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Intera??es entre Cupania vernalis Camb. (Sapindaceae) e insetos ant?filos em fragmentos florestais no sul do BrasilFerreira, Daniela Loose 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / ? medida que aumenta a press?o antr?pica no planeta, aumentam as amea?as aos ecossistemas, principalmente os tropicais. Com as altera??es de habitats e os desmatamentos ocorre tamb?m a redu??o da diversidade de insetos. Neste contexto, insere-se Cupania vernalis Cambes. (Sapindaceae), uma planta de interesse ecol?gico por ser utilizada na recupera??o de ?reas degradadas e por servir de suporte para a fauna associada. Considerando a intera??o positiva entre as abelhas e planta melit?filas objetivou-se investigar a diversidade de insetos ant?filos e o potencial polinizador destes organismos associados ? flora??o de C. vernalis e sua import?ncia como fonte alimentar. O estudo foi conduzido em dois fragmentos de Mata Atl?ntica, nos munic?pios de Tr?s Coroas e Igrejinha, no Rio Grande do Sul, Brasil. Em cada ?rea de estudo ?rvores de C. vernalis, presentes nas bordas dos fragmentos florestais, foram selecionadas e estudadas quanto ? fenologia da flora??o. A biologia floral foi analisada caracterizando-se os est?gios da antese, a receptividade estigm?tica, a disponibilidade e viabilidade pol?nica bem como a presen?a de n?ctar e de osm?foros. Insetos visitantes florais foram capturados diretamente nas copas de ?rvores selecionadas, ao longo do per?odo de flora??o, totalizando um esfor?o amostral de 32 horas. A freq??ncia de visitas de insetos ?s flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da flora??o. O potencial polinizador de Scaptotrigona bipunctata L. e Apis mellifera L. foi avaliado acompanhando-se o comportamento de abelhas quanto ao contato com estigmas e anteras, recursos coletados, n?mero de flores visitadas, tempo de perman?ncia nas flores e a fidelidade floral. A partir de testes de poliniza??o (livre visita de insetos/exclus?o de insetos) avaliou-se a efici?ncia da poliniza??o entom?fila. A flora??o de C. vernalis foi abundante e assincr?nica e estendeu-se de mar?o a julho. Em cada infloresc?ncia diferen?as temporais nas fases pistiladas e estaminadas levaram ? maior heterogeneidade na disponibilidade de n?ctar e p?len. Evidenciou-se a necessidade de visitas ?s flores pistiladas receptivas (fases 2 e 3) e estaminadas que det?m polens vi?veis (fases 3 e 4). Foram registrados 680 indiv?duos, distribu?dos em 142 esp?cies. Dentre a ordem Hymenoptera, a fam?lia Apidae foi a mais amostrada com 94,08% das esp?cies. O n?mero de insetos coletados variou significativamente de acordo com a quantidade de flores das copas de C. vernalis, os hor?rios de coleta e a temperatura. Os ?ndices de diversidade indicaram que o fragmento de Tr?s Coroas (H = 3,243; Z= 0,8633), possui maior riqueza de esp?cies e menor abund?ncia relativa em rela??o ao fragmento de Igrejinha (H = 2,651; Z= 0,7909). Em Tr?s Coroas, S. bipunctata foi a mais freq?ente (60%), enquanto que A. mellifera foi mais representativa em Igrejinha (65,9%). A rela??o entre a freq??ncia destas abelhas sociais e o curso da flora??o foi significativamente positiva. Indiv?duos destas esp?cies carregavam elevados ?ndices de p?len da planta-alvo (97-99%). Entretanto, comparativamente ? Apis mellifera, S. bipunctata possui menor tamanho corporal e durante os pousos nas flores os indiv?duos estabeleceram maior contato com anteras e estigmas, obtendo maiores cargas de p?len nas corb?culas. Nas duas ?reas os ?ndices de poliniza??o com a a??o de insetos foram superiores ao controle, embora o n?mero de ?vulos/semente em Tr?s Coroas (2,28:1) tenha sido menor que em Igrejinha (8,40:1). Os resultados apontam que a diversidade dos visitantes florais est? relacionada ? conserva??o dos fragmentos. As floradas de C. vernalis oferecem recursos alimentares para insetos ant?filos, predominantemente abelhas sociais, durante o outono-inverno, os quais elevam significativamente seu sucesso na produ??o de sementes.
