• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 40
  • 34
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 93
  • 93
  • 36
  • 36
  • 28
  • 23
  • 15
  • 14
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Respostas autonômicas e hemodinâmicas ao exercício muscular inspiratório em indivíduos hipertensos não tratados

Weiss, Vinicius Faria 09 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-09-04T12:24:21Z No. of bitstreams: 1 viniciusfariaweiss.pdf: 7897455 bytes, checksum: 27c9477d7a8536774fb1618164d9da91 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-04T13:22:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 viniciusfariaweiss.pdf: 7897455 bytes, checksum: 27c9477d7a8536774fb1618164d9da91 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T13:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 viniciusfariaweiss.pdf: 7897455 bytes, checksum: 27c9477d7a8536774fb1618164d9da91 (MD5) Previous issue date: 2018-07-09 / A hipertensão arterial sistêmica é uma doença altamente prevalente e que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por outro lado, a prática regular de diferentes modalidades de exercícios físicos contribui para a prevenção e o controle desta doença. Recentemente, vem sendo evidenciado que a prática regular do exercício muscular inspiratório (EMI) promove efeitos crônicos benéficos sobre o sistema cardiovascular em diferentes populações, incluindo hipertensos. No entanto, as perturbações cardiovasculares agudas e tardias promovidas pelo EMI ainda são pouco investigadas. Com isso, o objetivo desse estudo foi avaliar como desfecho primário a resposta autonômica e como desfecho secundário a resposta hemodinâmica à uma sessão de EMI em indivíduos hipertensos não tratados. Para isso, quinze homens com idades entre 30 e 57 anos, sedentários, diagnosticados clinicamente como hipertensos e com estratificação de risco entre baixo e moderado e que ainda não recebiam tratamento medicamentoso para controle dos níveis pressóricos foram submetidos, aleatoriamente e em dias distintos, à duas sessões de exercício: EMI a 40% da pressão inspiratória máxima (PIM) e Sham (sem carga resistida), cujo protocolo consistiu em 8 séries de 2 minutos com intervalos de um minuto entre elas. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada por meio de medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC), calculadas nos domínios do tempo e da frequência a partir do sinal de eletrocardiograma. As variáveis hemodinâmicas avaliadas foram pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM). Os efeitos agudos do EMI foram estudados pela comparação das medidas obtidas na condição basal (antes do exercício) e na recuperação pós-exercício em quatro períodos de quinze minutos. Adicionalmente, os efeitos tardios do EMI foram estudados pela comparação das medidas obtidas a partir do eletrocardiograma e da monitorização ambulatorial da pressão arterial ao longo das 20 horas subsequentes às sessões de exercício. O teste de análise de variância de duas entradas para medidas repetidas, seguido do post hoc de Bonferroni foi empregado para todas as comparações, sendo considerado nível de significância α = 5%. Agudamente, houve redução da frequência cardíaca (P < 0,001) e elevação da duração média dos intervalos entre os batimentos cardíacos normais (P < 0,001) em todo o período de recuperação e aumento do desvio padrão dos intervalos entre os batimentos cardíacos normais (P = 0,002) a partir do terceiro momento de recuperação, em comparação à condição basal. Quanto as variáveis pressóricas, houve aumento da PAS (P < 0,001), PAD (P < 0,001) e PAM (P < 0,001) durante todo período de recuperação. Não houve diferenças significativas entre as sessões de exercício para nenhuma das variáveis investigadas. A análise dos efeitos tardios não revelou mudanças nas medidas VFC e nos níveis pressóricos em resposta a ambas sessões de exercício. Logo, uma sessão de EMI a 40% da PIM ou sem carga resistida foi capaz de promover melhora aguda da modulação autonômica cardíaca. Contudo, as duas sessões de exercício promoveram aumento sustentado dos níveis pressóricos por até uma hora após a sua realização, sem que esta resposta persistisse nas 20 horas subsequentes de acompanhamento em hipertensos não tratados. / Hypertension is a highly prevalent disease which can lead to cardiovascular diseases. On the other side, the regular practice of different physical exercises modalities can contribute to control or prevent it. Recently It’s been shown that the regular practice of inspiratory muscle exercise (IME) promote benefic chronic effects on the cardiovascular system in different populations including hypertensive people. However, there are little investigation about the acute and late cardiovascular effects following IME. Said that, this study had the objective, as a primary outcome, to evaluate the autonomic response and, as a secondary outcome, the hemodynamic effects, both following an IME session in not treated hypertensive individuals. To this end, fifteen sedentary men’s, with age between 30 and 57 years old, clinically diagnosed with hypertension, classified with low to moderate risk and that weren’t using drugs for blood pressure control, ware submitted randomly, at different days, to two exercise sections: IME at 40% of the volunteer’s maximal inspiratory pressure (MIP), and Sham (unload). The protocol consisted of 8 sets of 2 minutes with 1-minute interval between them. The cardiac autonomic modulation was evaluated by measuring the heart rate variability (HRV), calculated at time and frequency domains from the electrocardiographic signal. Mean arterial blood pressure (MAP), diastolic arterial blood pressure (DAP) and systolic arterial blood pressure (SBP) was the hemodynamic variables evaluated. The acute effects of IME were studied by comparing the measures pre-exercise and at 15, 30, 45 and 60 minutes after exercise. Additionally, the late effects of IME ware studied comparing the measures obtained by the electrocardiogram and of blood pressure ambulatorial monitorization over the next 20 hours after exercise sections. Two-way analysis of variance for repeated measures, followed by the Bonferroni post hoc was used for all comparisons, and was considered α = 5% as a significance level. Acutely, there was a reduction in heart rate (P < 0.001), and an increase in the mean duration of intervals between normal heart beats (P < 0.001) throughout the recovery period. And there was also an increase in the intervals’ standard deviation between normal heart beats (P = 0,002) from the 45 minutes post-exercise compared to the pre-exercise measures. In relation to the pressure variables, there was an increase in SBP (P < 0.001), DBP (P < 0.001) and MBP (P < 0,001) during the whole recovery period. There were no significant differences between the exercise sessions for any of the investigated variables. The analysis of late effects shown no changes in HRV measurements and pressure levels in response to both exercise sessions. Therefore, an IME session at 40% of the MIP or unloaded was able to promote acute improvement of the autonomic cardiac modulation. However, the two exercise sessions promoted sustained increase in blood pressure levels for up to one hour after its completion, not persisting in the subsequent 20 hours of follow-up in untreated hypertensive patients.
82

Estudo do padrão respiratório, movimentação toracoabdominal e ventilação em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica durante respiração diafragmática / Study of respiratory pattern, thoracoabdominal motion and ventilation in patients with chronic obstructive pulmonary disease during diaphragmatic breathing

