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Comparação entre método funcional com avaliação subjetiva global, antropometria, inquérito alimentar e análise bioquímica na estimativa do estado nutricional de pacientes com doenças de Crohn em remissão clínicaBin, Céres Maltz January 2007 (has links)
A Doença de Crohn (DC) pode levar à desnutrição protéico-calórica (DPC) devido ao comprometimento das funções digestivas e absortivas do intestino delgado, associadas à influência de tabus alimentares. O diagnóstico de DPC em estágios iniciais pode ter impacto favorável no controle da DC. Os objetivos deste estudo foram os de estudar os diferentes métodos de avaliação nutricional em pacientes portadores da DC e correlacioná-los às características da doença. Participaram do estudo 75 pacientes do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 37 do sexo masculino e 38 do sexo feminino, com média de idade de 38,2 anos (DP=13,3), em remissão (IADC <150) por mais de 3 meses, e que não estavam recebendo nutrição enteral ou parenteral. A avaliação nutricional foi realizada através de índice de massa corporal (IMC), prega cutânea do tríceps (PCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB), avaliação subjetiva global (ASG), força do aperto da mão não dominante (FAM) e inquérito alimentar. Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional, 37,3% dos pacientes encontravam-se desnutridos pela PCT, 26,7% pela CB, 29,3% pela CMB, 18,7% pela ASG, 6,7% pelo IMC, enquanto que 73,3% deles em risco nutricional pela FAM. Os pacientes com sobrepeso e obesidade pelo IMC foram classificados como desnutridos pela PCT em 31,6% e 11,1%, e com risco nutricional em 73,7% e 77,8%, respectivamente. A prevalência de desnutrição é significativa em pacientes com DC, mesmo em remissão clínica. O IMC não deve ser utilizado como referência nesta população. A FAM detectou uma alta prevalência de risco nutricional em pacientes portadores de DC em remissão.Tornam-se necessários estudos que a correlacionem com métodos mais sensíveis, para avaliação do estado nutricional efetivo dos pacientes. / Crohn’s Disease (CD) may cause protein-calorie malnutrition (PCM) either due to small bowel malfunction than to other factors, as poor intake and food taboos. Recognizing PCM in its early stages may help to control the disease. This study aimed at studying different assessment methods of CD patients’ nutritional status, and to correlate these methods to the disease. Seventy five CD patients of the Gastroenterology Service of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, being 37 males, with an average age of 38.2 (DP=13.3), in clinical remission (CDAI <150) for more than 3 months, and not receiving enteral or parenteral nutrition, were included. It was done a food recall and nutritional status was assessed by body mass index (BMI), triceps skin fold (TSF), mid-arm circumference (MAC), mid-arm muscle circumference (MAMC), subjective global assessment (SGA), and handgrip strength (HG). When the different nutritional status assessment methods were compared, we have found 26, 7% of the patients undernourished by MAC; 29, 3% by MAMC; 18, 7% by SGA; 6, 7% by BMI; 6, 67% by albumin; 14, 67% by transferrin; 37.3% by TSF and 73.3% were in nutritional risk by HGS. Out of the overweight and obese patients by BMI, 31.6% and 11.1% were respectively classified as undernourished by TSF, whereas 73.7% and 77.8% were considered in nutritional risk by HGS. Prevalence of malnutrition is significant in CD patients in clinical remission. BMI should not be used as reference in this population. HG detected the higher prevalence of nutritional risk in this population.
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Análise nutricional em pacientes com câncer de pulmão mestastático através da avaliação subjetiva global produzida pelo pacienteBortolon, Fernanda Selhane January 2010 (has links)
Introdução: O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns de câncer, sendo ele responsável pelo maior número de mortes por neoplasias no mundo. Pacientes com câncer de pulmão apresentam alta prevalência de desnutrição, que está relacionada com piora do prognóstico. A desnutrição ocorre em 60% dos pacientes no momento do diagnóstico, levando a um mau prognóstico, independente do estágio do tumor. Avaliação nutricional de pacientes com câncer deve ser realizada à luz de qualquer proposta terapêutica, ainda que esta seja paliativa. Neste sentido, o método validado de Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) e adaptado por Ottery et al para pacientes oncológicos a partir da Avaliação Subjetiva Global, ajuda a identificar precocemente os pacientes que estão em risco nutricional. A nutrição é fundamental nestes pacientes em doença avançada, pois fornece a quantidade adequada de nutrientes, tem um importante papel psicológico, social, espiritual e cultural, além de ajudar a manter um sentido de autonomia e bem-estar. Objetivo: Relacionar a Capacidade Funcional através do índice de Karnofsky e o estado nutricional, sinais e sintomas avaliados pelo método subjetivo (ASG-PPP), com a sobrevida de pacientes com neoplasia pulmonar mestastática. Pacientes e métodos: Trata-se de um estudo transversal, constituído por 51 pacientes, ambos os sexos, portadores de neoplasia pulmonar com doença metastática em estadiamento IIIb e IV, atendidos em nível ambulatorial e hospitalar no Hospital Santa Rita, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. A sobrevida dos pacientes foi verificada ao final do estudo, através de revisão de prontuários e contato telefônico com o responsável pelo paciente. Resultados: Os pacientes apresentaram-se com idade 61,84±10,83 anos (40 a 82 anos); 34 (66,7%) eram gênero masculino e 17 (33,3%) do feminino. A mediana do tempo de sobrevida foi de 186 dias (IC 95%: 158,8; 213,2). Os pacientes internados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=145 dias (IC 95%=135 - 155) aos que foram atendidos ambulatorialmente (mediana=221 dias (IC 95%=199 - 243). Os pacientes em estágio IV tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=176 dias; IC 95%=127 - 225) àqueles em estágio IIIb (mediana=221; IC 95%=147 - 295). Os pacientes com metástase hepática tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=74 - 155) aos sem metástase hepática (mediana=199; IC 95%=174 - 224). Os pacientes com metástase pleural apresentaram sobrevida significativamente superior (mediana=386 dias; IC 95%=129 - 643) aos sem metástase pleural (mediana=174; IC 95%=133 - 214). