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Levantamento etnofarmacológico de plantas medicinais na comunidade quilombola de São Bento, Santos Dumont, Minas Gerais

Rogério, Izabela Taiana Salazar 22 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-17T18:07:16Z No. of bitstreams: 1 izabelataianasalazarrogerio.pdf: 1345579 bytes, checksum: 82c240ee9f6e466661b8f8ae1e62acd0 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T13:16:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 izabelataianasalazarrogerio.pdf: 1345579 bytes, checksum: 82c240ee9f6e466661b8f8ae1e62acd0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T13:16:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 izabelataianasalazarrogerio.pdf: 1345579 bytes, checksum: 82c240ee9f6e466661b8f8ae1e62acd0 (MD5) Previous issue date: 2014-02-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com suas histórias e estratégias de resistência, descendentes de escravos possuem profundos conhecimentos relativos ao mundo natural. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento etnofarmacológico na comunidade quilombola São Bento no bioma Mata Atlântica, município de Santos Dumont/MG, Brasil. Foram realizadas entrevistas em todas as casas da comunidade através de formulários semiestruturados, em que se levantaram dados sociais e etnofarmacológicos. Foram identificadas 92 espécies botânicas num total de 46 famílias. As famílias predominantes foram: Asteraceae (18 espécies), Lamiaceae (12 espécies), Rutaceae (6 espécies), Cucurbitaceae (3 espécies) e Myrtaceae (3 espécies). As 30 espécies com maior número de citações de acordo com as suas respectivas categorias de doenças foram selecionadas para coincidência científica. Foi calculada a Frequência (FR), Valor de Uso (UV) e Porcentagem de concordância entre informantes (CUPc) de tais espécies e a confiança em seus usos, além da coincidência farmacológica com a literatura científica. As plantas com maior UV são: Foeniculum vulgare Mill., Plecthrantus barbatus Andrews, Ruta graveolens L. As plantas medicinais ainda são o primeiro recurso terapêutico utilizado na comunidade, porém a maioria das plantas utilizadas é exótica e esse conhecimento nem sempre é repassado. Foi construída uma cartilha com as 23 plantas mais citadas pelos entrevistados, além de informações sobre o histórico e caracterização da comunidade que será devolvida à mesma. O presente trabalho fornece subsídios para futuros estudos farmacológicos e ressalta a necessidade de aproximação entre a sabedoria popular e o conhecimento científico. / With their stories and strategies of resistance, descendants of slaves have deep knowledge about the natural world. The objective of this study was to conduct a ethnopharmacological study in community “quilombola” St. Benedict on the Atlantic Forest, the city of Santos Dumont/MG, Brazil. Interviews were conducted in all the houses of the community through semi-structured forms, which raised social and ethnopharmacological data. 92 plant species were identified in a total of 46 families. The predominant families were Asteraceae, Lamiaceae, Rutaceae, Cucurbitaceae and Myrtaceae. The 30 species with the highest number of citations according to their respective categories of disease were selected for scientific coincidence. Frequency (FR), Use Value (UV) and Percentage concordance between informants (CUPc) of such species and confidence in their use was calculated, beyond the pharmacological coincidence with the scientific literature. The plants with higher UV are: Foeniculum vulgare Mill, Plecthrantus barbatus Andrews, Ruta graveolens L. The medicinal plants are still the first therapeutic option used in the community, but most plants are exotic and used this knowledge is not always passed on. A book containing the 23 plants most often cited by respondents was built, as well as information about the history and characteristics of the community which will be returned to the same. This study provides subsidies for future pharmacological studies and underscores the need for rapprochement between the folk wisdom and scientific knowledge.
