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A nota “la traduction, la langue et l’intelligence”: o fenômeno tradutório na e a partir da reflexão sobre a linguagem de BenvenisteHoff, Sara Luiza January 2018 (has links)
Esta dissertação toma como objeto o manuscrito “La traduction, la langue et l’intelligence”, de Émile Benveniste, cuja publicação, em 2016, amplia as possibilidades de pensar a tradução a partir do ponto de vista dos estudos benvenistianos. O objetivo deste trabalho, portanto, é analisar esse manuscrito, considerando-o em relação à reflexão sobre linguagem já estabelecida de Benveniste, estabelecendo, por conseguinte, uma abordagem que toma as teorizações desse linguista enquanto teoria da linguagem e que reflete sobre o lugar que a tradução ocupa dentro desse contexto e sobre as contribuições que ela fornece para tal perspectiva de pensamento, além de buscar estabelecer um outro entendimento da tradução a partir desse contexto. Para isso, o trabalho inicia com a apresentação e análise das menções teóricas e práticas que Benveniste faz à tradução em diversas situações e com a exposição de trabalhos prévios que abordam a tradução do ponto de vista da teoria benvenistiana, traçando um panorama dos modos e contextos em que o fenômeno tradutório e Benveniste se relacionam. Em seguida, estabelecem-se paralelos e distinções entre o conteúdo do manuscrito “La traduction, la langue et l’intelligence” e outras teorizações de Benveniste, especialmente aquelas apresentadas nos Problemas de linguística geral, para então arrolar e detalhar os três modos como esse teórico se refere ao fenômeno tradutório. Esses procedimentos levam, em primeiro lugar, à percepção da forte presença da tradução na reflexão de Benveniste, o que permite determinar o seu papel de operador nesse contexto, desempenhando a função de evidenciar hipóteses acerca da linguagem e, em especial, de revelar a propriedade de significância da língua. Finalmente, o contraste das perspectivas acerca da tradução permite identificar a relação entre a linguagem e a realidade extralinguística – seja através da designação ou da instância subjetiva de apropriação da língua e o estabelecimento de uma relação com o mundo daí derivada – como o elemento agregador das abordagens, o que aponta para a percepção da tradução de um outro ponto de vista, não meramente como transposição de uma língua para outra, mas como fenômeno de linguagem que demonstra a diversidade antropológica, linguística, social e cultural do mundo. / This study takes Émile Benveniste’s manuscript “La traduction, la langue et l’intelligence” as its object, since its publication in 2016 opens up more possibilities to think about translation from the point of view of studies on Benveniste. Therefore, this paper aims to analyze this manuscript, considering it in relation to what is already established of Benveniste’s reflection on language, thus instituting an approach that regards his theorizations as a theory of language and that thinks about the place that translation occupies within this context and about the contributions it provides for such a standpoint, in addition to seeking to establish another understanding regarding translation within this context. In order to do this, the research begins with the presentation and analysis of the theoretical and practical references to translation that Benveniste makes in diverse situations and with the citation of previous works that address translation from the point of view of Benveniste’s theory, offering a panorama of the modes and contexts in which it is possible to establish an association between the translation phenomenon and Benveniste. Subsequently, we establish parallels and distinctions between the content of the manuscript “La traduction, la langue et l'intelligence” and other propositions by Benveniste, especially those presented in Problems of General Linguistics, to then list and detail the three ways he refers to the translation phenomenon. These procedures lead, at first, to the perception of the strong presence of the translation in Benveniste’s reflection, which allows determining its role of operator in this context, fulfilling the function of demonstrating hypotheses about language and, in particular, of revealing the property of significance language has. Finally, by contrasting the perspectives about translation it is possible to identify the relationship between language and extra-linguistic reality—whether through designation or through the subjective instance of language appropriation and the resulting establishment of a relationship with the world—as the element that brings the approaches together, which points to the perception of translation from another point of view, not merely as the transfer from one language into another but as a language phenomenon that demonstrates the anthropological, linguistic, social, and cultural diversity of the world.