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as curvas de sobrevida dos diferentes estágios nutricionais (teste de log rank; p=0,651). Os acamados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=87 - 143) que os com capacidade física normal (mediana=255 dias; IC 95%=202 - 308). Quanto maior a depleção corporal total, pior a sobrevida do paciente (p=0,014). O aumento de 1 ponto neste item da ASG-PPP (RDI=1,70; IC 95%=1,12 – 2,59) pode aumentar o risco de óbito, em média 70%. O índice de Karnofsky também se associou significativamente com a sobrevida (p=0,016), sendo que para um aumento de 10% na escala de nível de desempenho, o risco de óbito diminuiu em 23% (RDI=0,77; IC 95%=0,76 – 0,79). Os sintomas mais prevalentes que afetaram a alimentação entre os pacientes foram a falta de apetite (66,7%), depressão (51%) e dor (39,2%) e os menos relatados foram dor na boca e vômitos (5,9%). Os fatores que permaneceram associados estatisticamente com o óbito após o ajuste pela análise multivariada de Regressão de Cox foram metástase hepática e internação hospitalar como fatores de risco para óbito e metástase pleural e melhor índice de Karnofsky como fatores protetores. Conclusão: A sobrevida dos pacientes eutróficos foi levemente superior a dos pacientes em risco nutricional e a dos severamente desnutridos. Quanto maior a depleção corporal total e pior o índice de Karnofsky maior o risco de óbito. Não foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre os valores de Hemograma, Albumina Sérica e Contagem Total de Linfócitos (CTL) com o estado nutricional da população em estudo e a sobrevida. / Introduction: Lung cancer is one of the most common cancers in the world, and it is today the most lethal of the neoplastic diseases. Patients with lung cancer show high prevalence of malnutrition, the latter being related to worsening of the prognosis. Malnutrition occurs in 60% of the patients at the moment of diagnosis, leading to a bad prognosis, regardless of the tumor stage. Nutritional evaluation of patients with cancer should be conducted in the light of a therapeutic proposal, even if it’s palliative. In this way, the validated method Scored Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA), adapted by Ottery et al for oncologic patients from the questionnaire of Subjective Global Assessment, helps to precociously identify patients that are in nutritional risk. Nutrition is fundamental in these patients with advanced disease for it supplies the adequate amount of nutrients, performs an important psychological, spiritual and cultural role, besides helping to build a sense of autonomy and well-being. Objective: to relate Functional Capacity through the Karnofsky Index and the nutritional state, signs and symptoms evaluated by the subjective method (PG-SGA), to the survival of patients with metastatic pulmonary neoplasia. Patients and methods: It’s a transversal study, constituted by 51 patients, both genders, carriers of pulmonary neoplasia with metastatic disease on stages IIIb and IV, both in and outpatients at Santa Rita Hospital, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. The survival of the patients in the study was assessed at the end of the study, through review of the chart and phone contact with the patient’s keeper. Results: The average age is 61.84 (± 10.83 varying between 40 and 82), being 34 (66.7%) male and 17 (33.3%) female. The median of survival is 186 days (CI 95%; 158.8; 213.2). The inpatients have a significantly inferior survival (median=145 days; CI 95%=135 – 155) than the outpatients (median=221 days; CI 95%=199 – 243). Patients on stage IV have a significantly inferior survival (median=176 days; CI 95%=127 - 225) than patients on stage IIIb (median=221; CI 95%= 147 - 295). Patients with hepatic metastasis have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=74 - 155) than patients without hepatic metastasis (median=199 days; CI 95%=174 - 224). Patients with pleural metastasis have a significantly superior survival (median=386 days; CI 95%=129 – 643) than patients without pleural metastasis (median=174; CI 95%=133 – 214). There was no meaningful statistical difference between survival curves of different nutritional stages (log rank test; p=0,652). Bedridden patients have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=87 – 143) than patients with normal physical capacity (median=255 days; CI 95%=202 – 308). The higher the total body depletion, the lower the patient survival (p=0.014). The increase of 1 point in this item of the PG-SGA (IDR=1.70; CI 95%=1.12 – 2.59) may increase risk of death, averagely, by 70%. Karnofsky index was also significantly associated with survival (p=0.016), seeing that for an increase of 10% in the performance scale the risk of death decreased in 23% (IDR=0.77; CI 95%=0.76 – 0.79). The most prevalent symptoms that affect nourishment among the patients were lack of appetite (66.7%), depression (51%) and pain (39.2%) and the least mentioned were mouth pain and vomit (5.9%). Factors that remain statistically associated with death after the adjust by the multivariate analysis by regression of Cox were hepatic metastasis and hospital internment as risk factors for death, and pleural metastasis and better Karnofsky index as protective factors. Conclusion: The survival of eutrophic patients was mildly superior to that of patients in nutritional risk and to that of severely malnourished patients. The higher the total body depletion and the worse the Karnofsky index, the higher the risk of death. No significant statistical association was found between Hemogram, Serum Albumin, and Total Lymphocyte Count (TLC) with the nutritional status of the population in study and survival.
