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Avaliação da função cognitiva em pacientes com hipertensão arterial e sua correlação com as alterações da rigidez arterial e do fluxo cerebral / Cognitive function evaluation in hypertensive patients and its correlation with the arterial stiffness and cerebral blood flow changes

Muela, Henrique Cotchi Simbo 14 December 2016 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é uma doença crônica com alta prevalência na população e, se não tratada, está relacionada a complicações cardiovasculares graves incluindo insuficiência renal, doença arterial coronária e acidente vascular cerebral. A associação entre os valores de pressão arterial (PA) e o desempenho cognitivo, tanto em pessoas adultas hipertensas quanto normotensas também tem sido demonstrada, e a hipertensão arterial é um importante fator de risco para a ocorrência de demência vascular. No entanto, a relação entre a gravidade da hipertensão, suas alterações vasculares e o déficit cognitivo é pouco conhecida. Objetivo: avaliar as alterações de função cognitiva em pacientes com hipertensão arterial de diferentes estágios e suas correlações com as propriedades arteriais funcionais e estruturais avaliadas por métodos não invasivos e com a circulação cerebral avaliada pelo Doppler transcraniano. Métodos: Trata-se de um estudo transversal em pacientes com hipertensão arterial seguidos na unidade de hipertensão arterial do Incor e um grupo de controles normotensos. Os pacientes foram divididos em três grupos: normotensão, hipertensão estágio-1 e hipertensão estágio-2. Os pacientes foram submetidos aos seguintes procedimentos: avaliação da rigidez arterial pela medida da velocidade de onda de pulso, medida da espessura da íntima média das artérias carótidas e da pressão central não invasiva, avaliação do fluxo cerebral pelo Doppler transcraniano e testes para a avaliação da função cognitiva. Resultados: Foram incluídos 221 indivíduos (150 hipertensos e 71 normotensos) por um período de 24 meses. Comparado com os indivíduos normotensos, a disfunção cognitiva é mais frequente nos pacientes com hipertensão arterial e está diretamente relacionada com a gravidade da doença. Os pacientes com hipertensão tiveram maior rigidez arterial, menor resposta de vasorreatividade cerebral e pior desempenho cognitivo. Conclusão: As alterações da função cognitiva são mais frequentes nos pacientes com hipertensão arterial e se relacionaram com a gravidade da doença. Os pacientes hipertensos têm maiores alterações vasculares que se associaram com pior desempenho cognitivo / Introduction: Hypertension is a high prevalent chronic disease in the population and, if not treated, is related to severe cardiovascular complications including stroke, renal failure and coronary artery disease. The association between blood pressure (BP) values and cognitive performance both in hypertensive and normotensive adults have been shown and hypertension is an important risk factor for occurrence of vascular dementia. However, the relationship between the hypertension severity, their vascular changes and cognitive impairment is less studied. Objective: to evaluate the cognitive function changes in patients with hypertension at different stages and their correlations with functional and structural arterial proprieties changes evaluated by non-invasive methods and with cerebral blood flow evaluated by transcranial Doppler. Methods: It is cross-sectional study in patients with hypertension followed at the hypertension unit of the Heart Institute (Incor) and a control normotensive group. Patients were divided into three groups: normotension, hypertension stage-1 and hypertension stage-2. All patients were undergone to the following procedures: arterial stiffness evaluation by pulse wave velocity, intima media thickness measurement of the carotids arteries and the noninvasive central blood pressure, cerebral blood flow evaluated by Transcranial Doppler and tests for cognitive function evaluation. Results: There were included 221 individuals (150 hypertensives and 71 normotensives) during a period of 24 months. Compared to normotensive individuals, cognitive impairment is more frequent in patients with hypertension and it is proportionally greater with the hypertension severity. Patients with hypertension have greater vascular changes, lower cerebral vasoreactivity response and worse cognitive performance. Conclusion: Cognitive function changes are frequent in hypertensive patients and are related to the severity of the disease. Hypertensive patients have greater vascular changes that were associated to worse cognitive performance
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Desempenho de sujeitos com comprometimento cognitivo leve em tarefas de compressão textual / Reading comprehension tasks performance in mild cognitive impairment

Romero, Vivian Urbanejo 07 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento cognitivo leve tem sido estudado em tarefas de linguagem com alta demanda cognitiva. Análises com base em compreensão de textos que exigem realização de inferências são recentes. Este estudo teve como objetivo verificar o desempenho de sujeitos com comprometimento cognitivo leve em tarefas de compreensão textual que necessitem da realização de inferências e compara-lo ao desempenho de sujeitos normais. MÉTODOS: Foram avaliados 60 sujeitos com idade entre 60 e 89 anos, de ambos os sexos. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo 30 sujeitos normais e 30 sujeitos com comprometimento cognitivo leve e pareados por faixa de escolaridade (até 4 anos, de 4 a 8 anos e acima de 9 anos). O instrumento utilizado foi a versão em português do teste do \"Gerenciamento do Implícito\" que utiliza cinco tipos distintos de inferências (explícitas, lógicas, pragmáticas, distratoras e outras). Foi avaliado o raciocínio inferencial ao fornecer a resposta de 60 questões referentes à leitura de 20 textos pequenos e comparado o desempenho entre os grupos. RESULTADOS: O grupo de sujeitos com comprometimento cognitivo leve mostrou desempenho significativamente menor na realização de inferências do tipo pragmáticas do que o grupo de sujeitos normais. Para os demais tipos de inferências não houve diferença estatística. CONCLUSÃO: Sujeitos com comprometimento cognitivo leve apresentam pior desempenho na realização de inferências do tipo pragmáticas. A semelhança no desempenho entre os grupos para realizar as demais inferências reforça a preservação de aspectos linguístico-cognitivos no comprometimento cognitivo leve. Os resultados confirmam a possibilidade de diferenciar sujeitos com comprometimento cognitivo leve e normais por meio de testes de linguagem / INTRODUCTION: The mild cognitive impairment has been studied in language tasks with high cognitive demand. Analyses based on comprehension of texts that require carrying out inferences are recent. This study aimed to verify the performance of subjects with mild cognitive impairment in textual comprehension tasks that require carrying out inferences and compares it to the performance of normal subjects. METHODS: We evaluated 60 subjects aged between 60 and 89 years, of both sexes. The subjects were divided into two groups, 30 normal subjects and 30 subjects with mild cognitive impairment, matched for education (up to 4 years, 4-8 years and over 9 years). The instrument used was the Portuguese version of the test of \"Managing the implied\" that uses five distinct types of inferences (explicit, logical, pragmatic, distracting and other). We evaluated the inferential reasoning to provide the answer 60 questions about reading 20 small texts and compared the performance between groups. RESULTS: The mild cognitive impairment group showed significantly lower performance in the type inferences pragmatic than the group of normal subjects. For other types of inferences there was statistical difference. CONCLUSION: The group with mild cognitive impairment showed worse performance in carrying out pragmatic type inferences. The similarity in performance between the groups to perform the other inferences demonstrates the preservation of linguistic-cognitive aspects in mild cognitive impairment. The results confirm the possibility of differentiating subjects with mild cognitive impairment and normal through language tests
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Incidência de demência e comprometimento cognitivo leve e identificação de preditores numa amostra de base populacional

Godinho, Claudia da Cunha January 2012 (has links)