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ESTRELA: UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA EM PERNAMBUCO

MACIEL, Alice Ferreira do Nascimento 30 August 2012 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-14T15:21:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - ALICE FERREIRA DO NASCIMENTO MACIEL.pdf: 2833584 bytes, checksum: 4517338015cc9614da723498eb7380da (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-14T15:21:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - ALICE FERREIRA DO NASCIMENTO MACIEL.pdf: 2833584 bytes, checksum: 4517338015cc9614da723498eb7380da (MD5) Previous issue date: 2012-08-30 / CAPEs / O propósito deste trabalho é compreender a comunidade quilombola Estrela a partir das mudanças nas relações de trabalho estabelecidas em diferentes momentos históricos, relacionando-as às políticas implantadas pelo Estado. Estrela localiza-se na zona rural do município de Garanhuns, na vizinhança das comunidades quilombolas de Castainho e Estivas. É formada por três sítios: Estrela, Imbaúba e Gejuíba. Como outras comunidades quilombolas do Brasil, a maioria das pessoas de Estrela vive da agricultura e do trabalhado assalariado fora da comunidade na cidade de Garanhuns como pedreiros, servidores públicos e comerciários Até a década de 1960 a população trabalhava na monocultura do café. Na década de 1960 o governo lançou o Programa de Erradicação do Café. Os fazendeiros substituíram as plantações de café por capim para a criação de gado, causando sério impactos socioeconômicos para a comunidade de Estrela pela perda de oportunidade de trabalho e uso da terra para os seus roçados. A realidade desta comunidade começa a mudar a partir de sua certificação como comunidade quilombola. Políticas públicas voltadas à essas populações começam a ser implantadas pelo Estado e dinamizam a organização socioeconômica, política e cultural da comunidade. Com base no trabalho de campo realizado entre os anos de 2011 e 2012, esta dissertação contribui para a compreensão das mudanças e processos de reprodução dessa comunidade enquanto quilombola desvelando processos que se estendem da invisibilidade ao reconhecimento. / This research has the purpose to understand the Estrela quilombola community changes in work relationships established in different historical periods, relating them to the policies implemented by the State. Estrela is located in the rural of Garanhuns city, in neighborhood of others quilombola communities like Castainho and Estivas. In Estrela there are three small farms: Estrela, Imbaúba and Gejuíba. Like other quilombola communities in Brazil, most of people from Estrela are small farmers or some people work outside the community as builders, servers public and commercial workers. Until the 1960s, the population worked in the Coffee cultivation. In the 1960s, the government launched the Program for the Eradication of Coffee. Farmers coffee plantations are replaced by grass for the cattle, causing serious socio-economic impacts to the community of Estrela for the loss of work opportunities and land use for their fields. The reality of this community begins to change, next years, because Estrela was certificated as Quilombola Community. Public policies aimed at these populations began to be implemented by the State and streamline the organization socioeconomic, political and cultural community. Based on fieldwork conducted between 2011 and 2012, this dissertation contributes to the understanding of the changes and processes of reproduction of this community while quilombola processes extending from invisibility to recognition.
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A agricultura quilombola no Vale do Ribeira - SP: comparação entre as agriculturas itinerante e permanente / Quilombola agriculture in Vale do Ribeira - SP: comparisonbetween shifting and permanent agriculture

Ianovali, Daniela 21 May 2015 (has links)
O sistema agrícola itinerante (SAI), uma das formas mais antigas de agricultura, continua sendo praticado pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira-SP. Entretanto, as atuais restrições da legislação ambiental brasileira, a maior integração ao mercado, e a influência de instituições e políticas públicas, estão entre os principais motivos da diminuição desta prática. A produção para o consumo doméstico do SAI está sendo substituída pela agricultura permanente e comercial de pupunheira para palmito, apoiada por incentivos governamentais como créditos financeiros e assistência técnica especializada. Este projeto teve como objetivo avaliar a produtividade entre os diferentes sistemas de cultivo e entre áreas submetidas a diferentes tempos de pousio, discutindo os motivos e os impactos desta transição, sua sustentabilidade, assim como os impactos econômicos para as comunidades. Utilizamos a unidade doméstica como unidade de análise para a organização social do trabalho; para cada atividade reconstituímos o itinerário técnico através de entrevistas semiestruturadas e visitas a campo; e para estimar a capacidade de remuneração dos diferentes sistemas agrícolas utilizamos o cálculo do valor agregado líquido. Durante onze meses acompanhamos a implantação das roças para consumo doméstico e o manejo do cultivo permanente de pupunheira para palmito. Os resultados mostram que há uma tendência de que em capoeiras mais jovens (entre 10-15 anos de pousio) o tempo destinado ao trabalho seja menor quando comparado com o tempo destinado ao