Marcelo Fernandes 11 January 2008 (has links)
Introdução: A respiração diafragmática (RD) é uma técnica que integra um conjunto de ações de auto-cuidado no programa de reabilitação pulmonar com objetivo de melhorar a mecânica ventilatória e reduzir a dispnéia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, questiona-se sua indicação e seus efeitos. Nesse contexto avaliamos o efeito da RD no padrão respiratório, movimento toracoabdominal e ventilação em pacientes com DPOC. Método: Foram estudados 44 indivíduos entre 45 e 75 anos conforme o grau de obstrução da via aérea (VEF1), divididos em grupos controle, DPOC moderado e DPOC grave. Avaliou-se padrão respiratório, movimento toracoabdominal e ventilação por meio de sistemas de pletismografia respiratória por indutância (Respitrace) e análise metabólica de gases (MGC) durante 10 minutos. Após quatro minutos de respiração tranqüila os indivíduos realizavam dois minutos de respiração diafragmática e novamente, quatro de respiração tranqüila. Dispnéia foi avaliada antes, durante e após a RD (escala de Borg modificada). Mobilidade diafragmática foi avaliada utilizando radiografias de tórax. Resultados: Verificou-se aumento do volume corrente e redução da freqüência respiratória durante a RD a partir da elevação do fluxo inspiratório médio e do tempo inspiratório. Houve maior participação do compartimento abdominal com o grupo moderado apresentando incoordenação. A ventilação pulmonar se elevou em associação à redução na ventilação em espaço morto, no equivalente ventilatório para o gás carbônico, e elevação da saturação periférica de oxigênio. Mobilidade diafragmática, ausência de dispnéia, menor grau de hipoxemia e movimento toracoabdominal coordenado associaram-se ao melhor desempenho da RD. Conclusões: A respiração diafragmática é capaz de promover melhora no padrão respiratório e eficiência ventilatória sem conduzir a dispnéia naqueles pacientes com sistema muscular respiratório preservado. / Introduction: Diaphragmatic breathing (DB) is a technique which is part of a set of self-care actions in the lung rehabilitation program for the purpose of improving the ventilatory mechanical and reducing dyspnea. There are doubts, however, as to its effects and recommended use. In this context we assessed the effect of the DB on respiratory pattern, thoracoabdominal motion and ventilation in patients with chronic pulmonary obstructive disease (COPD). Method: Forty-four subjects aged between 45 and 75 years were studied according to the degree of obstruction of the airway (FEV1). This group was subdivided into three: a control group and two others, respectively, of moderate and severe COPD. Their breathing pattern, thoracoabdominal motion and ventilation by means of respiratory inductive plethysmograph (Respitrace) and metabolic analysis of gases (MGC) systems were assessed during ten minutes. After four minutes of quiet breathing, the subjects would perform two minutes of the DB and four other minutes of quiet breathing. Dyspnea was assessed before, during and after diaphragmatic breathing (modified Borg scale). Diaphragmatic mobility was assessed by thoracic radiography. Results: An increase in tidal volume and a reduction in breathing frequency were found during DB as from the rise in mean inspiratory flow and inspiratory time. There was greater participation of the abdominal compartment with the moderate group presenting asynchronous motion. The pulmonary ventilation increased together with the reduction of the ventilation in the dead space and of the ventilatory equivalent for carbonic gas, with the increase in arterial oxygen saturation. Diaphragmatic mobility, absence of dyspnea, minor degree of hypoxemia and coordinated thoracoabdominal motion were associated with the better DB performance. Conclusions: Diaphragmatic breathing is capable of promoting an improvement in the breathing pattern and ventilatory efficiency without provoking dyspnea in patients whose muscular respiratory system has been preserved.
83

Treinamento da musculatura ventilatória combinado com treinamento aeróbio: efeitos sobre a pressão arterial, capacidade funcional, função endotelial e controle autonômico cardiovascular em pacientes hipertensos / Inspiratory muscle training combined with aerobic training: effects on blood pressure, functional capacity, endothelial function and autonomic cardiovascular control in hypertension

