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Développement des sentiments au travail : dialogues sur l’efficacité et l’utilité chez des médecins du travail. / Development of sentiments at work : dialogues (between occupational physicians) on the effectiveness and the usefulness.

Poussin, Nadine 08 December 2014 (has links)
A partir d’une intervention auprès de médecins du travail, cette thèse explore les conditions de développement des sentiments au travail. Elle stabilise une conceptualisation de l’affectivité distinguant affect, émotion et sentiment qui pose des rapports entre l’affect lié aux conflits de l’activité (conflits liés à la conception de l’activité comme triade vivante sujet/objet/autrui et conflits liés aux rapports entre le déjà vécu et le vivant) et les sentiments et émotions qui en sont les instruments de réalisation. Le sentiment est défini comme l’instrument de réalisation de l’affect détaché de l’événement affectif et relié à l’activité de pensée. Une analyse multimodale de nos matériaux s’attache à repérer des indices de l’affect dans trois modalités étudiées (regard, voix, mot) et des indices de développement de la pensée (développement des significations des mots et des objets de discours). Nous concluons que l’intervention en clinique de l’activité par l’exposition de l’activité qu’elle autorise et la production de débats sur les critères du travail bien fait qu’elle organise peut provoquer des affects et contribuer au développement du sentiment du travail bien fait. / Based on an intervention with occupational health physicians, this thesis explores the developmental conditions of sentiments at work. The thesis seek to stabilize a conceptualisation of affectivity distinguishing affect, emotion and sentiment, and lays the relationships between affect, which is related to conflicts of activity (conflicts related to activity as a living triad subject/object/others and conflicts related to relationships between the « already lived » and the « living »), and sentiments and emotions, which constitute its instruments of realization. Sentiment is defined as instrument of affect realization, detached of affective event, and related to thinking activity.Multimodal analysis of research materials allows the identification of affect indices, based on three studied modalities (gaze, voice, word), and development of thinking indices (development of signification of word, and discourse objects).We conclude that intervention in clinic of activity, by exposing activity and producing disputations on quality of work criteria, can cause affects and contributes to develop the sentiment of « well-done-work ».
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Développement des sentiments au travail : dialogues sur l’efficacité et l’utilité chez des médecins du travail. / Development of sentiments at work : dialogues (between occupational physicians) on the effectiveness and the usefulness.

Poussin, Nadine 08 December 2014 (has links)
A partir d’une intervention auprès de médecins du travail, cette thèse explore les conditions de développement des sentiments au travail. Elle stabilise une conceptualisation de l’affectivité distinguant affect, émotion et sentiment qui pose des rapports entre l’affect lié aux conflits de l’activité (conflits liés à la conception de l’activité comme triade vivante sujet/objet/autrui et conflits liés aux rapports entre le déjà vécu et le vivant) et les sentiments et émotions qui en sont les instruments de réalisation. Le sentiment est défini comme l’instrument de réalisation de l’affect détaché de l’événement affectif et relié à l’activité de pensée. Une analyse multimodale de nos matériaux s’attache à repérer des indices de l’affect dans trois modalités étudiées (regard, voix, mot) et des indices de développement de la pensée (développement des significations des mots et des objets de discours). Nous concluons que l’intervention en clinique de l’activité par l’exposition de l’activité qu’elle autorise et la production de débats sur les critères du travail bien fait qu’elle organise peut provoquer des affects et contribuer au développement du sentiment du travail bien fait. / Based on an intervention with occupational health physicians, this thesis explores the developmental conditions of sentiments at work. The thesis seek to stabilize a conceptualisation of affectivity distinguishing affect, emotion and sentiment, and lays the relationships between affect, which is related to conflicts of activity (conflicts related to activity as a living triad subject/object/others and conflicts related to relationships between the « already lived » and the « living »), and sentiments and emotions, which constitute its instruments of realization. Sentiment is defined as instrument of affect realization, detached of affective event, and related to thinking activity.Multimodal analysis of research materials allows the identification of affect indices, based on three studied modalities (gaze, voice, word), and development of thinking indices (development of signification of word, and discourse objects).We conclude that intervention in clinic of activity, by exposing activity and producing disputations on quality of work criteria, can cause affects and contributes to develop the sentiment of « well-done-work ».