trabalho em capoeiras avançadas (com mais de 25 anos de pousio). Entretanto, devido ao tamanho reduzido da amostra não foi possível testar sua significância. Já para a avaliação da produtividade entre os diferentes sistemas, a agricultura permanente se mostrou mais eficiente em termos de renda e no uso do trabalho, do que o SAI. Entretanto, ao considerarmos a multifuncionalidade da agricultura, o SAI desempenha um papel não só de produção de alimentos e fibras, mas também é parte de um complexo de relações socioambientais que incluem a manutenção da diversidade cultural, da agrobiodiversidade e da preservação ambiental. / The shifting cultivation system (SCS), one of the oldest forms of agriculture, is still practiced by quilombola communities in the Vale do Ribeira - SP. However, current restrictions of the Brazilian environmental legislation, increased market integration, and the influence of institutions and public policies, are among the main reasons for the decrease in this practice. The production of SCS for domestic consumption is being replaced by permanent and commercial cultivation of peach palm, supported by government incentives such as financial claims and specialized technical assistance. This project aimed to assess the productivity of the different cultivation systems and between areas under different fallow lenghts, discussing the reasons and the impacts of this transition, its sustainability and economic impacts for communities. The household was used as the unit of analysis for social work organization; for each activity we recomposed the technical itinerary through semi-structured interviews and field visits; to estimate the remuneration capacity of the different farming systems used the added net value. During eleven months we monitored the implementation of the cultivated fields for domestic consumption and the management of permanent cultivation of peach palm. Our results showa tendency for lower worktime in fields with younger fallows (10-15 years) when compared to older ones (25 years).However, due to the small sample size after the abandonment of the fields by some farmers it was not possible to test its significance. As for the evaluation of productivity between the two different systems, permanent agriculture was more efficient in terms of income and the use of labor than SCS. However, when the multifunctionality of agriculture is considered, SCS plays a role not only in food and fiber production, but is also part of a complex socio-environmental relations that include the maintenance of cultural diversity, agrobiodiversity and environmental preservation.
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Comunidades remanescentes dos quilombolas de Arvinha e Mormaça: processos educativos na manutenção e recuperação do território

Oliveira, Heron Lisboa de 06 August 2014 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-03-30T18:01:51Z No. of bitstreams: 1 Heron Lisboa de Oliveira.pdf: 5945976 bytes, checksum: 770b123c266428370b4142cd4fe313a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-30T18:01:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heron Lisboa de Oliveira.pdf: 5945976 bytes, checksum: 770b123c266428370b4142cd4fe313a2 (MD5) Previous issue date: 2014-08-06 / Nenhuma / A presente tese analisa os processos educativos de duas Comunidades Remanescentes de Quilombos - Arvinha e Mormaça - localizadas na área rural dos municípios de Coxilha e Sertão, norte do Estado do Rio Grande do Sul. Desde 2004 foram reconhecidas como comunidades remanescentes pela Fundação Cultural Palmares. Arvinha e Mormaça são comunidades que lutam pela manutenção e recuperação daqueles espaços geográficos que hoje ocupam, o que não é pouco, pois têm o propósito de um processo de trabalho autônomo e livre da subserviência. O processo investigativo utilizou-se das seguintes metodologias: observação participante, entrevistas individuais e coletivas e pesquisa documental. Buscou-se compreender as questões que rodeiam o território e sua territorialidade, especialmente de comunidades dos grupos étnico-raciais autorreconhecidas, que desde sua secular origem, lutam por esse espaço, pelo pertencimento àquele lugar. Como tese apresenta-se o argumento de que nestes mais de 160 anos de história, tais comunidades vêm estabelecendo estratégias de sobrevivência, que se entende como estratégias educativas de ensinar e de aprender para não terem suas descendências absorvidas nos espaços comuns da sociedade brasileira. Combinações estas que se basearam no modo de relacionarem-se entre si pelos princípios da dádiva e reciprocidade e constituíram prática que possibilitou coesão entre os seus membros, por meio da uma travessia iniciada no ?ajuntamento de pessoas?, criando aglomerações e posteriormente a formação de uma comunidade. São processos educativos que as comunidades têm experenciado em suas trajetórias e tidos como mais significativos àqueles exercitados nos seus cotidianos, no convívio da casa, com parentes próximos, com a vizinhança e num grupo maior, a comunidade. Trata-se, portanto, de processos educativos de ensinar e aprender não escolarizados, que perpassam toda a história pessoal dos sujeitos, aliadas, ainda, às relações de parentesco, de compadrio e de amizade simbolizadas nas uniões matrimoniais que, cultivados, fizeram com que se mantivessem esses espaços e não se retrocedesse na luta pela ampliação a originalidade das áreas. / The present thesis analyses the education process of two communities