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Avaliação da citologia de canal anal em comparação com anuscopia magnificada com ou sem biópsia na detecção de neoplasias intra-epiteliais anaisLatorre, Guísella de January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Expressão do anticorpo anti-p16ink4a em citologia cervicalRocha, Alexandre da Silva January 2006 (has links)
Introdução: Desde a introdução do exame citológico cervical, em forma de programa de rastreamento populacional, que a morbidade e a mortalidade do câncer da cérvice vêm decrescendo. Considerado hoje como medida fortemente recomendada para mulheres sexualmente ativas, mostra desapontadoras sensibilidades médias no diagnóstico de alterações neoplásicas ou pré-neoplásicas cervicais. Justificativa: Dentre as várias alternativas diagnósticas em cérvice, o uso de anticorpos monoclonais no exame citológico cervical, como o anti-p16ink4a, vêm se mostrando útil no incremento da sensibilidade diagnóstica. Entretanto há carência de estudos utilizando o anticorpo em citologias coletadas na forma convencional (não meio-líquido) e associadas ao exame padrão-ouro cervical (biópsia dirigida por colposcopia). Objetivos: Avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo do anticorpo anti-p16ink4a em citologia cervical coletada na forma convencional. Avaliar a variação inter-observador na leitura das lâminas de citologia coradas com o anticorpo. Método: Estudo de casos e controles realizado em ambulatório de patologia cervical. As lâminas de citologia, para imunocitoquímica com o anticorpo, foram coletadas com espátula de Ayre e escova tipo cytobrush. A leitura das lâminas foi realizada por dois patologistas independentes (P1 e P2). Foram considerados casos (n=61), as investigações cervicais que resultaram em biópsia diagnóstica compatível com lesão intra-epitelial de baixo grau (NIC 1), alto grau (NIC 2/3) ou carcinoma (CA). Foram considerados controles (n=87), as investigações que contavam com colposcopia normal e citologia, corada pelo método de Papanicolaou, negativas. Resultados: A sensibilidade para o diagnóstico das NIC 2/3 (n=23) foi de 100% (P1) e 95,7% (P2). Já o valor preditivo negativo nos diagnósticos de NIC 2 ou pior foi de 100 (P1) e 98,9 (P2). Nos dois casos de carcinoma epidermóide, a sensibilidade foi de 100% para ambos patologistas. A sensibilidade para o diagnóstico das NIC1 foi de 77,8% (P1) e 58,3% (P2). O valor preditivo negativo entre as NIC1 foi de 90,6 (P1) e 82,0 (P2). O índice kappa entre os dois patologistas foi de 0,74. Entre os casos de NIC 2/3 associado à positividade nuclear ao anticorpo, a diferença percentual entre os patologistas foi inferior a 5%; mesmo escore encontrado entre os casos de ausência de lesão cervical e negatividade para o anticorpo. Já entre as portadoras de NIC1, houve maior variação inter-observador. Conclusões: Os resultados apresentados apontam o anticorpo anti-p16ink4a como auxiliar no rastreamento de lesões precursoras ou neoplásicas em citologia cervical. / Introduction: Since the cytological cervical testing was introduced as a populational screening program, cervical cancer morbity and mortality has decreased. Nowadays it is considered to be a strongly recommended screening test for the diagnosis of neoplastic abnormalities or cervical pre-neoplastic lesions. Justification: Among the various alternatives for the diagnosis of cervical cancer, the use of monoclonal antibodies in the cytological cervical test, such as the antibody anti-p16ink4a, has shown increase the sensitivity of the cytological examination. However, there is a lack of studies using the monoclonal antibody in cervical cytology linked to the histological examination of the uterine cervix. Objectives: To evaluate sensitivity, specificity, positive and negative predictive values of the anti-p16ink4a in conventional sampled cervical cytology. To evaluate the inter-observer variation in reading of slides marked with the antibody. Method: A case-control study was carried out in a cervical pathology reference center. The cytology slides, submitted to the immunocytochemistry for the diagnostic antibody, were conventionally sampled with Ayre´s spatula and Cytobrush. The slides were read by two independent pathologists (P1 and P2). Cases (n=61) were all cervical investigations that had resulted in compatible diagnostic biopsy with CIN 1, CIN 2/3 or carcinoma. Controls (n=87), included all investigations presenting Papanicolaou cytology and colposcopy negative. Results: Sensitivity for the histological diagnosis of CIN 2/3 (n=23) was 100% and 95.7% for P1 and P2, respectively. The negative predictive value on the CIN 2/3 was 100% (P1) and 98.6% (P2). In two cases of squamous carcinoma, sensitivity was 100%, for both pathologists. Sensitivity for the diagnosis of CIN 1 was 77.8% (P1) and 58.3% (P2). The negative predictive value for CIN 1 was 90.6% (P1) and 83% (P2). The kappa index between the two pathologists was 0.74. Among the cases of CIN 2/3 associating the nuclear positivity to the antibody, the difference between pathologists was inferior to 5%. Exactly the 9 same scores were found among cases of absence of cervical lesion and negativity for the antibody. On the other hand in CIN 1 patients there was a greater inter-observer variation. Conclusions: Our results suggest that the antibody anti-p16ink4a could contribute as an adjuvant tool in the screenig of pre-neoplastic and neoplastic lesions in conventional sampled cervical cytology.
