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"O desenvolvimento motor dos recém-nascidos pré-termos nos primeiros seis meses de idade corrigida segundo Alberta Infant Motor Scale: um estudo de coorte" / The motor development in pre-term infants during the first six months of corrected age according to the Alberta Infant Motor Scale : a cohort study

Restiffe, Ana Paula 18 March 2004 (has links)
A necessidade de usar a idade corrigida nos recém-nascidos pré-termos (RNPTs) ao avaliar o desenvolvimento motor (DM) é um assunto controverso. Para verificar a necessidade de usar a correção de idade nos primeiros seis meses de idade corrigida, 43 RNPTs foram analisados, por meio da Alberta Infant Motor Scale (AIMS), como um todo e divididos em dois grupos segundo a idade gestacional. Os resultados sugerem que há diferença estatística significativa no DM, quando se utiliza a idade cronológica. Portanto, há necessidade de corrigir a idade, para não subestimar o DM dos RNPTs, classificando-os como atrasado / The need of using the corrected age in pre-term infants (PT) to assess the motor development (MD) is a controversial issue. To verify the need of using the corrected age, during the first six months the corrected age, 43 PT were analysed according to Alberta Infant Motor Scale (AIMS), as one group and as divided into two groups according to gestational age. The results suggested that there is statistically significance in the MD, when the chronological age is used. In conclusion, there is the need of correcting the age, in order not to under-estimate the MD of PT, classifying them as delayed
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Hipertensão intracraniana na meningoencefalite criptocócica em pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana: estudo de uma série de casos / Elevated intracranial pressure in HIV patients with cryptococcal meningoencephalitis: a case series

Andrade, Najara Maria Procópio 27 November 2006 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: (1) Descrever e analisar as principais características da hipertensão intracraniana em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids; (2) Descrever e comparar as características clínicas, epidemiológicas, laboratoriais e evolutivas associadas à presença de hipertensão intracraniana em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids; (3) Identificar fatores associados à má evolução em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids. Este é um estudo de coorte prospectivo que avaliou 34 pacientes soropositivos para o HIV internados no Instituto de Infectologia Emílio Ribas no período de janeiro de 2003 a março de 2004. Definição de caso: paciente com sinais e sintomas de meningoencefalite com cultura de líquor positiva para Cryptococcus neoformans. Hipertensão intracraniana foi definida como pressão liquórica inicial >= 200 mmH2O. Todos os pacientes receberam tratamento inicial com anfotericina B e aqueles casos que apresentaram hipertensão intracraniana foram submetidos a um algoritmo específico de punções diárias de alívio ou shunt. Os pacientes foram analisados durante o período de internação. Vinte e seis pacientes eram do gênero masculino (76,5%); com média de idade de 35,4 anos; com imunodepressão grave (média de cels T CD4+ = 35,4 anos). Sete (20,6%) pacientes souberam do diagnóstico da infecção pelo HIV a partir da criptococose, que foi a primeira doença definidora de aids em 61,8% dos casos. Hemocultura foi positiva em 52,9% dos casos. Hipertensão intracraniana ocorreu em 20 (58,9%) pacientes à admissão e em 25 (73,52%) em qualquer momento da evolução clínica. Os fatores associados estatisticamente à ocorrência de hipertensão intracraniana foram: turvação visual (P=0,02), alteração de nervos cranianos (P=0,03), e número de células fungicas no LCR > 100 células/ mm3 à admissão (P=0,036). As punções diárias de alívio foram eficazes em controlar a hipertensão intracraniana em 21 (62%) casos e shunt foi realizado em seis casos. A mortalidade geral foi de 26,5%, porém na maioria dos casos a causa do óbito foi atribuída à infecção hospitalar. Os fatores estatisticamente associados à evolução para óbito foram: hipertensão arterial sistêmica (P=0,048), coma (P=0,048), déficit motor (P=0,014) e número elevado de células fúngicas no líquido cefalorraquidiano (P=0,030). / The objectives of this study were: (1) To describe and analyze the main characteristics associated to elevated intracranial pressure in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids. (2) To describe and to compare clinical, epidemiologic, laboratorial and outcome characteristics associated to elevated intracranial pressure in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids (3) To identify associated factors to poor outcome in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids This is a prospective cohort study that analyzed 34 HIV infected patients hospitalized at Emilio Ribas Institute during the period of January 2003 to March 2004. Case definition: Patients with clinical manifestations of meningoencephalitis and isolation of Cryptococcus neoformans from Cerebrospinal Fluid. Elevated intracranial pressure was defined as cerebrospinal fluid opening pressure >= 200 mmH2O. All patients were initially treated with amphotericin B and that who presented with elevated intracranial pressure were submitted to a specific algorithm of repeated lumbar drainage or shunt. The patients were followed during hospitalization period. Results: Twenty six patients were male (76.5%); with mean of age of 35, 4 years. The means of T CD4 count was 28,5 cell/ . Cryptococcosis led to diagnosis of HIV infection in 20,6% of patients, whereas it was the aids-defining disease in 61,8% of patients. Blood cultures were positive in 52,9% of cases. Elevated intracranial pressure was presented in 20 (58,9%) patients at admission, and in 25 patients (73,52%) during evolution. Elevated intracranial pressure was associated to visual turvation (P=0,02), cranial nerve abnormalities (P=0,03) and number of fungal cells ³ 100 cells/ mm3 at admission (P=0,036). Lumbar puncture was efficient to control elevated intracranial pressure in 21 (62%) cases and six patients were submitted to shunt. Overall mortality was 26,5%. Factors associated to death were: arterial hypertension (P=0,048), coma (P=0,048), motor deficits (P=0,014) and raised number of fungal cells in cerebrospinal fluid at admission (P=0,03).
