• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 94
  • 32
  • 10
  • 9
  • 9
  • 6
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 176
  • 76
  • 31
  • 29
  • 26
  • 25
  • 22
  • 20
  • 20
  • 20
  • 18
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Humano, demasiado orgânico : problematizações acerca do imperativo do sujeito cerebral

Fortes, Rogério da Costa January 2015 (has links)
Esta dissertação problematiza o discurso da expertise neurocientífica no que se refere à produção de verdade acerca da caracterização de uma ética, uma moral e uma ontologia humana a partir da concepção das Neurociências. Inspirado no referencial teóricometodológico que Gilles Deleuze denominou de cartografia foucaultiana e na arqueologia de Foucault, o estudo tem como objetivo examinar e descrever o discurso midiatizado das Neurociências – designado como neurodiscurso –, no que tange ao objeto da pesquisa, e mapear diagramas de poder entre práticas discursivas e meios não discursivos relacionados com a dispersão do neurodiscurso nas práticas culturais e políticas da contemporaneidade. A problematização é derivada da trilogia foucaultiana saber-poder-si e das três esferas derivadas da concepção de biopoder contemporâneo, tal como apresentado por Paul Rabinow e Nikolas Rose: discursos experts verdadeiros; jogos de poder; modos de subjetivação. Os referenciais do campo da Saúde Mental Coletiva, a problematização acerca da moral realizada por Friedrich Nietzsche e a concepção de biopolítica proposta por Nikolas Rose também irão compor o solo epistemológico e dar subsídios às análises. Como corpus foram selecionadas para análise entrevistas de neurocientistas publicadas em páginas digitais de veículos de comunicação de ampla divulgação. Os enunciados selecionados foram reinterpretados a partir de determinadas formações discursivas. A designação humano demasiado orgânico, aqui, é tomada para dar visibilidade ao emergente modo de o ser humano pensar, interpretar, julgar e definir a si mesmo a partir de uma compreensão somática. Esse processo, no âmbito das Neurociências, tem sido identificado por diferentes autores como a aparição de uma nova figura antropológica, que busca redefinir filosoficamente a concepção de humanidade: o Sujeito Cerebral. O discurso das Neurociências tem constituído uma dada política de verdade acerca da ontologia humana por meio de fluxos de poder entre distintos domínios: um saber delimitado historicamente, o Cerebralismo; sua dispersão na cultura – as Neuroculturas; sua versão como estratégia biopolítica – as Neuropolíticas; a configuração de uma determinada figura de humanidade: o Homo neuronal; o surgimento de novos modos de subjetivação e de práticas sociais individuais e coletivas: o Sujeito Cerebral, as neuroasceses, e as neurossociabilidades – e um determinado projeto teleológico, denominado por Lucien Sfez como utopia da saúde perfeita. Como a caracterização desse discurso em larga medida tem sido atravessado pelo ideário biopolítico neoliberal, a problematização deste estudo evoca a recusa a formas de subjetividades coercitivas que correspondam a projetos reducionistas e totalitários de poder, e enseja a abertura a perspectivas ontológicas que criem novas possibilidades de compreensão de si e à invenção de formas de vida não fascistas. / This thesis discusses the discourse of neuroscience expertise with regard to the production of truth about the characterization of an ethics, a moral and a human ontology from the Neuroscience framework. Inspired by the theoretical framework that Gilles Deleuze called Foucauldian cartography and in Foucault's archeology, the study aims to examine and describe the mediatized discourse of Neuroscience – designated as neurodiscourse – with respect to the object of the research, and to map power diagrams between discursive practices and not discursive means related to the dispersion of the neurodiscourse in the cultural and political practices of contemporaneity. The questioning is derived from Foucault's trilogy knowledge-power-self and the three spheres derived from the notion of contemporary biopower as presented by Paul Rabinow and Nikolas Rose: true expert speeches; power games; modes of subjectivity. Works from the field of Public Mental Health, the questioning about the moral performed by Friedrich Nietzsche and the concept of biopolitics proposed by Nikolas Rose will also compose the epistemological ground and support analysis. As corpus were selected for analysis interviews with neuroscientists published in digital pages of full disclosure from media companies. The selected statements were reinterpreted from certain discursive formations. The designation human too organic, here, is taken to give visibility to the emerging ways humans think, interpret, judge and define itself from a somatic understanding. This process, in the context of Neuroscience, has been identified by different authors as the appearance of a new anthropological figure, which seeks to redefine the philosophical conception of humanity: the Cerebral Subject. The discourse of Neuroscience has given determined truth policy about human ontology through power flows between different areas: a knowledge delimited historically, cerebralism; its spread in the culture – the neurocultures; his version as biopolitics strategy – Neuropolitics; the settle of a determined figure of humanity: Homo neuronal; the emergence of new forms of subjectivity and individual and collective social practices: the Cerebral Subject, the neuroasceses, and neurosociabilities – and a certain teleological project, named by Lucien Sfez as utopia of perfect health. Since the characterization of this discourse to a large extent has been crossed by the ideology neoliberal biopolitics, the questioning of this study evokes the refusal to forms of coercive subjectivities that match reductionist and totalitarian projects of power, and entails the opening to ontological perspectives that create new possibilities for understanding of the self and the invention of non-fascist life forms.
92