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Enunciação e política de assistência social: a sintagmatização das formas da língua como instância de investigação para a construção de sentidos no discurso da LOAS e da PNASBernhard, André Barbosa January 2017 (has links)
L’objectif de cette recherche est enquêter, par le biais dês études du langage, plus spécifiquement par la théorie Énonciative d’Émile Benveniste, la manière par laquelle les formes de la langue s’organisent, dans les discours de la Lei Orgânica de Assistência Social de 1993 (LOAS) et dans la Política Nacional de Assistência Social de 2004 (PNAS), de manière à signifier pour le lecteur: a) qui est celui qui parle dans les textes; b) à qui les texts se dirigent; et b) sur qui les textes parlent. En considèrant tels texts comme baliseurs des principles, des directrizes et de la gestion de la Poltique d’Assistance Sociale Brésilienne et comme références élementaires à ceux qui agissent ou qui se préparent pour y agir, devient fondamentale l’exploration des sens construits dans ces texts par la vérification de la manière comme les formes s’engendrent. De ce fait, la théorie de l’énonciation d’Émile Benveniste possibilite qu’on élabore la relation forme-sens, avec la considération des relations intersubjectives construites à partir du pair je-tu, les dites personnes discours, qui sont en disjunction à lui, la non personne du discours, qui crée l’espace pour la référence dans le discours. Avec la conception de que le discours est produit de la conversion de la langue par le locuteur qui, à chaque enunciation, institue la relation trinitaire je/tu – il, a été rélisée, premièrement, une lecture de texts sur le point de vue linguistique lato sensu, avec inspiration de Ginsburg (1989), qui établit un mode interpretative centré dans des modes résiduels qui peuvent être révélateurs de faits complexes, dans ce cas, faits de langage relacionnées a) à qui parle dans les textes; b) à qui les textes se dirigent; et c) sur qui les textes parlent. Pour procéder l’analyse de faits soulignés dans la première lecture, on établit un point de vue linguistique stricto sensu à partir de la théorie énonciative d’Émile Benveniste à l’égard, plus spécifiquement, à la réflexion de l’auteur sur la triade je-tu-il avec la consideration des problématiques suivantes: a) l’homme dans le langage et dans a langue; b) les notions d’énunciation et de discours qui implique la notion de langue et le cadre figuratif de sa mobilisation; c) les relations intersubjectives et de la reference construite dans le discours: le rôle de a sintagmation pour la sémantisation; d) le principe sémiologique de la langue comme systhème qui interprète la société. Le parcours réalisé dans cette recherché permet arriver, comme résultat de l’analyse, que les textes de LOAS et de la PNAS soient structures par le cadre énonciatif je-tu/il dans lequel a) le je (ce lui qui parle dans le textes) est la propre Política de Assistência Social; b) le tu (celui à qui je se dirige) est le gestionnaire de la politique; et c) que le il (celui à qui je fait reference) est le publique cible qu’en a besoin. On conclut, à partir de cela, que le “je” met en scène le “tu” (Gestionnaire) et le “il” (Publique cicle) de forme integer, une fois qui sont conjointement référés dans la majorité des enoncés analysés. C’est une enunciation qui apporte un parler pour, impliqué d’un parler de qu’on peut représenter par (je/tu – il). Face à ce qui a été exposé, on comprend que le phénomène plus complexe plus complèxe que les texts de LOAS et de PNAS relèvent est la projection d’une énonciation future qui est deployment de cette référence intégré entre gestionnaire et le secteur publique. Le Locuteur, quand il fait reference au publique cible de la politique, le fait de manière générique et conceptuelle, prévoyant son ennonciation au gestionnaire. Cette énociation sera capable d’actualiser la reference à l’usager en relation à celle-là qui est mise dans les textes de LOAS et de PNAS comme possibilité que les nouvelles enonciations entre gestionnaire et usager puissant implanter chaque usager de manière unique et singulière pour que les interventions relationnés à ells puissant l’émener, à partir d’une nouvelle position dans le discours, aussi se situer de manière nouvelle dans la société, exploré par Knack (2016). / O objetivo desta pesquisa é investigar, pelo viés dos estudos da linguagem, mais especificamente pela Teoria Enunciativa de Émile Benveniste, a maneira como as formas da língua organizam-se nos discursos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), de 1993, e da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de 2004, de modo a significar para o leitor: a) quem é aquele que fala nos textos; b) a quem os textos se dirigem; e b) sobre quem os textos falam. Considerando tais textos como balizadores dos princípios, das diretrizes e da gestão da Política de Assistência Social brasileira e como referenciais elementares para aqueles que atuam ou que se preparam para atuar nela, torna-se fundamental a exploração dos sentidos constituídos nesses textos pela verificação do modo como as formas da língua se engendram. Sendo assim, a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste possibilita que se aborde a relação forma-sentido, com a consideração das relações intersubjetivas constituídas a partir do par eu-tu, as chamadas pessoas discurso, que estão em disjunção a ele, a não-pessoa do discurso, que cria o espaço para referência no discurso. Com a concepção de que o discurso é produto da conversão da língua pelo locutor que, a cada enunciação, institui a relação trinitária eu-tu/ele, foi realizada, primeiramente, uma leitura dos textos sob um ponto de vista linguístico lato sensu, com inspiração em Ginsburg (1989), que estabelece um método interpretativo centrado em dados residuais que podem ser reveladores de fatos complexos, no caso, fatos de linguagem relacionados a: a) quem fala nos textos; b) quem os textos se dirigem; e c) sobre quem os textos falam. Para proceder à análise dos fatos salientados na primeira leitura, estabelecemos um ponto de vista linguístico stricto sensu a partir da Teoria Enunciativa de Émile Benveniste no que tange, mais especificamente, à reflexão do autor