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Duração, consciência, memória e liberdade em Bergson / Duration: consciencie, memory, freedom in Bergson

Silva, Carlos Diogo Mendonça da January 2015 (has links)
SILVA, Carlos Diogo Mendonça da. Duração, consciência, memória e liberdade em Bergson. 2015. 155f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T14:38:55Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_cdmsilva.pdf: 1403778 bytes, checksum: ab4a19b8310b6ddbcfdf01a1dcd29e1e (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T17:11:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_cdmsilva.pdf: 1403778 bytes, checksum: ab4a19b8310b6ddbcfdf01a1dcd29e1e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T17:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_cdmsilva.pdf: 1403778 bytes, checksum: ab4a19b8310b6ddbcfdf01a1dcd29e1e (MD5) Previous issue date: 2015 / This dissertational work is a concise outline of the thought of Henri Bergson (1859-1941), French philosopher, in order to speak about the notion of duration. Knowing that such a concept is not separate from what we call the theory of memory, because the author, thinking about the relationship between consciousness and world, realizes that this duration is also first of all consciousness, and therefore memory. Such duration of our consciousness implies an indivisibility between past and present, for every past state is always retained in the present, which is inseparable from the past states. Thus, the past is in itself the unconscious or exactly, according to Bergson, the virtual. Retention refers to the very essence of our consciousness because we can not be conscious without retaining the past in some degree and anticipate the future in a certain degree of action onto the world. The hypothesis justifying this work is that every action in the world to Bergson is always bodily, and it is through the body that we change everything around us, and can then affirm that the duration is also creation, therefore duration is Consciousness, Memory and Freedom. We propose in this study a dialogue on the concept of duration and knowing in which conditions the duration becomes self-consciousness, being that the philosopher takes the evolution of life as the story of a Consciousness chain that penetrated the matter charge d with a plurality of virtualities. To this end, it is necessary to elucidate the doctrine of works: An Essay on the immediate data of consciousness (1889), Matter and Memory (1896) and Creative Evolution (1907) in order to follow the path of the author in the groundings of his Ontology, because according to Frederich Worms, it is possible to take the work of Bergson, as an initial intuition about the duration itself. Finally, the scope of the present work it shows that the real free act is creation of itself and by itself, for the very duration is originality where nothing is repeated. The very reality endures, in other words, there is a movement of uninterrupted creation which we only intuitively perceive in ourselves as a self. / O presente trabalho dissertativo é um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859–1941), filósofo francês, com o objetivo de dissertar sobre a noção de Duração. Sabendo que tal conceito não está separado do que chamamos de teoria da memória, pois o autor pensando a relação entre consciência e mundo, percebe que esta duração também é antes de tudo, Consciência, e, por conseguinte, Memória. Tal duração de nossa consciência implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre é retido no presente, sendo este indissociável dos estados passados. Desse modo, o pretérito é o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenção diz respeito à própria essência de nossa consciência, pois não podemos ter consciência sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de ação sobre o mundo. A hipótese que fundamente este trabalho é que toda ação no mundo para Bergson é sempre corporal, sendo que é por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo então afirmar que a duração também é criação, logo duração é Consciência, Memória e Liberdade. Com efeito, nos propomos no presente estudo um diálogo sobre o conceito de duração e saber em que condições a duração se torna consciência de si, sendo que o filósofo toma a evolução da vida como a história de uma corrente da consciência que penetrou na matéria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessário elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciência (1889), Matér ia e memória (1896) e Evolução criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentação de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, é possível tomar a obra de Bergson como uma intuição inicial sobre a própria duração. Por fim, o escopo deste trabalho mostra que o verdadeiro ato livre é criação de si mesmo e por si mesmo, pois a própria duração é originalidade onde nada se repete. A própria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criação que só percebemos intuitivamente em nós mesmos enquanto um eu.
