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Serviços de rastreamento do câncer de colo uterino na atenção básica à saúde / Screening services to cervical cancer in primary health care

Costa, Ana Carolina Arantes Coutinho 06 June 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-23T10:55:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Arantes Coutinho Costa - 2014.pdf: 2063142 bytes, checksum: aa3d39c09413a3e840c8345b07e430e3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-23T10:58:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Arantes Coutinho Costa - 2014.pdf: 2063142 bytes, checksum: aa3d39c09413a3e840c8345b07e430e3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-23T10:58:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Arantes Coutinho Costa - 2014.pdf: 2063142 bytes, checksum: aa3d39c09413a3e840c8345b07e430e3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The cervical cancer is a neoplasia slowly progressive, starting from a pre-invasive lesion, capable of healing in the majority of cases. Still present, it performs as a public health problem in developing countries, such as Brazil, having high rates of prevalence and mortality. Being one of the highest potential cancers prevention and cure, when diagnosed early, besides being treatable as outpatients in most cases that is important to invest in the study of the tracking services of Cervical cancer. Objective: characterize the services of cervical cancer screening in primary care in the city of Goiania. Methodology: Descriptive cross-sectional study, conducted in the primary health care services through a national survey conducted by the Brazilian Ministry of Health. Results: The study sample consisted of 84 Basic Health Units and the data were collected between July and September 2012. To data collection, a structured, standardized and previously validated instrument was used. There was 82 (97.6 %) of the units work in two shifts, 100 % of them have nurses, over 40 % of them have not permanently inputs for performing Pap Colpocitologia, 117 teams (76.97 %) have more than 3000 people registered in its territory. Conclusion: The study revealed weaknesses in screening service cervical cancer and the need for greater investment in strengthening primary care and greater detection of Cervical Cancer in the municipality. / O Câncer de Colo Uterino é uma neoplasia de progressão lenta, com início a partir de uma lesão pré-invasiva, passível de cura na maioria dos casos. Na atualidade, ainda consiste em um problema de Saúde Pública em países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, possuindo altas taxas de prevalência e mortalidade. Por ser um dos cânceres de mais alto potencial de prevenção e cura, quando diagnosticado precocemente, além de ser tratável ambulatorialmente na maioria dos casos torna-se relevante investir no estudo dos serviços de rastreamento do câncer de colo uterino. Objetivo: caracterizar os serviços de rastreamento do câncer de colo uterino na Atenção Básica no município de Goiânia. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal, realizado nos serviços de saúde da Atenção Básica por meio de pesquisa nacional realizada pelo Ministério da Saúde. Resultados: a amostra do estudo foi constituída por 84 Unidades Básicas de Saúde e os dados foram coletados entre julho a setembro de 2012. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento estruturado, padronizado e previamente validado. Verificou-se que 82 (97,6%) das unidades trabalham em dois turnos, 100% delas possuem enfermeiro, mais de 40% delas não possuem permanentemente os insumos para realização da Colpocitologia Oncótica, 117 equipes (76,97%) têm mais de 3000 pessoas cadastradas em seu território. Conclusão: o estudo permitiu identificar fragilidades no serviço de rastreamento do Câncer de Colo Uterino e a necessidade de maior investimento para o fortalecimento da Atenção Básica e maior detecção do Câncer de Colo Uterino no município.
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Prevalência de infecção por HPV em jovens primíparas e fatores associados / Prevalence of HPV infection in young primiparous women and associated factors

Rama, Cristina Helena 21 July 2009 (has links)
Introdução: A infecção genital pelo papilomavírus humano (HPV) é um fator necessário para o desenvolvimento do câncer cervical. Vacinas para prevenir a infecção pelos tipos de alto risco HPV 16 e 18 foram desenvolvidas e idealmente devem ser administradas antes da exposição ao HPV através do contato sexual. As variações na prevalência do HPV e na de seus tipos específicos em diferentes populações podem influenciar as recomendações da vacina contra o HPV em diferentes locais. A vacinação após o primeiro parto poderia ser uma estratégia em potencial para atingir mulheres jovens e saudáveis, dependendo da proporção de mulheres desse grupo ainda não infectadas pelos tipos de alto risco, HPV 16 e 18. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi determinar a prevalência genital do DNA de tipos específicos do HPV e avaliar a associação dessa infecção com fatores de risco selecionados em mulheres após o primeiro parto, usuárias de uma maternidade pública. Métodos: Esse estudo transversal foi realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (HMLMB), uma das maiores maternidades públicas da cidade de São Paulo. Durante junho de 2006 até fevereiro de 2007, 301 primíparas de 15-24 anos, cujos partos ocorreram no referido Hospital, foram incluídas no estudo entre 43 e 60 dias após o parto. Na detecção de DNA do HPV extraído das células cervicais esfoliadas foi utilizado protocolo padrão da Reação em Cadeia por Polimerase (PCR), utilizando primers PGMY09/11. Para estimar a associação da infecção por HPV com fatores de risco selecionados, foi calculada a Razão de Prevalência (RP) e o intervalo de 95% de confiança [IC]; o ajuste foi realizado utilizando-se o Modelo Linear Generalizado (MLG) com distribuição binomial e função de ligação logarítmica. Resultados: O DNA do HPV foi detectado em 58,5% (IC 95% 52,7%-64,0%) das jovens mulheres. Os tipos de HPV mais comumente encontrados foram: HPV 16, HPV 51, HPV 52, HPV 58 e HPV 71. A prevalência dos tipos de HPV incluídos nas vacinas profiláticas foi: HPV 16 - 12,0%, HPV 18 - 2,3% e HPV 6+11 - 4,3%. Os tipos de alto risco de HPV foram encontrados em 133 (44,2%) mulheres, enquanto 43 delas (14,3%) apresentaram somente tipos de HPV de baixo risco. Cento e duas mulheres (33,9%) foram positivas para apenas um tipo de HPV; entretanto, 43 (14,3%) apresentaram dois tipos, e 31 (10,3%) apresentaram três ou mais tipos virais. A análise multivariada revelou que somente a idade (p=0,020) e o hábito de fumar (p <0,001) foram fatores de risco independentemente associados com a infecção por HPV. Conclusões: Essas adolescentes e jovens primíparas apresentaram elevada prevalência de infecção genital por tipos de alto risco do HPV, mostrando que constituem um grupo de risco para o desenvolvimento de câncer cervical. Contudo, apenas 17,3% apresentaram pelo menos um dos quatro tipos virais presentes na vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16 ou 18), 13,3% apresentaram infecção pelos tipos HPV 16 ou 18, e somente 1,0% apresentou concomitantemente infecção por esses dois tipos virais de alto risco presentes nas vacinas. Portanto, esse estudo indica que a grande maioria dessas jovens primíparas poderia ainda se beneficiar da imunização (catch-up) contra o HPV e constitui um grupo que deve ser alvo de programas efetivos de prevenção primária e secundária para o câncer cervical / Introdution: Genital infection by human papillomavirus (HPV) is a necessary factor in the development of cervical cancer. Vaccines to prevent infection by high risk HPV genotypes 16 and 18 were developed and ideally should be administered before exposure to HPV through sexual contact. Variations in HPV prevalence in different populations and of specific HPV types could affect vaccine recommendations in different settings. Vaccination after first delivery could be a potential strategy for reaching healthy young women depending on the baseline prevalence of high risk genotypes 16 and 18 in this target group. Objectives: The main objective of this study was to determine genital type specific HPV DNA prevalence and selected risk factors associated with HPV infection after the delivery of the first child among young women in a public maternity. Methods: This cross-sectional study was carried out at Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (HMLMB), one of the largest public maternity hospitals in Sao Paulo. During June 2006 to February 2007, 301 primiparous women aged 15-24 years, who gave birth at that hospital, were included in the study between 43 and 60 days after delivery. Detection of HPV DNA in cervical specimens was performed using a standardized polymerase chain reaction (PCR) protocol with PGMY09/11 primers. To estimate the association of HPV infection with selected risk factors, prevalence ratios (PR) and 95% confidence interval [CI] were estimated using a Generalized Linear Model (GLM) with binomial distribution and log link function. Results: Any HPV DNA was detected in 58.5% (95% CI 52.7%-64.0%) of the enrolled young women. Most common types of HPV found were: HPV16, HPV51, HPV52, HPV58 and HPV71. The overall prevalence of HPV types targeted by the HPV prophylactic vaccines was: HPV16 - 12.0%, HPV18 -2.3% and HPV 6+11- 4.3%. High-risk HPV types were found in 133 (44.2%) women, whereas 43 women (14.3%) had only low-risk HPV types. One hundred and two women (33.9%) were positive for one HPV type only; however, 43 (14.3%) had two types, and 31 (10.3%) had three or more types detected. The multivariate analysis revealed that only age (p for trend =0.020) and smoking habits (p <0.001) were risk factors independently associated with HPV infection. Conclusions: These adolescents and young primiparous women had high cervical HPV prevalence, suggesting that this is a high risk group for cervical cancer development. Nevertheless, 17.3% were positive to any of the four HPV types included in HPV vaccines (HPV6, 11, 16 or 18), with 13.3% positive for HPV 16 or 18, and only 1.0% of them had both vaccine related oncogenic HPV types. Thus, this study supports that the most part of young primiparous women could benefit from catch-up HPV vaccination, and represents a target group for effective primary and secondary cervical cancer prevention programs
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Desenvolvimento de vacina terapêutica contra HPV16 / Development of a therapeutic vaccine against HPV16

Morale, Mirian Galliote 24 February 2010 (has links)