Introdução: Com o envelhecimento da população mundial projeta-se o crescimento das taxas de doenças potencialmente relacionadas à idade como as demências, especialmente a doença de Alzheimer (DA). Os sujeitos com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) são considerados uma população de risco para desenvolver demência, no entanto, as taxas de incidência de CCL e conversão para demência apresentam considerável variabilidade em parte atribuída a características da amostra e aos diferentes critérios utilizados. Objetivos: Determinar a incidência de demência e Comprometimento Cognitivo Leve em uma coorte de idosos saudáveis de base comunitária; determinar as variáveis demográficas, clínicas e sociais associadas ao desenvolvimento de prejuízo cognitivo, e avaliar o risco de progressão dos indivíduos com Comprometimento Cognitivo Leve para demência comparada com sujeitos cognitivamente normais. Métodos: Os dados foram derivados de uma coorte de idosos residentes na comunidade (N = 345), inicialmente saudáveis e independentes (Estudo PALA - Porto Alegre Longitudinal Aging - study). O seguimento inicial com duração máxima de oito anos teve o objetivo de avaliar a incidência de DA e CCL. Para avaliar a progressão de CCL para DA partimos de 10 anos de seguimento, incluindo os oito anos da primeira análise e consideramos um máximo de 70 meses (média de 45 meses) para avaliar a ocorrência dos novos desfechos. Os participantes que preencheram os critérios de inclusão do estudo e consentiram em participar foram avaliados com uma detalhada entrevista clínica composta de variáveis demográficas, clínicas e sociais. Os sintomas psiquiátricos foram avaliados pela escala SRQ - Self Report Questionnaire, escala MADRS - Montgomery-Asberg Depression Rating Scale e aplicados os critérios para depressão maior do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4ª Edição; DSM-IV). O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala Clínica de Demência (CDR – Clinical Dementia Rating) foram aplicados para avaliação cognitiva. Adicionalmente a independência para as atividades da vida diária foram acessadas pela escala ADL - Activities of Daily Living. Para diagnóstico dos casos incidentes de doença de Alzheimer foi utilizado os critérios diagnósticos do DSM-IV e do NINCDS/ADRDA, associado à descrição dos critérios de Kawas para DA consistente. Para diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve, o critério da Clínica Mayo foi aplicado para a primeira análise, e o critério para CCL do tipo Alzheimer (ou DA prodrômica) foi utilizado para a segunda análise tendo em vista a incorporação de dados disponíveis e a evolução dos critérios. As trajetórias possíveis do CCL foram classificadas em três categorias: conversão, estabilização e reconversão. Os sujeitos considerados para a primeira análise - casos incidentes de CCL e DA foram os participantes que apresentavam pelo menos uma visita de seguimento no período de oito anos a partir da linha de base (N = 245) e as análises estatísticas foram baseadas no diagnóstico estabelecido na última visita de seguimento. Para os falecidos durante o período, dados retrospectivos foram obtidos através de uma entrevista telefônica com um informante confiável. Os dados clínicos e demográficos de linha de base foram utilizados para cálculo dos fatores preditivos dos desfechos do estudo. Para a segunda análise – risco de conversão de CCL para DA – trajetórias do CCL, a amostra foi composta dos 21 indivíduos que desenvolveram CCL e 220 indivíduos cognitivamente normais (N = 241). Resultados: Os resultados da primeira análise mostraram taxa de incidência de CCL de 13,2 por 1.000 pessoas-ano e incidência de DA de 14,8 por 1.000 pessoas-ano. O desenvolvimento de prejuízo cognitivo foi associado com educação (razão de chance [RC] = 0,86) e o escore do MEEM de base (RC = 0,81). Os resultados da segunda análise mostraram que dos 21 sujeitos com CCL, 38% desenvolveram demência, 24% permaneceram estáveis e 38% melhoraram. A taxa de conversão anual para DA foi de 8,5%, CCL foi associado significativamente a maior risco de conversão para DA (HR = 49,83; p = 0,004), mesmo ajustado para idade, escolaridade, sexo e escore no MEEM. Conclusão: A incidência de DA nessa amostra foi maior do que a descrita em estudo prévio realizado no Brasil, mas está dentro da variabilidade observada internacionalmente. Escores mais baixos no Mini Exame do Estado Mental na linha de base, mesmo que dentro da normalidade, e níveis mais baixos de educação foram preditores da ocorrência de prejuízo cognitivo. Quanto à trajetória do CCL, independentemente da heterogeneidade observada, os participantes com CCL do tipo Alzheimer apresentaram risco significativamente maior de desenvolver demência na DA, demonstrando o impacto do uso destes critérios que enfatizam o comprometimento da memória episódica de longo prazo e buscam identificar sujeitos com maior probabilidade de ser portadores de patologia Alzheimer. / Background: The increase of the rates of age-related diseases as dementia, especially Alzheimer's disease (AD), is projected with the aging of the world population. Subjects with Mild Cognitive Impairment (MCI) are considered a population at risk for developing dementia. However, MCI incidence rates and rates of conversion to dementia have shown considerable variability that could be partially attributed to characteristics of the sample and to different criteria. Objective: To determine the incidence of dementia and mild cognitive impairment in a cohort of community-based healthy elderly individuals; to determine the demographic, clinical and social variables associated with the development of cognitive impairment; and to assess the risk of progression of individuals with mild cognitive impairment to dementia compared with cognitively normal subjects. Methods: Data were derived from a cohort of elderly community residents (N = 345), who were initially healthy and independent (PALA – Porto Alegre Longitudinal Aging – study). The follow-up of a maximum of eight years was used to evaluate the incidence of AD and MCI. To evaluate the progression of MCI to dementia due to AD we set off the 10-year follow-up, including the previous 8-year of the first analysis, and consider the maximum of 70 months (mean 45 months) for these new outcomes. Participants who met the inclusion criteria of the study and consented to participate were evaluated with a detailed clinical interview consisted of demographic, clinical and social variables. Psychiatric symptoms were assessed with the SRQ scale (Self Report Questionnaire), the MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale), and the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (4th edition, DSM-IV) criteria for Major Depression. Cognitive assessment was checked with the Mini Mental State Examination (MMSE) and the Clinical Dementia Rating Scale (CDR). Independence for the activities of daily living was assessed with the ADL scale (Activities of Daily Living). Incident cases of probable Alzheimer's disease were assigned through the DSM-IV and the NINCDS-ADRDA diagnostic criteria, with the additional designation from Kawas and colleagues of consistent AD. Detection of Mild Cognitive Impairment for the first analysis was carried out with the MCI Mayo Clinic criteria. The MCI of the Alzheimer type criteria (or Prodromal AD) were used for the second analysis, incorporating available data of the sample and the ongoing evolution of the criteria. The possible MCI trajectories were classified into three categories: conversion, stabilization, and reconversion. The subjects for the first analysis – MCI and AD incidence – were the participants who had at least one follow-up visit in the 8-year period from the baseline (N = 245), and the statistical analyzes were based on the diagnosis established in last follow-up interview. For the deceased during the period, retrospective data were obtained through a telephone interview with a knowledgeable collateral source focusing on dementia. The baseline clinical and demographic data were analyzed as predictors of the study outcomes. For the second analysis – risk of MCI progression to AD, and MCI trajectories – the sample was composed of 21 individuals who developed MCI and 220 cognitively normal subjects (N = 241). Results: The results of the first analysis showed the MCI incidence rate of 13.2 per 1,000 person-years and the AD incidence of 14.8 per 1,000 person-years. The development of cognitive impairment was associated with education (odds ratio [OR] = 0.86) and baseline MMSE scores (OR = 0.81). The results of second analysis showed that of the 21 MCI subjects, 38% developed dementia, 24% remained stable, and 38% improved. The annual AD conversion rate was 8.5%, and MCI was significantly associated with increased risk of progression to AD (HR = 49.83; p = 0.004), even adjusted for age, education, gender and MMSE scores. Conclusion: The AD incidence in this sample was higher than that described in a previous study carried out in Brazil, but was within the international estimates. Lower baseline scores on the Mini Mental State Examination, although within the normal range, and lower levels of education were predictors of cognitive impairment. Regardless the observed heterogeneity of the MCI trajectories, participants with MCI of the Alzheimer type showed significantly higher risk of developing dementia due to AD, demonstrating the impact of the emphasis on the episodic long-term memory impairment of the criteria, which finally searches to identify those individuals more likely to have Alzheimer's pathology.