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Prevalência, incidência, progressão e regressão das lesões intra-epiteliais do colo uterino de mulheres portadoras do HIVKreitchmann, Regis January 2008 (has links)
Objetivos Avaliar o impacto da imunodepressão causada pelo HIV, terapia antiretroviral e das características dos pacientes na ocorrência das lesões intra-epiteliais (LIE) e do câncer do colo uterino. Desenho Estudo de coorte População Desde julho de 1997 a abril de 2007, 898 mulheres HIV positivas foram avaliadas no momento da coleta do exame citopatológico no Centro de DST/AIDS da Secretaria Muncipal da Saúde de Porto Alegre. Destas, 388 mulheres realizaram exames citopatológicos adicionais durante o período do seguimento. Métodos Foram avaliadas a prevalência, incidência, progressão e regressão das lesões intra-epiteliais do colo uterino através da citologia no exame citopatológico (Papanicolau). Este exame foi coletado na linha de base e recomendado para ser repetido anualmente, se negativo, de acordo com as diretrizes nacionais. As mulheres que apresentaram lesões de alto grau ou persistências de lesões de baixo grau foram encaminhadas a colposcopia e biópsia. Resultados 898 mulheres foram arroladas e contribuíram com um exame de Papanicolau ao estudo, 388 destas mulheres realizaram pelo menos um exame adicional de Papanicolau durante as visitas do seguimento (máximo de 8 exames realizados). As características das pacientes na linha de base incluíram: cor de pele branca (68,7%), média de 32 ± 9,4 anos de idade, mediana de 7 anos de escolaridade. A contagem mediana CD4 foi 419 cel/mm3, mediana de carga viral do HIV foi 1.645 cópias/ml, 38% das mulheres estavam em uso de HAART. Os resultados dos exames citopatológicos na linha de base foram: 741 negativos (82,5%), 56 Atipias em Células Escamosa de Significado Indeterminado (ASCUS) (6,2%), 78 Neoplasias Intra-epiteliais de Baixo Grau (8,75%), 22 Neoplasias Intra-epiteliais de Alto-Grau (2,4%), 1 Carcinoma Invasor (0,1%). Progressão e regressão das Lesões de Baixo Grau ocorreram em 15.9% e 62% das mulheres, respectivamente. A progressão foi mais freqüente quando se observou redução da contagem de células CD4 durante o seguimento (p=0,01). Na analise multivariada a contagem de CD4 ≤ 200 cel/mm3 e idade menor que 30 anos (RR 3,2; 95%IC: 1,5-6,8 P=0,01) e menor que 40 anos(RR 2,6; 95%IC: 1,2-5,7 P=0,01) se associaram com a prevalência de lesão intra-epitelial. A contagem de CD4 ≤ 200 cel/mm3 (HR 3,0; 95%IC: 1,2-7,2 P=0,01) e carga viral elevada (aumento de 1 log10) se associou com a maior incidência de LIE na mulheres desta coorte(HR 1,4; 95%IC: 1-1,9 P=0,048) Conclusões Prevalência e incidência de anormalidades citológicas detectadas no exame de Papanicolau de mulheres HIV positivas foram associadas com a gravidade da imunodeficiência, ocorrendo com menor freqüência em mulheres com CD4 elevado e baixas cargas virais do HIV. A progressão das lesões de baixo grau ocorreu com menor frequencia quando houve aumento na contagem de células CD4 durante o seguimento. Para prevenir o câncer cervical é necessária a implementação de intervenções, dirigidas às mulheres HIV positivas, capazes de aumentar o acesso ao rastreamento com o exame de Papanicolau e seguimento rigoroso, incluindo a colposcopia e biopsia quando os resultados forem anormais. Estas intervenções precisam ser enfatizadas naquelas com imunodepressão para que possam eftetivamente prevenir o câncer de colo uterino.