Janaina Barcellos Ferreira 23 February 2017 (has links)
Introdução O desequilíbrio do sistema nervoso simpático e parassimpático, caracterizado por hiperatividade simpática e redução da atividade parassimpática cardíacas, tem sido associado diretamente com os mecanismos de desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Este desequilíbrio influencia diretamente outros fatores fisiopatogênicos presentes na doença como, por exemplo, disfunção endotelial e remodelamento vascular. O treinamento muscular inspiratório e o treinamento aeróbio demonstram efeitos satisfatórios no tratamento de doenças cardiovasculares, inclusive na HAS. Contudo, não há relatos na literatura sobre a comparação da magnitude dos benefícios de cada uma destas intervenções, tampouco há dados que demonstrem os efeitos da combinação das duas modalidades na HAS. Objetivo Desta forma, com este trabalho, buscamos avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratório e do treinamento aeróbio isoladamente e de maneira combinada sobre: a pressão arterial sistêmica, a capacidade funcional, a função endotelial, o controle autonômico cardiovascular em pacientes com HAS primária. Metodologia Desenvolvemos um ensaio clinico randomizado cego, com a participação de indivíduos com diagnóstico clínico de hipertensão arterial sistêmica primária, a fim de analisar os efeitos de três programas de treinamento, executados por um período de 12 semanas: treinamento muscular inspiratório (TMI: 7 dias por semana, 30 min por dia, com carga de 30%PIMAX), treinamento aeróbio (TA: 2 dias por semana, 1 hora por dia, a 70%FCmáx) e treinamento combinado (TMI+TA: 7 dias por semana divididos em 2 dias de TA e 5 dias de TMI, seguindo as mesmas cargas aplicadas nos grupos isolados). Para avaliação dos objetivos propostos, realizamos, antes e após as intervenções: monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) por 24 horas, teste de esforço (ergoespirometria), aquisição dos sinais de pressão arterial (Finometer®) e eletrocardiograma (PowerLab®) de maneira não invasiva, microneuromiografia do nervo peroneo, avaliação da função endotelial através de vasodilatação mediada por fluxo, manovacuometria e aplicação de questionário de qualidade de vida (SF36). Resultados 43 pacientes hipertensos foram randomizados para participação em um dos quatro grupos (TMI, TA, TMI+TA e Controle). 28 pacientes finalizaram o estudo (7 em cada grupo) que teve como principais resultados: redução da pressão sistólica total, de vigília e do sono nos grupos TMI (deltaPAST: -7,85 ± 7,6; deltaPASV: -8,28 ± 9,26; deltaPASS: -5,85 ± 7,1 mmHg) e TMI+TA (?PAST: -6,42 ± 4,42; deltaPASV: -6 ±2 ,76; deltaPASS: -11,42 ± 10,14 mmHg), redução da pressão arterial diastólica total, de vigília e do sono no grupo TMI+TA (deltaPADT: -5,85 ± 3,57; deltaPADV: -5,42 ± 4,72; deltaPADS: -5,85 ± 6,14 mmHg) e redução da pressão diastólica do sono no grupo TMI (deltaPADS: -5,14 ± 5,01 mmHg). Melhora da capacidade funcional, com aumento do VO2MÁX em todos os grupos intervenção (deltaVO2MÁX TMI: 2,11 ± 0,96; TA: 3,31 ± 2,01; TMI+TA: 3.55 ± 2.96 l/min-1) e redução do VE/VCO2slope nos grupos TA (deltaVE/VCO2slope: -1.02 ± 1.31) e TMI+TA (deltaVE/VCO2slope: -2,17 ± 1,49). Além disso, o grupo TMI apresentou redução da modulação simpática cardíaca (BFabs: 241,32 ± 246,74 vs 166.19 ± 178.25) e melhora do balanço simpatovagal (BF/AF: 3.25 ± 2.23 vs 1.33 ± 1.45) após 12 semanas de protocolo. Obervamos ainda, que os três grupos intervenção apresentaram redução da atividade nervosa simpática muscular (deltaANSM TMI: -11,25 ± 13,43; TA: -4,53 ± 2,99; TMI+TA: -6,52 ± 2,05 bursts/min) e melhora da força muscular inspiratória (deltaPIMAX TMI: -35,27 ± 24,06; TA: -17,57 ± 7,25; TMI+TA: -55,28 ± 20,25 cmH2O) e expiratória (deltaPEMAX TMI: 22,04 ± 12,95; TA: 19,28 ± 5,93; TMI+TA: 42,85 ± 15,53 cmH2O) após 12 semanas. Contudo, não observamos alterações na função endotelial ou na qualidade de vida dos participantes após o estudo. Conclusão As três modalidades de treinamento apresentam benefícios no tratamento de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica. Observamos que os efeitos apresentados através da prática de TMI foram semelhantes àqueles apresentados a partir da prática de TA sobre alguns componentes fisiopatogênicos da HAS e que a prática combinada das duas modalidades agrega em benefícios os efeitos encontrados com a prática isolada. Assim, acreditamos que o TMI é uma alternativa interessante de tratamento ao TA, e que a prática combinada pode ser incentivada nesta população / Introduction Sympathetic and parasympathetic nervous system imbalance, characterized by sympathetic hyperactivity and reduction of cardiac parasympathetic activity, has been directly associated with the mechanisms of systemic arterial hypertension development. This imbalance influences directly other pathophysiological factors of the disease, such as endothelial dysfunction and vascular remodeling. Inspiratory muscle training and aerobic training demonstrate satisfactory effects in the treatment of cardiovascular diseases, including hypertension. However, there are no reports in the literature comparing the magnitude of the benefits of each one of these interventions, nor any data demonstrating the effects of the combination of both modalities. Objective In this work, we aimed to evaluate the effects of inspiratory muscle training and aerobic training separately and combined on: blood pressure, functional capacity, endothelial function, and cardiovascular autonomic control in patients with primary hypertension. Methods: We performed a randomized blinded clinical trial including individuals with clinical diagnosis of primary arterial hypertension in order to analyze the effects of three training programs performed over a 12-week period: inspiratory muscle training (IMT: 7 days 30 minutes per day, with 30% PIMAX load), aerobic training (AT: 2 days per week, 1 hour per day, 70% HRmax) and combined training (IMT + AT: 7 days per week divided into 2 days of AT and 5 days of IMT, following the same load applied in the isolated groups). To evaluate the proposed objectives, we performed the following evaluations, before and after the interventions: 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), exercise test (ergospirometry), noninvasive acquisition of blood pressure signals (Finometer®) and electrocardiogram (PowerLab®), peroneal nerve microneuromyography, evaluation of endothelial function through flow-mediated vasodilation, manovacuometry and application of quality of life questionnaire (SF36). Results 43 hypertensive patients were randomized to participate in one of four groups (IMT, TA, IMT + TA and Control). 28 patients completed the study (7 in each group), with the following results: reduction of systolic blood pressure during 24 hours (SBPT), awake (SBPW) and sleep (SBPS) periods in IMT(deltaSBPT: -7,85 ± 7,6; deltaSBPW: -8,28 ± 9,26; deltaSBPS: -5,85 ± 7,1 mmHg) and IMT+AT groups (deltaSBPT: -6,42 ± 4,42; deltaSBPW: -6 ± 2,76; deltaSBPS: -11,42 ± 10,14 mmHg); reduction of diastolic blood pressure during total (DBPT), awake (DBTW) and sleep (DBPS) periods in IMT+AT group (deltaDBPT: -5.85 v± 3.57; deltaDBTW: -5.42 ± 4.72; deltaDBPS: -5.85±6.14 mmHg) and reduction of diastolic sleep pressure in IMT group (deltaDBPS: -5.14 ± 5.01 mmHg). It was also observed improvement of functional capacity, with increase of VO2MAX in all intervention groups (deltaVO2MAX IMT: 2.11 ± 0.96, AT: 3.31 ± 2.01, IMT+AT: 3.55 ± 2.96 l / min-1) and reduction of VE/VCO2slope in AT (deltaVE/VCO2slope: -1.02 ± 1.31) and IMT+AT groups (deltaVE/VCO2slope: -2.17 ± 1.49). In addition, the IMT group presented reduction of sympathetic cardiac modulation (LFabs: 241.32 ± 246.74 vs 166.19 ± 178.25) and improvement of the sympathovagal balance (LF/HF: 3.25 ± 2.23 vs 1.33 ± 1.45) after 12 weeks of protocol. We also observed that the three intervention groups presented reduction of muscle sympathetic nerve activity (deltaMSNA: IMT: -11.25 ± 13.43, TA: -4.53 ± 2.99, IMT+AT: -6.52 ± 2,05 bursts/min) and improvement of inspiratory muscle strength (deltaPIMAX IMT: -35.27 ± 24.06, AT: -17.57 ± 7.25, IMT+AT: -55.28 ± 20.25 cmH2O), and (deltaPEMAX IMT: 22.04 ± 12.95, AT: 19.28 ± 5.93, IMT+AT: 42.85 ± 15.53 cmH2O) after 12 weeks. However, we did not observe changes on endothelial function or quality of life of participants after the study. Conclusion The three training modalities present benefits in the treatment of patients with systemic arterial hypertension. We observed that the effects presented through the practice of IMT were similar to those presented from the practice of AT on some physiopathology components of hypertension and the combination of the two modalities adds some benefits in the effects found with the isolated practice. Thus, we believe that IMT is an interesting alternative to AT, and that the combined practice can be encouraged in this population
84

Efeito de diferentes tipos de exercícios no controle clínico e aspectos psicossociais a curto prazo em pacientes com asma persistente moderada ou grave: estudo clínico aleatorizado / Effect of different types of exercises on clinical control and psychosocial morbidity in the short term in moderate or severe asthmatics patients: randomized clinical trial

