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Diversidade gen?tica de Hoplias Malabaricus (Block, 1794) (Ostariophysi, Characiformes, Erythrinidae) no Rio Grande do Sul (Brasil)Maria, Luciane 17 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-17 / Embora a regi?o neotropical seja considerada como a mais rica em n?mero de esp?cies de peixes de ?gua doce do mundo, poucos estudos objetivaram a compreens?o da diversidade gen?tica em esp?cies de ampla distribui??o. Analisadas sob uma perspectiva de varia??o gen?tica, estas esp?cies podem ser ?timos modelos para compreens?o da rela??o hist?rica entre as bacias hidrogr?ficas. Com o objetivo de determinar os padr?es caracter?sticos da varia??o gen?tica nas popula??es de H. malabaricus nas bacias hidrogr?ficas do Rio Grande do Sul e bacias vizinhas, foram utilizados marcadores gen?ticos moleculares (RAPD=136 amostras e Seq?enciamento SNPs= 48 amostras) e definidos tr?s clados entre as popula??es: o primeiro com animais da Bacia Hidrogr?fica do Rio Uruguai -BHRU (exceto Alto Uruguai) e um ponto da Argentina; o segundo, com animais da Bacia Hidrogr?fica da Lagoa dos Patos-BHLP e Bacia Hidrogr?fica do Rio Tramanda?-BHRT e o terceiro clado com os animais do Alto Uruguai, BHLP e BHRT. As amostras do litoral brasileiro, que foram inclu?das com o intuito de estabelecer compara??es, fizeram um grupo ? parte, com exce??o das amostras de S?o Paulo e Paran? que constitu?ram o segundo clado. Em rela??o ? metodologia utilizada, verificou-se que ambas mostraram uma semelhan?a nos resultados obtidos, por?m o Seq?enciamento mostrou-se mais sens?vel na elabora??o dos agrupamentos.
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Revis?o taxon?mica da fam?lia Myxinidae Rafinesque, 1815 (myxiniformes)Mincarone, Michael Maia 21 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-21 / Este trabalho contem informa??es extensivamente revisadas sobre a taxonomia e distribui??o dos peixes-bruxa. Ele inclui todas as esp?cies nominais da fam?lia Myxinidae, a qual compreende 2 subfam?lias, 6 g?neros e 69 esp?cies. Informa??es sobre cada esp?cies incluem: nomes v?lidos e descri??es originais; sin?nimos; material examinado; caracter?sticas diagn?sticas; tamanho m?ximo; distribui??o e habitat; interesse pesqueiro; observa??es (quando necess?rio); e nomes vernaculares. Pela primeira vez s?o apresentadas chaves de identifica??o e mapas de distribui??o para todos os g?neros e esp?cies, observando-se amplia??es na distribui??o de muitas delas. As subfam?lia Paramyxininae Berg, 1947 e Quadratinae Wisner, 1999 s?o consideradas sin?nimos j?nior de Eptatretinae Bonaparte, 1850. O g?nero Quadratus Wisner, 1999 ? considerado sin?nimo j?nior de Paramyxine Dean, 1904. Uma esp?cie de Eptatretus e duas de Myxine s?o sinonimizadas. Duas novas esp?cies s?o descritas: Eptatretus lakeside Mincarone & McCosker, 2004, do Arquip?lago de Gal?pagos, e Eptatretus goliath Mincarone & Stewart, 2006, da Nova Zel?ndia. A inclina??o da curva acumulativa de diversidade temporal indica que o n?mero de esp?cies de Myxinidae ainda est? longe de ser conhecido. Cruzeiros de pesquisa direcionados a regi?es pouco exploradas e o uso de novas tecnologias de coleta poder?o revelar esp?cies ainda n?o descritas.