of remaining quilombolas – Arvinha and Mormaça – localizated on the countryside at the towns of Coxilha and Sertão, northeast of Rio Grande do Sul. Since 2004 the remaining communities have been acknowledged by Fundação Cultural Palmares. Arvinha and Mormaça are communities which fight for the maintenance and recovery of their geographic space that they actually are occupying, because they has the purpose of a process which includes autonomous work and freedom of subservience. The investigative process utilized the following methodologies: participant observation, individual and collective interviews and documentary research. I seek to understand the issues about territory and territoriality, especially the communities of the racial ethnic groups which are self recognized. These groups have been fighting since their origin for their space, because they have the feeling to belong to that place. This thesis shows the reasons why the communities have been setting up survival strategies in the last 160 years, which one we understand as educational strategies linked to teaching and learning, with the intention to avoid that their knowledge will be absolved by brazilian society. Those strategies are based in the relations between the group’s members, and it has established and made possible the cohesion at the group, enabling a primitive clustering of people, and after that it became a community. It is an education process which the communities have experienced for a long time and it’s very significant at the daily life, at the relationship with the housemates, the relatives, the neighborhood, and, the biggest group, the community. Therefore, it’s a process of teaching and learning non-schooled, which is linked with the personal history of people, with the relationship with one another, the friendship, the relationship of “compadrio”. Finally, this process was able (and still is able) to preserve their space and don’t recede in the fight to keep the enlargement and originality of their areas.
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As comunidades quilombolas em Eldorado (Vale do Ribeira/SP) e a mobilização do trabalho imposta pelo PRONAF: a relação entre a expropriação e a autonomização das categorias sociais capitalistas / The quilombola communities in Eldorado (Vale do Riberia/SP) and the labor mobilization imposed by PRONAF

Vecina, Cecília Cruz 27 July 2018 (has links)
A dissertação aqui apresentada teve por finalidade principal problematizar o processo de formação das categorias sociais capitalistas terra, trabalho e capital e seus consequentes processos de autonomização (MARX, 1985) na particularidade do Vale do Ribeira/SP, com especial atenção às comunidades remanescentes quilombolas localizadas nas cidades de Eldorado/SP e Iporanga/SP. Para tanto, em um primeiro momento, a fim de problematizar o processo de formação e transformação dessas categorias ao longo dos séculos XIX e XX, nos apoiamos nos relatos obtidos em trabalhos de campo junto à comunidade de São Pedro (Eldorado/SP) e os presentes nos Relatórios Técnicos Científicos realizados pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP), bem como em trabalhos acadêmicos com os quais debatemos nesta dissertação (PETRONE, 1966, R. QUEIROZ, 2006). Após isso, nos detemos no fim do século XX e início do XXI, momento em que são delimitadas as reservas ambientais que restringiam a possibilidade do uso do solo pelos agricultores; seguido, aparentemente, na contramão desse processo, pelo reconhecimento das comunidades como remanescentes quilombolas e sua atual reprodução pelo acesso ao crédito PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), voltado para a produção. Neste segundo momento, problematizamos o que é hoje entendido diferentemente por cada autor como momento de dominância financeira (PAULANI), financeirização (HARVEY, 2014) ou dessubstancialização do capital (KURZ, 1995 e SCHOLZ, 2004), a partir de uma pesquisa de campo detida na atual reprodução dos agricultores quilombolas, somada a entrevistas junto aos representantes do Estado (funcionários da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CATI , ITESP e da Secretaria da Agricultura do Município de Eldorado/SP) e da instituição financeira Banco do Brasil (principalmente das agências localizadas nas cidades de Jacupiranga, Pariquera-Açu e Registro) responsáveis, estes últimos (funcionários e agentes financeiros), pela articulação entre os recursos liberados para o programa e os agricultores. Vale por fim destacar que partiu-se do pressuposto de que nada está dado de forma absoluta: intentamos desnaturalizar o trabalho, a terra e o capital, entendendo-os como formados historicamente. A particularidade, seu conteúdo, no caso em questão, as relações sociais na hoje compreendida como comunidade de São Pedro, foram assim discutidas como não generalizáveis, não dedutíveis de conteúdo referencial, e, simultaneamente, não apartadas da totalidade: tentamos (e sabemos que sempre de maneira insuficiente) manter a tensão entre o particular e a totalidade, um permanente questionamento, o que também devemos tributo à Roswitha Scholz (2005) e sua crítica teórica do valor-dissociação como forma de ser da relação social capitalista. / The main objective of this Master thesis was to problematize the formation process of capitalist\' social categories land, labor and capital and its consequent processes of autonomization (MARX, 1985), in the particularity of Ribeira\'s Valley/ SP, with