Saccomani, Milene Granja 12 December 2014 (has links)
A asma é uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas responsável pelo aumento da responsividade brônquica frente a diversos estímulos. Exercícios aeróbios e respiratórios são estratégias não farmacológicas utilizadas no tratamento de pacientes asmáticos, no entanto, a comparação entre elas nunca foi realizada. Objetivo: Comparar o efeito dos exercícios aeróbio e respiratório no controle clínico da asma (variável primária), aspectos psicossociais, cinemática toracoabdominal e resposta autonômica (variáveis secundárias) em pacientes com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram incluídos 54 adultos asmáticos divididos, aleatoriamente, nos grupos, respiratório (GR; n=25, 50,6±9,2 anos) e aeróbio (GA; n=29, 49,8±9,7 anos). Todos os pacientes foram submetidos a um programa educacional antes do início do treinamento e, em seguida, os pacientes do GR realizaram exercícios respiratórios baseados em técnicas de Yoga, enquanto os pacientes do GA foram submetidos a um programa de condicionamento físico aeróbio em esteira ergométrica. As intervenções tiveram duração de 24 sessões (2x/semana, 40min/sessão, 3 meses). O controle clínico (ACQ), os fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FRQV), os níveis de ansiedade e depressão (HAD) e os sintomas de hiperventilação (Nijmegen) foram avaliados pré e pós-intervenção e após três meses do final da intervenção. Também foram avaliados: a cinemática toracoabdominal (OEP), o nível de atividade física diária, a função pulmonar, a capacidade física (ISWT) e a modulação autonômica. O Anova de dois fatores para medidas repetidas foi usado para comparação e o nível de significância ajustado para 5%. Resultados: Não houve diferença entre os grupos antes da intervenção. Após a intervenção, o GA mas não o GR alcançou uma diferença clinicamente relevante (> 0,5 escore) no ACQ 6 (GA= 0,69 ± 0,21 vs. GR= 0,38 ± 0,17, respectivamente) e apresentou melhora no AQLQ e nos níveis de sintomas de ansiedade (p < 0,05). Ambos os grupos apresentaram melhoras nos escores de Nijmegen (GA= 6,5 ± 0,8 vs. RG= 3,7 ± 0,9) e na capacidade física (GA= 96 ± 26 vs. GR= 63 ± 17 metros) (p < 0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que os pacientes com asma persistente moderada ou grave apresentam benefícios quando submetidos a ambas as estratégias não-farmacológicas. O treinamento aeróbio resultou em maiores benefícios no controle clínico, qualidade de vida, morbidades psicossociais e capacidade física do que o treinamento respiratório, que por sua vez, proporcionou melhora na mecânica e eficiência respiratória. Ambos os treinamentos não exerceram influência sobre a resposta autonômica dos pacientes asmáticos / Asthma is a chronic inflammatory disorder of the airways responsible for the increase in bronchial responsiveness to various stimuli. Aerobic and breathing exercises are nonpharmacological strategies used in the treatment of asthmatic patients, however, the comparison between them has never been performed. Objective: To compare the effect of aerobic and breathing exercises on clinical control (primary outcome), psychosocial aspects, thoracoabdominal kinematics and autonomic response of patients with persistent moderateto- severe asthma (secondary outcome). Methods: Fifty-four patients with moderate or severe persistent asthma were randomized into breathing (BG, n=25, 50.6±9.2 yrs) or aerobic groups (AG, n=29, 49.8±9.7 yrs). BG performed yoga-breathing exercises while AG performed treadmill exercise beginning at 60% of the maximum predicted heart rate. Both interventions lasted 24 sessions (2x/week, 40 min/session, 3 months). Before and after the intervention and 3-months later, patients fulfilled asthma control (ACQ), health related quality of life (HRQoL), depression and anxiety levels (HAD) and hyperventilation symptoms (Nijmegen) questionnaires. Pulmonary function and aerobic capacity (incremental shuttle walking distance; ISWD) were also evaluated. Two-way ANOVA was used and significance level was set at 5%. Results: No difference between groups was detected at baseline (p > 0.05). After intervention, only AG reached a clinically significant difference in the ACQ-6 (p < 0.5) (AG=0.69±0.21 vs. BG=0.38±0.17) and presented improvement in HRQoL and anxiety symptoms (p < 0.05). Both groups had significant improvements in the Nijmegen scores (AG=6.5±0.8 vs. BG=3.7±0.9) and aerobic capacity (AG=96±26 vs. BG=63±17 meters) (p < 0.05). Conclusions: The results of this study suggest that patients with moderate or severe persistent asthma show benefits when subjected to both non-pharmacological strategies. Aerobic training resulted in greater benefits in clinical control, health related quality of life, psychosocial morbidities and aerobic capacity when compared to the breathing training. On the other hand, breathing training led to an improvement in mechanical efficiency and respiration. Both training had no influence on the autonomic response of asthmatic patients
85

Efeitos de um programa de exercícios diafragmáticos de curta duração na mecânica respiratória e capacidade funcional de pacientes com DPOC: ensaio clínico controlado e aleatorizado / Effects of a short-term diaphragmatic breathing program on respiratory mechanics and functional capacity of COPD patients: a randomized controlled trial

Yamaguti, Wellington Pereira dos Santos 06 May 2011 (has links)
Introdução: As alterações da mecânica diafragmática e a alta atividade dos músculos da caixa torácica estão associadas com maior sensação de dispnéia em pacientes com DPOC. Tem sido demonstrado que a respiração diafragmática (RD) aumenta a mobilidade abdominal durante o padrão diafragmático voluntário, porém, até o presente momento, nenhum estudo investigou as mudanças na mobilidade abdominal adotadas naturalmente. O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento de respiração diafragmática (PTRD) na mobilidade tóraco-abdominal, mobilidade diafragmática e capacidade funcional de pacientes com DPOC. Método: Trinta pacientes com DPOC (VEF1 42 +/- 13% do predito) foram alocados aleatoriamente para o grupo treinamento (GT) ou grupo controle (GC). O GT completou um PTRD supervisionado de 4 semanas (3 sessões semanais individualizadas). A efetividade do treinamento foi avaliada por meio da mensuração da relação da amplitude de movimento da caixa torácica pelo abdômen (CT/ABD; variável primária) e da mobilidade diafragmática (variável secundária). A relação CT/ABD foi quantificada utilizando a pletismografia respiratória por indutância durante RD voluntária e respiração natural (RN) e a mobilidade diafragmática foi determinada por avaliação ultra-sonográfica. O teste de caminhada em 6 minutos (TC6min) e os fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FSRQV) também foram avaliados. Resultados: Apenas os pacientes do GT apresentaram uma melhora na mobilidade diafragmática (18,8%) e uma redução na relação CT/ABD durante RN (26,1%) e RD voluntária (28,3%), sugerindo que a mobilidade abdominal aumentou em ambas as condições. Também foram observadas melhoras no TC6min e nos FSRQV no GT. Não foi observada diferença no GC para nenhuma variável mensurada. Conclusões: O PTRD para pacientes com DPOC induziu um aumento do recrutamento diafragmático durante a respiração natural resultando em melhora da capacidade funcional / Background: Impairment of diaphragm mechanics and enhanced activity of the chest wall muscles are associated with increased dyspnea in COPD patients. Diaphragmatic breathing (DB) has been suggested to improve abdominal motion but only during voluntarily DB, and no controlled studies have investigated the naturally adopted change in abdominal motion. The aim of this study was to investigate the effects of a diaphragmatic breathing training program (DBTP) on thoracoabdominal motion, diaphragmatic mobility and functional capacity in COPD patients. Methods: Thirty subjects (FEV1 42+/-13% predicted) were randomly allocated to either training (TG) or control group (CG). TG completed a 4-week supervised DBTP (3 individualized weekly sessions). Effectiveness was assessed by amplitude of the rib cage to abdominal motion ratio (RC/ABD ratio; primary outcome) and diaphragmatic mobility (secondary outcome). The RC/ABD ratio was measured using respiratory inductive plethysmography during voluntarily DB and natural breathing (NB). Diaphragmatic mobility was measured by ultrasonography. A 6-minute walk test (6MWT) and health-related quality of life (HRQoL) were also evaluated. Results: Only COPD patients from the TG demonstrated an improvement in diaphragmatic mobility (18.8%) and a reduction of the RC/ABD ratio during both NB (26.1%) and voluntarily DB (28.3%), suggesting that the abdominal motion improved in both conditions. An improvement in the 6MWT and in HRQoL was also observed in the TG. No differences were found in the CG for any measured outcome. Conclusions: We concluded that DBTP for COPD patients induced increased diaphragm recruitment during natural breathing resulting in an improvement in functional capacity
86

Avaliação da efetividade e segurança do treinamento da manobra de empilhamento de ar nas distrofinopatias / Evaluation of the effectiveness and safety profile of air stacking in dystrophinopathies

