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Efeitos anti-hiperalgésico e anti-inflamatório da Kielmeyera rugosa Choisy (Clusiaceae) em roedores / Anti-hyperalgesic and antiinflammatory effects of Kielmeyera rugosa choisy (clusiaceae) in miceMelo, Mônica Santos de 28 March 2014 (has links)
Plants of the genus Kielmeyera, family Clusiaceae are used by the population of the Northeast of the Brazil in traditional medicine to treat various diseases, such as pain and inflammation diseases. A recent study demonstrated antitumor activity for K. rugosa, however, other pharmacological activities have never been studied, for example antihyperalgesic and anti inflammatory activities. Thus, the aim of this study was to evaluate the antihyperalgesic and anti - inflammatory effects of the methanol extract from the stems of K. rugosa (MEKR) in rodents. Swiss mice (25-35 g ) were divided into groups and subjected to treatment with MEKR (., 100, 200 and 400 mg/kg, oral administration, p.o.) , vehicle (0.9% saline solution + 0.2% Tween 80) or standard drug (i.p.). The hypernociception was evaluated at times 0.5 , 1, 2 , and 3 hours after administration (i.pl.) of carrageenan (CG; 300 mg/paw), tumor necrosis factor-α (TNF-α, 100 pg/paw), Prostaglandin E2 (PGE2; 100ƞg/pata) or dopamine (DA, 30 μg/paw) using the digital analgesymeter (von Frey). In the evaluation of anti-inflammatory activity two protocols were used, the first induced by GC (300 mg/well) at 4 hours after pleurisy which the full and differential counts were made of leukocytes as well as the dosage levels of TNF-α and IL-1β pleural lavage. In another protocol conducted to investigate the anti-inflammatory activity corresponded to paw edema induced by GC (1 %/40μL), the paw volume was measured with the aid of plethysmometer at 0-6h after CG. The cytotoxicity of MEKR was evaluated by the MTT colorimetric method. To determine the possible involvement of areas of the Central Nervous System (CNS), the animals were treated and ninety minutes, were anesthetized, perfused, the brains extracted and cut into the cryostat. The brain sections were subjected to immunofluorescence protocol for Fos protein. The motor coordination of the animal was assessed by the Rota Rod test (7 rpm, 180 s). The experimental protocols were approved by the ethics committee of the UFS (CEPA/UFS: 102/11) The results were expressed as mean ± standard error of the mean. Differences between groups were analyzed using the ANOVA one way followed by Tukey s test. The acute pretreatment with MEKR significantly inhibited hyperalgesia induced by nociceptive agents, CG, TNF-α, PGE2 and DA (p < 0.001). The MEKR inhibited the leukocyte recruitment into the pleural cavity (p < 0.01). This was due to the inhibition of leukocyte migration inhibition of neutrophils. The levels of cytokines, TNF-α (p < 0.01) and IL-1β (p < 0.001) were also reduced when the animals were treated with MEKR. MEKR decreased edema formation induced by CG (p < 0.001). However, MEKR showed no cytotoxic effect or change in motor coordination animals. In the Fos protein immunofluorescence test, MEKR showed that the olfactory bulb (p < 0.01), piriform cortex (p < 0.01) and periaqueductal gray (p < 0.001) for the active significantly of the CNS. Therefore, we conclude that MEKR has antihyperalgesic activity probably by activating the central nervous system areas associated with pain modulation and by reduction the production of proinflammatory cytokines, without traces of cytotoxicity. / Diversas plantas do gênero Kielmeyera, família Clusiaceae são utilizadas pela população do Nordeste brasileiro na medicina tradicional para o tratamento de diversas doenças, incluindo distúrbios dolorosos e inflamatórios. Um estudo recente demonstrou atividade antitumoral para a K. rugosa, no entanto, outras atividades farmacológicas nunca foram estudadas para esta espécie vegetal, por exemplo seu possível perfil analgésico e anti-inflamatório. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito antihiperalgésico e anti-inflamatório do extrato metanólico obtido do caule de K. rugosa (EMKR) em roedores. Foram utilizados camundongos Swiss machos (25-35 g), divididos em grupos e submetidos ao tratamento agudo com EMKR (100, 200 e 400 mg/kg; por via oral, v.o.), veículo (solução salina 0,9% + tween 80 0,2%; v.o.) ou droga padrão (i.p.). A hipernocicepção foi avaliada nos tempos 0,5, 1, 2 e 3 h após a administração (i.pl.) de carragenina (CG; 300 μg/pata), Fator de necrose tumoral-α (TNF-α; 100 pg/pata), Prostaglandina E2 (PGE2; 100ƞg/pata) ou Dopamina (DA; 30 μg/pata), e foram avaliados utilizando-se o analgesímetro digital (Von Frey). Na avaliação da atividade anti-inflamatória foram utilizados dois protocolos, o primeiro de pleurisia induzida por CG (300 μg/cavidade), no qual após 4 horas foram realizadas as contagens total e diferencial de leucócitos, bem como as dosagens dos níveis de TNF-α e IL-1β do lavado pleural. Em outro protocolo realizado para investigar à atividade anti-inflamatória correspondeu ao edema de pata induzida por CG (1%/40μL); o volume da pata foi medido com auxílio do pletismomêtro nos tempos 0-6h após a CG. A citotoxicidade do MEKR foi avaliada através do método colorimétrico do MTT. Para determinar o possível envolvimento de áreas do Sistema Nervoso Central (SNC), os animais foram tratados e, noventa minutos após, foram anestesiados, perfundidos, os cérebros extraídos e cortados em criostato. As secções cerebrais foram submetidas ao protocolo de imunofluorescência para proteína Fos. A coordenação motora do animal foi avaliada através do teste do Rota Rod (7 rpm, 180 s). Os protocolos experimentais foram aprovados pelo comitê de ética da UFS (CEPA/UFS: 102/11) Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média. As diferenças entre os grupos foram analisadas por meio do teste de variância ANOVA, uma via, seguido pelo teste de Tukey. O pré-tratamento com EMKR inibiu significativamente a hiperalgesia induzida pelos agentes álgicos, CG, TNF-α, PGE2 e DA (p < 0,001). O EMKR também foi capaz de inibir o recrutamento leucocitário para a cavidade pleural (p < 0,01). Esta inibição leucocitária ocorreu devido à inibição na migração dos neutrófilos. Os níveis das citocinas, TNF-α (p < 0,01) e IL-1β (p < 0,001) também foram reduzidos quando os animais foram tratados com EMKR. Quanto ao edema, o EMKR diminuiu a formação induzida pela CG (p < 0,001). No entanto, o MEKR não apresentou efeito citotóxico ou alteração da coordenação motora dos animais. No teste de imunofluorescência para proteína Fos, o tratamento com MEKR ativou significativamente o bulbo olfatório (p < 0,01), córtex piriforme (p < 0,01) e a substância cinzenta periaquedutal (p < 0,001), áreas do SNC. Os resultados sugerem que o MEKR possui atividade antihiperalgésica e anti-inflamatória provavelmente por ativação de áreas do sistema nervoso central relacionadas com a modulação da dor e por reduzir a produção de citocinas pró-inflamatórias, sem traços de citotoxicidade.
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Benzofenonas, triterpenos e esteróides de clusia burle-marxiiFerraz, Caline Gomes January 2005 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2016-09-15T15:28:18Z
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Dissertação Caline Gomes Ferraz.pdf: 5892044 bytes, checksum: c69c009c9c27a1226b6cad92dfad11f6 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-09-15T15:42:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Caline Gomes Ferraz.pdf: 5892044 bytes, checksum: c69c009c9c27a1226b6cad92dfad11f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T15:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Caline Gomes Ferraz.pdf: 5892044 bytes, checksum: c69c009c9c27a1226b6cad92dfad11f6 (MD5) / Capes / O presente trabalho relata o estudo fotoquímico do extrato hexânico do caule de Clusia
burle-marxii (Clusiaceae). O espécime foi coletado nas proximidades da Cachoeira do
Fraga no município de Rio de Contas, Chapada Diamantina, Bahia.