special attention to the remnant quilombolas\' communities sited in the cities of Eldorado/ SP and Iporanga/ SP. Initially, in order to problematize the process of formation and transformation of these categories throughout the 19th and 20th centuries, we have leaned on the reports obtained through fieldworks in São Pedro\'s community (Eldorado/ SP), as well as on those found in the Technical Scientific Reports carried out by the Institute of Lands of the State of São Paulo Foundation (ITESP), among other academic works which we have debated with (PETRONE, 1966, R. QUEIROZ, 2006). For then we have reflected at the end of the 20th century and the beginning of the 21rst, when the environmental reserves that have restricted the possibility of land use by farmers are delimited; this moment is followed, apparently in the opposite direction of this process, by the recognition of the communities as \"remnants of quilombolas\" and their current reproduction by the access to PRONAF (National Program for Strengthening Family Farming), focused on production. In this second moment, starting from the field surveys that were focused on the current reproduction of quilombola farmers, we have problematized what is now understood, in a different way by each author, as a moment of \"financial dominance\" (PAULANI), \"financialization\" (HARVEY, 2014) or \"desubstantialisation of capital\" (KURZ, 1995 and SCHOLZ, 2004); together with interviews made with the State\'s representatives officials from the Coordination of Integral Technical Assistance (CATI), ITESP and the Secretariat of Agriculture of Eldorado\'s county, SP, as well as with Bank of Brazil (mainly the branches sited in the cities of Jacupiranga, Pariquera-Açu and Registro), these last ones responsible (employees and financial agents) for the articulation between the resources released to the program and the farmers. At last, it is important to emphasise that we are based of the assumption that nothing is given in an absolute way: we intent to criticize the naturalization of work, land and capital, understanding them as historically formed. The particularity, its content, in the present case the social relations in todays São Pedro\'s community, were thus discussed as non generalizable, non deductible of referential content, and simultaneously, not segregated from the totality: we try (aware of its insufficiency) to maintain the tension between the particular and the totality, a permanent questioning, which we should also pay tribute to Roswitha Scholz (2005) and her theoretical critique of value-dissociation, as the form of capitalist social relation on its own.
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Políticas públicas, territorialidade e liberdade dos remanescentes de quilombo kalunga

Alves, Iara Cristina da Silva 17 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Instituto de Ciências Humanas, Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-22T17:44:31Z No. of bitstreams: 1 2015_IaraCristinadaSilvaAlves.pdf: 6036818 bytes, checksum: 0239643036810130a259e05e069802e9 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-01-08T14:29:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_IaraCristinadaSilvaAlves.pdf: 6036818 bytes, checksum: 0239643036810130a259e05e069802e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-08T14:29:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_IaraCristinadaSilvaAlves.pdf: 6036818 bytes, checksum: 0239643036810130a259e05e069802e9 (MD5) / A pesquisa aborda a situação de vulnerabilidade social historicamente e espacialmente produzida nos territórios das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil, pretendendo verificar os possíveis efeitos das políticas públicas articuladas para os quilombolas, no seu espaço e desenvolvimento humano. Para efeitos de delimitação de pesquisa, foi considerado o recorte territorial da Comunidade Kalunga, localizada no nordeste goiano. Após análise de dados socioeconômicos do território, da ação de políticas públicas no espaço e a partir da pesquisa de base etnográfica no território Kalunga, foi possível, a partir da teoria do espaço geográfico de Milton Santos e do desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen, checar a hipótese de que a inserção de políticas públicas que visam reduzir a pobreza bem como aumentar o acesso a serviços públicos e as oportunidades de inclusão socioeconômica permitem aumentar a capacidade e a liberdade dos quilombolas. / This study draws upon the situation of social vulnerability historically and spatially produced in remaining communities of quilombos, a Brazilian hinterland settlement founded by people of African origin. The purpose is to identify the possible effects of public policies on the space and human development of the quilombolas. The research focuses on the Kalunga community, which is located in the northeast of the state of Goiás, Brazil. It has provided an analysis of socioeconomic data of the municipalities in which the Kalunga territory is inserted and of the action of public policies on its space. Added to that, the ethnographic research in the Kalunga territory allowed us to reflect on Milton Santos’ Geographic Space Theory and on Amartya Sen’s concept of development as freedom. It was possible to conclude that the insertion of public policies that aim at reducing poverty and raising access to public services and to opportunities of socioeconomic inclusion allows broadening quilombolas’ capacities and freedom.