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O trabalho na perspectiva da atividade : dos paradoxos da gestão à gestão paradoxal / The work under the activity perspective: from management paradoxes to paradoxical management

Neves, José Mário d'Avila January 2013 (has links)
Esta é uma tese que problematiza o trabalho na perspectiva da atividade a partir da articulação dos conceitos da Filosofia da Diferença com as formulações da Ergologia e da Clínica da Atividade. Por isso, tem um forte acento conceitual, mas que considera os conceitos não como abstrações ou generalizações e sim como ferramentas para pensar o trabalho. No plano metodológico, desenvolve duas importantes linhas de análise: uma, que leva à desnaturalização do “objeto trabalho” e examina o delineamento das forças que presidem a emergência do trabalho como uma produção da modernidade e, outra, que conduz à discussão do método cartográfico, através da problematização do plano das singularidades como a “escala” paradoxal a partir do qual esse método opera. A análise do trabalho na contemporaneidade permite identificar que a gestão capitalista encontra-se diante de um importante impasse: se, por um lado, o capital precisa investir na produção de subjetividade, como forma de intensificar a produção de valor do trabalho (produção de valor que depende de conhecimento, tecnologia, engajamento subjetivo e inventividade); por outro, esse investimento no incremento da potência de criação de valor traz consigo o risco da perda do domínio do capital sobre o trabalho. Na problematização desse impasse, vemos abrir-se “uma brecha” no discurso hegemônico no campo do trabalho (que ainda é taylorista), que dá a ver uma distinção até então invisível – distinção entre o trabalho prescrito e o trabalho realizado –, permitindo evidenciar uma “outra brecha” (a que existe entre o prescrito e o realizado): na qual emerge o conceito de atividade. A análise do trabalho na perspectiva da atividade propiciou um grande salto conceitual, ao possibilitar a consideração do plano do virtual, permitindo cartografar a dinâmica do processo de “composição” da atividade em um campo problemático de tensões constituído por dois planos: o dos “estratos” e o “Fora”. Nesse campo problemático de tensões, foi possível descrever o processo de agenciamento de singularidades através do qual pode emergir uma dimensão intermediária molecular, como um “espaço público” ou um “bloco de espaço-tempo rizomático”, que possibilita a instauração de uma regulação coletiva imanente e de um espaço de invenção no trabalho. Esta formulação conceitual permitiu evidenciar as duas formas polarizadas de gestão. Em um polo, uma gestão centrada em tecnologias disciplinares, atuando predominantemente como um obstáculo à instauração dessa dimensão intermediária molecular. No polo oposto, uma gestão que opera procurando constituir e dar consistência a essa dimensão intermediária molecular, na qual a regulação coletiva possibilita a emergência de um trabalho inventivo. A incorporação da noção de transversalidade, como a definição da operação que funda esta segunda forma de gestão, propiciou a formulação de uma concepção de gestão transversalizante, como uma política que propõe um processo que busca a criação de um espaço-tempo rizomático não confinado às segmentaridades determinadas pelos valores e pelos âmbitos de autoridade hegemônicos. / This thesis problematizes the work under the perspective of activity and from the articulation of Philosophy of Difference concepts with formulations of Ergology and Clinic of Activity. Therefore, it has a strong conceptual accent, but considers concepts not as abstractions or generalizations but as tools to think the work. In the methodological plan, it develops two important lines of analysis: one that leads to the denaturalization of the “work object” and examines the delimitation of forces presiding the emergence of work as a production of modernity and, other, that leads to the discussion about the mapping method, through the problematization of the plan of singularities as the paradoxical “scale” from which this method operates. The analysis of work in contemporaneity enables to identify that capitalist management is facing an important impasse: if, by one side, the capital needs to invest in the production of subjectivity, as a way to intensify the value production of work (value production that depends on knowledge, technology, subjective engagement and inventiveness); on the other hand, this investment in increment of value creation power brings with it the risk of losing the domination of capital over the work. In the problematization of this impasse, we see a “gap” opening in the hegemonic discourse in the work field (that is still taylorist), that turns visible an invisible distinction till then – distinction between the prescribed work and the performed work – allowing to evidence another “gap” (the one existing between prescribed and performed): in which the concept of activity emerges. The analysis of work under the perspective of activity propitiated a large conceptual leap, by allowing the consideration of the virtual plan, allowing to map the dynamic of the “composition of activity” process in a problematic field of tensions constituted by two plans: the one of “strata” and the “Outside”. In this problematic field of tensions, it was possible to describe the process of assemblage of singularities, through which a molecular intermediate dimension may emerge, such as a “public space” or a “rhizomatic time-space block”, that allows the installation of an immanent collective regulation and a space of work invention. This conceptual formulation enabled to evidence the two polarized ways of management. In one pole, a management centered in disciplinary technologies, predominantly acting as an obstacle to the introduction of this molecular intermediate dimension. In the opposite pole, a management that works trying to constitute and give consistency to this molecular intermediate dimension, in which the collective regulation enables the emergence of an inventive work. The incorporation of the transversality notion, as the definition of the operation founding this second way of management, enabled the formulation of a conception of transverse management, as a policy that proposes a process that seeks the creation of a rhizomatic time-space unconfined by the segments determined by values and hegemonic spheres of authority.
