Spelling suggestions: "subject:"consumo dde oxigênio"" "subject:"consumo dee oxigênio""
51 |
Respostas cardiorrespiratórias, neuromuscularese e cinéticas de exercícios de hidroginástica / Cardiorespiratory, neuromuscular and kinetic responses of water aerobic exercisesAlberton, Cristine Lima January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e cinéticas de mulheres realizando exercícios de hidroginástica em diferentes intensidades de esforço. No estudo I, 20 mulheres jovens (24,0 ± 2,5 anos; 163,3 ± 6,7 cm; 60,0 ± 6,7 kg) realizaram quatro sessões de testes progressivos, três correspondentes aos testes aquáticos (corrida estacionária (CE), chute frontal (CF), deslize frontal (DF)) e uma correspondente ao teste em esteira terrestre (EST), com o intuito de determinar e comparar as respostas de frequência cardíaca (FC), consumo de oxigênio ( 2 VO ) e ventilação (Ve ) no primeiro limiar ventilatório (LV1), no segundo limiar ventilatório (LV2) e no máximo esforço (MAX). No estudo II, 15 participantes da amostra realizaram duas sessões, uma no meio aquático (MA) e outra no meio terrestre (MT). O protocolo de testes consistiu na execução dos três exercícios de hidroginástica nas três intensidades pré-determinadas (LV1, LV2 e MAX) com o intuito de determinar o valor de pico da força de reação do solo vertical (Fzpico) e o impulso (IMP). No estudo III, 12 participantes da amostra realizaram uma sessão correspondente ao protocolo experimental, que consistia na execução dos três exercícios de hidroginástica nas três intensidades de esforço previamente avaliadas, com o intuito de determinar as respostas de 2 VO , atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos reto femoral (RF), semitendinoso (ST), vasto lateral (VL), porção curta do bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio lateral (GL) e a Fzpico. ANOVA para medidas repetidas de um, dois e três fatores foram utilizadas (α = 0,05). Ao comparar as respostas cardiorrespiratórias entre protocolos de testes progressivos, não foram observadas diferenças significativas entre os exercícios aquáticos para nenhuma das intensidades. No entanto, o protocolo em EST apresentou valores significativamente maiores de FC em todas as intensidades, de 2 VO nas intensidades LV2 e MAX, e de Ve na intensidade LV2. Ao analisar a força de reação do solo, respostas significativamente maiores para Fzpico e IMP foram verificadas para MT comparado a MA. Diferenças significativas foram observadas entre todas as intensidades para Fzpico e IMP no MT, e IMP no MA. Todavia, diferenças significativas foram observadas somente entre LV1 e as demais intensidades para Fzpico no MA. Além disso, no MA, valores de Fzpico significativamente menores foram observados entre o exercício DF e os demais exercícios. Para o sinal EMG, valores significativamente maiores foram observados para CF e menores para CE na atividade de todos os músculos, exceto TA que apresentou maiores respostas para DF comparado aos demais. Além disso, diferenças significativas entre as intensidades foram observadas para todos os grupos musculares. A partir dos resultados, conclui-se que, em um programa de treinamento de hidroginástica, existe a necessidade de realizar-se testes máximos específicos nos exercícios aquáticos, uma vez que as respostas de FC, 2 VO e Ve apresentaram diferenças entre os exercícios de hidroginástica analisados e EST. Outro fator a ser levado em consideração é a escolha da intensidade e dos exercícios a serem prescritos. Se o objetivo for amenizar a ação da Fzpico, exercícios com as características do DF devem ser priorizados, sendo importante salientar que o mesmo apresenta uma intensa atividade neuromuscular para todos os músculos analisados, exceto GL. Além disso, intensidades correspondentes ao LV1 devem ser utilizadas a fim de minimizar a Fzpico, todavia, nessa intensidade a atividade neuromuscular foi significativamente menor para todos os exercícios e músculos analisados. Por outro lado, se o objetivo é trabalhar com altas intensidades, não existe diferença entre a Fzpico correspondente ao esforço máximo e LV2, logo a intensidade máxima pode ser utilizada com a mesma segurança que LV2, apresentando um menor IMP e uma maior ativação EMG para todos os grupos musculares analisados. No entanto, se o objetivo for minimizar a ativação muscular, sugere-se o uso do exercício CE, uma vez que ele pode ser utilizado nas aulas de hidroginástica com a mesma intensidade cardiorrespiratória que os demais exercícios avaliados, induzindo a uma menor fadiga periférica. / The aim of the present study was to analyze the cardiorespiratory, neuromuscular and kinetic responses of women performing water aerobic exercises at different effort intensities. In study I, 20 young women (24.0 ± 2.5 years; 163.3 ± 6.7 cm; 60.0 ± 6.7 kg) performed four progressive test sessions, three corresponding to aquatic tests (stationary running (SR), frontal kick (FK), cross country skiing (CCS)) and one to treadmill (TRE), with the purpose of determining and comparing the heart rate (HR), oxygen uptake ( 2 VO ) and ventilation (Ve ) responses at the first ventilatory threshold (VT1), second ventilatory threshold (VT2) and maximal effort (MAX). In study II, a sample of 15 participants performed two sessions, one in water immersion (WI) and the other on dry land (DL). The test protocol consisted of three water aerobic exercises performed at three pre-determined intensities (VT1, VT2 and MAX) with the purpose of determining the peak vertical ground reaction forces (Fzpeak) and impulse (IMP). In study III, a sample of 12 participants performed one session corresponding to the experimental protocol, which consisted of three water aerobic exercises performed at the three previously evaluated effort intensities, with the purpose of determining the VO2 , electromyographic activity (EMG) of rectus femoris (RF), semitendinosus (ST), vastus lateralis (VL), short head of biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius lateralis (GL), and the Fzpeak. One-way, two-way and three-way repeated measures ANOVA were used (α = 0.05). Regarding cardiorespiratory responses to the progressive test protocols, there were no significant differences between