Inclusão escolar e a educação para todos

Santos, Iolanda Universina Montano dos January 2010 (has links)
Esta Tese tem o objetivo de problematizar como a inclusão escolar, como um processo político-educacional, se intensifica na sociedade atual. Discuto como a inclusão escolar está implicada na inclusão social em termos de cidadania, de participação e de acesso a diferentes espaços sociais. O problema central aqui tratado é a discussão de que na atualidade não é suficiente integrar os sujeitos, mas é preciso incluí-los na vida escolar e social da sua comunidade. Utilizo os conceitos de governamentalidade, governamento, biopoder e norma para compreender algumas práticas de inclusão escolar e social e suas estratégias a partir das noções desenvolvidas por Michel Foucault. A investigação foi construída a partir de dois eixos: os significados de inclusão e o governamento dos sujeitos. Para realizar o trabalho, tomei como material de pesquisa alguns documentos internacionais e nacionais, assim como alguns artigos de revistas nacionais direcionadas a educadores. O modo como vi e interagi com os materiais levou-me a organizá-los pela ordem da regulamentação e pela ordem da regulação. O primeiro eixo tem por finalidade verificar quais os significados e os usos que têm sido atribuídos à inclusão escolar. Analiso as rupturas e as continuidades provocadas pelos discursos inclusivos, mostrando suas implicações com a própria constituição da sociedade contemporânea. No segundo eixo proposto, problematizo as noções de regulamentação e de regulação como formas de prevenção do risco social. Penso que a inclusão escolar e social está diretamente envolvida com a produção de sujeitos mais autônomos e autorregulados, ou seja, com a produção de formas de viver na Contemporaneidade. / This Dissertation aims to problematize how school inclusion, as a political-educational process, becomes intensified in the current society. I discuss the way school inclusion is intertwined with social inclusion in terms of citizenship, participation, and access to different social spaces. The main issue of this Dissertation is the discussion that, currently, it is not enough to integrate subjects, but it is necessary to include them in the school and social life of their community. Based on the ideas developed by Michel Foucault, I make use of the concepts of governmentality, governance, bio-power, and norm, in order to understand some practices of school and social inclusion and their strategies. The investigation was constructed from two axes: the meanings of inclusion and the governance of the subjects. To do the work, I used as research material some international and national documents, as well as some articles from national journals directed toward educators. The way I approached and interacted with the material led me to organize them by two main concepts: rulemaking and regulation. The first axis aims to verify which meanings and uses have been attributed to school inclusion. I analyze the ruptures and continuities provoked by inclusive discourses, showing their implications in the constitution of contemporary society. On the second axis proposed, I problematize the notions of rulemaking and regulation as ways to prevent social risk. I believe that school and social inclusion are directly involved with the production of more autonomous and self-regulated subjects, that is, with the production of ways of living in Contemporaneity.
93

Bioética complexa e biopolítica da adição : estudo qualitativo em uma unidade de internação especializada

Garcia, Lucas França January 2017 (has links)
O uso de substâncias psicoativas é um problema social e de saúde pública em diferentes países do mundo. A adição é uma doença crônica e multifatorial do cérebro. O seu enfrentamento envolve diferentes áreas do conhecimento e instituições sociais. O fenômeno social da adição, ou da dependência química como é popularmente conhecido, sempre foi muito polêmico e diversas são as políticas públicas que tratam sobre o tema. A dependência química pode ser analisada por meio do prisma do biopoder e da biopolítica, propostos por Foucault e outros autores, como Agamben, Hardt e Negri, Esposito, na medida em que as políticas públicas de enfrentamento a este problema têm sido abordadas e executadas por diferentes atores e instituições sociais, como a medicina, saúde pública, direito, segurança pública, entre outros. Além disto, devido aos diferentes aspectos envolvidos no fenômeno da adição, acredita-se que a Bioética Complexa possa servir como estratégia metodológica adequada para a abordagem desta questão, na medida em que este modelo propõe uma abordagem prática e abrangente para a discussão e resolução de problemas envolvendo conflitos bioéticos. O objetivo deste trabalho é analisar a dependência química no Brasil, através da Bioética Complexa como estratégia metodológica e da biopolítica como referencial teórico. / Addiction is a public health and social problem along the world. It can be defined as a chronic and multifatorial brain disease. Its approach involves different fields of knowledge and social agents. O social phenomena of addiction has always been treated in terms of public policy. The addiction can be analyzed through the theories about biopower and biopolitics in their different approaches, as proposed by Michel Foucault, Agamben, Hardt e Negri, and Esposito insofar as public policies has been done in different fields, like medicine, public health, law enforcement, national security, and so on. Furthermore, due to the distinct aspects related to the addiction we believe that Complex Bioethics is a proper methodological approach to analyze the content of this dissertation. Complex Bioethics is a comprehensive approach to analyze bioethical problems. The aim of this dissertation is to analyze the addiction in Brazil through the Complex Bioethics, as a methodological approach, and biopolitics, as a theoretical framework.
94

A ética da escuta clínica em tempos de biopoder / The Ethics of the Clinical Listening in Times of Biopower / La Ética de la Escucha Clínica en Tiempos de Biopoder

