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Análise da prevalência das displasias cervicais e da infecção pelo papilomavírus humano em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico / Analysis of cervical dysplasia and woman papillomavirus infection prevalence among women with systemic lupus erythematosus

Evandro Mendes Klumb 01 June 2010 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) que é doença auto-imune com prevalência maior em mulheres, determina lesões potencialmente muito graves em diversos órgãos. Seu tratamento é feito habitualmente com corticosteróides e agentes citostáticos, sendo esses últimos responsáveis não só por um aumento na freqüência de infecções, mas também de neoplasias, principalmente as hematológicas e as relacionadas às infecções virais. Estudos realizados em mulheres com LES, evidenciaram maior incidência de displasias cervicais, principalmente as pré-malignas, contudo poucos, pesquisaram especificamente o papiloma vírus humano (HPV) e sua associação com o uso dos imunossupressores. Considerando que a infecção pelo HPV é a doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo e, que esse vírus é o agente etiológico do câncer cervical (a segunda neoplasia mais prevalente em mulheres), este estudo foi desenhado com o objetivo de identificar a freqüência da infecção pelo HPV e das displasias cervicais em mulheres com LES incluindo a análise dos fatores de risco clássicos e o uso de imunossupressores. Neste estudo foram selecionadas 177 pacientes com LES e, 244 mulheres sem LES e sem queixas e/ou doenças ginecológicas conhecidas, atendidas no ambulatório de ginecologia do HUPE-UERJ ou da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ (grupo controle). Todas as mulheres incluídas, foram previamente informadas e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUPE-UERJ. A pesquisa do HPV e genotipagem foi feita por reação em cadeia da polimerase e a citopatologia, por coloração de Papanicolaou e análise por dois patologistas. As pacientes com LES apresentaram freqüência da infecção por HPV (20,2%) e de displasias cervicais (22,6%) significativamente mais elevadas que as encontradas no grupo controle (Chi quadrado, P<0,05), apesar de apresentarem em média, menos fatores de risco clássicos para essa infecção (P<0,05). O uso prolongado de imunossupressores, aumentou em três vezes a chance de infecção por HPV dentre as pacientes com LES (cuja prevalência foi de 28,2%). Ainda em referência às pacientes com LES, as que apresentavam HPV, haviam feito uso de doses cumulativas mais altas de ciclofosfamida e de prednisona e também apresentaram maior razão dose-tempo de azatioprina. Em análise multivariada, incluindo pacientes e controles, a história de 3 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida e o diagnóstico de LES, determinaram aumento de 2 e 6 vezes respectivamente, na prevalência da infecção por HPV. Essas mesmas variáveis também determinaram um aumento de 3 e 6 vezes na freqüência de displasias cervicais respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes com LES, têm maior freqüência de infecção por HPV e de displasias cervicais principalmente das lesões pré-malignas, e que esse aumento de prevalência é ainda mais significativo para as que receberam imunossupresssores por períodos prolongados. / Systemic lupus erythematosus (SLE) that is an autoimmune disease with higher prevalence among women, causes potencially severe lesions in different organs. SLE treatment commonly includes the use of steroids and cytostatic agents, being the latter partially responsable for an increased frequency of infection and neoplasia mostly hematologycal and virus-associated cancer. Studies that included women with SLE, have detected higher frequencies of cervical dysplasia, mainly the pre-malignant ones, however few were able to analyse its association with immunosuppressors. Taking into consideration that HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease and that this virus is the etiologycal agent of cervical cancer, the second most prevalent neoplasia among women, this study was designed to detect the frequency of HPV infection and cervical dysplasia in SLE patients and to establish its association with classical risk factors and the use of immunosuppressors. We selected 177 SLE patients and 244 women without SLE and who did not present any complain or known gynecological disease who attended to the HUPE-UERJ or Policlínica Piquet Carneiro-UERJ gynecology clinics (control group). All women were previously explained the study and signed an informed consent approved by the HUPE-UERJ Ethical Committee. HPV detection and genotyping were performed by proteinase chain reaction and cytopatology by Papanicolaou technique with analysis by two pathologists. Patients with SLE presented higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia than control group (Chi square, P<0.05), despite they presented less frequently the classical HPV associated risk factors (p<0.05). Long-term use of immunosuppressors determined among LSE patients, a three-fold increase on HPV prevalence (28.2%). Also among SLE patients, those who presented HPV, have received higher cumulative doses of cyclophosphamide and prednisone and also had a higher dose-time ratio of azathioprine. Multivariate analysis that included all patients and controls, detected that history of 3 or more life-time sexual partners and the diagnosis of SLE, determined an increase of 2 and 6 times respectively on HPV prevalence. These same variables also determined an increase of 3 and 6 times respectively, on the prevalence of cervical dysplasya. The findings of the present study confirm that SLE patients have higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia, mostly the pre-malignant and that it is even more significant for those who received immunosuppressors for long periods.