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Em busca dos gêneros e estilos da atividade dos psicólogos clínicos autônomos

Leite, Paula Rachel Louro 25 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 958205 bytes, checksum: 28a17ff0c0800375ffcfc838621a7986 (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to evince the characteristics of the genre and style of the activity from the clinical psychologists in order to understand how this activity is conducted. for this, a qualitative research was conducted, of non-experimental nature and exploratory technique. This study utilizes the expertise of the Clinic of Activity, proposed by Yves Clot, which seeks to understand the work beyond the prescribed and observable, and from this, arise the concepts of genre and style of activity, which are investigated here. Undoubtedly important for the psychological mobilization of the subject in a work situation, the genres of activity are a way of rediscover yourself in the world and know how to act. The genre governs the interprofessional relations and guides the collectives of labor to locate itself and know how to act in situations. This work to adjustment of the genre to make it an instrument of action is called professional style. This notion of style of activity presupposes that for a subject come to act there is not enough follow only the collective, but also that it should be oriented from himself. This research involved the participation of nine independent clinical psychologists, all women, in the city of João Pessoa, Paraíba state, aged between 29 and 50 years. With regard to the time of performance in clinical service, ranged between five and 28 years, with an average of 11 years. The selection of participants was made by convenience sampling and the number of participants was established being the saturation of information criterion. Two techniques were used for the production of data: a socio-demographic questionnaire and a semi-structured interview. The data obtained through the socio-demographic questionnaire were analyzed descriptively helping to understand the sample and discuss the information obtained in the interviews. These were read and grouped according to the general and specific objectives, and been found 4 categories called: Formation, Other Works, Experience/life and Genres & Styles. Finally, this work allowed the identification of the existence of a genre of activity from clinical psychologists in the city of João Pessoa and point out different styles of the same professional collective. The importance of academic and complementary formation as supervision and analysis / therapy itself, was quite detached by professionals interviewed. The influence of other jobs and motherhood in the performance of clinical practice was also seen in the results. / O presente trabalho teve como objetivo principal evidenciar as características do gênero e do estilo da atividade do psicólogo clínico de modo a compreender de que maneira esta atividade é conduzida. Para isso, foi realizada uma pesquisa de investigação qualitativa, de cunho não-experimental e caráter exploratório. Este estudo utiliza os conhecimentos da Clínica da Atividade, proposta por Yves Clot, que busca compreender o trabalho além do prescrito e observável e daí surgem os conceitos de gênero e estilo da atividade, que aqui são investigados. Indubitavelmente importantes para a mobilização psicológica do sujeito em situação de trabalho, os gêneros da atividade são uma forma de saber reencontrar-se no mundo e saber agir. O gênero rege as relações interprofissionais e orienta o coletivo de trabalho a se situar e saber como agir nas situações. Este trabalho de ajustamento do gênero para fazê-lo um instrumento de ação é chamado de estilo profissional. Esta noção de estilo profissional pressupõe que para um sujeito passar a agir não basta que ele siga unicamente o coletivo, mas também que ele deve se orientar pro si mesmo. Esta pesquisa contou com a participação de nove psicólogas clínicas autônomas, todas mulheres, da cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba, com idades entre 29 e 50 anos. No que se refere ao tempo de atuação em atendimento clínico, variaram entre cinco e 28 anos, com média de 11 anos. A seleção das participantes se deu por amostragem por conveniência e o número de participantes foi estabelecido seguindo o critério de saturação das informações. Duas técnicas foram usadas para a produção de dados: um questionário sócio-demográfico e uma entrevista semi-estruturada. Os dados obtidos através do questionário sócio-demográfico foram analisados descritivamente ajudando a compreender a amostra e problematizar as informações obtidas nas entrevistas. Estas foram lidas e agrupadas, seguindo os objetivos geral e específicos, e foram encontradas 4 categorias assim nomeadas: Formação, Outros Trabalhos, Experiência/vida e Gêneros e Estilos. Por fim, este trabalho permitiu a identificação da existência de um gênero profissional das psicólogas clínicas pesquisadas na cidade de João Pessoa e apontar diferentes estilos profissionais do mesmo coletivo. A importância da formação acadêmica e complementar, como supervisão e análise/terapia própria, foi bastante destacada pelas profissionais entrevistadas. A influência de outros empregos e da maternidade na atuação da prática clínica também foi verificada nos resultados.