Londero, Mário Francis Petry January 2018 (has links)
Esta tese trata de pensar a ética da escuta clínica em tempos de biopoder. Baseado sobretudo na filosofia esquizoanalítica como intercessora da clínica psicanalítica e na poética de Fernando Pessoa, o estudo definiu como campo problemático a Rede de Atenção Psicossocial brasileira, a partir de variados serviços e intervenções de cuidado que percorreram a atenção à saúde mental, como: Consultório na Rua, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básica de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e Pesquisa na Atenção Básica. Em um contexto de biopoder, produtor de uma subjetividade mínima, entende-se que a escuta volta-se ao corpo como organismo biológico, sem mediação com o desejo. Nesta lógica, a medicalização da vida e o anestesiamento do sofrer, tornam-se as principais práticas de cuidado. No contraponto a este controle capitalístico característico do biopoder, a tese propõe pensar o ato da escuta clínica que se passa na interação junto à potência da desrazão, da loucura e do inconsciente. O ato da escuta clínica emerge aí como dispositivo que se pretende sensibilizador para os acontecimentos inventivos da vida, apoiando cada sujeito, coletivo ou serviço que possui uma angústia a enfrentá-la de maneira inventiva. Trata-se, pois, da criação de dispositivos que lancem cada sujeito a um obrar de si e do mundo. A pesquisa indica que a clínica e o clínico que conduzem o escutar a partir do inconsciente, em sua maquinaria desejante, se posicionam, na acolhida do outro que chega para ser cuidado, em um plano intensivo de dessubjetivação de si e do mundo no que tange à formatação moral exercida pelos mecanismos de controle do biopoder: a anatomopolítica, a biopolítica e a tanatopolítica O ato da escuta clínica implica a ética de questionar um viver conservador, moral e não reflexivo, para disso desviar, inventando outros mundos. Evoca, pois, um devir artista, despersonalização que o plano da arte coloca em jogo quando assombra o mundo com suas novidades que ainda não tomaram forma petrificada. Pautada pelo método cartográfico, a pesquisa se desenrola entrecruzando escritas que se confundem, se misturam, confluem e desfluem à medida que o texto vai ganhando delineamentos. Da escrita dissertativa e acadêmica às narrativas de um conto e de crônicas, que insistem em restar, há um íntimo agenciamento que maquina o escrever sobre a clínica. Tal maquinação inicia-se em um percurso afectivo-experimentativo vivenciado pelo autor que instala um campo problemático a partir do cotidiano das práticas clínicas pelas quais exercitou o escutar. Após este anúncio, é apresentada uma análise sobre os mecanismos do biopoder e a decorrente produção de uma subjetividade mínima, subscrita por um modo narcisista de ser e pela morte do desejo, que invade o cotidiano clínico. Deste pano de fundo passa-se a uma exploração textual que envolve diários de campo sobre intervenções do autor entre seu escutar clínico e uma escuta pesquisante viabilizada pela investigação sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica. Por fim, faz-se uma aproximação da clínica com o plano da arte, articulando uma escuta do inconsciente ao ato inventivo que se movimenta na direção de um obrar-se. / This thesis deals with the ethics of clinical listening in times of biopower. The study defined the Brazilian Psychosocial Attention Network as a problematic field based,especially, on the schizoanalytic philosophy, as an intercessor of the psychoanalytic clinics, and in the poetics of Fernando Pessoa. For this purpose, it is considering several services and care interventions that covered mental health care, as:Consultation Offices in the Street, Psychosocial Care Centers, Basic Health Units, Family Health Strategies, and Primary Care Research. In a context of biopower, a producer of a minimal subjectivity, it is understood that the listening turns to the body as a biological organism without mediation with desire. In this logic, the medicalization of life and the anaesthetization of suffering become the main practices of care. In contrast to this capitalistic control characteristic of biopower, the thesis proposes to think of the act of clinical listening that takes place in the interaction with the power of unreason, madness, and the unconscious. The act of clinical listening emerges as a device that is intended to sensitizer to the inventive events of life, supporting each subject, collective or service that has an anguish to face it in an inventive way.It is, therefore, the creation of devices that launch each subject to work on himself and on the world.The research indicates that the clinical and the clinician who lead the listening from the unconscious, in their desiring machinery, are positioned in the reception of the other that arrives to be taken care of in an intensive plan of desubjectivation of oneself and of the world with regard to the formatting morality exerted by the mechanisms of control of biopower: anatomo-politics, biopolitics, and thanatopolitics The act of clinical listening causes the ethics to question a conservative, moral, and nonreflective life, to divert it, inventing other worlds. It evokes, then, a becoming artist, a depersonalization that the plane of art puts at stake when it haunts the world with its novelties that have not yet taken on petrified form. Guided by the cartographic method, the research is carried out by crisscrossing writings that merge, mingle, conjoin, and no longer converge as the text gains its outlines. From dissertation and academic writing to narratives of a short story and chronicles, that insist on remaining, there is an intimate agency that machinates writing about the clinical practice. Such machination begins in an affective-experiential path experienced by the author thatsettles a problematic field based on the daily routine of the clinical practices through which he exercised the listening. After this announcement, it is presented an analysis on the mechanisms of biopower and the resulting production of a minimal subjectivity, underwrote by a narcissistic way of being and by the death of desire, which are common on clinical routine. From this background, there is a textual exploration that involves field journals about the author's interventions from his clinical listening and hisresearcher's listening, enabled by the research on mental health care in basic care. Finally, the clinical practice is approached with the plan of art, articulating a listening from the unconscious to the inventive act that moves in the direction of a work on itself. / Esta tesis trata de pensar la ética de la escucha clínica en tiempo de biopoder. Embasado sobretodo en la filosofía esquizoanalítica como intercesora de la clínica psicoanalítica y en la poética de Fernando Pessoa, el estudio determinó como campo problemático la Red de Atención Psicosocial brasileña, a partir de variados servicios e intervenciones de cuidado que recorrieron la atención a la salud mental, como: Consultorio de Calle, Centros de atención Psicosocial, Unidades básicas de Salud, Estrategias de Salud de la Familia y Pesquisa en la Atención Básica. En un contexto de biopoder, productor de una subjetividad mínima, se entiende que la escucha se vuelve hacia cuerpo como organismo biológico, sin mediación con el deseo. En esa lógica, la medicalización de la vida y el anestesiamiento del sufrir se convierten en las principales prácticas de cuidado. En el contrapunto a ese control capitalístico característico del biopoder, la tesis propone pensar el acto de la escucha clínica que se pasa en la interacción junto a la potencia de la desrazón, de la locura y del inconsciente. El acto de la escucha clínica emerge ahí como dispositivo que se pretende sensibilizador para los acontecimientos inventivos de la vida, apoyando cada sujeto, colectivo o servicio que posee una angustia a enfrentarla de manera inventiva. Se trata, pues, de la creación de dispositivos que impulsen cada sujeto a un obrar de sí y del mundo. La pesquisa indica que la clínica y el clínico que conducen el escuchar a partir del inconsciente, en su maquinaria deseante, se posicionan, en la acogida del otro que llega para ser cuidado, en un plan intensivo de desubjetivación de sí mismo y del mundo en lo que respeta al formateo moral ejercido por los mecanismos de control del biopoder: la anatomopolítica, la biopolítica y la tanatopolítica El acto de la escucha clínica implica la ética de cuestionar un vivir conservador, moral y no reflexivo, para de eso desviar, creando otros mundos. Evoca, pues, un devenir artista, despersonalización que el plan del arte pone en juego cuando asombra el mundo con sus novedades que todavía no se volvieron petrificadas. Pautada por el método cartográfico, la pesquisa se desarrolla entrecruzando escritas que se confunden, se mesclan, confluyen y desfluyen a medida que el texto gana delineamientos. De la escritura discursiva y académica a las narrativas de un cuento y de crónicas, que insisten en restar, hay un íntimo agenciamiento que maquina el escribir a respeto de la clínica. Tal maquinación tiene inicio en un trayecto afectivo-experimentante vivido por el autor que instala un campo problemático a partir del cotidiano de las prácticas clínicas por las que ejercitó el escuchar. Posteriormente a este anuncio, es presentado un análisis sobre los mecanismos del bipoder y la decurrente producción de una subjetividad mínima, subscrita por un modo narcisista de ser y por la muerte del deseo, que invade el cotidiano clínico. De ese contexto se pasa a una exploración textual que involucra diarios de campo sobre intervenciones del autor entre su escuchar clínico y una escucha pesquisante viabilizada por la investigación sobre el cuidado en salud mental en la atención básica. Por fin, se realiza un acercamiento de la clínica con el plan del arte, articulando una escucha del inconsciente hacia el acto inventivo que se mueve en la dirección de un obrarse.
95

