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Efeito isolado e associado do exercício físico aeróbio e resistido na pressão arterial pós-exercício e seus mecanismos hemodinâmicos, neurais e de estado de ansiedade / Effect of aerobic and resistance performed exercise alone an In combination on post exercise the blood presure, and its Hemodynamic, autonomic and anxiety mechanismsTeixeira, Luiz 14 September 2007 (has links)
A hipotensão pós-exercício têm sido observada tanto após o exercício aeróbio quanto o resistido, porém o efeito desta associação não é conhecido. Este estudo verificou, o efeito agudo isolado e associado do exercício aeróbio e resistido na pressão arterial (PA) pós-exercício e nos seus mecanismos. 23 jovens submeteram-se a 4 sessões: controle(C); exercício aeróbio - 30 minutos em cicloergômetro em 75% do VO2 pico (A); c) exercício resistido; 6 exercícios, 3 séries de 20 repetições, 50% de uma repetição máxima (R) e; d) associação do exercício aeróbio e resistido (AR). Após as sessões de exercício, a PA sistólica, média e diastólica, diminuíram (AR=A) e o débito cardíaco (DC) reduziu de forma similar nas três sessões, enquanto que a resistência vascular periférica aumentou após as três sessões, mas o aumento foi maior na sessão AR. Nas três sessões de exercício o volume sistólico (VS) diminuiu e a freqüência cardíaca (FC) aumentou pelo aumento da modulação simpática e redução da parassimpática para o coração. Estas respostas foram maiores na sessão AR. Concluindo: o exercício A, R e AR promoveram hipotensão pós-exercício, devido à queda do DC, pela redução do VS. O exercício A foi o principal determinante desta resposta. A FC permaneceu elevada pós-exercício devido ao aumento da modulação simpática e redução da vagal para o coração, sendo estas respostas exacerbadas na sessão AR / Post-exercise hypotension has been observed after aerobic and resistance exercises, however the effect of the association of these exercises are unknown. This study verified the effect of aerobic and resistance exercise performed alone and in combination on post exercise blood pressure (BP), and its mechanisms. 23 young subjects were submitted to 4 sessions: control (C); aerobic exercise 30 minutes on cycle ergometer at 75% of the peak VO2 (A); c) resistance exercise; 6 exercises, 3 sets of 20 repetitions, 50% of one repetition maximum (R) and; d) association of aerobic and resistance exercises (AR). After exercise sessions, systolic, mean and diastolic BP decreased (AR=A), and cardiac output (CO) reduced similarly in the sessions. Systemic vascular resistance increased after the three exercise sessions, but this increase was greater in the AR session after all exercise sessions. Stroke volume (SV) decreased, while heart rate (HR) increased due to an increase in sympathetic and a decrease in vagal modulation to the heart. These responses were greater in the AR session. In conclusion: A, R and AR exercises promoted postexercise hypotension, due to a fall in the CO, with reduction in SV. Aerobic exercise xxi was the main determinant of this response. HR remained elevated after exercise bouts because the increase in sympathetic and reduction in the vagal modulation of the heart, and these responses were exacerbated in the AR session
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Dieta, atividade autonômica e efeitos do orlistat em pacientes com síndrome dos ovários policísticosGraff, Scheila Karen January 2016 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizado por anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. O sobrepeso e a obesidade afetam a maioria das mulheres com PCOS e, quando presentes, podem acentuar as alterações reprodutivas e metabólicas associadas à síndrome. Dessa forma, a redução de peso através da restrição calórica é de suma importância nas mulheres com PCOS e excesso de peso. Entretanto, ainda não está estabelecido se a composição da dieta por si só pode ter efeitos significativos sobre as alterações metabólicas e hormonais da PCOS. Poucos ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito de diferentes intervenções dietéticas foram realizados em mulheres com PCOS, sendo que os estudos existentes apresentam, em sua maioria, curta duração e pequeno tamanho amostral. Dietas com redução de carboidratos, assim como dietas com baixo índice glicêmico e carga glicêmica têm sido o principal foco de estudo em mulheres com PCOS e, embora os resultados sejam controversos, estudos demonstram superioridade desses tipos de dieta em relação a uma dieta convencional na melhora do perfil antropométrico e da sensibilidade insulínica. Por outro lado, mudanças de estilo de vida podem não ser suficientes para promover uma redução de peso significativa e intervenções farmacêuticas podem ser necessárias. O orlistat é um fármaco usado no tratamento da obesidade que age através da inibição das lipases gástricas e pancreáticas e não tem efeitos adversos sistêmicos, sendo o único fármaco antiobesidade disponível em muitos países. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do orlistat nas variáveis clínicas relacionadas à perda de peso, assim como comparar esses efeitos com aqueles obtidos com o uso da metformina, em mulheres com PCOS, realizou-se uma revisão sistemática e meta-análise. Os resultados dessa revisão sistemática sugerem que o orlistat leva a uma redução significativa do peso/índice de massa corporal (IMC) em mulheres com PCOS. Além disso, os resultados da meta-análise evidenciaram que o orlistat e a metformina têm efeitos similares na redução de IMC, testosterona, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) e insulina em mulheres com PCOS com sobrepeso e obesidade. Outro fator a ser considerado é o aumento do risco cardiovascular associado à PCOS. Estudos demonstram que as alterações cardiovasculares pré-clínicas são mais frequentes nesta população do que em mulheres sem a síndrome de mesma idade. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é a medida das variações cíclicas dos intervalos entre as batidas cardíacas (intervalo R-R), e reflete a função cardíaca autonômica. Alterações na VFC podem refletir doença cardiovascular subclínica. A redução do consumo de gordura saturada tem um importante papel na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Dessa forma, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar se o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) está associado com VFC em mulheres com PCOS. Oitenta e quatro mulheres com PCOS foram incluídas no estudo. A análise da VFC foi realizada no repouso e após teste de stress mental. As participantes foram estratificadas de acordo com a mediana do consumo de SFA (8,5% do consumo energético total), avaliado por questionário de frequência alimentar. Os resultados desse estudo indicam que o menor consumo de SFA combinado com menor consumo de carne vermelha e maior consumo de frutas, vegetais e feijões está associado com melhor VFC em resposta ao stress e níveis circulantes mais baixos de testosterona em mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most common endocrinological disorder in women of reproductive age, is characterized by hyperandrogenism and chronic anovulation. Obesity or overweight affect most of patients with PCOS and may accentuate reproductive and metabolic issues. Thus, weight reduction through calorie restriction is extremely important in overweight/obese PCOS women. However, it remains unclear whether the diet composition per se may have significant effects on metabolic and hormonal issues of PCOS. A few randomized controlled trials (RCTs) evaluating the effect of different dietary interventions have been performed in PCOS women, and most studies have short-term and small sample size. Low-carbohydrate diets as well as diets with low glycemic index and glycemic load have been the main focus of studies in PCOS women, and although the results are controversial, studies demonstrated superiority of these diets in relation to a conventional diet in improving anthropometric profile and insulin sensitivity. On the other hand, lifestyle changes may not be sufficient to promote significant weight loss, and pharmaceutical interventions may be required. Orlistat is a drug for the treatment of obesity that acts by inhibiting gastric and pancreatic lipases. Orlistat does not have systemic adverse effects and it is currently the sole anti-obesity agent available in many countries. In this way, a systematic