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Velocidade da marcha como preditora de quedas em idosos com transtorno neurocognitivo leve e doença de Alzheimer

Arriagada Massé, Fernando Arturo 23 February 2017 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-06-08T11:55:52Z No. of bitstreams: 1 DissFAAM.pdf: 2168613 bytes, checksum: c80ea0c2ce14ed6b12536e4420bd312e (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-13T18:03:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissFAAM.pdf: 2168613 bytes, checksum: c80ea0c2ce14ed6b12536e4420bd312e (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-13T18:03:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissFAAM.pdf: 2168613 bytes, checksum: c80ea0c2ce14ed6b12536e4420bd312e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T18:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFAAM.pdf: 2168613 bytes, checksum: c80ea0c2ce14ed6b12536e4420bd312e (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Outra / Background: Little is known about how the change in walking speed in longitudinal studies can predict the occurrence of falls in older adults with mild cognitive impairment. Objetives: To identify if there are differences in the gait speed of Cognitively Preserved (CPr) elderly persons, elderly persons with Mild Cognitive Impairment (MCI) and with Alzheimer`s Disease (AD) in mild stage, in a 6-month period. To verify if the change in the gait speed (ΔGS= Final Gait speed – Initial Gait speed) predicts the occurrence of falls in elderly with MCI and AD in mild stage. Methods: 110 elderly people participated in the study. Out of these: 40 with CPr, 36 with MCI and 34 with AD in the mild stage. Initially the 10-meter walk test was applied and a fall schedule was given. A 6-month follow-up was carried out, by means of monthly telephone calls to the volunteers and the filling of a fall schedule. After six months, the 10-meter walk test was applied and the fall schedule was retrieved. Results: The MCI and AD groups of elderly in mild stage presented lower gait speed compared to the elderly in the CPr group at the two assessment moments. There was no significant difference in delta gait speed amongst the groups. In the age-adjusted univariate logistic regression analysis, the delta failed to predict falls in the elderly with MCI or in elderly with AD. Conclusion: Older adults with MCI and AD in the mild stage were identified as having lower gait speed compared to CPr sujeitos. Changing in the gait speed over a six-month period does not predict the occurrence of falls in elderly with MCI or AD in mild stage. / Contextualização: Pouco se tem conhecimento sobre como a mudança da velocidade da marcha em estudos longitudinais, pode predizer a ocorrência de quedas em idosos com comprometimento cognitivo em estágios iniciais. Objetivos: a) identificar se há diferenças na velocidade da marcha entre idosos preservados cognitivamente (PrC) com transtorno neurocognitivo leve (TNL) e com doença de Alzheimer (DA) na fase leve ao longo de seis meses; b) Verificar se a mudança da velocidade da marcha (ΔVM= velocidade final - velocidade inicial) prediz a ocorrências de quedas em idosos com TNL e DA nesse período. Método: Participaram do estudo 110 idosos. Destes 40 PrC, 36 com TNL e 34 com DA. Inicialmente foi aplicado o teste de caminhada de 10 metros e entregue um calendário de quedas. Realizou-se um seguimento de seis meses por meio de ligações mensais para os voluntários e preenchimento do calendário de quedas. Após seis meses, aplicou-se novamente o teste de caminhada e o calendário de quedas foi resgatado. Resultados: Os idosos dos grupos com TNL e com DA apresentaram velocidades de marcha menor quando comparados com os idosos do grupo PrC, nos dois momentos de avaliação (p<0,001). Não houve diferença significativa no delta da velocidade da marcha entre os grupos (p=0,063). Na análise de regressão logística univariada, ajustado para idade, o ΔVM não conseguiu predizer quedas em idosos com TNL (p=0,185) nem em idosos com DA (p=0,232). Conclusão: Identificou-se que os idosos com TNL e DA na fase leve tem velocidades da marcha menores quando comparados com idosos PrC. A mudança da velocidade da marcha em um período de seis meses não prediz a ocorrência de quedas em idosos com TNL, nem idosos com DA na fase leve.
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Análise da mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados cognitivamente, com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer / Analysis of mobility, functional dual task and falls in older people with preserved cognition, mild cognitive impairment and Azlheimer’s disease

Ansai, Juliana Hotta 28 March 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-26T17:52:34Z No. of bitstreams: 1 TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-27T19:44:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-27T19:45:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T19:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Recent studies reported mobility deficits and higher prevalence of falls in older people with cognitive impairment, even in mild stages of impairment. However, differences in mobility during simple and dual task situations between older people with preserved cognition (PC), mild cognitive impairment (MCI) and Alzheimer’s disease (AD) (mild stage) are still not clear. Sophisticated mobility tools and dual task activities with new, functional and challenging secondary tasks could be effective in identifying subtle motor changes. Moreover, a better understanding about the relationship between cognitive and motor changes and the fall risk factors in older people with MCI and AD could provide new knowledge about the physiopathology of MCI and AD and could help in better planning of screening, prevention and interventions of falls, MCI and AD. Objective: to analyze mobility, functional dual task and falls in older people with PC, MCI and mild AD. Method: The sample was composed by 40 community-dwelling older people with PC, 40 MCI and 38 mild AD. All volunteers performed an assessment, including anamneses, history of falls in the past year, cognition (Addenbrooke’s cognitive Examination-revised version and Frontal Assessment Battery), dual task (Timed up and go test-TUG associated with the motor-cognitive task of calling a phone number) and functional mobility (10-meter walk test and TUG). The TUG phases (sit-to-stand, walking forward, turn, walking back and turn-to-sit) were assessed using a system of movement analysis (Qualisys motion system). Still, the occurrence of falls was collected prospectively in a 6-month follow up using falls calendar and monthly calls in older people with MCI and AD. Sociodemographic and clinical, level of physical activity, functional status, functional mobility, cognitive and depressive variables were analyzed as potential fall risk factors. For statistical analysis, a significance level of α=0.05 was adopted and the SPSS software was used (20.0). Results: Older people with cognitive impairment (MCI and mild AD) presented more falls (retrospective data) compared to people with PC, and specific characteristics (place, consequences) about history of falls between