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Processamento de Leitura em Língua Estrangeira: Aquisição e Transferência de Estratégias de Aprendizagem

SEBA, R. G. 11 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4064_Texto Completo - tese.pdf: 1408706 bytes, checksum: 6b5c1e87273dfe9e79907739c30c8166 (MD5) Previous issue date: 2012-12-11 / A presente tese objetivou investigar o processamento de leitura em língua estrangeira, considerando-se a aquisição e transferência de estratégias de aprendizagem no contexto de Inglês para Fins Acadêmicos. Fundamentada na Epistemologia Genética de Piaget (1978, 1976), no conceito de transferência de Haskell (2001) e nas estratégias de aprendizagem segundo Oxford (1990), a pesquisa, de natureza qualitativa, exploratória, caracterizou-se como um estudo de caso (YIN, 2003) realizado na Universidade Federal do Espírito Santo, envolvendo cinco participantes voluntários. Os dados foram coletados por meio de questionários/inventários, atividades escritas de compreensão textual em inglês, justificativas (para o uso ou não de certas estratégias), relatórios finais e notas de campo, e foram triangulados e analisados interpretativamente. Os resultados alcançados sugeriram que a aquisição e a transferência de certas estratégias foram efetivas, influenciando positivamente o processo de compreensão textual dos participantes. O estudo pretende contribuir para uma maior compreensão do processo de leitura em inglês, além de indicar novas direções para as pesquisas sobre as complexidades dos processos mentais ativados durante a aquisição, uso e transferência das estratégias de aprendizagem de inglês como língua estrangeira.
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O problema da relação mente-corpo e a consciência como sua manifestação

Faria, Daniel Luporini de [UNESP] 25 September 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-10T14:23:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-09-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-12-10T14:29:37Z : No. of bitstreams: 1 000853442.pdf: 351354 bytes, checksum: 1954cc75e4cb54ba11cf81015dad9d3e (MD5) / A presente dissertação analisa a relação mente-corpo em suas perspectivas ontológica e epistemológica. O foco da análise se situa no tratamento de questões associadas às equivalentes noções de sensação, consciência, experiência consciente ou simplesmente experiência. Assim, partindo da concepção de que a relação mente-corpo se coloca enquanto problema filosófico, sobretudo a partir do contexto da filosofia cartesiana, investiga-se o modo como tal problema é abordado sob as perspectivas materialista e funcionalista desenvolvidas na filosofia da mente. As abordagens materialistas escolhidas seriam a teoria da identidade mente-cérebro, tal como Smart (1970) a propõe, e o eliminativismo formulado por P. M. Churchland (2004). No que diz respeito à abordagem funcionalista da mente, ênfase é conferida à possibilidade de se definir funcionalmente os aspectos qualitativos da experiência, especialmente, no que diz respeito à perspectiva funcionalista delineada por Shoemaker (1980). Após tais análises, indica-se um desestimulante ceticismo, tendo em vista a opinião de que tanto as abordagens materialistas investigadas quanto a perspectiva funcionalista escolhida falham, a rigor, em dirimir o problema mente-corpo, bem como explicar a experiência consciente. Porém, para evitar um ceticismo em relação a tais problemas, propõe-se, ao final do trabalho, o resgate dos estudos de Ryle, em que a relação mente-corpo e a questão epistemológica da experiência consciente podem ser mais bem compreendidas tendo em vista uma perspectiva que denominamos de relacional. De acordo com essa perspectiva e a mente é concebida não mais como coisa (res), localizada num recipiente de acesso privilegiado, mas como uma propriedade disposicional, de múltiplas vias, expressa no comportamento e na história vivida de cada sistema. / This dissertation analyses the mind-body relation in its ontological and epistemological perspectives. It's main focus of analysis is the treatment of questions associated to equivalent notions of sensation, consciousness, conscientious experience, or simply experience. Thus, starting with the supposition that the mind-body relation is a philosophical problem, mainly in the context of the Cartesian philosophy, it is investigated the way such a problem is treated under the materialist and functionalist perspectives in the philosophy of mind. The materialist approach investigated is based on the mind-brain identity theory proposed by Smart's (1970), and on versions of eliminativism formulated by Churchland (2004). In relation to the functionalist approach, it is investigated the possibility of defining functionally the qualitative aspects of experience, specially from the perspective delineated by Shoemaker (1980). A certain scepticism is indicated concerning the materialist and the functionalist perspectives investigated, it is argued that strictly speaking, they fail in their attempts to solve the mind-body problem and to explain conscientious experiences. However, in order to avoid scepticism in relation to these problems, it is suggested that the mind-body problem and the epistemological nature of conscientious experience can be better understood Ryle relational perspective. According to this perspective, the mind is conceived not as a thing (res), situated in a recipient with privileged introspective access, but as a disposicional property of the multiple vias expressed in behaviour and in the lived history of each system.