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Crescimento de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso durante internação em Unidade de Terapia Intensiva neonatal e fatores associados / Growth of very low birth weight infants during the hospitalization in neonatal intensive care unit and associated factorsAlterman, Carolina Santos January 2016 (has links)
The very low birth weight infants are a high risk population, because of their immaturity and diseases caused by this condition. The growth of the infants significantly influences morbidity and mortality, and are associated with factors such as the clinical outcome, ventilatory support, conditions at birth and received nutritional support. The nutritional goal of preterm is seeking a similar growth Intrauterine occurred in the same gestational age, without causing either deficiency, such as excessive nutrient supply. However, there may be metabolic and absorptive difficulties to reach their daily needs, exposing most of these children to a delay in growth after birth. This is a descriptive research, conducted retrospective longitudinal with secondary data of very low birth weight infants during the hospitalization in Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of University Hospital of Santa Maria, between 2010 and 2014. The objectives of this study were to evaluate the growth, by weight, length and head circumference, nutritional supply during hospitalization, clinical and birth conditions, and to identify factors associated with growth failure at NICU discharge. There was a high incidence of growth failure (63,8 %) in very low birth weight infants, during the stay in NICU. During the period, the weight was the most affected anthropometric measure, followed by length, and lastly the head circumference. The average observed weekly caloric offer did not reached the recommended nutritional goals, the incidence of bronchopulmonary dysplasia was high and other conditions were within expectations. In this study, the main risk factors for growth failure, in very low birth weight infants, at NICU discharge, were the increase in mechanical ventilation and born small for gestational age, which means, present intrauterine growth restriction. This study is of great value to the institution, because knowing the profile and the growth pattern of very low birth weight infants hospitalized, as well as nutritional practices, will contribute to the improvement of care practices in place, and, will contribute to the continuous improvement of quality of service in the National Health System. / Os recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso constituem uma população de alto risco, visto a sua imaturidade e as doenças decorrentes desta condição. O crescimento do recém-nascido influencia de forma significativa sua morbidade e mortalidade, e esta associado a fatores como a evolução clínica, necessidade de suporte ventilatório, condições ao nascer e suporte nutricional recebido. A meta nutricional dos prematuros é buscar um crescimento semelhante ao ocorrido intrauterino na mesma idade gestacional, sem causar tanto deficiência, como excesso de oferta nutricional. Entretanto, podem existir dificuldades metabólicas e absortivas para atingir suas necessidades diárias, expondo grande parte dessas crianças a um retardo no crescimento após o nascimento. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritiva, longitudinal retrospectiva realizada através de dados secundários de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI NEO) do Hospital Universitário de Santa Maria, entre 2010 e 2014. Os objetivos foram avaliar o crescimento, através do peso, comprimento, e perímetro cefálico, a oferta nutricional durante a internação, as condições clínicas e ao nascer, e identificar os fatores associados à falha no crescimento na alta da unidade. Verificou-se alta incidência de falha no crescimento (63,8%) nos recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso durante a internação na UTI NEO. No período, o peso foi a medida antropométrica mais afetada, seguida pelo comprimento, e por último do perímetro cefálico. As médias de ofertas calóricas semanais observadas não atingiram as metas nutricionais recomendadas, a incidência de displasia bronco pulmonar foi elevada e as demais condições situaram-se dentro do previsto. Neste estudo, os principais fatores de risco para a falha no crescimento, nos recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso, na alta da UTI NEO, foram aumento do tempo de ventilação mecânica e nascer pequeno para idade gestacional, ou seja, apresentar crescimento intrauterino restrito. O presente estudo é de grande valia para a instituição, pois conhecer o perfil e o padrão de crescimento dos recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso internados, assim como as práticas nutricionais adotadas, irá colaborar para o aperfeiçoamento das práticas assistenciais no local, e contribuirá para a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado no Sistema Único de Saúde.
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Comparação entre método funcional com avaliação subjetiva global, antropometria, inquérito alimentar e análise bioquímica na estimativa do estado nutricional de pacientes com doenças de Crohn em remissão clínicaBin, Céres Maltz January 2007 (has links)
A Doença de Crohn (DC) pode levar à desnutrição protéico-calórica (DPC) devido ao comprometimento das funções digestivas e absortivas do intestino delgado, associadas à influência de tabus alimentares. O diagnóstico de DPC em estágios iniciais pode ter impacto favorável no controle da DC. Os objetivos deste estudo foram os de estudar os diferentes métodos de avaliação nutricional em pacientes portadores da DC e correlacioná-los às características da doença. Participaram do estudo 75 pacientes do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 37 do sexo masculino e 38 do sexo feminino, com média de idade de 38,2 anos (DP=13,3), em remissão (IADC <150) por mais de 3 meses, e que não estavam recebendo nutrição enteral ou parenteral. A avaliação nutricional foi realizada através de índice de massa corporal (IMC), prega cutânea do tríceps (PCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB), avaliação subjetiva global (ASG), força do aperto da mão não dominante (FAM) e inquérito alimentar. Comparando os diferentes métodos de avaliação nutricional, 37,3% dos pacientes encontravam-se desnutridos pela PCT, 26,7% pela CB, 29,3% pela CMB, 18,7% pela ASG, 6,7% pelo IMC, enquanto que 73,3% deles em risco nutricional pela FAM. Os pacientes com sobrepeso e obesidade pelo IMC foram classificados como desnutridos pela PCT em 31,6% e 11,1%, e com risco nutricional em 73,7% e 77,8%, respectivamente. A prevalência de desnutrição é significativa em pacientes com DC, mesmo em remissão clínica. O IMC não deve ser utilizado como referência nesta população. A FAM detectou uma alta prevalência de risco nutricional em pacientes portadores de DC em remissão.Tornam-se necessários estudos que a correlacionem com métodos mais sensíveis, para avaliação do estado nutricional efetivo dos pacientes. / Crohn’s Disease (CD) may cause protein-calorie malnutrition (PCM) either due to small bowel malfunction than to other factors, as poor intake and food taboos. Recognizing PCM in its early stages may help to control the disease. This study aimed at studying different assessment methods of CD patients’ nutritional status, and to correlate these methods to the disease. Seventy five CD patients of the Gastroenterology Service of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, being 37 males, with an average age of 38.2 (DP=13.3), in clinical remission (CDAI <150) for more than 3 months, and not receiving enteral or parenteral nutrition, were included. It was done a food recall and nutritional status was assessed by body mass index (BMI), triceps skin fold (TSF), mid-arm circumference (MAC), mid-arm muscle circumference (MAMC), subjective global assessment (SGA), and handgrip strength (HG). When the different nutritional status assessment methods were compared, we have found 26, 7% of the patients undernourished by MAC; 29, 3% by MAMC; 18, 7% by SGA; 6, 7% by BMI; 6, 67% by albumin; 14, 67% by transferrin; 37.3% by TSF and 73.3% were in nutritional risk by HGS. Out of the overweight and obese patients by BMI, 31.6% and 11.1% were respectively classified as undernourished by TSF, whereas 73.7% and 77.8% were considered in nutritional risk by HGS. Prevalence of malnutrition is significant in CD patients in clinical remission. BMI should not be used as reference in this population. HG detected the higher prevalence of nutritional risk in this population.