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A concordância verbal na comunidade de São Miguel dos Pretos, Restinga Seca, RS

Almeida, Alessandra Preussler de January 2006 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de analisar a concordância verbal de 1a, 2a e 3a pessoas do plural na comunidade de remanescentes de escravos São Miguel dos Pretos, localizada em Restinga Seca, RS. A amostra é composta por 24 informantes homens e mulheres, cujas idades variam entre 15 e 90 anos. Existe a proposta de duas análises: a concordância verbal padrão versus a concordância verbal não-padrão das pessoas do plural e a presença versus a ausência das desinências DNP4 (nós plantamos), DNP5 (vocês plantam) e DNP6 (eles plantam). Consideram-se as variáveis sociais faixa etária, gênero e informante no estudo da concordância padrão. Constata-se que os falantes da comunidade quilombola estão adquirindo a concordância verbal padrão, uma vez que os resultados por faixa etária são de 40% para a geração mais nova e de 16% para a geração mais velha. A análise feita sobre a presença das desinências apresenta 73% de emprego de DNP4 e 80% de DNP6. Sobre este estudo, destacam-se as variáveis lingüísticas saliência fônica e posição do sujeito: confirma-se que as formas verbais mais salientes e que o sujeito anteposto ao verbo estão associados ao aumento da concordância. Também percebe-se que há um processo de aquisição das desinências número-pessoais DNP4 (jovens 77%, adultos 79% e velhos 66%) e DNP6 (pesos relativos de 0,64 para jovens, de 0,56 para adultos e de 0,38 para velhos), pois há um aumento do seu uso a cada geração, indicando a existência de um processo de mudança geracional. Os resultados encontrados se diferem das comunidades negras de Helvécia, Rio de Contas e Cinzento (BA) e aproximam-se dos encontrados em comunidades urbanas ou em comunidades cujos falantes têm maior grau de escolaridade.
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A concordância verbal na comunidade de São Miguel dos Pretos, Restinga Seca, RS

Almeida, Alessandra Preussler de January 2006 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de analisar a concordância verbal de 1a, 2a e 3a pessoas do plural na comunidade de remanescentes de escravos São Miguel dos Pretos, localizada em Restinga Seca, RS. A amostra é composta por 24 informantes homens e mulheres, cujas idades variam entre 15 e 90 anos. Existe a proposta de duas análises: a concordância verbal padrão versus a concordância verbal não-padrão das pessoas do plural e a presença versus a ausência das desinências DNP4 (nós plantamos), DNP5 (vocês plantam) e DNP6 (eles plantam). Consideram-se as variáveis sociais faixa etária, gênero e informante no estudo da concordância padrão. Constata-se que os falantes da comunidade quilombola estão adquirindo a concordância verbal padrão, uma vez que os resultados por faixa etária são de 40% para a geração mais nova e de 16% para a geração mais velha. A análise feita sobre a presença das desinências apresenta 73% de emprego de DNP4 e 80% de DNP6. Sobre este estudo, destacam-se as variáveis lingüísticas saliência fônica e posição do sujeito: confirma-se que as formas verbais mais salientes e que o sujeito anteposto ao verbo estão associados ao aumento da concordância. Também percebe-se que há um processo de aquisição das desinências número-pessoais DNP4 (jovens 77%, adultos 79% e velhos 66%) e DNP6 (pesos relativos de 0,64 para jovens, de 0,56 para adultos e de 0,38 para velhos), pois há um aumento do seu uso a cada geração, indicando a existência de um processo de mudança geracional. Os resultados encontrados se diferem das comunidades negras de Helvécia, Rio de Contas e Cinzento (BA) e aproximam-se dos encontrados em comunidades urbanas ou em comunidades cujos falantes têm maior grau de escolaridade.