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A formação científica do conceito de consciência em Hegel

Menk, Tomás Farcic [UNESP] 09 September 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-09-09Bitstream added on 2014-06-13T20:33:06Z : No. of bitstreams: 1 menck_tf_me_mar.pdf: 428940 bytes, checksum: 020ae975f350b6f0f79fbac3d73fd769 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O nosso objeto de pesquisa é a consciência, tal como ela foi elaborada por Hegel na Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio de 1830. A consciência passou a ser efetivamente um objeto da filosofia com Kant, ao utilizá-la como mediadora entre o eu penso (de influência racionalista) e a coisa em si (de influência empirista), porém acabou por criar um dualismo insuperável entre estas duas instâncias. Todos os autores românticos e os filósofos idealistas pós Kant tentaram, ao seu modo, superar este dualismo do entendimento postulado por Kant. É nesse ambiente que nasce a filosofia hegeliana, que tenta mediar ambos os lados da relação sujeito objeto sem que haja um dualismo insuperável. Assim, no primeiro livro da Enciclopédia, Hegel estuda o ser e o pensar e como estes dois elementos estão em unidade e fundamentam tanto o Eu (sujeito pensante) quanto o objeto. No segundo livro ele estuda a lógica no seu ser-outro, ou seja, a natureza, que é pura exterioridade. E no último livro Hegel analisa o espírito, e como se dá a relação entre o sujeito pensante e o ser-outro, que é propriamente a consciência. Assim, para este estudo mostra-se necessário analisar alguns aspectos do movimento de autodeterminação do Espírito Absoluto, que possui em sua interioridade o desenvolvimento da consciência. É imprescindível para uma investigação acerca do conceito de consciência na Enciclopédia refazer o percurso de seu desenvolvimento, pois antes de ser um conceito dado ou auto-evidente, ele é uma progressiva determinação de si mesmo. Concluímos que um trabalho que possui como objeto a consciência na Enciclopédia deve, na verdade, analisar a formação cientifica do seu conceito / This study aims to examine the question of consciousness in Hegelian philosophy, more specifically in the Encyclopedia of Philosophical Sciences, 1830. Consciousness effectively became the object of philosophy with Kant, who used it as a mediator between the I think (influence of rationalist) and the thing-in-itself (empiricist influence), but ended up creating an insuperable dualism between these two instances. All romantic authors and idealist philosophers post-Kant tried, in their way, to overcome this dualism of the understanding postulated by Kant. It is in this environment where the Hegelian philosophy was born, which attempts to mediate both sides of the subject-object relationship without an insuperable dualism. Thus, in the first book in the Encyclopedia, Hegel studies the being and the thinking and how these two elements are in unit and support both the I (thinking subject) and the object. In the second book he studies the logic in its otherness (other-being), or nature, which is pure exteriority. And in the last book Hegel analyses the spirit, and how the relationship between the thinking subject and the otherness occur, which is properly the consciousness. So, for this study, it is necessary to analyze some aspects of the movement of self-determination of the Absolute Spirit, which has in its interiority the development of consciousness. Therefore, it is essential for an investigation of the concept of consciousness in the Encyclopedia, to remake the course of its development, because before being a given concept or self-evident, it is a progressive self-determination. We conclude that a study which has consciousness as its object the in the Encyclopedia must, in fact, analyze the scientific formation of its concept
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Os hábitos da memória nos conflitos dos protagonistas de Menalton Braff em Que enchente me carrega? (2000) e Bolero de Ravel (2010)

Silva, Natali Fabiana da Costa e [UNESP] 10 April 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:25:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-04-10. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:46:17Z : No. of bitstreams: 1 000846720.pdf: 896085 bytes, checksum: 40fc54ac2015aeeec1cae58f3b98243a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente pesquisa tem como corpus dois romances do escritor contemporâneo Menalton Braff - Que enchente me carrega? (2000) e Bolero de Ravel (2010), e busca descrever, em meio ao fluxo de consciência que representa o pensamento dos protagonistas, um número incessante de memórias que se repete do início ao final das narrativas: 13 memórias são apresentadas em Que enchente me carrega? e 15 memórias em Bolero de Ravel. Entendemos que a própria estrutura da narrativa se estabelece por meio da reiterada circularidade dos processos mnemônicos presentes nas duas obras, fixando o ritmo e a coerência do texto ficcional. Além disso, torna-se possível observar que as repetições instalam o modo de olhar dos narradores para o mundo, firmando o que eles veem, como percebem o que veem e, finalmente, como lidam com o que percebem. A partir disso, a pesquisa considera