Inclusão escolar e a educação para todos

Santos, Iolanda Universina Montano dos January 2010 (has links)
Esta Tese tem o objetivo de problematizar como a inclusão escolar, como um processo político-educacional, se intensifica na sociedade atual. Discuto como a inclusão escolar está implicada na inclusão social em termos de cidadania, de participação e de acesso a diferentes espaços sociais. O problema central aqui tratado é a discussão de que na atualidade não é suficiente integrar os sujeitos, mas é preciso incluí-los na vida escolar e social da sua comunidade. Utilizo os conceitos de governamentalidade, governamento, biopoder e norma para compreender algumas práticas de inclusão escolar e social e suas estratégias a partir das noções desenvolvidas por Michel Foucault. A investigação foi construída a partir de dois eixos: os significados de inclusão e o governamento dos sujeitos. Para realizar o trabalho, tomei como material de pesquisa alguns documentos internacionais e nacionais, assim como alguns artigos de revistas nacionais direcionadas a educadores. O modo como vi e interagi com os materiais levou-me a organizá-los pela ordem da regulamentação e pela ordem da regulação. O primeiro eixo tem por finalidade verificar quais os significados e os usos que têm sido atribuídos à inclusão escolar. Analiso as rupturas e as continuidades provocadas pelos discursos inclusivos, mostrando suas implicações com a própria constituição da sociedade contemporânea. No segundo eixo proposto, problematizo as noções de regulamentação e de regulação como formas de prevenção do risco social. Penso que a inclusão escolar e social está diretamente envolvida com a produção de sujeitos mais autônomos e autorregulados, ou seja, com a produção de formas de viver na Contemporaneidade. / This Dissertation aims to problematize how school inclusion, as a political-educational process, becomes intensified in the current society. I discuss the way school inclusion is intertwined with social inclusion in terms of citizenship, participation, and access to different social spaces. The main issue of this Dissertation is the discussion that, currently, it is not enough to integrate subjects, but it is necessary to include them in the school and social life of their community. Based on the ideas developed by Michel Foucault, I make use of the concepts of governmentality, governance, bio-power, and norm, in order to understand some practices of school and social inclusion and their strategies. The investigation was constructed from two axes: the meanings of inclusion and the governance of the subjects. To do the work, I used as research material some international and national documents, as well as some articles from national journals directed toward educators. The way I approached and interacted with the material led me to organize them by two main concepts: rulemaking and regulation. The first axis aims to verify which meanings and uses have been attributed to school inclusion. I analyze the ruptures and continuities provoked by inclusive discourses, showing their implications in the constitution of contemporary society. On the second axis proposed, I problematize the notions of rulemaking and regulation as ways to prevent social risk. I believe that school and social inclusion are directly involved with the production of more autonomous and self-regulated subjects, that is, with the production of ways of living in Contemporaneity.
96

Escola: as minas e os manos têm a palavra.