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Herdabilidade das funções cognitivas em um estudo de coorte familiar: Projeto Corações de Baependi / Heritability of cognitive functions in a family-based cohort study: The Baependi Heart Project

Taporoski, Tâmara Pessanha 20 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Muitos são os fatores que contribuem para o desempenho cognitivo, porém o peso dos fatores genético, ambiental e sociodemográfico na composição das funções cognitivas ainda é pouco conhecido, especialmente em amostras brasileiras. Portanto, como o cálculo de herdabilidade estima a proporção da variância total do fenótipo atribuída ao fator genético, o presente trabalho avaliou a herdabilidade do desempenho em diferentes testes cognitivos em uma coorte de famílias com o propósito de melhor investigar os aspectos biológicos associados à performance cognitiva. MÉTODOS: Foram avaliados 1 717 indivíduos (60% mulheres, idades entre 18 e 91 anos e, 0 a 23 anos de escolarização), todos participantes do \'Projeto Corações de Baependi\'. Os domínios cognitivos foram avaliados por meio dos testes de lista de palavras (usando três escores diferentes), fluência verbal semântica - categoria animais (escores total e particionados por quartis de minuto) - e o teste de trilhas - parte B. As estimativas de herdabilidade, bem como o impacto de covariáveis sobre o desempenho nos testes, foram calculadas utilizando-se o modelo misto poligênico implementado no software SOLAR. RESULTADOS: Os valores de herdabilidade e respectivas covariáveis de influência significativa para os fenótipos (melhor modelo ajustado) foram os seguintes: teste de lista de palavras - escore total (h2= 0,30; idade, sexo e escolaridade), teste de lista de palavras - primeira evocação (h2= 0,22; idade, escolaridade, cronotipo e horário do dia) -, teste de fluência verbal (h2= 0,21; sexo, idade, escolaridade e horário do dia) - apresentando 4 quartis de minuto, o primeiro quartil (h2= 0,17; idade, escolaridade e horário do dia), o segundo quartil (h2= 0,09; escolaridade e horário do dia), o terceiro quartil (h2= 0,12; escolaridade e horário do dia) e o quarto quartil (h2= 0,0003; escolaridade e sexo) -, teste de lista de palavras - evocação tardia (h2= 0,28; idade e escolaridade) e teste de trilhas (h2= 0,42; sexo, idade e escolaridade). CONCLUSÕES: Os resultados indicaram que o teste de trilhas apresentou o componente genético mais alto de todos os testes e foi mais fortemente influenciado por idade. Testes de lista de palavras estimaram herdabilidades intermediárias e o teste de fluência verbal indicou a menor variância genética dentre os fenótipos e foi expressivamente impactado por escolaridade. O primeiro quartil de minuto do teste de fluência verbal apresentou maior componente herdável sugerindo que processos cognitivos automáticos são melhor explicados por componentes genéticos do que os demais. Efeitos de idade e escolaridade indicaram exercer influência significativa sobre todos os fenótipos e, por consequência, sobre o desempenho cognitivo de uma maneira geral. Maiores graus de escolaridade indicaram melhores performances e o avanço da idade indicou declínio no desempenho cognitivo. As estimativas do componente genético das funções cognitivas podem ser exploradas em estudos de associação genômica ampla / INTRODUCTION: Many factors contribute to cognitive performance. The specific contribution of genetic, environmental or sociodemographic factors in the composition of cognitive functions is still unclear, especially in Brazilian samples. The calculation of heritability estimates the proportion of the total variance of the phenotype which is attributed to its genetic component. Thus, in order to better investigate the biological aspects associated to cognitive performance, this work assessed the heritability of performance in different cognitive tests in a family-based cohort. METHODS: 1,717 participants in the Baependi Heart Study were evaluated (60% women, ages between 18 and 91 years-old, 0 to 23 years of schooling). Cognitive domains were assessed using the words list test (immediate and delayed recall), semantic verbal fluency - category animals (total score and partitioned in quartiles of minute) and the trail making test - part B. The heritability estimates, as well as the impact of covariates over the performance, were calculate using the SOLAR software. RESULTS: The heritability values and the respective covariates of significant influence to the phenotypes (best-fit model) were as follows: Words list test (h2= 0,30; age and schooling), words list test - firs trial recall (h2= 0,22; age, schooling, chronotype and time of day), verbal fluency test (h2= 0,21; sex, age, schooling and time of day), quartiles of minute of the verbal fluency test - first quartile (h2= 0,17; age, schooling and time of day), second quartile (h2= 0,09; schooling and time of day), third quartile (h2= 0,12; schooling and time of day), fourth quartile (h2= 0,0003; schooling and sex), words list test - delayed recall (h2= 0,28; age and schooling and, trail making test (h2= 0,42; sex, age and, schooling). The results indicated that the trail making test - part B presented the highest genetic component of all tests and that it was strongly influenced by age. Words list tests showed intermediate heritability, and the verbal fluency test reflected the lowest heritability amongst the phenotypes, being markedly influenced by schooling. The first quartile of minute of the verbal fluency test presented the highest heritable component, suggesting that automatic cognitive processes are better explained by genetic component then the following ones. Effects of age and schooling influenced significantly all phenotypes and, as a consequence, cognitive performance as a whole. Higher education level was associated with better performances and advanced age with a decrease in cognitive performance. Our findings of genetic components for cognitive functions can be exploited in genome-wide association studies