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Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no estado do Rio Grande do Sul : cobertura do sistema, concordância dos dados de classificação nutricional e estado nutricional de criançasDamé, Patrícia Kluwe Viégas January 2010 (has links)
Introdução: A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) foi proposta mundialmente em meados da década de 60 e foi consolidada na década de 70 através de três importantes eventos internacionais: a Conferência Mundial de Alimentos (1974), a Conferência de Alma-Ata (1978), e a proposta de uma Revolução pela Sobrevivência e Desenvolvimento da criança (1983). No Brasil, desde os anos 90, o Ministério da Saúde (MS) tem incentivado o monitoramento alimentar e nutricional da população atendida pela Atenção Primária à Saúde (APS), vinculado às rotinas dos serviços, através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Desde então, diversos projetos de implantação do SISVAN vem sendo desenvolvidos nos municípios brasileiros. No entanto, há poucos estudos avaliando as informações registradas no SISVAN, bem como sua cobertura no país. Objetivos: 1) Avaliar para 2006 a cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN- Ministério da Saúde - MS) nas Coordenadorias Regionais de Saúde do Rio Grande do Sul (CRSs) e no Estado; 2) Avaliar a concordância entre as classificações nutricionais registradas pelos profissionais no sistema com aquelas geradas por este estudo e; 3) Caracterizar o estado nutricional de crianças de 0-10 anos acompanhadas pelo SISVAN no RS no referido ano. Métodos: Estudo transversal descritivo de base secundária em que se analisaram dados de 63.320 crianças de 0-10 anos acompanhadas pelo SISVAN em 2006 no RS. A cobertura do sistema foi avaliada pela comparação do total de crianças acompanhadas pelo sistema em 2006 com a estimativa da população de menores de 10 anos coberta pela Estratégia de Saúde da Família nos municípios gaúchos no mesmo ano (DATASUS, 2010). A classificação do estado nutricional informado pelo profissional em 2006 no sistema [que foi baseada no índice peso/idade, em percentis, com referência na curva de crescimento do NCHS (OMS, 1983)], foi recalculada neste estudo a partir das medidas de peso, idade e sexo constantes no banco de dados, a fim de avaliar concordância entre classificações. O estado nutricional foi avaliado segundo a referência da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006). Foram considerados déficits nutricionais quando os índices peso/idade (P/I), massa corporal para idade (IMC/I) e estatura para idade (E/I) tinham valores de escore z inferiores a -2, e excesso de peso valores de IMC/I com escore z maior ou igual a +2. Foram calculadas freqüências relativas e absolutas, médias e desvios-padrão das variáveis, utilizando-se os testes t de Student para amostras independentes, qui-quadrado de Pearson e o coeficiente Kappa ponderado para comparação de médias, proporções e concordância de classificações, respectivamente. Resultados: A cobertura do sistema no RS foi de 10,54% (oscilando de 2,2% a 21,0% entre CRSs). O valor do coeficiente kappa ponderado entre classificações nutricionais foi de 0,426 para o RS (oscilando de 0,135 a 0,661 entre CRSs). As freqüências dos desvios nutricionais foram: déficit E/I: 9,1% (menores de 5 anos) e 5,8% (5-10 anos); déficit P/I: 3,7% (menores de 5 anos) e 4,0% (5-10 anos); déficit IMC/I: 3,1% (menores de 5 anos) e 2,8% (5-10 anos); e excesso de peso: 9,4% (menores de 5 anos) e 7,9% (5-10 anos). Conclusões: Aponta-se o excesso de peso e o déficit estatural entre as crianças acompanhadas pelo SISVAN, mas requere-se cautela à extrapolação dos resultados, devido às baixas cobertura do sistema e concordância das classificações nutricionais registradas. / Introduction: The Nutritional and Food Surveillance System was proposed internationally in the mid 60‟s and was consolidated in the 1970‟s through three important international events: The World Food Conference (1974), the Alma-Ata Conference (1978) and the proposition for a Child Survival and Development Revolution (1983). In Brazil, since the 1990‟s, the Ministry of Health has encouraged the nutritional and food monitoring of the population treated by the Primary Healthcare Service, associated to service routines, through the Nutritional and Food Surveillance System (SISVAN). Since then several projects for implementing SISVAN have been developed in Brazilians cities. However, there are few studies assessing the information recorded in SISVAN, as well as its coverage across the country. Objectives: 1) To assess, in 2006, the coverage of Nutritional and Food Surveillance System (SISVAN-MH) in the Regional Health Coordination Offices (CRSs) of the Rio Grande do Sul (RS) and in the whole State; 2) To assess the agreement between nutritional classifications recorded by the professionals in the system and those provided by these study; 3) To characterize the nutritional status of children from age 0 to 10 followed by SISVAN in RS in these year. Methods: Descriptive cross-sectional study of secondary database analyzing data from 63,320 children aged 0-10 followed by SISVAN in 2006, in RS. The system coverage was assessed by comparing the total number of children followed by the system in 2006 with the estimate for the population of children below age 10 covered by the Strategy of Health´s Family in the RS cities at the same year (DATASUS, 2010). The nutritional status, stated by professionals in 2006 in the system [based on the weight/age index, in percentiles according to the reference from the NCHS(OMS, 1983)] was recalculated in this study using weight measurements, age and sex data from the database in order to evaluate the agreement between classifications. The nutritional status was evaluated according to the reference from the World Health Organization (WHO, 2006). The score z values smaller than -2 for the indexes weight-for-age (W/A), BMI-for-age(BMI/A) and height-for-age (H/A) were considered nutritional deficits. The score z values greater then +2 for the index BMI/A were considered overweight. Relative and absolute frequencies, means and standard deviations of variables were calculated, using Student‟s t test for independent samples, Pearson‟s chi square test and weighted kappa coefficient to compare means, ratios and classification agreement, respectively. Results: The system coverage in RS was 10.54% (ranging from 2,2% to 21,0% across CRSs). The value of the weighted kappa coefficient between nutritional classifications was 0.426 in RS (ranging from 0.135 to 0.661 across CRSs). The frequencies of nutritional deviations were: H/A deficit: 9.1% (children below age 5) and 5.8% (children aged 5 to 10 years old); W/A deficit: 3.7% (children below age 5) and 4.0% (children aged 5 to 10 years old); BMI/A deficit: 3.1% (children below age 5) and 2.8% (children aged 5 to 10 years old); and overweight: 9.4% (children below age 5) and 7.9% (children aged 5 to 10 years old); Conclusions: The results showed the overweight and the height deficit among children followed by SISVAN, but they should be interpreted with caution because of low coverage of SISVAN in RS and the poor quality of anthropometric data registered.