aquatic exercises at any intensity. However, the TRE protocol showed significantly higher HR at all intensities, VO2 at intensities corresponding to VT2 and MAX, and Ve at VT2. Analyzing the ground reaction forces, significantly higher values of Fzpeak and IMP were observed for DL compared to WI. It was observed significant difference between all intensities for Fzpeak and IMP on DL, and for IMP in WI. Nevertheless, a difference was observed between VT1 and higher intensities for Fzpeak in WI. In addition, in WI significantly lower Fzpeak values were observed for CCS compared to the other exercises. Regarding the EMG signal, significantly higher muscle activity was found for the FK, and lower for the SR, except in the TA muscle, which presented higher responses for the CCS compared to the other exercises. Moreover, there were significant differences between intensities for all muscle groups. According to the results, it might be concluded that, during water aerobics training is important to perform specific maximal tests in the aquatic exercises, since the HR, VO2 and Ve responses presented differences between water aerobic exercises and TRE. Another important issue that must be considered is the exercise and intensity to be prescribed. Exercises with similar characteristics to the CCS must be priorized if the aim is to attenuate the Fzpeak action, as it is important to highlight that this exercise presents intense neuromuscular activity in all the analyzed muscles, with the exception of GL. In order to minimize the Fzpeak, intensities corresponding to VT1 must be performed. However, the neuromuscular activity was significantly lower for all exercises and muscles analyzed at VT1. On the other hand, there is no difference in the Fzpeak between MAX and VT2; thus the maximal intensity is as safe to use as the VT2, with lower IMP and higher EMG activation in all the analyzed muscle groups. Notwithstanding, if the aim is to minimize the muscular activation, SR is recommended since it can be used during water aerobics with a similar cardiorespiratory intensity to the other evaluated exercises, while inducing lower peripherical fatigue.
|
52 |
Efeito da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio, limiares ventilatórios e torque muscular em jogadores de futebolCunha, Giovani dos Santos January 2011 (has links)
A maturação biológica tem demonstrado efeito positivo sobre os valores absolutos de consumo máximo de oxigênio (VO2max), limiares ventilatórios (LV1 e LV2) e torque muscular (TM) durante o crescimento, mas não está totalmente elucidado se este efeito é resultado apenas do aumento do tamanho corporal, da metodologia de normalização ou da melhora de fatores qualitativos do sistema cardiorrespiratório e muscular. Assim, conduzimos dois estudos com o objetivo de verificar o efeito da maturação biológica sobre: (1°) VO2max, LV2 e LV1; (2º) TM e arquitetura muscular. No primeiro estudo, 79 jogadores de futebol classificados em três grupos de acordo com seu estágio maturacional, pré-púberes (PREP, n=14), púberes (PUB, n=38) e pós-púberes (POSP, n=27) realizaram um teste progressivo máximo em esteira para determinarmos o VO2max, LV2 e LV1. Os resultados demonstraram que o volume muscular estimado total (VMT) foi considerado a melhor variável de normalização e evidenciou que os valores de VO2max ml.ml-0,43.min-1 foram significativamente maiores nos grupos POSP (112,9±9,9) e PUB (107,4±9,5) em relação ao grupo PREP (100,0±7,8), com a maturação biológica apresentando efeito positivo de 18%. O LV2 (ml.ml-0,48.min-1) apresentou diferença significativa apenas entre os grupos POSP (57,3±5,7) e PREP (51,7±5,3), mas a maturação biológica não apresentou efeito significativo sobre essa variável. O LV1 (ml.ml-0,43.min-1) não apresentou diferenças significativas entre os grupos, mas a maturação biológica apresentou efeito positivo de 5,7%. No segundo estudo, 34 jogadores de futebol classificados em dois grupos de acordo com seu estágio maturacional, PUB (n=15) e POSP (n= 19) realizaram uma dinamometria isocinética para mensurarmos o TM máximo conjuntamente com uma ultrasonografia para determinarmos as variáveis de arquitetura muscular. Os resultados demonstraram que não existiam diferenças significativas (p>0,05) para o TM isométrico, concêntrico e excêntrico para as 18 contrações musculares testadas entre os grupos quando foram devidamente normalizados por expoentes alométricos específicos referentes à massa corporal (MC), além disso, a maturação biológica não demonstrou efeito consistente e independente das variáveis de arquitetura muscular. A espessura muscular (EM), comprimento do fascículo (CF), CF normalizado (CFn), ângulo de penação (AP) e a área de secção transversa (AST) não apresentaram difeferenças significativas entre os grupos (p>0,05), enquanto que, diferenças significativas foram estabelecidas para o comprimento da coxa e volume muscular estimado dos extensores do joelho (VM). As variáveis de arquitetura muscular demonstram ser variáveis explicativas do TM (10-36%). Os resultados dos dois estudos permitem concluir que a maturação biológica apresentou efeito positivo sobre o VO2max e LV1, mas não apresentou efeito consistente e independente das variáveis de aquitetura muscular para o TM isométrico, concêntrico e excêntrico quando os dados foram devidamente normalizados por expoentes alométricos referentes ao VMT no primeiro estudo e por expoentes alométricos específicos referente a MC no segundo estudo, demonstrando que a normalização é um fator chave para compreendermos os efeitos da maturação biológica sobre as variáveis mensuradas. / The biological maturation show a positive effect on the maximal oxygen uptake (VO2max) values, ventilatory threshold (VT1 and VT2) and muscle torque (T) during growth, however it is not completely elucidated if these effects happen only related the body size increased, the methodology standardization or the qualitative factors improvement of the cardiorespiratory and muscular system. Thus, we conducted two studies to determinate the biological maturation effect on: (1) VO2max, VT2 and VT1; (2) T and muscle architecture. Seventy-nine soccer players, placed in three groups according to their maturational stage, pre-pubescent (PREP, n=14), pubescent (PUB, n=38) and post-pubescent (POSP, n=27), participated in the first study. They performed a progressive maximal treadmill test to determine the VO2max, VT2 and VT1. The estimated total muscle volume (TMV) was considered the greater variable standardization, beside the VO2max ml.ml-0.43.min-1 values were significantly higher in groups POSP (112.9 ± 9. 