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O trabalho na perspectiva da atividade : dos paradoxos da gestão à gestão paradoxal / The work under the activity perspective: from management paradoxes to paradoxical management

Neves, José Mário d'Avila January 2013 (has links)
Esta é uma tese que problematiza o trabalho na perspectiva da atividade a partir da articulação dos conceitos da Filosofia da Diferença com as formulações da Ergologia e da Clínica da Atividade. Por isso, tem um forte acento conceitual, mas que considera os conceitos não como abstrações ou generalizações e sim como ferramentas para pensar o trabalho. No plano metodológico, desenvolve duas importantes linhas de análise: uma, que leva à desnaturalização do “objeto trabalho” e examina o delineamento das forças que presidem a emergência do trabalho como uma produção da modernidade e, outra, que conduz à discussão do método cartográfico, através da problematização do plano das singularidades como a “escala” paradoxal a partir do qual esse método opera. A análise do trabalho na contemporaneidade permite identificar que a gestão capitalista encontra-se diante de um importante impasse: se, por um lado, o capital precisa investir na produção de subjetividade, como forma de intensificar a produção de valor do trabalho (produção de valor que depende de conhecimento, tecnologia, engajamento subjetivo e inventividade); por outro, esse investimento no incremento da potência de criação de valor traz consigo o risco da perda do domínio do capital sobre o trabalho. Na problematização desse impasse, vemos abrir-se “uma brecha” no discurso hegemônico no campo do trabalho (que ainda é taylorista), que dá a ver uma distinção até então invisível – distinção entre o trabalho prescrito e o trabalho realizado –, permitindo evidenciar uma “outra brecha” (a que existe entre o prescrito e o realizado): na qual emerge o conceito de atividade. A análise do trabalho na perspectiva da atividade propiciou um grande salto conceitual, ao possibilitar a consideração do plano do virtual, permitindo cartografar a dinâmica do processo de “composição” da atividade em um campo problemático de tensões constituído por dois planos: o dos “estratos” e o “Fora”. Nesse campo problemático de tensões, foi possível descrever o processo de agenciamento de singularidades através do qual pode emergir uma dimensão intermediária molecular, como um “espaço público” ou um “bloco de espaço-tempo rizomático”, que possibilita a instauração de uma regulação coletiva imanente e de um espaço de invenção no trabalho. Esta formulação conceitual permitiu evidenciar as duas formas polarizadas de gestão. Em um polo, uma gestão centrada em tecnologias disciplinares, atuando predominantemente como um obstáculo à instauração dessa dimensão intermediária molecular. No polo oposto, uma gestão que opera procurando constituir e dar consistência a essa dimensão intermediária molecular, na qual a regulação coletiva possibilita a emergência de um trabalho inventivo. A incorporação da noção de transversalidade, como a definição da operação que funda esta segunda forma de gestão, propiciou a formulação de uma concepção de gestão transversalizante, como uma política que propõe um processo que busca a criação de um espaço-tempo rizomático não confinado às segmentaridades determinadas pelos valores e pelos âmbitos de autoridade hegemônicos. / This thesis problematizes the work under the perspective of activity and from the articulation of Philosophy of Difference concepts with formulations of Ergology and Clinic of Activity. Therefore, it has a strong conceptual accent, but considers concepts not as abstractions or generalizations but as tools to think the work. In the methodological plan, it develops two important lines of analysis: one that leads to the denaturalization of the “work object” and examines the delimitation of forces presiding the emergence of work as a production of modernity and, other, that leads to the discussion about the mapping method, through the problematization of the plan of singularities as the paradoxical “scale” from which this method operates. The analysis of work in contemporaneity enables to identify that capitalist management is facing an important impasse: if, by one side, the capital needs to invest in the production of subjectivity, as a way to intensify the value production of work (value production that depends on knowledge, technology, subjective engagement and inventiveness); on the other hand, this investment in increment of value creation power brings with it the risk of losing the domination of capital over the work. In the problematization of this impasse, we see a “gap” opening in the hegemonic discourse in the work field (that is still taylorist), that turns visible an invisible distinction till then – distinction between the prescribed work and the performed work – allowing to evidence another “gap” (the one existing between prescribed and performed): in which the concept of activity emerges. The analysis of work under the perspective of activity propitiated a large conceptual leap, by allowing the consideration of the virtual plan, allowing to map the dynamic of the “composition of activity” process in a problematic field of tensions constituted by two plans: the one of “strata” and the “Outside”. In this problematic field of tensions, it was possible to describe the process of assemblage of singularities, through which a molecular intermediate dimension may emerge, such as a “public space” or a “rhizomatic time-space block”, that allows the installation of an immanent collective regulation and a space of work invention. This conceptual formulation enabled to evidence the two polarized ways of management. In one pole, a management centered in disciplinary technologies, predominantly acting as an obstacle to the introduction of this molecular intermediate dimension. In the opposite pole, a management that works trying to constitute and give consistency to this molecular intermediate dimension, in which the collective regulation enables the emergence of an inventive work. The incorporation of the transversality notion, as the definition of the operation founding this second way of management, enabled the formulation of a conception of transverse management, as a policy that proposes a process that seeks the creation of a rhizomatic time-space unconfined by the segments determined by values and hegemonic spheres of authority.
