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Dysregulace imunitního systému u pacientů s běžným variabilním imunodeficitem / Dysregulation of immune system in the patients with Common Variable Immunodeficiency

Milota, Tomáš January 2020 (has links)
This thesis includes set of published experimental results, which were obtained at the Department of Immunology, Second Faculty of Medicine Charles University within the project focused on the basal and applied research of the Primary immunedeficiencies (PID), particularly Common variable immunodeficiency (CVID). The first, theoretical part, is divided into two sections. The first section is dedicated to the general aspects of Primary antibody deficiencies (PAD). The second section is focused on epidemiology, ethiopathogenesis, classification, clinical and therapeutical aspects of CVID. The main consideration is devoted particularly to non-infectious complications, which significantly contribute to morbidity and mortality of CVID patients. The second part consists of the set of publications describing specific mechanisms of immune system dysregulation and their clinical manifestation, which are briefly commented. The spectrum of issues resolved within the project covers following basic aspects: 1) characteristics of lung complications in CVID from the point of view of bronchial asthma, 2) characteristics of associated malignancies, 3) significance of genetic background for the specific treatment, 4) therapy of CVID focused on aspects of immunoglobulin substitution. The results of the other...
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Relação entre os polimorfismos da paraoxonase 1 e do citocromo P450 em pacientes com imunodeficiência comum variável em uso de medicamentos ou exposição a poluentes ambientais / Relation between paraoxonase 1 and cytochrome P450 gene polymorphisms and patients with common variable immunodeficiency and in use of medication or exposed to enviromental pollutants

Sini, Bruno Carnevale 05 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. A Imunodeficiencia comum variável (ICV) é uma doença heterogênea caracterizada pela redução dos niveis de IgG, IgA e/ou IgM e da função de anticorpo. As manifestações clínicas incluem a presença de infecções recorrentes ou crônicas, doenças inflamatórias/autoimunes e incidência aumentada de malignidades como linfomas e carcinomas, caracterizando-se, consequentemente, por um estado de ativação imune persistente e alterações do metabolismo oxidativo. Tanto a paraoxonase 1(PON1) quanto o polimorfismo do citocromo p450 (CYP) 2E1 têm importante participação nos processos oxidativos, controlando a extensão dos danos causados por alterações na concentração de oxidantes. Acredita-se que, tal qual ocorre na população normal, tanto a PON1 quanto a CYP2E1 tenham importante papel na gravidade e na sobrevida dos pacientes com ICV. OBJETIVO: estudar os polimorfismos de PON1 e CYP2E1, bem como a atividade arilesterase da PON1, e sua relação com o perfil lipídico, características clínicas, morbidade e mortalidade em pacientes com ICV. MÉTODOS/RESULTADOS: Foram avaliadas as frequências alélicas dos polimorfismos de PON1 e CYP2E1, o perfil lipídico e a atividade arilesterase da PON1 em 101 pacientes com ICV e 16 pacientes com hipogamaglobulinemia secundária (HS) e 130 controles saudáveis. Nos dois grupos de pacientes foi analisada a presença de parâmetros clínicos e laboratoriais, morbidade e gravidade da doença. Houve diferença na frequência dos genótipos de PON1-L55M entre pacientes primários e secundários, sendo o alelo 55L e o genótipo 55LM mais frequente no grupo HS. A atividade arilesterase de PON1 mostrou-se menor nos pacientes com ICV em relação ao grupo controle, com pacientes do genótipo 55MM apresentando os menores valores de atividade. Pacientes com o genótipo 55MM apresentaram doença mais grave quando comparados aos demais grupos genotípicos, sendo essa diferença causada não por uma característica deletéria deste genótipo, mas pelo papel protetor desempenhado pelo alelo 55L; pacientes portadores desse alelo apresentaram menor prevalência de manifestações graves como neoplasias, hepatomegalia, sepse e óbitos, bem como maior sobrevida daqueles que apresentavam ao menos uma cópia deste alelo. CONCLUSÃO: Este constitui o primeiro relato demonstrando maior frequência do genótipo 55LM e do alelo 55L em pacientes com hipogamaglobulinemia secundária e de menor atividade arilesterase em pacientes com ICV portadores do genótipo 55MM. Nossos resultados são sugestivos de que a presença do alelo 55L possa desempenhar papel protetor na ICV. Além disso, foi constatado que a presença de linfonodomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, sepse e hipertensão portal possam ser fatores preditivos tanto de um quadro de doença mais grave quanto de maior mortalidade / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a heterogeneous disease characterized by reduced levels of IgG, IgA and / or IgM and antibody function. Clinical manifestations include the presence of recurrent or chronic infections, inflammatory/autoimmune diseases, and increased incidence of malignancies such as lymphomas and carcinomas, which is characterized by a state of persistent immune activation and alterations in oxidative metabolism. Both paraoxonase 1 (PON1) and cytochrome p450 (CYP) 2E1 polymorphism have an important role in oxidative processes, controlling the