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Análise da prevalência das displasias cervicais e da infecção pelo papilomavírus humano em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico / Analysis of cervical dysplasia and woman papillomavirus infection prevalence among women with systemic lupus erythematosus

Evandro Mendes Klumb 01 June 2010 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) que é doença auto-imune com prevalência maior em mulheres, determina lesões potencialmente muito graves em diversos órgãos. Seu tratamento é feito habitualmente com corticosteróides e agentes citostáticos, sendo esses últimos responsáveis não só por um aumento na freqüência de infecções, mas também de neoplasias, principalmente as hematológicas e as relacionadas às infecções virais. Estudos realizados em mulheres com LES, evidenciaram maior incidência de displasias cervicais, principalmente as pré-malignas, contudo poucos, pesquisaram especificamente o papiloma vírus humano (HPV) e sua associação com o uso dos imunossupressores. Considerando que a infecção pelo HPV é a doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo e, que esse vírus é o agente etiológico do câncer cervical (a segunda neoplasia mais prevalente em mulheres), este estudo foi desenhado com o objetivo de identificar a freqüência da infecção pelo HPV e das displasias cervicais em mulheres com LES incluindo a análise dos fatores de risco clássicos e o uso de imunossupressores. Neste estudo foram selecionadas 177 pacientes com LES e, 244 mulheres sem LES e sem queixas e/ou doenças ginecológicas conhecidas, atendidas no ambulatório de ginecologia do HUPE-UERJ ou da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ (grupo controle). Todas as mulheres incluídas, foram previamente informadas e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUPE-UERJ. A pesquisa do HPV e genotipagem foi feita por reação em cadeia da polimerase e a citopatologia, por coloração de Papanicolaou e análise por dois patologistas. As pacientes com LES apresentaram freqüência da infecção por HPV (20,2%) e de displasias cervicais (22,6%) significativamente mais elevadas que as encontradas no grupo controle (Chi quadrado, P<0,05), apesar de apresentarem em média, menos fatores de risco clássicos para essa infecção (P<0,05). O uso prolongado de imunossupressores, aumentou em três vezes a chance de infecção por HPV dentre as pacientes com LES (cuja prevalência foi de 28,2%). Ainda em referência às pacientes com LES, as que apresentavam HPV, haviam feito uso de doses cumulativas mais altas de ciclofosfamida e de prednisona e também apresentaram maior razão dose-tempo de azatioprina. Em análise multivariada, incluindo pacientes e controles, a história de 3 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida e o diagnóstico de LES, determinaram aumento de 2 e 6 vezes respectivamente, na prevalência da infecção por HPV. Essas mesmas variáveis também determinaram um aumento de 3 e 6 vezes na freqüência de displasias cervicais respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes com LES, têm maior freqüência de infecção por HPV e de displasias cervicais principalmente das lesões pré-malignas, e que esse aumento de prevalência é ainda mais significativo para as que receberam imunossupresssores por períodos prolongados. / Systemic lupus erythematosus (SLE) that is an autoimmune disease with higher prevalence among women, causes potencially severe lesions in different organs. SLE treatment commonly includes the use of steroids and cytostatic agents, being the latter partially responsable for an increased frequency of infection and neoplasia mostly hematologycal and virus-associated cancer. Studies that included women with SLE, have detected higher frequencies of cervical dysplasia, mainly the pre-malignant ones, however few were able to analyse its association with immunosuppressors. Taking into consideration that HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease and that this virus is the etiologycal agent of cervical cancer, the second most prevalent neoplasia among women, this study was designed to detect the frequency of HPV infection and cervical dysplasia in SLE patients and to establish its association with classical risk factors and the use of immunosuppressors. We selected 177 SLE patients and 244 women without SLE and who did not present any complain or known gynecological disease who attended to the HUPE-UERJ or Policlínica Piquet Carneiro-UERJ gynecology clinics (control group). All women were previously explained the study and signed an informed consent approved by the HUPE-UERJ Ethical Committee. HPV detection and genotyping were performed by proteinase chain reaction and cytopatology by Papanicolaou technique with analysis by two pathologists. Patients with SLE presented higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia than control group (Chi square, P<0.05), despite they presented less frequently the classical HPV associated risk factors (p<0.05). Long-term use of immunosuppressors determined among LSE patients, a three-fold increase on HPV prevalence (28.2%). Also among SLE patients, those who presented HPV, have received higher cumulative doses of cyclophosphamide and prednisone and also had a higher dose-time ratio of azathioprine. Multivariate analysis that included all patients and controls, detected that history of 3 or more life-time sexual partners and the diagnosis of SLE, determined an increase of 2 and 6 times respectively on HPV prevalence. These same variables also determined an increase of 3 and 6 times respectively, on the prevalence of cervical dysplasya. The findings of the present study confirm that SLE patients have higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia, mostly the pre-malignant and that it is even more significant for those who received immunosuppressors for long periods.
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Potencial oncogênico de variantes naturais de papilomavírus humano / Oncogenic potential of natural variants of human papillomavirus

Laura Sichero 19 December 2003 (has links)
O principal fator etiológico da neoplasia do colo do útero é a infecção por HPVs (papilomavírus humano) de alto risco oncogênico, principalmente HPVs 16 e 18. A variabilidade intra-típica de ambos tipos virais tem sido extensivamente estudada. A análise da diversidade genética de isolados oriundos de diferentes regiões dos cinco continentes permitiu traçar a origem e filogenia destes vírus, e sugeriu-se que a evolução destes reflete a relação dos mesmos com seu hospedeiro. Considera-se uma variante molecular de um tipo de HPV um genoma que possui 98% ou mais de identidade nos genes Ll , E6 e E7 com um genoma já descrito. Entretanto, variantes moleculares apresentam aproximadamente 5% de diferença na seqüência da LCR (long contral region). Alguns grupos de pesquisa de diferentes partes do mundo relataram a associação epidemiológica entre variantes específicas de HPVs 16 e 18 e o risco aumentado de infecção persistente e de desenvolvimento de lesão do colo uterino de alto grau. No Brasil foi observada a associação positiva entre variantes não-européias de HPVs 16 e 18 e o risco de lesão do colo uterino em um estudo epidemiológico prospectivo que vem sendo conduzido em São Paulo. Neste estudo foi analisada a atividade transcricional dos promotores P97 e P105 de variantes moleculares de HPVs 16 e 18, respectivamente. A variante asiático-americana de HPV-18, B18-3, apresentou a maior atividade transcricional entre todos os isolados testados. Entre as variantes moleculares de HPV-18, o isolado europeu B18-2 foi o menos ativo transcricionalmente. Entre as amostras de HPV-16, a variante européia B-12 foi a que apresentou a maior atividade transcricional. Foi observado, também, que o promotor P105 de HPV-18 é mais ativo transcricionalmente que o promotor P97. Adicionalmente, foi analisada a capacidade de imortalização de queratinócitos humanos primários por E6/E7 de variantes moleculares de HPV-16. Essas variantes não diferiram muito quanto a eficiência de formação de colônias de queratinócitos crescidos em baixa densidade. Entretanto, a variante asiático-americana gerou um maior número de colônias potencialmente imortalizadas. Esses resultados têm implicações importantes na determinação do risco de desenvolvimento de lesões de colo uterino associadas ao HPV. / Infection by high-risk HPV (human papillomavirus) types, especially HPVs 16 and 18, is the major etiological factor of cervical neoplasia. Intratypic nucleotide variability of both HPV types has been extensively studied. Genetic diversity analyses of isolates from different regions of the five continents permitted to reconstruct the origin and phylogeny of this virus, and suggested that viral evolution reflects the relation between the virus and their host. A molecular variant of HPV possess 98% or more identity in L1, E6 and E7 genes with another viral genome. However, molecular variants have approximately 5% differences within the LCR (long control region). Some research groups from different parts of the world have described the epidemiologic association between specific variants of HPVs 16 and 18 and increased risk of persistent infection and development of squamous intraepithelial lesions. In Brazil, we observed a positive association between non-European variants of HPVs 16 and 18 and risk of cervical lesion in a prospective epidemiologic study that is being conducted in São Paulo. In this study we analyzed P97 and P105 transcriptional activity of molecular variants of HPVs 16 and 18, respectively. The Asian-American variant of HPV-18, B18-3, exhibited the highest transcriptional activity among all isolates tested. Among HPV-18 molecular variants, the B 18-2 European isolate was the less transcriptionally active. Among HPV-16 samples, the B-12 European variant exhibited the highest transcriptional activity. We also observed that the HPV-18 P105 promoter was more active than the HPV-16 P97 promoter. Furthermore, we analyzed the capacity of immortalization of primary human keratinocytes by E6/E7 molecular variants of HPV-16. These variants did not differ much in the efficiency of colony formation by low density keratinocyte plating. However, the Asian-American variant yielded a higher number of colonies potentially immortalized. These results have important implications in the determination of risk for development of HPV -associated cervical lesions.