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DocÃncia na educaÃÃo infantil: ofÃcio, atividade e saÃde / Teaching in early childhood education: work, activity and health

Francisco Pablo Huascar AragÃo Pinheiro 15 September 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / nÃo hà / A tese objetivou compreender a repercussÃo da atividade e do ofÃcio para a saÃde de professoras de educaÃÃo infantil, a partir da ClÃnica da Atividade, bem como do campo da SaÃde do Trabalhador. A investigaÃÃo caracterizou-se como um estudo de caso do trabalho das docentes da educaÃÃo infantil da rede pÃblica do municÃpio de Horizonte, CearÃ. Foram utilizados mÃtodos qualitativos e quantitativos, efetivando-se uma triangulaÃÃo metodolÃgica. Conduziu-se um levantamento acerca do contexto de trabalho, dos danos decorrentes da atividade desempenhada e de aspectos biosociodemogrÃficos, sendo utilizado o InventÃrio sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento â ITRA. Empregaram-se mÃtodos da ClÃnica da Atividade, quais sejam, a instruÃÃo ao sÃsia e a autoconfrontaÃÃo cruzada. AlÃm destes, fez-se um uso qualitativo do ITRA, tomando seus itens como objeto de debate com os sujeitos da pesquisa. AnÃlises documentais e entrevistas semiestruturadas completaram a constituiÃÃo do corpus. Os dados foram submetidos Ãs anÃlises estatÃstica e de conteÃdo construtivo-interpretativa. A atividade dirigida foi tomada como unidade de anÃlise. Admitindo-se o aluno como objeto de trabalho do professor, compreendeu-se que, no caso da educaÃÃo infantil, as atividades que visam a esse objeto podem ser segmentadas nas seguintes dimensÃes: afetivo, cognitivo, corporal e sociomoral. Nas discussÃes produzidas, as atividades realizadas pelas professoras ao longo de um turno de trabalho foram descritas. Em linhas gerais, o resultado do questionÃrio indicou que a organizaÃÃo e as condiÃÃes de trabalho receberam avaliaÃÃo âcrÃticoâ. A partir da integraÃÃo dos dados, constataram-se os seguintes aspectos promotores de saÃde: o suporte simbÃlico oriundo da prescriÃÃo oficial; o acompanhamento do trabalho e a realizaÃÃo de reuniÃes de planejamento. Demonstrou-se um processo de intensificaÃÃo do trabalho levado a cabo atravÃs de um nÃmero excessivo de alunos em sala e amplificado pela escassez de materiais. Detectou-se a inexistÃncia de pausas durante o expediente. As repercussÃes danosas da intensificaÃÃo do trabalho foram relatadas por algumas professoras. EstratÃgias para enfrentar a intensificaÃÃo foram evidenciadas: garantia de trÃs turnos fora de sala de aula; compra de materiais pelas prÃprias professoras e articulaÃÃo para momentos de integraÃÃo durante o recreio. Ressaltou-se, ainda, como elemento promotor de saÃde, a autonomia garantida Ãs docentes para coordenar e elaborar suas aÃÃes. AlÃm dessas, uma dimensÃo da cultura profissional, o âdomÃnio de salaâ, surgiu como uma resposta à intensificaÃÃo do trabalho. As docentes criaram prescriÃÃes destinadas a manter a ordem na sala de aula, na forma de orientaÃÃes sobre como manejar reaÃÃes emocionais das crianÃas e as interaÃÃes entre os alunos. à necessÃrio pontuar, entretanto, que, por mais eficazes que sejam as estratÃgias construÃdas pelas professoras para lidar com a intensificaÃÃo do trabalho, a longo prazo tal cenÃrio poderà se mostrar danoso tanto para as docentes quando para os resultados educacionais do municÃpio. Por fim, foram considerados os sentidos que as docentes atribuÃam ao prÃprio trabalho. A contradiÃÃo entre a violÃncia percebida nas instituiÃÃes escolares de modo geral e a afetividade que permeava a relaÃÃo com os alunos da educaÃÃo infantil tensionava o papel de docente, mostrando as contradiÃÃes que o aproximava do exercÃcio da maternidade.
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O trabalho na perspectiva da atividade : dos paradoxos da gestão à gestão paradoxal / The work under the activity perspective: from management paradoxes to paradoxical management

Neves, José Mário d'Avila January 2013 (has links)
Esta é uma tese que problematiza o trabalho na perspectiva da atividade a partir da articulação dos conceitos da Filosofia da Diferença com as formulações da Ergologia e da Clínica da Atividade. Por isso, tem um forte acento conceitual, mas que considera os conceitos não como abstrações ou generalizações e sim como ferramentas para pensar o trabalho. No plano metodológico, desenvolve duas importantes linhas de análise: uma, que leva à desnaturalização do “objeto trabalho” e examina o delineamento das forças que presidem a emergência do trabalho como uma produção da modernidade e, outra, que conduz à discussão do método cartográfico, através da problematização do plano das singularidades como a “escala” paradoxal a partir do qual esse método opera. A análise do trabalho na contemporaneidade permite identificar que a gestão capitalista encontra-se diante de um importante impasse: se, por um lado, o capital precisa investir na produção de subjetividade, como forma de intensificar a produção de valor do trabalho (produção de valor que depende de conhecimento, tecnologia, engajamento subjetivo e inventividade); por outro, esse investimento no incremento da potência de criação de valor traz consigo o risco da perda do domínio do capital sobre o trabalho. Na problematização desse impasse, vemos abrir-se “uma brecha” no discurso hegemônico no campo do trabalho (que ainda é taylorista), que dá a ver uma distinção até então invisível – distinção entre o trabalho prescrito e o trabalho realizado –, permitindo evidenciar uma “outra brecha” (a que existe entre o prescrito e o realizado): na qual emerge o conceito de atividade. A análise do trabalho na perspectiva da atividade propiciou um grande salto conceitual, ao possibilitar a consideração do plano do virtual, permitindo cartografar a dinâmica do processo de “composição” da atividade em um campo problemático de tensões constituído por dois planos: o dos “estratos” e o “Fora”. Nesse campo problemático de tensões, foi possível descrever o processo de agenciamento de singularidades através do qual pode emergir uma dimensão intermediária molecular, como um “espaço público” ou um “bloco de espaço-tempo rizomático”, que possibilita a instauração de uma regulação coletiva imanente e de