Do extrato hexânico do caule possibilitou o isolamento, identificação e determinação de
algumas classes de metabólitos. Foram isolados dois triterpenos, quatro esteróides, dez
benzofenonas e dez ésteres graxos. Estas substâncias foram obtidas por processos de
fracionamento em coluna cromatográfica e cromatografia em camada delgada
preparativa. Os triterpenos (Friedelina e Friedelinol), os esteróides (β- Sitosterol,
Estigmast-5-eno-3β,7β-diol, Estigmast-5-eno-3β,7α-diol, Estigmast-7-en- 3β-ol-6-ona)
e a benzofenona (Nemorosonol) foram identificadas por analises de RMN de 1H e RMN
de 13 C, DEPT e por comparação com os dados descritos na literatura. Este
procedimento foi usado para determinação estrutural do esteróide inédito Estigmast-7-
en- 3β-ol-6-ona. Os ésteres graxos (Tetradeconoato de metila, Pentadeconoato de
metila, Hexadecanoato de metila, Heptadecanoato de metila, Octadenoato de metila,
Nonadeconoato de metila, Eicosanoato de metila e Docosonoato de metila) foram
identificados após analise de EM.
Para determinação estrutural da benzofenona inédita foram utlilizadas as técnicas de
RMN de 1H e RMN de 13C, DEPT, HMBC, HSQC. / The present work described the phytochemistry study the wood hexane extracts studies
of specie Clusia burle-marxii. The specie was collected nearby Cachoeira do Fraga in
the Rio de Contas, Chapada Diamantina, Bahia, Brazil.
The wood hexane extracts allowed the isolations, identification and structural
determination of some metabolites class. Two triterpenes, four steroids, ten
benzophenones, ten fatty esters. These substances were obtained by fractionation
through preparative thin layer chromatographyc and chromatographyc column. The
triterpenes ( Friedeline and Friedelinol), the steroids (β- Sitosterol, Stigmast-5-ene-
3β,7β-diol, Stigmast-5-ene-3β,7α-diol, and the benzophenone (Nemorosonol) were
identified by 1H NMR and 13C NMR, DEPT analysis and comparson with the data from
literature. This same procedure was used in the novel steroid Stigmast-7-en- 3β-ol-6-
ona structural determination. The fatty esters (methyl tetradecanoate, methyl
pentadecanoate, methyl hexadecanoate, methyl heptadecanoate, methyl octadecanoate,
methyl nonadecanoate, methyl eicisanoate and methyl docosanoate) were identified by
MS analysis.
The structural determination of the new benzophenone was performed by NMR
spectrocopyc techniques (1H NMR and 13C NMR, DEPT, HMBC, HMQC).