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Clonagem, expressão, purificação e caracterização das proteínas do capsídio viral do papilomavírus humano (HPV) / Cloning, expression, purification and characterization of human papillomavirus (HPV) capsid proteins

Ágtha de Alencar Muniz Chaves 17 December 2012 (has links)
O Câncer Cervical é um importante problema de saúde pública, causando aproximadamente 270 milhões de mortes anuais. Atualmente, esse câncer é o segundo mais comum em mulheres no mundo, com os maiores índices de incidência ocorrendo nos países em desenvolvimento. O Câncer cervical tem como agente etiológico o Papilomavírus Humano (HPV). O vírus possui DNA circular duplo com genes que codificam oito proteínas, E1, E2, E4, E5, E6, E7 (não estruturais), e L1 e L2 (estruturais) que formam o capsídio viral. A proteína L1 quando produzida em sistema heterólgo de expressão tem a capacidade de auto-arranjo em partículas semelhantes ao vírus chamadas de VLPs (\"Vírus like Particles\"), que são a base das vacinas profiláticas disponíveis, Gardasil® e Cervarix®. Neste trabalho, foram produzidas VLPs da proteína L1 do HPV-16 na levedura metilotrófica Pichia pastoris utilizando dois tipos de vetores de expressão para leveduras, um epissomal e outro integrativo, para os trabalhos de purificação. Inicialmente as amostras obtidas ao final da purificação apresentaram degradação e agregação da proteína L1, além de contaminantes. O protocolo de purificação foi modificado e as amostras obtidas no final do processo de purificação não apresentaram degradação e nem agregação da proteína L1, embora ainda tenha sido detectada a presença de contaminantes e, portanto, as amostras obtidas estavam semi-purificadas. Uma segunda abordagem para o desenvolvimento de uma vacina alternativa foi realizada, na qual foram produzidos candidatos vacinais baseados na proteína L2 do Papilomavírus Humano (L2 do HPV-16, L2 do HPV-18 e L2 Multimérica), e também foram expressas proteínas fusionadas ao domínio ZZ de Staphylococcus aureus, utilizado neste caso como adjuvante. Em geral as proteínas de fusão, ainda que apresentando a fusão em sua forma funcional, geraram uma fraca indução de anticorpos IgG e de anticorpos neutralizantes. Pode-se observar uma produção de anticorpos neutralizantes contra pseudovírus homólogos e heterólogos que dependeu da combinação com os adjuvantes utilizados. Numa tentativa de maximizar a eficiência imunológica dos antígenos utilizados, um novo ensaio de imunização foi realizado com uma formulação conjunta contendo três proteínas (L2 do HPV-16, L2 do HPV-18 e L2 Multimérica), sendo também avaliadas as propriedades de três adjuvantes. A combinação da formulação vacinal com os adjuvantes gerou altos níveis de anticorpos L2-específicos, destacando-se as formulações com o hidróxido de alumínio/MPLA e com a vacina celular Pertussis low. Com a utilização desses adjuvantes, os níveis de anticorpos permaneceram elevados a longo termo. Pode-se observar a imunogenicidade de cada um dos antígenos dependeu de sua formulação com os adjuvantes testados. / Cervical cancer is one of the most important problems of public health, causing nearly 270 million deaths annually. Currently, cervical cancer is the second more common type in women worldwide and the highest incidences occuring in developing countries. Human papillomavirus (HPV) are the ethiologic agents of cervical cancer. HPV have a double-stranded circular DNA genome encoding eight viral proteins, E1, E2, E4, E5, E6, E7 (non-structural), and L1, L2 (structural), the last ones forming the viral capsid. L1 protein expressed in heterologous systems self-assembles into VLPs (\"Virus like Particles\"), the base of prophylactic vaccines available commercially, Gardasil and Cervarix. In this work, we produced VLPs of HPV-16 L1 protein in the methylotrophic yeast Pichia pastoris for purification assays. Initially, samples obtained from purification presented degradation and aggregation of L1 protein and also contaminants. The purification protocol was modified and samples obtained in the new process did not present degradation nor aggregation but the presence of some contaminants could still be detected. Therefore, samples obtained were semi-purified. A second approach to the development of an alternative vaccine was performed with the production of vaccine candidates based on the HPV L2 protein (HPV-16 L2, HPV-18 L2 and Multimeric L2) and we also expressed the same proteins fused to Staphyloccocus aureus ZZ domain, using it as an adjuvant. In general, the fused proteins induced low antibodies titer and low neutralizing antibodies titer when compared to other formulations. Neutralizing antibodies elicited against homologous and heterologous pseudovirus depended on the adjuvant used. In another approach, trying to enhance immunologic antigen efficiencies, an immunization assay was performed with a formulation containing L2 HPV- 16, L2 HPV-18 and Multimeric L2 and the properties of three adjuvants were assessed. The vaccine formulations adjuvanted with alum/MPLA and cellular Pertussis low vaccine induced the highest levels of L2-specific antibodies. In addition, the usage of adjuvants maintained the antibody levels in the long term. The immunogenicity of each antigen depends on the adjuvant combination used.
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Caracterização do infiltrado inflamatório no carcinoma cervical e em suas lesões precursoras. / Characterization of the inflammatory infiltrate in cervical cancer and precursor lesions.