um espaço de invenção no trabalho. Esta formulação conceitual permitiu evidenciar as duas formas polarizadas de gestão. Em um polo, uma gestão centrada em tecnologias disciplinares, atuando predominantemente como um obstáculo à instauração dessa dimensão intermediária molecular. No polo oposto, uma gestão que opera procurando constituir e dar consistência a essa dimensão intermediária molecular, na qual a regulação coletiva possibilita a emergência de um trabalho inventivo. A incorporação da noção de transversalidade, como a definição da operação que funda esta segunda forma de gestão, propiciou a formulação de uma concepção de gestão transversalizante, como uma política que propõe um processo que busca a criação de um espaço-tempo rizomático não confinado às segmentaridades determinadas pelos valores e pelos âmbitos de autoridade hegemônicos. / This thesis problematizes the work under the perspective of activity and from the articulation of Philosophy of Difference concepts with formulations of Ergology and Clinic of Activity. Therefore, it has a strong conceptual accent, but considers concepts not as abstractions or generalizations but as tools to think the work. In the methodological plan, it develops two important lines of analysis: one that leads to the denaturalization of the “work object” and examines the delimitation of forces presiding the emergence of work as a production of modernity and, other, that leads to the discussion about the mapping method, through the problematization of the plan of singularities as the paradoxical “scale” from which this method operates. The analysis of work in contemporaneity enables to identify that capitalist management is facing an important impasse: if, by one side, the capital needs to invest in the production of subjectivity, as a way to intensify the value production of work (value production that depends on knowledge, technology, subjective engagement and inventiveness); on the other hand, this investment in increment of value creation power brings with it the risk of losing the domination of capital over the work. In the problematization of this impasse, we see a “gap” opening in the hegemonic discourse in the work field (that is still taylorist), that turns visible an invisible distinction till then – distinction between the prescribed work and the performed work – allowing to evidence another “gap” (the one existing between prescribed and performed): in which the concept of activity emerges. The analysis of work under the perspective of activity propitiated a large conceptual leap, by allowing the consideration of the virtual plan, allowing to map the dynamic of the “composition of activity” process in a problematic field of tensions constituted by two plans: the one of “strata” and the “Outside”. In this problematic field of tensions, it was possible to describe the process of assemblage of singularities, through which a molecular intermediate dimension may emerge, such as a “public space” or a “rhizomatic time-space block”, that allows the installation of an immanent collective regulation and a space of work invention. This conceptual formulation enabled to evidence the two polarized ways of management. In one pole, a management centered in disciplinary technologies, predominantly acting as an obstacle to the introduction of this molecular intermediate dimension. In the opposite pole, a management that works trying to constitute and give consistency to this molecular intermediate dimension, in which the collective regulation enables the emergence of an inventive work. The incorporation of the transversality notion, as the definition of the operation founding this second way of management, enabled the formulation of a conception of transverse management, as a policy that proposes a process that seeks the creation of a rhizomatic time-space unconfined by the segments determined by values and hegemonic spheres of authority.
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Le référentiel, un outil de formation, un instrument de développement du métier : Le métier de masseur-kinésithérapeute en référence / The reference frame, a tool of training, an instrument of development of the job : the job by physiotherapist in reference

Balas, Stéphane 09 December 2011 (has links)
Un référentiel est un document textuel qui cherche à décrire une réalité, souvent complexe, pour qu’elle fasse « référence » et qu’ainsi, elle devienne discutable pour chacun. Il existe des référentiels de diplômes professionnels, des référentiels de compétences utilisés dans l’entreprise, des référentiels d’évaluation, de formation…Cependant, la conception de référentiels pose question sur deux plans : aux problèmes méthodologiques souvent mis en avant, s’ajoutent de vrais enjeux théoriques. La question est de parvenir à saisir, dans un document par nature inerte et généralisant, une activité de travail dynamique et singulière. Cette thèse cherche à montrer, en s’appuyant sur deux interventions avec des masseurs-kinésithérapeutes, conduites avec des méthodologies de clinique de l’activité, comme on peut référentialiser, non les éléments réglés du métier, mais ce qui reste discuté entre professionnels et ainsi obtenir un référentiel qui peut favoriser le développement du métier décrit et seconder les opérateurs dans la reprise en main de leur pouvoir d’agir. / A reference table is a textual document which tries to describe a reality, often complex, so that it made "reference" and so that so, it becomes debatable for each. There are reference tables of vocational degrees, reference tables of skills used in the company, reference tables of evaluation, training …However, the conception of reference tables asks question on two plans: in the often advanced methodological problems, are added real theoretical stakes. The question is to succeed in seizing, in a by nature sluggish and generalizing document, a singular and dynamic working activity.This thesis tries to show, by leaning on two interventions with physiotherapists, led with methodologies of clinic of activity, as we can référentialiser, not elements settled by the job, but what remains controversial between professionals and so to obtain a reference table which can favor the development of the described job.