a possibilidade de que a estruturação dos romances por meio de repetições de situações de memória mostra-se dotada de inegável intencionalidade estética e estabelece a maneira singular do narrador braffiano. Este, ao narrar o seu processo de desagregação social e mental, revela o seu distanciamento do mundo, medida que intitularemos de processo da esfacelamento da personagem. As obras literárias serão analisadas a partir do instrumental teórico do fluxo da consciência, trazendo à luz os conceitos propostos por Robert Humphrey e Belinda Cannone. Esta abordagem contemplará, ao mesmo tempo, os processos históricos que estão na base da crise do romance e advento da ficção do fluxo da consciência / This research has as corpus two novels of the contemporary writer Menalton Braff - Que enchente me carrega? (2000) e Bolero de Ravel (2010) and seeks to describe, amid the stream of consciousness that represents the thinking of the protagonists, an endless number of memories that are repeated from the beginning to the end of the stories: 13 memories are presented in Que enchente me carrega? and 15 memories in Bolero de Ravel. It is understood that the very structure of the narrative is established through repeated circularity of mnemonic processes present in the two works, setting the pace and consistency of the fictional text. Moreover, it is possible to observe that repetitions establish how the narrators look at the world around, determining what they see, how they perceive what they see and finally how they deal with what they perceive. The research considers that the repetitions in the novels is endowed with undeniable aesthetic intentionality and that it constitutes a characteristic of Braff's narrator. The narrator, when narrating his own process of social and mental decay, creates the image of his disengagement in the world. We named this procedure as the process of disintegration of the character. The thesis will be analyzed from the theoretical tools of the stream of consciousness, bringing to light the concepts proposed by Robert Humphrey and Belinda Cannone. This approach will include, at the same time, the historical processes that underlie the crises of the novel and the advent of the stream of consciousness fiction
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A constituição da consciência moral nas obras culturais de Freud

Teixeira, Manuella Mucury 20 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-03-28T15:24:39Z No. of bitstreams: 1 2017_ManuellaMucuryTeixeira.pdf: 1514346 bytes, checksum: d918233b1876767d33755bd227dadfe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-03-30T15:06:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_ManuellaMucuryTeixeira.pdf: 1514346 bytes, checksum: d918233b1876767d33755bd227dadfe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T15:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_ManuellaMucuryTeixeira.pdf: 1514346 bytes, checksum: d918233b1876767d33755bd227dadfe2 (MD5) / A presente investigação se propõe a estabelecer os diversos usos e sentidos do conceito de consciência moral (Gewissen) nos textos culturais de Freud, além de apresentar o modocomo esse esclarecimento incide na compreensão deoutros conceitos centrais em psicanálise, tais como os de supereu e ideal do eu, e no pensamento acerca da própria relação entre indivíduo e cultura. O percurso se inicia com a exposição do vínculo entre a consciência moral, a renúncia pulsional ea repressão, passa pela origem filogenéticada primeira (como derivado da consciência tabu) epor suarelação comos fenômenos de massa e com a religião. Apresenta ainda a possibilidade de involução da consciência moral, sua capacidade de julgar e condenar o indivíduo, sua relação com a consciência (e o sentimento) de culpa e sua origem ontogenética, que inclui os estágios de medo social (medo ante a autoridade externa) e medo ante o supereu. Ademais, mostramos como o conceito de consciência moral é indissociável das reflexões de Freud sobre a cultura, visto ser esta a condição mesma de sua formulação. / This thesis examines the various uses and senses of the concept of moral conscience (Gewissen) throughout Sigmund Freud’s cultural works, in addition to exploring the manner in which this elucidation affects the understanding of other fundamental psychoanalytic notions, such as those of superego and ego ideal. We also delve intohow the appreciation of the notion of moral conscience impacts on the very understanding of the relationship between individual and culture.Our investigation departs from the ties between moral conscience, instinctual renunciation and repression, and then focus on the phylogenetic origin of the moral conscience (as an offshoot of the taboo conscience) and on its rapport both with mass phenomena and with religion. Further on, we reflect upon the possibility of an involutionary mode of the moral conscience and its connection to the guilty conscience and to guilty feelings, along with its ontogenetic origin, which includes the stages of social fear (fear of external authority) and fear for the superego. Finally, we demonstrate how the notion of moral conscience is inseparable from Freud’s thoughts on culture, since culture is at the very heart of this concept.