O câncer cervical é o segundo câncer mais comum entre mulheres no mundo. A maioria dos casos (83%) ocorre em países em desenvolvimento, onde são encontrados em estágios relativamente avançados e, conseqüentemente, a sobrevida média é de cerca de 49% após cinco anos. Portanto, uma vacina eficaz contra as infecções pelo HPV pode levar ao controle do câncer do colo do útero. Apesar de prevenir, a vacina profilática não é acessível em função do alto custo, além de não eliminar o vírus em mulheres já infectadas pelo HPV. Assim, propusemos o desenvolvimento de uma vacina terapêutica eficaz utilizando duas abordagens: VLPs (virus-like particles) quiméricas, que poderiam apresentar propriedades profiláticas e terapêuticas, obtidas da fusão das proteína L1 e E7; proteínas quiméricas obtidas a partir da fusão de epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com e sem ubiquitina. Após subclonagens, com a obtenção dos vetores pPICHOLI-L1&#916;CE71-50 e pPICHOLI-L1&#916;CE743-77, partiu-se para a indução da expressão das VLPs quiméricas em Pichia pastoris, das quais não foram detectadas expressão protéica. Realizaram-se inúmeras modificações no protocolo de indução. Mesmo após essas alterações não foi detectada nenhuma expressão das fusões L1&#916;CE71-50 ou L1&#916;CE743-77. Como alternativa de uma vacina terapêutica, nos propusemos a expressar em E. coli proteínas sintéticas originadas da fusão entre epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com ou sem Ubiquitina, visando aumentar a apresentação de peptídeos via MHC de classe I de modo a estimular a eliminação de células infectadas com HPV16, evitando e regredindo o desenvolvimento dessas células cancerosas. Com a proteína E6E7 solúvel e purificada, realizou-se um ensaio de imunização. Nesse experimento, 20% dos animais imunizados com a proteína E6E7 não apresentaram desenvolvimento de tumor após a inoculação de células TC1. Assim isso nos leva a crer que com o aumento da concentração de proteína e utilização de adjuvantes seria possível aumentar o número de animais resistentes ao desenvolvimento do tumor. Em um segundo experimento de imunização, comparamos as proteínas E6E7 e E6E7Ub, em duas concentrações, 15 e 40 &#181;g, e também com ou sem o adjuvante whole cell pertussis (WCP). Independentemente da concentração e presença ou ausência de WCP, os grupos imunizados com E6E7Ub apresentaram proteção contra o tumor entre 80% e 100% dos camundongos, enquanto os grupos imunizados com E6E7 apresentaram proteção entre 0% e 25%. Esses resultados são promissores, ainda que preliminares, indicando um potencial de uso da proteína E6E7Ub como imunógeno para vacina terapêutica contra o câncer cervical induzido por HPV16 / Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide. Most cases (83%) occur in developing countries, where they are found in relatively advanced stages and, consequently, the median survival is about 49% after five years. Therefore, an effective vaccine against HPV infections can lead to control of cancer of the cervix. Although preventable, the prophylactic HPV vaccine is not accessible to all due to their high cost and in addition the vaccine does not eliminate the HPV in infected women. We have therefore proposed the development of effective therapeutic vaccines using two approaches: chimeric VLPs (virus-like particles), endowed with prophylactic and therapeutic properties, obtained from the fusion protein L1 and E7; chimeric proteins derived from the fusion of epitopes of proteins E6 and E7 of HPV16 with and without ubiquitin. After subcloning, we obtained the vectors pPICHOLI-L1&#916;CE71-50 and L1 pPICHOLI- L1&#916;CE743-77. After transformation of yeast Pichia pastoris with these constructions, the cells were induced, but it was not possible to detect any recombinant protein expression. As an alternative, we proposed the expression of synthetic proteins in E. coli derived from the fusion between epitopes of E6 and E7 proteins of HPV16 with or without Ubiquitin, in order to enhance the presentation of peptides through MHC class I to stimulate the elimination of HPV16-infected cells, preventing and regressing the development of cancer cells. Soluble E6E7 protein was purified and, 20% of the animals immunized with this protein did not develop tumor after inoculation of TC1 cells. In a second immunization experiment we compared the proteins E6E7 and E6E7Ub, in two concentrations, 15 and 40&#181;g, with or without the adjuvant whole cell pertussis (WCP). Regardless of concentration and presence or absence of WCP, all the groups immunized with E6E7Ub showed protection against tumor between 80% and 100%, while the groups immunized with E6E7 showed protection from 0% to 25%. These results are promising and although preliminary, indicate the potential of E6E7Ub protein as an immunogen, for a therapeutic vaccine against cervical cancer induced by HPV16
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Rizika a limity laparoskopie v léčbě gynekologických zhoubných nádorů / Risks and limits of laparoscopy in the treatment of gynecological cancers

Charvát, Martin January 2016 (has links)
The thesis evaluates the results of experimental protocol involving the fertility sparing treatment procedure in early stage cervical carcinoma (LAP I protocol). Sentinel lymph node detection and experimental extirpation of afferent channels using laparoscopy and its technical aspects were analysed in prospective group of 85 women. The oncologic results and early/late morbidity show that established surgical procedures can be considered safe with minimal morbidity, provided that the indication criteria are met. The second part analyses the results of 148 women with no further pregnancy plans suffering from cervical tumors less than 2 cm in size with invasion less than half of the stroma (LAP II protocol). The oncological results in our defined group are very good and comparable to 'standard' procedure of modified radical hysterectomy type B or C with lower morbidity. In the separate section the thesis analyses the possibilities of laparoscopy in endometrial cancer treatment including the potentials of use of sentinel lymph node detection and technical aspects of laparoscopy in obese women. Currently the biggest controversy is the use of laparoscopy in malignant ovarian tumors. Our oncogynaecological study group at FN Motol prefers the laparotomic approach and we chose to include the set of advanced...