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Atividade do professor na educa??o a dist?ncia: intera??es com o g?nero profissional docente

Silva, Alda Karoline Lima da 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:39:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AldaKLS_DISSERT.pdf: 1481522 bytes, checksum: 8814caf0ffdd4e62dedf289add6a9c67 (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This research aimed to analyze the dynamics established between the activity of the teacher in Distance Education (DE) and professional gender of teaching, in terms of impact of DE in teacher s usual professional activity. Previous studies showed that one of the central discussions concerning DE refers to the role that the teacher is called to perform. The present research, based on theoretical and methodological assumptions issued from Clinic of Activity, analyzed the impact referred above. This central aim was operationally executed along three main stages: 1) survey study for description of socio-professional profile of teachers working in DE in two universities from Natal (RN-Brazil), 2) clinical analysis of professional activity of teachers working in DE, taking into account four simultaneous levels of psychological constitution and development of human activity: personal, interpersonal, transpersonal and impersonal; 3) analytical focus on transpersonal context in order to understand the influence of pedagogical practice in DE on professional gender of teaching. Documental research, audio recorded voice data and a multiple choice Likert scale questionnaire concerning socio-professional information were used as procedural tools. The qualitative-clinical procedural tool of instruction to the double , firstly proposed by Clinic of Activity research group, was used in order to obtain oral productions concerning professional activity. Data issued from stage 1 (n=70, 28 men and 41 women) was submitted to descriptive and inferential statistical analyzes. 65.7% of the sample worked in a public institution, 30% in a private institution, and 4.3% in public and private institutions. 31.4% of the sample of participants was formed by teachers having a master degree, 28.6% were doctors and 26.3% had degrees of specialists. 54.3% of participants acted as remote tutor, and 44.3% were regents teachers. After descriptive multidimensional cluster analysis, two groups emerged (remote tutors and regents teachers), the most important variables in terms of contributions to this distinction being: professional function, level of graduate formation, level of income, activities and forms of entry in DE. Clinical analysis of data produced by two participant-teachers of each group, issued from instruction to the double technique, was performed. This analysis indicated the existence of different models of distance education. A general concern referring to the need of both taking into account information technology and pedagogical attitudes was detected. On the other hand, participant-teachers considered that participation in DE activities could bring relevant contributions to general professional gender of teaching. . Finally, teachers warned against certain formats of organization of teachers professional activity, as found in the domain of DE, since these activities could promote the intensification and individualization of teachers` work activity, and even the worsening of relations, rather than exchanges and shares through collective bargaining. This process could compromise the renew of the professional gender, by losing its historical roots and diminishing activity possibilities of teachers in their labor context / Estudos apontaram que uma das discuss?es centrais na Educa??o a dist?ncia (EAD) refere-se ao papel que o professor ? convocado a desempenhar. A pesquisa, pautada pelos pressupostos te?rico-metodol?gicos da Cl?nica da Atividade, objetivou analisar a din?mica que se estabelece entre a atividade do professor na EAD e o g?nero profissional docente ao qual ele reporta-se em sua atividade profissional. As etapas do estudo dividiram-se em: 1) mapear o perfil socioprofissional dos professores que atuam na EAD em duas universidades da cidade do Natal (RN); 2) analisar a atividade de trabalho dos professores na EAD, em abordagem cl?nica norteada pelos contextos de desenvolvimento da atividade: pessoal, interpessoal, transpessoal e impessoal; e 3) compreender a influ?ncia da pr?tica pedag?gica na EAD sobre o g?nero profissional docente, enfatizando o contexto transpessoal. Para consecu??o dos objetivos, os instrumentos e procedimentos propostos foram: pesquisa documental, registros audiogr?ficos (representados pela t?cnica da instru??o ao s?sia), e um question?rio socioprofissional. As an?lises estat?sticas descritivas e inferenciais do mapeamento contemplou uma amostra de 70 participantes, sendo 28 homens e 41 mulheres. 65,7% vinculavam-se ? institui??o p?blica, 30% ? institui??o privada e 4,3% ?s institui??es p?blica e privada. 31,4% era mestre, seguido de 28,6% de doutores e 26,3% especialistas. 54,3% exerciam a fun??o de tutor ? dist?ncia e 44,3% eram professores regentes. Ap?s clusteriza??o, apontou-se a exist?ncia de dois grupos (tutor a dist?ncia e professor regente), e as vari?veis mais importantes de distin??o foram: fun??o, titula??o, renda, atividades desenvolvidas e forma de ingresso na EAD. Da etapa cl?nica participaram dois professores representantes de cada grupo. A an?lise da atividade de trabalho apontou a exist?ncia de modelos de EAD distintos, que produziam formatos de trabalhos cuja conformidade com o g?nero profissional docente era reflexo das diferentes formas de vivenciar os espa?os de doc?ncia. Quanto ao alargamento das atividades, destaca-se a necessidade do desenvolvimento tanto de compet?ncias t?cnicas para utilizar as tecnologias de informa??o, quanto das pedag?gicas para pensar as concep??es e os modos de concretiza??o do processo de ensino-aprendizagem na EAD. Aponta-se que as mudan?as que a EAD produziu na atividade dos professores os convocaram a um acesso mais profundo das orienta??es gen?ricas da profiss?o, de modo a contribuir para (re)vitaliza??es do g?nero profissional docente, n?o necessariamente atrelado ao uso do modelo presencial como um guia, pois replicar o modelo presencial para a dist?ncia n?o seria garantia do sucesso da atividade do professor na EAD. Destaca-se, ainda, que o insucesso da atividade tamb?m permite o aceso e a transmiss?o do g?nero profissional. Por fim, alerta-se que certos formatos de trabalho, como nos casos da EAD, preveem intensifica??o e individualiza??o da atividade de trabalho, e, at? mesmo, precariza??o das rela??es, em detrimento de trocas e compartilhamentos entre os coletivos de trabalho. Assim, a revitaliza??o do g?nero fica comprometida, e a amputa??o da hist?ria do coletivo pode materializar-se, de modo a contribuir para atrofiar o raio de a??o do sujeito-trabalhador em seu cen?rio laboral