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Avaliação da história familiar de câncer como co-fator associado ao aumento do risco de câncer de cérvice uterinaZelmanowicz, Alice de Medeiros January 2009 (has links)
O câncer de cérvice uterina é um problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e também nos países desenvolvidos. Não só porque acomete mulheres relativamente jovens mas também porque seria prevenível caso um programa de rastreamento fosse factível de ser implantado em grande escala. Hoje se conhece muito sobre a patogênese deste câncer e de suas lesões precursoras. É reconhecido, por exemplo, que a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é imprescindível neste processo. Porém a grande maioria das mulheres infectadas por este vírus não evolui para câncer. Fatores associados, cofatores, são importantes tanto na resposta ao agente infeccioso, na persistência da infecção, quanto na evolução de lesões precursoras para lesões invasivas. Alguns destes co-fatores já são conhecidos, fumo, alta paridade, uso de anticoncepcional oral por um longo período, co-infecção pelo HIV. Outros estão sendo investigados. Um dos fatores menos estudados são as características do hospedeiro e sua capacidade de resposta à infecção e ao processo de malignização. História familiar traduz características genéticas, ambientais e culturais de um indivíduo. História familiar de câncer é fator de risco em maior ou menor intensidade para a maioria dos cânceres. Porém, este co-fator tem sido pouco estudado em relação ao câncer de cérvice. O objetivo desta tese é examinar a associação entre história familiar de câncer e risco para câncer de cérvice. Apesar de alguns estudos de base populacional e outros em amostras hospitalares terem sido feitos, nenhuma sistematização das publicações disponíveis foi ainda feita. Uma revisão dos artigos que analisavam esta associação foi feita e confirmou um excesso de risco aproximadamente duas vezes maior entre as mulheres que tem história familiar de câncer de cérvice entre parentes de primeiro grau. Além disso, foi feita a análise de dois bancos de dados, um caso-controle na região leste dos Estados Unidos e um estudo transversal em uma região da Costa Rica. Nos dois estudos, foi evidenciada uma associação positiva de história de câncer de cervice em familiares de primeiro grau e risco para câncer de cérvice. Com isso, conclui-se que história familiar de câncer é um co-fator para câncer de cérvice uterina. / Cervical cancer is an important public health problem not only in most developing countries but also in industrialized ones. That is so not only because it is common among relatively young women but also because it could be prevented should screening programs be implemented in large scales. Nowadays, much is known about the pathogenesis of this cancer and its precancerous lesions. It is known that infection of the human papillovirus (HPV) virtually occurs in all cases. However, the majority of women infected by this virus do not develop cancer. Thus, related factors, co-factors, are very important in relation to the response to the infectious agent, to the persistence of the infection, and to the progression of precancerous lesions into invasive lesions. Some of these co-factors are well known; smoking, high parity, use of oral contraceptive for long periods, and co-infection with HIV. Other co-factors are being investigated. One of the factors least studied is the feature of the host and its capacity to respond to the infection and malignancy. Family history conveys the genetic, environmental and cultural characteristics of the individual. Family history of cancer is a greater or smaller risk factor in almost all cases of cancer. However, this co-factor has not been thoroughly studied as regarding cervix cancer. The objective of this thesis is to examine the association between family history of cancer and cervix cancer risk. Although some population-based studies as well as others - some with hospital samples – have been carried out, there is no systematic review of such studies. A systematic review of the 20 articles that analyzed this association was performed and it confirmed excess in risk, approximately two fold, among women with relatives of first degree with family history of cervix cancer. Furthermore, the analysis of two data bases, one case-control study in the east of the USA and a cross-sectional study in a region of Costa Rica. In both studies there was a positive association of history of cancer in first-degree relatives and risk for cervix cancer. Hence, this study concludes that cancer family history is a co-factor for uterine cervix cancer.