Fernandes, Adriane Sayuri Nakashima 27 January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As distrofias musculares (DM) constituem um grupo de doenças genéticas caracterizadas por fraqueza muscular progressiva decorrente da degeneração irreversível do tecido muscular esquelético. O comprometimento da função respiratória é um sinal precoce da progressão da doença. A fraqueza progressiva dos músculos respiratórios torna o paciente com distrofia muscular incapaz de realizar inspirações profundas de forma independente para promover uma tosse eficaz. Portanto, torna-se necessário fornecer insuflações regulares com volumes que o paciente aprende a empilhar com o fechamento da glote, até que atinja a capacidade de insuflação máxima (CIM). A insuflação pulmonar minimiza complicações, tais como atelectasias e pneumonias, e permite níveis apropriados de ventilação e troca gasosa adequada nas eventuais complicações pulmonares, as quais impõem carga sobre os músculos respiratórios. Este mesmo processo pode representar uma alternativa para otimizar a função respiratória (FP) por meio do aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e manter a complacência pulmonar. Nos pacientes com distrofia muscular causada por mutações do gene da distrofina, a abordagem respiratória aumentou a sobrevida, sendo hoje as complicações cardiovasculares a maior causa de mortalidade. Entretanto, a manobra de empilhamento de ar ainda não foi adequadamente avaliada nestes pacientes. OBJETIVOS: Investigar a efetividade e a segurança desta manobra durante um período de um ano de treinamento em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). MÉTODOS: Em 60 pacientes com DMD, cardiopatas e não cardiopatas, foram avaliados a FP, o PFT e a resposta cardíaca como frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e sintomas associados, antes, durante a sustentação e após a manobra de empilhamento de ar, em uma primeira avaliação, e depois de um ano de orientação e treinamento. Após o treinamento, foi avaliada, também, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). RESULTADOS: Houve um ganho da Capacidade vital forçada (CVF) e do PFT após um ano de treinamento (p < 0,05), Houve uma correlação linear entre o ganho de CIM e o PFT. Houve diferença na FC e na PA sistólica (PAS) durante a sustentação da manobra em comparação aos outros tempos, sendo que, no grupo de pacientes cardiopatas, a resposta cardíaca foi mais evidente, associada, em alguns pacientes, a sintomas relacionados a baixo débito cardíaco, tais como náuseas e tonturas (p < 0,05). Houve diferença significativa nos valores da VFC durante a manobra. (p < 0,05). CONCLUSÃO: O treinamento da manobra de empilhamento, durante um ano, proporcionou ganho e manutenção da função pulmonar, além de alterações cardíacas significativas associadas a sintomas apenas durante a sustentação da manobra, principalmente nos pacientes cardiopatas / INTRODUCTION: Muscular dystrophy (MD) is a genetic disease characterized by progressive muscle weakness resulting from irreversible degeneration of skeletal muscle tissue. An early sign of disease progression is the impairment of respiratory function. The progressive respiratory muscle weakness makes the patient with muscular dystrophy be unable to perform independent deep breaths in order to promote an effective cough. Therefore, it becomes necessary to provide regular inflations with volumes until it reaches the maximum insufflation capacity (MIC). Pulmonary insufflation minimizes complications such as pneumonia and atelectasis, and allows proper ventilation levels and adequate gas exchange in pulmonary complications. This same process can be an alternative to optimize pulmonary function (PF) by increasing peak cough flow (PCF) and maintain pulmonary compliance. In patients with muscular dystrophy respiratory approach increased their survival. Nowadays, cardiovascular complications is main a leading cause of mortality. However the air stacking has not been adequately evaluated in these patients. OBJECTIVES: To investigate the effectiveness of air stacking exercise and its safety profile in DM. METHODS: We evaluated 60 patients with DMD and with and without heart disease, the PF and PCF; cardiac response as heart rate (HR), blood pressure (BP), and associated symptoms before, during sustained time and after air stacking in the first review, and a year after being advised and trained. After twelve months was also measured the heart rate variability (HRV). RESULTS: There was a statistically difference in forced vital capacity (FVC) and PCF after a year of air stacking (p < 0.05). There was a linear correlation between MIC and PCF (R=0.8). Differences in HR and blood arterial systolic pressure (BPS) at sustainet time of air stacking compared to other times, moreover, in the heart disease group cardiovascular response was more evident, associated in some patients with low cardiac output related symptoms such as nausea and dizziness (p < 0.05). There was a significant difference in HRV values during air stacking (p < 0.05). CONCLUSION: The air stacking for twelvemonths provided gain and maintenance of pulmonary function, beyond a significant cardiac response abnormalities only during sustained time specially in heart disease patients associated with symptoms
87

Efeito de diferentes tipos de exercícios no controle clínico e aspectos psicossociais a curto prazo em pacientes com asma persistente moderada ou grave: estudo clínico aleatorizado / Effect of different types of exercises on clinical control and psychosocial morbidity in the short term in moderate or severe asthmatics patients: randomized clinical trial