Jovino, Ione da Silva 24 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 673.pdf: 984362 bytes, checksum: 29ab0f66042dd0d5e91f6cf355f06526 (MD5) Previous issue date: 2005-02-24 / The research has for main objective the relationship estabilisered between the black hip-hopper students and formal education. It seeks, from a Foucault style reference, the construction of the language, visions, feelings and significations that the young hip-hoppers associate with school. Describing itself as a study that attempts to stand between formal education and the hip-hop culture, this dissertation may contribute to the debate of hip-hop as a power, as a escape route for the black and poor youngsters. It also shows how hip-hop, as a culture apart has commenced such a skirmish for cultural positions within the school and has dislocated power arrangements. / A pesquisa tem como objetivo principal a investigação das relações que se estabelecem entre alunos negros pertencentes ao movimento hip hop e a escolarização formal. O estudo visa, a partir de um referencial Foucaultiano, a construção das falas, visões, sentidos e significados que jovens negros hip hoppers atribuem à escola. Caracterizando-se como um estudo que busca a interposição entre a escolaridade formal e as práticas culturais dos hip hoppers, essa dissertação busca contribuir para a discussão do hip hop como potência, como forma de fazer fugir aos lugares estabelecidos para os jovens pobres, negros, de periferia. Pretende-se também mostrar como o hip hop, cultura marginal, tem desencadeado um jogo de posições culturais dentro da escola e deslocado disposições de poder.
97

Uma análise foucaultiana do racismo punitivo no Brasil: a construção simbólica de um direito penal do inimigo

Paulino, Andrea de SOuza Silva 29 July 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-18T11:29:44Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1022889 bytes, checksum: 05470214e42460f5db2845bb9c11dc6e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-18T11:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1022889 bytes, checksum: 05470214e42460f5db2845bb9c11dc6e (MD5) Previous issue date: 2016-07-29 / The object of this study is to stablish an analysis of punitive racism in Brazil correlating it with a symbolic construction of the criminal law of the enemy generated from the studies concerning power relations by Michel Foucault. The aim of this study is to carry out an analysis of Brazil‟s punitive system, indicating that there is a selectivity of criminal punishment, especially directed against those considered dangerous by society, converting this individual into a public enemy and revealing a symbolic construction of a criminal opponent in the Brazilian context. Faucauldian‟s theories of power and racism of rights were analysed based on research from other authors who support the theory of the existence of a racist punitive structure in Brazil, besides the opposition of those who deny this possibility. Biopolitics and its new means of power are criticised, which generate racism of rights that are performed in forms of criminal polices through the discourse of social defense. The study identified that the country cultivates a cultural construction of delinquency and there is a disrespect to Human Rights in the face of the selective applicability of punishment. Other than association of social condition and the colour of the skin that encourages inequalities in the application of criminal law, there is a greater attention to social distinction of those who have already committed a crime as a way of preventing future crimes. It is concluded that Brazilian society imposes identities, marginalizing those designated as negative and that could put in risk its organization, basing punitive racism and authorizing it as a simplifying or “segregating” instrument of rights and social relations existing in a contemporary society. / O presente trabalho tem por objeto estabelecer uma análise do racismo punitivo no Brasil. Correlacionando-o com a construção simbólica do direito penal do inimigo, a partir dos estudos acerca das relações de poder feitos por Michel Foucault. O objetivo do trabalho é a realização de uma análise do sistema punitivo no Brasil, demostrando que há uma seletividade na punição penal, direcionada, principalmente, contra aqueles que a sociedade considera perigosos, transformando esses indivíduos em inimigos sociais, revelando a construção simbólica de um inimigo penal no contexto brasileiro. Foram analisadas as teorias Foucaultianas de poder e racismo de direitos, apoiada na pesquisa de outros autores que defendem a teoria da existência de uma estrutura punitiva racista no Brasil, além da contraposição daqueles que negam essa possibilidade. Critica-se a Biopolítica e suas novas formas de poder, as quais geram o racismo de direitos, que se apresenta em forma de políticas criminais, por intermédio do discurso de defesa social. O trabalho identificou que o país cultiva uma construção cultural da delinquência e há desrespeito aos Direitos Humanos diante da aplicabilidade seletiva da punição. Para além da associação da condição social e da cor da pele, que estimulam desigualdades na aplicação da norma penal, há um cuidado maior de separação social daqueles que já cometeram algum delito como uma forma de prevenção quanto a futuros crimes. Conclui-se que a sociedade brasileira impõe identidades, marginalizando aquelas designadas como negativas e que podem pôr em risco sua organização, fundamentando um racismo punitivo e o autorizando como instrumento simplificador ou “segregador” de direitos e das relações sociais presentes na sociedade contemporânea.
98

Bioética complexa e biopolítica da adição : estudo qualitativo em uma unidade de internação especializada