Karla Lucía Alvarez Fernández 04 May 2016 (has links)
A história natural do câncer cervical invasivo começa com uma infecção produtiva pelo Papiloma vírus humana (HPV) na camada basal do epitélio. Infecções persistentes por vírus de HPVs de alto risco poderão provocar lesões que eventualmente darão origem ao carcinoma invasivo. Sabe-se que o infiltrado inflamatório pode ter um papel importante na evolução da doença. Neste trabalho, quantificamos e caracterizamos fenotipicamente linfócitos T, macrófagos e neutrófilos nas lesões precursoras assim como no carcinoma invasivo. Além disso, para determinar se existia alguma relação entre as populações foi realizada uma análise de correlação entres as populações descritas. Por outro lado, tentando determinar o efeito sistêmico do tumor avaliou-se a frequência de subtipos de monócitos circulantes e através de ensaios alogênicos foi avaliada a capacidade estimuladora das células dendríticas diferenciadas de monócitos circulantes. Os dados apresentados ajudarão a entender o papel que as células do sistema imune podem ter sobre a progressão da doença. / The natural history of cervical cancer begins with a human papilloma virus (HPV) infection of the cells of the basal layer of the epithelium. Persistent infection by high risk HPVs can originate precancerous lesions that may progress to invasive cancer. It has been established the role of the infiltrated inflammatory cells on the progression of the disease. In this work, the phenotype and the frequency of T lymphocytes, macrophages and neutrophils were characterized both in precursor lesions as in invasive carcinoma. In order to stablish a possible relation between the characterized cells, we made a correlation analysis. On the other hand, trying to determine the systemic effect of the tumor we evaluated the frequency of circulating monocyte subtypes and the capacity of dendritic cells to stimulate allogeneic T cells. The data presented will help to understand the role of the immune system cells on the progression of the disease.
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Infecção por HPV e polimorfismos nos genes TP53 e MDM2 em mulheres HIV positivas e negativas / Infecção por HPV e polimorfismos nos genes TP53 e MDM2 em mulheres HIV positivas e negativas

Entiauspe, Ludmila Gonçalves 08 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:32:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Ludmila_Goncalves_Entiauspe.pdf: 1808464 bytes, checksum: 8834f78745c1e2d7f757d36d4797ef5c (MD5) Previous issue date: 2013-03-08 / Estimates show that approximately 80% of sexually active women will be infected by the Human Papillomavirus (HPV) in some point of their life course, and HPV DNA has been found in 99,7% of cervical cancer (CC) cases. Thus, several factors may contribute to CC development, including co-infections with Human Immunodeficiency Virus (HIV), as well as genetic factors, including TP53 and MDM2 polymorphisms. Some authors have associated CC development risk, among women infected with oncogenic HPV strains, with the Arg72Pro TP53 SNP. The MDM2 protein plays an important role in p53 protein regulation and, thus, a MDM2 SNP referred as SNP309 may also be implicated in CC risk in association with high-risk HPV genotypes. The present work aimed at determining the frequencies of HPV infection and identification of its genotypes, as well as the frequencies of the SNPs Arg72Pro and SNP309 and their associations with CC risk in female HIV-positive and negative populations in the city of Pelotas. It has been observed a prevalence of HPV infection of 30% among HIV-negative women, and 68% in the positive group. The HPV-16 genotype was the most prevalent in the HIV-negative group, and HPV-6 in the positive group. Among HPV-positive women, the TP53 Arg/Arg genotype was the most prevalent in both HIV groups, and the SNP309 TT genotype was the most prevalent in the HIV negative group, and the TG genotype in the positive group. These findings suggest that future investigations in larger populations are necessary and of interest to better understand the potential roles of these SNPs in HPV infected women. / Estimativas mostram que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas estarão infectadas pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV) em algum momento de suas vidas, o que DNA-HPV tem sido encontrado em 99,7% dos casos de câncer cervical (CC). Assim, vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento do CC, incluindo coinfecções como o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), bem como fatores genéticos, incluindo os polimorfismos nas proteínas p53 e MDM2. Alguns autores relacionam um maior risco ao desenvolvimento de CC em mulheres infectadas com genótipos oncogênicos do HPV e que apresentam polimorfismo do gene supressor de tumor TP53 (SNP Arg72Pro). A proteína MDM2 apresenta um papel importante na regulação da p53, e assim como o SNP Arg72Pro da p53, o SNP309 da MDM2 (substituição de T por G) também pode favorecer o desenvolvimento de CC quando associado a genótipos de HPV de alto risco. O presente trabalho objetivou conhecer o grau da extensão de infecção pelo HPV e identificação de seus genótipos, frequência do SNP Arg72Pro e MDM2 SNP309 e associação ao risco de CC, na população feminina HIV positiva e negativa residente em Pelotas. Foi observada uma prevalência de infecção por HPV em 30% no grupo HIV negativo e 68% no grupo HIV positivo. O genótipo de HPV mais prevalente no grupo HIV negativo foi o HPV-16, e HPV-6 no grupo HIV positivo. Nas HPV positivas, o genótipo Arg72Arg foi o mais prevalente em ambos os grupos, e o SNP309 TT para o grupo HIV negativo e TG para HIV positivo. Os resultados encontrados mostram que futuros estudos em populações maiores são necessários para um melhor entendimento destes SNPs em mulheres infectadas por HPV.