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Sobrevida de pacientes com HIV e AIDS nas eras pré e pós terapia antirretroviral de alta potência / Survival of patients with HIV and AIDS in the eras pre and post antiretroviral therapy high power

Tancredi, Mariza Vono 08 March 2010 (has links)
Introdução: A Aids é uma pandemia que representa um grave problema de saúde pública e o efeito das terapias antirretrovirais tem sido objeto de estudos. Objetivos: Estimar a mediana do tempo livre de Aids (MTLA) e o tempo mediano de sobrevida (TMS) entre pacientes HIV positivos sem e com Aids, respectivamente, e investigar os preditores de Aids e óbito, em duas coortes selecionadas entre 1988 a 2003. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos de um Centro de Referência de Aids em São Paulo. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, categorias de transmissão, ano do diagnóstico, níveis de linfócitos T CD4+ e esquemas terapêuticos. Utilizou-se o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o modelo de riscos proporcionais de Cox e as estimativas das razões de hazard (HR), com respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC=95 por cento). Resultados: A incidência média de Aids foi de 11,6 e de 7,1/1000 pessoas-ano, para os períodos de 1988 a 1996 e de 1997 a 2003. A MTLA sem uso de tratamento antirretroviral (TARV) foi de 53,7 meses, com TARV sem HAART foi de 90,0 meses e com HAART mais de 50 por cento dos pacientes permaneceram livres de Aids até 108 meses. Mostraram-se associados à evolução para Aids independente das demais exposições: receber TARV sem HAART (HR= 2,1, IC 95 por cento 1,6 2,8); não ser tratado (HR= 3,0; IC 95 por cento 2,5 3,6); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,2 ; IC 95 por cento 1,1 1,3); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,9; IC 95 por cento 2,3 5,2); pertencer à raça/etnia negra e parda (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,7); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,6); e UDI (HR= 1,7; IC 95 por cento 1,3 2,2); ter até oito anos de estudo (HR=1,3; IC 95 por cento 1,1 1,5); não ter nenhuma escolaridade (HR=2,0; IC 95 por cento 1,4 5,6); ter CD4+ entre 350 e 500 cel/mm³ (HR=1,6; IC 95 por cento 1,3 1,9). As taxas médias de mortalidade foram de 17,6/1000 pessoas-ano, 23,2 e 7,8, respectivamente, entre 1988 e 1993, de 1994 a 1996 e de 1997 a 2003. O TMS foi de 13,4 meses entre 1988 e 1993, 22,3 meses entre 1994 e 1996 e, de 1997 a 2003 mais de 50 por cento dos pacientes sobreviveram até 108 meses. Mostraram-se associados ao óbito por Aids independente das demais exposições: diagnóstico de Aids entre 1994 e 1996 (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,8 2,2); diagnóstico de Aids entre 1988 e 1993 (HR= 3,2; IC 95 por cento 2,8 3,5); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,4 ; IC 95 por cento 1,2 1,5); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,7 2,3); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,1; IC 95 por cento 1,1 1,2); e UDI (HR= 1,5; IC 95 por cento 1,3 1,6); ter até 8 anos de estudo (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,3 1,5); não ter estudado(HR= 2,1; IC 95 por cento 1,6 2,8); ter CD4+ entre 350 a 500 cel/mm³ (HR=1,2; IC 95 por cento 1,1 1,2); e abaixo de 350 cel/mm³(HR=1,3; IC 95 por cento 1,2 1,3). Conclusões: Nas Coortes São Paulo de HIV e Aids, a mediana do tempo livre de Aids e a sobrevida com Aids foram ampliados com a introdução de diferentes esquemas terapêuticos antirretrovirais e observou-se queda nas taxas de incidência e de mortalidade / Background: AIDS is a pandemic which represents a serious public health problem and the effect of antiretroviral therapy has been the object of studies. Objective: To estimate median AIDS-free-time and median survival time, among HIV positive patients without AIDS and with AIDS, respectively, and to investigate predictor factors of AIDS and death in two cohorts of patients selected between 1988 and 2003 and followed until the end of 2005. Methods: Retrospective cohort study, encompassing adult patients of the Centro de Referência e Treinamento DST/AIDSSP. Variables studied were: socio-demographic characteristics, transmission categories, calendar periods, year of diagnosis, levels of CD4+ and treatment regimens. The Kaplan-Meier product limit estimator, the Cox proportional risk model and hazard ratios (HR) estimates, with 95 per cent (CI=95 per cent) confidence intervals, were used. Results: AIDS incidence rates were 11.6 and 7.1 person-years in the 1988-1996 and 1997-2003 