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Expressão do anticorpo anti-p16ink4a em citologia cervicalRocha, Alexandre da Silva January 2006 (has links)
Introdução: Desde a introdução do exame citológico cervical, em forma de programa de rastreamento populacional, que a morbidade e a mortalidade do câncer da cérvice vêm decrescendo. Considerado hoje como medida fortemente recomendada para mulheres sexualmente ativas, mostra desapontadoras sensibilidades médias no diagnóstico de alterações neoplásicas ou pré-neoplásicas cervicais. Justificativa: Dentre as várias alternativas diagnósticas em cérvice, o uso de anticorpos monoclonais no exame citológico cervical, como o anti-p16ink4a, vêm se mostrando útil no incremento da sensibilidade diagnóstica. Entretanto há carência de estudos utilizando o anticorpo em citologias coletadas na forma convencional (não meio-líquido) e associadas ao exame padrão-ouro cervical (biópsia dirigida por colposcopia). Objetivos: Avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo do anticorpo anti-p16ink4a em citologia cervical coletada na forma convencional. Avaliar a variação inter-observador na leitura das lâminas de citologia coradas com o anticorpo. Método: Estudo de casos e controles realizado em ambulatório de patologia cervical. As lâminas de citologia, para imunocitoquímica com o anticorpo, foram coletadas com espátula de Ayre e escova tipo cytobrush. A leitura das lâminas foi realizada por dois patologistas independentes (P1 e P2). Foram considerados casos (n=61), as investigações cervicais que resultaram em biópsia diagnóstica compatível com lesão intra-epitelial de baixo grau (NIC 1), alto grau (NIC 2/3) ou carcinoma (CA). Foram considerados controles (n=87), as investigações que contavam com colposcopia normal e citologia, corada pelo método de Papanicolaou, negativas. Resultados: A sensibilidade para o diagnóstico das NIC 2/3 (n=23) foi de 100% (P1) e 95,7% (P2). Já o valor preditivo negativo nos diagnósticos de NIC 2 ou pior foi de 100 (P1) e 98,9 (P2). Nos dois casos de carcinoma epidermóide, a sensibilidade foi de 100% para ambos patologistas. A sensibilidade para o diagnóstico das NIC1 foi de 77,8% (P1) e 58,3% (P2). O valor preditivo negativo entre as NIC1 foi de 90,6 (P1) e 82,0 (P2). O índice kappa entre os dois patologistas foi de 0,74. Entre os casos de NIC 2/3 associado à positividade nuclear ao anticorpo, a diferença percentual entre os patologistas foi inferior a 5%; mesmo escore encontrado entre os casos de ausência de lesão cervical e negatividade para o anticorpo. Já entre as portadoras de NIC1, houve maior variação inter-observador. Conclusões: Os resultados apresentados apontam o anticorpo anti-p16ink4a como auxiliar no rastreamento de lesões precursoras ou neoplásicas em citologia cervical. / Introduction: Since the cytological cervical testing was introduced as a populational screening program, cervical cancer morbity and mortality has decreased. Nowadays it is considered to be a strongly recommended screening test for the diagnosis of neoplastic abnormalities or cervical pre-neoplastic lesions. Justification: Among the various alternatives for the diagnosis of cervical cancer, the use of monoclonal antibodies in the cytological cervical test, such as the antibody anti-p16ink4a, has shown increase the sensitivity of the cytological examination. However, there is a lack of studies using the monoclonal antibody in cervical cytology linked to the histological examination of the uterine cervix. Objectives: To evaluate sensitivity, specificity, positive and negative predictive values of the anti-p16ink4a in conventional sampled cervical cytology. To