extent of damage caused by changes in oxidant concentration. It is believed that, as in the normal population, both PON1 and CYP2E1 play an important role in the severity and survival of patients with CVID. Objectives: to study the polymorphisms of PON1 and CYP2E1, as well as the arilesterase activity of PON1, and its relation with the lipid profile, clinical characteristics, morbidity and mortality in patients with CVID. Methods/Results: The allelic frequencies of the PON1 and CYP2E1 polymorphisms, the lipid profile and the arilesterase activity of PON1 in 101 patients with CVID and 16 patients with secondary hypogammaglobulinemia (HS) and 130 healthy controls were evaluated. The presence of clinical and laboratory parameters, morbidity and severity of the disease were analyzed in both groups of patients. There was a difference in the frequency of PON1-L55M genotypes between primary and secondary patients, being the 55L allele and the 55LM genotype more frequent in the HS group. The arilesterase activity of PON1 was lower in patients with CVID than in the control group, with patients of the 55MM genotype showing the lowest values. Patients with the 55MM genotype presented a more severe disease when compared to the other genotype groups, this difference is being caused not by a deleterious characteristic of this genotype, but by the protective role played by the 55L allele; patients with this allele had a lower prevalence of severe manifestations such as malignancies, hepatomegaly, sepsis and deaths, as well as a longer survival of those who had at least one copy of this allele. CONCLUSION: This is the first report showing a higher frequency of the 55LM genotype and the 55L allele in patients with secondary hypogammaglobulinemia and of lower arilesterase activity in patients with CVID with 55MM genotype. Our results suggest that the presence of the 55L allele may play a protective role in CVID. In addition, it was found that the presence of lymph node enlargement, hepatomegaly, splenomegaly, sepsis and portal hypertension may be predictive factors of both a more severe disease and a higher mortality rate
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Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Baldassin, Maíra Pedreschi Marques 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders
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Avaliação do perfil de subpopulações de linfócitos T de memória em pacientes com ICV submetidos à vacinação contra influenza / Evaluation of T cell subpopulations\' profile common variable immunodeficiency patients submitted to influenza vaccination

Marinho, Ana Karolina Barreto Berselli 28 March 2019 (has links)
Introdução: O vírus da influenza causa doença generalizada e pode ser fatal. A vacinação diminuiu a morbimortalidade. A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é uma imunodeficiência primária caracterizada por defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB) resultando em hipogamaglobulinemia, ausência de resposta aos antígenos específicos e infecções de repetição. A maior susceptibilidade a infecções reforça o benefício da vacinação em pacientes com imunodeficiências. O questionamento sobre a vacinação neste grupo de indivíduos se deve a eficácia, uma vez que na ICV as medidas sorológicas não se mostraram úteis como correlatos de proteção. Estudos recentes do nosso grupo observaram a melhora clínica em relação ao número de infecções de vias aéreas em pacientes com ICV após a vacinação contra influenza, porém sem produção de anticorpos específicos em níveis protetores. Objetivos: Diante das observações apontadas, este trabalho tem o objetivo de investigar o envolvimento das subpopulações de linfócitos T naive e de memória, CD4+ e CD8+, na proteção induzida pela vacina influenza em pacientes com ICV. Casuística e Métodos: Foram selecionados 16 pacientes ICV e 16 controles saudáveis. Amostras de sangue foram colhidas antes e após a administração das vacinas contra A H1N1/H3N2 e B (cepas: A/Califórnia/7/2009, A/Victoria/361/2011, B/Brisbane/60/2008). A resposta específica de células T de memória foi avaliada nas condições sem estímulo pré e pós-vacina nos períodos de 1 mês, 3 meses e 6 meses, além da realização de culturas de linfócitos com a hemaglutinina de influenza (HA) e lisado viral, nos mesmos tempos. As subpopulações de linfócitos T naive e de memória foram avaliados a partir da marcação CD3+, CD4+, CD8+, CD45RA+ e CCR7+ detectados por citometria de fluxo. Esta marcação nos permitiu identificar quatro subtipos de linfócitos: LT naive (CD45+RA+CCR7+); LT de memória efetora (TEM, CD45+RA-CCR7-); LT de memória central (TCM, CD45+RA-CCR7+) e LT de memória terminalmente diferenciado (TEMRA, CD45+RA+CCR7-). A avaliação funcional dos linfócitos T após estímulo foi realizada através da marcação intracelular de IFN-Gama e IL-2. Resultados: Este estudo demonstrou uma redução na frequência de linfócitos T CD4 +, linfócitos CD4 + TCM e CD8 + TCM em pacientes com ICV e controles saudáveis após a vacina contra influenza. Observamos uma frequência aumentada de linfócitos TEM CD4 + e CD8 + em controles saudáveis e aumento da frequência de linfócitos CD8 + TEMRA em pacientes com ICV, bem como em controles saudáveis. A vacina contra influenza foi capaz de induzir a proliferação de subpopulações de linfócitos T que pode ser caracterizada pela hipótese de diferenciação linear de células sugerida