sobre a tríade eu-tu-ele, com a consideração das seguintes problemáticas: a) o homem na linguagem e na língua; b) as noções de enunciação e de discurso que envolvem a noção de língua e o quadro figurativo de sua mobilização; c) as relações intersubjetivas e da referência constituída no discurso: o papel da sintagmatização para a semantização; d) o princípio semiológico da língua enquanto sistema interpretante da sociedade. O percurso realizado nesta pesquisa permite chegar, como resultado da análise, que os textos da LOAS e da PNAS estruturam-se pelo quadro enunciativo eu-tu/ele em que: a) o eu (aquele que fala nos textos) é a própria Política de Assistência Social; b) o tu (aquele a quem eu se dirige) é o gestor da política; e c) que o ele (aquele a quem eu se refere) é o público-alvo que dela necessita. Conclui-se, a partir disso, que o eu (Política de Assistência Social) coloca em cena o tu (gestor) e o ele (público-alvo) de forma integrada, uma vez que são conjuntamente referidos na maioria dos enunciados analisados. Trata-se de uma enunciação que traz um falar para, implicado de um falar de que podemos representar por (eu/tu-ele). Diante do exposto, entende-se que o fenômeno mais complexo que os textos da LOAS e da PNAS revelam é a projeção de uma enunciação futura, entre o público-alvo e o gestor, a qual é desdobramento dessa referência integrada entre estes. O locutor, ao referenciar o público-alvo da política, o faz de maneira genérica e conceitual, prevendo a enunciação do público-alvo ao gestor. Essa enunciação será capaz de atualizar a referência ao usuário em relação àquela que está posta nos textos da LOAS e da PNAS, como possibilidade de que as novas enunciações entre gestor e usuário possam implantar cada usuário de modo único e singular, para que as intervenções relacionadas a ele possam levá-lo, a partir de uma renovada posição no discurso, também se situar de modo novo na sociedade, conforme abordagem explorada por Knack (2016).
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A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile BenvenisteBressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
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A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile BenvenisteBressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
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Uma proposta enunciativa para o tratamento da metalinguagem na aquisição da linguagemStumpf, Elisa Marchioro January 2010 (has links)
Cette étude a pour objectif élaborer un propos énonciatif pour le traitement du métalangage dans l’acquisition du langage. Dès une recherche bibliographique sur le métalangage dans l’acquisition du langage, on a constaté le manque d’une explication énonciative à ce phénomène. En nous basant sur la perspective énonciative en l’acquisition du langage (SILVA, 2009), on cherche dans la théorie énonciative d’Émile Benveniste des indications pour comprendre le métalangage dans son oeuvre. On a lu son oeuvre pour chercher des fragments qui nous permettent de réflechir comment il comprend le métalangage. Ainsi, on a formulé ce qu’on peut comprendre par métalangage dans sa théorie énonciative : une propriété des langues qui rend possible la création des références sur la langue elle-même. Cela est fait au moyen de ce qu’on appelle les mécanismes d’interprétance. Depuis ça, on a fait quelques dérivations pour comprendre comme cela se produit dans l’acquisition du langage. Si l’on considère que l’enfant entre dans le monde et dans le langage en même temps, ces deux réalités sont liées par un acte de dénomination qui se réalise à travers de l’énonciation. On propose que la dénomination du monde et la réflexion sur la langue ne sont pas pacifiques et demandent, plusieurs fois, un retour sur le discours à travers des mécanismes d’interprétance. Les analyses cherchent à décrire les manières particulières à travers lesquelles l’enfant emploie tels mécanismes dans son discours. On conclut que le propos énonciatif pour le traitement du métalangage permet d’expliquer et de décrire les mécanismes et les manières employés par l’enfant et, au lieu de definir des phases ou l’ordre des manifestations de ces mécanismes, peut comprendre la parole de l’enfant dans sa singularité et faire attention aux faits particuliers, en révélant l’inscription de l’enfant comme sujet dans le langage. / Esta dissertação tem como objetivo elaborar uma proposta enunciativa para o tratamento da metalinguagem na aquisição da linguagem. A partir de uma pesquisa bibliográfica sobre a metalinguagem na aquisição da linguagem, constatou-se a falta de uma explicação enunciativa para esse fenômeno. Ancorados em uma perspectiva enunciativa em aquisição da linguagem (SILVA, 2009), busca-se na teoria enunciativa de Émile Benveniste indicações para compreender a metalinguagem dentro da obra do autor. Foi realizada uma leitura dos Problemas de Linguística Geral I e II a fim de buscar trechos que nos permitissem inferir como Benveniste entende a questão da metalinguagem. Assim, formula-se o que se entenderia por metalinguagem na sua teoria enunciativa, entendida como uma propriedade das línguas que possibilita a criação de referência sobre a língua. Isso se realiza por meio do que chamamos de mecanismos de interpretância. A partir disso, realizam-se algumas derivações para compreender como isso ocorre na aquisição da linguagem, Considerando que a criança entra no mundo e na linguagem ao mesmo tempo, essas duas realidades são ligadas através de um ato de nomeação, que se dá através da enunciação. Propõe-se que a nomeação do mundo e a reflexão sobre a língua não são atos pacíficos e exigem, muitas vezes, um retorno sobre o discurso por meio dos mecanismos de interpretância. Através das análises, procura-se descrever os modos peculiares através dos quais a criança emprega tais mecanismos no seu discurso. Conclui-se que a proposta enunciativa para o tratamento da metalinguagem permite explicar e descrever os mecanismos e modos empregados pela criança e, em vez de definir fases ou ordem de aparecimento de tais mecanismos, pode tomar a fala da criança na sua singularidade e atentar para fatos particulares que muito dizem da inscrição da criança como sujeito na linguagem.