evaluate the inter-observer variation in reading of slides marked with the antibody. Method: A case-control study was carried out in a cervical pathology reference center. The cytology slides, submitted to the immunocytochemistry for the diagnostic antibody, were conventionally sampled with Ayre´s spatula and Cytobrush. The slides were read by two independent pathologists (P1 and P2). Cases (n=61) were all cervical investigations that had resulted in compatible diagnostic biopsy with CIN 1, CIN 2/3 or carcinoma. Controls (n=87), included all investigations presenting Papanicolaou cytology and colposcopy negative. Results: Sensitivity for the histological diagnosis of CIN 2/3 (n=23) was 100% and 95.7% for P1 and P2, respectively. The negative predictive value on the CIN 2/3 was 100% (P1) and 98.6% (P2). In two cases of squamous carcinoma, sensitivity was 100%, for both pathologists. Sensitivity for the diagnosis of CIN 1 was 77.8% (P1) and 58.3% (P2). The negative predictive value for CIN 1 was 90.6% (P1) and 83% (P2). The kappa index between the two pathologists was 0.74. Among the cases of CIN 2/3 associating the nuclear positivity to the antibody, the difference between pathologists was inferior to 5%. Exactly the 9 same scores were found among cases of absence of cervical lesion and negativity for the antibody. On the other hand in CIN 1 patients there was a greater inter-observer variation. Conclusions: Our results suggest that the antibody anti-p16ink4a could contribute as an adjuvant tool in the screenig of pre-neoplastic and neoplastic lesions in conventional sampled cervical cytology.
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Avaliação da citologia de canal anal em comparação com anuscopia magnificada com ou sem biópsia na detecção de neoplasias intra-epiteliais anaisLatorre, Guísella de January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Histerectomia radical vaginal (cirurgia de Schauta) associada à linfadenectomia pélvica laparoscópica ou extraperitonial no tratamento do câncer de colo uterinoMaestri, Diego January 2009 (has links)
Introdução: O emprego da histerectomia vaginal radical para o tratamento das neoplasias do colo uterino tem taxas de cura equivalentes à via abdominal com menor morbidade. Nesse estudo relata-se casuística de histerectomia vaginal radical seguida de linfadenectomia pélvica por via extraperitonial (Mitra) ou por videolaparoscopia (VLP) e comparam-se algumas variáveis destas duas técnicas. Pacientes e Métodos: Vinte e cinco pacientes com indicação de histerectomia radical vaginal por carcinoma invasor do colo uterino em estádios variando de IA1 a IIA foram submetidas à histerectomia vaginal e linfadenectomia por videolaparoscopia ou por dissecção extraperitonial. Resultados: A técnica de Mitra foi utilizada em 17 casos e a VLP em oito. Dezessete pacientes apresentaram complicações pós-operatórias menores. O número de linfonodos amostrados não variou significativamente entre as duas técnicas (mediana de 14 na VLP e de 21 na técnica de Mitra) (p=0,215). O tempo operatório total das pacientes submetidas à VLP (média de 339 minutos) foi menor do que o das submetidas à técnica de Mitra (média de 421 minutos) (p=0,015). Conclusões: A histerectomia vaginal radical seguida de linfadenectomia por videolaparoscopia ou por acesso extraperitonial teve resultados equivalentes aos da literatura. A linfadenectomia extraperitonial teve tempo de execução mais prolongado do que a linfadenectomia por via laparoscópica. Não foi observada diferença estatística quanto ao número de linfonodos ressecados e tempo de internação cirúrgica quando comparadas as duas técnicas de linfadenectomia.