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Doença pré-invasiva e invasiva em mulheres com diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau e de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão

Kuperman, Nina de Siqueira January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-26T17:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 69587.pdf: 2997505 bytes, checksum: dc74916c69c19057bfb89c77256c2717 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: O câncer do colo do útero é a 3ª neoplasia mais frequente no Brasil e tem alto potencial de prevenção e de cura. Não conhecemos a frequência de doença invasiva em mulheres com diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão (HSIL-micro). Objetivo: Estimar o risco, por meio da razão de prevalências (RP), de lesão pré-invasiva e de lesão invasiva em mulheres com exame citopatológico de HSIL-micro em comparação àquelas com lesão de alto grau (HSIL), bem como sua relação com os achados colposcópicos. Metodologia: Estudo de corte transversal em que mulheres com HSIL-micro encaminhadas para duas unidades de referência foram identificadas na base de dados do laboratório que centralizava esses exames no município do Rio de Janeiro, no período de junho de 2006 a junho de 2012. Para cada mulher com HSIL-micro foram identificadas quatro mulheres com diagnóstico de HSIL recebidas em datas mais próximas de cada uma com HSIL-micro e que preenchessem os critérios de inclusão. Os dados foram obtidos a partir de revisão dos prontuários. Resultados: Foram incluídas 47 pacientes com laudo de HSIL-micro e 188 pacientes com laudo de HSIL. Controlando para idade, mulheres com HSIL-micro apresentaram RP de lesões pré-invasivas e invasivas 1,25 (IC95% 1,10-1,42) vezes maior do que as com HSIL. Para lesão invasiva, a RP foi 3,67 (IC95% 2,30-5,85) vezes maior nas mulheres com HSIL-micro. Não encontramos associação significativa entre a presença de lesões e achados colposcópicos ou possibilidade de visão da Junção escamo-colunar. / Introduction: Cervical cancer is the 3rd most common cancer in Brazil and has a high potential for prevention and cure. We do not know the prevalence of invasive and pre–invasive disease in women with cytological diagnosis of high-grade lesion-can not exclude microinvasion (HSIL-micro). Objective: To estimate the prevalence ratio(PR)of pre-invasive and invasive lesions in women with HSIL-micro Pap smearcompared to those with high-grade lesion (HSIL), as well as their relationship with colposcopic findings. Methods: Cross-sectional study in which women with HSIL-micro and HSIL routed to two reference units were identified in the cytology lab database, from June 2006 to June 2012. For each woman with HSIL-micro, four women with a diagnosis of HSIL who fulfilled the inclusion criteria were identified. Data were obtained from review of medical records. Results: We included 47 patients with report of HSIL -micro and 188 patients with report of HSIL. Controlling for age, women with HSIL-micro presented a PR of pre-invasive and invasive lesions of 1.25 (95% CI 1.10 to 1.42) times greater than those with HSIL. For invasive lesion only, the PR was 3.67 (95%CI 2.30 to 5.85) times greater in women with HSIL micro. We did not find a significant association between the presence of lesions and colposcopic findings or possibility of vision of the squamocolumnar junction .
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Análise da sobrevida de mulheres com câncer do colo do útero atendidas em hospital de referência para oncologia no Espírito Santo entre 2000 e 2005

Mascarello, Keila Cristina 04 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:47:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Keila Cristina Mascarello.pdf: 1183286 bytes, checksum: 7ad173bf00e7394f539f8ec5745d153f (MD5) Previous issue date: 2012-04-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Cervical cancer represents one of leading causes of death by cancer in the female population world. Objectives: to describe the socio-demographic and clinical women treated at the HSRC/AFECC between 2000 and 2005 with cervical cancer associated with initial staging and analyze the survival of these women. Method: this is a analytical study using secondary data retrospective. The sample consisted of 964 women. Were used the Kaplan-Meier and cox model for evaluation of survival analysis and multiple logistic respectively. Results: There was a predominance of cases aged 40 and 59 years (49,3%), non-white (76,8%), with incomplete primary education (70,9%), married (48,3%), guiding SUS (84,2%). The stage III was present in 44% of the cases fallowed by II (31,4%). The most patients undergoing radiotherapy alone (52,1%), 113 (28,2%) had local recurrence and 218 (43,4%) metastases distance. The variables significant with initial stage were age, education, histology, recurrence, metastases, number of metastases and outcome (p<0,05). There were 421 (43,6%) deaths in the period of 5 years follow-up, with an overall survival of 58,8% in 5 years. After multivariate analyzes identified as risk provenance Mountain Regions, (1,94, IC: 1,09-3,45) presence of metastases (31,09, IC: 15,95-60,62) and stage. Women with stage III and IV had risk of 4,33 (IC: 3,00-6,24) and 15,40 (IC: 9,72-24,39) times, respectively, they have shorter survival. Conclusions: the results show that the diagnosis and treatment are fundamental in reduncing mortality from cervical cancer uterus and that new health politics should be implemented to reduction to the disease / Introdução: O câncer do colo do útero corresponde a uma das principais causas de morte por neoplasias na população feminina mundial. Objetivos: descrever o perfil sóciodemográfico e clínico de mulheres atendidas no HSRC/AFECC entre 2000 e 2005 com câncer do colo uterino associando com estadiamento inicial e analisar a sobrevida dessas mulheres. Metodologia: trata-se de um estudo analítico com utilização de dados secundários retrospectivos. A amostra foi constituída por 964 mulheres. Foram utilizados a curva de Kaplan-Meier e o modelo de Cox para avaliação da sobrevida e para análise logística múltipla, respectivamente. Resultados: houve predominância de mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos (49,3%), cor não branca (76,8%), com até primeiro grau incompleto (70,9%), casadas (48.3%), com encaminhamento do SUS (84,2%). O estadiamento III esteve presente em 44% das mulheres, seguido do II (31,4%). A maioria das mulheres realizou radioterapia exclusiva (52,1%), 133 (28,2%) tiveram recidiva local e 218 (43,4%) metástases à distância. As variáveis significantes com o estadiamento inicial foram faixa etária, escolaridade, tipo histológico, recidiva, presença de metástase, número de metástases e desfecho (p<0,05). Ocorreram 421 (43,6%) óbitos no período mínimo de 5 anos de seguimento, com sobrevida global de 58,8% em 5 anos. Após análise multivariada identificou-se como risco a procedência Região Serrana (1,94 vezes, IC: 1,09-3,45) e estadiamento crescente. As mulheres com estadiamento III e IV apresentaram risco de 4,33 (IC: 3,00-6,24) e 15,40 (IC: 9,72-24,39) vezes maior, respectivamente, de terem menor sobrevida quando comparadas ao estadio I. Conclusões: Os resultados demonstram que o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais na redução da mortalidade por câncer do colo do útero e que novas políticas de saúde devem ser implementados para a redução da doença
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Existe câncer cervical HPV negativo? / Does HPV negative invasive cervical cancer exist?