9) and PUB (107.4 ± 9.5) comparing with PREP group (100.0 ± 7.8), even though the positive effect of 18% of the biological maturation. There was difference in VT2 (ml.ml-0.48.min-1) between POSP (57.3 ± 5.7) and PREP (51.7 ± 5.3) groups; however the biological maturation did not show significant effect on this variable. The VT1 (ml.ml-0.43.min-1) showed no significant differences between groups, but there was a positive effect of 5.7% in the biological maturation. In the second study, 34 soccer players were placed in two groups according to their pubertal stage, PUB (n=15) and POSP (n=19). An isokinetic dynamometry was performed to measure the maximum T and an ultrasound was used to determine the muscle architecture variables. No differences (p>0.05) were found in T isometric, concentric and eccentric contractions between the groups when these variables were properly normalized by specific allometric exponents related to body mass (BM). Additionally, biological maturation there was no consistent and independent effect of variables muscle architecture on T. The muscle thickness (MT), fascicle length (Lf), Lf normalized (Lfn), pennation angle (θp) and cross-sectional area (CSA) show no significant differences between the groups (p>0.05). Significant differences were established for the thigh muscle length and estimated knee extensors volume (MV) and muscle architecture variables were considered explanatory variables of T (10-36%). Both studies results showed that the biological maturity had a positive effect on VO2max and VT1, but there were no consistent and independent effect of the muscle architecture variables in isometric, concentric and eccentric T when these variables were properly normalized using allometric exponents related to TVM in the first study and using a specific allometric exponents related to BM in the second. These results demonstrate that the standardization is a key factor to understand the biological maturation effects on the measured variables.
|
53 |
O treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular de indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1Lazzarotto, Alexandre Ramos January 2007 (has links)
As investigações sobre exercício físico com indivíduos HIV positivo têm enfatizado fatores de estudo isolados como, por exemplo, o treinamento aeróbio ou muscular com séries múltiplas, evidenciando-se desta forma, lacunas no conhecimento sobre a associação destes fatores em vários desfechos. Sendo assim, desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o treinamento concorrente com séries simples nos parâmetros imunológico, virológico, cardiorrespiratório e muscular dos indivíduos infectados pelo HIV-1. O estudo caracterizou-se um ensaio experimental não-controlado, com a participação, via consentimento informado, de 6 homens 1 mulher que faziam uso da TARV. As avaliações ocorreram antes da primeira sessão de treinamento na primeira semana e após o final da quarta, oitava e décima segunda semanas. O parâmetro imunológico foi avaliado pela técnica de citometria de fluxo no Sistema BD FACSCalibur, o virológico pelo teste HIV-1 RNA 3.0 (bDNA), o cardiorrespiratório através do protocolo de rampa e o muscular pelo teste de 15 repetições máximas nos exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. Para avaliar a resistência do abdome realizou-se o teste que consistiu em executar o maior número possível de flexões de tronco em 1 minuto. O treinamento foi desenvolvido 3 vezes por semana (12 semanas: 36 sessões), observando-se um intervalo entre 24 e 48 horas nas sessões. Para a determinação da intensidade do treinamento aeróbio observou-se o consumo de oxigênio do participante obtido no Protocolo de rampa e se adequou posteriormente para uma intensidade constante no cicloergômetro, sendo monitorada pela freqüência cardíaca através do cardiotacômetro da marca Polar, modelo FS1. O treinamento aeróbio iniciou a 60% do pico de consumo de oxigênio (VO2pico), sendo realizado o incremento na quarta (75%) e oitava (85%) semanas e mantido em 85% até o final da décima segunda semana. O treinamento da resistência muscular foi desenvolvido em séries simples de 15 repetições para os exercícios voador, roldana alta, pressão de pernas, roscas bíceps e tríceps. O abdome foi treinado a uma intensidade de 50% do número máximo de repetições obtido no teste de flexão de tronco. O tratamento estatístico foi desenvolvido por procedimentos descritivos e o teste não-paramétrico T de Wilcoxon (p<0,05) no programa SPSS for Windows, versão 13.0. No parâmetro imunológico durante o treinamento, houve aumento do principal marcador da resposta imunológica: o número de linfócitos T CD4+ (p=0,0034). No parâmetro virológico ocorreu a diminuição da carga viral em 2 participantes (495 para 51 cópias/mm3 e 72 para indetectável-(<50 cópias/mm3) e 5 a mantiveram indetectável. No cardiorrespiratório houve o aumento nas variáveis VO2pico absoluto (p=0,028 ) e carga máxima de trabalho (Watt) no cicloergômetro (p=0,015). A carga de trabalho aumentou na função muscular de todos os exercícios avaliados: voador (p=0,018), roldana alta (p=0,017), pressão de pernas (p=0,018), roscas bíceps (p=0,016) e tríceps (p=0,017) e no número máximo de abdominais em 1 minuto (p=0,018). O treinamento concorrente com séries simples melhorou os parâmetros cardiorrespiratório e muscular e não causou efeitos deletérios ao imunológico e virológico dos participantes do estudo. / Investigation on physical exercising in HIV/AIDS subjects have been emphasizing isolated study factors, such as aerobic or muscular training with multiple sets; showing, thus, lacks in the knowledge about association of these factors in several outcomes. Therefore, a research aiming at assessing concurrent training with single sets in the immunological, virological, cardiorespiratory