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Entre intensidades do trabalhar : uma clínica da atividade nas tramas da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro

Souza, Vera Lúcia Inácio de January 2012 (has links)
Esta dissertação aborda o encontro entre fazeres intensivos que envolvem o trabalhar, o pesquisar e o ativar-se, buscando ser, sob cada instante presente, uma linha delicada entre fazer e pensar a atividade que fazemos. Por essa via, nosso problema de pesquisa percorre as expressividades que surgem co-implicadas nos mais imperceptíveis gestos e palavras que compõem os fazeres que realizam e desrealizam, através de um real da atividade capaz de incitar o pensar e o agir, sobretudo, pelas intensidades que advém de um território. Acerca deste, situamos a pesquisa junto aos trabalhadores da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, o que se faz em indissociabilidade entre usuário, pesquisadora e o agenciamento que os produz. Nesse percurso, tomamos a atividade, a partir dos campos da Clínica da Atividade e da Ergologia, como uma intercessora para compor e desdobrar as expressividades dos modos de trabalhar. Para tanto também discorremos, sobretudo, através do conceito de territorialização, advindo da Filosofia da Diferença, em que se engendra um tempo que se repete, passível de ser amplificado em sua potência de diferir. Como procedimentos metodológicos, propomos um Dispositivo Clínico-Institucional de Análise da Atividade, em que suas linhas desdobram-se através da escrita da pesquisa, do acompanhamento das situações de trabalho e da análise coletiva da atividade. Pinçamos movimentos em desterritorialização, vislumbrando um plano comum de análise da atividade, através do qual se tornam visíveis algumas de nossas problemáticas, entre as quais, a indiscernibilidade da imagem, da loucura, dos enunciados e gestos que se contraem e se expandem sob os modos de trabalhar; as territorializações de um gênero (multi)profissional e suas estilizações - entre cuidado, expressão e clínica- no encontro com usuários, componentes arquitetônicos e, sobretudo, com os movimentos da reforma psiquiátrica; e, as análises da atividade coletiva como instrumento sutil e amplificador das ações do coletivo de trabalho. Por essas vias, tramamos essa escrita com vistas a fazer proliferar a potência clínica de uma memória coletiva do trabalho e, também, apostando no que segue diferindo, sob cada instante móvel, no cotidiano das vidas que se produzem nesse território. / This thesis focuses on the intersectionality of intensive processes involving work activity, research activity and a self reflexive ethical activity, by looking forward to trace the tenuous line between act and thought of the performed activity. In this way, this research highlights the expressivities that emerge in a co-implied interaction co-implied in the most untraceable gestures and words which compose the set of tasks that perform and des-held the activity itself. The real activity is able to incite thinking and acting processes, through the intensities conferred by a territory. Having this in mind, this research deals with a specific group of workers. They are workers of a Creative Workshop situated in the Psychiatric Hospital São Pedro. It is also important to stress the intertwined relations that involves this specific group of workers, the final user of mental care, the researcher and the agency that produces the research scene itself. In this study, the activity is understood through the framework proposed by Ergology and Clinic of Activity, this in order to compose and trace the expressivities that are inherent regarding pluralistic modes of work. Taking this aim into consideration, I highlight as well the important role played by the concept of territorialization - from Philosophy of Difference -, which enable us to see how a time is engendered in repetition, which can be amplified concerning its potential of differing. As methodological procedures, I propose a clinic-institutional device for the analysis of activity. This method implies on the research writing process itself, the field work conducted through observation of work situations and a focused group analysis of this workers. This research aims to track the deterritorialization movements performed by this group of workers, envisioning a common plan of activity analysis, through which some of the problematics become visible, including an indiscernibility of image, madness, statements and gestures which can be expanded or contracted regarding the different ways of working. In addition, I would like to put in evidence (multi) professional territorializations and its esthetics - between care, expression and clinic- regarding the encounter with mental care users, architectural aspects and the movements of the psychiatric reform in Brazil. Moreover, I also stress the relevance of the collective analysis of activity, since it emerged as an important subtle tool concerning the actions and elaborations produced within the group. Taking all these elements into consideration, this study aims to proliferate the clinical potential expressed by a collective memory of work, by highlighting the points of difference considering the daily life produced by this territory.

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