groups were identified. Regarding dual task and 10-meter walk tests, only measures of dual task test distinguished older people with mild AD from PC and MCI and no measure could differ MCI and PC groups. In relation to functional mobility (kinematic data), all TUG phases could differentiate older people with AD from PC, except the sit-to-stand phase. The walking forward phase differed older people with PC from MCI, specifically on range of motion variables during stance phase. The walking back, turn and turn-to-sit phases distinguished older subjects with AD from MCI. Regarding the association between cognitive domains and mobility, different cognitive domains predicted the 10-meter walk test and the isolated cognitive-motor task measures among groups. The visuospatial domain was independently associated with TUG (total time) in MCI and AD groups and with the dual task test in all three groups. No significant associations were found between the walking TUG phases and cognitive domains in any group. However, executive function deficits was associated with impairments of transition TUG phases in the three groups. The visuospatial domain was identified as an independent predictor of turn-to-walk and turn-to-sit measures in the AD Group. During the 6-month follow-up, 52,6% of MCI people and 51,4% of AD people fell at least once. After multivariate analysis, the dual task test and the turn-to-sit phase were able to independently predict falls in older people with MCI and AD, respectively. Conclusion: The dual task test used was able to distinguish older people with AD from PC and MCI. The analysis of transition and also the walking TUGT phases separately is essential in the identification of mobility patterns among cognitive profiles of older people. Still, the findings demonstrate the importance of considering the influence of specific cognitive domains in daily mobility tasks in order to improve rehabilitation and prevention of cognitive and mobility disturbances. The prediction of visuospatial domain on postural transition tasks may provide insight into why people with AD have an elevated fall risk. The modifiable fall risk factors found can be used to detect risk of falls, as well as improving interventions for preventing falls in older adults with MCI and AD, with focus on exercises involving dual task and transition postural activities. / Introdução: Estudos recentes identificaram prejuízos em tarefas de mobilidade e maior prevalência de quedas em idosos com comprometimento cognitivo, mesmo em estágios leves. Porém, as diferenças na mobilidade em situações simples e de dupla tarefa entre idosos preservados cognitivamente (PC), com comprometimento cognitivo leve (CCL) e doença de Alzheimer (DA) na fase leve ainda não são claras. Nesse sentido, instrumentos sofisticados que avaliem a mobilidade e atividades de dupla tarefa com tarefas secundárias funcionais e desafiadoras podem ser sensíveis para identificar pequenas mudanças motoras. Ainda, um melhor entendimento da relação existente entre as alterações cognitivas e motoras e os fatores de risco a quedas em idosos com CCL e DA forneceriam novos conhecimentos dos distúrbios e poderiam auxiliar em melhoras no planejamento do rastreio e tratamento de CCL, DA e quedas em idosos. Objetivo: Analisar a mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados cognitivamente, com CCL e DA na fase leve. Método: A amostra foi composta por 40 idosos da comunidade PC, 40 CCL e 38 DA na fase leve. Todos os sujeitos participaram de uma avaliação, com os seguintes itens: anamnese, histórico de quedas no último ano, cognição (Bateria de Avaliação Frontal e Exame Cognitivo de Addenbrooke-versão revisada), dupla tarefa (teste Timed up and go-TUG associado à tarefa cognitivo-motora de discar um número de telefone) e mobilidade funcional (teste de velocidade de marcha de 10 metros e teste TUG). As fases do teste TUG levantar-se, marcha ida, retornar, marcha volta e virar-se para sentar foram avaliadas a partir do sistema de análise de movimento Qualisys motion system. Ainda, a ocorrência de quedas foi coletada ao longo de seis meses por meio de calendário e telefonemas mensais nos Grupos CCL e DA. Variáveis sociodemográficas e clínicas, gasto calórico semanal, status funcional, mobilidade funcional, cognição e depressão foram analisadas como potenciais fatores de risco para quedas. Para análise estatística, adotouse um nível de significância de α = 0,05 e utilizou-se o software SPSS (20.0). Resultados: Os idosos com distúrbio cognitivo (CCL e DA leve) apresentaram mais quedas (dados retrospectivos) quando comparados a idosos PC, e características específicas das quedas (local, consequências) entre os grupos foram identificadas. Quanto aos testes de dupla tarefa e velocidade de marcha, somente medidas do teste de dupla tarefa distinguiram idosos com DA leve de PC e CCL e nenhuma medida conseguiu diferir os grupos CCL e PC. Em relação à mobilidade funcional (dados cinemáticos), todas as fases do TUG conseguiram diferenciar idosos com DA de PC, exceto a fase levantar-se. A fase marcha ida diferiu idosos PC de CCL, especificamente em variáveis de amplitude de movimento durante a fase de apoio da marcha. As fases marcha volta, retornar e virar-se para sentar diferiram idosos com DA de CCL. A respeito da associação entre domínios cognitivos e mobilidade, diferentes domínios cognitivos previram as medidas dos testes velocidade de marcha de 10 metros e tarefa cognitivo-motora isolada entre os grupos estudados. O domínio visuo-espacial foi independentemente associado com o TUG (tempo total) nos grupos CCL e DA e com o teste de dupla tarefa nos três grupos. Não houve associação significativa entre as fases de marcha do TUG e os domínios cognitivos em nenhum grupo. No entanto, déficit nas funções executivas foi associado com prejuízo nas fases de transição do TUG nos três grupos. O domínio visuo-espacial foi identificado como um preditor independente das medidas das fases retornar e virar-se para sentar no Grupo DA. Durante o seguimento de seis meses, 52,6% das pessoas com CCL e 51,4% de DA caíram. Após análise multivariada, o teste de dupla tarefa e a fase virar-se para sentar do TUG foram capazes de predizer quedas de forma independente em idosos com CCL e DA leve, respectivamente. Conclusão: O teste de dupla tarefa utilizado foi capaz de distinguir idosos com DA de PC e CCL. Não somente as fases de transição do TUG, como também as análises das fases de marcha separadamente, são essenciais na diferenciação dos padrões de mobilidade entre perfis cognitivos de idosos. Ainda, os achados demonstram a importância de considerar a influência de domínios cognitivos específicos em tarefas de mobilidade do dia a dia a fim de melhorar o rastreio e a reabilitação de distúrbios cognitivos e de mobilidade. A predição do domínio visuoespacial em tarefas de transição postural pode fornecer novas informações sobre os motivos do maior risco de quedas em DA. Os fatores de risco modificáveis encontrados no trabalho podem ser usados para detectar o risco de quedas, assim como melhorar intervenções para prevenir quedas em idosos com CCL e DA, com o enfoque em exercícios envolvendo atividades de dupla tarefa e de transição postural.