por alguns autores (naive - TCM - TEM / TEMRA). Os peptídeos de HA e o lisado viral foram capazes de estimular subpopulações de linfócitos T de memória específica em pacientes com ICV e controles saudáveis, dependendo do período e das condições dos estímulos. Os resultados mostraram que nos linfócitos T CD4+, a vacinação induziu uma resposta predominantemente IL-2+, enquanto no compartimento T CD8+ observamos uma resposta polifuncional com a produção de IL-2+ e IFN-Gama+. Conclusões: Este é o primeiro estudo a avaliar as subpopulações de linfócitos T de memória em pacientes com DCV vacinados contra Influenza A (H3N2) / B e Influenza A H1N1. Nossos resultados mostraram mudanças no padrão de distribuição das subpopulações de linfócitos T naive, TCM, TEM e TEMRA e na produção de IL-2+ e IFN-Gama+ após a vacinação contra influenza, dados que sugerem e possivelmente justificam a resposta clínica e celular protetora observada em pacientes com ICV / Introduction: Influenza viruses infect humans causing widespread, sometimes fatal, disease. Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary immunodeficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation and differentiation resulting in hypogammaglobulinemia, failure to produce specific antigens and recurrent infections. The increased susceptibility to infections reinforces the benefit of vaccination in patients with immunodeficiencies. The major discussion regarding vaccination of CVID patients is the efficacy once these patients do not produce antibodies which are used as correlates of protection. Recent studies from our group showed reduced respiratory infection rates in influenza vaccinated CVID patients demonstrating a clinical response however with no production of specific antibodies in protective levels. Objective: Considering the above observations, this study has the objective of investigating the involvement of naïve and memory T lymphocytes subpopulations, CD4+ and CD8+, in the protection of influenza vaccination CVID in patients. Patients and Methods: Sixteen CVID patients and 16 healthy controls were selected for this study. Blood samples collected before and after administration of the H1N1 / H3N2 and B vaccines (strains: A / California / 7/2009, A / Victoria / 361/2011 B / Brisbane / 60/2008). Specific memory T cell response was evaluated pre and post vaccination with influenza (1 month, 3 months and 6 months). Besides characterization of lymphocyte subpopulations in PBMCs, cell culture with an influenza hemagglutinin (HA) and viral lysate were also realized. T lymphocytes subpopulations characterized by CD3+, CD4+, CD8+, CD45RA+ and CCR7+ were identified by flow cytometry. These antibodies permitted to identify four lymphocyte subtypes: naïve T cells (CD45RA+CCR7+); effective memory T cells (TEM, CD45RA-CCR7-); Central memory (TCM, CD45RACCR7+) and terminally differentiated memory T (TEMRA, CD45RA+CCR7-). Functional evaluation of lymphocytes was performed through intracellular labelling of IFN-Gama and IL-2. Results: This study showed the reductions of naïve CD4+ T cells, CD4+TCM and CD8+TCM cells in CVID patients and healthy controls after influenza vaccine. We observed an increased frequency of CD4+TEM and CD8+TEM lymphocytes in healthy controls, and increased frequency of CD8+TEMRA lymphocytes in CVID patients and healthy controls. Influenza vaccine was able to induce the proliferation of T lymphocyte subpopulations that can characterize the linear cell differentiation suggested by the authors (Naïve - TCM - TEM / TEMRA). Regarding cytokine production, there was an increase in IL-2+ production by CD4+T and CD8+T cells and an increase of IFN-Gama+ by CD8+T cells in CVID and control patients, indicating a polyfunctional cytokine response. Conclusions: To our knowledge, this is the first study that evaluated memory T lymphocyte subpopulations of CVID patients vaccinated against Influenza A (H3N2) / B and Influenza A H1N1. We show changes in the pattern of T lymphocyte subpopulations: naïve, TCM, TEM and TEMRA and IL-2+ and IFN-Gama+ production after influenza vaccination that may suggest and possibly explain the protective cellular and clinical response observed in CVID patients
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Avaliação da imunidade antiviral no lavado nasal de pacientes com imunodeficiência comum variável em vigência de rinossinusites virais / Evaluation of antiviral immunity in nasal wash of patients with common variable immunodeficiency along with viral rhinosinusitis

Bezerra, Thiago de Almeida 05 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Imunodeficiências primárias são um grupo heterogêneo de distúrbios de origem genética que afetam a imunidade e se caracterizam por infecções de repetição. Aproximadamente metade dos casos estão ligados a deficiências humorais e dentre estas podemos destacar a Imunodeficiência Comum Variável (ICV). Uma vez que os pacientes com ICV possuem redução dos níveis de anticorpos, esses pacientes apresentam infecções recidivantes do trato respiratório e aproximadamente 90% tiveram no mínimo um episódio de rinossinusite (RNS). A RNS se instala devido ao desequilíbrio entre o meio ambiente e fatores do hospedeiro e a infecção viral é pelo menos 20 vezes mais frequente do que a infecção bacteriana em indivíduos normais. OBJETIVOS: (1) Identificar os agentes virais da RNS nos pacientes com ICV e em indivíduos controles em um contexto