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Diversidade gen?tica e estrutura populacional do lobo-guar? (Chrysocyon brachyurus)Rodrigues, Manoel Ludwig da Fontoura 20 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-20 / O lobo-guar? (Chrysocyon brachyurus) ? o maior can?deo dentre as esp?cies Neotropicais. Sua distribui??o, morfologia, ecologia e comportamento est?o intimamente associados a ambientes campestres, especialmente ao Cerrado brasileiro. Este bioma de vegeta??o aberta ? um ambiente vasto e complexo, sendo extremamente heterog?neo em sua composi??o vegetacional e apresentando muitos acidentes geogr?ficos como rios e chapadas. Al?m disso, este ? um dos biomas com maiores taxas de perda e fragmenta??o de habitat na Am?rica do Sul devido ? atividade humana. Todos estes fatores podem levar elementos nativos da fauna e flora a apresentarem algum grau de estrutura??o populacional, dependendo tamb?m de caracter?sticas da biologia de cada esp?cie. Nesse caso, uma investiga??o de tais padr?es se justifica, uma vez que para fins de conserva??o ? de suma import?ncia conhecer eventuais subdivis?es geogr?ficas hist?ricas de uma esp?cie e/ou identificar processos de isolamento populacional causados pela a??o humana. Uma vez que o lobo-guar? apresenta in?meras rela??es tr?ficas e ecol?gicas dentro do Cerrado pode-se dizer que esta ? uma esp?cie-chave para esse ambiente, e um estudo acerca da sua estrutura??o populacional ? assim importante para fins de conserva??o da esp?cie e do Cerrado como um todo. Nesse sentido, marcadores moleculares t?m sido amplamente utilizados, e os m?todos de an?lise associados t?m-se aprimorado e permitido infer?ncias cada vez mais amplas e robustas. Assim, este trabalho se prop?s a estudar a estrutura populacional do loboguar? e discutir suas causas ? luz da hist?ria natural da esp?cie, para isso utilizando marcadores moleculares de evolu??o r?pida, que assim permitam infer?ncias mesmo sobre processos demogr?ficos recentes. Para tal, amostras de tecido de 144 indiv?duos de lobo-guar? foram obtidas atrav?s de captura de animais de vida livre, animais de cativeiro com proced?ncia conhecida e indiv?duos atropelados. Foram amostradas quatro popula??es, al?m de indiv?duos de diversos pontos distintos, resultando em uma ampla cobertura da distribui??o da esp?cie. As amostram foram genotipadas para 14 locos de DNA microssat?lite, originalmente descritos para o c?o dom?stico e escolhidos atrav?s de testes de efici?ncia e polimorfismo para utiliza??o no lobo-guar?. Foram conduzidos testes de variabilidade gen?tica, Fst e Rst entre popula??es, an?lises de estrutura??o atrav?s do programa STRUCTURE e an?lises demogr?ficas testando eventos Gargalo de Garrafa, expans?o populacional e n?mero efetivo da esp?cie (Ne). Os n?veis de variabilidade foram significativamente altos (He m?dia = 0,75) quando comparados a outras esp?cies de can?deos. Al?m disso, n?o se observou nenhum ind?cio de subdivis?o populacional, resultado que sugere que o lobo-guar? se comporta como uma popula??o praticamente panm?tica na maior parte da sua distribui??o. As an?lises demogr?ficas corroboram estudos anteriores baseados em DNAmt que sugerem um evento de expans?o populacional, e os valores de Ne estimados s?o altos. Em conjunto, tais resultados s?o compat?veis com um cen?rio em que a esp?cie passou por um crescimento populacional nos ?ltimos milhares de anos, mantendo-se grande desde ent?o, e sem apresentar subdivis?es geogr?ficas. A falta de estrutura??o populacional pode em parte ser explicada pela dieta generalista e grande capacidade de dispers?o do lobo-guar?, sendo a matriz antropizada perme?vel em algum grau at? o presente momento para os indiv?duos. Contudo, n?o se pode desconsiderar a perda de habitat e fragmenta??o do Cerrado como uma amea?a ao lobo-guar?. O processo de isolamento pode ser muito recente para ser detectado at? mesmo por microssat?lites, e o alto Ne das popula??es pode estar tornando a detec??o dif?cil. Caso este processo continue e se intensifique, os presentes resultados podem servir como base para compara??o com futuros estudos gen?ticos da esp?cie, possibilitando a detec??o e monitoramento de uma poss?vel perda de variabilidade e diferencia??o geogr?fica induzida pelo homem.