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A relação mente-corpo e o problema da consciência em Searle /

Marques, Luana Camila. January 2017 (has links)
Orientador: Marcos Antonio Alves / Banca: Tárik de Athayde Prata / Banca: Alfredo Pereira Júnior / Resumo: Nesta Dissertação tratamos da relação mente-corpo e, em particular do problema da consciência segundo o filósofo estadunidense John Searle, a partir de sua abordagem, conhecida como Naturalismo Biológico. De acordo com Searle (2006), o problema da relação mente-corpo possui uma simples solução. Os fenômenos mentais são causados por processos que tem lugar no cérebro, mas não podem ser reduzidos a ele. Os fenômenos mentais têm algumas características que tornaram difícil o tratamento da relação mente-corpo, dentre elas a consciência, intencionalidade, subjetividade e causação mental. Searle (2006) julga ser a consciência o elemento principal para a existência de nossa vida mental, a partir da qual surgem as demais noções mentais. Por isso, além de abordarmos o problema da relação mente-corpo, também analisamos com cuidado tal característica, averiguando a sua relevância para a resolução do problema mente-corpo. Para alcançar nosso objetivo, dividimos o trabalho em três capítulos. No primeiro deles mostramos a perspectiva do autor em questão no tocante ao problema mente-corpo. Expomos o que ele julga estar errado na filosofia da mente e qual seria a solução mais adequada a tal questão. Explicitamos em que medida a relação mente-corpo pode ser considerada um problema na concepção naturalista biológica. No segundo capítulo enfocamos, especificamente, os fenômenos mentais e suas características, dando ênfase especial à consciência. Na perspectiva searleana, entender a consciência ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In this dissertation we deal with the mind-body relationship, and in particular the problem of consciousness according to the American philosopher John Searle, from his approach, known as Biological Naturalism. According to Searle (2006), the problem of the mind-body relationship has a simple solution. Mental phenomena are caused by processes that take place in the brain but can not be reduced to it. Mental phenomena have some characteristics that make it difficult to treat the mindbody problem, among them consciousness, intentionality, subjectivity and mental causation. Among these characteristics, Searle (2006) thinks that consciousness is the main element for the existence of our mental life. Therefore, in addition to addressing the problem of the mind-body relationship, we also carefully examine this characteristic. In Searle's conception, it is considered the central notion of our mental life, from which arise the other mental notions. To reach our goal, we divided the work into three chapters. In the first chapter we show the author's perspective on the mind-body problem, exposing what he thinks is wrong in the philosophy of mind and what would be the most appropriate solution to that question. We explain to what extent the mind-body relationship can be considered a problem in the naturalistic biological conception. In the second chapter we focus specifically on mental phenomena and their characteristics, with special emphasis on consciousness. From the perspective of the thinker in question, understanding consciousness and some of its characteristics is a task of paramount importance, for they are essential to the existence of the mental. Searle argues that consciousness is, in a way, reducible to brain processes and otherwise irreducible because of its subjective character. In the third and final ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O problema da relação mente-corpo e a consciência como sua manifestação /

Faria, Daniel Luporini de. January 2006 (has links)
Orientador: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Banca: Mariana Claudia Broens / Banca: Osvaldo Frota Pessoa Júnior / Resumo: A presente dissertação analisa a relação mente-corpo em suas perspectivas ontológica e epistemológica. O foco da análise se situa no tratamento de questões associadas às equivalentes noções de sensação, consciência, experiência consciente ou simplesmente experiência. Assim, partindo da concepção de que a relação mente-corpo se coloca enquanto problema filosófico, sobretudo a partir do contexto da filosofia cartesiana, investiga-se o modo como tal problema é abordado sob as perspectivas materialista e funcionalista desenvolvidas na filosofia da mente. As abordagens materialistas escolhidas seriam a teoria da identidade mente-cérebro, tal como Smart (1970) a propõe, e o eliminativismo formulado por P. M. Churchland (2004). No que diz respeito à abordagem funcionalista da mente, ênfase é conferida à possibilidade de se definir funcionalmente os aspectos qualitativos da experiência, especialmente, no que diz respeito à perspectiva funcionalista delineada por Shoemaker (1980). Após tais análises, indica-se um desestimulante ceticismo, tendo em vista a opinião de que tanto as abordagens materialistas investigadas quanto a perspectiva funcionalista escolhida falham, a rigor, em dirimir o problema mente-corpo, bem como explicar a