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Incidência de demência e comprometimento cognitivo leve e identificação de preditores numa amostra de base populacional

Godinho, Claudia da Cunha January 2012 (has links)
Introdução: Com o envelhecimento da população mundial projeta-se o crescimento das taxas de doenças potencialmente relacionadas à idade como as demências, especialmente a doença de Alzheimer (DA). Os sujeitos com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) são considerados uma população de risco para desenvolver demência, no entanto, as taxas de incidência de CCL e conversão para demência apresentam considerável variabilidade em parte atribuída a características da amostra e aos diferentes critérios utilizados. Objetivos: Determinar a incidência de demência e Comprometimento Cognitivo Leve em uma coorte de idosos saudáveis de base comunitária; determinar as variáveis demográficas, clínicas e sociais associadas ao desenvolvimento de prejuízo cognitivo, e avaliar o risco de progressão dos indivíduos com Comprometimento Cognitivo Leve para demência comparada com sujeitos cognitivamente normais. Métodos: Os dados foram derivados de uma coorte de idosos residentes na comunidade (N = 345), inicialmente saudáveis e independentes (Estudo PALA - Porto Alegre Longitudinal Aging - study). O seguimento inicial com duração máxima de oito anos teve o objetivo de avaliar a incidência de DA e CCL. Para avaliar a progressão de CCL para DA partimos de 10 anos de seguimento, incluindo os oito anos da primeira análise e consideramos um máximo de 70 meses (média de 45 meses) para avaliar a ocorrência dos novos desfechos. Os participantes que preencheram os critérios de inclusão do estudo e consentiram em participar foram avaliados com uma detalhada entrevista clínica composta de variáveis demográficas, clínicas e sociais. Os sintomas psiquiátricos foram avaliados pela escala SRQ - Self Report Questionnaire, escala MADRS - Montgomery-Asberg Depression Rating Scale e aplicados os critérios para depressão maior do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4ª Edição; DSM-IV). O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala Clínica de Demência (CDR – Clinical Dementia Rating) foram aplicados para avaliação cognitiva. Adicionalmente a independência para as atividades da vida diária foram acessadas pela escala ADL - Activities of Daily Living. Para diagnóstico dos casos incidentes de doença de Alzheimer foi utilizado os critérios diagnósticos do DSM-IV e do NINCDS/ADRDA, associado à descrição dos critérios de Kawas para DA consistente. Para diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve, o critério da Clínica Mayo foi aplicado para a primeira análise, e o critério para CCL do tipo Alzheimer (ou DA prodrômica) foi utilizado para a segunda análise tendo em vista a incorporação de dados disponíveis e a evolução dos critérios. As trajetórias possíveis do CCL foram classificadas em três categorias: conversão, estabilização e reconversão. Os sujeitos considerados para a primeira análise - casos incidentes de CCL e DA foram os participantes que apresentavam pelo menos uma visita de seguimento no período de oito anos a partir da linha de base (N = 245) e as análises estatísticas foram baseadas no diagnóstico estabelecido na última visita de seguimento. Para os falecidos durante o período, dados retrospectivos foram obtidos através de uma entrevista telefônica com um informante confiável. Os dados clínicos e demográficos de linha de base foram utilizados para cálculo dos fatores preditivos dos desfechos do estudo. Para a segunda análise – risco de conversão de CCL para DA – trajetórias do CCL, a amostra foi composta dos 21 indivíduos que desenvolveram CCL e 220 indivíduos cognitivamente normais (N = 241). Resultados: Os resultados da primeira análise mostraram taxa de incidência de CCL de 13,2 por 1.000 pessoas-ano e incidência de DA de 14,8 por 1.000 pessoas-ano. O desenvolvimento de prejuízo cognitivo foi associado com educação (razão de chance [RC] = 0,86) e o escore do MEEM de base (RC = 0,81). Os resultados da segunda análise mostraram que dos 21 sujeitos com CCL, 38% desenvolveram demência, 24% permaneceram estáveis e 38% melhoraram. A taxa de conversão anual para DA foi de 8,5%, CCL foi associado significativamente a maior risco de conversão para DA (HR = 49,83; p = 0,004), mesmo ajustado para idade, escolaridade, sexo e escore no MEEM. Conclusão: A incidência de DA nessa amostra foi maior do que a descrita em estudo prévio realizado no Brasil, mas está dentro da variabilidade observada internacionalmente. Escores mais baixos no Mini Exame do Estado Mental na linha de base, mesmo que dentro da normalidade, e níveis mais baixos de educação foram preditores da ocorrência de prejuízo cognitivo. Quanto à trajetória do CCL, independentemente da heterogeneidade observada, os participantes com CCL do tipo Alzheimer apresentaram risco significativamente maior de desenvolver demência na DA, demonstrando o impacto do uso destes critérios que enfatizam o comprometimento da memória episódica de longo prazo e buscam identificar sujeitos com maior probabilidade de ser portadores de patologia Alzheimer. / Background: The increase of the rates of age-related diseases as dementia, especially Alzheimer's disease (AD), is projected with the aging of the world population. Subjects with Mild Cognitive Impairment (MCI) are considered a population at risk for developing dementia. However, MCI incidence rates and rates of conversion to dementia have shown considerable variability that could be partially attributed to characteristics of the sample and to different criteria. Objective: To determine the incidence of dementia and mild cognitive impairment in a cohort of community-based healthy elderly individuals; to determine the demographic, clinical and social variables associated with the development of cognitive impairment; and to assess the risk of progression of individuals with mild cognitive impairment to dementia compared with cognitively normal subjects. Methods: Data were derived from a cohort of elderly community residents (N = 345), who were initially healthy and independent (PALA – Porto Alegre Longitudinal Aging – study). The follow-up of a maximum of eight years was used to evaluate the incidence of AD and MCI. To evaluate the progression of MCI to dementia due to AD we set off the 10-year follow-up, including the previous 8-year of the first analysis, and consider the maximum of 70 months (mean 45 months) for these new outcomes. Participants who met the inclusion criteria of the study and consented to participate were evaluated with a detailed clinical interview consisted of demographic, clinical and social variables. Psychiatric symptoms were assessed with the SRQ scale (Self Report Questionnaire), the MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale), and the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (4th edition, DSM-IV) criteria for Major Depression. Cognitive assessment was checked with the Mini Mental State Examination (MMSE) and the Clinical Dementia Rating Scale (CDR). Independence for the activities of daily living was assessed with the ADL scale (Activities of Daily Living). Incident cases of probable Alzheimer's disease were assigned through the DSM-IV and the NINCDS-ADRDA diagnostic criteria, with the additional designation from Kawas and colleagues of consistent AD. Detection of Mild Cognitive Impairment for the first analysis was carried out with the MCI Mayo Clinic criteria. The MCI of the Alzheimer type criteria (or Prodromal AD) were used for the second analysis, incorporating available data of the sample and the ongoing evolution of the criteria. The possible MCI trajectories were classified into three categories: conversion, stabilization, and reconversion. The subjects for the first analysis – MCI and AD incidence – were the participants who had at least one follow-up visit in the 8-year period from the baseline (N = 245), and the statistical analyzes were based on the diagnosis established in last follow-up interview. For the deceased during the period, retrospective data were obtained through a telephone interview with a knowledgeable collateral source focusing on dementia. The baseline clinical and demographic data were analyzed as predictors of the study outcomes. For the second analysis – risk of MCI progression to AD, and MCI trajectories – the sample was composed of 21 individuals who developed MCI and 220 cognitively normal subjects (N = 241). Results: The results of the first analysis showed the MCI incidence rate of 13.2 per 1,000 person-years and the AD incidence of 14.8 per 1,000 person-years. The development of cognitive impairment was associated with education (odds ratio [OR] = 0.86) and baseline MMSE scores (OR = 0.81). The results of second analysis showed that of the 21 MCI subjects, 38% developed dementia, 24% remained stable, and 38% improved. The annual AD conversion rate was 8.5%, and MCI was significantly associated with increased risk of progression to AD (HR = 49.83; p = 0.004), even adjusted for age, education, gender and MMSE scores. Conclusion: The AD incidence in this sample was higher than that described in a previous study carried out in Brazil, but was within the international estimates. Lower baseline scores on the Mini Mental State Examination, although within the normal range, and lower levels of education were predictors of cognitive impairment. Regardless the observed heterogeneity of the MCI trajectories, participants with MCI of the Alzheimer type showed significantly higher risk of developing dementia due to AD, demonstrating the impact of the emphasis on the episodic long-term memory impairment of the criteria, which finally searches to identify those individuals more likely to have Alzheimer's pathology.