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C?digo de barra de DNA de mam?feros neotropicais, e sua aplica??o em estudos ecol?gicos de carn?vorosFigueir?, Henrique Vieira 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / Desde 2003 o uso de um marcador molecular para identifica??o de esp?cies surgiu como uma solu??o plaus?vel para uma grande variedade de pesquisas da biodiversidade. Na literatura, o n?mero que trabalhos que conseguiu observar padr?es de diversidade desconhecidos aumenta cada vez mais. O presente estudo prop?e a utiliza??o de uma abordagem molecular para a identifica??o de esp?cies de roedores encontradas no trato digestivo de quatro esp?cies de gatos selvagens neotropicais (Leopardus tigrinus, L. geoffroyi, L. wiedi? e Puma yogouaroundil, e realizar uma compara??o entre os h?bitos alimentares de L. tigrinus e L. geoffroyi. Fomos capazes de identificar 59o/o das nossas amostras em n?vel de esp?cie, e separar os itens n?o identificados em agrupamentos, atrav?s de uma an?lise de dist?ncia, que tornou poss?vel evidenciar a diversidade de esp?cies amostradas, mesmo sem uma identifica??o taxon?mica precisa. Os t?xons identificados foram Cavia mogna, Mus musculus, Sooretamys angouya, Oligoryzomys nigripes, Rottus rattus, Oxymycterus quaestor, Oxymycterus sp., Akodon paranaensis e Akodon azoroe. Al?m disso, cinco outros agrupamentos foram identificados, n?o correspondendo a qualquer das esp?cies amostradas. Estes grupos provavelmente correspondem a t?xons de n?vel espec?fico, possivelmente n?o descritos ou n?o reconhecidos como ocorrentes na regi?o investigada. Este resultado salienta o potencial da aplica??o desta t?cnica ao conte?do da dieta de predadores para inventariar a diversidade de suas presas, inclusive com a possibilidade de descoberta de formas ainda desconhecidas. A an?lise ecol?gica comparativa de L. tigr?nus e L. geoffroyi evidenciou um forte padr?o de especializa??o da dieta para ambas as esp?cies e uma fraca sobreposi??o de nicho entre elas. Tendo em vista que a identifica??o detalhada de presas destas esp?cies tem se mostrado historicamente muito dif?cil, com base em m?todos tradicionais, os resultados aqui obtidos ilustram a utilidade deste m?todo para que se possa efetuar uma compara??o aprofundada da dieta destes predadores, viabilizando uma melhor compreens?o de sua interface ecol?gica em ?reas de simpatria no sul do Brasil.