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Análise da infecção pelo papilomavírus humano em mulheres com neoplasia cervical intraepitelial ou invasora referenciadas para colposcopiaGuimarães, Mariléa de Lima 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / O câncer do colo do útero e o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres com aproximadamente 530 mil casos anuais resultando em 275 mil óbitos a cada ano. No Brasil, para 2014, são esperados 15.540 casos novos com risco estimado de 15 casos por 100 mil mulheres. Na região Nordeste as estimativas são de 5.370 casos novos com incidência de 19 casos/100.000. Numerosos estudos epidemiológicos referem o Papilomavírus Humano de alto risco (HPV-AR), como causa necessária para o desenvolvimento do câncer do cervical indicando que a persistência da infecção pelo HPV é o fator de risco mais significativo para esse tipo de neoplasia que é precedida por longa fase de doença não invasiva denominada neoplasia intraepitelial cervical categorizada em três graus evolutivos: 1, 2 e 3 (NIC 1, NIC 2 e NIC 3).
Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar a prevalência da infecção por HPV de alto risco e de seus respectivos genótipos, em infecções únicas ou múltiplas, correlacionando com o grau da neoplasia. diagnosticada pela citologia e pela histologia.
Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal realizado em mulheres, referenciadas para colposcopia com citologia prévia alterada. Todas realizaram uma segunda citologia em esfregaço convencional, testes de detecção de HPV em escovado endocervical por reação em cadeia da polimerase (PCR) e colposcopia. As que apresentaram anormalidades à colposcopia foram submetidas à biopsia.
O teste de detecção do HPV de alto risco foi positivo em 81.5% dos casos Em 48% dos casos houve positividade para um único genótipo e em 52% estavam presentes dois ou três genótipos. Os tipos de HPV mais prevalentes foram, na sequência: 16, 31, 58, 18, 33. O HPV-16 foi o tipo mais prevalente, estando associado em percentuais importantes a NIC 3 e câncer invasor em infecção única ou múltipla.
Os dois tipos de HPV mais prevalentes foram HPV-16 e HPV-31, frequentemente associados a lesões de alto grau histológico, principalmente quando em infecção dupla 16/31.
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Lesões provocadas pelo HPV em mucosas anogenital em pacientes HIV negativasdas Graças de Fátima Cavalcante Castor, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O papillomavirus humano (HPV) é o principal causador do câncer cervical e também
está associado com o desenvolvimento do câncer anal e vaginal. A vagina é um órgão
que, devido a sua topografia, encontra-se em estreita relação com o colo de útero, e
por isto, sujeito a infecção pelo HPV. O câncer vaginal é extremamente incomum e o
de menor freqüência na mulher, em torno de 1% das neoplasias malignas do trato
genital feminino. O câncer de canal anal também pode ser considerado incomum, e sua
incidência na população geral atinge em torno de 1,5% dos tumores do sistema
digestivo inferior e 2% a 4% entre os tumores colorretais. Apesar disso, o câncer anal
vem nos últimos anos apresentando um aumento progressivo de sua incidência,
principalmente no sexo feminino. Trabalhos científicos onde o canal anal seja o foco
ainda são poucos, principalmente quando se refere a mulheres imunocompetentes.
Desta forma, o objetivo deste trabalho foi pesquisar sobre as lesões provocadas pelo
HPV no canal anal de mulheres negativas para o vírus da imunodeficiência adquirida
(HIV) e portadoras da neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 (NIC3) ou vaginal grau
2 (NIVA2). Foram avaliadas 122 mulheres voluntárias, onde 114 tinham NIC3 e 08
NIVA2. No caso de detecção de lesão anuscópica pelo exame de anuscópia de
magnificação, realizou-se biópsia do tecido anal para diagnóstico histológico e análise
molecular para o HPV. Os resultados histológicos do canal anal mostraram a neoplasia
intra-epitelial grau 1 (NIA1) em 20,2%, NIA2/3 9,5% e a presença do HPV em 9,4%
das amostras. A análise molecular destas amostras foi positiva em 12,2%, 5,4% e 6,8%
respectivamente; enquanto nas amostras de NIC3 e NIVA2 obtivemos 27,2% e 75%
de positividade. Tais dados sugerem que o HPV seja responsável pelas lesões prémalignas
do canal anal, cervical e vaginal possivelmente pela circulação viral nestas
regiões