Cristina Mendes de Oliveira 14 December 2011 (has links)
O câncer no colo do útero é o segundo tipo de neoplasia maligna mais prevalente nas mulheres no mundo todo e o seu rastreamento é realizado através do exame microscópico das células esfoliadas da mucosa cervical, o teste de Papanicolaou. Partindo-se da premissa que a infecção por Papilomavírus Humano oncogênico (HRHPV) é condição necessária para o desenvolvimento desta neoplasia, tem-se avaliado a possibilidade de empregar-se para a mesma finalidade, o rastreio, métodos que detectam o material genético viral. Estudos recentes demonstraram que estes testes moleculares apresentam maior sensibilidade e a substituição do teste citológico pelos moleculares vem ocorrendo em alguns países. O monitoramento da resposta ao tratamento das pacientes com câncer cervical é realizado por meio de testes inespecíficos como exames de imagem. Portanto, é desejável o desenvolvimento de um teste específico, não invasivo capaz de detectar precocemente a recidiva. Este estudo investigou a freqüência e os tipos de HPV presentes em tumores cervicais de pacientes brasileiras, e verificou a ocorrência de resultados HPV-negativos pelos testes moleculares, procurando investigar as causas de possíveis falhas dos testes. Além disso, padronizou e avaliou uma reação de PCR em tempo real capaz detectar o DNA do HPV-16 e 18 no plasma das pacientes. Foram incluídas no estudo 104 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer cervical atendidas em três hospitais oncológicos do Estado de São Paulo, ICESP, IBCC e HC-Barretos, no período de novembro de 2009 a julho de 2011. Foram coletados um fragmento do tumor cervical e sangue total. O DNA extraído dos tumores foi submetido a genotipagem do HPV por meio da utilização dos kits Linear Array HPV Genotyping Test (LA) e PapilloCheck®, além de PCRs tipo específicas para HPV-16, 18 e 45. Amostras que apresentaram resultado HPV-negativo no PapilloCheck®, tiveram parte da região E1 seqüenciada para verificar potenciais causas do resultado falso-negativo. A amostra de plasma das pacientes que apresentavam HPV-16 e/ou 18 no tecido tumoral foi submetida à PCR em tempo real para avaliar a presença do DNA do HPV no plasma. Das 104 amostras de tecido tumoral, 103 foram positivas para HPV, sendo que os HPV-16 e 18, como infecção simples, foram os encontrados com maior freqüência (48,5%). Os testes LA e PapilloCheck® apresentaram 65,4% de concordância total. O PapilloCheck® apresentou 12,5% de resultados falso-negativos (N=13). A principal hipótese para explicar esses resultados é a presença de mutações na região de hibridização dos iniciadores e/ou das sondas. A reação de PCR em tempo real específica para HPV-16 e 18 padronizada no estudo apresentou baixa sensibilidade, mas alta especificidade e não deve ser utilizada como teste diagnóstico para o câncer cervical. A relação entre DNA de HPV no plasma e o prognóstico da paciente deve ser explorada no futuro / Invasive cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide and screening programs are based on microscopical examination of cells exfoliated from the cervical mucosa, the Papanicolaou test. Since the infection by an oncogenic HPV (HR-HPV) has been shown to be necessary for the development of this neoplasia, molecular assays are being evaluated for the same application, primary screening. Indeed, recent studies showed these methods to be more sensitive and therefore are replacing the cytological test in many countries. Post treatment surveillance of invasive cervical cancer patients are made by unspecific tests as imaging exams. Hence, the development of a specific non invasive test able to detect premature recurrence is desired. This study investigated the HPV frequency and types on invasive cervical tumors among Brazilian patients observing the occurrence of HPV-negative results on molecular tests, trying to addrees the causes for the putative failures. Moreover, we standardized and evaluated a real time PCR method for HPV-16 and 18 DNA detection on patients plasma. One hundred and four women with invasive cervical cancer were recruited in three oncologic hospitals from São Paulo State, ICESP, IBCC and HCBarretos, in between November 2009 and July 2011. Tumor tissue and whole blood were collected. DNA extracted from the tumors were submitted to HPV detection and genotyping tests such as the Linear Array HPV Genotyping Test (LA) and PapilloCheck®, besides type specific PCRs for HPV-16, 18 e 45. Samples that showed an HPV-negative result on the PapilloCheck® were submitted to direct sequencing of E1 region to verify potential mismatches responsible for that. Plasma samples from patients with tumor tissue positive for HPV-16 and/or 18 were submitted to the real time PCR to evaluate the HPV DNA presence on plasma. Out of 104 cervical carcinomas, 103 were HPV positive, HPV-16 and 18, as single infection, were the most frequent types observed (48.5%). LA and PapilloCheck® showed 65.4% of total agreement. PapilloCheck® displaied 12.5% of false-negative results (N=13). The major hypothesis to explain these results is the presence of mismatches to the primers and/or probes annealing regions. Real time PCR specific for HPV-16 and 18 developed in this study showed low sensitivity, but a high specificity and cannot be used as an invasive cervical cancer diagnostic tool. The relationship between the presence of HPV DNA in the plasma and the patient prognostic shall be evaluated in the future