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Delocutividade : uma visão enunciativa do processo de renovação da línguaMéa, Célia Helena de Pelegrini Della January 2009 (has links)
Dans cette thèse, nous nous proposons d'examiner l'énonciation comme une activité du discours promotrice de la rénovation de la langue. Le présupposé a priori dans la composition de notre proposition est le fait que la Théorie d'Énonciation d'Émile Benveniste, permet-elle qui nous contemplons les effets de l'énonciation sur la langue, au-delà des marques énonciative dans l'énoncé, habituellement abordées dans les recherches dans ce domaine. Basées dans tel fondement, nous élisons la notion de délocutivité établie dans et par l'emploi des signes, déjà travestis des mots, en vue de résoudre la problématique: De quelle façon l'énonciation permet-elle produire la langue? L'application du modèle de la délocutivité à l'ensemble de la langue et pas seulement pour les verbes, comme la proposition initiale, permit-elle répondre notre question. Nous nous basons sur la généralisation de cette notion pour décrire les effets de l'énonciation sur la langue de manière qu'elle - la notion délocutivé, fonctionne comme une proposition pour la compréhension et la viabilité de comme ce processus s'opère. Des analyses effectuées, émerge la confirmation de notre hypothèse selon laquelle l'énonciation crée la langue, ou encore, l'énonciation rénove la langue à mesure qu'elle devient la résultante d'activité du discours. Comme réflexe de cette preuve, nous soulignons la nécessité de repenser sur les notions théoriques, entendues au début par le biais de la langue dans le contexte saussurienne, un redimensionnement sur l'enseignement de la langue dans les différentes dimensions et collaborations épistémologique originaires du propre faire scientifique. Notre position sur le processus de rénovation de la langue à travers du discours, n'empêche pas la manière courante ou traditionnelle de concevoir la formation d'une langue, mais elle souligne la nécessité de considérer l'énonciation dans ce processus, car c'est dans et par elle que la langue se constitue et elle se transforme et c'est dans le et par le mouvement de retour à la langue, à travers de la délocutivité que cette activité se réalise et elle se révèle. / Nesta tese, propomo-nos a examinar a enunciação como atividade do discurso promotora da renovação da língua. O pressuposto apriorístico na composição de nossa proposição é o fato de que a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste permite que contemplemos os efeitos da enunciação sobre a língua, para além das marcas enunciativas no enunciado comumente abordadas em pesquisas na área. Alicerçados em tal fundamento, elegemos a noção de delocutividade, instituída no e pelo emprego dos signos, já travestidos de palavras, no intuito de resolver a problemática estabelecida: De que forma a enunciação permite produzir língua?A aplicação do modelo da delocutividade à língua toda, e não somente aos verbos conforme a proposição inicial, permite responder nossa indagação. Baseamo-nos na generalização dessa noção a fim de descrever os efeitos da enunciação sobre a língua de forma que ela - a noção delocutiva, funcione como uma proposta para o entendimento e viabilização de como esse processo se opera. Das análises realizadas, emerge a confirmação de nossa hipótese de que a enunciação cria a língua, ou ainda, a enunciação renova a língua na medida em que essa passa a ser resultante de uma atividade do discurso. Como reflexo dessa comprovação, pontuamos a necessidade de um repensar sobre noções teóricas, entendidas a princípio pelo viés da língua em âmbito saussuriano, um redimensionamento sobre o ensino de língua em dimensões diversas e colaborações epistemológicas originárias do próprio fazer científico. Nosso posicionamento sobre o processo de renovação da língua por intermédio do discurso não impede o modo corrente ou tradicional de conceber a formação de uma língua, mas sublinha a necessidade de se considerar a enunciação nesse processo, pois e nela e por ela que a língua se constitui e se transforma e é no e pelo movimento de retorno à língua, por meio da delocutividade, que essa atividade se operacionaliza e se revela.