prospectivo; (2) Definir quais citocinas e quimiocinas estão presentes e avaliar a expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral no lavado nasal de pacientes com ICV e nos indivíduos controles. CASUÍSTICA, MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes com ICV e indivíduos controles foram avaliados quando apresentavam sinais e sintomas de uma RNS viral e foi realizado a coleta de lavado nasal para a identificação de vírus respiratórios, além da quantificação da secreção de citocinas e quimiocinas e da avaliação da expressão gênica de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral. A avaliação foi repetida quando todos os indivíduos previamente estudados se encontravam assintomáticos. RESULTADOS: De abril de 2012 a novembro de 2014, foram colhidas 65 amostras de lavado nasal, 43 amostras de 34 indivíduos controles e 22 amostras de 14 pacientes com ICV. Quatro amostras foram positivas para vírus pela técnica da imunofluorescência direta e dezoito amostras foram positivas pelo PCR. Pacientes com ICV tiveram mais infecções, duração maior dos sintomas e maior necessidade de uso de antibióticos que o grupo controle. A avaliação da produção de citocinas e quimiocinas no lavado nasal mostrou aumento da secreção de CXCL10, CCL2, CCL5, CXCL8 IL-6, IL-10, IL-1beta e TNF em ambos os grupos quando esses apresentavam quadro agudo de RNS viral. Foi realizada a expressão de genes pela técnica do PCR Real Time. Os pacientes com ICV apresentaram um aumento de expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa anitiviral substancialmente maior frente a um quadro de RNS viral do que os indivíduos controles em situações semelhantes. Quando comparamos os pacientes ICV e os controles ambos sem infecção aguda, observamos que os genes apresentam em sua maioria uma redução de expressão nos pacientes com ICV. DISCUSSÃO: Os vírus detectados respeitaram a sazonalidade em que normalmente são detectados e pacientes com ICV proporcionalmente tiveram mais infecções e uma evolução pior que o grupo controle. Aparentemente não houve diferenças significativas entre os grupos estudados quanto à liberação de citocinas e quimiocinas. Com relação ao estudo da expressão gênica, a maior amplitude de variação observada nos pacientes com ICV pode significar um desajuste de resposta imune levando a um quadro de maior inflamação local com consequente maior dano tecidual e justificando assim a incidência aumentada de complicações, duração aumentada dos sintomas e replicação viral aumentada nesse grupo de pacientes / INTRODUCTION: Primary immunodeficiencies (PIDs) are a heterogeneous group of genetic disorders that affect immunity and are characterized by relapsing, usually severe infections. Approximately half of the cases are linked to humoral deficiencies, being common variable immunodeficiency (CVID) the most frequent. CVID patients have reduced levels of antibodies; therefore, these patients have recurrent infections in the respiratory tract and approximately 90% had at least one episode of rhinosinusitis (RS). RS installs itself due to the imbalance between the environment and host factors and viral infection is at least 20 times as common as the bacterial infection in normal individuals. OBJECTIVES: (1) Identify the viral agents of rhinosinusitis in patients with CVID and in control individuals on a prospective context; (2) define which cytokines and chemokines are present in the nasal wash and evaluate the expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity in nasal wash of CVID patients and in control individuals. CASES, MATERIALS, AND METHODS: patients with CVID and control individuals were examined at Outpatient Facility of Dermatological Manifestations of Primary Immunodeficiencies and when they presented signs and symptoms of a viral RS. Nasal wash was collected in order to identify respiratory viruses; secretion of cytokines and chemokines were quantified and gene expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity were evaluated. This evaluation was repeated when all individuals previously studied were asymptomatic. RESULTS: From April 2012 to November 2014, 65 samples of nasal wash, 43 samples of 34 control individuals and 22 samples of 14 patients with CVID were collected. Four samples were positive for virus by direct immunofluorescence technique and eighteen samples by PCR. The detected viruses behaved according to the season in which they are normally detected and patients with CVID proportionally had more and longer infections and required more antibiotics than the control group. The evaluation of the production of cytokines and chemokines showed an increased secretion of CXCL10, CXCL8 CCL2, CCL5, IL-6, IL-10, IL-1beta and TNF in both groups when they presented acute viral RS. Gene expression was performed by using Real Time PCR. CVID patients showed increased expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity when compared to control individuals presenting acute viral RS. Conversely, when we compared CVID patients and control individuals both without acute infection, we observed a reduction in gene expression in CVID patients. DISCUSSION: The viral rhinosinusitis respected seasonality and CVID patients had proportionally more infections and a worse evolution than the control group. Apparently, there were no significant differences between the groups regarding the release of cytokines and chemokines. The greater magnitude of gene expression variation observed in CVID patients suggests an imbalance of immune response leading to a state of greater local inflammation with consequent greater tissue damage, therefore justifying an increased incidence of complications, increased duration of symptoms and increased viral replication in this group of patients