review and meta-analysis was performed. The aim was to assess the effects of orlistat on weight loss-associated clinical variables and to compare these effects to those obtained with metformin treatment in overweight/obese women with PCOS. The results of this systematic review indicate that orlistat leads to significant reduction in weight/body mass index (BMI) in PCOS. In addition, the results of meta-analysis indicate that orlistat and metformin have similar effects in reducing BMI, HOMA, testosterone and insulin in overweight/obese PCOS women. Another point to consider is the increased cardiovascular risk associated with PCOS. Studies have demonstrated that preclinical cardiovascular disorders are more frequent in PCOS than in women without the syndrome of same age. The heart rate variability (HRV) is a measure of the time variation between heart beats (R-R interval), and reflects autonomic cardiac function. Alterations in HRV may reflect subclinical cardiovascular disease. Reduction in saturated fat intake has an important role in primary and secondary of cardiovascular disease. Thus, we performed a study assessing whether dietary saturated fatty acids (SFA) intake is associated with stress-induced HRV in patients with PCOS. Eighty-four PCOS women were included in the study. The HRV analysis was performed at rest and after mental stress test. Participants were stratified by median SFA intake (8.5% of daily energy intake), assessed by food frequency questionnaire. The results indicate that lower SFA intake is associated with more favorable stress-related HRV and lower testosterone in women with PCOS.
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Dieta, atividade autonômica e efeitos do orlistat em pacientes com síndrome dos ovários policísticosGraff, Scheila Karen January 2016 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizado por anovulação crônica e manifestações de hiperandrogenismo. O sobrepeso e a obesidade afetam a maioria das mulheres com PCOS e, quando presentes, podem acentuar as alterações reprodutivas e metabólicas associadas à síndrome. Dessa forma, a redução de peso através da restrição calórica é de suma importância nas mulheres com PCOS e excesso de peso. Entretanto, ainda não está estabelecido se a composição da dieta por si só pode ter efeitos significativos sobre as alterações metabólicas e hormonais da PCOS. Poucos ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito de diferentes intervenções dietéticas foram realizados em mulheres com PCOS, sendo que os estudos existentes apresentam, em sua maioria, curta duração e pequeno tamanho amostral. Dietas com redução de carboidratos, assim como dietas com baixo índice glicêmico e carga glicêmica têm sido o principal foco de estudo em mulheres com PCOS e, embora os resultados sejam controversos, estudos demonstram superioridade desses tipos de dieta em relação a uma dieta convencional na melhora do perfil antropométrico e da sensibilidade insulínica. Por outro lado, mudanças de estilo de vida podem não ser suficientes para promover uma redução de peso significativa e intervenções farmacêuticas podem ser necessárias. O orlistat é um fármaco usado no tratamento da obesidade que age através da inibição das lipases gástricas e pancreáticas e não tem efeitos adversos sistêmicos, sendo o único fármaco antiobesidade disponível em muitos países. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do orlistat nas variáveis clínicas relacionadas à perda de peso, assim como comparar esses efeitos com aqueles obtidos com o uso da metformina, em mulheres com PCOS, realizou-se uma revisão sistemática e meta-análise. Os resultados dessa revisão sistemática sugerem que o orlistat leva a uma redução significativa do peso/índice de massa corporal (IMC) em mulheres com PCOS. Além disso, os resultados da meta-análise evidenciaram que o orlistat e a metformina têm efeitos similares na redução de IMC, testosterona, Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance (HOMA-IR) e insulina em mulheres com PCOS com sobrepeso e obesidade. Outro fator a ser considerado é o aumento do risco cardiovascular associado à PCOS. Estudos demonstram que as alterações cardiovasculares pré-clínicas são mais frequentes nesta população do que em mulheres sem a síndrome de mesma idade. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é a medida das variações cíclicas dos intervalos entre as batidas cardíacas (intervalo R-R), e reflete a função cardíaca autonômica. Alterações na VFC podem refletir doença cardiovascular subclínica. A redução do consumo de gordura saturada tem um importante papel na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares. Dessa forma, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar se o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) está associado com VFC em mulheres com PCOS. Oitenta e quatro mulheres com PCOS foram incluídas no estudo. A análise da VFC foi realizada no repouso e após teste de stress mental. As participantes foram estratificadas de acordo com a mediana do consumo de SFA (8,5% do consumo energético total), avaliado por questionário de frequência alimentar. Os resultados desse estudo indicam que o menor consumo de SFA combinado com menor consumo de carne vermelha e maior consumo de frutas, vegetais e feijões está associado com melhor VFC em resposta ao stress e níveis circulantes mais baixos de testosterona em mulheres com PCOS. / Polycystic ovary syndrome (PCOS), the most common endocrinological disorder in women of reproductive age, is characterized by hyperandrogenism and chronic anovulation. Obesity or overweight affect most of patients with PCOS and may accentuate reproductive and metabolic issues. Thus, weight reduction through calorie restriction is extremely important in overweight/obese PCOS women. However, it remains unclear whether the diet composition per se may have significant effects on metabolic and hormonal issues of PCOS. A few randomized controlled trials (RCTs) evaluating the effect of different dietary interventions have been performed in PCOS women, and most studies have short-term and small sample size. Low-carbohydrate diets as well as diets with low glycemic index and glycemic load have been the main focus of studies in PCOS women, and although the results are controversial, studies demonstrated superiority of these diets in relation to a conventional diet in improving anthropometric profile and insulin sensitivity. On the other hand, lifestyle changes may not be sufficient to promote significant weight loss, and pharmaceutical interventions may be required. Orlistat is a drug for the treatment of obesity that acts by inhibiting gastric and pancreatic lipases. Orlistat does not have systemic adverse effects and it is currently the sole anti-obesity agent available in many countries. In this way, a systematic review and meta-analysis was performed. The aim was to assess the effects of orlistat on weight loss-associated clinical variables and to compare these effects to those obtained with metformin treatment in overweight/obese women with PCOS. The results of this systematic review indicate that orlistat leads to significant reduction in weight/body mass index (BMI) in PCOS. In addition, the results of meta-analysis indicate that orlistat and metformin have similar effects in reducing BMI, HOMA, testosterone and insulin in overweight/obese PCOS women. Another point to consider is the increased cardiovascular risk associated with PCOS. Studies have demonstrated that preclinical cardiovascular disorders are more frequent in PCOS than in women without the syndrome of same age. The heart rate variability (HRV) is a measure of the time variation between heart beats (R-R interval), and reflects autonomic cardiac function. Alterations in HRV may reflect subclinical cardiovascular disease. Reduction in saturated fat intake has an important role in primary and secondary of cardiovascular disease. Thus, we performed a study assessing whether dietary saturated fatty acids (SFA) intake is associated with stress-induced HRV in patients with PCOS. Eighty-four PCOS women were included in the study. The HRV analysis was performed at rest and after mental stress test. Participants were stratified by median SFA intake (8.5% of daily energy intake), assessed by food frequency questionnaire. The results indicate that lower SFA intake is associated with more favorable stress-related HRV and lower testosterone in women with PCOS.
