedicação. METODOLOGIA: A pesquisa seguiu o modelo de estudo transversal. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido após consulta com o dentista, em dois serviços de urgência odontológica. Para avaliar o nível de conhecimento, utilizou-se um escore cuja pontuação possibilitou a classificação em nível bom, regular ou insuficiente. Para a automedicação, identificou-se a prevalência da prática, classes farmacológicas e medicamentos mais utilizados pelos pacientes, no âmbito odontológico. RESULTADOS: Dos 286 entrevistados, 164 (57%) eram do sexo feminino, com média de idade de 35 anos e renda familiar de 3,5 salários mínimos. Observou-se um índice de aproximadamente 10% de prescrições verbais, e em relação às prescrições escritas (n=258), identificou-se que 86% dos pacientes sabiam o nome do medicamento, 85% a freqüência de doses, 66% a indicação terapêutica e 65% a dose. Apenas 20% e 9% sabiam informar sobre precauções e efeitos adversos, respectivamente. Através do escore utilizado, 55% da amostra apresentou um nível de conhecimento regular, 34% insuficiente e 11% bom. Encontrou-se uma prevalência de 70% de automedicação, sendo as classes mais utilizadas os analgésicos (52%), antiinflamatórios não-esteróides (14%), relaxantes musculares (11%) e antibióticos (9%). Não houve associação entre a prática da automedicação e variáveis sócio-demográficas. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresenta um nível de conhecimento suficiente a respeito das informações principais do tratamento, porém é necessária uma melhor comunicação entre dentista e paciente a fim de promover o uso racional de medicamentos. A alta prevalência de automedicação e não associação com características sócio-demográficas pode estar relacionada ao problema que geralmente motiva a busca do atendimento de urgência, a dor dental, que requer solução imediata e pode ser, em um primeiro momento, contornada com medicamentos de venda livre. Porém, deve-se ressaltar o percentual expressivo de medicamentos utilizados equivocadamente para tratar afecções bucais. / Dentists are responsible for drug prescribing, hence the importance of studies that aim to evaluate patients’ knowledge regarding their treatment. Another matter of concern in dentistry is the practice of self-medication. OBJECTIVES: To assess and describe the degree of patients’ knowledge regarding their prescribed medicine in emergency dental services located in Porto Alegre, Brazil; verify the occurence of verbal prescribing practice by dentists; assess prevalence of self-medication. METHODS: A cross-sectional study was carried out in two emergency services, whose data were collected using a structured questionnaire after dental consultation. In order to evaluate the degree of patient’s knowlegde, a scoring system was used, which each variable was graded. The sum of the points produced three different levels: good, regular and insufficient. Regarding self-medication, the aim was to establish its prevalence and identify the most utilized medications before seeking the dentist. RESULTS: Of the 286 outpatients interviewed, 164 (57%) were female, with a 35 year-old average and family mean income of 3.5 minimal salaries. Around 10% of the patients received verbal prescription and of the 258 who were questioned concerning medication knowledge from written prescriptions, 86% identified correctly the drug’s name, 85% could tell the dose schedule, 66% knew the indication and 65% the correct dosage. Only 20% and 9% were able to inform aspects of precautions and adverse reactions, respectively. From scoring system results, 55% of the patients displayed a regular knowledge, 34% insufficient and 11% a good one. The prevalence of self-medication among patients was 70%, being analgesics (52%), nonsteroidal antiinflammatories (14%), muscle relaxants (11%) and antibiotics (9%) the most utilized groups. There was no association between self-medication and independent variables. CONCLUSIONS: The majority of the patients showed a sufficient knowledge level concerning the primary aspects of drug treatment, however a better communication between dentists and pacients is required in order to promote rational drug use. The high prevalence of self-medication and its lack of association with socio-demographic variables might be related to the reason people usually seek the emergency department, that is dental pain, which requires immediate care and may be, on a first attempt, solved with OTC drugs. However, there was an expressive share of medication mistankely used for dental purposes.
57

Análise da venda de medicamentos pela internet: o caso dos inibidores da fosfodiesterase-5