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Base de dados direcionada ? elabora??o de um programa de monitoramento de ?guas continentais utilizando moluscos bivalvesCallil, Claudia Tasso 25 April 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-04-25 / Os trabalhos que comp?e o corpo desta tese oferecem informa??es sobre aspectos biol?gicos e ecol?gicos de moluscos bivalves que ocorrem no estado de Mato Grosso. Registros pioneiros tratando sobre: 1 - morfologia ultraestrual das conchas, 2 - comportamento populacional frente a par?metros biom?tricos, 3 gametog?nese e ciclo sexual, e 4 - padr?es relacionados a sele??o de part?culas, taxa de filtra??o e respira??o, s?o considerados para duas esp?cies de Anodontites Brugui?re, 1792, g?nero de ocorr?ncia exclusiva na Am?rica do Sul. Utilizando abordagens de morfologia funcional, ecologia de popula??es e experimental, os principais resultados obtidos foram: 1 - A. trapesialis (LAMARCK, 1819) e A. elongatus (SWAINSON, 1823) possuem valvas constitu?das por tr?s segmentos, peri?straco, camada prism?tica e camada nacarada, semelhante aos demais Unionoida. Estruturas como pregas, arcos, microsestrias e esp?culas s?o descritas e diferenciadas para cada uma das esp?cies; 2 - quando comparadas popula??es provenientes de diferentes locais, ambas as esp?cies apresentaram diferen?as significativas frente ?s vari?veis peso da concha e altura, ficando demonstrado que as esp?cies apresentam plasticidade fenot?pica decorrentes de diferen?as ambientais; 3 as duas esp?cies s?o espermatozeugmatas, com gametog?nese cont?nua ao longo do ano, apresentando picos de produ??o e elimina??o de gametas durante as esta??es de vazante e seca; 4 A. trapesialis apresenta um potencial de filtra??o com capacidade de reten??o de part?culas entre 0,5 e 1,5 g.l-1/h. Paralelamente ao desenvolvimento dos estudos com as esp?cies nativas, foi observada na regi?o, a presen?a de duas esp?cies invasoras, Corbicula largillierti (PHILIPPI, 1844) e Corbicula fluminea (M?LLER, 1774). Como conhecimento complementar ? tese, foi acrescentado um capitulo que traz a hist?ria da invas?o de Corbiculidae na Am?rica do Sul e ainda apresenta dados biom?tricos das popula??es aplicado para diferenciar as duas esp?cies no limite Norte do Pantanal de Mato Grosso. Este conjunto de informa??es pretende compor uma base de dados, visando subsidiar a elabora??o de programas de manuten??o da biodiversidade e monitoramento da qualidade de ?guas interiores, utilizando bivalves de ?gua doce como organismos sentinelas e indicadores de altera??es ambientais.
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Biologia reprodutiva de Pseudis minutus G?nther, 1858 (anura, hylidae, hylinae) na Reserva Biol?gica do Lami, Porto Alegre, BrasilZank, Caroline 06 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-06 / O presente estudo foi realizado na Reserva Biol?gica do Lami (30? 15 S; 51? 05 W), uma ?rea com aproximadamente 179 ha localizada no munic?pio de Porto Alegre, Brasil. As atividades de campo compreenderam visitas bimensais a tr?s banhados semi-permanentes, com dura??o aproximada de dois dias e duas noites cada, entre agosto de 2004 e julho de 2005. Observamos diferen?as nos s?tios utilizados por machos, f?meas e juvenis, com machos ocupando locais mais profundos e mais distantes da margem. A distribui??o temporal dos indiv?duos, vocaliza??es e amplexos indicaram que, no local de estudo, a reprodu??o de P. minutus ? estacional prolongada, e regulada por fatores abi?ticos. Os machos em atividade de vocaliza??o apresentaram diferen?a significativa em rela??o os machos n?o vocalizantes para todos os fatores abi?ticos di?rios analisados (temperatura do ar, temperatura da ?gua, umidade relativa do ar e pluviosidade), bem como na temperatura do ar e pluviosidade mensais. A quantidade de machos, f?meas e juvenis em atividade foi influenciada pelo menos por um dos fatores ambientais mensais ou di?rios analisados. Os machos apresentaram duas vocaliza??es distintas: o canto de an?ncio e o canto territorial, este ?ltimo podendo apresentar uma ou duas notas. A freq??ncia dominante do canto de an?ncio n?o apresentou correla??o com a massa e o CRC dos machos gravados. Foram observados dois encontros agon?sticos entre machos; em um houve apenas intera??o ac?stica entre os indiv?duos, e no outro intera??o ac?stica e f?sica. Os machos apresentaram atividade de vocaliza??o predominantemente noturna e ocasionalmente diurna, com pico por volta das 23 horas. O n?mero de machos vocalizando variou significativamente ao longo do ano, sendo maior de maio a novembro, com pico em setembro.