experiência consciente. Porém, para evitar um ceticismo em relação a tais problemas, propõe-se, ao final do trabalho, o resgate dos estudos de Ryle, em que a relação mente-corpo e a questão epistemológica da experiência consciente podem ser mais bem compreendidas tendo em vista uma perspectiva que denominamos de relacional. De acordo com essa perspectiva e a mente é concebida não mais como coisa (res), localizada num recipiente de acesso privilegiado, mas como uma propriedade disposicional, de múltiplas vias, expressa no comportamento e na história vivida de cada sistema. / Abstract: This dissertation analyses the mind-body relation in its ontological and epistemological perspectives. It's main focus of analysis is the treatment of questions associated to equivalent notions of sensation, consciousness, conscientious experience, or simply experience. Thus, starting with the supposition that the mind-body relation is a philosophical problem, mainly in the context of the Cartesian philosophy, it is investigated the way such a problem is treated under the materialist and functionalist perspectives in the philosophy of mind. The materialist approach investigated is based on the mind-brain identity theory proposed by Smart's (1970), and on versions of eliminativism formulated by Churchland (2004). In relation to the functionalist approach, it is investigated the possibility of defining functionally the qualitative aspects of experience, specially from the perspective delineated by Shoemaker (1980). A certain scepticism is indicated concerning the materialist and the functionalist perspectives investigated, it is argued that strictly speaking, they fail in their attempts to solve the mind-body problem and to explain conscientious experiences. However, in order to avoid scepticism in relation to these problems, it is suggested that the mind-body problem and the epistemological nature of conscientious experience can be better understood Ryle relational perspective. According to this perspective, the mind is conceived not as a thing (res), situated in a recipient with privileged introspective access, but as a disposicional property of the multiple vias expressed in behaviour and in the lived history of each system. / Mestre
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O conceito de conscientização nos parâmetros curriculares nacionais

Chainça, Eliane [UNESP] 25 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:31:38Z : No. of bitstreams: 1 chainca_e_me_arafcl.pdf: 244608 bytes, checksum: add4a9a1686e3f64fcca703e35076cfb (MD5) / No final do século XX, uma crise ambiental civilizatória endereça à instituição escolar uma urgência social denominada educação ambiental. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como resultado desse momento histórico, inserem a temática ambiental na esfera educacional brasileira, bem como acatam as ambições de encontros e documentos ao dispô-la como tema transversal. No material, como em outros discursos ambientais, os conceitos de consciência e de conscientização aparecem de forma recorrente; e esta última é considerada, atualmente, uma das palavras-chave quando o assunto é educação ambiental. Conscientização é um conceito polissêmico, construído socialmente e condicionado a circunstâncias materiais e históricas; por este motivo, a presente dissertação teve por objetivo determinar como este importante conceito é apropriado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais relacionados às questões ambientais. A pesquisa configurou-se como teórico-bibliográfica e fundamentou-se na filosofia hegelianomarxista e em referenciais teóricos como Vieira Pinto e Paulo Freire, ressaltando, ademais, a expressiva participação do ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros) no contexto abordado. A análise também foi norteada pela Teoria das Representações Sociais, de Henry Lefebvre, e pelos estudos de Ivo Tonet. Avaliouse que os PCN insistem que é fundamental despertar a consciência do indivíduo, por isso apresentam uma coerência interna já que se fixam no âmbito da emancipação política, ou seja, apenas na esfera da consciência. Consequentemente, o discurso da conscientização acaba sendo uma representação, pois a conscientização é da esfera do Ser e só poderia acontecer na perspectiva da emancipação humana, o que é impossível de se alcançar neste sistema / In the late twentieth century, an man-made environmental crisis carries to the schools an social urgency called environmental education. The National Curriculum Parameters (PCN), as a result of this moment, insert the environmental issue in the brazilian education, as well as hold the claim of gatherings and documents when show it as a broad theme. In the material, as in other environmental speeches, the concept of conscience and awareness appears frequently; and this last is considered, lately, one of the keywords when the subject is environmental education. Awareness is a polysemic concept, socially built and carried to histories and materials; therefore, this essay aimed to determinated how this concept is used by the PCN at the environmental issues. The research was established as teoric and bibliographic and was based at the