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Avalia??o da imunogenicidade da superf?cie do ovo de Schistosoma mansoni Sambon, 1907Candido, Renata Russo Frasca 19 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-19 / A esquistossomose mans?nica ? uma infec??o parasit?ria cr?nica end?mica que ocorre em pa?ses na ?frica, Am?rica do Sul, no Caribe e no Mediterr?neo Oriental. A principal patologia ? o granuloma, uma resposta imune contra os ant?genos secretados pelos ovos do parasito principalmente no f?gado e intestinos. Estes ant?genos est?o crucialmente envolvidos na modula??o das respostas imunol?gica celular e humoral do hospedeiro e podem estar envolvidos na estrat?gia de passagem do ovo atrav?s da mucosa intestinal. Este trabalho teve origem nos resultados de um experimento realizado por Candida Fagundes Teixeira do Grupo de Parasitologia Biom?dica da PUCRS, cujas tentativas de se obter anticorpos do ovo que interagissem com part?culas paramagn?ticas, revelaram alguma dificuldade em obter n?veis elevados de anticorpos contra a superf?cie do ovo. O objetivo principal do presente trabalho foi verificar a produ??o de anticorpos contra a superf?cie do ovo de Schistosoma mansoni. O S. mansoni, isolado Esteio, foi mantido em laborat?rio atrav?s de passagens em Biomphalaria glabrata e camundongos da cepa Swiss. Os vermes foram recuperados, lavados com tamp?o e utilizados para a produ??o de ant?geno sol?vel de membrana de vermes adultos. Os ovos foram coletados de fezes humanas infectadas e utilizados para a imuniza??o de camundongos e produ??o de ant?genos secretados pelo ovo (SEA). Os grupos experimentais foram divididos em 4 grupos com 6 camundongos cada, da seguinte forma: grupo 1 imunizado com solu??o salina 0,9%; grupo 2 imunizado com ovos sonicados e adjuvante; grupo 3 imunizado com ovos sonicados sem adjuvante e grupo 4 imunizado com ovos inteiros. Atrav?s da t?cnica de ELISA e imunofluoresc?ncia indireta foi verificada reatividade na imuniza??o com ovos sonicados, e n?o foi verificada reatividade na imuniza??o com ovos inteiros. A abordagem sist?mica e complexa da intera??o parasito-hospedeiro ? uma proposta interessante de estudo e permanece aberta para futuras investiga??es que poder?o auxiliar na compreens?o e tratamento da patogenia.
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Caracteriza??o de uma zona h?brida entre dois fel?deos neotropicais utilizando m?ltiplos locos nuclearesSchneider, Alexsandra 20 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-20 / A hibrida??o natural entre esp?cies selvagens ? atualmente reconhecida como um processo bastante comum, que pode apresentar relev?ncia significativa na trajet?ria evolutiva das esp?cies envolvidas. Este processo pode consistir de eventos espor?dicos entre esp?cies simp?tricas, ou da forma??o de zonas h?bridas estreitas entre t?xons com distribui??o parap?trica, ou at? mesmo de um intenso processo de miscigena??o entre as popula??es parentais. Leopardus tigrinus e L. geoffroyi s?o duas esp?cies de pequenos felinos proximamente relacionados, com distribui??es basicamente alop?tricas na Regi?o Neotropical. No Estado do Rio Grande do Sul (RS), as duas esp?cies apresentam uma zona de contato geogr?fico onde foi verificada a exist?ncia de um complexo e extenso padr?o de hibrida??o. Este estudo tem como objetivo caracterizar novos marcadores nucleares a serem utilizados na investiga??o gen?tica desta zona h?brida a fim de quantificar o processo de hibrida??o e ampliar os conhecimentos existentes sobre a magnitude e direcionalidade deste fen?meno. Para a realiza??o deste trabalho foram utilizadas sequ?ncias de cinco locos localizados no cromossomo X e dois locos autoss?micos, al?m de onze locos de microssat?lites, em uma amostra total de 68 indiv?duos, incluindo prov?veis puros e h?bridos. Al?m das amostras de L. tigrinus e L. geoffroyi, seis amostras de L. colocolo foram inclu?das para fins de compara??o. Atrav?s da constru??o de redes de hapl?tipos e de an?lises Bayesianas de aloca??o populacional dos indiv?duos, foi poss?vel identificar 48 h?bridos, a maioria deles com proced?ncia do RS. No entanto, a amplitude geogr?fica do gradiente gen?tico entre as duas esp?cies parece indicar uma extens?o da zona h?brida para al?m do estado do RS. Os resultados corroboram estudos recentes documentando a exist?ncia de um processo atual de hibrida??o entre estas esp?cies, e indicam a ocorr?ncia de um padr?o de introgress?o gen?mica bidirecional e provavelmente assim?trico.