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Estudo químico e da atividade antimicrobiana do caule da Kielmeyera cuspidata.Sobral, Ivoneide Santana January 2006 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-23T11:56:20Z
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Ivoneide Sobral.pdf: 1569756 bytes, checksum: 2870febcee63d8bb96ebdcc3b1095167 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-23T11:56:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ivoneide Sobral.pdf: 1569756 bytes, checksum: 2870febcee63d8bb96ebdcc3b1095167 (MD5)
Previous issue date: 2006 / O presente trabalho relata a investigação fitoquímica da espécie Kielmeyera cuspidata, pertencente à família Clusiaceae. Este é o primeiro estudo fitoquímico desta espécie. A coleta do material ? caule e folhas ? foi feita na região da Chapada Diamantina no município de Andaraí, estado da Bahia. Do extrato hexânico e da fase diclorometano do extrato metanólico do caule da K. cuspidata foram obtidas dez substâncias. Sendo que no extrato hexânico foi identificado uma mistura de esteróides (acetato de sitosterol e acetato de estigmasterol). Já na fase diclorometano foi identificada uma mistura de triterpenos (a-amirina e b-amirina) e seis xantonas. Na determinação estrutural das substâncias isoladas, foram utilizados métodos espectrométricos usuais; UV, RMN e espectro de massas, juntamente com comparação dos dados descritos na literatura. Foram realizados também testes de atividade antimicrobiana nos extratos trabalhados. / Salvador
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Avaliação dos extratos vegetais de clusia fluminensis planch & triana na neutralização de atividades biológicas provocadas pelo veneno de Bothrops jararacaOliveira, Eduardo Coriolano de 03 April 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-04-03T16:56:41Z
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Oliveira, Eduardo Coriolano de [Dissertação, 2011].pdf: 1135569 bytes, checksum: 8920e224ba454e60a5daa5d299a3e9bb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T16:56:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oliveira, Eduardo Coriolano de [Dissertação, 2011].pdf: 1135569 bytes, checksum: 8920e224ba454e60a5daa5d299a3e9bb (MD5) / O envenenamento ofídico, dentre os acidentes com animais peçonhentos é o mais
importante deles, pela sua frequência e gravidade. No Brasil, as serpentes do
gênero Bothrops são responsáveis por 90 % dos acidentes ofídicos. Os extratos
vegetais apresentam uma diversidade de moléculas com diversas ações
farmacológicas. As espécies de Clusia são de grande interesse paisagístico, porém
duas espécies deste gênero, C. torresii Standl. e C. palmana Standl. apresentam
propriedades antiofídicas contra o veneno de B. asper. O objetivo do nosso trabalho
foi avaliar as propriedades antiofídicas da espécie Clusia fluminensis Planch &
Triana, utilizando diferentes partes vegetais e solventes de diferentes polaridades
para o preparo dos extratos, assim como uma benzofenona isolada do extrato
hexânico da flor, frente atividades biológicas do veneno de B. jararaca. Ensaios in
vitro mostraram que os extratos hexânicos e metanólicos das folhas e frutos, na
proporção de 1:50 (veneno:extrato) foram capazes de inibir 100 % a atividade
proteolítica do veneno de B. jararaca (9 μg/mL), usando-se azocaseína como
substrato; com exceção do extrato hexânico do caule e da benzofenona que inibiram
cerca de 50 %. Na atividade hemolítica do veneno de B. jararaca (88 μg/mL), a
inibição foi de 40 %, nas proporções de 1:10 e 1:20. Por outro lado, os extratos
nestas mesmas proporções não foram capazes de neutralizar a coagulação do
plasma induzida pelo veneno de B. jararaca (22 μg/mL), de forma significativa. Em
ensaios in vivo (atividade hemorrágica) apenas o extrato acetônico do fruto, na
proporção de 1:20, foi capaz de reverter totalmente a hemorragia causada pelo
veneno de B. jararaca (16,7 μg/g). Sendo assim, nossos resultados mostram que a
planta C. fluminensis pode ser uma fonte de moléculas com propriedades
antiofídicas, especificamente contra o veneno de B. jararaca, e que este efeito
neutralizante está diretamente relacionado a parte do vegetal e a polaridade do
solvente utilizado na extração, Além disso podemos concluir que a benzofenona não
é responsável, isoladamente, pelos resultados obtidos / Snake venom poisoning, among accidents with venomous animals is the most
important of them, by their frequency and severity. In Brazil, Bothrops are