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Avaliação da imunidade antiviral no lavado nasal de pacientes com imunodeficiência comum variável em vigência de rinossinusites virais / Evaluation of antiviral immunity in nasal wash of patients with common variable immunodeficiency along with viral rhinosinusitis

Thiago de Almeida Bezerra 05 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Imunodeficiências primárias são um grupo heterogêneo de distúrbios de origem genética que afetam a imunidade e se caracterizam por infecções de repetição. Aproximadamente metade dos casos estão ligados a deficiências humorais e dentre estas podemos destacar a Imunodeficiência Comum Variável (ICV). Uma vez que os pacientes com ICV possuem redução dos níveis de anticorpos, esses pacientes apresentam infecções recidivantes do trato respiratório e aproximadamente 90% tiveram no mínimo um episódio de rinossinusite (RNS). A RNS se instala devido ao desequilíbrio entre o meio ambiente e fatores do hospedeiro e a infecção viral é pelo menos 20 vezes mais frequente do que a infecção bacteriana em indivíduos normais. OBJETIVOS: (1) Identificar os agentes virais da RNS nos pacientes com ICV e em indivíduos controles em um contexto prospectivo; (2) Definir quais citocinas e quimiocinas estão presentes e avaliar a expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral no lavado nasal de pacientes com ICV e nos indivíduos controles. CASUÍSTICA, MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes com ICV e indivíduos controles foram avaliados quando apresentavam sinais e sintomas de uma RNS viral e foi realizado a coleta de lavado nasal para a identificação de vírus respiratórios, além da quantificação da secreção de citocinas e quimiocinas e da avaliação da expressão gênica de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa antiviral. A avaliação foi repetida quando todos os indivíduos previamente estudados se encontravam assintomáticos. RESULTADOS: De abril de 2012 a novembro de 2014, foram colhidas 65 amostras de lavado nasal, 43 amostras de 34 indivíduos controles e 22 amostras de 14 pacientes com ICV. Quatro amostras foram positivas para vírus pela técnica da imunofluorescência direta e dezoito amostras foram positivas pelo PCR. Pacientes com ICV tiveram mais infecções, duração maior dos sintomas e maior necessidade de uso de antibióticos que o grupo controle. A avaliação da produção de citocinas e quimiocinas no lavado nasal mostrou aumento da secreção de CXCL10, CCL2, CCL5, CXCL8 IL-6, IL-10, IL-1beta e TNF em ambos os grupos quando esses apresentavam quadro agudo de RNS viral. Foi realizada a expressão de genes pela técnica do PCR Real Time. Os pacientes com ICV apresentaram um aumento de expressão de genes relacionados à imunidade inata e adaptativa anitiviral substancialmente maior frente a um quadro de RNS viral do que os indivíduos controles em situações semelhantes. Quando comparamos os pacientes ICV e os controles ambos sem infecção aguda, observamos que os genes apresentam em sua maioria uma redução de expressão nos pacientes com ICV. DISCUSSÃO: Os vírus detectados respeitaram a sazonalidade em que normalmente são detectados e pacientes com ICV proporcionalmente tiveram mais infecções e uma evolução pior que o grupo controle. Aparentemente não houve diferenças significativas entre os grupos estudados quanto à liberação de citocinas e quimiocinas. Com relação ao estudo da expressão gênica, a maior amplitude de variação observada nos pacientes com ICV pode significar um desajuste de resposta imune levando a um quadro de maior inflamação local com consequente maior dano tecidual e justificando assim a incidência aumentada de complicações, duração aumentada dos sintomas e replicação viral aumentada nesse grupo de pacientes / INTRODUCTION: Primary immunodeficiencies (PIDs) are a heterogeneous group of genetic disorders that affect immunity and are characterized by relapsing, usually severe infections. Approximately half of the cases are linked to humoral deficiencies, being common variable immunodeficiency (CVID) the most frequent. CVID patients have reduced levels of antibodies; therefore, these patients have recurrent infections in the respiratory tract and approximately 90% had at least one episode of rhinosinusitis (RS). RS installs itself due to the imbalance between the environment and host factors and viral infection is at least 20 times as common as the bacterial infection in normal individuals. OBJECTIVES: (1) Identify the viral agents of rhinosinusitis in patients with CVID and in control individuals on a prospective context; (2) define which cytokines and chemokines are present in the nasal wash and evaluate the expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity in nasal wash of CVID patients and in control individuals. CASES, MATERIALS, AND METHODS: patients with CVID and control individuals were examined at Outpatient Facility of Dermatological Manifestations of Primary Immunodeficiencies and when they presented signs and symptoms of a viral RS. Nasal wash was collected in order to identify respiratory