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Aplicabilidades e estudo comparativo da biogeografia hist?rica na regi?o neotropical como ferramentas para conserva??o : os m?todos "an?lise de parcim?nia de endemismo" e "panbiogeografia"Goldani, ?ngela 29 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-29 / A biogeografia hist?rica envolve estudos acerca dos padr?es de distribui??o dos seres vivos permitindo-nos compreender processos evolutivos. Este estudo objetivou aplicar e analisar dois m?todos (an?lise de parcim?nia de endemismo - PAE e panbiogeografia) com dados de peixes de ?gua doce da regi?o Neotropical e comparar com outros estudos, al?m de salientar o poder da biogeografia como ferramenta conservacionista baseada em levantamento de estudos biogeogr?ficos recentes da regi?o. Em um primeiro momento foi feito um trabalho usando dados de dez artigos recentes publicados com ?nfase em conserva??o e observou-se que tanto a an?lise de parcim?nia de endemismo quanto a panbiogeografia s?o m?todos biogeogr?ficos eficientes no aux?lio ao combate da perda de biodiversidade quando indicadas ?reas para se conservar. No m?todo PAE usa-se principalmente quadr?culas, e no m?todo panbiogeogr?fico os n?s s?o equiparados como hotspots da biogeografia ecol?gica. No segundo estudo foi feita uma an?lise de parcim?nia de endemismo incluindo 131 esp?cies e 44 unidades geogr?ficas operacionais onde se obteve a rela??o entre ?reas pr? estabelecidas como ecoregi?es de peixes de ?gua doce. No cladograma de consenso encontrado contendo 275 passos, ?ndice de consist?ncia 0,47 e ?ndice de reten??o 0,51 observaram-se congru?ncias compat?veis com caracter?sticas hist?ricas e ecol?gicas das unidades geogr?ficas, baseadas nos sistemas de drenagens que caracterizam as ecoregi?es utilizadas. No terceiro estudo aplicou-se a an?lise de tra?os para esp?cies de cinco g?neros inclu?dos em Siluriformes e Characiformes (Auchenipterichthys, Auchenipterus, Boulengerella, Cetopsis e Roeboides). A partir dos tra?os individuais de cada esp?cie obtiveram-se nove tra?os generalizados, e dois n?s panbiogeogr?ficos que podem ser indicados como regi?o para conserva??o, visto que s?o em ?reas j? detectadas como de grande biodiversidade. Compara??es foram feitas com outros estudos de panbiogeografia e semelhan?as em alguns tra?os foram apontadas. Baseado nas an?lises realizadas com peixes e compara??es realizadas entre as duas metodologias, este estudo conclui que a biogeografia hist?rica ? uma ferramenta importante e eficaz no aux?lio da conserva??o de grupos taxon?micos diversos da regi?o Neotropical.
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Extens?o da zona de contato e potencial hibrida??o entre Alouatta caraya e Alouatta guariba clamitans na regi?o de S?o Francisco de Assis, RSSilva, Felipe Ennes 30 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-30 / A ocorr?ncia de zonas de contato da distribui??o de esp?cies de Alouatta e sua prov?vel hibrida??o foram recentemente descritos para A. palliata e A. pigra no M?xico e A. caraya e A. guariba clamitans no sul do Brasil e nordeste da Argentina. O presente estudo avaliou a extens?o de uma dessas zonas de contato e potencial hibrida??o (Cerro dos Negros) na regi?o de S?o Francisco de Assis, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram realizados levantamentos populacionais em cinco ?reas localizadas no entorno do Cerro dos Negros, onde foram obtidos 108 avistamentos durante 80 dias de campo e 387 km percorridos. Foram identificados 12 grupos de A. caraya, dos quais um continha indiv?duos classificados como h?bridos com base na colora??o em mosaico de sua pelagem, e 17 grupos de A. guariba clamitans, dos quais sete continham indiv?duos potencialmente h?bridos. Tamb?m foram avistados cinco grupos mistos com h?bridos e quatro grupos formados exclusivamente por indiv?duos h?bridos. Os indiv?duos com pelagem em mosaico eram machos adultos, f?meas adultas ou imaturos. Ao todo, 44,6% dos indiv?duos avistados foram classificados como A. guariba clamitans puros, 30,8% como A. caraya puros e 24,5% como provavelmente h?bridos. Apesar de A. caraya formar grupos maiores que A. guariba clamitans em alopatria, o tamanho dos grupos avistados nesse estudo foi semelhante, independente da ?rea de estudo e de sua composi??o ser monoespec?fica ou conter h?bridos. A raz?o entre infantes e f?meas adultas tamb?m foi semelhante entre esses tipos de grupos, o que permite sugerir que a hibrida??o n?o est? comprometendo o processo reprodutivo. Embora an?lises gen?ticas sejam necess?rias para confirmar o status de h?brido ou puro dos bugios dos grupos avistados, bem como sua fertilidade, o presente trabalho mostrou que a zona de contato ? mais extensa e que a hibrida??o entre esses t?xons parece ser comum nessas ?reas de simpatria.