periods, respectively. The median time of progression from HIV infection to AIDS without treatment was 53.7 months; with ART without HAART, 90.0 months; and with HAART, over 50 per cent of patients followed did not progress to AIDS until 108 months. Independent prognostic factors for AIDS-freetime were: treatment with ART without HAART (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8), no treatment regimen (HR=3.0; CI 95 per cent 2.5-3.6); age at HIV infection diagnosis between 30 and 49 years (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.3), age over 50 years (HR=2.9; CI 95 per cent 2.3-5.2); black race/color (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.7); MSM (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.6) and IDU (HR=1.7; CI 95 per cent 1.3-2.2) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.3; CI 95 per cent 1.1-1.5) and no schooling (HR=2.0; CI 95 per cent 1.4-5.6); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.6; CI 95 per cent 1.3-1.9). AIDS mortality rates were 17.6, 23.2, and 7.8 person-years in the 1988-1993, 1994-1996 and 1997-2003 periods, respectively. Median progression time from AIDS to death was 13.4 months in the 1988-1993 period; 22.3 months, between 1994 and 1996, and in the 1997-2003 period, over 50 per cent of patients followed survived. Independent predictor factors for death were: AIDS diagnosis period 1994-1996 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.8-2.2) and 1988-1993 (HR=3.2; CI 95 per cent 2.8-3.5); AIDS diagnosis age between 30-49 years (HR=1.4; CI 95 per cent 1.2-1.5), age over 50 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.7- 2.3); MSM (HR=1.1; CI 95 per cent 1.1-1.2) and IDU (HR=1.5; CI 95 per cent 1.3-1.6) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.4; CI 95 per cent 1.3-1.5) and no schooling (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.2) and less than 350cels/mm³ (HR=1.3; CI 95 per cent 1.2-1.3). Conclusions: Results found in the HIV / AIDS Sao Paulo Cohort point toward a heterogeneous increase in AIDS-free-time and AIDS survival with different antiretroviral treatment regimens. Decrease in the incidence and mortality rates were observed
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Efetividade de interferon peguilado e ribavirina no tratamento da hepatite C crônica em pacientes atendidos em um centro universitário no Estado de São Paulo / Effectiveness of pegylated interferon and ribavirin for the treatment of chronic hepatitis C among patients treated at a reference center in São Paulo state

Grando, Aline Vitali 23 June 2016 (has links)
Introdução: Informações de vida real relativas ao tratamento da hepatite C crônica com interferon peguilado (Peg-IFN) e ribavirina (RBV) servem para mensurar sua efetividade nos anos em que o seu uso foi amplamente difundido, além de auxiliar em tomada de decisões futuras. Objetivos: Avaliar a taxa de resposta virológica sustentada (RVS) nos pacientes com hepatite C crônica tratados com Peg-IFN e RBV, fora de protocolos de pesquisa. Determinar os fatores associados à obtenção de RVS, frequência e causas de interrupção precoce do tratamento e de redução ou interrupção temporária dos medicamentos. Métodos: Estudo observacional retrospectivo de uma coorte de pacientes de dois ambulatórios de um centro de referência brasileiro localizado em São Paulo/SP. Resultados: Dos 440 indivíduos analisados, 182 apresentaram RVS (prevalência: 41,4% [IC95%: 36,7 - 46,1]). A RVS ocorreu em 33,5% (104/310) dos pacientes com genótipo 1 e em 53,8% (7/13) e 60,5% (69/114) daqueles com genótipos 2 e 3, respectivamente. Após análise multivariada, a RVS esteve positiva e independentemente associada à presença dos genótipos 2 ou 3 (p < 0,001), ausência de esteatose (p = 0,025) e de tratamento prévio (p = 0,038). Os eventos adversos mais frequentemente relacionados à redução de dose ou suspensão temporária de Peg-IFN ou RBV foram anemia (15,6%) e plaquetopenia (3,9%). Dos eventos adversos que levaram 79 (18%) pacientes a interromper o tratamento precocemente, distúrbios psiquiátricos (15,1%) e anemia (13,9%) foram os mais frequentes. Conclusões: A taxa de RVS foi semelhante àquela obtida em outros estudos de vida real. A RVS esteve independentemente associada à: presença dos genótipos 2 ou 3, ausência de esteatose e ausência de tratamento prévio. As principais causas de redução de dose dos medicamentos foram anemia e plaquetopenia e de interrupção precoce do tratamento, desordens psiquiátricas, e citopenias / Introduction: The association of pegylated interferon (Peg-IFN) and ribavirin (RBV) was considered a first line treatment for chronic hepatitis C during the past decade. Routine clinical practice information and real-life treatment outcomes can guide future therapeutic strategies for this group of patients. Objectives: The main objective of our study was to determine the sustained virological response (SVR) rate under current clinical practice. The secondary objectives were: 1- to investigate the factors that before or during treatment could predict SVR 2- to identify the causes of treatment interruption. Method: This cross-sectional study enrolled hepatitis C patients treated with Peg-IFN and RBV in a tertiary outpatient clinic setting. Data were collected retrospectively on