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Avaliação da fase de recuperação após exercício resistido em idosos e jovens : análise da modulação autonômica cardíaca / Recovery phase assessment after resistive exercise in elderly and young men : analysis of cardiac autonomic modulationMonteiro, Clara Italiano 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Aging is a complex, dynamic and progressive process characterized by morphological, functional, biochemical, psychological and social age-related changes. These changes occur progressively and lead the individual to gradual reduction of their adaptability and performance skills, making them more vulnerable to intrinsic and extrinsic factors. Resistance training is recommended for elderly people as a promising intervention to prevent or reverse, at least partially, the effects caused by this process. However, the number of studies that address cardiovascular variables behavioral patterns during the recovery period after resistance exercise in the elderly is still limited, despite the potentially useful information that might arise from this observation. In this context, the aim of the present proposal is to analyze the response of the response of heart rate variability (HRV) to resistance exercise during the recovery period (6 minutes) in elderly and young subjects. Volunteers will undergo three visits: 1. ramp type exercise test on a cycle ergometer (clinic avaluation); 2. one maximum repetition (MR) test and 3. A test at an intensity of 70% and 90% of 1RM, on the Leg Press 45º device. The records of the heart frequency (HR) was collected throughout the tests. Our hypothesis is that cardiovascular adjustments, investigated through HRV analysis, will be attenuated in the elderly when compared to young subjects. The results were compared using two-way repeated-measures ANOVA. A significant difference was found between elderly and young during the recovery phase for Mean RR, LF n.u., DFA1 and DFA2. Our findings show that the elderly present higher sympathetic modulation during RE recovery when compared to young subjects, which might be indicative of an attenuated response to exercise in this population. / O envelhecimento é um processo complexo, dinâmico e progressivo, caracterizado por alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas, psicológicas e sociais. Tais alterações ocorrem de maneira progressiva e levam o indivíduo à diminuição gradual de sua capacidade de adaptação e desempenho, tornando-o mais vulnerável às agressões intrínsecas e extrínsecas. O treinamento resistido é recomendado para os indivíduos idosos como uma promissora intervenção para prevenir ou reverter, pelo menos parcialmente, as perdas causadas por este processo. No entanto, ainda são limitados os estudos que investigaram o comportamento das variáveis cardiovasculares no período de recuperação pós-esforço em exercício resistido (ER) em idosos, apesar das informações potencialmente úteis que poderiam advir de tal investigação. Neste contexto, a presente proposta terá como objetivo analisar a resposta da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no período de recuperação pós-exercício resistido em indivíduos idosos e jovens. Foram realizadas 3 visitas para realização dos seguintes testes: 1. teste ergométrico do tipo rampa em cicloergômetro (para avaliação clínica); 2. teste de uma repetição máxima (RM) e 3. teste em 70% e 90% do RM no equipamento Leg Press 45º. Os registros dos sinais de frequência cardíaca (FC) foram realizados durante o repouso e no período de recuperação (6 minutos) dos testes de 70% e 90% de 1RM. A hipótese deste estudo é a de que os ajustes cardiovasculares avaliados pela análise da VFC estarão atenuados nos indivíduos idosos quando comparados aos indivíduos jovens. Foi utilizada para análise dos dados ANOVA de medidas repetidas de duas vias. Foram encontradas diferenças significativas entre idosos e jovens durante a fase de recuperação nas seguintes variáveis: média RR, BF u.n., DFA1 e DFA2. Podemos concluir que os idosos apresentam uma modulação simpática com valores mais altos durante a recuperação do que os jovens, podendo ser indicativo de uma resposta atenuada ao exercício nessa população. / CNPq: 450500/2016-0 / CNPq: 117515/2014-0 / CNPq: 486365/2013-1
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Efeitos da suplementação de chia (salvia hispanica L.) Sobre a pressão arterial, estresse oxidativo, inflamação e modulação autonômica cardíaca em indivíduos hipertensos: um estudo de intervençãoToscano, Luciana Tavares 21 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Hypertension is a multifactorial condition treated by pharmacological and complementary measures such as nutritional approach. In this context, Chia (Salvia hispanica L.) stands out for its nutritional, antioxidant and anti-inflammatory composition. However, it has not yet been elucidated if Chia can reduce blood pressure in hypertensive individuals, and which factors are responsible for this effect. In this context, the present study aimed to verify the effect of supplementation of chia (Salvia hispanica L.) on blood pressure and assess if oxidative stress, inflammation, endothelial function and cardiac autonomic modulation are factors associated with lowering blood pressure in hypertensive individuals treated or not. Thus, a double-blind, randomized