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Filogenia de Deois Fennah, 1949 (Hemiptera, Cercopidae, Tomaspidinae) com base em dados morfol?gicos e descri??o de duas novas esp?ciesTeixeira, Juliana Stephanie Galaschi 09 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-09 / Deois Fennah, 1949 ? um g?nero de cigarrinhas neotropicais com 22 esp?cies descritas, dividas em quatro subg?neros. Estes insetos pertencem ? Cercopidae e s?o conhecidos como cigarrinhas-das-pastagens. S?o caracterizados por apresentar o poscl?peo ov?ide; de perfil arredondado, moderadamente inflado e n?o comprimido lateralmente. Com a finalidade de testar a monofilia de Deois e a validade de seus subg?neros, foi realizada uma an?lise filogen?tica com representantes das esp?cies do g?nero e mais duas esp?cies novas que foram posteriormente descritas, e os representantes do grupo externo, pertencente a Neosphenorhina Distant, 1909, Sphenorhina Amyot & Serville, 1843, Huaina Fennah, 1979, Maxantonia Schmidt, 1922, Deoisella Costa & Sakakibara, 2002 e Orodamnis (Fennah, 1953). Foi realizado um estudo detalhado da morfologia externa e genit?lia dos representantes com aux?lio de microsc?pio estereosc?pico e microscopia eletr?nica de varredura, para a constru??o de uma matriz de dados. A an?lise resultou em uma ?rvore mais parcimoniosa de 173 passos e ic= 0,31 e ir= 0,63, representado pela seguinte nota??o parent?tica (N. ocellata (N. festa (S. rubra ((H. inca (O. rhynchosporae ((((D. sp. nov. 2 (((De. picklesi, De. fasciata )(D. knighti (D. morialis (D. sexpunctata, D. sp. nov. 1))))(D. spinulata (((D. mourei, D. correntina)(D. piraporae, D. rubropicta))(D. grandis, D. terrea )))))(D. pseudoflavopicta (D. knoblauchii, D. bergi)))(D. crenulata (D. flexuosa, D. coerulea)))(D. schach (D. constricta (D. flavopicta, D. incompleta))))))(M. lobata (M. quadrigutatta, M. plagiata)))))). Deois ? suportado pelas sinapomorfias: perfil do poscl?peo recuado e edeago curvo em forma de C. Os representantes de Orodamnis e Deoisella apresentaram-se inseridos no grupo interno, confirmando sua inclus?o em Deois. Com base no cladograma foram propostas as seguintes mudan?as taxon?micas: Deois (Orodamnis) rhynchosporae stat. rev., Deois (Deois) picklesi comb. nov., stat. rev., Deois (Deois) fasciata comb. nov., Deois (Deois) bergi comb. nov., Deois (Pandysia) flavopicta comb. nov., Deois (Pandysia) incompleta comb. nov. e Deois (Fennahia) crenulata comb. nov. Foram descritas duas esp?cies novas para o g?nero: D. (D.) bisignata sp. nov. e D. (D.) quadrisignata sp. nov.