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Caracteriza??o gen?tica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da ?rea de reprodu??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental baseado em microssat?lites nuclearesSouza, Ana L?cia Cypriano de 24 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-24 / A principal ?rea de reprodu??o das baleias jubarte no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental est? no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade gen?tica e a hist?ria demogr?fica da popula??o de jubartes brasileiras de duas localidades geogr?ficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssat?lites. Microssat?lites foram tamb?m usados para avaliar a exist?ncia de diferencia??o gen?tica entre essa popula??o e duas baleias da ilha Ge?rgia do Sul. A popula??o brasileira apresentou um alto n?vel de diversidade al?lica (A = 12.1) e uma elevada heterozigosidade m?dia observada (HO = 0.735), de acordo com outras ?reas de reprodu??o estudadas no Hemisf?rio Sul. Apesar da popula??o brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a ca?a comercial bottleneck gen?tico n?o foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados n?o evidenciaram uma diferencia??o temporal ao longo dos anos e diferencia??o gen?tica entre as baleias das duas localidades da ?rea de reprodu??o brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Ge?rgia do Sul n?o foi encontrada. Em adi??o, uma f?mea amostrada nas proximidades da ilha Ge?rgia do Sul apresentou uma poss?vel rela??o m?e-filha com uma f?mea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos atrav?s desse estudo n?o forneceram evid?ncia para associa??o baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade gen?tica da popula??o brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a regi?o das ilhas Ge?rgia do Sul/Sandu?che do Sul como principal ?rea de alimenta??o para essa popula??o.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em macacos-prego, Cebus nigritus (Goldfuss,1809)Gomes, Daniela Fichtner 01 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-01 / Estudos experimentais abordando a ecologia cognitiva de primatas na natureza permitem controlar, manipular e testar os diferentes tipos de informa??o ecol?gica e social utilizadas na tomada de decis?es de forrageio. Tais estudos s?o recentes e t?m enfocado poucas esp?cies de macacos do Novo Mundo. Nesta pesquisa foi avaliada a habilidade de um grupo social de macacos-prego, Cebus nigritus, de utilizar informa??o espacial, visual, olfativa e quantitativa. O grupo era composto por oito indiv?duos (um macho adulto, cinco f?meas adultas, um macho imaturo e uma f?mea imatura) e habitava um fragmento florestal em Porto Alegre, RS. A pesquisa envolveu a constru??o de uma esta??o de alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o distribu?das em um arranjo circular. Seis experimentos, com dura??o de 20 dias cada, foram conduzidos de mar?o a agosto de 2005. Entre cada experimento foi realizado um intervalo de cinco dias. Em cada experimento, apenas duas plataformas de alimenta??o continham uma recompensa alimentar (banana verdadeira), enquanto as demais continham uma banana pl?stica ou uma banana verdadeira indispon?vel. A coleta de dados foi realizada pelo m?todo de amostragem de todas as ocorr?ncias. O grupo realizou ao longo do estudo um total de 571 inspe??es ?s plataformas de alimenta??o. Os macacos-prego apresentaram um desempenho significativo no uso da informa??o espacial (localiza??o constante do alimento; Z=4,926, p<0,001) e visual (diferen?a entre bananas verdadeiras e falsas; Z=3,412, p<0,001), mas n?o utilizaram a informa??o olfativa (cheiro da bananas verdadeiras) para localizar as recompensas alimentares (Z=0,472, NS). A utiliza??o da informa??o de quantidade de alimento dispon?vel nas plataformas com recompensa foi pouco evidenciada pelos indiv?duos do grupo durante suas decis?es de forrageio. Os membros do grupo utilizaram diferentes estrat?gias de forrageio. Enquanto alguns animais procuraram intensamente por alimento na esta??o de alimenta??o (batedores), outros investiram pouco nesta atividade (usurpadores). Alguns outros, adotaram uma estrat?gia intermedi?ria (oportunistas). O macho adulto dominante do grupo comportouse como batedor e monopolizou o acesso ao alimento em grande parte dos experimentos. A ordem de chegada dos indiv?duos ?s plataformas de alimenta??o com recompensa teve uma influ?ncia direta sobre a quantidade de alimento consumida, a qual foi confirmada pela vantagem do batedor.