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Implicações do pensamento benvenistiano para a escrita da históriaSilva, Daniel Costa da January 2015 (has links)
Notre recherche traite des implications de la pensée benvenistienne pour l'étude de la Théorie de l'Histoire. Nous réfléchissons ainsi sur quelles notions d’Émile Benveniste sont liées à une « science générale de l'homme » ; et quelles sont les possibles contributions que la théorie de Benveniste peut offrir pour le domaine de la Théorie de l’Histoire. Dans un premier moment, nous observons la manière dont Benveniste a développé la distinction entre « l’énonciation historique » et « l’énonciation de discours ». Nous observons comment la distinction entre ces deux concepts pourrait être utile dans l’analyse des discours historiques. Nous avons perçu que la distinction, entre les plans de l’histoire et du discours, pour être vraiment utile, elle devrait être située dans le moment théorique de la distinction faite par Benveniste entre personne et non-personne ; une fois que le domaine de la non-personne semble être vraiment le domaine propre du récit historique, où l’on cherche à utiliser des énonciations non subjectives. Dans une deuxième étape du travail, nous observons la distinction proposée par Benveniste entre le sémantique et le sémiotique. Nous mettons cette distinction en relation avec la question autour des notions de système et de structure. Ainsi, dans cette deuxième phase du travail, nous ne sommes pas resté limités seulement à la théorie de Benveniste. Nous essayons aussi de comprendre quelle était la position de Benveniste par rapport à la vogue structuraliste qui a marqué la linguistique de son époque. Nous croyons que Benveniste ne s’est permis jamais d’être un structuraliste stricto sensu. Et il nous semble que, avec l’élaboration de la distinction sémiotique/sémantique, Benveniste a aussi voulu échapper à une conception de langue comme une simple structure. À partir de là, nous soulevons l’hypothèse que, dans l’histoire, il n’y a pas de mode sémiotique ; il n’y a que le mode sémantique. Pour terminer, dans un troisième moment, nous avons fait quelques considérations sur la recherche du sens dans la langue et la recherche du sens dans l’histoire ; nous avons réfléchi aussi sur la possibilité de parler d’une sémiologie de l’Histoire. En outre, nous mettons en évidence les questions terminologiques impliquées dans la relation entre la « réalité » et le langage. Cela fait, nous avons pu conclure que faire histoire est un acte d’auteur où la subjectivité du sujet y reste impliquée. / Nossa pesquisa trata das implicações do pensamento benvenistiano para o estudo da Teoria da História. Refletimos, assim, sobre quais noções em Émile Benveniste se mostram ligadas a uma “ciência geral do homem”; e quais possíveis contribuições que a teoria de Benveniste pode oferecer para o campo da Teoria da História. Em um primeiro momento, observamos a maneira pela qual Benveniste desenvolveu a distinção entre “Enunciação histórica” e “Enunciação de discurso”. Observamos como a distinção entre esses dois conceitos poderia ser útil na análise dos discursos históricos. Percebemos que a distinção, entre os planos da história e do discurso, para ser realmente útil, precisaria ser situada dentro do momento teórico da distinção feita por Benveniste entre pessoa e não-pessoa; uma vez que o domínio da não-pessoa parece ser realmente o domínio próprio da narrativa histórica, em que se busca usar enunciações não subjetivas. Em uma segunda etapa do trabalho, observamos a distinção proposta por Benveniste entre o semântico e o semiótico. Colocamos essa distinção em relação com a questão em torno das noções de sistema e de estrutura. Assim, nessa segunda fase do trabalho, nós não ficamos circunscritos apenas à teoria de Benveniste. Tentamos também entender qual era a posição de Benveniste em relação à voga estruturalista que marcou a linguística de sua época. Acreditamos que Benveniste nunca se permitiu ser um estruturalista stricto sensu. E nos parece que, com a elaboração da distinção semiótico/semântico, Benveniste quis também fugir de uma concepção de língua como simples estrutura. A partir disso, levantamos a hipótese de que, na História, não há modo semiótico; há apenas o modo semântico. Para terminar, em um terceiro momento, fizemos algumas ponderações sobre a busca pelo sentido na língua e a busca pelo sentido na História; ponderamos sobre a possibilidade de se falar em uma semiologia da História. Além disso, destacamos as questões terminológicas envolvidas na relação entre “realidade” e linguagem. Feito isso, conseguimos concluir que fazer História é um ato de autor em que a subjetividade do sujeito fica aí implicada.