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Filogenia de hypoptopomatinae com ?nfase em Microlepidogaster, Pseudotocinclus e Otothyropsis (Siluriformes: Loricariidae), e descri??es de duas novas esp?ciesCalegari, B?rbara 17 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-17 / Loricariidae ? a fam?lia mais diversa da Ordem Siluriformes, contendo 716 esp?cies v?lidas distribu?das em 96 g?neros. Por este motivo, Loricariidae ? tamb?m uma das fam?lias de maior complexidade taxon?mica e filogen?tica dentro da ordem. Hypoptopomatinae ? uma subfam?lia que inclui mais de 100 esp?cies agrupadas em 19 g?neros. Estes peixes s?o geralmente conhecidos por cascudinhos e a maioria ? caracterizada pelo tamanho reduzido. Al?m das esp?cies v?lidas conhecidas, Hypoptopomatinae possui um n?mero significativo de esp?cies ainda n?o descritas, que vem sendo descobertas ao longo dos ?ltimos anos. A maioria dessas esp?cies s?o fenotipicamente similares a Microlepidogaster, Pseudotocinclus e Otothyropsis. Foi analisada uma matriz de dados, baseada em estudos filogen?ticos de autores pr?vios, com a inclus?o de um total de 58 t?xons terminais, sendo 52 considerados como grupo interno e seis como grupo externo. A an?lise filogen?tica utilizou o m?todo de busca heur?stica atrav?s de m?ltiplos Random Addition Sequences (RAS) seguida de rearranjos dos ramos "Tree Bissection and Reconnection (TBR)". Tamb?m foi realizada uma an?lise com pesagem impl?cita de caracteres, implementada com Parsimony Ratchet, no programa TNT com uma constante de concavidade igual a 3 (K = 3). A an?lise de 60 caracteres morfol?gicos implementada com o algoritmo heur?stico de m?ltiplo TBR + TBR resultou em seis ?rvores maximamente parcimoniosas com 319 passos, ?ndice de consist?ncia (CI) de 24 e ?ndice de reten??o (RI) de 64. Na segunda an?lise realizada com pesagem impl?cita foi encontrada uma ?rvore com fit = 25.91063. A ?rvore resultante gerada na an?lise com pesagem impl?cita mostrou maior resolu??o do que aquela obtida na an?lise com pesos iguais. Os resultados obtidos das duas diferentes an?lises corroboram a monofilia da subfam?lia Hypoptopomatinae e da tribo Hypoptopomatini. Al?m disso, a an?lise com pesagem impl?cita encontrou suporte tamb?m para tribo Otothyrini. As esp?cies do g?nero Microlepidogaster, apesar de n?o apresentarem-se como um clado, ocuparam posi??es sempre pr?ximas entre elas, o que indica a necessidade de uma maior amostragem de caracteres. As esp?cies Otothyropsis "LG2", O. "Canoinhas", "Rio Verde" e "Tibaji" foram recuperadas agrupadas em um clado com Otothyropsis marapoama, indicando a aloca??o destas esp?cies tamb?m dentro desse g?nero. Pseudotocinclus ficou agrupado juntamente aos g?neros Pseudotothyris e Otothyris, sendo Pseudotocinclus parahybae mais proximamente relacionado ao clado formado por Pseudotohyris + Otothyris do que as demais esp?cies de Pseudotocinclus. S?o reconhecidas e descritas duas novas esp?cies pertencentes aos g?neros Microlepidogaster e Otothyropsis.