and muscular parameters of HIV-1 infected individuals was carried out. This non-controlled trial study had the participation, via informed consent, of 6 men and 1 woman who used HAART. Assessments occurred before the first training session on the first week and after the end of the fourth, eighth and twelfth weeks. The immunological parameter was assessed by the BD FACSCalicur flow cytometry technique, the virological assessment was performed by the HIV-1 RNA 3.0 (bDNA) test, the cardiorespiratory assessment was performed by the ramp protocol, and the muscular parameter was assessed by 15 maximum repetitions in peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. In order to assess abdominal resistance, a test consisting of performing the highest number of abdominal in one minute. Training was developed 3 times a week (12 weeks: 36 sessions), keeping an interval of 24 and 48 hours between sessions. In order to determine the intensity of aerobic training, the participant’s oxygen consumption obtained from the ramp protocol was observed and was later suited to a constant intensity in the cycloergometer, monitored by heart rate through a Polar cardiotacometer, FS1 model. Aerobic training started at 60% peak oxygen consumption (VO2peak), increasing on the fourth (75%) and eighth weeks (85%) and kept at 85% up to the end of the twelfth week. Resistance training was developed into single sets of 15 repetitions for peck deck, latissimus dorsi pull down, leg press, arm curl and elbow flexion. Abdomen was trained at 50% intensity of the maximum number of repetitions obtained in the abdominal test. Statistical analysis was developed through descriptive procedures and the non-parametric Wicoxon T test (p<0.05) on the SPSS software for Windows, version 13.0. In the immunological parameter, the main marker for immunological response increased during the training: the number of lymphocytes T CD4+ (p=0.0034). In the virological parameter, the viral load was reduced in 2 participants (495 for 51 copies/mL and 72 for undetectable-(<50 copies/mL) and 5 kept it undetectable. In the cardiorespiratory parameter, there was increase in the absolute VO2peak (p=0.028 ) and maximum work load (Watt) in the cycloergometer (p=0.015) variables. Work load increased in the muscular function of all exercises assessed: peck deck, (p=0.018), latissimus dorsi pull down (p=0.017), leg press (p=0.018), arm curl (p=0.016) and elbow flexion (p=0.017) and in the maximum number of abdominals in 1 minute (p=0,018). The study showed that concurrent training with single sets improved cardiorespiratory and muscular parameters and did not cause delete effects in immunological and virological ones.
|
54 |
Comparação das respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e cinemáticas de um exercício de hidroginástica executado em diferentes cadências com e sem equipamento / Cardiorespiratory, neuromuscular and kinematic responses to a water exercise performed at different cadences with and without equipmentPinto, Stephanie Santana January 2009 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar as respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e cinemáticas durante o exercício de corrida estacionária com a flexão e extensão de cotovelo em diferentes cadências com e sem equipamento. A amostra desse estudo foi composta por 15 mulheres jovens que realizaram o exercício nas situações sem equipamento (SEM), com equipamento flutuante em ambos os membros (FLU-MSs/MIs) e com equipamento resistivo em ambos os membros (RES-MSs/MIs), nas cadências de 80 bpm, 100 bpm e no máximo esforço. Para as cadências submáximas o exercício foi realizado durante 4 min em cada situação e no máximo esforço o mesmo foi realizado durante 15 s. Utilizou-se ANOVA de 2 e 3 fatores, com post-hoc de Bonferroni (p < 0,05) (SPSS vs 15.0). Os resultados da frequência cardíaca e do consumo de oxigênio mostraram haver diferenças significativas entre as situações FLUMSs/ MIs e RES-MSs/MIs em comparação a SEM, com valores significativamente maiores para as situações de exercício com equipamento. Além disso, houve diferença entre as cadências de 80 e 100 bpm, com valores maiores e significativos para a cadência de 100 bpm. Para as variáveis de amplitude de movimento houve diferenças entre as cadências, com valores maiores de amplitude de movimento do quadril e joelho, conforme o incremento da cadência. Todavia, para a amplitude de movimento do cotovelo com o incremento da cadência houve uma diminuição da amplitude de movimento. Em relação a velocidade angular média de movimento do cotovelo, quadril e joelho houve diferenças significativas entre as cadências, com valores maiores para o máximo esforço. A velocidade angular média do quadril foi menor nas situações FLUMSs/ MIs e RES-MSs/MIs em comparação a SEM. Para as variáveis neuromusculares, não houve diferenças entre as situações, com exceção do percentual da contração isométrica voluntária máxima (%CVM) do tríceps braquial, que foi maior na situação FLU-MSs/MIs. Entre as diferentes cadências submáximas não houve diferenças para todos os músculos analisados, todavia entre essas e o máximo esforço houve diferenças, com maiores %CVM para o máximo esforço. O %CVM do bíceps femoral foi o único que demonstrou diferenças entre todas as cadências testadas nesse estudo. Entre as fases de movimento não houve diferença, com exceção do %CVM do reto femoral, o qual foi maior na fase de extensão. Em suma, o exercício de corrida estacionária com a flexão e extensão de cotovelo apresentou maiores respostas cardiorrespiratórias com o uso de equipamento (flutuante e resistivo) e também com o aumento da cadência de execução. Todavia, as respostas neuromusculares não diferiram entre as cadências submáximas, mas essas foram significativamente maiores no máximo esforço. / The purpose of the present study was to compare the cardiorespiratory, neuromuscular and kinematic responses during the stationary running with the elbow flexion/extension in different cadences with and without equipment. The sample was consisted of fifteen young women that performed the exercise without equipment (NO-E), with floating equipment in upper and lower limbs (FLO-LLs/ULs) and with resistive