patients treated for hepatitis C. Demographics, treatment outcomes and potential predictors of outcome were recorded. Results: Among the 440 analyzed patients 182 achieved SVR (prevalence: 41.4% [95% CI: 36.7 to 46.1]). On an intention-to-treat basis, SVR rates were 33.5% (104/310), 53.8% (7/13) and 60.5% (69/114) in genotypes 1, 2 and 3 respectively. After multivariate analysis, SVR was independently associated with presence of genotypes 2 or 3 (p < 0.001), no hepatic steatosis (p=0.025) and absence of prior treatment (p = 0.038). Anemia (15.6%) and thrombocytopenia (3.9%) were the most frequent causes of treatment dose reduction. Among the adverse events that led 79 patients into treatment discontinuation, the most frequent were psychiatric complications (15.1%) and anemia (13.9%). Conclusion: In our cohort, the treatment success rate (SVR) was similar to that observed in other in real-life setting studies. The SVR was independently associated with: presence of genotypes 2 or 3, no hepatic steatosis and absence of prior treatment. Psychiatric disorders and anemia were the main causes of premature treatment discontinuation
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Evolução do estado nutricional de crianças na idade pré-escolar / Evolution of the nutritional status of pre-school children

Lopes, Amanda Forster 18 December 2018 (has links)
INTRODUÇÄO - A alta prevalência de crianças com peso acima da normalidade é tida atualmente como um dos maiores problemas de saúde pública, por se tratar de uma condição de origem multifatorial e pelas suas complexas implicações imediatas na saúde biopsicossocial, tanto na infância quando na vida adulta. Admite-se que o monitoramento do crescimento através da antropometria permita que se detecte de forma precoce agravos à saúde e situações de risco nutricional, como o excesso de peso e a obesidade. Nesse sentido, observar a evolução do estado nutricional de crianças com excesso de peso bem como identificar os novos casos e os possíveis indicadores antropométricos que se relacionam com essa condição podem ser ferramentas úteis para os cuidados de saúde da população. OBJETIVOS - Analisar o estado nutricional e sua evolução em crianças que frequentam pré-escolas municipais da cidade de Taubaté, em dois momentos, com intervalo de dois anos: 2014 e 2016. MÉTODOS - Estudo observacional analítico, de coorte, com uma amostra de pré-escolares na cidade de Taubaté, interior do Estado de São Paulo - Brasil. Foi realizada, em 2016, a reavaliação do estado nutricional das 351 crianças frequentadoras de creches municipais. Comparou-se a frequência de excesso de peso (EP - escore z de índice de massa corpórea >1) nos dois momentos e analisou-se a relação entre o estado nutricional dos pré-escolares posterior e seu estado nutricional e estatura prévios, assim como com os demais parâmetros antropométricos coletados: área muscular e área gorda do braço e circunferência da cintura. RESULTADOS - Os valores médios de escore z de estatura (zE), de peso (zP) e de índice de massa corpórea (zIMC) em 2014 foram, respectivamente, -0,07; 0,37 e 0,58 e em 2016: 0,09; 0,43 e 0,57. A proporção de crianças com EP foi de 31,05% (2014) e 31,06% (2016). O risco relativo de crianças com EP em 2014 apresentarem sobrepeso ou obesidade em 2016 foi de 1,96 (p: 0,0473). A correlação foi positiva (r: 0,2761; p<0,0001), entre a diferença de zE e a diferença de zIMC nos dois anos. O zIMC em 2014 analisado em tercil não apresentou correlação (p: 0,1309) com o ganho em estatura nos dois anos. A área muscular e a área gorda do braço apresentaram associação significante com o zIMC tanto em 2014 (0,46 e 0,48) quanto em 2016 (0,68 e 0,76), respectivamente. A circunferência da cintura apresentou correlação (r=0,5307) estatisticamente significante (p<0,0001) com a estatura que as crianças apresentaram em 2016. CONCLUSÕES - A frequência de crianças com EP se manteve estável nos dois anos. Crianças no terceiro ano de vida com EP têm um risco duas vezes maior de apresentar sobrepeso ou obesidade até os 5 anos de idade e maior estatura nessa idade se associa a alterações da composição corporal que podem resultar em maior IMC, maior circunferência da cintura, maior massa magra e um aumento proporcionalmente maior de massa gorda. / INTRODUCTION - The high prevalence of overweight children is currently considered to be one of the major public health problems because it is a multifactorial condition of origin and due to its complex immediate implications in biopsychosocial health, both in childhood and in adult life. Monitoring of growth through anthropometry allows early detection of health problems and nutritional risk situations, such as overweight and obesity. In this sense, observing the evolution of the nutritional status of overweight children as well as identifying the new cases and the possible anthropometric indicators that relate to this condition can be useful tools for the health care of the population. OBJECTIVES - To analyze nutritional status and its evolution in children attending municipal pre-schools in the city of Taubaté, in two moments, with a two-year interval: 2014 and 2016. METHODS - An analytical, cohort observational study with a sample of preschool children in the city of Taubaté, interior of the State of São Paulo - Brazil. A reassessment of the nutritional status of the 351 children attending day-care centers was carried out in 2016. The frequency of overweight (OW - z score of body mass index> 1) was compared at both moments and the relationship between the nutritional status of the pre-schoolers and their previous nutritional status and height was analyzed, as well as the other anthropometric parameters collected: muscular area and fat area of the arm and waist circumference. RESULTS - Mean values of height z score (zH), weight (zW) and body mass index (zBMI) in 2014 were, respectively, -0.07; 0.37 and 0.58 and in 2016: 0.09; 0.43 and 0.57. The proportion of children with OW was 31.05% (2014) and 31.06% (2016). The relative risk of children with OW in 2014 being obese in 2016 was 1.96 (p: 0.0473). The correlation was positive (r: 0.2761, p <0.0001) between the zH difference and the zBMI difference in the two years. The zBMI in 2014 analyzed in tertile showed no correlation (p: 0.1309) with the gain in stature in the two years. Muscle area and fat area of the arm had a significant association with zBMI in 2014 (0.46 and 0.48) and in 2016 (0.68 and 0.76), respectively. Waist circumference had a statistically significant correlation (r = 0.5307) (p <0.0001) with the height presented by children in 2016. CONCLUSIONS - The frequency of children with OW remained stable for two years. Children in the third year of life with OW are twice as likely to be obese by age 5 and greater stature at this age is associated with changes in body composition that may result in higher BMI, greater waist circumference, higher lean mass and a proportionally greater increase in fat mass.
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Urticária crônica espontânea em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Chronic spontaneous urticaria in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Ferriani, Mariana Paes Leme 23 May 2016 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de urticária crônica espontânea (UCE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ), assim como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de UCE em uma população expressiva de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 852 pacientes com LESJ. UCE foi diagnosticada de acordo com o guideline do EAACI/GA2LEN/EDF/WAO. Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das manifestações clínicas atuais, assim como parâmetros laboratoriais e tratamento: pacientes que tiveram UCE (avaliados durante o diagnóstico da urticária) e pacientes sem UCE (avaliados na última consulta). Resultados: A presença de urticária foi observada em 10/852 (1,17%) pacientes com LESJ. A comparação entre os pacientes com LESJ com e sem UCE revelou uma maior frequência de sintomas constitucionais (40% vs. 8%, p=0,005), envolvimento do sistema reticuloendotelial (30% vs. 3%, p=0,003), sintomas mucocutâneos (90% vs. 28%, p < 0,0001), manifestações musculoesqueléticas (50% vs. 6%, p < 0,0001) e necessidade de pulso de metilprednisolona (60% vs. 8%, p < 0,0001) no grupo com UCE. A frequência do uso de imunossupressor foi menor nos pacientes com UCE (20% vs. 61%, p=0,017). As medianas do SLEDAI-2K (12 vs. 2, p < 0,0001) e do VHS (40 vs. 19 mm/1a hora, p=0,024), foram maiores nos pacientes com UCE. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação da UCE com LESJ. A UCE aconteceu predominantemente no início do curso do LESJ e esteve associada com uma atividade de doença moderada/alta e sem envolvimento de órgãos nobres / Background: Data regarding the prevalence of chronic spontaneous urticaria (CSU) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients and possible associated factors are limited to few case reports. The objectives of the present study were to assess CSU in a large cSLE population evaluating demographic data, clinical manifestations, disease activity/damage, laboratory abnormalities and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services including 852 cSLE patients. CSU was diagnosed according to EAACI/GA2LEN/EDF/WAO Guidelines. Patients with CSU (evaluated at urticaria diagnosis) and patients without CSU (evaluated at last visit) were assessed for lupus clinical/laboratory features and treatment. Results: CSU was observed in 10/852 (1.17%) cSLE patients. Comparison of cSLE patients with and without CSU revealed a higher frequency of constitutional (40% vs. 8%, p=0.006), reticuloendothelial system involvement (30% vs. 3%, p=0.003), mucocutaneous (90% vs. 28%, p < 0.0001) and musculoskeletal manifestations (50% vs. 6%, p < 0.0001) and methylprednisolone pulse therapy use (60% vs. 8%, p < 0.0001) in the former group. The frequency of immunosuppressive treatment was lower in patients with CSU(p=0.017). The median SLEDAI-2K (12 vs. 2, p < 0.0001) and ESR (40 vs. 19 mm/1sthour, p=0.024), was higher in patients with CSU. Conclusions: To our knowledge this was the first study that evidenced that CSU may be linked to cSLE. We also demonstrated that this particular skin manifestation occurs predominantly at disease onset and it was associated with lupus moderate/high disease activity without major organ involvement