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Avaliação da rede de atenção ao câncer de colo uterino: um estudo na perspectiva da integralidadePONTES, Taciana Leão 31 August 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-24T20:37:10Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / CAPES / Apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde na efetivação dos seus princípios, a integralidade ainda apresenta limites e desafios importantes que precisam ser superados. O modelo fragmentado de atenção à saúde traz consequências danosas ao sistema e não é capaz de acompanhar os desafios sanitários atuais e nem de atender às condições crônicas. Neste sentido, as Redes de Atenção à Saúde (RAS) constituem uma importante estratégia para modificar a conformação do sistema de saúde, numa tentativa de superar essa fragmentação da atenção. Nessa estratégia, as ações e serviços de saúde estão distribuídos em diferentes densidades tecnológicas e se articulam por meio de mecanismos de apoio técnico e logístico na busca da integralidade do cuidado. Na discussão dessa temática, o Câncer de Colo Uterino (CCU) se apresenta como uma condição para avaliação da rede, pois além de ampla magnitude no cenário epidemiológico, tem sua inclusão entre as redes prioritárias do Ministério da Saúde e seu cuidado perpassa os diferentes níveis de atenção. Nesse contexto o presente estudo tem como objetivo avaliar a Rede de Atenção à Saúde (RAS) de um município, sob a perspectiva da integralidade na linha de cuidado ao Câncer de Colo Uterino (CCU). Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas com auxílio de um roteiro elaborado pela pesquisadora. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Categorias temáticas foram criadas e posteriormente agrupadas sob os critérios de potencialidades e limitações da rede de CCU do município, para o alcance da integralidade. Dentre os resultados encontrados, verificou-se a existência de um fluxo formal entre os pontos da rede, refletindo de forma positiva na continuidade do cuidado. No intuito de fortalecer essa rede, foram identificadas iniciativas de gestão, como a adesão a alguns programas ministeriais. Na APS, apesar de acesso facilitado, foi identificada uma baixa resolutividade, principalmente pelo excesso de encaminhamentos realizados para a atenção secundária. A contrarreferencia apresentou-se de forma não institucionalizada, ocorrendo apenas em alguns casos. Além disso, foi observada uma sobrecarga dos serviços do município por demandas de cidades vizinhas. Desta forma, admite-se que o controle efetivo deste câncer está relacionado à estruturação de uma rede de saúde que permita acesso aos diferentes níveis de atenção, desde o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção até as ações de reabilitação. Identificar potencialidades e limitações na rede corresponde a uma ferramenta importante para aprimorar a atenção ao CCU. / In spite of the advances of the Unified Health System (SUS) regarding the concretization of its principles, the implementation of integration is still quite limited, and great challenges are yet to be overcome. The fragmented system of health care poses harmful consequences on itself and is not capable of keeping up with the present sanitary challenges and with the assistance of chronic conditions. Thus, the Networks of Health Care (RAS) are an important strategy for the transformation of the health system, as they wish to overcome the fragmentation of health care. In a network-organized system, the actions and services are distributed within different densities and technologies, articulated through mechanisms of technical and logistic support aimed at integrating care. In this context, Endometrial Cancer (CGU) is a condition that should be taken into account in the evaluation of the network, due to its large epidemic feature and to the fact that it is a priority for the Health Ministry, which means that attention to it involves different levels of care. That being said, the present study wishes to evaluate the RAS of a town from an integrated perspective of CGU care. Hence, it is an evaluative piece of research with a case-study qualitative approach. The data were collected through individual semi-structured interviews with the help of guidelines assembled by the researcher. For the data analysis, the content analysis technique was used. Thematic categories were created and later grouped according to the potentials and limitations of the town’s CGU network. Among the findings, a formal flux between the networks’ zones was observed, which has a positive reflex for the continuation of the medical care. In order to strengthen the CGU care network, some initiatives were identified, such as the joining in some ministerial programs. At Primary Health Care (APS), despite the facilitated access, results were not satisfying, mostly due to the excess of follow-ups designated to secondary attention. Counter reference appeared in a non-institutionalized form and happened in few cases. Moreover, the following were observed: an overload of services that the town hired from nearby cities and the absence of an agreement. Hence, the effective control of this type of cancer is related to the structuring of a health network that allows access to the different levels of care, from the development of promotional actions and prevention to rehabilitation actions. Identifying the potentials and limitations of the network is an important tool for the improvement of CGU care.
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