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Cobertura do exame de Papanicolaou no município de Manaus, Amazonas: um estudo de base populacional / Papanicolaou test coverage in Manaus, Amazonas: a population- based study

Dina Albuquerque Duarte Correa 07 March 2014 (has links)
O controle do câncer do colo do útero (CCU) representa um desafio para as políticas de saúde nos países em desenvolvimento. No Brasil, a prevenção deste câncer é baseada principalmente no rastreamento através do exame de Papanicolaou, que se tem mostrado útil em reduzir a incidência e mortalidade por esta neoplasia quando realizado periodicamente. O Amazonas, no norte do país, está entre os estados com maiores taxas de incidência e mortalidade pelo CCU. Com isso, realizou-se o presente estudo com objetivo de estimar a prevalência da realização do exame de Papanicolaou entre mulheres do município de Manaus- Amazonas e, secundariamente, descrever o perfil dessas mulheres, identificar a periodicidade da prática do exame e verificar os fatores associados à realização do mesmo. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com amostra aleatória por conglomerados. Foram incluídas na pesquisa 1100 mulheres entre 25 a 59 anos de idade residentes na zona urbana de Manaus, entrevistadas no domicílio no período de outubro a dezembro de 2011. Observou-se que 92,5% das mulheres relataram ter realizado pelo menos um exame de Papanicolaou alguma vez na vida e 76,5% (IC95%=74,04-79,05) das entrevistadas o realizaram nos últimos três anos, enquanto periodicidade anual foi referida por 66,6% das mulheres (IC95%=63,8- 69,3). A maioria das entrevistadas (56,8%) tinha entre 25 a 34 anos, relação estável (52,45), ensino médio completo (50,5%), renda familiar de até dois salários mínimos (66,1%) e não possuía linha telefônica residencial (64,2%). As variáveis associadas significativamente a realização do exame no período adequado foram: trabalhar em empresa pública; possuir nível superior completo; ter renda acima de dez salários mínimos; presença de telefone fixo na residência; não ser fumante; ter apenas um parceiro nos últimos 12 meses; ter tido uma ou duas gestações; usar métodos contraceptivos não cirúrgicos; conhecer a finalidade do exame; ter recebido informação sobre o exame na instituição de saúde; realizar consulta ginecológica mais de uma vez ao ano; realizar o exame periodicamente/ainda que esteja sadia; ter realizado o exame no serviço privado de saúde; ter realizado o primeiro exame devido solicitação médica; não referir dificuldade para realização do exame. Desta forma, constatou-se que cobertura do exame de Papanicolaou no município de Manaus encontra-se inferior ao nível mínimo necessário para haver impacto nos indicadores de morbimortalidade. O diagnóstico precoce precisa ser melhorado, devendo haver um planejamento de modo proativo, com distribuição heterogênea das ações de controle do câncer. Nesta perspectiva, é necessário assegurar o acesso equitativo, e produzir ações de informação e educação em saúde contínuas, sensibilizando as mulheres sobre a prevenção do câncer do colo do útero e seus fatores de risco / Uterine cervix cancer (UCC) control remains a challenge for health policies in developing countries. In Brazil, UCC prevention is mainly based on Pap smear screening, which has proven useful in reducing the incidence and mortality from this cancer when performed periodically. Amazonas, in the north of Brazil, is among the states with the highest rates of incidence and mortality from cervical cancer. Considering this background, it was proposed the present study that aimed to estimate the prevalence of Pap smear coverage among women in the city of Manaus, Amazonas, and secondarily, we intended to describe the profile of these women and to identify the frequency and factors associated with Pap smear realization. It is a cross-sectional population-based study, with individuals randomly selected through a household-sample frame. It were included in the study 1100 women aged 25-59 years who lived in the urban area of Manaus, through October to December 2011. It was observed that 92.5% of women reported having had at least one Pap test during lifetime and 76.5% (95% CI, 74.04 - 79.05) had had the exam in the past three years , while 66.6% of women (95% CI, 63.8 - 69.3) reported an annual basis. The majority of women (56.8 %) was 25 to 34 years, had stable relationship (52.45), had completed high school (50.5 %), had family income of up to two minimum wages (66.1 %) and had not a landline (64.2 %). The factors associated to the use of Pap smear in the past three years were working in a public company, having a college degree, having earned over ten minimum wages, the presence landline at home, not being a smoker, having only one partner in the last 12 months, having had one or two pregnancies, using non-surgical methods of contraception, knowing the purpose of Pap test, having received information about exam at the health institution, having gynecological examination more than once a year, having the Pap smear periodically even feeling healthy, having had the test at private practice, having had the first test due to medical recommendation, having not had difficult to perform the test. Thus, it was verified that coverage of Pap smear in Manaus is below the minimum level required to have impact on UCC morbidity and mortality indicators. Early diagnosis needs to be improved, and there should be a proactively strategies with heterogeneous distribution of UCC control actions. In this perspective, it is necessary to ensure equitable access, and to produce continuous information and health education actions, sensitizing women about UCC prevention and its risk factors