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Memórias de estudantes Kalunga que ingressaram no ensino superior : Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC/UnB)

Koyanagi, Raquel 07 July 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-08-26T13:07:44Z No. of bitstreams: 1 2016_RaquelKoyanagi.pdf: 10845536 bytes, checksum: 5dab123bbdf7f6396c40795e8e3a6f6f (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-03T11:14:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RaquelKoyanagi.pdf: 10845536 bytes, checksum: 5dab123bbdf7f6396c40795e8e3a6f6f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-03T11:14:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RaquelKoyanagi.pdf: 10845536 bytes, checksum: 5dab123bbdf7f6396c40795e8e3a6f6f (MD5) / Os Kalunga são remanescentes de quilombolas e suas terras estão localizadas no norte de Goiás nas cidades de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre, sendo que essas terras estão divididas em cinco subáreas: Vão do Moleque, Ribeirão dos Bois, Vão de Almas, Contenda e Vão do Kalunga. Cada subárea pode estar, por sua vez, dividida em inúmeras outras localidades, como Riachão, Ema, Engenho II, etc. Estima-se que são cerca de 4.000 habitantes Kalunga no norte de Goiás. A comunidade Kalunga mantém suas tradições que vêm da época dos africanos escravizados, fugidos do trabalho das minas de ouro. Festejos como a Romaria de Nossa Senhora D‘Abadia, além de um culto em agradecimento à Santa, é um momento de reencontro entre amigos e familiares. Entretanto, ainda que cercados dessa linda tradição, os Kalunga enfrentam muitas dificuldades, como falta de energia e escolas com infraestrutura adequada para os estudantes Kalunga. E é relativamente à vida escolar dos Kalunga que esta tese foi elaborada, tendo como objetivo geral interpretar sentidos construídos em torno do cotidiano escolar - do ensino fundamental ao superior - dos estudantes Kalunga da Licenciatura em Educação do Campo - LEdoC, por meio de suas histórias e memórias sobre as trajetórias de vida, trajetórias escolar, localidades onde moram e trabalham, a partir do registro e análise de relatos orais. Para tanto foram registrados e interpretados a infância, convívio familiar, de trabalho, comunitário e cotidiano escolar, bem como interpretados como se constroem as memórias dos estudantes Kalunga, enquanto sujeitos que agem na recriação de suas identidades. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Kalunga are remnants of quilombolas, their lands are located in the north of Goiás in the cities of Cavalcante, Teresina de Goiás and Monte Alegre, and these lands are divided into five subfield: Vão do Moleque, Ribeirão dos Bois, Vão de Almas, Contenda e Vão do Kalunga. Each subfield may be, also, divided into numerous other locations, as Riachão, Ema, Engenho II, etc. It is estimated that are about 4,000 inhabitants Kalunga in northern Goiás. Kalunga community maintains its traditions that comes from the time of enslaved Africans, the work of gold mines escaped. Celebrations as the Romaria de Nossa Senhora D‘Abadia, beyond a cult of thanks to Santa, is a time of reunion among friends and family. However, although surrounded this beautiful tradition, Kalunga face many difficulties such as lack of energy and schools with adequate infrastructure for Kalunga students. And it is in relation to school life of Kalunga that this thesis was developed with the overall objective of interpret meanings constructed around the daily school – from elementary school to college - the Kalunga students field of Education Degree - LEdoC through their stories and memories of the life trajectories, school trajectories, places where they live and work, from the recording and analysis of oral reports. To accomplish this task, were recorded and interpreted childhood, family life, work, community and school routine, and interpreted as building memories of Kalunga students as subjects who act in the recreation of their identities.