Garcia, Lucas França January 2017 (has links)
O uso de substâncias psicoativas é um problema social e de saúde pública em diferentes países do mundo. A adição é uma doença crônica e multifatorial do cérebro. O seu enfrentamento envolve diferentes áreas do conhecimento e instituições sociais. O fenômeno social da adição, ou da dependência química como é popularmente conhecido, sempre foi muito polêmico e diversas são as políticas públicas que tratam sobre o tema. A dependência química pode ser analisada por meio do prisma do biopoder e da biopolítica, propostos por Foucault e outros autores, como Agamben, Hardt e Negri, Esposito, na medida em que as políticas públicas de enfrentamento a este problema têm sido abordadas e executadas por diferentes atores e instituições sociais, como a medicina, saúde pública, direito, segurança pública, entre outros. Além disto, devido aos diferentes aspectos envolvidos no fenômeno da adição, acredita-se que a Bioética Complexa possa servir como estratégia metodológica adequada para a abordagem desta questão, na medida em que este modelo propõe uma abordagem prática e abrangente para a discussão e resolução de problemas envolvendo conflitos bioéticos. O objetivo deste trabalho é analisar a dependência química no Brasil, através da Bioética Complexa como estratégia metodológica e da biopolítica como referencial teórico. / Addiction is a public health and social problem along the world. It can be defined as a chronic and multifatorial brain disease. Its approach involves different fields of knowledge and social agents. O social phenomena of addiction has always been treated in terms of public policy. The addiction can be analyzed through the theories about biopower and biopolitics in their different approaches, as proposed by Michel Foucault, Agamben, Hardt e Negri, and Esposito insofar as public policies has been done in different fields, like medicine, public health, law enforcement, national security, and so on. Furthermore, due to the distinct aspects related to the addiction we believe that Complex Bioethics is a proper methodological approach to analyze the content of this dissertation. Complex Bioethics is a comprehensive approach to analyze bioethical problems. The aim of this dissertation is to analyze the addiction in Brazil through the Complex Bioethics, as a methodological approach, and biopolitics, as a theoretical framework.
99

A ética da escuta clínica em tempos de biopoder / The Ethics of the Clinical Listening in Times of Biopower / La Ética de la Escucha Clínica en Tiempos de Biopoder