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Mulheres com lesões precursoras ou invasivas do colo de útero: a realidade do atendimento no Sistema Único de Saúde / Women with precursor lesions or invasive uterine cervical cancer: the reality of health´s attendance in Goiânia-GO

ALBUQUERQUE, Zair Benedita Pinheiro de 17 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zair Tese de Doutorado.pdf: 879027 bytes, checksum: d3922b341c9f21810668b448ea6e2a9c (MD5) Previous issue date: 2011-08-17 / OBJECTIVE: To investigate whether women with altered cervical cytopathological outcomes have been referred to Medium Complexity Units (MCU) as in accordance with the Brazilian Ministry of Health guidelines, as well analyze the perception of these womens about the attention received and the psychologic aspects that involved the diagnosis and treatment. METHODS: Descriptive, exploratory, quantitative and qualitative study based on the cytopathological outcomes of the BHS users carried out in Basic Health Assistance Units (BHAU) referred to Medium Complex Units (MCU) in the municipality of Goiânia, State of Goiás, 2005/2006. We assessed 1.109 records regarding the Brazilian Ministry of Health/the National Institute of Cancer guidelines as established by the Brazilian Nomenclature for Cervical Outcomes and Preconized Clinical Practice. Data was analyzed and processed by using Epi-info 3.3.2, 2006 and Microsoft Excel 2007. Variables were assessed descriptively, through calculus of relative and absolute frequency. For qualitative analysis, the interview method were used containing the subject caracterization and two guiding questions: one with negative polarity and other with positive polarity. RESULTS: From the total number of referrals, 79% were not in accordance with the Brazilian Ministry of Health guidelines which originated a great number of unnecessary procedures. The qualitive analysis explicitated fails on the professional attendance and in this attendance flow regarding to comunication about the actions relatives to treatment, services humanization and no observations of the established flow. The psycosocial aspects demonstrated that women didn t receive the necessary psicological attention to minorate the feelings of pain, despair, shame and, most of all, fear of death and mutilations. CONCLUSIONS: We observed inadequate referrals to the MCUs, which demanded a big number of unnecessary procedures. In women s perception, the attendence was permeated by fails in the reception, in communication, professional assistence, lack of knowledge about the attendence flow. The psycosocial aspects demand treatment integrality with multiprofessional teams working according to a biopsycosocial model. / OBJETIVOS: Investigar os encaminhamentos de mulheres com resultados de exames citopatológicos com atipias de significado indeterminado e lesões precursoras ou invasivas do colo do útero para a Unidade de Média Complexidade (UMC) segundo as recomendações do Ministério da Saúde (MS); analisar a percepção dessas mulheres sobre a atenção recebida e os aspectos psicossociais que envolveram o diagnóstico e tratamento das mesmas. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, quantitativo e qualitativo com base nos resultados dos exames citopatológicos de mulheres encaminhadas das Unidades de Atenção Básica de Saúde (UABS) para a Unidade de Média Complexidade (UMC) do Município de Goiânia-GO, no período de 2005 e 2006. Foram analisados 1.109 prontuários de acordo com as recomendações da Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Clínicas Preconizadas. Para o processamento e análise dos dados quantitativos foram utilizados os programas Epi-info 3.3.2. 2006 e Excel 2007. As variáveis foram estudadas de maneira descritiva, através do cálculo de frequências absolutas e relativas. Para análise qualitativa utilizou-se o método de entrevista contendo a caracterização dos sujeitos e duas questões norteadoras: uma com polaridade negativa e outra com polaridade positiva. RESULTADOS: Observou-se que 79% dos encaminhamentos para a UMC não estavam em conformidade com as recomendações do MS. A análise qualitativa explicitou falhas no atendimento profissional quanto à comunicação sobre as ações relativas ao tratamento, à humanização dos serviços e a não observação do fluxo estabelecido. A análise dos aspectos psicossociais demonstrou que as mulheres não receberam a atenção psicológica necessária para minorar os sentimentos de dor, desespero, vergonha e, principalmente, do medo da morte e das mutilações. CONCLUSÕES: Verificou-se elevada frequência de encaminhamentos inadequados para a UMC, o que demandou um alto percentual de procedimentos desnecessários. Na percepção das mulheres, o atendimento foi permeado por falhas no acolhimento, na comunicação, na assistência profissional e no desconhecimento do próprio fluxo de atendimento. Os aspectos psicossociais demonstraram a necessidade da integralidade do tratamento com equipes multiprofissionais trabalhando em um contexto biopsicossocial.
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Avaliação da eficiência de três métodos utilizados como controle da qualidade dos exames citopatológi- cos cervicais classificados como negativos no escrutí- nio de rotina / Evaluation the efficiency of three methods of internal quality control of the cytopathology classifield as negative ciuring routine screening.

MANRIQUE, Edna Joana Cláudio 16 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Edna Joana Claudio Manrique.pdf: 2113525 bytes, checksum: 8bf51386d65f55712ef0067bf65249de (MD5) Previous issue date: 2008-03-16 / This study compared the effectiveness of quick review 100%, 10% random review and revision of smears selected based on clinical criteria as a method of internal quality control of cervical smears negative on routine screening and found that the false-negative results identified by review rapid vary with the quality of the sample and the woman's age. Was based on the female population user of the Unified Health System in Goiânia-GO, which was subjected to cytological examination performed at the Laboratory of Clinical Analysis of the Romulus Rock School of Pharmacy, Federal University of Goiás The 5,530 smears classified as negative scrutiny underwent routine method for quick review 100%, then the smears were selected based on clinical criteria and 10% of negative smears and submitted to the respective revisães. Four cytologists alternated during revisions. After the revisions concordant results were considered final diagnosis, whereas the divergent were analyzed by a third cytologist, which consensus meeting defined the final diagnosis. All steps were blindly and the results classified according to the Bethesda System. For statistical analysis, the variables were analyzed descriptively and applied the chi-square test. A Quick Review of 100% smears identified 141 suspects, 84 of these (59.6%) tested positive for the final diagnosis, of which 36 (25.5%) were classified as atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) five (3.5%) as atypical squamous cells can not exclude high-grade lesion (ASC-H), 34 (24.1%) as squamous intraepithelial lesions of low-grade (LSIL), six (4.3 %) as squamous intraepithelial lesion, high-grade (HSIL) and three (2.1%) atypical glandular cells (AGC). Smears of 84 suspected and confirmed the final diagnosis, 62 (73.8%) were classified as satisfactory and 22 (26.2%) satisfactory, but with some limitation, but no significant difference was with the woman's age. The method of rapid review identified 19 as unsatisfactory smears, 16 of these (84.2%) were confirmed in the final diagnosis. Of the 1,279 smears reviewed based on clinical criteria, 24 were considered abnormal. Of these 19 (79.2%) were confirmed as positive by the final diagnosis, nine (47.3%) classified as ASC-US, one (5.3%) ASC-H, eight (42.1%) and LSIL One (5.3%) HSIL. Of the 560 smears examined by reviewing 10%, 13 were considered abnormal, these six (46.2%) were confirmed in the final diagnosis, four (30.8%) classified as ASC-US, one (7.7%) and LSIL (7.7%) HSIL. Therefore, a quick review of 