controlled trial was conducted with 26 hypertensive individuals. Among these, seventeen treated individuals were randomized to consume chia (CHIA-MD n = 10) and placebo (PLA-MD n = 7). Another group of untreated hypertensive individuals was formed (CHIA-NM, n = 9). They consumed 35 g/day or placebo chia flour 12 weeks. Clinical and ambulatory blood pressure, cardiac autonomic modulation, oxidative stress, inflammation and a marker of nitric oxide production were measured at baseline and after intervention. While PLA-MD group showed no significant change in mean of clinic blood pressure (from 108.0±2.9 to 105.7±2.9 mmHg, p=0.70), it was observed this reduction in GHIA group (from 111.5±1.9 to 102.7±1.5 mmHg, p < 0.001) and CHIA-MD (from 111.3±2.2 to 100.1±1.8 mmHg, p < 0.001), it there was no significant reduction in CHIA-NM (111.7±2.9 para 105.7±2.9 mmHg, p=0.05). In CHIA group, blood pressure reduction was was due to the reduction in both systolic (146.2 ± 2.0 to 136.3 ± 2.6 mmHg, p <0.01) and diastolic components (94.2 ± 2.0 to 85.5 ± 1.2, p <0.001). The same results occurred in CHIA-MD (145.8 ± 2.2 to 133.7 ± 4.1 mmHg, p <0.01 and 94.3 ± 2.4 to 83.3 ± 1.3 mmHg, p <0.01) for systolic and diastolic components, respectively. CHIA-NM group had only reduced systolic blood pressure (146.8 ± 3.8 to 137.3 ± 3.1 mmHg, p <0.05). These reductions in clinical blood pressure were confirmed by ambulatory systolic blood pressure in all supplemented groups in periods of 24 hours, wakefulness and sleep. On the other hand, the ambulatory diastolic pressure did not change in either group. The hypotensive effects of chia were accompanied by reduction in lipid peroxidation in CHIA groups (p = 0.04) and Chia-NM (p = 0.02) compared to PLA-MD. The hypotensive effects of chia were accompanied by reduction in lipid peroxidation in CHIA (p = 0.04) and CHIA-NM (p = 0.02) compared to PLA-MD. CHIA group also showed a reduction of plasma nitrite (p = 0.02). Inflammation and cardiac autonomic modulation remained unchanged. It was concluded that consumption of chia flour is able to reduce blood pressure in hypertensive individuals treated or not, both clinically and ambulatory. This phenomenon was accompanied by reduced lipid peroxidation, but no alterations in inflammatory markers and cardiac autonomic modulation were seen. / A hipertensão arterial sistêmica é uma condição multifatorial que envolve em seu tratamento medidas farmacológicas e complementares, como as nutricionais. Nesse contexto, a Chia (Salvia hispanica L.) se destaca por sua composição nutricional, antioxidante e antiinflamatória. No entanto, ainda não foi elucidado se essa pode reduzir a pressão arterial de indivíduos hipertensos, e quais fatores são responsáveis por este efeito. Nesse contexto, o presente estudo objetivou verificar o efeito da suplementação de chia (Salvia hispanica L.) sobre a pressão arterial e avaliar se estresse oxidativo, inflamação, função endotelial e modulação autonômica cardíaca são fatores associados à redução da pressão arterial em hipertensos medicamentados ou não. Para tanto, um estudo duplo cego, randomizado com placebo controlado foi conduzido com 26 hipertensos. Destes, dezessete tratados medicamentosamente foram randomizados em grupos que consumiriam chia (CHIA-MD; n=10) e placebo (PLA-MD; n=7). Outro grupo de hipertensos não tratados medicamentosamente foi formado (CHIA-NM; n=9). Eles consumiram 35 g/dia de farinha de chia ou placebo durante 12 semanas. Pressão arterial clínica e ambulatorial, modulação autonômica cardíaca, estresse oxidativo, inflamação e marcador de produção de óxido nítrico foram mensurados no período basal e após intervenção. Enquanto o grupo PLA-MD não apresentou alteração significativa da pressão arterial média clínica (108,0±2,9 para 105,7±2,9 mmHg, p=0,70), observou-se esta redução no grupo CHIA (111,5±1,9 para 102,7±1,5 mmHg, p < 0,001) e CHIA-MD (111,3±2,2 para 100,1±1,8 mmHg, p < 0,001), mas sem que houvesse redução significativa em CHIA-NM (111,7±2,9 para 105,7±2,9 mmHg, p=0,05). No grupo CHIA, a redução da pressão média foi decorrente da redução tanto do componente sistólico (146,2±2,0 para 136,3±2,6mmHg, p<0,01) quanto diastólico (94,2±2,0 para 85,5±1,2, p<0,001). O mesmo ocorreu para o grupo CHIA-MD (145,8±2,2 para 133,7±4,1mmHg, p<0,01 e 94,3±2,4 para 83,3±1,3 mmHg, p<0,01) para os componentes sistólico e diastólico respectivamente. O grupo CHIA-NM obteve redução apenas da pressão sistólica (146,8±3,8 para 137,3±3,1 mmHg, p <0,05). Estas reduções de pressão arterial clínica foram confirmadas por redução da pressão ambulatorial sistólica em todos os grupos suplementados nos períodos de 24horas, vigília e sono. Por outro lado, a pressão ambulatorial diastólica não se alterou em nenhum dos grupos. Os efeitos hipotensores da chia foram acompanhados de redução na peroxidação lipídica nos grupos CHIA (p=0,04) e CHIA-NM (p=0,02) em comparação com o PLA-MD. O grupo CHIA, ainda apresentou redução de nitrito plasmático (p=0,02). Inflamação e modulação autonômica cardíaca mantiveram-se inalteradas. Conclui-se que o consumo de farinha de chia é capaz de reduzir a pressão arterial de hipertensos medicamentados ou não, tanto clinica quanto ambulatorialmente. Este fenômeno foi acompanhado pela redução da peroxidação lipídica, mas não de alteração nos marcadores inflamatórios e na modulação autonômica cardíaca.