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Subnutrição e óbito em idosos brasileiros domiciliados - Estudo SABE: saúde, bem-estar e envelhecimento / Undernutrition and death in older Brazilian adults in the community-dwelling setting SABE survey: health, well-being and agingLuciana Silva Ferreira 15 June 2010 (has links)
Objetivo: verificar associação independente entre subnutrição e óbito em idosos brasileiros domiciliados. Métodos: pesquisa epidemiológica, observacional, longitudinal, retrospectiva e analítica, baseada no Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado nos anos 2000 e 2006, no município de São Paulo. Foram estudados 1170 idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, residentes habituais em domicílios particulares da área urbana do município de São Paulo. As variáveis analisadas foram: óbito, subnutrição, sexo, renda, força muscular reduzida, fratura de quadril, hábito de fumar, câncer, depressão, diabete melito, doença coronariana, doença pulmonar crônica, doença vascular cerebral e hipertensão, sendo a maioria relatada pelos idosos ou por seus proxis, com exceção do óbito (averiguado pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade de São Paulo), da subnutrição (Miniavaliação Nutricional®), da depressão (Escala de depressão geriátrica) e da força muscular reduzida (força de preensão manual). Realizou-se, segundo grupos etários (60-74 anos e 75 anos), análise multivariada hierarquizada por regressão logística, baseada em modelo teórico proposto, selecionando as variáveis cujo p foi < 0,05. Resultados: constataram-se 332 óbitos, com maior proporção no grupo 75 anos (41,8%) que 60-74 anos (18,3%) (p < 0,001). A subnutrição foi identificada em 2,4% dos idosos e, assim como para óbito, verificou-se maior proporção no grupo 75 anos (2,5% e 2,4%, respectivamente). Em idosos de 60-74 anos, 6,7% daqueles que morreram eram subnutridos e, no grupo etário 75 anos, 3,9%. Tanto em idosos de 60-64 anos (OR = 6,17; IC = 5,89-6,47), como 75 anos (OR = 2,82; IC = 2,57- 3,10), a subnutrição foi fator de risco independente para óbito (p < 0,05). Exceto fratura de quadril e doença vascular cerebral, em ambos grupos etários, e hipertensão, em idosos de 60-74 anos, todas as outras variáveis também explicaram o óbito, porém, com menor efeito. Conclusão: a subnutrição representou fator de risco 6 independente e mais fortemente associado ao óbito em idosos brasileiros domiciliados dentre as variáveis consideradas, com efeito mais pronunciado no grupo de 60-74 anos. / Objective: to verify the independent association between undernutrition and death in older Brazilian adults community-dwelling setting. Methods: epidemiological, observational, longitudinal, retrospective and analytical study based in Health, Wellbeing and Aging survey realized in the years 2000 and 2006. This study included 1170 older adults ( 60 years) both gender that living in private households in São Paulo urban area. The variables analyzed were: death, undernutrition, sex, income, low muscle strength, hip fracture, smoker, cancer, depression, diabetes, coronary heart disease, chronic lung disease, cerebral vascular disease and hypertension being the majority self reported by older adults, except death (investigated in the Mortality Information System of the São Paulo city), undernutrition (Mini-nutritional Assessment®), depression (Geriatric Depression Scale) and muscle strength (handgrip). Hierarchical multivariate analysis by logistic regression was performed according to age groups (60-74 years and 75 years) based on a proposed theoretical model. The p-values < 0.05 were considered significant. Results: were identified 332 death being the highest proportion in the age group 75 years (41.8%) that 60-74 years (18.3%) (p < 0.001). Undernutrition was identified in 2.4% of older adults and as well as for death, there was a higher proportion in the group 75 years (2.6 and 2.4, respectively). In the older adults from 60-74 years, 6.7% died and were undernutrition and the older adults 75 years, 3.9%. Undernutrition was independent risk factor for death (p<0.05) both in the age group 60-74 years (OR = 6.17; CI = 5.89-6.47) and in the age group 75 years (OR = 2.82; CI = 2.57-3.10). Except hip fracture and cerebral vascular disease in both age groups and hypertension in age group from 60-74 years, the other variables also explained the death in older adults, however, the effect of these variables was lower. Conclusion: undernutrition represented the independent and the most strongly risk factor to death in older 8 Brazilian adults in the community-dwelling setting among the variables considered in this study with effect more pronounced in older adults from 60-74 years.
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Análise nutricional em pacientes com câncer de pulmão mestastático através da avaliação subjetiva global produzida pelo pacienteBortolon, Fernanda Selhane January 2010 (has links)
Introdução: O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns de câncer, sendo ele responsável pelo maior número de mortes por neoplasias no mundo. Pacientes com câncer de pulmão apresentam alta prevalência de desnutrição, que está relacionada com piora do prognóstico. A desnutrição ocorre em 60% dos pacientes no momento do diagnóstico, levando a um mau prognóstico, independente do estágio do tumor. Avaliação nutricional de pacientes com câncer deve ser realizada à luz de qualquer proposta terapêutica, ainda que esta seja paliativa. Neste sentido, o método validado de Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) e adaptado por Ottery et al para pacientes oncológicos a partir da Avaliação Subjetiva Global, ajuda a identificar precocemente os pacientes que estão em risco nutricional. A nutrição é fundamental nestes pacientes em doença avançada, pois fornece a quantidade adequada de nutrientes, tem um importante papel psicológico, social, espiritual e cultural, além de ajudar a manter um sentido de autonomia e bem-estar. Objetivo: Relacionar a Capacidade Funcional através do índice de Karnofsky e o estado nutricional, sinais e sintomas avaliados pelo método subjetivo (ASG-PPP), com a sobrevida de pacientes com neoplasia pulmonar mestastática. Pacientes e métodos: Trata-se de um estudo transversal, constituído por 51 pacientes, ambos os sexos, portadores de neoplasia pulmonar com doença metastática em estadiamento IIIb e IV, atendidos em nível ambulatorial e hospitalar no Hospital Santa Rita, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. A sobrevida dos pacientes foi verificada ao final do estudo, através de revisão de prontuários e contato telefônico com o responsável pelo paciente. Resultados: Os pacientes apresentaram-se com idade 61,84±10,83 anos (40 a 82 anos); 34 (66,7%) eram gênero masculino e 17 (33,3%) do feminino. A mediana do tempo de sobrevida foi de 186 dias (IC 95%: 158,8; 213,2). Os pacientes internados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=145 dias (IC 95%=135 - 155) aos que foram atendidos ambulatorialmente (mediana=221 dias (IC 95%=199 - 243). Os pacientes em estágio IV tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=176 dias; IC 95%=127 - 225) àqueles em estágio IIIb (mediana=221; IC 95%=147 - 295). Os pacientes com metástase hepática tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=74 - 155) aos sem metástase hepática (mediana=199; IC 95%=174 - 224). Os pacientes com metástase pleural apresentaram sobrevida significativamente superior (mediana=386 dias; IC 95%=129 - 643) aos sem metástase pleural (mediana=174; IC 95%=133 - 214). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as curvas de sobrevida dos diferentes estágios nutricionais (teste de log rank; p=0,651). Os acamados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=87 - 143) que os com capacidade física normal (mediana=255 dias; IC 95%=202 - 308). Quanto maior a depleção corporal total, pior a sobrevida do paciente (p=0,014). O aumento de 1 ponto neste item da ASG-PPP (RDI=1,70; IC 95%=1,12 – 2,59) pode aumentar o risco de óbito, em média 70%. O índice de Karnofsky também se associou significativamente com a sobrevida (p=0,016), sendo que para um aumento de 10% na escala de nível de desempenho, o risco de óbito diminuiu em 23% (RDI=0,77; IC 95%=0,76 – 0,79). Os sintomas mais prevalentes que afetaram a alimentação entre os pacientes foram a falta de apetite (66,7%), depressão (51%) e dor (39,2%) e os menos relatados foram dor na boca e vômitos (5,9%). Os fatores que permaneceram associados estatisticamente com o óbito após o ajuste pela análise multivariada de Regressão de Cox foram metástase hepática e internação hospitalar como fatores de risco para óbito e metástase pleural e melhor índice de Karnofsky como fatores protetores. Conclusão: A sobrevida dos pacientes eutróficos foi levemente superior a dos pacientes em risco nutricional e a dos severamente desnutridos. Quanto maior a depleção corporal total e pior o índice de Karnofsky maior o risco de óbito. Não foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre os valores de Hemograma, Albumina Sérica e Contagem Total de Linfócitos (CTL) com o estado nutricional da população em estudo e a sobrevida. / Introduction: Lung cancer is one of the most common cancers in the world, and it is today the most lethal of the neoplastic diseases. Patients with lung cancer show high prevalence of malnutrition, the latter being related to worsening of the prognosis. Malnutrition occurs in 60% of the patients at the moment of diagnosis, leading to a bad prognosis, regardless of the tumor stage. Nutritional evaluation of patients with cancer should be conducted in the light of a therapeutic proposal, even if it’s palliative. In this way, the validated method Scored Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA), adapted by Ottery et al for oncologic patients from the questionnaire of Subjective Global Assessment, helps to precociously identify patients that are in nutritional risk. Nutrition is fundamental in these patients with advanced disease for it supplies the adequate amount of nutrients, performs an important psychological, spiritual and cultural role, besides helping to build a sense of autonomy and well-being. Objective: to relate Functional Capacity through the Karnofsky Index and the nutritional state, signs and symptoms evaluated by the subjective method (PG-SGA), to the survival of patients with metastatic pulmonary neoplasia. Patients and methods: It’s a transversal study, constituted by 51 patients, both genders, carriers of pulmonary neoplasia with metastatic disease on stages IIIb and IV, both in and outpatients at Santa Rita Hospital, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. The survival of the patients in the study was assessed at the end of the study, through review of the chart and phone contact with the patient’s keeper. Results: The average age is 61.84 (± 10.83 varying between 40 and 82), being 34 (66.7%) male and 17 (33.3%) female. The median of survival is 186 days (CI 95%; 158.8; 213.2). The inpatients have a significantly inferior survival (median=145 days; CI 95%=135 – 155) than the outpatients (median=221 days; CI 95%=199 – 243). Patients on stage IV have a significantly inferior survival (median=176 days; CI 95%=127 - 225) than patients on stage IIIb (median=221; CI 95%= 147 - 295). Patients with hepatic metastasis have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=74 - 155) than patients without hepatic metastasis (median=199 days; CI 95%=174 - 224). Patients with pleural metastasis have a significantly superior survival (median=386 days; CI 95%=129 – 643) than patients without pleural metastasis (median=174; CI 95%=133 – 214). There was no meaningful statistical difference between survival curves of different nutritional stages (log rank test; p=0,652). Bedridden patients have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=87 – 143) than patients with normal physical capacity (median=255 days; CI 95%=202 – 308). The higher the total body depletion, the lower the patient survival (p=0.014). The increase of 1 point in this item of the PG-SGA (IDR=1.70; CI 95%=1.12 – 2.59) may increase risk of death, averagely, by 70%. Karnofsky index was also significantly associated with survival (p=0.016), seeing that for an increase of 10% in the performance scale the risk of death decreased in 23% (IDR=0.77; CI 95%=0.76 – 0.79). The most prevalent symptoms that affect nourishment among the patients were lack of appetite (66.7%), depression (51%) and pain (39.2%) and the least mentioned were mouth pain and vomit (5.9%). Factors that remain statistically associated with death after the adjust by the multivariate analysis by regression of Cox were hepatic metastasis and hospital internment as risk factors for death, and pleural metastasis and better Karnofsky index as protective factors. Conclusion: The survival of eutrophic patients was mildly superior to that of patients in nutritional risk and to that of severely malnourished patients. The higher the total body depletion and the worse the Karnofsky index, the higher the risk of death. No significant statistical association was found between Hemogram, Serum Albumin, and Total Lymphocyte Count (TLC) with the nutritional status of the population in study and survival.