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Identifica??o de esp?cies de carn?voros brasileiros (mammalia: carnivora) a partir de amostras de fezes utilizando seq??ncias de DNA e microscopia ?ptica de p?losGraeff, Vanessa Godoy 23 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-23 / A habilidade para detectar e analisar ind?cios de animais na natureza, parte integral da pesquisa e manejo da vida silvestre, se torna fundamental quando a esp?cie em estudo ? um carn?voro. Para as esp?cies desse grupo, geralmente raras e/ou dif?ceis de capturar, a an?lise das fezes ? um dos melhores m?todos n?o-invasivos para a identifica??o, caracteriza??o e monitoramento das popula??es. Contudo, identifica??es de esp?cies a partir de amostras fecais podem ser subjetivas quando baseadas em crit?rios tradicionais. Neste estudo, comparamos a efici?ncia de dois m?todos de identifica??o de esp?cies de carn?voros: an?lise do DNA fecal e microscopia ?ptica de p?los-guarda encontrados em fezes. Ambos foram aplicados a 102 amostras de fezes coletadas em uma ?rea de Mata Atl?ntica no Rio Grande do Sul. Atrav?s da an?lise das seq??ncias de mtDNA obtidas a partir de 70 fezes foi poss?vel identificar 75,7% destas amostras como pertencentes a 3 esp?cies de felinos, 21,3% a uma esp?cie de can?deo silvestre e 3% ao c?o dom?stico. P?los-guarda foram encontrados em 56% das fezes coletadas. Atrav?s da an?lise microsc?pica desses p?los identificou-se 55,6% das amostras em n?vel de esp?cie (tr?s esp?cies de fel?deos) e 44% em n?vel de fam?lia (Canidae ou Felidae). Foram analisadas comparativamente 44 amostras sobrepostas pelos dois m?todos. Desacordos na identifica??o entre os m?todos ocorreram em apenas tr?s amostras. No total, 77 amostras de fezes foram identificadas em n?vel de esp?cie por pelo menos um dos m?todos, permitindo uma caracteriza??o da dieta destes carn?voros. A identifica??o baseada em microscopia de p?los requer poucos gastos ou tecnologia, sendo simples e r?pida para an?lises em campo. Contudo, algumas caracter?sticas morfol?gicas dos p?los-guarda podem influenciar o poder de identifica??o por microscopia, em alguns casos podendo levar a uma interpreta??o err?nea ou incompleta dos padr?es observados. A identifica??o baseada na an?lise do DNA fecal pode ter alto custo e ser tecnicamente dif?cil, mas as informa??es que podem ser obtidas atrav?s deste m?todo superam em quantidade e qualidade outros m?todos. Assim, considerando as vantagens e desvantagens dos m?todos analisados, as diferen?as entre eles permitem que sejam usados de forma a se complementarem mutuamente em diversos estudos, propiciando maior acur?cia na identifica??o de esp?cies a partir de fezes.