viruses; secretion of cytokines and chemokines were quantified and gene expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity were evaluated. This evaluation was repeated when all individuals previously studied were asymptomatic. RESULTS: From April 2012 to November 2014, 65 samples of nasal wash, 43 samples of 34 control individuals and 22 samples of 14 patients with CVID were collected. Four samples were positive for virus by direct immunofluorescence technique and eighteen samples by PCR. The detected viruses behaved according to the season in which they are normally detected and patients with CVID proportionally had more and longer infections and required more antibiotics than the control group. The evaluation of the production of cytokines and chemokines showed an increased secretion of CXCL10, CXCL8 CCL2, CCL5, IL-6, IL-10, IL-1beta and TNF in both groups when they presented acute viral RS. Gene expression was performed by using Real Time PCR. CVID patients showed increased expression of genes related to innate and adaptive antiviral immunity when compared to control individuals presenting acute viral RS. Conversely, when we compared CVID patients and control individuals both without acute infection, we observed a reduction in gene expression in CVID patients. DISCUSSION: The viral rhinosinusitis respected seasonality and CVID patients had proportionally more infections and a worse evolution than the control group. Apparently, there were no significant differences between the groups regarding the release of cytokines and chemokines. The greater magnitude of gene expression variation observed in CVID patients suggests an imbalance of immune response leading to a state of greater local inflammation with consequent greater tissue damage, therefore justifying an increased incidence of complications, increased duration of symptoms and increased viral replication in this group of patients
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Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Daniel Barreto de Melo 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
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Estado nutricional, massa óssea, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e populações linfocitárias de pacientes com imunodeficiência comum variável / Nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and lymphocyte populations of patients with common variable immunodeficiency

Melo, Daniel Barreto de 14 August 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais frequente em adultos, caracterizada pela redução dos níveis séricos de IgG e de ao menos um dos isotipos IgA ou IgM. Em aproximadamente 50% dos casos a imunidade celular também está comprometida, podendo ser detectadas alterações quantitativas e funcionais das populações de linfócitos T. Os pacientes geralmente cursam com infecções crônicas ou recorrentes do trato respiratório e gastrointestinal, sendo comuns também as associações com doenças autoimunes e inflamatórias, doença granulomatosa, linfoproliferações benignas e malignidades como carcinomas e, em especial, linfomas. Como decorrência, os pacientes com ICV mantêm um quadro de inflamação crônica, maior risco de desnutrição, osteoporose e perda de massa muscular, além de menor aptidão cardiorrespiratória e comprometimento da função muscular, os quais mais recentemente têm sido relacionados a alterações de populações linfocitárias T e B em contextos patológicos variados. Este estudo teve por objetivo caracterizar em pacientes com ICV o estado nutricional, a massa óssea, a aptidão cardiorrespiratória e a força muscular e relacioná-los à contagem de subpopulações linfocitárias e parâmetros inflamatórios em sangue periférico. A composição corporal e a massa óssea foram avaliadas por densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA), o índice de massa corporal (IMC) a partir do peso e estatura, a aptidão cardiorrespiratória por teste cardiorrespiratório máximo, a força muscular por dinamômetro de mão. As populações linfocitárias de células CD4+, CD8+ e CD19+ no sangue periférico foram avaliadas por citometria de fluxo. Os parâmetros inflamatórios séricos avaliados foram velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa (PCR), ferritina, transferrina e beta-2 microglobulina. Realizaram-se testes de comparação entre médias e modelos de regressão linear, assumindo p<0,05. Foram avaliados 34 pacientes com média de idade de 37,3 ± 10,8 anos. Aproximadamente metade dos indivíduos (47,1%) estava eutrófica, 41,2% apresentavam sobrepeso ou obesidade e apenas uma minoria (11,8%) estava desnutrida, sendo a média do IMC do grupo inteiro 24,24 ± 4,64 kg/m2. Apesar da baixa prevalência de desnutrição, 27,7% dos pacientes demonstraram diminuição de massa muscular e 57,6% de massa óssea. Quanto à aptidão cardiorrespiratória e à força muscular, 88,9% e 17,9% dos pacientes foram classificados com baixa aptidão e fraqueza, respectivamente, sendo a média do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico) 25,38 ± 6,39 ml/kg/min. No que diz respeito às populações linfocitárias, as médias das contagens de linfócitos foram: CD4+ 615 ± 242 cel/mm3; CD8+ 680 ± 528 cel/mm3 e CD19+ 149 ± 131 cel/mm3. Não foram observadas associações entre a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e os valores das diversas subpopulações linfocitárias analisadas. A análise dos modelos de regressão, incluindo variáveis