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Estresse, concentrações de cortisol e estratégias de coping no desempenho da memória de idosos saudáveis, com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer / Stress, cortisol levels and coping strategies on memory performance of healthy elderly, individuals with mild cognitive impairment and Alzheimers disease

Juliana Nery de Souza Talarico 29 April 2009 (has links)
Aumento das concentrações de cortisol em idosos com Doença de Alzheimer (DA) tem sido relatado como resultado da ausência de inibição do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) em decorrência da disfunção hipocampal observada nestes indivíduos. Além disso, associação entre concentrações elevadas de cortisol e comprometimento da memória tem sido evidenciada em idosos saudáveis. Entretanto, pouco se sabe a respeito do envolvimento do estresse nas concentrações de cortisol, no desempenho cognitivo e nas estratégias de coping tanto em idosos saudáveis como naqueles com comprometimento cognitivo leve (CCL) e DA. Assim, este estudo teve o objetivo de investigar a associação entre intensidade de estresse, concentrações de cortisol, estratégias de coping e desempenho cognitivo em idosos saudáveis, com CCL e DA. Para isto, concentrações basais de cortisol salivar foram analisadas em uma amostra composta por 40 idosos saudáveis, 31 idosos com CCL amnéstico e 40 indivíduos com DA leve. O desempenho cognitivo global foi avaliado a partir do mini-exame do estado mental (MEEM), o desempenho da memória através da Bateria Breve de Avaliação Cognitiva (BBAC) e pelo teste de extensão de dígitos na ordem inversa. A intensidade do estresse foi avaliada a partir da Lista de Sintomas de Stress (LSS) e as estratégias de coping através da Escala de Coping de Jalowiec (ECJ). Desta forma, foram observadas concentrações de cortisol marginalmente mais elevadas nos idosos com DA do que nos idosos saudáveis (p = 0.062). Além disso, verificou-se associação positiva entre cortisol e desempenho da memória nos idosos saudáveis (p = 0.008), enquanto correlação negativa entre estas variáveis foi observada no grupo CCL (p = 0.011). Não foi verificada associação significativa nos idosos com DA (p > 0.05). Ademais, observou-se correlação positiva entre as concentrações de cortisol e a intensidade de estresse somente nos idosos com CCL (p = 0.056). Com relação às estratégias de enfrentamento, observou-se que os idosos com CCL que elegem o coping focado no problema apresentam intensidade de estresse menor que os idosos que utilizam o coping focado na emoção (p = 0.048). Estes resultados sugerem que a associação entre concentrações de cortisol, desempenho da memória, intensidade de estresse e coping varia em função da presença ou ausência de comprometimento cognitivo e da percepção das limitações cognitivas / Increased cortisol levels have been reported in elderly with Alzheimers disease (AD) as a result of the lack in the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis inhibition as a function of hipocampal atrophy observed in those subjects. Moreover, association between high cortisol levels and memory impairment has been demonstrated in healthy elderly subjects. However, little is known about the stress involvement in the cortisol levels, in the cognitive performance and in the coping strategies in both elderly with mild cognitive impairment (MCI) and with AD. Thus, this study aimed to investigate the association between stress intensity, cortisol levels, coping strategies and cognitive performance in healthy elderly, subjects with CCL and with DA. Basal salivary cortisol was measured in a sample composed of 40 healthy elderly subjects, 31 individuals with amnestic MCI and 40 subjects with mild AD. Global cognitive performance was evaluated with the Mini Mental State Exam (MMSE) and memory performance was assessed with the Brief Cognitive Screening Battery (BCSB) and the backward digit span test. Stress intensity was evaluated with the Stress Symptoms List (SSL) and coping strategies with the Jalowiec Coping Scale (JCS). Marginally higher cortisol levels were observed in the subjects with AD group in comparison with healthy elderly (p = 0.062). Furthermore, positive association between cortisol levels and memory performance was observed in the healthy elderly (p = 0.008) while negative correlation was observed between these variables in the MCI group (p = 0.011). No significant association was exhibited in the AD group (p > 0.05). Moreover, positive correlation between cortisol levels and stress intensity was observed only in the MCI group (p = 0.056). Regarding the coping strategies, it was observed that those MCI subjects who elect problem focused coping exhibit higher stress intensity than those MCI who use emotion focused coping (p = 0.048). These results suggest the association between cortisol levels, memory performance, stress intensity and coping strategies may vary as a function of the presence or absence of cognitive impairment and as a function of the cognitive deficits awareness
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Incidência de demência e comprometimento cognitivo leve e identificação de preditores numa amostra de base populacional

Godinho, Claudia da Cunha January 2012 (has links)
Introdução: Com o envelhecimento da população mundial projeta-se o crescimento das taxas de doenças potencialmente relacionadas à idade como as demências, especialmente a doença de Alzheimer (DA). Os sujeitos com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) são considerados uma população de risco para desenvolver demência, no entanto, as taxas de incidência de CCL e conversão para demência apresentam considerável variabilidade em parte atribuída a características da amostra e aos diferentes critérios utilizados. Objetivos: Determinar a incidência de demência e Comprometimento Cognitivo Leve em uma coorte de idosos saudáveis de base comunitária; determinar as variáveis demográficas, clínicas e sociais associadas ao desenvolvimento de prejuízo cognitivo, e avaliar o risco de progressão dos indivíduos com Comprometimento Cognitivo Leve para demência comparada com sujeitos cognitivamente normais. Métodos: Os dados foram derivados de uma coorte de idosos residentes na comunidade (N = 345), inicialmente saudáveis e independentes (Estudo PALA - Porto Alegre Longitudinal Aging - study). O seguimento inicial com duração máxima de oito anos teve o objetivo de avaliar a incidência de DA e CCL. Para avaliar a progressão de CCL para DA partimos de 10 anos de seguimento, incluindo os oito anos da primeira análise e consideramos um máximo de 70 meses (média de 45 meses) para avaliar a ocorrência dos novos desfechos. Os participantes que preencheram os critérios de inclusão do estudo e consentiram em participar foram avaliados com uma detalhada entrevista clínica composta de variáveis demográficas, clínicas e sociais. Os sintomas psiquiátricos foram avaliados pela escala SRQ - Self Report Questionnaire, escala MADRS - Montgomery-Asberg Depression Rating Scale e aplicados os critérios para depressão maior do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4ª Edição; DSM-IV). O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala Clínica de Demência (CDR – Clinical Dementia Rating) foram aplicados para avaliação cognitiva. Adicionalmente a independência para as atividades da vida diária foram acessadas pela escala ADL - Activities of Daily Living. Para diagnóstico dos casos incidentes de doença de Alzheimer foi utilizado os critérios diagnósticos do DSM-IV e do NINCDS/ADRDA, associado à descrição dos critérios de Kawas para DA consistente. Para diagnóstico de Comprometimento Cognitivo Leve, o critério da Clínica Mayo foi aplicado para a primeira análise, e o critério para CCL do tipo Alzheimer (ou DA prodrômica) foi utilizado para a segunda análise tendo em vista a incorporação de dados disponíveis e a evolução dos critérios. As trajetórias possíveis do CCL foram classificadas em três categorias: conversão, estabilização e reconversão. Os sujeitos considerados para a primeira análise - casos incidentes de CCL e DA foram os participantes que apresentavam pelo menos uma visita de seguimento no período de oito anos a partir da linha de base (N = 245) e as análises estatísticas foram baseadas no diagnóstico estabelecido na última visita de seguimento. Para os falecidos durante o período, dados retrospectivos foram obtidos através de uma entrevista telefônica com um informante confiável. Os dados clínicos e demográficos de linha de base foram utilizados para cálculo dos fatores preditivos dos desfechos do estudo. Para a segunda análise – risco de conversão de CCL para DA – trajetórias do CCL, a amostra foi composta dos 21 indivíduos que desenvolveram CCL e 220 indivíduos cognitivamente normais (N = 241). Resultados: Os resultados da primeira análise mostraram taxa de incidência de CCL de 13,2 por 1.000 pessoas-ano e incidência de DA de 14,8 por 1.000 pessoas-ano. O desenvolvimento de prejuízo cognitivo foi associado com educação (razão de chance [RC] = 0,86) e o escore do MEEM de base (RC = 0,81). Os resultados da segunda análise mostraram que dos 21 sujeitos com CCL, 38% desenvolveram demência, 24% permaneceram estáveis e 38% melhoraram. A