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Ecologia e comportamento do Bugio-Ruivo (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940) em fragmentos florestais na depress?o central do Rio Grande do Sul, BrasilFortes, Vanessa Barbisan 25 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-25 / Os bugios (g?nero Alouatta) est?o entre as esp?cies de primatas mais freq?entemente encontradas em h?bitats fragmentados. Sua dieta fol?vora e sua capacidade de usar ?reas domiciliares pequenas favorecem a sobreviv?ncia em tais h?bitas. Todavia, sabe-se que a fragmenta??o pode ter efeitos delet?rios sobre popula??es pequenas e isoladas, comprometendo, dessa forma, sua conserva??o. Esse trabalho teve como objetivos analisar os efeitos da fragmenta??o do h?bitat sobre aspectos da ecologia e do comportamento do bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Foi realizado no Campo de Instru??o de Santa Maria (CISM), no munic?pio de Santa Maria (29o43 -29o44 S; 53o42 -53o44 W), RS, Brasil. No per?odo de mar?o a dezembro de 2004, realizou-se um levantamento populacional em 20 fragmentos florestais. Foram identificados 378 indiv?duos (63 grupos bissexuais, dois grupos unissexuais e oito indiv?duos solit?rios) em 18 fragmentos. O tamanho m?dio de grupo foi semelhante ao observado para a esp?cie em grandes ?reas cont?nuas: 5,8 indiv?duos. Os grupos continham, em m?dia, 1,4 machos adultos e subadultos, 2,5 f?meas adultas e 1,9 imaturos (IFR= 0,7). Adicionalmente, analisou-se a influ?ncia das caracter?sticas da paisagem (?rea e dist?ncias de isolamento dos fragmentos) e da vegeta??o (riqueza e diversidade flor?sticas, altura, densidade e DAP m?dios das esp?cies arb?reas, densidade de ?rvores mortas, IVI, densidade e domin?ncia totais das esp?cies alimentares, e densidade de Ficus spp.) sobre as vari?veis demogr?ficas (abund?ncia, densidade e tamanho de grupo) dos bugios. A abund?ncia de bugios foi positivamente relacionada ? ?rea do fragmento (r=0,78; p<0,001), ? dist?ncia m?dia de isolamento (r=0,56; p<0,05) e ? dist?ncia para o fragmento mais pr?ximo (r=0,70; p<0,01). A densidade populacional foi inversamente relacionada ? ?rea (r=-0,52; p<0,05) e diretamente relacionada ? ?rea basal total das esp?cies alimentares (r=0,52; p<0,05). O tamanho de grupo n?o mostrou rela??o com quaisquer das vari?veis analisadas. No per?odo de janeiro a dezembro de 2005, estudou-se o padr?o de atividades, o uso do espa?o e a dieta de tr?s grupos de bugios (P: 7 indiv?duos; M: 6 indiv?duos; G: 5 indiv?duos), habitantes de fragmentos com 1,8, 20 e 977 ha, respectivamente. O m?todo utilizado foi a amostragem de varredura instant?nea, e o tempo total de acompanhamento foi de 54 dias (577 horas) para o grupo G, 58 dias (623 horas) para o grupo M e 59 dias (654 horas) para o grupo P. Os grupos G e M consumiram itens provenientes de 48 esp?cies (29 e 24 fam?lias, respectivamente) e o grupo P 52 esp?cies (27 fam?lias). A composi??o da dieta foi mais semelhante entre os grupos G e M (?ndice de Horn Ro=0,61), cujos fragmentos tamb?m apresentaram a maior similaridade flor?stica (Ro=0,60). Folhas compreenderam 78% dos registros alimentares do grupo G, 59% do M e 67% do P. Os frutos foram mais importantes na dieta do grupo M (35%) do que no G (9%) ou no P (18%). Os percentuais de alimenta??o (G=23%, M=19%, P=24%) e movimenta??o (G=6%, M=8%, P=5%) diferiram entre os grupos, ao passo que os percentuais de repouso (G=55%, M=58%, P=58%) e viagem (G=11%, M=9%, P=9%) n?o diferiram. O grupo M apresentou o maior (1.463 m) e o menor (92 m) percursos di?rios. O tamanho da ?rea domiciliar n?o diferiu entre os grupos (G=4,9 ha; M=5,0 ha; P=1,8 ha). O grupo M continha uma f?mea adulta de colora??o excepcionalmente clara. No mesmo fragmento, outros tr?s indiv?duos (em dois outros grupos) tamb?m apresentaram colora??o anormal, sendo esse um poss?vel efeito do isolamento, a ser investigado. Esse estudo representa a maior base de dados sobre popula??es de A. g. clamitans vivendo em fragmentos em uma mesma microrregi?o. Os resultados sugerem que a ?rea dos fragmentos e a qualidade da vegeta??o (disponibilidade alimentar) s?o os fatores mais influentes sobre a din?mica da metapopula??o de bugios no CISM