100% is a more efficient alternative for the detection of false-negative results of cervical screening as a method of internal quality control, than the random review of 10% and revision based on clinical criteria. It was observed also that the quick review showed better performance when the sample was classified as adequate for analysis, but does not vary with the age of the woman. / This study compared the effectiveness of quick review 100%, 10% random review and revision of smears selected based on clinical criteria as a method of internal quality control of cervical smears negative on routine screening and found that the false-negative results identified by review rapid vary with the quality of the sample and the woman's age. Was based on the female population user of the Unified Health System in Goiânia-GO, which was subjected to cytological examination performed at the Laboratory of Clinical Analysis of the Romulus Rock School of Pharmacy, Federal University of Goiás The 5,530 smears classified as negative scrutiny underwent routine method for quick review 100%, then the smears were selected based on clinical criteria and 10% of negative smears and submitted to the respective revisães. Four cytologists alternated during revisions. After the revisions concordant results were considered final diagnosis, whereas the divergent were analyzed by a third cytologist, which consensus meeting defined the final diagnosis. All steps were blindly and the results classified according to the Bethesda System. For statistical analysis, the variables were analyzed descriptively and applied the chi-square test. A Quick Review of 100% smears identified 141 suspects, 84 of these (59.6%) tested positive for the final diagnosis, of which 36 (25.5%) were classified as atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) five (3.5%) as atypical squamous cells can not exclude high-grade lesion (ASC-H), 34 (24.1%) as squamous intraepithelial lesions of low-grade (LSIL), six (4.3 %) as squamous intraepithelial lesion, high-grade (HSIL) and three (2.1%) atypical glandular cells (AGC). Smears of 84 suspected and confirmed the final diagnosis, 62 (73.8%) were classified as satisfactory and 22 (26.2%) satisfactory, but with some limitation, but no significant difference was with the woman's age. The method of rapid review identified 19 as unsatisfactory smears, 16 of these (84.2%) were confirmed in the final diagnosis. Of the 1,279 smears reviewed based on clinical criteria, 24 were considered abnormal. Of these 19 (79.2%) were confirmed as positive by the final diagnosis, nine (47.3%) classified as ASC-US, one (5.3%) ASC-H, eight (42.1%) and LSIL One (5.3%) HSIL. Of the 560 smears examined by reviewing 10%, 13 were considered abnormal, these six (46.2%) were confirmed in the final diagnosis, four (30.8%) classified as ASC-US, one (7.7%) and LSIL (7.7%) HSIL. Therefore, a quick review of 100% is a more efficient alternative for the detection of false-negative results of cervical screening as a method of internal quality control, than the random review of 10% and revision based on clinical criteria. It was observed also that the quick review showed better performance when the sample was classified as adequate for analysis, but does not vary with the age of the woman. / Este estudo comparou a eficiência da revisão rápida de 100%, revisão aleatória de 10% e revisão de esfregaços selecionados com base em critérios clínicos como método de controle interno da qualidade dos esfregaços cervicais negativos no escrutínio de rotina e verificou se os resultados falso-negativos identificados pela revisão rápida variam com a adequabilidade da amostra e com a idade da mulher. Teve como base à população feminina usuária do Sistema Único de Saúde de Goiânia-GO, que se submeteu ao exame citopatológico realizado no Laboratório de Análises Clínicas Rômulo Rocha da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás. Os 5.530 esfregaços classificados como negativos no escrutínio de rotina foram submetidos ao método de revisão rápida de 100%, em seguida, foram selecionados os esfregaços com base em critérios clínicos e 10% do total de esfregaços negativos e submetidos às respectivas revisães. Quatro citologistas se alternaram durante as revisões. Após as revisões os resultados concordantes foram considerados como diagnóstico final, enquanto que, os divergentes foram analisados por um terceiro citologista, que em reunião de consenso definiu o diagnóstico final. Todas as etapas foram às cegas e os resultados classificados de acordo com o Sistema de Bethesda. Para análise estatística as variáveis foram estudadas de maneira descritiva e aplicado o Teste do Qui-quadrado. A revisão rápida de 100% identificou 141 esfregaços suspeitos, desses 84 (59,6%) foram considerados positivos pelo diagnóstico final, dos quais 36 (25,5%) foram classificados como células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), cinco (3,5%) como células escamosas atípicas, não podendo excluir lesão de alto grau (ASC-H), 34 (24,1%) como lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL), seis (4,3%) como lesão intra-epitelial de alto grau (HSIL) e três (2,1%) células glandulares atípicas (AGC). Dos 84 esfregaços suspeitos e confirmados pelo diagnóstico final, 62 (73,8%) foram classificados como satisfatório e 22 (26,2%) satisfatórios, porém com alguma limitação, mas não observou diferença significativa com a idade da mulher. O método de revisão rápida identificou 19 esfregaços como insatisfatórios, desses 16 (84,2%) foram confirmados pelo diagnóstico final. Dos 1.279 esfregaços revisados com base em critérios clínicos, 24 foram considerados alterados. Desses 19 (79,2%) foram confirmados como positivos pelo diagnóstico final, sendo nove (47,3%) classificados como ASC-US, um (5,3%) ASC-H, oito (42,1%) LSIL e um (5,3%) HSIL. Dos 560 esfregaços analisados pela revisão de 10%, 13 foram considerados alterados, desses seis (46,2%) foram confirmados pelo diagnóstico final, sendo quatro (30,8%) classificados como ASC-US, um (7,7%) LSIL e um (7,7%) HSIL. Portanto, a revisão rápida de 100% é uma alternativa mais eficiente na detecção de resultados falso-negativos dos exames citopatológicos, como método de controle interno da qualidade, do que a revisão aleatória de 10% e revisão com base em critérios clínicos. Observou-se, também que a revisão rápida apresentou melhor desempenho quando a amostra foi classificada como satisfatória para análise, porém não varia com a idade da mulher. / Este estudo comparou a eficiência da revisão rápida de 100%, revisão aleatória de 10% e revisão de esfregaços selecionados com base em critérios clínicos como método de controle interno da qualidade dos esfregaços cervicais negativos no escrutínio de rotina e verificou se os resultados falso-negativos identificados pela revisão rápida variam com a adequabilidade da amostra e com a idade da mulher. Teve como base à população feminina usuária do Sistema Único de Saúde de Goiânia-GO, que se submeteu ao exame citopatológico realizado no Laboratório de Análises Clínicas Rômulo Rocha da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás. Os 5.530 esfregaços classificados como negativos no escrutínio de rotina foram submetidos ao método de revisão rápida de 100%, em seguida, foram selecionados os esfregaços com base em critérios clínicos e 10% do total de esfregaços negativos e submetidos às respectivas revisães. Quatro citologistas se alternaram durante as revisões. Após as revisões os resultados concordantes foram considerados como diagnóstico final, enquanto que, os divergentes foram analisados por um terceiro citologista, que em reunião de consenso definiu o diagnóstico final. Todas as etapas foram às cegas e os resultados classificados de acordo com o Sistema de Bethesda. Para análise estatística as variáveis foram estudadas de maneira descritiva e aplicado o Teste do Qui-quadrado. A revisão rápida de 100% identificou 141 esfregaços suspeitos, desses 84 (59,6%) foram considerados positivos pelo diagnóstico final, dos quais 36 (25,5%) foram classificados como células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), cinco (3,5%) como células escamosas atípicas, não podendo excluir lesão de alto grau (ASC-H), 34 (24,1%) como lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL), seis (4,3%) como lesão intra-epitelial de alto grau (HSIL) e três (2,1%) células glandulares atípicas (AGC). Dos 84 esfregaços suspeitos e confirmados pelo diagnóstico final, 62 (73,8%) foram classificados como satisfatório e 22 (26,2%) satisfatórios, porém com alguma limitação, mas não observou diferença significativa com a idade da mulher. O método de revisão rápida identificou 19 esfregaços como insatisfatórios, desses 16 (84,2%) foram confirmados pelo diagnóstico final. Dos 1.279 esfregaços revisados com base em critérios clínicos, 24 foram considerados alterados. Desses 19 (79,2%) foram confirmados como positivos pelo diagnóstico final, sendo nove (47,3%) classificados como ASC-US, um (5,3%) ASC-H, oito (42,1%) LSIL e um (5,3%) HSIL. Dos 560 esfregaços analisados pela revisão de 10%, 13 foram considerados alterados, desses seis (46,2%) foram confirmados pelo diagnóstico final, sendo quatro (30,8%) classificados como ASC-US, um (7,7%) LSIL e um (7,7%) HSIL. Portanto, a revisão rápida de 100% é uma alternativa mais eficiente na detecção de resultados falso-negativos dos exames citopatológicos, como método de controle interno da qualidade, do que a revisão aleatória de 10% e revisão com base em critérios clínicos. Observou-se, também que a revisão rápida apresentou melhor desempenho quando a amostra foi classificada como satisfatória para análise, porém não varia com a idade da mulher.
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Polimorfismo do códon 72 do gene p53 e risco de infecções persistentes por papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia do colo uterino / Polymorphism of codon 72 of the p53 gene and risk of persistent human papillomavirus (HPV) infections and cervical neoplasia

Rabachini, Tatiana 20 December 2002 (has links)
Nos últimos anos, inúmeros estudos epidemiológicos evidenciaram a forte associação entre o carcinoma do colo uterino e a infecção por papilomavírus humano (HPV). Esta associação deriva do reconhecimento de que estes vírus codificam oncoproteínas, dentre as quais E6 e E7, que apresentam propriedades transformantes. O produto do gene E7 se liga ao produto do gene retinoblastoma que perde a sua função de regular negativamente o ciclo celular. O produto do gene E6 se liga ao produto do gene supressor de tumor p53 levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. O gene p53 é um supressor tumoral com função de regulação do ciclo celular que apresenta vários polimorfismos distintos em diversos grupos étnicos e tem sido amplamente estudado tanto em tecidos normais quanto em tecidos tumorais. O polimorfismo do códon 72 do gene i>p53 é o mais estudado e pode apresentar três alelos diferentes na população. Um alelo codifica arginina (Arg), um codifica prolina (Pro) e outro, raramente encontrado, codifica cisteína (Cys). Em 1993 foi iniciado um estudo epidemiológico da história natural da infecção por HPV e neoplasia da cérvice uterina em uma população feminina de baixa renda em São Paulo (Brasil), uma das áreas de maior risco em todo o mundo. O estudo focaliza a infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV como evento precursor que leva à carcinogênese do colo do útero e visa entender os atributos da história natural da infecção viral e das doenças associadas ao colo uterino. Um dos objetivos deste estudo é avaliar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 pode, ou não, ser utilizado como marcador de predisposição ao câncer do colo do útero uma vez que um estudo inicial relatou que pacientes portando o genótipo p53Arg homozigoto seriam 7 vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasia da cérvice uterina que pacientes contendo o genótipo p53Pro e heterozigoto p53Pro/ Arg. Contudo, vários estudos posteriores contradizem e corroboram esses achados. O presente projeto teve como objetivos, portanto, verificar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 poderia estar associado a infecções persistentes por HPV e ao risco de neoplasia do colo do útero, além de comparar metodologias de detecção utilizadas por outros estudos, visando esclarecer se os motivos que levam à discordância dos resultados podem ser atribuídos a ocorrência de erros classificatórios metodológicos. Ao todo, sete metodologias de detecção foram comparadas. Apenas uma delas, PCR alelo-específica, apresentou resultado discordante das demais utilizadas. Coincidentemente, essa metodologia foi amplamente utilizada por muitos estudos que encontraram associações tanto positivas quanto negativas. Isso poderia nos dar indícios de que os erros classificatórios dependentes de metodologia poderiam influenciar os resultados de correlação entre o polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo do útero. As correlações observadas por este trabalho entre este polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo uterino não mostraram associação deste polimorfismo com o risco de infecções persistentes por HPV e as lesões precursoras do carcinoma do colo uterino. / In recent years, a number of epidemiological studies have pointed toward a strong association between cervical cancer and infection by Human Papillomavirus (HPV). This association derives from the discovery that these viruses code for oncoproteins, among them E6 and E7 that have transforming properties. The E7 gene product associates with the retinoblastoma gene product, causing the latter to lose its function as a negative regulator of the cell cycle. The E6 gene product interacts with the tumor suppressor p53 gene product, resulting in its degradation via ubiquitin dependent proteolysis. The p53 gene is a tumor suppressor that funcions in the regulation of the cell cycle. It presents a number of distinct polymorfisms in diverse ethnic groups, and has been widely studied, both in normal and tumor tissues. The polymorfism of codon 72 is the most studied, and may present three different alleles in the population. One allele codes for arginine (Arg), another codes for proline (Pro), and a third, rarely found, codes for cystein (Cys). In 1993 an epidemilogical study of the natural history of infection by HPV and its possible association with cervical neoplasia was initiated in a population of low income females in São Paulo, Brazil, one of the areas of greatest risk in the world. The study focuses on persistent infection by oncogenic types of HPV as a precursor to carcinogenesis of the cervix, and seeks to understand the attributes of the natural history of viral infection and of illnesses associated with the cervix. One of the objectives of the study is to evaluate if the polymorfisms of codon 72 of p53 can or not be used as a marker of predisposition to cervical cancer, given the finding in the initial study that patients who were homozygous for the p53Arg genotype were 7 times more susceptible to developing cervical neoplasias than those patients who were homozygous for p53Pro, or heterozygous p53 Pro/ Arg. Previous studies have been realized both supporting and disputing these findings. The current study had two main objectives: to verify if the polymorfism of p53 codon 72 could be associated with persistent infections of HPV and the risk of cervical neoplasia, as well as to compare methods of detection used by other studies, in an attempt to clarify if the discording results of past studies could be due to methodological classification errors. Seven detection methods were compared. Only one of these, allele specific PCR, presented discording results from the rest. Coincidentally, this method was widely used in a number of studies which found both positive and negative associations. This might indicate that the method-dependent classification errors could influence the results of correlation between codon 72 polymorphism and the risk of cervical neoplasia. The correlations observed by this study did not demonstrate an association between codon 72 polymorphism and the risk of persistent HPV infection and precursor lesions of cervical cancer.