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Efeitos de diferentes intensidades de exercício resistido sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca e metabolismo láctico de diabéticos tipo 2 / Effects of different intensities of resistance exercise on the autonomic modulation of heart rate and lactic metabolism of type 2 diabeticsCruz, Angélica Cristiane da [UNESP] 22 February 2018 (has links)
Submitted by Angélica Cristiane da Cruz (angelica.cristianedc@hotmail.com) on 2018-04-18T11:39:42Z
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Previous issue date: 2018-02-22 / Introdução: Durante o exercício físico, os ramos simpático e parassimpático, por meio dos mecanismos centrais e periféricos, interagem entre si causando ajustes nas respostas da frequência cardíaca (FC) de acordo com a carga, os quais podem estar alterados na presença de Diabetes Melitus tipo 2. Essas alterações também podem ocorrer durante o momento de recuperação pós exercício resistido. Objetivo: Investigar os ajustes autonômicos cardíacos durante exercício físico resistido dinâmico com diferentes níveis de estresse metabólico, abaixo e acima do limiar de anaerobiose. Material e método: A amostra foi composta por 14 indivíduos diabéticose 10 indivíduos aparentemente saudáveis, de ambos os sexos com idade a partir 40 anos. Na condição de repouso a frequência cardíaca (FC) e os intervalos R-R (iR-R) foram analisados no domínio do tempo, da frequência e pelo plot de Poincaré. O limiar de anaerobiose (LA) foi determinado durante o exercício de extensão de joelho (mesa romana) e aplicado dois testes: um com 10% abaixo e outro com 10% acima do LA, com duração de um minuto cada um, mantendo respiração espontânea e sem apneia. A FC e os iRR foram registrados continuamente durante 65s de repouso, durante a contração isotônica e 5 minutos de recuperação. A partir desses dados serão estudados os ajustes da FC e da sua variabilidade durante o esforço e também no período de recuperação. Resultados e conclusão: Os resultados do nosso estudo mostraram que houve alterações mais significativas do lactato mensurado pelo sangue a partir de 30% de 1RM para o GC bem como para o grupo DM2, este último com alterações mais expressivas quando comparado também com as cargas de 40 e 50% de 1RM. Quanto a VFC foi observado uma redução significativa em relação ao repouso nos índices RMSSD e SD1 do CG e nenhuma alteração significativa no grupo DM2, apresentando em ambos os grupos uma tendência de estabilização após 30% de 1RM e não sendo possível encontrar o LA, determinado pela VFC, nessa população em especifico submetida a um protocolo incremental de exercício resistido de membros inferiores. / Introduction: During exercise, the branchs sympathetic and parasympathetic, central and peripheral mechanisms interact inducing adjustments on of heart rate (HR) responses according to the intensity, which can be changed in the presence of type 2 diabetes mellitus. Those changes may occur during the time after resistance exercise recovery. Objective: To investigate cardiac autonomic adjustments during dynamic exercise with different levels of metabolic stress, below and above the anaerobic threshold, and in the recovery period in diabetics patients. Methods: The sample consisted by 14 diabetcs subjects and 10 apparently healthyof both sexes aged starting 40 years old. At rest HR and R-R intervals (R-Ri) wereanalyzed in the time and frequency domain and the Poincaré plot. The anaerobic threshold (AT) was determined during the performance of knee extension exercise in the Roman table and was applied two tests: one with 10 % below and the other 10 % above the AT, during one minute, keeping spontaneous breathing and no apnea. The HR and R-Riwere recorded continuously for 65 seconds at rest, during isotonic contraction and 5 minutes of recovery. From these data, were studied the adjustments of HR,their variability during exercise and also during the recovery period. Results and conclusion: The results of our study show that you have more than 30% of 1RM for the GC as well as for the DM2 group, the latter containing more expressive when compared also with as 40 and 50% loads of 1RM. What is a HRV was observed a significant reduction in relation to the rest in the RMSSD and SD1 indices of CG and soon without a GM2 group, showing in both groups a tendency of stabilization after 30% of 1RM and not being possible to find the LA, determined by HRV, in this specific population submitted to an incremental protocol of resisted lower limb exercise.
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Modulação autonômica cardíaca no repouso e na recuperação após esforço físico máximo de jovens saudáveis com diferentes níveis e tipos de atividade físicaGuerra, Zaqueline Fernandes 13 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-13 / Os fatores que influenciam a modulação autonômica cardíaca são ainda pouco
conhecidos, destacando-se resultados controversos com relação à influência do
treinamento físico regular. Neste contexto, propusemos o desenvolvimento de dois
estudos cujos resultados poderiam contribuir com informações adicionais sobre
esses fatores. O primeiro intitulado por Influência do treinamento aeróbio e resistido
na modulação vagal cardíaca no repouso e recuperação teve como objetivo
investigar a influência do treinamento físico (aeróbio ou resistido) na modulação
autonômica cardíaca observando o comportamento da variabilidade da frequência
cardíaca (VFC) e da taxa de recuperação da frequência cardíaca (RFC). Quarenta e
sete jovens saudáveis com níveis de aptidão aeróbia estatisticamente semelhantes e
próximos à média populacional foram divididos em três grupos de acordo com o
nível e tipo de atividade física identificados pelo escore bruto esportivo (EBE) do
questionário de Baecke: 18 sedentários (SE) com 21,8±1,5 anos; 15 treinados em
resistência (RT) com 21,2±2,3 anos e 14 treinados aerobicamente (AT) com
23,3±4,1 anos. O registro dos intervalos R-R foi feito ao repouso na posição supina
por 15 min, durante todo o período de realização do teste cardiopulmonar máximo
em cicloergômetro e por 5 min de recuperação após o teste. Os dados coletados
permitiram a análise da VFC no domínio do tempo (índices SDNN, RMSSD, pNN50)
e da frequência, pelas bandas de baixa frequência (LF), alta frequência (HF) e razão
HF/(LF+HF); além do índice SD1 da plotagem de Poincaré. Os principais resultados
com p<0,05 mostraram que independente do tipo de treinamento físico realizado, os
voluntários ativos apresentaram melhor taxa de RFC obtida pelo D60s (p=0,002) e
(p=0,046), sem no entanto apresentarem diferença nos índices da VFC de repouso.
Apenas os voluntários do grupo AT apresentaram melhor reativação vagal no
período de recuperação medida pelo RMSSD30 (p<0,05). Nenhuma correlação foi
encontrada entre os índices da VFC no repouso e os índices de RFC. Em conclusão,
encontramos que, no início da recuperação após esforço físico máximo, tanto os
praticantes de treinamento aeróbio, quanto os de treinamento resistido
apresentaram melhor RFC do que sedentários. Apenas os praticantes do
treinamento aeróbio apresentaram melhor reativação vagal medida pelo RMSSD30.