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Avaliação do desenvolvimento motor de recém-nascidos pré-termo tardios até a idade gestacional corrigida de 40 semanas / Assessment of motor development of late preterm infants until the corrected gestational age of 40 weeks

Viviane Martins Santos 15 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Os relatos do desenvolvimento motor de recém-nascidos prétermo (RNPT) extremo são razoavelmente bem documentados, mas pouco se sabe sobre o desenvolvimento de RNPT Tardios (RNPT T). OBJETIVOS: Analisar o desenvolvimento motor de RNPT T desde o nascimento até a idade corrigida de termo e comparar ao de recém-nascidos de termo (RNT) ao nascer. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo, com 29 RNPT Te 88 RNT de 4 hospitais credenciados à rede pública de saúde no município de Cuiabá/MT. OS RNPT T foram submetidos à avaliação motora através do Test of Infant Motor Performance (TIMP) ao nascer, realizaram US de crânio nas duas primeiras semanas de vida e repetiram o TIMP a cada duas semanas até a idade equivalente ao termo, bem como as medidas de peso, comprimento e perímetro cefálico. Ao termo, foi realizada uma avaliação neurológica pelo método de Dubowitz. Os RNT foram submetidos à avaliação motora pelo TIMP e neurológica de Dubowitz ao nascer. ANÁLISE ESTATÍSTICA: O tamanho da amostra definiu 29 crianças no grupo RNPT T, considerando um poder de teste de 80% e nível de significância de 5%. As análises basearam-se nos testes Exato de Fisher e Qui Quadrado e para comparação das variáveis quantitativas, os testes t de Student para duas amostras pareadas e teste t de Student para duas amostras independentes. Para análise dos fatores preditores do TIMP ao T foi realizada Regressão Múltipla Linear. RESULTADOS: Dos 29 RNPT T avaliados, 23 (79,3%) apresentaram US de crânio dentro da normalidade, 2 (6,9%) hemorragia intracraniana (HIC) grau I e 4 (13,8%) HIC grau I bilateral. O escore total do TIMP aumentou significativamente a partir de 38 - 39 semanas no grupo RNPT T (51,9 ± 5,8 às 34-35 sem, 53,6 ± 6,4 às 36-37 sem, 57,7 ± 7,3 às 38-39 sem e 62,6 ± 5,2 às 40 sem) (p < 0,05). As médias dos escores do TIMP de RNPT T em idades equivalentes às dos RNT ao nascer foram, às 38- 39 sem, de 57,7 ± 7,3 e 59,8 ± 6,4 e, às 40 sem, de 62,6 ± 5,2 e 61,7 ± 5,0,respectivamente, sem diferenças estatísticas entre estes. Por análise de regressão múltipla linear foram identificados a idade materna e o perímetro cefálico como preditores do TIMP em RNPT T em idade equivalente ao termo. Não foram encontradas diferenças ao comparar os escores das avaliações neurológicas pelo método Dubowitz de RNPT T aos de termo ao nascer. CONCLUSÃO: RNPT T de baixo risco podem apresentar evolução motora com aumento significante a partir de 38-39 semanas pós-termo, alcançando desempenho motor em idade equivalente ao termo, semelhante ao de RNT ao nascer. A idade materna e o PC foram identificados como preditores do escore do TIMP em RNPT T à idade corrigida de termo / INTRODUCTION: Reports on the motor development of extremely preterm infants are frequent in the literature, but little is known about the development of late preterm infants (LPI). OBJECTIVES: To analyze the motor development of LPI from birth until term-corrected age, and compare with that of term infants (TI) at birth. METHODS: A cohort study was performed, in which the Test of Infant Motor Performance (TIMP) was administered to 29 LPI at birth and repeated every two weeks until term-corrected age, as well as the anthropometric measures of weight, length and head circumference. A cranial ultrasound (US) in the first two weeks of age and a Dubowitz neurological assessment were administered to LPI at term corrected age. The TIMP and the Dubowitz neurological examination were administered to TI at birth. STATISTICAL ANALYSIS: The sample size was defined as 29 LPI, considering a test power of 80 % and a significance level of 5. Qualitative variables were compared using the Fisher exact test and Chi Square and Student\'s t test for two samples and paired Student\'s t test for two independent samples for quantitative variables. The multiple linear regression was performed for analysis of predictors of TIMP at term time. RESULTS: Among the 29 LPI evaluated, 23 (79.3%) had a cranial US within normal limits, 2 (6.9%) intracranial hemorrhage (ICH) grade I, and 4 (13.8%) bilateral ICH grade I. The mean TIMP score and standard deviation of LPI was 51.9 ± 5.8 at 34-35 weeks and 62.6 ± 5.2 at 40 weeks. There was a significant increase at 38-39 weeks in the LPI group (p < 0.05). There were no significant differences in the motor evaluations between LPI at the age equivalent to TI at birth (38-39 weeks and 40 weeks). The growth of LPI until term was adequate in relation to Alexander curve. After multiple linear regression we found that maternal age and head circumference were predictors of TIMP in LP at term age. No differences were found when comparing the scores of neurological assessments by Dubowitz between LPI and T infants. CONCLUSION: Low risk LPI presented a gradual progression of motor development until the term-corrected age, but differences with TI at birth were not detected. Maternal age and head circumference were identified as predictors of TIMP score at term in LPI
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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, Brazil