de controle, demonstrou que os níveis mais baixos de linfócitos B CD19+ estavam relacionados à diminuição dos parâmetros de massa muscular; por outro lado, observou-se associação positiva entre a contagem de linfócitos T CD4+ e a massa magra, massa muscular apendicular (MMA), massa muscular apendicular relativa (MAR), densidade mineral óssea (DMO) lombar e seu T-score, DMO de fêmur total e seus T- e Z-scores, não havendo associação com os marcadores inflamatórios. A partir de valores de linfócitos TCD4+, foi gerado um ponto de corte (650 células/mm3), para maior risco de osteopenia e osteoporose (p=0,029). Quando os pacientes foram distribuídos abaixo ou acima desse valor, foi observada diferença estatística quanto ao peso (p=0,004), massa magra (p=0,027), MMA (p=0,022) MAR (p=0,029), circunferência do braço (p=0,013) e panturrilha (p=0,005), conteúdo mineral ósseo total (p=0,005), DMO lombar (p=0,005) e respectivos T- (p=0,005) e Z-scores (p=0,016), DMO de fêmur (p < 0,001) e seus T- (p=0,001) e Z-scores (p=0,001), DMO de colo de fêmur (p=0,035) e T-score (p=0,041), não sendo significativo apenas para o Z-score do colo femoral (p=0,053). Em conclusão, foram observados em pacientes com ICV o predomínio de eutrofia e sobrepeso; baixa aptidão cardiorrespiratória; diminuição da massa muscular e massa óssea, que apresentou associação aos baixos valores de linfócitos T CD4+; e a relação entre a diminuição da massa e força muscular e a redução dos linfócitos B CD19+. Esses resultados são inéditos e sugestivos de que os valores de linfócitos T CD4+ abaixo de 650 células/mm3 possam ser preditivos para a presença de alterações do metabolismo ósseo e da massa muscular em pacientes com imunodeficiência comum variável / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most frequent symptomatic primary immunodeficiency in adults, characterized a marked decrease of serum IgG and of at least one of the isotypes IgA or IgM. Around half of the patients also have impairment of cell-mediated immunity, in which T lymphocytes quantity and function changes can be observed. CVID patients frequently have chronic or recurrent respiratory and gastrointestinal infections, autoimmune, autoinflammatory and granulomatous diseases, benign lymphoproliferative disorders and malignancy, such as carcinoma and especially lymphoma. Thus, they are at a chronic inflammatory state, with a higher risk for malnourishment, osteoporosis and muscle mass loss, besides low cardiorespiratory fitness and muscle strength, which was recently related to T and B lymphocytes changes in different disease contexts. This study aimed to characterize nutritional status, bone mass, cardiorespiratory fitness, muscle strength and link them to lymphocyte populations and inflammatory markers of patients with CVID. Body composition and bone mass were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), body mass index (BMI) by weight and height, cardiorespiratory fitness by maximal cardiorespiratory fitness test, muscle strength by hand dynamometer. Peripheral blood CD4+, CD8+ and CD19+ lymphocytes were assessed by flow cytometry. Serum inflammatory markers erythrocyte sedimentation rate, C reactive protein, ferritin, transferrin and beta-2 microglobulin were measured. Difference between means and linear regression tests were made, assuming p<0,05. Thirty-four patients with mean age of 37.3 ± 10.8 years were assessed in this study. Mean BMI was 24.24 ± 4.64 kg/m2, in which around half (47.1%) were eutrophic, 41.2% were overweight or obese and the minority (11.8%) was malnourished. Despite low prevalence of malnourishment, 27.7% of the patients had low lean mass and 57.6% had low bone mass. Regarding cardiorespiratory fitness and muscle strength, 88.9% and 17.9% were classified as low and weak, respectively, presenting a VO2peak of 25.38 ± 6.39 ml/kg/min. Concerning lymphocyte populations, CD4+ lymphocyte count was 615 ±242 cells/mm3, T CD8+ was 680 ±528 cells/mm3 and B CD19+ was 149 ±131 cells/mm3. There was no association between cardiorespiratory fitness and lymphocytes subsets counts. Regressions models which included controlling variables showed that lower B CD19+ cells are related to the decrease of muscle mass parameters; on the other hand, we observed a positive association between T CD4+ lymphocyte count and lean mass, appendicular lean mass (ALM), relative ALM, total bone mineral content, lumbar spine bone mineral density (BMD) and its T-score, femur BMD and its T- and Z-score, having no association with inflammatory markers. Using T CD4+ values, a cutoff (650 cells/mm3) was generated for increased risk of osteopenia and osteoporosis (p=0,029). When all patients were divided in two groups, above and below this cutoff, it was seen statistical difference for weight (p=0,004), lean mass (p=0,027), ALM (p=0,022), relative ALM (p=0,029), arm (p=0,013) and calf (p=0,005) circumferences, total bone mineral content (p=0,005), lumbar BMD (p=0,005) and its T- (p=0,005) and Z-scores (p=0,005), femur BMD (p < 0,001) and its T- (p=0,001) and Z-scores (p=0,001), femoral neck BMD (p=0,035) and its T-score (p=0,041), but not for femoral neck Z-score (p=0,053). After all, there were observed the following alterations in patient with CVID: predominance of eutrophy and overweight; low cardiorespiratory fitness; decrease of muscle mass and bone mass, which were associated to lower values of T CD4+ lymphocytes; relationship between the decrease of muscle mass and strength and the decrease of B CD19+ count. Similar data has never been published literature and is highly suggestive that T CD4+ lymphocytes count below 650 cells/mm3 in CVID patients can predictive of changes to the bone metabolism and muscle mass