equipment in upper and lower limbs (RES-LLs/ULs) at three cadences (80 bpm, 100 bpm and maximal effort). For submaximal cadences the exercise was performed during 4 min and during 15 s at maximal effort in each situation. The results were analyzed using repeated measures ANOVA (factors: cadence, situation, phase of movement) with the Bonferroni correction for post-hoc comparisons (p < 0,05) (SPSS vs 15.0). The heart rate and oxygen uptake showed significant differences between FLO-LLs/ULs and RES-LLs/ULs compared with NO-E and higher values of these variables was found in the situations with equipment. In addition, the results for cardirespiratory responses demonstrated significant difference between submaximal cadences (80 and 100 bpm) with higher values of heart rate and oxygen uptake at 100 bpm. For the range of motion significant differences between cadences was showed with higher values of this variable for hip and knee according to the increment of the cadence. However, the range of motion for elbow decreased with the increment of the cadence. The angular velocity for elbow, hip and knee presented significant differences between cadences with higher values at maximal effort. Besides, the angular velocity for hip was minor in the situations FLU-LLs/Uls and RES-LLs/ULs compared with NO-E. For neuromucular responses no significant differences were showed between situations, except the percentage of maximal voluntary contraction (%MVC) for triceps brachii that was major in FLO-LLs/ULs. Between the different submaximal cadences no significant differences was found for all muscles analyzed, however, between these submaximal cadences and maximal effort were found significant differences with higher values of the %MVC at maximal effort. The unique %MVC that demonstrated significant differences between all cadences analyzed in this study was for biceps femoris. Between the phases of movement (flexion and extension) no significant difference was showed for all muscles investigated, except for the %MVC for rectus femoris that was higher in extension phase. In conclusion, the stationary running with the elbow flexion/extension presented higher cardiorespiratory responses with equipment (floating and resistive) and also with the enhance at the cadence of execution. Nevertheless, neuromuscular responses showed no significant difference between submaximal cadences, but these responses were significantly higher at maximal effort.
|
55 |
Determinação da potência aeróbia em jogadores amadores de rugby Union XV a apartir de testes de campo Ricardo Tannhauser Sant'Anna / Measurement of aerobic power in amateur rugby union XV players from field testsSant'Anna, Ricardo Tannhauser January 2015 (has links)
O rugby union XV é um esporte coletivo e de invasão praticado em um campo gramado por duas equipes compostas por 15 jogadores cada e divididos em dois grupos denominados forwards (8 jogadores) e backs (7 jogadores) de acordo com a função desempenhada durante a partida. As demandas física e fisiológica do rugby exigem que os atletas recuperem suas reservas energéticas em pequenos intervalos ou durante exercícios de baixa intensidade. Desta forma, o consumo máximo de oxigênio (VO2Máx), indicador de potência aeróbia, torna-se uma variável importante para o desempenho na modalidade. O objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade de predizer a potência aeróbia em jogadores amadores de rugby union XV utilizando os testes de campo Yo-Yo Intermittent Recovery Test Level 1 (Yo-Yo IRT1) e 5 m Multiple Shuttle Test (5-m MST). Para isso, 42 jogadores, 22 forwards e 20 backs, foram avaliados em três etapas: (1) em laboratório com teste máximo em esteira; (2) teste de campo definido por sorteio na primeira etapa; e (3) segundo teste de campo. Com os dados obtidos nos três testes foram realizadas análises descritivas, de comparação, de correlação, de regressão e de concordância. Dentre os principais resultados, backs, em comparação a forwards, apresentaram maior VO2Máx (respectivamente, 61,7 ± 15 ml.kg-1.min-1 e 51,6 ± 10,1 ml.kg-1.min-1), resultado no Yo- Yo IRT1 (respectivamente, 16,4 ± 0,8 e 14,9 ± 0,9) e distância final no Yo-Yo IRT1 (respectivamente, 1283,3± 312,5 m e 792 ± 277,6 m). Foram encontradas correlações significativas entre resultado final e distância final total obtidas no Yo-Yo IRT1 e o VO2Máx relativo a massa corporal (respectivamente, r = 0,425 e r = 0,459). Utilizandose a distância final percorrida no Yo-Yo IRT1, o VO2Máx, em jogadores de rugby, pode ser estimado com a aplicação da equação VO2Máx = 0,016(DIST Yo-Yo) + 40,578. / Rugby Union XV is a sport played in pitches by two teams of 15 players each. The players are divided into two groups according to the role in the game: the forwards (8 players) and the backs (7 players). During a match, the physical and physiological demands of rugby require that athletes recover its energy reserves in shorts intervals or during low-intensity exercise. Thus, the maximal oxygen uptake (VO2Max), an aerobic power index, becomes an important variable for the performance in the discipline. The objective of this study was to verify the possibility to predict the aerobic power in rugby union XV amateur players using the field tests Yo-Yo Intermittent Recovery Test Level 1 (Yo-Yo IRT1) and 5 m Multiple Shuttle Test (5-m MST). Forty-two players, 22 forwards and 20 backs, were evaluated in three phases: (1) in a laboratory with maximum treadmill test; (2) field test set by a draw in the first phase; and (3) second field test. Descriptive, comparison, correlation, regression and level of agreement analyses were performed. Among the mayor results, backs, compared with forwards, reported a higher VO2Max (respectively 61.7 ± 15 ml.kg-1.min-1 and 51.6 ± 10.1 ml.kg- 1.min-1), Yo-Yo IRT1 results (respectively 16.4 ± 0.8 and 14.9 ± 0.9), and Yo-Yo IRT1 total distance (respectively 1283.3± 312.5 m e 792 ± 277.6 m). Significant correlations were found between the result and total distance on the Yo-Yo IRT1 and the VO2Max (respectively r = 0.425 and r = 0.459). Using the total distance covered on the Yo-Yo IRT1, the VO2Max in rugby players, can be estimated using the equation VO2Max = 0.016(DIST Yo-Yo) + 40.578.