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Polimorfismo do códon 72 do gene p53 e risco de infecções persistentes por papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia do colo uterino / Polymorphism of codon 72 of the p53 gene and risk of persistent human papillomavirus (HPV) infections and cervical neoplasia

Tatiana Rabachini 20 December 2002 (has links)
Nos últimos anos, inúmeros estudos epidemiológicos evidenciaram a forte associação entre o carcinoma do colo uterino e a infecção por papilomavírus humano (HPV). Esta associação deriva do reconhecimento de que estes vírus codificam oncoproteínas, dentre as quais E6 e E7, que apresentam propriedades transformantes. O produto do gene E7 se liga ao produto do gene retinoblastoma que perde a sua função de regular negativamente o ciclo celular. O produto do gene E6 se liga ao produto do gene supressor de tumor p53 levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. O gene p53 é um supressor tumoral com função de regulação do ciclo celular que apresenta vários polimorfismos distintos em diversos grupos étnicos e tem sido amplamente estudado tanto em tecidos normais quanto em tecidos tumorais. O polimorfismo do códon 72 do gene i>p53 é o mais estudado e pode apresentar três alelos diferentes na população. Um alelo codifica arginina (Arg), um codifica prolina (Pro) e outro, raramente encontrado, codifica cisteína (Cys). Em 1993 foi iniciado um estudo epidemiológico da história natural da infecção por HPV e neoplasia da cérvice uterina em uma população feminina de baixa renda em São Paulo (Brasil), uma das áreas de maior risco em todo o mundo. O estudo focaliza a infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV como evento precursor que leva à carcinogênese do colo do útero e visa entender os atributos da história natural da infecção viral e das doenças associadas ao colo uterino. Um dos objetivos deste estudo é avaliar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 pode, ou não, ser utilizado como marcador de predisposição ao câncer do colo do útero uma vez que um estudo inicial relatou que pacientes portando o genótipo p53Arg homozigoto seriam 7 vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasia da cérvice uterina que pacientes contendo o genótipo p53Pro e heterozigoto p53Pro/ Arg. Contudo, vários estudos posteriores contradizem e corroboram esses achados. O presente projeto teve como objetivos, portanto, verificar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 poderia estar associado a infecções persistentes por HPV e ao risco de neoplasia do colo do útero, além de comparar metodologias de detecção utilizadas por outros estudos, visando esclarecer se os motivos que levam à discordância dos resultados podem ser atribuídos a ocorrência de erros classificatórios metodológicos. Ao todo, sete metodologias de detecção foram comparadas. Apenas uma delas, PCR alelo-específica, apresentou resultado discordante das demais utilizadas. Coincidentemente, essa metodologia foi amplamente utilizada por muitos estudos que encontraram associações tanto positivas quanto negativas. Isso poderia nos dar indícios de que os erros classificatórios dependentes de metodologia poderiam influenciar os resultados de correlação entre o polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo do útero. As correlações observadas por este trabalho entre este polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo uterino não mostraram associação deste polimorfismo com o risco de infecções persistentes por HPV e as lesões precursoras do carcinoma do colo uterino. / In recent years, a number of epidemiological studies have pointed toward a strong association between cervical cancer and infection by Human Papillomavirus (HPV). This association derives from the discovery that these viruses code for oncoproteins, among them E6 and E7 that have transforming properties. The E7 gene product associates with the retinoblastoma gene product, causing the latter to lose its function as a negative regulator of the cell cycle. The E6 gene product interacts with the tumor suppressor p53 gene product, resulting in its degradation via ubiquitin dependent proteolysis. The p53 gene is a tumor suppressor that funcions in the regulation of the cell cycle. It presents a number of distinct polymorfisms in diverse ethnic groups, and has been widely studied, both in normal and tumor tissues. The polymorfism of codon 72 is the most studied, and may present three different alleles in the population. One allele codes for arginine (Arg), another codes for proline (Pro), and a third, rarely found, codes for cystein (Cys). In 1993 an epidemilogical study of the natural history of infection by HPV and its possible association with cervical neoplasia was initiated in a population of low income females in São Paulo, Brazil, one of the areas of greatest risk in the world. The study focuses on persistent infection by oncogenic types of HPV as a precursor to carcinogenesis of the cervix, and seeks to understand the attributes of the natural history of viral infection and of illnesses associated with the cervix. One of the objectives of the study is to evaluate if the polymorfisms of codon 72 of p53 can or not be used as a marker of predisposition to cervical cancer, given the finding in the initial study that patients who were homozygous for the p53Arg genotype were 7 times more susceptible to developing cervical neoplasias than those patients who were homozygous for p53Pro, or heterozygous p53 Pro/ Arg. Previous studies have been realized both supporting and disputing these findings. The current study had two main objectives: to verify if the polymorfism of p53 codon 72 could be associated with persistent infections of HPV and the risk of cervical neoplasia, as well as to compare methods of detection used by other studies, in an attempt to clarify if the discording results of past studies could be due to methodological classification errors. Seven detection methods were compared. Only one of these, allele specific PCR, presented discording results from the rest. Coincidentally, this method was widely used in a number of studies which found both positive and negative associations. This might indicate that the method-dependent classification errors could influence the results of correlation between codon 72 polymorphism and the risk of cervical neoplasia. The correlations observed by this study did not demonstrate an association between codon 72 polymorphism and the risk of persistent HPV infection and precursor lesions of cervical cancer.

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