Dutra, Verano Costa January 2010 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2018-01-10T14:29:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Verano Costa Dutra.pdf: 542166 bytes, checksum: 1c6806c7536a60bb4697dca11753ab6a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2018-01-10T14:29:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Verano Costa Dutra.pdf: 542166 bytes, checksum: 1c6806c7536a60bb4697dca11753ab6a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-10T14:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Verano Costa Dutra.pdf: 542166 bytes, checksum: 1c6806c7536a60bb4697dca11753ab6a (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade Pitágoras de Guarapari / Introdução: O uso irracional de medicamentos faz parte do processo de medicalização da sociedade, que traz mais danos que benefícios. Nesse contexto, o comércio eletrônico de medicamentos apresenta os riscos adicionais da ausência de orientação de um profissional da saúde e a oferta de medicamentos ilegais. Medicamentos com alto apelo publicitário, como os inibidores da fosfodiesterase 5 (IPDE5), podem representar casos extremos deste problema de saúde contemporâneo. Objetivo: Analisar os sites de venda de IPDE5 em língua portuguesa. Método: Estudo transversal descritivo sobre os anúncios dos medicamentos Viagra® (citrato de sildenafil), Cialis® (tadalafila), Levitra® (vardernafila) (medicamentos legais); e Pramil (citrato de sildenafil) e Eroxil (tadalafila) (medicamentos ilegais). A seleção dos sites foi feita através da ferramenta de busca Google®. Foram coletadas informações gerais sobre os sites e também sua adequação à RDC 44/2009. Resultados: Foram encontrados 497 anúncios, sendo 310 para medicamentos legais e 187 para medicamentos ilegais. Para ambos os tipos, a maioria dos anúncios foi hospedado em sites estrangeiros, e não foi possível identificar a localização do vendedor. Uma minoria dos sites, tanto legais quanto ilegais, apresentava informações sobre indicação, contra-indicação e posologia. As diferenças encontradas na distribuição de todas as variáveis de caracterização dos sites legais ou ilegais não apresentaram significância estatística. Em relação aos apelos publicitários, exceto pela palavra “Segurança”, todas as demais palavras analisadas foram mais frequentes nos anúncios de medicamentos ilegais. Ambos os tipos de sites apresentavam baixa adesão às recomendações da RDC 44/2009. Conclusão: Este estudo demonstra que a adesão à regulação da venda de medicamentos pela Internet no Brasil encontra-se em fase incipiente, sendo que esta investigação, anterior à RDC 44/2009, identificou poucas diferenças entre sites de medicamentos legais e ilegais. Assim, para além do estabelecimento do marco regulatório, intervenções mais gerais no âmbito da Saúde Pública são importantes e necessárias / Introduction: The irrational drug use is part of the process of medicalization of the society, which brings more harm than benefits. In this context, the e-commerce of medications has the additional risks of the absence of orientation from a healthcare professional and the offer of illegal medications. Drugs with high marketing appeal, such as the phosphodiesterasis 5 inhibitors (PD5I), may represent extreme cases of this contemporary healthcare problem. Objective: To analyze sites of e-commerce of PD5I in Portuguese language. Method: Descriptive cross-sectional study on the advertisements of the drugs Viagra® (sildenafil citrate), Cialis® (tadalafil), Levitra® (vardernafil) (legal drugs); and Pramil (sildenafil citrate) and Eroxil (tadalafil) (illegal drugs). The site selection was performed by the use of the search engine Google®. General information about the sites as well as its compliance to the RDC 44/2009 was collected. Results: A number of 497 advertisements were found, being 310 for legal and 187 for illegal drugs. For both types, the majority of advertisements were hosted on foreign sites, and it was not possible to identify the vendor location. A minority of sites, both legal and illegal, showed information on indication, counter-indication and way of use. The differences found in the distribution of all legal or illegal site features variables had no statistical significance. Regarding the marketing appeal, except for the word “Security”, all other analyzed words were more frequent on illegal drug sites. Both types of sites showed low compliance to the RDC 44/2009 recommendations. Conclusion: This study shows that the compliance to the ecommerce regulation of medications in Brazil is at its early stages, since this investigation, prior to the RDC 44/2009, showed few differences between legal and illegal drug sites. So, beyond the establishment of the regulation benchmark, more general interventions in the Public Health field are important and needed.
58

Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine

Carvalho, Regina de Souza 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
59

Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine

Regina de Souza Carvalho 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent

Page generated in 0.4283 seconds