Além disso, nem a queda da FC durante o período de recuperação, nem o
RMSSD30 se relacionaram com os índices vagais da VFC de repouso. O segundo
estudo com o título: Influência do nível das atividades laborais e de lazer no
comportamento autonômico cardíaco de repouso e recuperação de jovens
saudáveis objetivou investigar a influência do nível das atividades laborais e de
lazer na modulação autonômica cardíaca de repouso e recuperação de jovens que
embora não realizassem treinamento físico sistematizado, apresentassem diferentes
níveis de atividade física ocupacional e de lazer. 20 homens foram divididos em dois
grupos de acordo com escore bruto total (EBT): 10 menos ativos com 22,8±1,9 anos
e 10 mais ativos com 22,3±2,2 anos. Os voluntários passaram pelos mesmos
registros descritos anteriormente, assim como seus dados foram submetidos à
mesma análise da VFC e da taxa de RFC do primeiro estudo. O principal achado
mostra que não houve diferença significativa entre os dois grupos em nenhum dos
índices no domínio do tempo e da frequência da VFC, assim como nos índices de
RFC. Em conclusão, sugere-se que apenas atividades laborais e de lazer parecem
não ter promovido efeitos significativo na modulação autonômica cardíaca dos
jovens estudados. Nesse sentido, reforça-se a idéia da necessidade de um
treinamento físico regular para promover adaptações autonômicas cardíacas. / Factors influencing cardiac autonomic modulation are not well known yet, and the
results regarding the influence of regular physical training on such modulation are
controversial. Considering this context, we propose the development of two studies
whose results might contribute with additional information in regards to those factors.
The first studied Influence of aerobic and resistance training on cardiac vagal
modulation during rest and recovery aimed at investigating the influence of both
aerobic and resistance training on cardiac autonomic modulation, observing the
behavior of both the Heart Rate Variability (HRV) and the Heart Rate Recovery (HRR)
indices. Forty-seven healthy young men with aerobic fitness levels which were
statistically similar and close to the population average, were divided into three
groups according to the level and type of physical activity identified through the Raw
Sport Score (RSS) of Baecke questionnaire: 18 sedentary subjects (SE) being
21.8±1.5 years old; 15 resistance trained subjects (RT) with mean age of 21.2±2.3
years; and 14 aerobically trained subjects (AT), with mean age of 23.3±4.1 years.
The NN intervals records were obtained during rest in the supine position for 15
minutes, along all the period in which the maximum cardiopulmonary test in cycle
ergometer was carried out, and for 5 minutes of recovery after the latter test. Data
collected allowed the HRV analysis in the domains of both time (SDNN, RMSSD and
pNN50 indices) and frequency, through the low frequency bands (LF), the high
frequency ones (HF), and through the HF/(LF+HF) ratio; besides the SD1 index of
Poincaré plot. The main results with p<0.05 showed that, regardless the type of
physical training performed, active volunteers presented better HRR results, obtained
through D60s (p=0.002) and ô (p=0.046). However, they did not present differences
in the HRV indices during rest. Only AT presented better vagal reactivation during the
recovery period, assessed through RMSSD30 (p<0.05). No correlation was found
between the HRV indices during rest and the HRR ones. In summary, we found that,
in the beginning of the recovery period subsequent to maximum physical effort,
subjects involved in both aerobic and resistance training activities presented better
HRR than sedentary ones. Only aerobically trained subjects presented better vagal
reactivation assessed through RMSSD30. Besides, neither the Heart rate (HR)
decrease during recovery nor RMSSD30 seem to be related to the HRV vagal
indices during rest. The second study Influence of labor and leisure activities level
on rest and recovery autonomic cardiac behavior of healthy young men aimed at
investigating the influence of the level of labor and leisure activities on rest and
recovery cardiac autonomic modulation of youngsters who, although did not engage
in systematized physical training activities, presented different levels of labor and
leisure activities. Twenty men were divided into two groups according to Total Score
Baecke (TSB): 10 less active subjects, presenting an average age of 22.8±1.9 years,
and 10 more active subjects, with ages around 22.3±2.2 years. Volunteers went
through the same tests and recording procedures described above and data were
submitted to the same HRV and HRR indices analyses performed in the first study.
The main finding shows there were no significant differences between the two groups
in the HRV and HRR indices in the domains of time and frequency. In summary, it is
claimed that labor and leisure activities alone seem not to have caused significant
effects to the autonomic cardiac modulation of the young men studied. Hence, the
need for regular physical training is reinforced in order to promote cardiac autonomic
adaptations.
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Hipotensão pós-exercício resistido em idosos: caracterização e mecanismos / Post-resistance exercise hypotension in elderlyAndreia Cristiane Carrenho Queiroz 11 February 2010 (has links)
O treinamento resistido (TR) de alta intensidade tem sido recomendado para reverter as alterações musculares promovidas pelo envelhecimento. Porém, o envelhecimento também se associa de aumento da pressão arterial (PA). Uma sessão de TR promove hipotensão pós-exercício em jovens, mas este efeito não está claro em idosos, sendo este o objetivo dessa dissertação. 16 idosos participaram, após 10-12 semanas de TR, de 2 sessões realizadas em ordem aleatória: Controle-C (repouso) e Exercício-E (3 séries, 8 RM, 7 exercícios). A PA, o débito cardíaco (DC), a freqüência cardíaca (FC), a modulação autonômica cardiovascular foram medidos pré e 60 min pós-intervenções e a PA ambulatorial foi medida por 24 h. A PA sistólica e média aumentaram na sessão C e não se modificaram na E, resultando num efeito hipotensor de -6,4±1,9 e -2,9±0,2 mmHg. A PA diastólica e a resistência vascular periférica (RVP) aumentaram de forma similar nas 2 sessões (+2,0±0,7 mmHg e +3,8±0,7 mmHg.min/l), enquanto que o DC e o volume sistólico (VS) diminuíram, e a FC, o duplo produto (DP) e a razão entre as bandas de baixa e alta freqüência da variabilidade do intervalo R-R aumentaram na sessão E (-0,5±0,1 l/min, -9,3±2,0 ml, +3,8±1,6 bpm, +579,3±164,1 mmHg/bpm e +0,71±0,35). Não houve diferença na PA de 24h, mas a FC e o DP permaneceram aumentados por 5,5 h pós-exercício. Assim, uma sessão de TR de alta intensidade teve efeito hipotensor em idosos treinados, que foi mediado pela redução do DC, promovida pela diminuição do VS, que não foi compensada apesar do aumento da FC, induzida pelo aumento da modulação simpática para o coração. O efeito hipotensor não perdurou pelas demais horas, mas o trabalho cardíaco ficou aumentado por até 5,5 h pós-exercício / High-intensity resistance training (RT) is recommended to delay the effects of aging on skeletal muscle. However, aging is also accompanied by blood pressure (BP) increases. Its known that each RT session promotes post-exercise hypotension in young, but this effect wasnt clear in elderly. Thus, this was the aim of the present study. 