Milene Granja Saccomani 12 December 2014 (has links)
A asma é uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas responsável pelo aumento da responsividade brônquica frente a diversos estímulos. Exercícios aeróbios e respiratórios são estratégias não farmacológicas utilizadas no tratamento de pacientes asmáticos, no entanto, a comparação entre elas nunca foi realizada. Objetivo: Comparar o efeito dos exercícios aeróbio e respiratório no controle clínico da asma (variável primária), aspectos psicossociais, cinemática toracoabdominal e resposta autonômica (variáveis secundárias) em pacientes com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram incluídos 54 adultos asmáticos divididos, aleatoriamente, nos grupos, respiratório (GR; n=25, 50,6±9,2 anos) e aeróbio (GA; n=29, 49,8±9,7 anos). Todos os pacientes foram submetidos a um programa educacional antes do início do treinamento e, em seguida, os pacientes do GR realizaram exercícios respiratórios baseados em técnicas de Yoga, enquanto os pacientes do GA foram submetidos a um programa de condicionamento físico aeróbio em esteira ergométrica. As intervenções tiveram duração de 24 sessões (2x/semana, 40min/sessão, 3 meses). O controle clínico (ACQ), os fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (FRQV), os níveis de ansiedade e depressão (HAD) e os sintomas de hiperventilação (Nijmegen) foram avaliados pré e pós-intervenção e após três meses do final da intervenção. Também foram avaliados: a cinemática toracoabdominal (OEP), o nível de atividade física diária, a função pulmonar, a capacidade física (ISWT) e a modulação autonômica. O Anova de dois fatores para medidas repetidas foi usado para comparação e o nível de significância ajustado para 5%. Resultados: Não houve diferença entre os grupos antes da intervenção. Após a intervenção, o GA mas não o GR alcançou uma diferença clinicamente relevante (> 0,5 escore) no ACQ 6 (GA= 0,69 ± 0,21 vs. GR= 0,38 ± 0,17, respectivamente) e apresentou melhora no AQLQ e nos níveis de sintomas de ansiedade (p < 0,05). Ambos os grupos apresentaram melhoras nos escores de Nijmegen (GA= 6,5 ± 0,8 vs. RG= 3,7 ± 0,9) e na capacidade física (GA= 96 ± 26 vs. GR= 63 ± 17 metros) (p < 0,05). Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que os pacientes com asma persistente moderada ou grave apresentam benefícios quando submetidos a ambas as estratégias não-farmacológicas. O treinamento aeróbio resultou em maiores benefícios no controle clínico, qualidade de vida, morbidades psicossociais e capacidade física do que o treinamento respiratório, que por sua vez, proporcionou melhora na mecânica e eficiência respiratória. Ambos os treinamentos não exerceram influência sobre a resposta autonômica dos pacientes asmáticos / Asthma is a chronic inflammatory disorder of the airways responsible for the increase in bronchial responsiveness to various stimuli. Aerobic and breathing exercises are nonpharmacological strategies used in the treatment of asthmatic patients, however, the comparison between them has never been performed. Objective: To compare the effect of aerobic and breathing exercises on clinical control (primary outcome), psychosocial aspects, thoracoabdominal kinematics and autonomic response of patients with persistent moderateto- severe asthma (secondary outcome). Methods: Fifty-four patients with moderate or severe persistent asthma were randomized into breathing (BG, n=25, 50.6±9.2 yrs) or aerobic groups (AG, n=29, 49.8±9.7 yrs). BG performed yoga-breathing exercises while AG performed treadmill exercise beginning at 60% of the maximum predicted heart rate. Both interventions lasted 24 sessions (2x/week, 40 min/session, 3 months). Before and after the intervention and 3-months later, patients fulfilled asthma control (ACQ), health related quality of life (HRQoL), depression and anxiety levels (HAD) and hyperventilation symptoms (Nijmegen) questionnaires. Pulmonary function and aerobic capacity (incremental shuttle walking distance; ISWD) were also evaluated. Two-way ANOVA was used and significance level was set at 5%. Results: No difference between groups was detected at baseline (p > 0.05). After intervention, only AG reached a clinically significant difference in the ACQ-6 (p < 0.5) (AG=0.69±0.21 vs. BG=0.38±0.17) and presented improvement in HRQoL and anxiety symptoms (p < 0.05). Both groups had significant improvements in the Nijmegen scores (AG=6.5±0.8 vs. BG=3.7±0.9) and aerobic capacity (AG=96±26 vs. BG=63±17 meters) (p < 0.05). Conclusions: The results of this study suggest that patients with moderate or severe persistent asthma show benefits when subjected to both non-pharmacological strategies. Aerobic training resulted in greater benefits in clinical control, health related quality of life, psychosocial morbidities and aerobic capacity when compared to the breathing training. On the other hand, breathing training led to an improvement in mechanical efficiency and respiration. Both training had no influence on the autonomic response of asthmatic patients
88

Faktori rizika koji utiču na ishod respiratorne rehabilitacije kod pacijenata sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća / Risk factors relevant for respiratory rehabilitation outcome in chronic obstructive pulmonary disease patients