|
56 |
Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos WistarPinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
|
57 |
Avaliação cardiopulmonar em pacientes com narcolepsia: estudo controlado / Cardiopulmonary evaluation in narcoleptic patients: controlled studyRios, Lais França [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Pacientes com narcolepsia apresentam sonolência excessiva e
fadiga. Esses sintomas parecem ser a causa da baixa capacidade de exercício
físico nesta população. Sonolência excessiva, fadiga e baixa capacidade de
exercício também tem sido relatadas em pacientes com apneia obstrutiva do
sono (AOS). O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade cardiopulmonar
ao exercício físico em pacientes com narcolepsia, comparado a pacientes com
AOS e controles.
Métodos: Onze pacientes com narcolepsia foram selecionados e pareados a
sexo e idade a 11 pacientes com AOS e 11 controles. Narcolepsia foi definida
com história clínica típica associada a teste de múltiplas latências do sono
positivo, presença de cataplexia, redução de hipocretina no líquor, presença do
alelo HLA-DQB1*0602 e índice de apneia e hipopneia (IAH) < 5. AOS foi
definida como IAH ≥ 5. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação
clínica, teste cardiopulmonar sintoma limitado, ecocardiograma 2D e
espirometria. O consumo máximo de oxigênio foi obtido por meio de análise de
gases expirados. Pacientes com narcolepsia foram novamente submetidos, em
um segundo momento, a outro teste cardiopulmonar após a retirada da
medicação estimulante.
Resultados: Não houve diferença nas características antropométricas entre os
3 grupos. Pacientes com narcolepsia apresentaram piores valores de consumo
de oxigênio, produção de gás carbônico, limiar anaeróbio, fração expirada de
oxigênio e gás carbônico, equivalentes ventilatórios de oxigênio e gás
carbônico e reserva ventilatória comparados a pacientes com AOS e controles.
Além disso, pacientes com narcolepsia apresentaram pressão diastólica de
pico e no primeiro minuto de recuperação maiores em relação aos outros dois
grupos. Após a retirada da medicação, pacientes com narcolepsia mantiveram
piores parâmetros ventilatórios e metabólicos no teste de exercício
cardiopulmonar. Mantiveram também perfil de maior pressão diastólica.
Conclusões: Narcolepsia foi associada a baixa capacidade de exercício físico
quando comparada a indivíduos com AOS e controles. O potencial papel dos
estimulantes do sistema nervoso central é discutido. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
58 |
Influência do gênero e do índice de massa corpórea na capacidade funcional em pacientes com apneia obstrutiva do sono / The influence of gender and body max index in functional capacity in OSA patientsRizzi, Camila Furtado [UNIFESP] 28 October 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-10-28. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 1
Publico-00355a.pdf: 1683194 bytes, checksum: 68f53fb2923098f81e6af7192fa87d06 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 2
Publico-00355a.pdf: 1683194 bytes, checksum: 68f53fb2923098f81e6af7192fa87d06 (MD5)
Publico-00355b.pdf: 1466666 bytes, checksum: 762ba94d39a79d83c581ed15dc069a42 (MD5) / Objetivo: Os estudos que avaliaram a capacidade ao exercicio em pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) mostraram resultados conflitantes, em parte devido a dificuldade de controlar todos os fatores confundidores. Assim, os objetivos desse estudo foram: avaliar a capacidade funcional de homens e mulheres com AOS e analisar o impacto do disturbio nas variaveis antropometricas, laboratoriais e da resposta ao exercicio em individuos magros. Metodos: Pacientes com AOS e controles foram selecionados do banco de dados do Instituto do Sono da UNIFESP. Avaliacao clinica, laboratorial, espirometria, ecocardiograma com doppler e teste de exercicio cardiopulmonar maximo, sintoma limitado, foram realizados. Para diagnostico da AOS foi considerado um indice de apneia-hipopneia (IAH) . 5 eventos/hora. Resultados: Homens com AOS apresentaram maiores niveis de consumo de oxigenio (VO2), producao de gas carbonico (VCO2), pulso de oxigenio (PuO2), frequencia cardiaca (FC) e pressao arterial sistolica (PAS) ao pico do exercicio quando comparados com o sexo feminino. Nas mulheres com AOS, houve uma correlacao negativa entre o VO2 e o IAH. Nao houve diferenca significativa na capacidade funcional entre pacientes eutroficos com AOS e controles pareados, evidenciado pelos mesmos valores de VO2, limiar anaerobio (LA) e coeficiente de troca gasosa (R) no esforco maximo. Pacientes magros com AOS apresentaram aumento da glicemia sanguinea e maior circunferencia cervical. O mesmo comportamento da FC, PAS e da pressao arterial diastolica (PAD) durante o esforco foi observado entre os diferentes generos, e entre pacientes e controles magros. Conclusoes: A AOS parece atuar de forma distinta na capacidade funcional. Em mulheres houve correlacao da gravidade do disturbio com o VO2, ao passo que nao houve influencia no desempenho fisico em pacientes eutroficos. Assim, estudos avaliando o desempenho ao esforco de uma populacao com AOS devem considerar de forma distinta os generos e a influencia do indice de massa corporea. / Purpose: To evaluate the functional capacity in men and women with Obstructive Sleep Apnea (OSA) and to analyze its impact on exercise capacity and blood parameters in lean subjects. Methods: OSA patients were selected from database of Sleep Institute of Sao Paulo city. All subjects underwent clinical evaluation, blood sample withdrawal, polysomnography, a maximum limited symptom cardiopulmonary exercise test, 2D-transthoracic echocardiography and spirometry. An Apnea-hypopnea Index (AHI) . 