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A tríade enunciativa : um estudo sobre a não-pessoa na teoria de Émile BenvenisteBressan, Nilvia Thaís Weigert January 2003 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é discutir o status de não-pessoa na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. A terceira pessoa do singular, ele, é assim chamada porque, na visão estruturalista da enunciação, a não-pessoa, ele, se opõe às pessoas, eu e tu. Essa tríade enunciativa, eu, tu, ele, é o sustentáculo de todas as relações que se estabelecem no território pessoal e não-pessoal, na língua/discurso e na língua/sistema, na subjetividade e na objetividade da enunciação. Essa distinção entre pessoas e não-pessoa é transversal a toda a teoria, que tem como suporte teórico a ciência do signo de Ferdinand de Saussure, que entende a língua como um sistema, e a ciência das significações de Michel Bréal, que considera a língua em uso. Esse estudo, portanto, em um primeiro momento, reúne as reflexões de: a) Benveniste, que concebe a enunciação como um ato individual de fala que tem sua referência na instância de discurso, isto é, no aqui-agora do locutor; b) Bréal, que entende a subjetividade como parte constitutiva da língua e acredita que só a língua em uso deve ser objeto de verificação; c) Saussure, para quem a língua é um sistema de signos cujas relações são opositivas e internas ao sistema, sem qualquer referência ao que lhe é externo. O segundo passo foi a pesquisa da terceira pessoa pronominal e verbal nos dicionários e gramáticas em busca da não-pessoa. Como a questão da referência é um divisor de águas em toda a teoria, ela foi discutida em um terceiro momento quando o estatuto enunciativo da nãopessoa foi abordado. Ao final deste trabalho foi apresentado um estudo feito por Benveniste sobre a frase nominal, que é um exemplo da possibilidade de se analisar a não-pessoa, já que a frase nominal é um caso típico da mesma. Como esta dissertação optou por um estudo intrateórico da obra de Benveniste, escrita entre os anos de 1939 e 1970, o corpus é composto por artigos que se encontram nos livros Problemas de Lingüística Geral I e Problemas de Lingüística Geral II. / This research discusses the status o f non-person in the Enunciation Theory of Émile Benveniste. The third person singular is named non-person based on the structural notion that opposes the persons, I and you, and non-persons, he,she, it. The enunciation triad, I, you, he, controls all the relations between persons and non-person, subjectivity and objectivity, systernllanguage and discourse/language in this theory, that must be understanding upon two language concepts: the systernllanguage and the discourse/language. The first is sustained by the Sign Science of Ferdinand de Saussure; it concerns the objective part ofthe language. The other receives influence from the Signi:fication Science of Michel Bréal; it concerns the subjective part of the language. Consequently the first part of this study joins the retlection of: a) Benveniste, who conceives the enunciation as an individual act that has its reference in the here-now of the speaker; b) Bréal, who understands that subjectivity is constituent of language; c) Saussure, who understands that the language is a relation system of opposite signs, without reference to the world, because all linguistic facts are system internal phenomena. In the second part this research investigates the third person singular in dictionaries and grammars in order to understand the non-person. In the third part this work deals with the status of the non-person in enunciation and the reference. Reference is a significant point in this theory; it serves as the line of demarcation between subjective reference and objective reference. At last, this work presents a study of a typical case of nonperson, the nominal sentence, as an illustrative example to show how Benveniste understands the analysis of non-person. Because this is an intratheoretic study in the writings of Benveniste from 1939 until 1970, its corpus is constituted from the articles that are in the books Problèmes de linguistique générale I and Problèmes de linguistique générale II.
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Enunciação e política de assistência social: a sintagmatização das formas da língua como instância de investigação para a construção de sentidos no discurso da LOAS e da PNASBernhard, André Barbosa January 2017 (has links)
L’objectif de cette recherche est enquêter, par le biais dês études du langage, plus spécifiquement par la théorie Énonciative d’Émile Benveniste, la manière par laquelle les formes de la langue s’organisent, dans les discours de la Lei Orgânica de Assistência Social de 1993 (LOAS) et dans la Política Nacional de Assistência Social de 2004 (PNAS), de manière à signifier pour le lecteur: a) qui est celui qui parle dans les textes; b) à qui les texts se dirigent; et b) sur qui les textes parlent. En considèrant tels texts comme baliseurs des principles, des directrizes et de la gestion de la Poltique d’Assistance Sociale Brésilienne et comme références élementaires à ceux qui agissent ou qui se préparent pour y agir, devient fondamentale l’exploration des sens construits dans ces texts par la vérification de la manière comme les formes s’engendrent. De ce fait, la théorie de l’énonciation d’Émile Benveniste possibilite qu’on élabore la relation forme-sens, avec la considération des relations intersubjectives construites à partir du pair je-tu, les dites personnes discours, qui sont en disjunction à lui, la non personne du discours, qui crée l’espace pour la référence dans le discours. Avec la conception de que le discours est produit de la conversion de la langue par le locuteur qui, à chaque enunciation, institue la relation trinitaire je/tu – il, a été rélisée, premièrement, une lecture de texts sur le point de vue linguistique lato sensu, avec inspiration de Ginsburg (1989), qui établit un mode interpretative centré dans des modes résiduels qui peuvent être révélateurs de faits complexes, dans ce cas, faits de langage relacionnées a) à qui parle dans les textes; b) à qui les textes se dirigent; et c) sur qui les textes