16 elderly subjects, who were already participating in a RT program, underwent, in a random order, 2 sessions: Control (C) remained seated and Exercise (E) 7 resistance exercises, 3 sets, 8 RM. BP, cardiac output (CO), heart rate (HR) and cardiovascular autonomic regulation were measured before and 60 min after interventions, while ambulatory BP was measured for 24 h. Systolic and mean BP increased in the C, but did not change in the E, resulting in a hypotensive effects of -6.4±1.9 and -2.9±0.2 mmHg, respectively. Diastolic BP and systemic vascular resistance (SVR) increased similarly in both sessions (+2.0±0.7 mmHg and +3.8±0.7 mmHg.min/l), while CO and stroke volume (SV) decreased, and HR, rate-pressure product (RPP) and low to high-frequency ratio of the R-R interval variability only increased in the E (-0.5±0.1l/min, -9.3±2.0ml/beat, +3.8±1.6beat/min, +579.3±164.1 mmHg/beat/min and +0.71±0.35). Ambulatory BP was similar in both sessions, but HR and RPP were increased for 5,5 h after exercise. In conclusion, a session of high-intensity RT promoted post-exercise hypotensive effects in trained elderly. This effect was mediated by a decrease in CO, produced by a reduction in SV that was not compensated besides the increase in HR, promoted by an increase in sympathetic modulation to the heart. The hypotensive effect was not sustained during daily activities, and cardiac work was kept sustained elevated for 5,5 h post-exercise
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Impacto do treinamento físico combinado no desenvolvimento das disfunções cardiovasculares e neuroimunes induzidas pela sobrecarga de frutose em ratos hipertensos / Impact of combined exercise training on development of neuroimmune and cardiovascular dysfunctions induced by frutose overload in hypertensive ratsDias, Danielle da Silva 19 October 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-16T20:49:37Z
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Previous issue date: 2017-10-19 / The aim of the present study was to evaluate the impact of combined exercise training on the development of cardiovascular and neuroimmune dysfunctions induced by fructose overload in sedentary hypertensive (SH), SHR + fructose (HF) and SHR + fructose + training (Treadmill + ladder, 60 days, 40-60% of maximal capacity) (HFTC). The groups were divided into subgroups evaluated at 7, 15, 30 and 60 days (n=6/group/time). Fructose was offered in drinking water (10%). Metabolic, hemodynamic, autonomic, inflammatory, and oxidative stress parameters were evaluated. Regarding the metabolic profile, the HF group showed increase in white adipose tissue in relation to the H group and the HFTC group diminished these values values at 60 days (HF: 1.91± 0.10 vs. H: 1.61±0.11 and HFTC: 1.42±0.13 g). The HF group presented reduction in insulin sensitivity (HF: 3.15±0.2 vs. H: 3.96±0,1 and HFTC: 4.32±0.2 %/min) at 60 days in relation to H and HFTC groups. The HF group increased triglycerides (TG) when compared to H group at 60 days of protocol (HF:139±7 vs. H: 106±5 and HFTC:107±8 mg/dL). TG were lower in the HFTC group than in the HF group at 60 days. Fructose consumption (HF) induced a further increase in mean arterial pressure (MAP) at 30 and 60 days in SHR (HF-30 days: 1534 e HF-60 days: 184±4 vs. H-30 days: 1413 e H-60 days: 1653 mmHg). On the other hand, combined exercise training reduced MAP in 30 and 60 days of fructose overload in relation to the HF group (HFTC: 142±8 and 167±6 mmHg). There was a decrease on heart rate variability (VAR-PI) in 7 days and 60 days in the HF group (10.5±1.3 and 40.81± 6.12 ms2) in relation to the H group (23±1.5 and 59.7 ±3.4 ms2); the HFTC group did not presented this impairment (26.8±2.1 and 70.4±5.9 ms2). In addition, the HF group had a lower alpha index (spontaneous baroreflex) at 7 days compared to the H group (0.23±0.03 vs. 0.35±0.01 ms/mmHg), which was not observed in the HFTC group. There was an increase in IL-6 and TNFα in cardiac tissue at 15, 30 and 60 days in the HF and HFTC groups compared to the H groups. The HFTC group presented higher IL-10 values in the heart at 7 days compared to the HF group (28±1 vs. 16±1 pg/mg of protein). The HF group presented increase in cardiac lipoperoxidation at 30 and 60 days in relation to the H group. The HFTC group decreased lipoperoxidation compared to HF group at 60 days (1302±58 vs. 1956±215 cps/mg protein) and there was also reduction in protein oxidation in this time. In addition, there was an increase in NADPH oxidase in the HF group at 60 days when compared to the H group and reduction in this parameter in the HFTC group in relation to the HF group at the same time (H: 0.18±0.02; HF: 0.46 ±0.04; HFTC 0.35 ±0.03 μm/mg protein). Considering the redox balance, the HFTC group presented increase in this evaluation in 7, 15, 30 and 60 days in relation to H and HF groups. Our results show that only 7 days of fructose consumption impaired the autonomic control of the circulation, followed by reduction in plasma nitrites and increase in cardiac IL-6 and TNF- in 15 days, culminating in increased cardiac protein and lipids damage, which are probably associated with the appearance of cardiometabolic dysfunctions after 30 days of protocol in SHR. In addition, combined exercise training prevented the development of autonomic dysfunction in this model, which probably promoted favorable neuroimmune changes and oxidative stress profile, culminating in a marked attenuation of cardiometabolic dysfunctions in SHR submitted to fructose consumption. Together our findings reinforce the role of the autonomic nervous system in the genesis of cardiometabolic dysfunctions and evidence an important role of combined exercise training in the prevention of these alterations. / O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto do treinamento físico combinado no desenvolvimento das disfunções cardiovasculares e neuroimunes induzidas pela sobrecarga de frutose em ratos hipertensos (SHR). Para isto SHR foram divididos em grupos: SHR (H), SHR+frutose (HF) e SHR+frutose+treinamento físico combinado (esteira+escada, 60 dias, 40-60% da capacidade máxima) (HFTC). A frutose foi oferecida na água de beber (10%). Parâmetros metabólicos, hemodinâmicos, autonômicos, inflamação e estresse oxidativo foram avaliados em subgrupos (n=6 grupo/tempo) em 7, 15, 30 e 60 dias. Com relação ao perfil metabólico o grupo HF aumentou o peso do tecido adiposo branco em relação ao grupo H e o grupo HFTC reduziu esses valores em 60 dias (HF: 1,91± 0,10 vs. H: 1,61±0,11 e HFTC: 1,42±0,13 g). Houve redução de sensibilidade à insulina no grupo HF em 60 dias (HF: 3,15±0,2 vs. H:3,96±0,1 e HFTC: 4,32±0,2 %/min) em relação aos grupos H e HFTC. O grupo HF apresentou aumento de triglicérides (TG) quando comparado ao grupo H em 60 dias protocolo (HF:139±7 vs. H: 106±5 e HFTC:107±8 mg/dl), o que não foi observado no grupo HFTC. O consumo de frutose (grupos HF) induziu um aumento adicional na pressão arterial média (PAM) em 30 e 60 dias de protocolo nos SHR (HF-30 dias: 1534 e HF-60 dias: 184±4 vs. H-30 dias: 1413 e H-60 dias: 1653 mmHg). Por outro lado, o treinamento físico combinado (HFTC: 142±8 e 167±6 mmHg) reduziu a PAM em 30 e 60 dias de sobrecarga de frutose em relação aos grupos HF. Não foram observadas diferenças na frequência cardíaca basal entre os grupos. Houve diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VAR-IP) em 7 dias e em 60 dias nos grupos HF (10,51,3 e 40,816,12 ms2) em relação aos grupos H (231,5 e 59,73,4 ms2); o grupo HFTC não apresentou esse prejuízo (26,82,1 e 70,45,9 ms2). Além disso, o grupo HF apresentou menor índice alfa (barorreflexo espontâneo) em 7 dias em relação ao grupo H (0,230,03vs. 0,350,01 ms/mmHg), o que não foi observado no grupo HFTC. Houve aumento de IL-6 e TNFα no coração em 15, 30 e 60 dias nos grupos HF e HFTC em relação aos respectivos grupos H. O grupo HFTC apresentou maiores valores de IL-10 cardíaco em 7 dias em relação ao grupo HF (281 vs. 161 pg/mg de proteína). Os grupos HF apresentaram aumento de lipoperoxidação cardíaca em 30 e 60 dias em relação aos grupos H; o grupo HFTC diminuiu a lipoperoxidação em relação ao grupo HF em 60 dias (130258 vs.1956215 cps/mg proteína), além de reduzir a oxidação de proteínas em tecido cardíaco nesse mesmo tempo. Adicionalmente, houve um aumento na NADPH oxidase no grupo HF em 60 dias em relação ao grupo H e redução no grupo HFTC em relação ao grupo HF no mesmo tempo (H: 0,180,02; HF: 0,460,04; HFTC 0,350,03 µm/mg de proteína). No balanço redox, o grupo aos grupos H e HF apresentaram redução da razão GSH/GSSG em 7, 15, 30 e 60 dias em relação aos grupos HFTC. Nossos resultados evidenciam que com apenas 7 de consumo de frutose houve prejuízo no controle autonômico da circulação, que foi seguida por redução de nitritos, aumento de IL-6 e TNF- no coração em 15 dias, culminando em aumento de lesão à proteínas e lipídeos nesse tecido, que provavelmente se associam ao aparecimento das disfunções cardiometabólicas a partir de 30 dias de protocolo nos SHR. Adicionalmente, o treinamento físico combinado impediu o desenvolvimento da disfunção autonômica neste modelo, o que provavelmente promoveu alterações neuroimunes e de perfil de estresse oxidativo favoráveis, culminado em marcante atenuação das disfunções cardiometabólicas em SHR submetidos ao consumo de frutose. Em conjunto nossos achados reforçam o papel do sistema nervoso autônomo na gênese das disfunções cardiometabólicas e evidenciam um importante papel do treinamento físico combinado na prevenção dessas alterações.
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Respostas hemodinâmicas e autonômicas pós-exercício: influência da massa muscular, da intensidade relativa e do gasto energético total do exercício / Post-exercise hemodynamic and autonomic responses: influence of exercise muscle mass, intensity and total energy expenditureAraujo, Ellen Aparecida de 30 March 2007 (has links)
Uma sessão de exercício aeróbio provoca queda da pressão arterial (PA) e aumento da freqüência cardíaca (FC) pós-exercício. Diversos fatores, como a massa muscular, a intensidade e o gasto energético total do exercício podem influenciar esta resposta. Este estudo verificou as respostas pós-exercício da PA, da FC e de seus mecanismos, avaliando a influência dos fatores citados. Vinte e quatro jovens submeteram-se a quatro sessões: controle(C); exercício com um membro inferior (mmii) em 50% do VO2pico(E1); exercício com dois mmii em 50% do VO2pico (E2); e exercício com dois mmii com a mesma potência de E1(E2/1). As PA sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), o débito cardíaco (DC), a resistência vascular periférica (RVP), o volume sistólico (VS), a FC e a modulação autonômica cardíaca foram medidos. Após o exercício, a PAS e o DC diminuíram e a RVP aumentou em E2. A PAD e PAM não se alteraram. A FC aumentou e o VS e o componente de alta freqüência da variabilidade da FC diminuíram em E1 e E2 (maior em E2). Concluindo: o exercício aeróbio promove hipotensão pós-exercício, devido à queda do DC pela redução do VS. O gasto energético total do exercício é o principal determinante desta resposta. A FC permanece elevada pós-exercício devido ao retardo da reativação vagal. A intensidade e o gasto energético do exercício são os principais determinantes desta resposta / A single bout of aerobic exercise reduces blood pressure (BP) and increases heart rate (HR) during the recovery period. Many factors, such as exercise intensity, muscle mass and total energy expenditure might influence this response. This study verified post-exercise responses of BP, HR and their mechanisms, evaluating the influence of previous factors. Twenty-four subjects underwent four sessions: control (C); exercise with one leg at 50% of VO2peak (E1); exercise with two legs at 50% of VO2peak (E2); and exercise with two legs and the same workload employed in E1 (E2/1). Systolic, mean, and diastolic BPs (SBP, MBP, DBP), systemic vascular resistance (SVR), cardiac output (CO), stroke volume (SV), HR, and cardiac autonomic modulations were measured before and after interventions. After exercise, SBP and CO decreased, while SVR increased in E2. DBP and MBP did not change. HR increased, while SV and the high frequency band of HR variability decreased in E1 and E2 (more in E2). In conclusion: aerobic exercise produced post-exercise hypotension by a decrease in CO, via a decrease in SV. This response is determined by the exercise total energy expenditure. HR is elevated after exercise due to a delay in the restoration of vagal activity to the heart. Exercise intensity and total energy expenditure influence this response. Key-words: aerobic exercise, muscle mass, total energy expenditure, relative intensity, blood pressure, heart rate, autonomic modulation
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