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An?lise da varia??o ontogen?tica da assinatura isot?pica de Cyanocharax alburnus (Teleostei, Characiformes)Batista, Cibele Boeira 07 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-07 / A an?lise de is?topos est?veis est? sendo cada vez mais utilizadas para o entendimento da real assimila??o de nutrientes e da posi??o tr?fica de organismos. Ela ? utilizada principalmente em esp?cies para as quais pouco se conhece do habito alimentar ou onde a an?lise estomacal demonstra contradi??es. O conceito de nicho isot?pico procura determinar um valor ?nico que represente a assinatura isot?pica de uma esp?cie, considerando a varia??o ontogen?tica do consumo de diferentes itens alimentares e a curva de biomassa/idade da esp?cie. No presente trabalho procurou-se estimar o nicho isot?pico de Cyanocharax alburnus capturado na Lagoa da Pinguela (RS) atrav?s de coletas nos meses de novembro de 2009 e abril de 2010, utilizando rede de arrasto de praia. Foram capturados no total 1210 indiv?duos. Atrav?s da ferramenta Agegroup foram identificados dois grupos et?rios na amostra de novembro/dezembro de 2009 e um ?nico grupo na amostra de abril de 2010. Atrav?s da ferramenta Age-Group estimou-se o comprimento assint?tico (Linf) segundo o modelo de von Bertalanffy em 9,1 cm e a constante de crescimento (k) em 0,65. A taxa de mortalidade natural (M) foi estimada em 1,65 (DP=0,24). Atrav?s do ajuste da rela??o de peso/comprimento de Huxley estimou-se o valor do coeficiente de proporcionalidade (a) em 0,0081 e o coeficiente alometria (b) em 3,07. A distribui??o de res?duos proporcionais da rela??o peso/comprimento de Huxley, entretanto, apresentou uma marcada assimetria para animais com comprimentos de 1,0 cm ao 4,0 cm, optando-se pelo ajuste do modelo de rela??o peso/comprimento polif?sico. O modelo ajustado indica uma altera??o no coeficiente de alometria (b) ao longo do desenvolvimento ontogen?tico, que passa de 2,53 em indiv?duos menores que 3,39 cm para 3,19 em indiv?duos maiores. Os valores mensurados de assinatura isot?pica de δ13C e δ15N para C. alburnus na lagoa da Pinguela apresentaram varia??o consider?vel entre os indiv?duos, revelando diferen?as individuais relativas a fontes prim?rias de carbono e posi??o tr?fica. Os valores de assinatura isot?pica para δ13C apresentaram m?dia de -20,4, desvio padr?o de 1,14, e amplitude de varia??o entre - 18,18 e -24,66. Para δ 15N verificou-se um valor m?dio de assinatura isot?pica de 11,0, desvio padr?o de 0,55, e amplitude de varia??o entre 10,41 e 12,51. Atrav?s de regress?o linear, n?o se identificou qualquer tend?ncia de varia??o da assinatura isot?pica de carbono ou nitrog?nio em fun??o do comprimento (b=0; δ13C: n = 25, P = 0,10; δ15N, n = 25, P = 0,55), indicando que n?o h? altera??o de fonte de carbono ou de n?vel tr?fico de C. alburnus entre comprimentos de 2 a 8 cm. Neste sentido, a concep??o do conceito de nicho isot?pico n?o se aplica para C. alburnus, j? que a esp?cie n?o altera a fonte de carbono ou n?vel tr?fico em fun??o do desenvolvimento ontogen?tico. No presente trabalho identificou-se que a assinatura isot?pica de carbono e nitrog?nio apresenta tr?s fontes principais de varia??o: varia??o intraespec?fica, varia??o entre esp?cies diferentes da mesma localidade e entre localidades diferentes. Verificou-se, entretanto, que a varia??o intra-espec?fica de C. alburnus, em termos de assinatura isot?pica de carbono e nitrog?nio, ? t?o ampla quanto diferentes esp?cies capturadas em uma mesma localidade. Se cada valor plotado for o resultado de m?dia de poucos indiv?duos, ent?o o padr?o identificado pode ser completamente mascarado pela varia??o intraespec?fica, prejudicando qualquer infer?ncia quanto ? posi??o tr?fica ou fonte prim?ria de carbono. Por outro lado, identificou-se que a maior fonte de varia??o constitui-se na origem geogr?fica do dado, de forma que a compara??o de valores brutos entre localidades diferentes se torna temer?ria em termos de entendimento de padr?es alimentares.
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