taxa de conversão anual para DA foi de 8,5%, CCL foi associado significativamente a maior risco de conversão para DA (HR = 49,83; p = 0,004), mesmo ajustado para idade, escolaridade, sexo e escore no MEEM. Conclusão: A incidência de DA nessa amostra foi maior do que a descrita em estudo prévio realizado no Brasil, mas está dentro da variabilidade observada internacionalmente. Escores mais baixos no Mini Exame do Estado Mental na linha de base, mesmo que dentro da normalidade, e níveis mais baixos de educação foram preditores da ocorrência de prejuízo cognitivo. Quanto à trajetória do CCL, independentemente da heterogeneidade observada, os participantes com CCL do tipo Alzheimer apresentaram risco significativamente maior de desenvolver demência na DA, demonstrando o impacto do uso destes critérios que enfatizam o comprometimento da memória episódica de longo prazo e buscam identificar sujeitos com maior probabilidade de ser portadores de patologia Alzheimer. / Background: The increase of the rates of age-related diseases as dementia, especially Alzheimer's disease (AD), is projected with the aging of the world population. Subjects with Mild Cognitive Impairment (MCI) are considered a population at risk for developing dementia. However, MCI incidence rates and rates of conversion to dementia have shown considerable variability that could be partially attributed to characteristics of the sample and to different criteria. Objective: To determine the incidence of dementia and mild cognitive impairment in a cohort of community-based healthy elderly individuals; to determine the demographic, clinical and social variables associated with the development of cognitive impairment; and to assess the risk of progression of individuals with mild cognitive impairment to dementia compared with cognitively normal subjects. Methods: Data were derived from a cohort of elderly community residents (N = 345), who were initially healthy and independent (PALA – Porto Alegre Longitudinal Aging – study). The follow-up of a maximum of eight years was used to evaluate the incidence of AD and MCI. To evaluate the progression of MCI to dementia due to AD we set off the 10-year follow-up, including the previous 8-year of the first analysis, and consider the maximum of 70 months (mean 45 months) for these new outcomes. Participants who met the inclusion criteria of the study and consented to participate were evaluated with a detailed clinical interview consisted of demographic, clinical and social variables. Psychiatric symptoms were assessed with the SRQ scale (Self Report Questionnaire), the MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale), and the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (4th edition, DSM-IV) criteria for Major Depression. Cognitive assessment was checked with the Mini Mental State Examination (MMSE) and the Clinical Dementia Rating Scale (CDR). Independence for the activities of daily living was assessed with the ADL scale (Activities of Daily Living). Incident cases of probable Alzheimer's disease were assigned through the DSM-IV and the NINCDS-ADRDA diagnostic criteria, with the additional designation from Kawas and colleagues of consistent AD. Detection of Mild Cognitive Impairment for the first analysis was carried out with the MCI Mayo Clinic criteria. The MCI of the Alzheimer type criteria (or Prodromal AD) were used for the second analysis, incorporating available data of the sample and the ongoing evolution of the criteria. The possible MCI trajectories were classified into three categories: conversion, stabilization, and reconversion. The subjects for the first analysis – MCI and AD incidence – were the participants who had at least one follow-up visit in the 8-year period from the baseline (N = 245), and the statistical analyzes were based on the diagnosis established in last follow-up interview. For the deceased during the period, retrospective data were obtained through a telephone interview with a knowledgeable collateral source focusing on dementia. The baseline clinical and demographic data were analyzed as predictors of the study outcomes. For the second analysis – risk of MCI progression to AD, and MCI trajectories – the sample was composed of 21 individuals who developed MCI and 220 cognitively normal subjects (N = 241). Results: The results of the first analysis showed the MCI incidence rate of 13.2 per 1,000 person-years and the AD incidence of 14.8 per 1,000 person-years. The development of cognitive impairment was associated with education (odds ratio [OR] = 0.86) and baseline MMSE scores (OR = 0.81). The results of second analysis showed that of the 21 MCI subjects, 38% developed dementia, 24% remained stable, and 38% improved. The annual AD conversion rate was 8.5%, and MCI was significantly associated with increased risk of progression to AD (HR = 49.83; p = 0.004), even adjusted for age, education, gender and MMSE scores. Conclusion: The AD incidence in this sample was higher than that described in a previous study carried out in Brazil, but was within the international estimates. Lower baseline scores on the Mini Mental State Examination, although within the normal range, and lower levels of education were predictors of cognitive impairment. Regardless the observed heterogeneity of the MCI trajectories, participants with MCI of the Alzheimer type showed significantly higher risk of developing dementia due to AD, demonstrating the impact of the emphasis on the episodic long-term memory impairment of the criteria, which finally searches to identify those individuals more likely to have Alzheimer's pathology.
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Desempenho de sujeitos com comprometimento cognitivo leve em tarefas de compressão textual / Reading comprehension tasks performance in mild cognitive impairment

Vivian Urbanejo Romero 07 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento cognitivo leve tem sido estudado em tarefas de linguagem com alta demanda cognitiva. Análises com base em compreensão de textos que exigem realização de inferências são recentes. Este estudo teve como objetivo verificar o desempenho de sujeitos com comprometimento cognitivo leve em tarefas de compreensão textual que necessitem da realização de inferências e compara-lo ao desempenho de sujeitos normais. MÉTODOS: Foram avaliados 60 sujeitos com idade entre 60 e 89 anos, de ambos os sexos. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo 30 sujeitos normais e 30 sujeitos com comprometimento cognitivo leve e pareados por faixa de escolaridade (até 4 anos, de 4 a 8 anos e acima de 9 anos). O instrumento utilizado foi a versão em português do teste do \"Gerenciamento do Implícito\" que utiliza cinco tipos distintos de inferências (explícitas, lógicas, pragmáticas, distratoras e outras). Foi avaliado o raciocínio inferencial ao fornecer a resposta de 60 questões referentes à leitura de 20 textos pequenos e comparado o desempenho entre os grupos. RESULTADOS: O grupo de sujeitos com comprometimento cognitivo leve mostrou desempenho significativamente menor na realização de inferências do tipo pragmáticas do que o grupo de sujeitos normais. Para os demais tipos de inferências não houve diferença estatística. CONCLUSÃO: Sujeitos com comprometimento cognitivo leve apresentam pior desempenho na realização de inferências do tipo pragmáticas. A semelhança no desempenho entre os grupos para realizar as demais inferências reforça a preservação de aspectos linguístico-cognitivos no comprometimento cognitivo leve. Os resultados confirmam a possibilidade de diferenciar sujeitos com comprometimento cognitivo leve e normais por meio de testes de linguagem / INTRODUCTION: The mild cognitive impairment has been studied in language tasks with high cognitive demand. Analyses based on comprehension of texts that require carrying out inferences are recent. This study aimed to verify the performance of subjects with mild cognitive impairment in textual comprehension tasks that require carrying out inferences and compares it to the performance of normal subjects. METHODS: We evaluated 60 subjects aged between 60 and 89 years, of both sexes. The subjects were divided into two groups, 30 normal subjects and 30 subjects with mild cognitive impairment, matched for education (up to 4 years, 4-8 years and over 9 years). The instrument used was the Portuguese version of the test of \"Managing the implied\" that uses five distinct types of inferences (explicit, logical, pragmatic, distracting and other). We evaluated the inferential reasoning to provide the answer 60 questions about reading 20 small texts and compared the performance between groups. RESULTS: The mild cognitive impairment group showed significantly lower performance in the type inferences pragmatic than the group of normal subjects. For other types of inferences there was statistical difference. CONCLUSION: The group with mild cognitive impairment showed worse performance in carrying out pragmatic type inferences. The similarity in performance between the groups to perform the other inferences demonstrates the preservation of linguistic-cognitive aspects in mild cognitive impairment. The results confirm the possibility of differentiating subjects with mild cognitive impairment and normal through language tests