responsible for 90 % of snake bites. The plant extracts have a variety of molecules
with several pharmacological actions. Clusia species are of great landscape interest,
but two species of this genus, C. torresii Standl. and C. palmana Standl. have
properties against snake venom B. asper. The aim of our study was to evaluate the
antivenom properties the species Clusia fluminensis Triana & Planch, using different
plant parts and solvents of different polarities for the preparation of extracts, as well
as a benzophenone isolated from the hexane extract of the flower, against biological
activity of the venom of B. jararaca. In vitro assays showed that the hexane and
methanolic extracts of leaves and fruits at a ratio of 1:50 (venom: extract) were able
to inhibit 100 % proteolytic activity of the venom of B.jararaca (9μg/mL), using
azocaseíne as substrate, with the exception of hexanic extract from stem and
benzophenone which inhibited about 50 %. In the hemolytic activity of the venom of
B. jararaca (88 μg/mL), inhibition was 40 %, the proportions of 1:10 and 1:20. On the
other hand, the same proportions in these extracts were not able to neutralize the
plasma coagulation induced by the venom of B. jararaca (22 μg/mL) significantly. In
vivo assays (hemorrhagic activity) only the acetone extract of the fruit was able to
totally reverse bleeding caused by the venom of B. jararaca (16,7 μg/g). Thus, our
results show that the plant C. fluminensis can be a source of molecules with
neutralizing properties of snake venom, specifically against the venom of B. jararaca,
and that the neutralizing effect is directly related to part of the plant and the polarity of
the solvent used in extraction, we can also conclude that benzophenone is not
responsible alone for the results
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Derivados poliprenilados do floroglucinol de Kielmeyera lathrophyton e K. Cuspidata – CalophyllaceaeAlmeida, Miquéias Feliciano de 27 August 2013 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2014-09-05T13:08:56Z
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TESE MIQUEIAS.pdf: 13847204 bytes, checksum: 675eeb583134f245ea033b371decf213 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2014-09-05T13:24:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TESE MIQUEIAS.pdf: 13847204 bytes, checksum: 675eeb583134f245ea033b371decf213 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-05T13:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TESE MIQUEIAS.pdf: 13847204 bytes, checksum: 675eeb583134f245ea033b371decf213 (MD5) / FINEP, CNPQ,CAPES,FAPESP / Este trabalho descreve o estudo fitoquímico dos extratos orgânicos do caule de Kielmeyera
lathrophyton e K. cuspidata (Calophyllaceae), espécies vegetais de ocorrência mencionada na
Chapada Diamantina (BA), bem como a avaliação antimicrobiana de algumas substâncias
destas espécies. Do extrato hexânico de Kielmeyera lathrophyton foram isolados sete novos
derivados do floroglucinol: quatro 4-fenilcumarinas, que exibiram um anel ciclobutil não
muito comum em compostos naturais, denominados de lathrophytonas A – D e três ésteres
metílicos de três novos ácidos 3-fenil-3-floroglucinilpropanóicos poliprenilados, que exibiram
um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos lathrophytóicos D – F. Foram
isolados ainda dois neoflavonóides, uma 4-alquilcumarina, o δ-tocotrienol, a friedelina,
canofilal e a mistura de β-sitosterol e estigmasterol. Do extrato hexânico de K. cuspidata
foram isolados cinco novos derivados poliprenilados do floroglucinol que também
apresentaram um esqueleto biciclo[3.3.1]nonano denominados de ácidos kielmeyeróicos A –
E. As estruturas dessas substâncias foram determinadas por comparação com dados da
literatura e por experimentos de espectrometria no infravermelho, de massas de alta resolução,
RMN 1H e 13C, DEPT 135, HMBC e HMQC. Os ésteres metilicos dos ácidos kielmeyeróicos
A – D e a lathrophytona C foram avaliadas quanto às suas propriedades antibacterianas contra
Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, e Micrococcus luteus (Gram-positivas) e
Escherichia coli, Salmonella tiphimurium e Pseudomonas aeruginosa (Gram-negativa) e
contra os fungos Aspergillus niger, Cladosporium cladosporioides e Candida albicans. Das
substâncias testadas, o ácido kielmeyeróico C exibiu atividade antibacteriana para as bactérias
S. aureus e M. Luteus.
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