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O saber tradicional sobre as plantas na Comunidade Quilombola Kalunga Engenho II, Cavalcante, Goiás, Brasil

Silvestre, Luiz Felipe do Valle 19 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-23T16:07:51Z No. of bitstreams: 1 2015_LuizFelipedoValleSilvestre.pdf: 14008850 bytes, checksum: 0bea588dd74c57d15f07fcbc27294a40 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-21T12:29:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_LuizFelipedoValleSilvestre.pdf: 14008850 bytes, checksum: 0bea588dd74c57d15f07fcbc27294a40 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-21T12:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_LuizFelipedoValleSilvestre.pdf: 14008850 bytes, checksum: 0bea588dd74c57d15f07fcbc27294a40 (MD5) / O sítio Quilombola Kalunga, Goiás, Brasil, está localizado na micro-região da Chapada dos Veadeiros, com território que compreende mais de dois milhões de área conservada. O objetivo desse estudo foi realizar o inventário etnobotânico da Comunidade Kalunga Engenho II. Buscou-se responder as seguintes perguntas: Quais são as plantas mais importantes e utilizadas pelos conhecedores locais da comunidade? Quais são os Valores de Uso (VU) das espécies? Qual a diferença de conhecimento de plantas entre mulheres e homens? Para acessar essas informações foram conduzidas entrevistas com 21 especialistas locais identificados pela técnica de snowball. Para acessar as plantas utilizadas por cada informante utilizou-se a técnica da listagem-livre e os usos foram categorizados para cada espécie. Desta forma, identificamos os índices de VU, cujo ranqueamento foi usado como critério para estabelecer grupos de uso. O material botânico foi coletado juntamente com os especialistas locais. Para investigar o conhecimento entre mulheres e homens, aplicou-se Modelo Linear Generalizado para as quantidades de espécies citadas e análise de ordenação por escalonamento multidimensional não-métrico, o que demonstrou que há espécies relacionadas a mulheres e homens. Os especialistas locais reconhecem 265 espécies utilitárias. A categoria Medicinal possui maior quantidade de espécies citadas. O conhecimento está bem distribuído entre espécies nativas (56,43%) e espécies cultivadas ou ruderais associadas a ambientes antrópicos (43,56%). A ordenação do índice VU definiu quatro grupos A (2 espécies), B (6 espécies), C (73 espécies) e D (184 espécies). No grupo A e B estão as espécieschaves culturais. As espécies Mauritia flexuosa L.F. e Caryocar cuneatum Wittm. estão no Grupo A, ambas as espécies são de uso múltiplo. No Grupo B estão as espécies de uso múltiplo que compartilham o potencial alimentício. O Grupo C definiu espécies de uso restrito e o Grupo D relaciona a abrangência do conhecimento local. As análises quanto a diferença de conhecimento entre gênero demonstrou que diferentes espécies de plantas tendem a ser citadas entre homens e mulheres. Essa pesquisa permitiu evidenciar o conhecimento etnobotânico local e forneceu informação acerca do valor de uso de cada espécie citada planta. / The Engenho II community Kalunga, an Afro Brazilian quilombo, inhabit at Cerrado Biosphere Reserve. The notable traditional uses of native plants at Engenho II led us make a great inventory of plants explored by traditional experts. The following questions were raised: a) which are the plants recognized and used by community local experts?; b) which is the use values of the species? and; c) are there differences in plant knowledge between men and women? The methods used in the research included semi–structured interviews. For the interviews, 21 knowledgeable respondents were selected by snowball technic (10 women and 11 men). Voucher specimens were collected with the help of plant experts, processed into the Brasília University Herbarium. The Use Value index was used as a standard to establish botanical groups of usage importance and to identify the main plants to the community. Men and women ethnobotany knowledge was evaluated through a Generalized Linear Model (GLM) and ordination analysis by multidimensional non-metric scaling. The Engenho II Kalunga quilombola community uses many species, especially medicinal and food plants, most of them from the wild area. Were recognized 264 species and their use is well distributed between native species (56.4%) and cultivated or ruderal species (43.6 %). The ordination by Use Value index defined four groups. The cultural key species of multiple use were placed on the first two groups, with emphasis on the native species Mauritia flexuosa and Caryocar cuneatum. The third group presented restricted use species and the fourth group was made by most of the species with little use citation. The ethnobotanic knowledge between men and women was similar at the community. The mean age greater than fifty years among the interviewees of the community possibly influenced at the homogeneity of shared knowledge. However, women were the highlight at Engenho II Kalunga community, and the results obtained in this study show the importance of women knowledge. We believe that recognizing female knowledge at the community is important to promote the conservation of vegetation and cultural resources associated to traditional practices and the strengthen of territorial rights conquered in the last decades.

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