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Biometria da r?dula e padr?o dos fragmentos de restri??o do DNA de esp?cies do g?nero Phyllocaulis (mollusca : gatropoda : veronicellidae)Mansur, Georgina Gon?alves 30 January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-01-30 / O g?nero Phyllocaulis Colosi, 1922 vem sendo diferenciado em cinco esp?cies, segundo an?lises morfol?gicas: P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e P. gayi. A ?nfase ? dada ? forma do p?nis, espata, gl?ndula peniana e gl?ndula pediosa. Esse crit?rio vem se mostrando insuficiente para a resolu??o de grupos mais complexos, onde os caracteres diferenciais n?o s?o evidentes. Em P. soleiformis adotou-se formas A, B, C, D e E para popula??es que apresentam variabilidade morfol?gica e s?o oriundas de regi?es geogr?ficas distintas. Nesta investiga??o, abrangeu-se todas as esp?cies do g?nero Phyllocaulis analisandose as ripas da mand?bula e os dentes laterais e raquidianos da r?dula, a partir de microscopia eletr?nica de varredura (MEV). Esta an?lise juntamente com tratamentos estat?sticos permitiu reclassificar a forma C de P. soleiformis como uma nova esp?cie. Em outra investiga??o determinou-se o mapa f?sico empregando 14 enzimas de restri??o de P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis e, para fins comparativos, Belocaulus angustipes e Sarasinula linguaeformis. Esse mapa foi obtido atrav?s dos fragmentos da regi?o ITS1 do 18S rDNA. A ?rvore de dist?ncias g?nicas apresenta a forma C de P. soleiformis como um elo de liga??o entre os dois principais agrupamentos por possuir um grande n?mero de caracteres comuns com todo os outros t?xons. Isto demonstra que a forma C sofreu poucas altera??es ao longo de seu processo evolutivo. As diferentes t?cnicas levaram ? caracteriza??o das esp?cies P. variegatus, P. tuberculosus, P. boraceiensis, P. soleiformis com a diferencia??o da forma C. Os resultados permitem propor a revalida??o do nome Phyllocaulis renschi para a forma C de P. soleiformis.
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Atividades de v?o e representatividade de sexos e castas em favos de melipona bicolor schencki gribodo, 1893 (apidae; meliponini) em ambiente natural, no sul do Brasil : uma abordagem sazonalFerreira Junior, Ney Telles 12 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-12 / Melipona bicolor schencki ocorre no Sul e em regi?es de altitude elevada no Sudeste do Brasil. ? considerada vulner?vel a extin??o no Rio Grande do Sul onde h? car?ncia de estudos sobre a sua ecologia. Cinco col?nias polig?nicas de M. b. schencki, mantidas no CPCN Pr?-Mata, em S?o Francisco de Paula, RS, foram estudadas sazonalmente, durante o per?odo de novembro/2006 a outubro/2007, quanto as atividades de v?o e a produ??o de favos e c?lulas de cria. Mensalmente analisou-se um favo maduro por col?nia, verificando-se a propor??o e distribui??o espacial de sexos e castas dos indiv?duos. Amostrou-se o ingresso de p?len, n?ctar/?gua e resina/barro e analisou-se a influ?ncia do hor?rio, temperatura, umidade relativa, press?o atmosf?rica, luminosidade e velocidade do vento sobre o v?o. Os v?os foram mais intensos na primavera (2100) e ver?o (2333), tendo-se reduzido no outono (612) e inverno (1104). Considerando-se os materiais transportados pelas abelhas, o ingresso de n?ctar/?gua foi proporcionalmente maior, seguido de p?len e de materiais de constru??o. Esta situa??o ocorreu similarmente nas quatro esta??es do ano, por?m com varia??es de intensidade. A amplitude di?ria de v?o foi de 14 horas na primavera, reduzindo-se progressivamente nas demais esta??es. A an?lise conjunta dos fatores meteorol?gicos indicou uma influ?ncia de 40,2% sobre as atividades de v?o das abelhas. Este resultado sugere que outros fatores, n?o mensurados neste estudo, exercem forte influ?ncia sobre a intensidade de coleta de recursos. Quanto ? avalia??o da cria, na primavera e ver?o os favos apresentaram maior n?mero de c?lulas, embora o n?mero de favos tenha permanecido sem varia??o significativa nas quatro esta??es. Oper?rias (79,7%), rainhas (15,6%) e machos (4,7%) foram produzidos em todos os meses avaliados. A an?lise da distribui??o espacial indicou n?o haver predomin?ncia de determinado sexo ou casta em ?reas espec?ficas dos favos, diferentemente de outras esp?cies do g?nero.
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