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Potencial oncogênico de variantes naturais de papilomavírus humano / Oncogenic potential of natural variants of human papillomavirus

Laura Sichero 19 December 2003 (has links)
O principal fator etiológico da neoplasia do colo do útero é a infecção por HPVs (papilomavírus humano) de alto risco oncogênico, principalmente HPVs 16 e 18. A variabilidade intra-típica de ambos tipos virais tem sido extensivamente estudada. A análise da diversidade genética de isolados oriundos de diferentes regiões dos cinco continentes permitiu traçar a origem e filogenia destes vírus, e sugeriu-se que a evolução destes reflete a relação dos mesmos com seu hospedeiro. Considera-se uma variante molecular de um tipo de HPV um genoma que possui 98% ou mais de identidade nos genes Ll , E6 e E7 com um genoma já descrito. Entretanto, variantes moleculares apresentam aproximadamente 5% de diferença na seqüência da LCR (long contral region). Alguns grupos de pesquisa de diferentes partes do mundo relataram a associação epidemiológica entre variantes específicas de HPVs 16 e 18 e o risco aumentado de infecção persistente e de desenvolvimento de lesão do colo uterino de alto grau. No Brasil foi observada a associação positiva entre variantes não-européias de HPVs 16 e 18 e o risco de lesão do colo uterino em um estudo epidemiológico prospectivo que vem sendo conduzido em São Paulo. Neste estudo foi analisada a atividade transcricional dos promotores P97 e P105 de variantes moleculares de HPVs 16 e 18, respectivamente. A variante asiático-americana de HPV-18, B18-3, apresentou a maior atividade transcricional entre todos os isolados testados. Entre as variantes moleculares de HPV-18, o isolado europeu B18-2 foi o menos ativo transcricionalmente. Entre as amostras de HPV-16, a variante européia B-12 foi a que apresentou a maior atividade transcricional. Foi observado, também, que o promotor P105 de HPV-18 é mais ativo transcricionalmente que o promotor P97. Adicionalmente, foi analisada a capacidade de imortalização de queratinócitos humanos primários por E6/E7 de variantes moleculares de HPV-16. Essas variantes não diferiram muito quanto a eficiência de formação de colônias de queratinócitos crescidos em baixa densidade. Entretanto, a variante asiático-americana gerou um maior número de colônias potencialmente imortalizadas. Esses resultados têm implicações importantes na determinação do risco de desenvolvimento de lesões de colo uterino associadas ao HPV. / Infection by high-risk HPV (human papillomavirus) types, especially HPVs 16 and 18, is the major etiological factor of cervical neoplasia. Intratypic nucleotide variability of both HPV types has been extensively studied. Genetic diversity analyses of isolates from different regions of the five continents permitted to reconstruct the origin and phylogeny of this virus, and suggested that viral evolution reflects the relation between the virus and their host. A molecular variant of HPV possess 98% or more identity in L1, E6 and E7 genes with another viral genome. However, molecular variants have approximately 5% differences within the LCR (long control region). Some research groups from different parts of the world have described the epidemiologic association between specific variants of HPVs 16 and 18 and increased risk of persistent infection and development of squamous intraepithelial lesions. In Brazil, we observed a positive association between non-European variants of HPVs 16 and 18 and risk of cervical lesion in a prospective epidemiologic study that is being conducted in São Paulo. In this study we analyzed P97 and P105 transcriptional activity of molecular variants of HPVs 16 and 18, respectively. The Asian-American variant of HPV-18, B18-3, exhibited the highest transcriptional activity among all isolates tested. Among HPV-18 molecular variants, the B 18-2 European isolate was the less transcriptionally active. Among HPV-16 samples, the B-12 European variant exhibited the highest transcriptional activity. We also observed that the HPV-18 P105 promoter was more active than the HPV-16 P97 promoter. Furthermore, we analyzed the capacity of immortalization of primary human keratinocytes by E6/E7 molecular variants of HPV-16. These variants did not differ much in the efficiency of colony formation by low density keratinocyte plating. However, the Asian-American variant yielded a higher number of colonies potentially immortalized. These results have important implications in the determination of risk for development of HPV -associated cervical lesions.