5 events/hour was used for OSA diagnosis. Results: Men had higher peak oxygen consumption (VO2), dioxide of carbon production, oxygen pulse, heart rate (HR) and systolic blood pressure (SBP). A significant negative correlation was found between severity of OSA as measured by AHI, and peak VO2 in women. Exercise performance is similar between lean OSA patients and lean non-OSA subjects considering the peak VO2, anaerobic threshold, and respiratory exchange ratio. High glycemia and cervical circumference enlargement are the main characteristics of lean OSA. There were no differences in HR, SBP and diastolic blood pressure during exercise between women and men with OSA, and between lean subjects. Conclusions: There was a correlation between OSA severity and VO2 in women. OSA did not influence exercise capacity in lean patients. In summary, gender and BMI influences exercise capacity in OSA patients / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
59 |
Influência do ciclismo na eficiência e economia de corrida em triatletasRosa, Rodrigo Gomes da January 2014 (has links)
O triatlo é um esporte composto por natação, ciclismo e corrida. Embora existam evidências que apontem influência do ciclismo prévio à corrida, mecanismos que expliquem fatores bioenergéticos e biomecânicos na corrida após o ciclismo não são completamente compreendidos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do ciclismo prévio, sobre a corrida, em triatletas de nível médio nos seguintes parâmetros: economia de corrida (ECO), eficiência mecânica (Eff), trabalho mecânico (Wmec), rigidez do membro inferior e do sistema massa-mola (Kleg e Kvert) e comprimento e frequência de passada (CP e FP). Participaram do estudo 14 triatletas de nível médio (média ± DP; VO2max = 65,3 ± 2,7 ml.kg-1.min-1, idade = 30 ± 5 anos; tempo de prática = 6,8 ± 3,0 anos). Os atletas realizaram quatros testes: 1) um teste máximo de corrida, 2) um teste máximo de ciclismo, randomizados, 3) um teste de ECO de 20 minutos a 14km.h-1 com coleta cinemática e do consumo de O2 em quatro momentos, e 4) o mesmo teste após pedalar durante 30 minutos na potência equivalente a 80% do 2° limiar ventilatório (2ºLMV), realizados de forma randomizada. A ECO não presentou diferença quando realizada após o ciclismo em relação a corrida sem corrida isolada, assim como o Wmec que foi menor ao final do teste de corrida isolada (p<0,05). A Eff no teste com ciclismo prévio no último momento foi maior que a corrida isolada (0,60 x 0,52) e o contrário ocorreu com Kleg (20,2 x 24,4 kN.m-1) e Kvert (7,1 x 8,2k N.m-1, p<0,05). FP foi maior e CP menor em todos os momentos da corrida com ciclismo prévio p<0,05. A ECO, Wmec, Kleg e Kvert são mantidos ao longo do teste de velocidade constante quando realizado ciclismo em intensidade moderada, demonstrando que o ciclismo prévio à corrida pode contribuir para a manutenção da Eff em triatletas, porém ajustes ocorrem no CP e FP para manutenção da ECO. / The triathlon is composed of swimming, cycling and running. Although there are evidences indicating the influence of cycling prior to running, bioenergetics and biomechanics mechanisms describing the effects on running are not completely understood. The aim of this study was to investigate the effects of cycling on running economy (RE), mechanical efficiency (Eff), mechanical work (Wmec), spring stiffness (Kleg e Kvert) stride frequency and length (SF and SL). Fourteen intermediate level triathletes (mean ± SD: maximum oxygen uptake, VO2max = 65.3 ± 2.7ml.kg-1.min-1, age = 30 ± 5 years, practice time = 6.8 ± 3.0 years) performed four tests: 1) running maximal oxygen uptake test and 2) cycling maximal oxygen uptake test (VO2max) randomized and 3) running economy test of 20 minutes at 14 km.h-1 with kinematic and oxygen consumption data collected in four moments and 4) the same test after 30 minutes on the power equivalent to 80% of 2º ventilatory threshold (VT2) randomized. No differences were observed post cycling in ECO or Wmec that was lower at the end of isolated running (p<0.05). The Eff in running test post cycling at the last moment was greater than the isolated run (0.60 x 0.52) and opposite was observed with Kleg (20.2 x 24.4 kN.m-1) and Kvert (7.1 x 8.2 kN.m-1, p<0.05). SF was higher and SL smaller all the moments in the running post cycling p<0.05). The RE, Wmec, Kleg e Kvert are maintained throughout the constant speed test when performed at moderate intensity cycling. Therefore, we concluded that prior cycling race contributes to the maintenance of Eff in triathletes, and adjusts occur in CP and FP for maintenance of ECO.