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Particle Gel Immuno Assay (ID-PaGIA) zum Nachweis von anti-IgA Antikörpern

Schönhage, Kai Oliver 30 May 2005 (has links)
Anti-IgA Antikörper werden häufig als Ursache nicht-hämolytischer Transfusionsreaktionen angesehen. Die Inzidenz solcher Reaktionen schwankt zwischen 1:17.000 bis 1:770.000 und beruht größtenteils auf Fallberichten. Die Bedeutung dieser Antikörper, obwohl mit einer Prävalenz von 1: 18 bis 1:1.250 relativ häufig vorkommend, konnte in den circa vierzig Jahren seit ihrer Entdeckung nicht eindeutig geklärt werden; verschiedene Spezifitäten der Antikörper mit unterschiedlichen Reaktionen erschweren die Diagnose und eine klare Schematisierung. Ein Nachteil war bisher das Fehlen einer schnellen und unkomplizierten Nachweismethode, die in vielen Laboratorien angewandt werden kann. Die Ende der sechziger Jahre entwickelte Die Ende der 1960’er Jahre entwickelte Passive Hämagglutination (PHA) ist oft ungenau und unterliegt starken Schwankungen, kann aber relativ einfach durchgeführt werden und ist deshalb die Hauptmethode in der Diagnose von anti-IgA gewesen. Neuere und genauere Methoden wie Radio Immuno Assay (RIA) und Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) sind weder schnell durchzuführen noch in vielen Laboratorien verfügbar. In dieser Arbeit wird eine neue Agglutinationsmethode, Particle Gel Immuno Assay (PaGIA) evaluiert und mit der PHA verglichen. Im ersten Teil wurden die Seren 105 gesunder Spender untersucht: 70 führten zu Reaktionen im PHA mit Titern bis 1:80 während keines im PaGIA reagierte, was die Spezifität des PaGIA unterlegt. Anschließend wurden elf Seren von Patienten mit selektivem IgA Mangel (sDIgA) und 23 Seren von Patienten mit variablem Immundefektsyndrom (CVID) auf das Vorliegen eines anti-IgA Antikörpers untersucht. Fünf Seren beider Patientengruppen führten in beiden Tests zu Agglutinationen und ein Serum (sDIgA) reagierte mit einem Titer von 1:1 in der PHA aber nicht im PaGIA. Die hier gefundenen Prävalenz (22% sDIgA, 45% CVID) und Größe der Titer (sDIgA>CVID) von anti-IgA stimmt mit den bisherigen Erkenntnissen überein. Weitere Untersuchungen konnten die Stabilität des PaGIA bzw. dessen Beads und Reproduzierbarkeit der Ergebnisse über mehrere Monate als auch die Möglichkeit subklassenspezifisches anti-IgA nachzuweisen darlegen. Der PaGIA stellt einen schnell und einfach durchzuführenden Test dar, mit dem anti-IgA Antikörper verschiedener Spezifität verläßlich bestimmt werden können, um Untersuchungen im großen Rahmen durchzuführen, die die Bedeutung der anti-IgA Antikörpern erhellen. / Anti-IgA antibodies are thought to be responsible for non-hemolytic transfusion reactions in one in 17,000 to one in 770,000 number of cases. This incidence is mainly supported by case reports. Despite their relative frequency of one in 18 to one in 1,250, since their discovery approximately forty years ago, the true significance of these antibodies has not yet been determined. Several specificities of these antibodies resulting in different reaction patterns make diagnosis and categorization difficult. Until recently, the lack of a fast and reliable laboratory test was a drawback. This test needed to be easily performed, fast, accurate, reproducible and accessible to many practitioners in many laboratories. The Passive Hemagglutination Assay (PHA), developed in the late 1960’s, is neither precise nor reliable but easy to perform and therefore has been the mainstay in diagnosis of anti-IgA. While newer methods, such as Radio Immuno Assay (RIA) and Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), are neither fast nor easily performed but very precise. This thesis studies and evaluates a new agglutination assay, the Particle Gel Immuno Assay (PaGIA), and compares it to the PHA. In the first part of our study we established the specificity of PaGIA. Sera of 105 healthy blood donors were tested: 70 led to positive reactions with the PHA with titers up to 1:80 while none reacted with the PaGIA. Subsequently, eleven sera of patients with selective deficiency of IgA (sDIgA) and 23 sera of those with Common Variable Immunodeficiency (CVID) were tested for the presence of anti-IgA antibodies. Five sera in each group led to agglutinations in both assays and one serum reacted with a titer of 1:1 in the PHA but not in the PaGIA. The prevalence (22% sDIgA, 45% CVID) and strength of the titers (sDIgA>CVID) of anti-IgA corresponds with current knowledge. Further tests demonstrated the PaGIA’s and its beads stability and reproducibility over several months as well as the possibility for detection of subclass-specific anti-IgA. The PaGIA is a fast and easily performed assay which reliably detects anti-IgA antibodies of different specificities, thereby providing a tool for large scale studies to shed more light on the significance of anti-IgA antibodies.
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Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Maíra Pedreschi Marques Baldassin 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders

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