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Padrão alimentar, perfil antropométrico e lipídico em uma amostra de indivíduos com e sem câncer de próstata ou hiperplasia prostática benignaSantos, Jacqueline Schaurich dos January 2007 (has links)
Patologias prostáticas como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e o Câncer de próstata (CaP) apresentam alta incidência, morbidade e mortalidade em indivíduos a partir de 40-50 anos. Fatores ambientais e nutricionais são possíveis fatores envolvidos no desenvolvimento destas doenças. Este trabalho tem por objetivo avaliar o padrão alimentar, perfil antropométrico e perfil lipídico em homens com e sem HPB e CaP e verificar se existe associação entre as variáveis consideradas e a presença de HPB ou CaP na amostra estudada. Foram entrevistados pacientes provenientes do ambulatório de Urologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (pelo médico da equipe) e preenchida ficha para coleta de dados pessoais e demográficos, história médica e familiar, idade, estágio e grau do tumor, volume da próstata e valor do PSA na época do diagnóstico. Após, os pacientes foram encaminhados à nutricionista para avaliação nutricional (peso, altura, dobras cutâneas, relação cintura/quadril e Recordatório de 24h). O consumo alimentar foi avaliado pelo Recordatório de 24h e analisado pelo programa de apoio à nutrição da Escola Paulista de Medicina – EPM (DIS-EPM, versão 1.5, 2002, UNIFESP). Os pacientes foram orientados a procurar o laboratório de análises clínicas do mesmo hospital para coletar uma amostra sangüínea para dosagem sérica de testosterona total, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos. O IMC e a circunferência da cintura não apresentaram diferença estatística entre os grupos avaliados. O grupo HPB apresentou consumo menor (p<0,05) de calorias e carboidrato (1875 ± 635 Kcal/dia e 253 ± 105 g/dia) quando comparado ao grupo CaP (2017 ± 476 e 283 ± 75) e ao grupo controle(2179 ± 565 e 302 ± 91). O consumo de fibra alimentar (g/dia) foi significativamente menor (p=0,01) nos grupos HPB (27 ± 12) e CaP (28 ± 10) em relação ao grupo controle (34 ± 15). O consumo aumentado de fibras parece estar relacionado a menor incidência de HPB e CaP. O consumo de calorias e demais nutrientes, o perfil antropométrico e o perfil lipídico não demonstraram relação com estas doenças. / Prostatic pathologies such as Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) and Prostate Cancer (PCa) present high incidence, morbidity and mortality among individuals at the age of 40-50 years. Environmental and nutritional factors seem to be involved in the development of these diseases. The objective of the present study is to assess the alimentary pattern, anthropometric and lipid profiles in men with and without BPH and PCa and to verify whether there exists an association among the considered variables and the presence of BPH or PCa in the studied individuals. Urology outpatients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre were interviewed by a physician who collected personal and demographic data, medical and familiar history, age, stage and degree of tumor, prostate volume and PSA value at diagnosis. Patients were directed to a nutritionist for nutritional evaluation (weight, height, skin folds, waist/hip ratio and 24-hours recall). Alimentary intake was assessed by 24-hours recall and analyzed by the nutrition support program of Escola Paulista de Medicina – EPM (DIS-EPM, version 1.5, 2002, UNIFESP). Patients were asked to return to the clinical analysis laboratory at the same hospital the following week, in order to collect another blood sample to dose serum total testosterone, total cholesterol, HDL cholesterol and triglycerides. Body Mass Index and waist circumference did not show statistical difference among the assessed groups. The BPH group presented with lower intake (p<0.05) of calories and carbohydrate (1875 ± 635 Kcal/day and 253 ± 105 g/day) when compared tothe PCa group (2017 ± 476 and 283 ± 75) and the control group (2179 ± 565 and 302 ± 91). Fiber intake (g/day) was significantly lower (p=0.01) on BPH (27 ± 12) and PCa groups (28 ± 10) when compared to control group (34 ± 15). Higher intake of fibers seems to be related to lower BPH and PCa incidence. Calories and other nutrients intake, anthropometric profile and lipid profile did not show relation to these diseases.
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"Avaliação de diferentes marcadores para a determinação da digestibilidade e taxa de passagem do alimento em suínos" / Use of different markers for determining apparent digestibility and rate of passage in swineLiliana Lotufo Oetting 27 June 2002 (has links)
O objetivo do trabalho foi (1) avaliar a utilização do óxido crômico, lantânio e itérbio como marcadores dietéticos para a determinação da digestibilidade, (2) determinar a taxa de passagem através desses três marcadores, e (3) comparar duas técnicas analíticas (ICP-OES e ED-XRF) na análise dos marcadores. No ensaio de digestibilidade foram utilizadas 12 fêmeas suínas com idade inicial e final de 133 e 153 dias, respectivamente, sendo que os sete tratamentos envolvidos representam a combinação das duas técnicas analíticas (ICP-OES e ED-XRF) com os três marcadores utilizados na coleta parcial de fezes (Cr, La, Yb), e um tratamento padrão (coleta total de fezes). Na taxa de passagem foram utilizados quatro animais em cada ensaio e as coletas tiveram início após o fornecimento de uma dose única (Taxa de Passagem I) ou a interrupção do fornecimento constante dos marcadores na dieta (Taxa de Passagem II). Os seis tratamentos avaliados corresponderam à combinação dos três marcadores com as duas técnicas analíticas. Para a comparação das curvas obtidas foi feita uma análise de regressão para cada tratamento e os valores de inclinação das retas (b) obtidas por equações de regressão linear foram então comparados pelo teste de Tukey. Os coeficientes de digestibilidade obtidos com os marcadores (coleta parcial de fezes) foram significativamente inferiores (P<0,01) aos resultados obtidos pelo método da coleta total de fezes (tratamento padrão), pelo teste de Dunnett. Ostratamentos que mais se aproximaram do resultado esperado foram o Cromo + ICP-OES e La + ED-XRF, com uma diferença de aproximadamente 3 % em relação ao tratamento padrão. Em relação à taxa de passagem, não houve diferença significativa (P>0,01) entre os dois métodos de determinação (Taxa de Passagem I e II). Entretanto, a taxa de passagem do cromo foi superior à do lantânio e itérbio, provavelmente em decorrência da menor taxa de passagem do milho em relação à ração. Outros estudos precisam ser realizados para obter mais informações a respeito da taxa de passagem do alimento em suínos e dos marcadores mais adequados a serem utilizados em sua determinação. Diversos fatores podem influenciar os resultados de digestibilidade aparente obtidos pelo método da coleta parcial de fezes, tais como marcador utilizado, técnica analítica, concentração do marcador na ração, período de adaptação do marcador no trato digestivo dos animais e porcentagem de recuperação dos marcadores nas fezes. Tais fatores necessitam ser melhor investigados, a fim de propor adequações na metodologia de determinação da digestibilidade aparente pelo método da coleta parcial de fezes. / The aim of this work was (1) to evaluate the use of chromic oxide, lanthanum and ytterbium as indigestible markers for the measurement of apparent digestibility in finishing pigs, (2) to determine the rate of passage of feed and (3) to compare two analytical techniques (ICP-OES and ED-XRF). In the digestibility assay, 12 finishing gilts was used. The treatments represent the combination of the two analytical techniques (ICP-OES and ED-XRF) with the three markers used in the grab collection (Cr2O3, La, Yb), and a standard treatment (total collection). Four animals had been used to compare the single dose and withdrawal methods for measuring the rate of passage. Three markers (chromic oxide, lanthanum and ytterbium) with two analytical techniques were used. The rate of marker disappearance, or the slopes of the equations of the linear regression equations (b), was used to compare the rate of passage within treatments. Comparing the marker method to the classical method (total collection), lower digestibility coefficients (P<0,01) were obtained, ranging from 3 percents for Chromium + ICP-OES and Lanthanum + ED-XRF until 6 to 10 percents from the other treatments.The rate of markers passage, determined using rate constants (b), was similar for the withdrawal and single dose methods. However, the rate of passage of chromic oxide was higher than lanthanum and ytterbium, indicating that feed, probably, had a faster rate of passage than maize. Future research is necessary to draw a more accurately comparison of the three markers used in this study, and also, to consider adaptations to the methodology of grab collection, mainly regarding the inclusion of markers in the diet and adaptation period of the markers in the digestive tract of the animals.