Monica de Souza Bomfim Pinheiro 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Cárie coronária e radicular em adultos e idosos de Porto Alegre : estudo de coorte prospectivo de 4 anos

Izquierdo, Cristina de Moraes January 2018 (has links)
Estudos longitudinais que avaliam a cárie dentária em populações adultas e idosas são escassos na literatura. Pesquisas mundiais sobre fatores de risco associados à incidência de coronária e radicular não são conclusivas, dada a variabilidade das variáveis testadas e as análises aplicadas. O objetivo desta tese foi determinar a incidência de cárie coronária e fatores de risco (1); a incidência de cárie radicular e fatores de risco (2), e a relação entre a incidência de cárie coronária e radicular (3). Um estudo prospectivo de coorte foi realizado entre 2011/2012 e 2016/2017.. Uma estratégia de amostragem multi-estágio foi utilizada para desenhar uma amostra representativa de 1.023 indivíduos com idade ≥35 anos do Sul do Brasil. Entre os 1.023 indivíduos elegíveis, 414 (40,5%) participaram da avaliação de acompanhamento. Os questionários registraram dados sobre características sociodemográficas (sexo, idade, nível educacional e nível sócio-econônomico) e comportamentais (frequência de escovação, frequência de limpeza interproximal, frequência de atendimento odontológico e fumo). O exame clínico incluiu índice de sangramento gengival, recessão gengival e cárie coronária e radicular. O modelo de regressão de Poisson foi aplicado para avaliar a relação entre variáveis preditoras e incidência de cárie. A incidência de cárie coronária e radicular foi de 46,5% (EP = 2,5) e 35,7% (EP = 2,4), respectivamente. O incremento médio de CPOD coronário e COD radicular foi de 0,81 (EP = 0,12) e 0,62 (EP = 0,8) , respectivamente. O incremento médio de CPOS coronário e COS radicular foi de 4,88 (EP = 0,57) e 1,48 (EP = 0,15), respectivamente. Os valores de incremento na CPO coronário foram associados ao incremento importante no componente de perda dentária. Quanto ao componente cariado, incremento foi observado apenas em raízes. Nos modelos multivariados, entre as variáveis sócio-demográficas, o sexo masculino mostrou ser fator de risco comum para incidência de cárie coronária e radicular. O alto nível sócio-econômico revelou ser fator de proteção para a ocorrência de incremento de cárie coronário; enquanto o alto nível educacional revelou ser fator de risco para ocorrência de incremento de cárie radicular. Podemos concluir neste trabalho que a incidência de cárie coronária e radicular é alta na amostra estudada. O incremento no número de dentes perdidos é aproximadamente 2 vezes maior do que o incremento de dentes com lesões de cárie radicular. O controle da doença cárie em adultos e idosos está fortemente associado a fatores vinculados às condições sócio-econômica e educacional. / Longitudinal studies evaluating dental caries in adult and elderly populations are scarce in the literature. Global research on risk factors associated with coronary and root caries incidence is not conclusive, given the variability of the variables tested and the analyzes applied. The aim of this thesis was to determine the incidence of coronal caries and risk factors (1); the incidence of root caries and risk factors (2), and the relationship between the incidence of coronal and root caries (3). A prospective cohort study was conducted between 2011/2012 and 2016/2017. A multistage sampling strategy was used to draw a representative sample of 1,023 individuals aged ≥35 years from South Brazil. Among the 1,023 eligible individuals, 414 (40.5%) participated in the follow-up evaluation. Questionnaires recorded data on socio-demographic (age, sex, status socioeconomic and status education) and behavioral (tooth brushing frequency, tooth interproximal cleaning, dental care frequeny and smoking) characteristics. Oral assessment included gingival bleeding index, gingival recession, and coronal and root caries. Poisson regression model was applied to assess the relationship between predictor variables and caries incidence. The incidence of coronal and root caries was 46.5% (SD = 2.5) and 35.7% (SD = 2.4), respectively. The mean increment of coronal DMFT and root DFT was 0.81 (SD = 0.12) and 0.62 (SD = 0.8), respectively. The mean increment of coronal DMFS and root DFS was 4.88 (SD = 0.57) and 1.48 (SD = 0.15), respectively. The values of increment in the coronal DMF were associated to the important increment in the dental loss component. Increase in the decayed component was observed only in root surfaces In the multivariate models, been male was shown to be a common risk factor for the incidence of coronal and root caries. The high socioeconomic level was shown to be a protective factor for the incidence of coronal caries, and the high educational level was a risk factor for the incidence of root caries. We can conclude in this study that the incidence of coronary and root caries is high in the sample studied. The increase in the number of missing teeth is approximately 2 times greater than the increment of teeth with root carious lesions The control of dental caries in adults and elderly 10 is strongly associated with factors related to socioeconomic and educational conditions.

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