parlent. Pour procéder l’analyse de faits soulignés dans la première lecture, on établit un point de vue linguistique stricto sensu à partir de la théorie énonciative d’Émile Benveniste à l’égard, plus spécifiquement, à la réflexion de l’auteur sur la triade je-tu-il avec la consideration des problématiques suivantes: a) l’homme dans le langage et dans a langue; b) les notions d’énunciation et de discours qui implique la notion de langue et le cadre figuratif de sa mobilisation; c) les relations intersubjectives et de la reference construite dans le discours: le rôle de a sintagmation pour la sémantisation; d) le principe sémiologique de la langue comme systhème qui interprète la société. Le parcours réalisé dans cette recherché permet arriver, comme résultat de l’analyse, que les textes de LOAS et de la PNAS soient structures par le cadre énonciatif je-tu/il dans lequel a) le je (ce lui qui parle dans le textes) est la propre Política de Assistência Social; b) le tu (celui à qui je se dirige) est le gestionnaire de la politique; et c) que le il (celui à qui je fait reference) est le publique cible qu’en a besoin. On conclut, à partir de cela, que le “je” met en scène le “tu” (Gestionnaire) et le “il” (Publique cicle) de forme integer, une fois qui sont conjointement référés dans la majorité des enoncés analysés. C’est une enunciation qui apporte un parler pour, impliqué d’un parler de qu’on peut représenter par (je/tu – il). Face à ce qui a été exposé, on comprend que le phénomène plus complexe plus complèxe que les texts de LOAS et de PNAS relèvent est la projection d’une énonciation future qui est deployment de cette référence intégré entre gestionnaire et le secteur publique. Le Locuteur, quand il fait reference au publique cible de la politique, le fait de manière générique et conceptuelle, prévoyant son ennonciation au gestionnaire. Cette énociation sera capable d’actualiser la reference à l’usager en relation à celle-là qui est mise dans les textes de LOAS et de PNAS comme possibilité que les nouvelles enonciations entre gestionnaire et usager puissant implanter chaque usager de manière unique et singulière pour que les interventions relationnés à ells puissant l’émener, à partir d’une nouvelle position dans le discours, aussi se situer de manière nouvelle dans la société, exploré par Knack (2016). / O objetivo desta pesquisa é investigar, pelo viés dos estudos da linguagem, mais especificamente pela Teoria Enunciativa de Émile Benveniste, a maneira como as formas da língua organizam-se nos discursos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), de 1993, e da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de 2004, de modo a significar para o leitor: a) quem é aquele que fala nos textos; b) a quem os textos se dirigem; e b) sobre quem os textos falam. Considerando tais textos como balizadores dos princípios, das diretrizes e da gestão da Política de Assistência Social brasileira e como referenciais elementares para aqueles que atuam ou que se preparam para atuar nela, torna-se fundamental a exploração dos sentidos constituídos nesses textos pela verificação do modo como as formas da língua se engendram. Sendo assim, a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste possibilita que se aborde a relação forma-sentido, com a consideração das relações intersubjetivas constituídas a partir do par eu-tu, as chamadas pessoas discurso, que estão em disjunção a ele, a não-pessoa do discurso, que cria o espaço para referência no discurso. Com a concepção de que o discurso é produto da conversão da língua pelo locutor que, a cada enunciação, institui a relação trinitária eu-tu/ele, foi realizada, primeiramente, uma leitura dos textos sob um ponto de vista linguístico lato sensu, com inspiração em Ginsburg (1989), que estabelece um método interpretativo centrado em dados residuais que podem ser reveladores de fatos complexos, no caso, fatos de linguagem relacionados a: a) quem fala nos textos; b) quem os textos se dirigem; e c) sobre quem os textos falam. Para proceder à análise dos fatos salientados na primeira leitura, estabelecemos um ponto de vista linguístico stricto sensu a partir da Teoria Enunciativa de Émile Benveniste no que tange, mais especificamente, à reflexão do autor sobre a tríade eu-tu-ele, com a consideração das seguintes problemáticas: a) o homem na linguagem e na língua; b) as noções de enunciação e de discurso que envolvem a noção de língua e o quadro figurativo de sua mobilização; c) as relações intersubjetivas e da referência constituída no discurso: o papel da sintagmatização para a semantização; d) o princípio semiológico da língua enquanto sistema interpretante da sociedade. O percurso realizado nesta pesquisa permite chegar, como resultado da análise, que os textos da LOAS e da PNAS estruturam-se pelo quadro enunciativo eu-tu/ele em que: a) o eu (aquele que fala nos textos) é a própria Política de Assistência Social; b) o tu (aquele a quem eu se dirige) é o gestor da política; e c) que o ele (aquele a quem eu se refere) é o público-alvo que dela necessita. Conclui-se, a partir disso, que o eu (Política de Assistência Social) coloca em cena o tu (gestor) e o ele (público-alvo) de forma integrada, uma vez que são conjuntamente referidos na maioria dos enunciados analisados. Trata-se de uma enunciação que traz um falar para, implicado de um falar de que podemos representar por (eu/tu-ele). Diante do exposto, entende-se que o fenômeno mais complexo que os textos da LOAS e da PNAS revelam é a projeção de uma enunciação futura, entre o público-alvo e o gestor, a qual é desdobramento dessa referência integrada entre estes. O locutor, ao referenciar o público-alvo da política, o faz de maneira genérica e conceitual, prevendo a enunciação do público-alvo ao gestor. Essa enunciação será capaz de atualizar a referência ao usuário em relação àquela que está posta nos textos da LOAS e da PNAS, como possibilidade de que as novas enunciações entre gestor e usuário possam implantar cada usuário de modo único e singular, para que as intervenções relacionadas a ele possam levá-lo, a partir de uma renovada posição no discurso, também se situar de modo novo na sociedade, conforme abordagem explorada por Knack (2016).