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Detecção de DNA de HPV no plasma para potencial identificação precoce de recidiva de câncer do colo de útero / Detection of HPV DNA in plasma samples as a potencial early marker of cervical cancer recurrence

Cristiane de Campos Centrone 29 March 2016 (has links)
O câncer do colo do útero constitui a terceira neoplasia maligna mais comum na população feminina, com aproximadamente 520 mil novos casos e 260 mil óbitos por ano e origina-se a partir da infecção genital persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) oncogênico. Os principais HPVs considerados de alto risco oncogênico são os tipos HPV-16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (CC) no mundo. Pacientes com CC apresentam taxa de recidiva variando de 8% a 49%. Dentro de dois anos de seguimento, 62% a 89% das recidivas são detectadas. Atualmente, os testes usados para detecção de recidiva são a citopatologia da cúpula vaginal e exames de imagem, porém ainda não estão disponíveis testes específicos. O DNA livre-circulante (cf-DNA) representa um biomarcador não-invasivo facilmente obtido no plasma e soro. Vários estudos mostram ser possível detectar e quantificar ácidos nucléicos no plasma de pacientes com câncer e que as alterações no cfDNA potencialmente refletem mudanças que ocorrem durante a tumorigênese. Essa ferramenta diagnóstica não-invasiva pode ser útil no rastreio, prognóstico e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer. Portanto, o desenvolvimento e a padronização de testes laboratoriais não invasivos capazes de identificar marcadores tumorais e diagnosticar precocemente a recidiva da doença aumentam a chance de cura através da utilização dos tratamentos preconizados. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de detectar o DNA de HPV no plasma de pacientes com CC para avaliar sua potencial utilidade como marcador precoce de recidiva. Um fragmento de tumor e sangue de pacientes com CC, atendidas no ICESP e HC de Barretos, foram coletados antes do tratamento. Entraram no estudo 137 pacientes nas quais o tumor foi positivo para HPV-16 ou 18, sendo 120 amostras positivas para HPV-16 (87,6%), 12 positivas para HPV-18 (8,8%) e cinco positivas para HPV-16 e 18 (3,6%). A média de idade das pacientes deste estudo foi de 52,5 anos. Plasma de 131 pacientes com CC da data do diagnóstico e de 110 pacientes do seguimento foram submetidas ao PCR em Tempo Real HPV tipo específico. A presença do DNA de HPV no plasma pré-tratamento foi observada em 58,8% (77/131) com carga viral variando de 204 cópias/mL a 2.500.000 cópias/mL. A positividade de DNA no plasma pré-tratamento aumentou com o estadio clínico do tumor: I - 45,2%, II - 52,5%, III - 80,0% e IV - 76,9%, (p=0,0189). A presença do DNA de HPV no plasma pós-tratamento foi observada em 27,3% (30/110). A média de tempo das recidivas foi de 3,1 anos (2,7 - 3,5 anos). O DNA de HPV foi positivo até 460 dias antes do diagnóstico clínico da recidiva. As pacientes com DNA de HPV no plasma apresentaram pior prognóstico, tanto sobrevida como o tempo livre de doença, em relação às que foram negativas. Nas pacientes com CC a presença de HPV no plasma de seguimento pode ser um marcador precoce útil para o monitoramento da resposta terapêutica e detecção de pacientes com risco aumentado de recidiva e progressão da doença. / Cervical cancer (CC) is the third most common malignancy in the female population, with approximately 520,000 new cases and 260,000 deaths per year. It is caused by a persistent genital infection with oncogenic Human Papillomavirus (HPV). The HPV-16 and 18 types are considered of high risk and account for about 70% of all cases in the world. Patients with CC have a relapse rate ranging from 8% to 49%. Within two years of follow up, 62% to 89% of relapses are detected. Nowadays, the tests used to detect recurrence are cytopathology from the vaginal vault and imaging tests, but there are no available specific tests yet. The cell-free circulating DNA (cf-DNA) is a non-invasive biomarker easily obtained from plasma and serum. Several studies have shown the possibility to detect and quantify nucleic acids in the plasma of cancer patients and that the changes in cf-DNA potentially reflect the changes that occur during tumorigenesis. This non-invasive diagnostic tool may be useful in screening, prognosis and monitoring response to treatment. Therefore, the development and standardization of non-invasive laboratory tests that are able to identify tumour markers and to make early diagnosis of the disease recurrence increase the chance of cure by appropriate treatments. Accordingly, this study aims to detect HPV DNA in the plasma of patients with CC to assess its potential utility as an early marker of recurrence. A tumour biopsy and blood of patients with CC, attended in ICESP and HC Barretos, were collected before treatment. 137 patients entered the study tumour being positive for HPV-16 or 18, 120 samples positive for HPV-16 (87.6%), 12 positive for HPV-18 (8.8%) and five positive for HPV -16 and 18 (3.6%). The average age of patients in this study was 52.5 years old. Plasma from patients with CC, 131 from the date of diagnosis and 110 from follow-up of were subjected to Real-Time PCR HPV type-specific. The presence of HPV DNA in plasma pre-treatment was observed in 58.8% (77/131) with viral load ranging from 204 copies / ml to 2,500,000 copies / mL. The DNA positivity in the pre-treatment plasma increased with advancing clinical tumour stage: I - 45.2%, II - 52.5%, III - 80.0% IV - 76.9%, (p = 0.0189). The presence of HPV DNA in the post-treatment plasma was observed in 27.3% (30/110). The average time of relapse was 3.1 years (2.7 to 3.5 years). HPV DNA was positive for up to 460 days before clinical diagnosis of recurrence. Considering survival and remission analysis, the patients who had the presence of HPV DNA in plasma had a worse prognosis compared to those who were negative. The overall survival and remission interval showed a significant association between the presence of HPV DNA in plasma and recurrence of the disease, indicating that in patients with CC HPV DNA in the plasma can be a useful early marker for monitoring and detection of the therapeutic response of patients at increased risk of relapse and progression of the disease.

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