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Vitamina D em adolescentes: ingestão, nível sérico e associação com adiposidade e pressão arterial / Vitamin D in adolescents: dietary intake, serum levels and association with adiposity and blood pressureBarbara Santarosa Emo Peters 09 March 2009 (has links)
Introdução - Atualmente, vários estudos epidemiológicos têm se direcionado à população de adolescentes, devido aos seus hábitos alimentares que, quando inadequados, podem favorecer o aparecimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. A vitamina D é um nutriente de fundamental importância durante os diversos ciclos de vida, porém sua determinação é inadequada através dos questionários/recordatórios alimentares. Níveis séricos reduzidos de vitamina D estão relacionados à patogênese de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo - Objetivou-se investigar a ingestão e os níveis séricos de vitamina D em adolescentes saudáveis, assim como quais fatores influenciam a adequação da vitamina D e a associação entre o estado nutricional da vitamina D com a adiposidade e a pressão arterial. Métodos - Trata-se de estudo transversal, onde foram avaliados 205 adolescentes, sendo 106 meninos e 99 meninas, com média de idade de 18,25 (0,07). Avaliou-se a ingestão alimentar (diário alimentar de 3 dias), o estado nutricional (peso, altura, IMC, gordura corporal e massa magra pela bioimpedância elétrica), o nível de atividade física (questionário de atividade física, desenvolvido e validado para adolescentes), pressão arterial (de acordo com as recomendações das V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial) e marcadores bioquímicos (níveis séricos de calcidiol e calcitriol, cálcio sérico total, paratormônio sérico e adiponectina). Resultados - O nível sérico médio de calcidiol foi 29,2(0,8) ng/ml, e 62,1% dos adolescentes apresentaram insuficiência de vitamina D. A média de ingestão de cálcio e vitamina D foi de 682,2 (14,2) mg/dia e 3,1 (0,1) g/dia, respectivamente. Apenas 3,8% dos adolescentes ingeriram o recomendado para cálcio e nenhum adolescente apresentou ingestão próxima ao recomendado para vitamina D. Houve correlação positiva entre o consumo de produtos lácteos com a ingestão de cálcio e vitamina D (r=0,597 e r=0,561, respectivamente; p=0,000). Adolescentes que apresentavam o hábito de realizar o café da manhã apresentaram ingestão significativamente maior de cálcio, vitamina D e produtos lácteos do que aqueles adolescentes que não realizavam esta refeição. Quanto aos níveis de pressão arterial, 12,19% dos adolescentes apresentaram-na elevada. Não foi encontrada correlação significante entre a pressão arterial sistólica e diastólica com o calcidiol e o calcitriol. Tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica apresentaram correlação positiva com a circunferência da cintura em ambos os sexos. A gordura corporal não apresentou correlação com os níveis séricos de calcidiol. Conclusões - A prevalência de insuficiência de vitamina D foi elevada nesta amostra de adolescentes. Não houve relação entre os níveis séricos de vitamina D e pressão arterial. A maioria dos adolescentes não ingere o recomendado para cálcio e vitamina D. E o hábito de realizar o café da manhã regularmente assim como a ingestão de produtos lácteos são importantes estratégias para aumentar a ingestão destes nutrientes. / Introduction - Several epidemiologic studies have been developed in adolescent population, due to alimentary habits that when inadequate can contribute to development of non-communicable chronic diseases in the adult life. The vitamin D status is of fundamental importance during life cycles. Reduced serum levels of vitamin D have been related to many non-communicable chronic diseases pathogenesis. Purpose - The purpose of this study was to evaluate the vitamin D intake and the serum 25(OH)D concentration in healthy adolescents, as well to investigate factors that could influence the vitamin D status, and the relationships between the nutritional status of vitamin D, adiposity and blood pressure. Methods - This is a cross-sectional study, including two hundred and five adolescents, 106 boys and 99 girls, mean age 18.25 (0.07) years old. Dietary intake (three-day dietary records), nutritional status (weight, height, BMI, fat mass and lean mass by bioelectrical impedance), physical activity (validated physical activity evaluation questionnaire for adolescents), blood pressure (in accordance with V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial recommendations), and biochemical markers (blood levels of calcidiol, calcitriol, serum total calcium, intact parathormone and adiponectin) was evaluated. Results - The mean serum of calcidiol was 29.2 (0.8) ng/ml, and the vitamin D insufficiency was observed in 62.1% of the adolescents. Mean dietary calcium and vitamin D intake was 682.2 (14.2) mg/day and 3.1 (0.1) g/day, respectively. Only 3.8% of adolescents met the daily adequate intake recommendation for calcium, and none of adolescents met the adequate intake recommendation for vitamin D. There was a positive correlation between dairy products and both calcium and vitamin D intake (r=0.597 e r=0.561, respectively; p=0.000). Adolescents who ate breakfast had a significant higher mean calcium, vitamin D and dairy products intake than adolescents who did not eat. Elevated blood pressure was observed in 12.19% of the adolescents. There were no correlations between systolic and diastolic blood pressure with calcidiol and calcitriol. A positive significant correlation was observed between waist circumference with systolic and diastolic blood pressure in both boys and in girls. There was no correlation between fat mass and blood levels of calcidiol. Conclusions - The prevalence of vitamin D insufficiency was elevated in this group of adolescents. No relationships between serum vitamin D levels and blood pressure were observed. The majority of adolescents were not consuming recommended levels of calcium and vitamin D. The regular breakfast habit and consumption of dairy products are important strategies in improving calcium and vitamin D intake in the diet.
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