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Delocutividade : uma visão enunciativa do processo de renovação da línguaMéa, Célia Helena de Pelegrini Della January 2009 (has links)
Dans cette thèse, nous nous proposons d'examiner l'énonciation comme une activité du discours promotrice de la rénovation de la langue. Le présupposé a priori dans la composition de notre proposition est le fait que la Théorie d'Énonciation d'Émile Benveniste, permet-elle qui nous contemplons les effets de l'énonciation sur la langue, au-delà des marques énonciative dans l'énoncé, habituellement abordées dans les recherches dans ce domaine. Basées dans tel fondement, nous élisons la notion de délocutivité établie dans et par l'emploi des signes, déjà travestis des mots, en vue de résoudre la problématique: De quelle façon l'énonciation permet-elle produire la langue? L'application du modèle de la délocutivité à l'ensemble de la langue et pas seulement pour les verbes, comme la proposition initiale, permit-elle répondre notre question. Nous nous basons sur la généralisation de cette notion pour décrire les effets de l'énonciation sur la langue de manière qu'elle - la notion délocutivé, fonctionne comme une proposition pour la compréhension et la viabilité de comme ce processus s'opère. Des analyses effectuées, émerge la confirmation de notre hypothèse selon laquelle l'énonciation crée la langue, ou encore, l'énonciation rénove la langue à mesure qu'elle devient la résultante d'activité du discours. Comme réflexe de cette preuve, nous soulignons la nécessité de repenser sur les notions théoriques, entendues au début par le biais de la langue dans le contexte saussurienne, un redimensionnement sur l'enseignement de la langue dans les différentes dimensions et collaborations épistémologique originaires du propre faire scientifique. Notre position sur le processus de rénovation de la langue à travers du discours, n'empêche pas la manière courante ou traditionnelle de concevoir la formation d'une langue, mais elle souligne la nécessité de considérer l'énonciation dans ce processus, car c'est dans et par elle que la langue se constitue et elle se transforme et c'est dans le et par le mouvement de retour à la langue, à travers de la délocutivité que cette activité se réalise et elle se révèle. / Nesta tese, propomo-nos a examinar a enunciação como atividade do discurso promotora da renovação da língua. O pressuposto apriorístico na composição de nossa proposição é o fato de que a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste permite que contemplemos os efeitos da enunciação sobre a língua, para além das marcas enunciativas no enunciado comumente abordadas em pesquisas na área. Alicerçados em tal fundamento, elegemos a noção de delocutividade, instituída no e pelo emprego dos signos, já travestidos de palavras, no intuito de resolver a problemática estabelecida: De que forma a enunciação permite produzir língua?A aplicação do modelo da delocutividade à língua toda, e não somente aos verbos conforme a proposição inicial, permite responder nossa indagação. Baseamo-nos na generalização dessa noção a fim de descrever os efeitos da enunciação sobre a língua de forma que ela - a noção delocutiva, funcione como uma proposta para o entendimento e viabilização de como esse processo se opera. Das análises realizadas, emerge a confirmação de nossa hipótese de que a enunciação cria a língua, ou ainda, a enunciação renova a língua na medida em que essa passa a ser resultante de uma atividade do discurso. Como reflexo dessa comprovação, pontuamos a necessidade de um repensar sobre noções teóricas, entendidas a princípio pelo viés da língua em âmbito saussuriano, um redimensionamento sobre o ensino de língua em dimensões diversas e colaborações epistemológicas originárias do próprio fazer científico. Nosso posicionamento sobre o processo de renovação da língua por intermédio do discurso não impede o modo corrente ou tradicional de conceber a formação de uma língua, mas sublinha a necessidade de se considerar a enunciação nesse processo, pois e nela e por ela que a língua se constitui e se transforma e é no e pelo movimento de retorno à língua, por meio da delocutividade, que essa atividade se operacionaliza e se revela.
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