Kuhajda Danijela 29 September 2016 (has links)
<p>Hronična opstruktivna bolest pluća (HOBP) jedna je od vodećih uzroka morbiditeta i mortaliteta &scaron;irom sveta. Uprkos stalnom napretku u medicini, uvođenju novih prognostičkih biomarkera, otkrivanju novih bronhodilatatornih, antiniflamatornih i antiinfektivnih lekova, ova bolest i danas beleži stalan porast broja obolelih i umrlih. Prema savremenom tumačenju HOBP je heterogena bolest koja je udružena sa brojnim komorbiditetima i sistemskim manifestacijama. Zajednički faktori rizika su osnova za javljanje udruženih hroničnih bolesti. Komorbiditeti i akutne egzacerbacije doprinose ukupnoj težini bolesti. S obzirom da se HOBP manifestuje i izvan pluća kod svakog pacijenta je neophodno proceniti postojanje sistemskih manifestacija i tragati za komorbiditetima. U reviziji &bdquo;Globalne strategije za dijagnozu, lečenje i prevenciju hronične opstruktivne bolesti pluća GOLD‖ iz 2011. godine navedene sledeće pridružene bolesti za kojima je potrebno aktivno tragati: kardiovaskularne bolesti, disfunkcija skeletnih mi&scaron;ića, metabolički sindrom, osteoporoza, depresija i karcinom pluća, bronhiektazije. Lečenje HOBP delimo u dve velike grupe: farmakolo&scaron;ko i nefarmakolo&scaron;ko. Farmakolo&scaron;ko lečenje prema GOLD-u, danas se zasniva na stepenastom pristupu. Treba ga sprovodi kod svakog pacijenta sa simptomima. Poslednjih godina na značaju veoma dobija nefarmakolo&scaron;ko lečenje pacijenata sa HOBP, zbog sve vi&scaron;e dokaza o pozitivnom efektu na smanjenje simptoma bolesti, popravljanja tolerancije na napor, smanjenje egzacerbacija. U nefarmakolo&scaron;ko lečenje ubrajamo: aktivno izbegavanje faktora rizika, prestanak pu&scaron;enja, oksigenoterapiju, vakcinaciju protiv gripa, psihosocijalnu podr&scaron;ku, respiratornu rehabilitaciju (RR) i hirur&scaron;ko lečenje. Danas se zna da RR ostvaruje brojne benefite kod pacijenata sa HOBP, kao i da je većina tih benefita zasnovana na dokazima (GOLD 2013): pobolj&scaron;ava kapacitet za vežbanje, smanjene osećaja nedostatka vazduha, pobolj&scaron;ava kvalitet života, smanjuje broj hospitalizacija i dužinu hospitalizacije, smanjuje anksioznost i depresiju povezane sa HOBP, efekti traju i nakon zavr&scaron;enog programa rehabilitacije, pobolj&scaron;ava preživljavanje ovih pacijenata. Primarni ciljevi na&scaron;eg istraţivanja bili su da se utvrdi procenat ispitanika kod kojih je ostvaren pozitivan ishod respiratorne rehabilitacije, da se odredi povezanost sledećih faktora sa ishodom respiratorne rehabilitacije: pol, godine života, &bdquo;pack/years―, dužina trajanja bolesti, broj egzacerbacija u prethodnoj godini, pridružena oboljenja: ishemijska bolest srca, srčana insuficijencija, hipertenzija, osteoporoza, depresija, dijabetes, bronhiektazije, karcinom pluća, tuberkuloza pluća. Takođe smo želeli da utvrdimo i uticaj sledećih parametara na ishod rr:FEV1, BMI, satO2, 6-minutni test hoda, &bdquo;CAT― upitnik, &bdquo;mMRC― upitnik, BODE indeks. Urađena je retrospektivno-prospektivna studija, koja je uključila 500 pacijenata sa HOBP, svih stadijuma I-IV , u stabilnoj fazi bolesti, koji su u toku dvogodi&scaron;njeg perioda odradili kompletan program ambulantne respiratorne rehabilitacije. Program je sprovođen u Poliklinici za plućne bolesti, Instituta za plućne bolesti Vojvodine. Dobijeni rezultati pokazali su da je 452 pacijenta (90,4%) ostvarilo pozitivan ishod RR: najvi&scaron;e ispitanika 142 (28,4%) bilo je u kategoriji vrlo dobar, potom slede kategorije dobar sa 129 ispitanika (25,8%), zadovoljavajući sa 102 ispitanika (20,4%), i na kraju kategorija odličan sa ukupno 79 (15,8%) ispitanika. Nakon programa RR do&scaron;lo je do statistički značajnih pobolj&scaron;anja u vrednostima FEV1, 6MTH, satO2, CAT, mMRC, BODE indeksa. Pol, starost, pu&scaron;ački status, dužina trajanja bolesti i &ge;2 egzacerbacije u prethodnoj godini nemaju uticaja na uspe&scaron;an ishod RR. Utvrđeno je postojanje statistički značajne negativne korelacije između srčane slabosti i pozitivnog ishoda respiratorne rehabilitacije, dok nije nađena statistički značajna povezanost ostalih ispitivanih komorbiditeta sa pozitivnim ishodom respiratorne rehabilitacije. Kao statistički značajni univarijantni prediktori pozitivnog ishoda respiratorne rehabilitacije jesu: manji broj pridruženih bolesti, odsustvo srčane slabosti, niža saturacija hemoglobin kiseonikom, veći BMI, mMRC &ge; 2, CAT &ge; 10, B i D stadijumi bolesti, dok je multivarijantnom logističkom regresionom analizom pokazano da su nezavisni prediktori pozitivnog ishoda respiratorne rehabilitacije: manji broj pridruženih bolesti, odsustvo srčane slabosti, veći BMI, CAT &ge; 10.</p> / <p>Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is one of the leading morbidity and mortality causes all over the world. Despite the steady advance in scientific research, introduction of novel prognostic biomarkers, new and potent bronchodilation, anti-inflammatory and anti-infectious drugs, a constant increase in the number of the affected and deceased from chronic obstructive pulmonary diseas has still been permanently evidenced in the 21st century. In a modern concept, the chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is understood as a heterogenous disorder associated with numerous comorbidities and systemic manifestations. Common risk factors represent the basis for concomitant chronic diseases to develop. Comorbidities and acute exacerbations contribute to the overall disease severity. As a COPD may develop extrapulmonary manifestations as well, each patient should be evaluated for systemic manifestations and comorbidities. The 2011 update of the &bdquo;Global Strategy for Chronic Obstructive Lung Disease Diagnosis, Management, and Prevention &ndash;GOLD‖ lists the following comorbidities to be actively searched for: cardiovascular diseases, skeletal muscle dysfunction, metabolic syndrome, osteoporosis, depression, lung cancer and bronchiectases. The treatment of COPD can be devided in two groups: pharmacological and non-pharmacological. Pharmacological treatment is today, according to GOLD, based on incremental approach. It should be carry out in every patient with simptoms. In last few years, non-pharmacological treatment of COPD is very popular, due to the evidence of positive effects on decreasing the simptoms, increasing the tolerance to exertion and decreasing the exacerbations. Non-pharmacological treatment consider: active avoiding the risk factors, smoking cessation, oxigenotherapy, vaccination against the flu, psicho-social support, respiratory rehabilitation and surgery. It is well known today that respiratory rehabilitation achieve numerous benefits in COPD patients and most of that benefits are evidence based (GOLD 2013): increasing the exercise capacity, decreasing the shortness of breath, increasing the quality of life, reduces the number and length of hospital stay, decreasing the anxiety and depression conected to COPD, the effects lasts and after the rehabilitation program, improves the survival of this patients. The primary goals of this investigation were to establish the percentage of patients with positive outcome after the respiratory rehabilitation, to determine the conection of the following factors with the outcome of respiratory rehabilitation: gender, age, &bdquo;pack/years―, duration of the disease, the number of exacerbations in previous year, comorbidities: ischemic heart disease, heart failure, arterial hypertension, osteoporosis, depression, diabetes mellitus, bronchiectasis, lung cancer, tuberculosis. The other goals were to establish the influence of some parametars on the outcome of respiratory rehabilitation: FEV1, BMI, SaO2 ,6 minute walk test, &bdquo;CAT― questionnaire, &bdquo;mMRC― questionnaire, BODE index. This was retrospective-prospective study the included 500 patients with COPD, from I to IV stadium, in stable disease, who have done the two years complete program of ambulatory respiratory rehabilitation. The program have been done in polyclinic for respiratory diseases, Institute for pulmonary disesases of Vojvodina, Sremska Kamenica. The results showed that 452 patients (90,4%) achieved positive outcome of respiratory rehabilitation. The majority of patients 142 (28,4%) were in ―very good‖ caterogy, the 129 patients (25,8%) in category ―good‖, ―satisfied‖ 102 patients (20,4%) and ―excellent‖ 79 patients (15.8%). After completion of the respiratory rehabilitation program, statistically significant improvements of the following parameters have been achieved: FEV1, 6MTH, SaO2, mMRC, BODE index. Gender, age, smoking, duration of the disease and &ge;2 exacerbations in previous year did not have influence on the successful respiratory rehabilitation outcome. The statistically significant negative correlation between the heart failure and positive respiratory rehabilitation outcome has been achieved, while there were no statistically significant correlations among other comorbidities and the successful respiratory rehabilitation outcome. The statistically significant univariant predictors of positive outcome of respiratory rehabilitation are: less comorbidities, absence of heart failure, lower oxygen saturation, higher BMI, , mMRC &ge; 2, CAT &ge; 10, B i D stadium of disease, while multivariant logistic regression analysis showed that the independent predictors of positive outcome of respiratory rehabilitation are: less comorbidities, absence of heart failure, higher BMI, CAT &ge; 10.</p>
89

Efeitos da associação do Método Pilates com o treinamento muscular inspiratório na função pulmonar em idosas / Effects of Pilates Method in association with inspiratory muscle training in lung function in elderly women

Alvarenga, Guilherme Medeiros de 22 March 2018 (has links)
O envelhecimento é progressivo, seus efeitos no sistema respiratório são alterações na composição dos tecidos conjuntivos do pulmão influenciando na complacência torácica e na complacência pulmonar. O Powerbreathe® K5 é utilizado para o treino dos músculos inspiratórios, com ajuste de resistência adequando ao nível da musculatura inspiratória a ser treinada. O método Pilates promove o reequilíbrio muscular com exercícios que dão ênfase ao powerhouse. O objetivo do estudo foi analisar a influência do treino muscular inspiratório combinado com o método Pilates na função pulmonar em mulheres idosas. Participaram do estudo, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, mulheres ativas, sem fraturas recentes e sem uso de dispositivos para a marcha. Foram randomizadas e divididas em Grupo Pilates com treinamento respiratório (n=11), um grupo com o método Pilates (n= 11) e um grupo controle (n=9). Antes e após a intervenção, os procedimentos avaliativos foram: espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de 6 minutos, abdominal Curl Up Test e variáveis pulmonares. O protocolo mostrou que houve um incremento na pressão inspiratória máxima e nas forças pulmonares (p<0,0001), força muscular expiratória (p<0,0014), teste de caminhada de seis minutos (p<0,01), teste abdominal crul up (p<0,00001). O grupo controle não apresentou diferença significativa nas variáveis analisadas (p> 0,05). Os resultados desse estudo sugerem que o treinamento muscular inspiratório associado com o método Pilates promovem um incremento na função pulmonar e no condicionamento físico de pacientes idosos. / Aging is progressive, its effects on the respiratory system are changes in the composition of the connective tissues of the lung influencing the thoracic compliance and lung compliance. Powerbreathe® K5 is used for the inspiratory muscle training, with resistance adapted to the level of the inspiratory muscles to be trained. The Pilates method promotes muscle rebalancing exercises that emphasize the powerhouse. The aim of this study was to evaluate the influence of inspiratory muscle training combined with the Pilates method on lung function in elderly women. The participants were sixty-years-old or more, active women, no recent fractures and not users of gait devices. They were randomized and divided into a Pilates Group with Inspiratory Training (n = 11), a Group with the Pilates method (n = 11) and a control group (n = 9). Pre and post twenty intervention with evaluation procedures: spirometry, manovacuometry, six-minute walk test, abdominal Curl Up Test, pulmonary variables. The protocol showed an increase in maximal inspiratory muscle strength, pressure and power pulmonary (p<0,0001), maximal expiratory muscle strength (p<0,0014), six-minute walk test (p<0,01), abdominal curl up test (p <0,00001). The control group showed no difference in the variables analyzed (p> 0,05). The results of this study suggest inspiratory muscle training associated with the Pilates method provides an improvement in lung function and physical conditioning of patients elderly.
90