philosophy of Hegel and Marx, and at important teoreticians as Vieira Pinto and Paulo Freire, noting, moreover, the expressive participation of ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros) at the studied subject. The assay was as well guided by the Social Representations Theory, by Henry Lefebvre, and by the studies of Ivo Tonet. It was noted the the PCN insist that is primordial to awake the individual awareness, and so it shows an internal consistency, once it's fixed at the subject of the political emancipating, in other words, only at the awareness. This way, the awareness speech ends as a representation, because the awareness itself is from the Self and would only happen in the vision of human enfranchisement, which is impossible to achieve in this social way
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A contradição na certeza sensível

Heldt, Michele Borges January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T02:01:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000468045-Texto+Completo-0.pdf: 637758 bytes, checksum: 49bcd3c851c85a30fe240000092298d4 (MD5) Previous issue date: 2015 / When looking for determine and identify things around, the consciousness presupposes that these things are indeterminate. Thereby, the act of thinking comes instantly in contradiction with what is thought and said, because determine something as indeterminate is a contradiction. The consciousness, in your most immediate representation, uses the certainty sensory - that is the apprehension that the same performs before making any kind of judgment about the truth or falsity of the seized thing -, looking know the truth of the object. From that point, began a game of opposites that will continue during all their development where, in an attempt to know what the object is in fact, to use its conceptual basis, the consciousness faces to universal constituent of concept about this object. And more, on universal constituent of your referential bases, the other appears to her as something fundamental to their development. That other refers to everything outside the consciousness same, as the information coming from outside that are processed internally through language and concepts. On the certainty sensory, this information appears in a contradictory way for the consciousness because what it looking is to know the object by itself and not through an external knowledge. However, is only through the concepts that consciousness will be able to know the object in its singularity. Thereby, the contradiction of determining something through universal concepts becomes also necessary in your search for knowledge. In hegelian dialectic, the contradiction not represent the impossibility of true knowledge, but is understood as a constituent part on consciousness development in your search for knowledge. However, while Hegel believes that the same should be always sublated for the development of absolute spirit, other lines of interpretation not consider that the contradiction can be eliminated in the course of dialectical movement. / Ao procurar determinar e identificar as coisas à sua volta, a consciência pressupõe que estas sejam coisas indeterminadas. Desse modo, o ato de pensar entra instantaneamente em contradição com aquilo que é pensado e dito, pois determinar algo como sendo indeterminado constitui uma contradição. A consciência, em sua representação mais imediata, recorre à certeza sensível - que é a apreensão que a mesma realiza antes de fazer qualquer tipo de julgamento sobre a verdade ou falsidade da coisa apreendida -, procurando conhecer a verdade do objeto visado. A partir desse ponto, inicia-se um jogo de opostos que irá perdurar durante todo o seu desenvolvimento, onde, na tentativa de conhecer o que o objeto é de fato, ao recorrer à sua base conceitual, a consciência se depara com a universalidade constituinte do conceito acerca desse objeto. E mais, no universal constituinte de seu referencial, o ―outro‖ aparece para ela como algo fundamental ao seu desenvolvimento. Já esse outro se refere a tudo aquilo que é exterior a consciência mesma, como as informações oriundas do exterior que são processadas internamente por meio da linguagem e dos conceitos. Na certeza sensível, essas informações aparecem de modo contraditório para a consciência porque o que ela busca é conhecer o objeto por si mesma e não por meio de um conhecimento proveniente do exterior. Entretanto, é somente por meio dos conceitos que a consciência será capaz de conhecer o objeto em sua singularidade. Dessa forma, a contradição de determinar algo de modo singular por meio da universalidade dos conceitos torna-se também necessária em sua busca por conhecimento. Na dialética hegeliana, a contradição não representa a impossibilidade de um conhecimento verdadeiro, mas é tida como parte constituinte no processo de desenvolvimento da consciência em sua busca pelo saber. Porém, enquanto Hegel entende que a mesma deve ser sempre suprassumida em prol do desenvolvimento do espírito absoluto, outras linhas de interpretação não consideram que a contradição possa ser eliminada no curso do movimento dialético.

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