Londero, Mário Francis Petry January 2018 (has links)
Esta tese trata de pensar a ética da escuta clínica em tempos de biopoder. Baseado sobretudo na filosofia esquizoanalítica como intercessora da clínica psicanalítica e na poética de Fernando Pessoa, o estudo definiu como campo problemático a Rede de Atenção Psicossocial brasileira, a partir de variados serviços e intervenções de cuidado que percorreram a atenção à saúde mental, como: Consultório na Rua, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básica de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e Pesquisa na Atenção Básica. Em um contexto de biopoder, produtor de uma subjetividade mínima, entende-se que a escuta volta-se ao corpo como organismo biológico, sem mediação com o desejo. Nesta lógica, a medicalização da vida e o anestesiamento do sofrer, tornam-se as principais práticas de cuidado. No contraponto a este controle capitalístico característico do biopoder, a tese propõe pensar o ato da escuta clínica que se passa na interação junto à potência da desrazão, da loucura e do inconsciente. O ato da escuta clínica emerge aí como dispositivo que se pretende sensibilizador para os acontecimentos inventivos da vida, apoiando cada sujeito, coletivo ou serviço que possui uma angústia a enfrentá-la de maneira inventiva. Trata-se, pois, da criação de dispositivos que lancem cada sujeito a um obrar de si e do mundo. A pesquisa indica que a clínica e o clínico que conduzem o escutar a partir do inconsciente, em sua maquinaria desejante, se posicionam, na acolhida do outro que chega para ser cuidado, em um plano intensivo de dessubjetivação de si e do mundo no que tange à formatação moral exercida pelos mecanismos de controle do biopoder: a anatomopolítica, a biopolítica e a tanatopolítica O ato da escuta clínica implica a ética de questionar um viver conservador, moral e não reflexivo, para disso desviar, inventando outros mundos. Evoca, pois, um devir artista, despersonalização que o plano da arte coloca em jogo quando assombra o mundo com suas novidades que ainda não tomaram forma petrificada. Pautada pelo método cartográfico, a pesquisa se desenrola entrecruzando escritas que se confundem, se misturam, confluem e desfluem à medida que o texto vai ganhando delineamentos. Da escrita dissertativa e acadêmica às narrativas de um conto e de crônicas, que insistem em restar, há um íntimo agenciamento que maquina o escrever sobre a clínica. Tal maquinação inicia-se em um percurso afectivo-experimentativo vivenciado pelo autor que instala um campo problemático a partir do cotidiano das práticas clínicas pelas quais exercitou o escutar. Após este anúncio, é apresentada uma análise sobre os mecanismos do biopoder e a decorrente produção de uma subjetividade mínima, subscrita por um modo narcisista de ser e pela morte do desejo, que invade o cotidiano clínico. Deste pano de fundo passa-se a uma exploração textual que envolve diários de campo sobre intervenções do autor entre seu escutar clínico e uma escuta pesquisante viabilizada pela investigação sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica. Por fim, faz-se uma aproximação da clínica com o plano da arte, articulando uma escuta do inconsciente ao ato inventivo que se movimenta na direção de um obrar-se. / This thesis deals with the ethics of clinical listening in times of biopower. The study defined the Brazilian Psychosocial Attention Network as a problematic field based,especially, on the schizoanalytic philosophy, as an intercessor of the psychoanalytic clinics, and in the poetics of Fernando Pessoa. For this purpose, it is considering several services and care interventions that covered mental health care, as:Consultation Offices in the Street, Psychosocial Care Centers, Basic Health Units, Family Health Strategies, and Primary Care Research. In a context of biopower, a producer of a minimal subjectivity, it is understood that the listening turns to the body as a biological organism without mediation with desire. In this logic, the medicalization of life and the anaesthetization of suffering become the main practices of care. In contrast to this capitalistic control characteristic of biopower, the thesis proposes to think of the act of clinical listening that takes place in the interaction with the power of unreason, madness, and the unconscious. The act of clinical listening emerges as a device that is intended to sensitizer to the inventive events of life, supporting each subject, collective or service that has an anguish to face it in an inventive way.It is, therefore, the creation of devices that launch each subject to work on himself and on the world.The research indicates that the clinical and the clinician who lead the listening from the unconscious, in their desiring machinery, are positioned in the reception of the other that arrives to be taken care of in an intensive plan of desubjectivation of oneself and of the world with regard to the formatting morality exerted by the mechanisms of control of biopower: anatomo-politics, biopolitics, and thanatopolitics The act of clinical listening causes the ethics to question a conservative, moral, and nonreflective life, to divert it, inventing other worlds. It evokes, then, a becoming artist, a depersonalization that the plane of art puts at stake when it haunts the world with its novelties that have not yet taken on petrified form. Guided by the cartographic method, the research is carried out by crisscrossing writings that merge, mingle, conjoin, and no longer converge as the text gains its outlines. From dissertation and academic writing to narratives of a short story and chronicles, that insist on remaining, there is an intimate agency that machinates writing about the clinical practice. Such machination begins in an affective-experiential path experienced by the author thatsettles a problematic field based on the daily routine of the clinical practices through which he exercised the listening. After this announcement, it is presented an analysis on the mechanisms of biopower and the resulting production of a minimal subjectivity, underwrote by a narcissistic way of being and by the death of desire, which are common on clinical routine. From this background, there is a textual exploration that involves field journals about the author's interventions from his clinical listening and hisresearcher's listening, enabled by the research on mental health care in basic care. Finally, the clinical practice is approached with the plan of art, articulating a listening from the unconscious to the inventive act that moves in the direction of a work on itself. / Esta tesis trata de pensar la ética de la escucha clínica en tiempo de biopoder. Embasado sobretodo en la filosofía esquizoanalítica como intercesora de la clínica psicoanalítica y en la poética de Fernando Pessoa, el estudio determinó como campo problemático la Red de Atención Psicosocial brasileña, a partir de variados servicios e intervenciones de cuidado que recorrieron la atención a la salud mental, como: Consultorio de Calle, Centros de atención Psicosocial, Unidades básicas de Salud, Estrategias de Salud de la Familia y Pesquisa en la Atención Básica. En un contexto de biopoder, productor de una subjetividad mínima, se entiende que la escucha se vuelve hacia cuerpo como organismo biológico, sin mediación con el deseo. En esa lógica, la medicalización de la vida y el anestesiamiento del sufrir se convierten en las principales prácticas de cuidado. En el contrapunto a ese control capitalístico característico del biopoder, la tesis propone pensar el acto de la escucha clínica que se pasa en la interacción junto a la potencia de la desrazón, de la locura y del inconsciente. El acto de la escucha clínica emerge ahí como dispositivo que se pretende sensibilizador para los acontecimientos inventivos de la vida, apoyando cada sujeto, colectivo o servicio que posee una angustia a enfrentarla de manera inventiva. Se trata, pues, de la creación de dispositivos que impulsen cada sujeto a un obrar de sí y del mundo. La pesquisa indica que la clínica y el clínico que conducen el escuchar a partir del inconsciente, en su maquinaria deseante, se posicionan, en la acogida del otro que llega para ser cuidado, en un plan intensivo de desubjetivación de sí mismo y del mundo en lo que respeta al formateo moral ejercido por los mecanismos de control del biopoder: la anatomopolítica, la biopolítica y la tanatopolítica El acto de la escucha clínica implica la ética de cuestionar un vivir conservador, moral y no reflexivo, para de eso desviar, creando otros mundos. Evoca, pues, un devenir artista, despersonalización que el plan del arte pone en juego cuando asombra el mundo con sus novedades que todavía no se volvieron petrificadas. Pautada por el método cartográfico, la pesquisa se desarrolla entrecruzando escritas que se confunden, se mesclan, confluyen y desfluyen a medida que el texto gana delineamientos. De la escritura discursiva y académica a las narrativas de un cuento y de crónicas, que insisten en restar, hay un íntimo agenciamiento que maquina el escribir a respeto de la clínica. Tal maquinación tiene inicio en un trayecto afectivo-experimentante vivido por el autor que instala un campo problemático a partir del cotidiano de las prácticas clínicas por las que ejercitó el escuchar. Posteriormente a este anuncio, es presentado un análisis sobre los mecanismos del bipoder y la decurrente producción de una subjetividad mínima, subscrita por un modo narcisista de ser y por la muerte del deseo, que invade el cotidiano clínico. De ese contexto se pasa a una exploración textual que involucra diarios de campo sobre intervenciones del autor entre su escuchar clínico y una escucha pesquisante viabilizada por la investigación sobre el cuidado en salud mental en la atención básica. Por fin, se realiza un acercamiento de la clínica con el plan del arte, articulando una escucha del inconsciente hacia el acto inventivo que se mueve en la dirección de un obrarse.
100