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Fluência semântica, fonêmica e de verbos em indivíduos com comprometimento cognitivo leve / Semantic, phonemic and verb fluency in individuals with mild cognitive impairment

Veronique Agnes Guernet Steiner 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A identificação precoce de risco de desenvolver processos demenciais é importante para que os indivíduos possam beneficiar-se de ações dirigidas a aspectos cognitivos e funcionais. Provas de fluência verbal são geralmente incluídas nas avaliações para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, pois contribuem para detectar alterações de linguagem e de funções executivas. As provas de fluência verbal mais frequentemente utilizadas são as de fluência semântica (FS) e fonêmica (FF) que solicitam respectivamente a emissão em um minuto do maior número de palavras que pertencem a uma determinada categoria semântica ou que começam com uma letra específica. Estudos recentes têm mostrado que, com relação à FS e à FF, as provas de fluência de verbos (FVe) \"coisas que as pessoas podem fazer\" são tarefas mais sensíveis para detectar precocemente alterações cognitivas em indivíduos com comprometimento cognitivo leve (CCL). No entanto, estes dados precisam ser replicados. Em contraste com a maioria das pesquisas que analisa o número total de palavras produzidas em um minuto, o estudo do desempenho segundo o modelo de distribuição temporal do comportamento verifica a variação do número de palavras produzidas nos quartis sucessivos de 15 segundos. Este método pode auxiliar a compreender o papel destas tarefas como instrumento diagnóstico. Como este modelo preconiza que, em tarefas complexas, mais recursos executivos são necessários para completá-las no decorrer do tempo, a análise comparativa dos quartis pode auxiliar a detectar declínios cognitivos associados ao processamento executivo. Cada modalidade de fluência verbal apresenta restrições linguístico-cognitivas específicas. Isto significa que o estudo concomitante das diferentes modalidades pode auxiliar a compreender os mecanismos cognitivos subjacentes a estas provas. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo comparar o desempenho entre indivíduos idosos saudáveis e com CCL nas provas de FS, FF e FVe, por meio do método tradicional de contar o número total de itens gerados em um minuto. Além de mostrar a utilidade diagnóstica destas provas, visa compreender seu papel no diagnóstico e analisar os mecanismos cognitivos subjacentes às provas, isolando a contribuição dos recursos executivos por meio do modelo de distribuição temporal do comportamento. Para isto, compara o desempenho entre os grupos nos diferentes quartis de 15 segundos que compõem cada tarefa, e busca detectar diferenças entre os grupos, quando o número de palavras disponíveis no estoque lexical diminui e os indivíduos precisam implementar mecanismos executivos de busca adicionais. MÉTODO: Foram examinados 30 indivíduos com CCL, pareados por idade e nível de escolaridade com indivíduos saudáveis. O desempenho de cada grupo foi examinado por meio da análise do número total de palavras corretas produzidas em um minuto nas provas de FS (animais, itens do supermercado), FF (FAS) e FVe (ações). Adicionalmente, analisou-se a distribuição temporal do desempenho em cada modalidade, subdividindo o tempo de produção verbal em quatro quartis de 15 segundos. RESULTADOS: Os resultados apontam para diferenças significativas no número total de itens gerados entre uma amostra variada de indivíduos com CCL e controles apenas para a prova de FVe, confirmando pesquisas anteriores que mostram que esta prova permite capturar precocemente os déficits cognitivos associados ao CCL. O estudo da distribuição temporal permitiu detectar diferenças significativas entre os grupos apenas na prova de FVe. Nesta modalidade, é provável que no decorrer do tempo menos palavras fiquem disponíveis na rede semântica, e que os recursos executivos disponíveis de indivíduos com CCL não sejam suficientes para completar a tarefa. Diferenças associadas aos recursos executivos necessários para o processamento dos verbos em relação aos substantivos podem explicar as diferenças de desempenho entre os grupos. CONCLUSÕES: A FVe permite detectar precocemente a presença de alterações cognitivas no CCL e diferencia-se das provas de FS e FF. O estudo da distribuição temporal do itens gerados contribui para o entendimento das alterações linguístico-cognitivas subjacentes a estas provas, e mostra que o que torna a FVe mais sensível às alterações cognitivas presentes no CCL é, provavelmente, sua alta demanda de recursos executivos. Estudos a respeito da complexa inter-relação entre linguagem e funções cognitivas podem auxiliar a compreender o limite entre o envelhecimento saudável e aquele associado a processos neuro-degenerativos / INTRODUCTION: Early Identification of the risk of developing dementia processes is important so that individuals may benefit from actions directed towards cognitive and functional aspects. Verbal fluency tasks are generally included in the assessments for the early diagnosis of Alzheimer\'s disease since they contribute to detect language and executive dysfunction. The most frequently used verbal fluency tasks are the semantic (SeF) and phonemic (PhoF) fluencies that respectively involves the generation of as many words as possible belonging to a certain semantic category or that begin with a specific letter in one minute. Recent studies have shown that, regarding SeF and PhoF, verb fluency (VeF) tasks \"things people may do\" are more sensitive to detect cognitive dysfunctions in individuals with mild cognitive impairment (MCI). Nevertheless, these data must be replicated. Contrary to most researches that analyze the total number of words produced in one minute, the performance study according to the temporal distribution model checks the variation of the number of words produced in the successive 15-second quartiles. This method can help understand the role of these tasks as a diagnostic instrument. Since in complex tasks this model states that more executive processing resources are necessary to complete them throughout time, the comparative analysis of the quartiles may help detect cognitive declines associated to executive processing. Each verbal fluency modality presents specific linguistic-cognitive restrictions. This means that the concomitant study of the different modalities may help understand the cognitive mechanisms underlying the tasks. OBJECTIVES: The present study aims at comparing the performance between healthy elderly individuals and others with MCI in SeF, PhoF and VeF through the traditional method of counting the total number of items generated in one minute. Besides showing the diagnostic utilities of these tasks, it aims at understanding its role in the diagnosis and analyzing the cognitive mechanisms underlying these tasks, isolating the contribution of executive resources through the temporal distribution model. For such, it compares the performance between the groups in the different 15-second quartiles that compose each task and tries detecting differences between the groups when the number of words available in the lexical stock is reduced and the individuals must implement additional executive-search mechanisms. METHOD: Thirty individuals with MCI were examined and paired with healthy individuals by age and schooling level. The performance of each group was analyzed by evaluating the total number of correct words produced in one minute in SeF (animals, supermarket items), PhoF (FAS) and VeF (actions). Additionally, it analyzed the temporal distribution of the performance in each modality, subdividing the verbal-production time into four 15-second quartiles. RESULTS: The results indicate significant differences in the total number of items generated between a varied sample of individuals with MCI and controls only for the VeF task, confirming previous researches showing that this task allows for the early detection of cognitive deficits associated with MCI. The temporal distribution study allowed for the detection of significant differences between the groups only in the VeF task. In this modality, it is probable that throughout time less words are available in the semantic network and that executive resources of individuals with MCI are not enough to complete the task. Differences associated with executive resources necessary to process the verbs in comparison to the nouns may explain the performance differences between the groups. CONCLUSIONS: VeF allows for the early detection of cognitive dysfunction in MCI and differentiates itself from SeF and PhoF tasks. The temporal distribution study of the items generated contributes to understanding the linguistic-cognitive dysfunction underlying the tasks and shows that what makes VeF more sensitive to cognitive dysfunction in MCI is probably its high demand for executive processing resources. Studies on the complex inter-relation between language and cognitive functions may help understand the limit between healthy aging and aging associated with neuro-degenerative processes

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