Influência do treinamento muscular inspiratório na capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de revascularização do miocárdio / Influence of inspiratory muscle training in functional and pulmonary capacity on pre and post CABG surgery

Bonorino, Kelly Cattelan 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kelly.pdf: 1033318 bytes, checksum: b10b8be25b6a3230a6d02542f0cf28a7 (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The coronary artery bypass graft is associated with deleterious effects on lung function and functional capacity in the immediate postoperative. Objective: To analyse the effects of a preoperative inspiratory muscle training (IMT) program on functional and pulmonary capacities in pre-and post-operative coronary artery bypass graft. Material and Methods: The study is a controlled clinical trial. The sample of this research was composed of 32 individuals admitted to the Imperial Hospital de Caridade (Florianópolis) undergoing elective coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass through a median thoracotomy (sternotomy). The study included individuals at high risk for developing pulmonary complications after surgery. The subjects were divided into control and intervention groups. The intervention group received inspiratory muscle training (IMT) with Threshold-loading device. The patients started breathing at a resistence equal of 30% of their maximal inspiratory mouth pressure. The patients trained 7 days a week, 2 times a day (3 sets, 10 repetitions) at least 2 weeks before surgery. Data collection was obtained by: individual assessments records, information about surgical procedures, spirometry, maximal mouth pressures, 6-minute walk test and pulmonary complications after surgery range. The data were analyzed using descriptive statistic and compared by specific statistical tests. Results: The demographic, clinical and surgical procedures were similar in both groups. In the assessment of lung volumes and flows was found that the FVC (p = 0.783), FEV1 (p = 0.668), PEF (p = 0.94) and FEV1/FVC (p =0.745) did not differ significantly between the intervention and control groups in different conditions before and after surgery, however, both showed a significant decrease after surgery. The maximal inspiratory pressure (MIP) differed significantly between groups (p <0.001). Before surgery, it was observed that there was a significant increase in MIP in the intervention group of 70.0 ± 19.7 cmH2O to 92.7 ± 26.8 cmH2O. In contrast, the control group showed a significant reduction in MIP from 75.9 ± 25.6 cmH2O to 66.6 ± 23.6 cmH2O. MIP in the intervention group had a better recovery, returning to baseline (57.5 ± 11.5 and 64.1 ± 14.1 cmH2O, respectively), but the control group remained decreased (43.4 ± 14.1 and 47.1 ± 15.0 cmH2O, respectively), after surgery. The MEP did not obtain significant difference between control and intervention group (p = 0.286), both groups showed a decrease after surgery. There was a significant increase in functional capacity in the intervention group (361.9 ± 92.6 to 434.4 ± 89.5) preoperatively, with smaller drop after surgery. The control group had a decrease in distance walked in 6 minutes (361.9 ±92.6 to 434.4 ±89.5m) in the preoperative period, not returning to baseline in the postoperative period. The length of stay in ICU (p = 0.564) and hospital stay (p = 0.892) did not differ between the two groups. The intervention group had a lower incidence of pulmonary complications (p = 0.046). Conclusion: An inspiratory muscle training program before surgery was able to increase the functional and pulmonary capacities in preoperative, and improve clinical outcomes in patients at high risk for developing pulmonary complications undergoing surgery coronary artery bypass graft. / Introdução: A realização da cirurgia de revascularização do miocárdio está associada com efeitos deletérios sobre a função pulmonar e capacidade funcional no pós-peratório imediato. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI) pré-operatório sobre a capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de Revascularização do Miocárdio (RM). Material e Métodos: O estudo caracteriza-se por ser um ensaio clínico controlado. A amostra desta pesquisa foi constituída por 32 indivíduos internados no Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis que foram submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea através de toracotomia mediana (esternotomia). Foram incluídos no estudo, indivíduos de alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias. Os indivíduos foram alocados em grupo controle e intervenção. O grupo intervenção foi submetido a um treinamento muscular respiratório com auxílio do aparelho Threshold IMT. A carga utilizada para o fortalecimento respiratório foi de 30% do valor registrado na PIMáx. Os pacientes realizaram o treinamento 7 dias por semana, 2 vezes ao dia (3 séries de 10 repetições), pelo menos 2 semanas que antecedem a cirurgia. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: fichas de avaliações do indivíduo, ficha de procedimentos cirúrgicos, espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de 6 minutos e escala de complicações pulmonares pós-operatórias. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e comparados por meio de testes estatísticos específicos. Resultados: Os dados demográficos, clínicos e cirúrgicos foram similares nos dois grupos. Na avaliação dos volumes e fluxos pulmonares foi verificado que a CVF (p=0.783), o VEF1 (p= 0.668), o PFE (p= 0.94) e o VEF1/CVF (p=0.745) não se diferenciaram significativamente entre os grupos controle e intervenção, nas diferentes condições pré e pós-operatórias, ambos apresentaram uma queda significativa após a cirurgia. A força muscular inspiratória diferenciou-se significativamente entre os grupos (p<0.001). No pré-operatório, observou-se que ocorreu um aumento significativo de força muscular inspiratória no grupo intervenção de 70.0 ±19.7cmH2O para 92.7 ±26.8 cmH2O. Em contrapartida, o grupo controle apresentou uma redução significativa da PImáx de 75.9 ±25.6 cmH2O para 66.6 ±23.6 cmH2O. A PIMáx do grupo intervenção teve uma melhor recuperação no pós-operatório, retornando ao valor basal (57.5 ±11.5 e 64.1 ±14.1 cmH2O, respectivamente), porém, a do grupo controle continuou diminuída (43.4 ±14.1 e 47.1 ±15.0 cmH2O, respectivamente), após a cirurgia. A PEMáx não obteve diferença significativa entre o grupo controle e intervenção (p=0.286), apresentando uma redução após a cirurgia. Houve um aumento significativo da capacidade funcional no grupo intervenção (361.9 ±92.6 para 434.4 ±89.5m) no pré-operatório, com menor queda após a cirurgia. O grupo controle teve uma diminuição da distância percorrida (384.8 ±136.3 para 333.7 ±116.3 m) no pré-operatório, não retornando aos valores basais, no pós-operatório. O tempo de internação em UTI (p=0.564) e permanência hospitalar (p=0.892) não apresentou diferença entre os dois grupos. O grupo intervenção teve menor incidência de complicações pulmonares (p=0.046). Conclusão: A realização de um programa de treinamento muscular inspiratório no pré-operatório foi capaz de incrementar a capacidade funcional e pulmonar pré-operatória, e melhorar os desfechos clínicos, em indivíduos com alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio.

Page generated in 0.1034 seconds