Humano, demasiado orgânico : problematizações acerca do imperativo do sujeito cerebral

Fortes, Rogério da Costa January 2015 (has links)
Esta dissertação problematiza o discurso da expertise neurocientífica no que se refere à produção de verdade acerca da caracterização de uma ética, uma moral e uma ontologia humana a partir da concepção das Neurociências. Inspirado no referencial teóricometodológico que Gilles Deleuze denominou de cartografia foucaultiana e na arqueologia de Foucault, o estudo tem como objetivo examinar e descrever o discurso midiatizado das Neurociências – designado como neurodiscurso –, no que tange ao objeto da pesquisa, e mapear diagramas de poder entre práticas discursivas e meios não discursivos relacionados com a dispersão do neurodiscurso nas práticas culturais e políticas da contemporaneidade. A problematização é derivada da trilogia foucaultiana saber-poder-si e das três esferas derivadas da concepção de biopoder contemporâneo, tal como apresentado por Paul Rabinow e Nikolas Rose: discursos experts verdadeiros; jogos de poder; modos de subjetivação. Os referenciais do campo da Saúde Mental Coletiva, a problematização acerca da moral realizada por Friedrich Nietzsche e a concepção de biopolítica proposta por Nikolas Rose também irão compor o solo epistemológico e dar subsídios às análises. Como corpus foram selecionadas para análise entrevistas de neurocientistas publicadas em páginas digitais de veículos de comunicação de ampla divulgação. Os enunciados selecionados foram reinterpretados a partir de determinadas formações discursivas. A designação humano demasiado orgânico, aqui, é tomada para dar visibilidade ao emergente modo de o ser humano pensar, interpretar, julgar e definir a si mesmo a partir de uma compreensão somática. Esse processo, no âmbito das Neurociências, tem sido identificado por diferentes autores como a aparição de uma nova figura antropológica, que busca redefinir filosoficamente a concepção de humanidade: o Sujeito Cerebral. O discurso das Neurociências tem constituído uma dada política de verdade acerca da ontologia humana por meio de fluxos de poder entre distintos domínios: um saber delimitado historicamente, o Cerebralismo; sua dispersão na cultura – as Neuroculturas; sua versão como estratégia biopolítica – as Neuropolíticas; a configuração de uma determinada figura de humanidade: o Homo neuronal; o surgimento de novos modos de subjetivação e de práticas sociais individuais e coletivas: o Sujeito Cerebral, as neuroasceses, e as neurossociabilidades – e um determinado projeto teleológico, denominado por Lucien Sfez como utopia da saúde perfeita. Como a caracterização desse discurso em larga medida tem sido atravessado pelo ideário biopolítico neoliberal, a problematização deste estudo evoca a recusa a formas de subjetividades coercitivas que correspondam a projetos reducionistas e totalitários de poder, e enseja a abertura a perspectivas ontológicas que criem novas possibilidades de compreensão de si e à invenção de formas de vida não fascistas. / This thesis discusses the discourse of neuroscience expertise with regard to the production of truth about the characterization of an ethics, a moral and a human ontology from the Neuroscience framework. Inspired by the theoretical framework that Gilles Deleuze called Foucauldian cartography and in Foucault's archeology, the study aims to examine and describe the mediatized discourse of Neuroscience – designated as neurodiscourse – with respect to the object of the research, and to map power diagrams between discursive practices and not discursive means related to the dispersion of the neurodiscourse in the cultural and political practices of contemporaneity. The questioning is derived from Foucault's trilogy knowledge-power-self and the three spheres derived from the notion of contemporary biopower as presented by Paul Rabinow and Nikolas Rose: true expert speeches; power games; modes of subjectivity. Works from the field of Public Mental Health, the questioning about the moral performed by Friedrich Nietzsche and the concept of biopolitics proposed by Nikolas Rose will also compose the epistemological ground and support analysis. As corpus were selected for analysis interviews with neuroscientists published in digital pages of full disclosure from media companies. The selected statements were reinterpreted from certain discursive formations. The designation human too organic, here, is taken to give visibility to the emerging ways humans think, interpret, judge and define itself from a somatic understanding. This process, in the context of Neuroscience, has been identified by different authors as the appearance of a new anthropological figure, which seeks to redefine the philosophical conception of humanity: the Cerebral Subject. The discourse of Neuroscience has given determined truth policy about human ontology through power flows between different areas: a knowledge delimited historically, cerebralism; its spread in the culture – the neurocultures; his version as biopolitics strategy – Neuropolitics; the settle of a determined figure of humanity: Homo neuronal; the emergence of new forms of subjectivity and individual and collective social practices: the Cerebral Subject, the neuroasceses, and neurosociabilities – and a certain teleological project, named by Lucien Sfez as utopia of perfect health. Since the characterization of this discourse to a large extent has been crossed by the ideology neoliberal biopolitics, the questioning of this study evokes the refusal to forms of coercive subjectivities that match reductionist and totalitarian projects of power, and entails the opening to ontological perspectives that create new possibilities for understanding of the self and the invention of non-fascist life forms.

Page generated in 0.0303 seconds