|
60 |
Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultosOkamura, Alexandre Basseto January 2017 (has links)
Introdução: Baixos níveis de atividade física vêm sendo constatados nas diversas classes e faixas etárias da população brasileira, inclusive entre os jovens que anualmente se alistam para ingressar nas Forças Armadas. Este quadro compromete diretamente a saúde e a qualidade de vida destes jovens adultos, enquanto a realização de uma rotina de treinamento físico está relacionada com a prevenção de diversas doenças. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é um método que tem demostrado ser eficiente para melhorar os níveis de aptidão e atividade física, bem como de indicadores de saúde como % gordura, % massa magra, aptidão cardiorrespiratória (VO2pico), perfis lipídico e glicêmico, em diversas populações. Partindo desta premissa, o presente estudo teve por objetivo analisar e comparar os efeitos crônicos de diferentes protocolos de treinamento de alta intensidade sobre indicadores de saúde e desempenho em jovens adultos militares. Metodologia: Dois grupos, compostos por militares homens entre 18 e 20 anos, foram submetidos durante 12 semanas, três vezes por semana, a dois diferentes protocolos de treinamento de HIIT previstos nos manuais do Exército: o treinamento intervalado aeróbio (TIA), e a corrida variada (CV). Os indivíduos foram avaliados pré e pósintervenção, sendo analisadas variáveis cardiorrespiratórias, antropométricas, glicêmicas e lipídicas relacionadas à saúde e ao desempenho, bem como teste de Cooper e salto vertical em plataforma de força. Resultados: Observou-se em ambos os grupos uma redução das dobras cutâneas (-12,7% e -7,1%, respectivamente para os grupos TIA e CV, p=0,002), assim como um aumento da massa livre de gordura (MLG) (TIA = 4,0%, CV = 2,2%), com esta diferença sendo significativamente maior para o grupo TIA (p=0,045). Também foi verificada uma melhora pós-intervenção no VO2pico (p=0,028), tanto para o grupo TIA (2,9%) como para o grupo CV (5,5%), havendo diferença significativa em favor do grupo CV (p=0,013). Da análise bioquímica, constatou-se que os dois treinamentos foram capazes de aumentar os níveis de HDL (TIA=10,3% e CV=20,7%, p=0,001) e diminuir a glicemia de jejum (TIA=-4,23% e CV=-4,33%, p=0,025). Adicionalmente, o grupo TIA apresentou um aumento significativo no teste squat jump (10,5%, p=0,011) e na potência de membros inferiores (8,1%, p=0,016). Os dois protocolos apresentaram um ganho significativo e tamanho de efeito muito grande no teste de Cooper (p<0,001, TIA d=1,865 e CV d=1,394), assim como um aumento significativo e tamanho de efeito grande para velocidade de segundo limiar ventilatório (vLV2) (p=0,001, TIA d=1,016 e CV d=1,173), velocidade deVO2pico (vVO2pico) (p<0,001, TIA d=1,047 e CV d=0,885) e velocidade máxima no teste ergométrico (vMáx) (p<0,001, TIA d=0,875 e CV d=0,773). Conclusão: Ambos os protocolos de treinamento foram efetivos em promover a melhora da composição corporal, do perfil lipídico e glicêmico, contribuindo para uma manutenção dos indicadores de saúde, sendo o treinamento intervalado mais eficaz no ganho de massa livre de gordura. Além disso, os dois tipos de treino parecem influenciar positivamente nas variáveis de desempenho, com destaque para a CV no ganho cardiorrespiratório, e para o TIA no aumento da potência de membros inferiores. / Introduction: Low levels of physical activity have been observed in the different groups of the Brazilian population, including the young people who annually join the Armed Forces. This framework influence directly health and quality of life of those young adults, while the carrying out of a physical training is related to prevention of various diseases. High intensity interval training (HIIT) is a method that has been shown to be efficient in improving fitness and physical activity levels, as well as health indicators such as fat mass, lean mass, cardiorespiratory fitness (VO2peak), lipid profile and glycemic control in several populations. Based on this premise, this study aimed to analyze and compare the chronic effects of different high intensity training protocols on health and performance indicators in young military adults. Methods: Two training groups, consisting of military men between the ages of 18 and 20, underwent two different HIIT protocols, foreseen in the Army manuals: aerobic interval training (TIA), and varied running (CV). Individuals were evaluated before and after the intervention period, in cardiorespiratory, anthropometric, glycemic and lipid parameters related to health and performance, as well as the Cooper’s test and vertical jump tests in force platform. Results: There was a reduction of skin folds in both groups (-12.7% and - 7.1%, respectively for TIA and CV groups, p = 0.002), as well as an increase in free fat mass (MLG) (TIA = 4.0%, CV = 2.2%), with significant difference for TIA group (p = 0.045). VO2peak improvement (p = 0.028) was also observed for both TIA group (2.9%) and CV group (5.5%), with significant difference in favor of CV group (p = 0.013). From blood analysis, it was found that both training protocols were able to increase HDL levels (TIA = 10.3% and CV = 20.7%, p = 0.001) and to decrease fasting glycaemia (TIA = -4, 23% and CV = -4.33%, p = 0.025). In addition, TIA group showed a significant increase in squat jump test (10.5%, p = 0.011) and lower limbs power (8.1%, p = 0.016). The two protocols showed a significant improve and very large effect size in Cooper's test (p <0.001, TIA d = 1.865 and CV d = 1.394), as well as a significant increase and large effect size for second ventilatory threshold speed (vLV2) (p = 0.001, TIA = 1.016 and CV d = 1.173), VO2peak speed (vVO2peak) (p <0.001, TIA d = 1.047 and CV d = 0.885) and ergometric test maximum speed vMáx (p <0.001, TIA d = 0.875 and CV d = 0.773). Conclusion: Both training protocols are effective in improve body composition, lipid and glycemic profile, contributing to maintain health indicators, with TIA method being more effective in free-fat mass increase. Besides, the two training seem to influence positively the performance variables, with emphasis on CV method in cardiorespiratory improvement, and on TIA method in lower limbs power increase.
|
Page generated in 0.1821 seconds