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Morfologia das células do endotélio de diferentes regiões da córnea de cães (Canis familiaris) utilizando a microscopia óptica

Hünning, Paula Stieven January 2015 (has links)
A preservação da integridade funcional do endotélio da córnea após procedimentos cirúrgicos intraoculares é preconizada para a manutenção da sua transparência. Dessa maneira, o conhecimento e a avaliação da forma do endotélio nas diferentes regiões da córnea é de suma importância, pois os estudos a respeito da córnea de cães limitam-se a região central. Objetivou-se avaliar a forma das células endoteliais de cães (Canis familiaris) de diferentes regiões da córnea. Foram estudados 20 olhos hígidos de cães, machos ou fêmeas de diferentes faixas etárias, separados entre olhos direito e esquerdo. A morfologia do endotélio da córnea das regiões central, superior, inferior, temporal e nasal foi avaliada após a coloração com o vermelho de alizarina. As imagens do endotélio foram obtidas usando um microscópio óptico. O percentual médio de células hexagonais na região central da córnea foi de 80,6 ±4,3% para o olho esquerdo e de 78,8 ±4,7% para o direito; na região superior foi de 78,5 ±4,4% para o olho esquerdo e de 79,4 ±4,9% para o direito; na região inferior foi de 80,2 ±6,0% para o olho esquerdo e de 80,1 ±4,4% para o direito; na região temporal foi de 79,7 ±5,0% para o olho esquerdo e de 78 ±2,9% para o olho direito e, na região nasal, foi de 79,5 ±5,7% para o olho esquerdo e de 76,7 ±6,0% para o direito. O percentual médio de células com cinco lados, na região central da córnea, olho esquerdo, foi 11,9 ±3,0% e para o direito 13,2 ±3,8%; na região superior, no olho esquerdo, 13,6 ±1,8% e para o direito, 13 ±4,1%; na região inferior foi de 11,7 ±3,1% para o olho esquerdo e de 11,7 ±3,5% para o direito; na região temporal, olho esquerdo, 11,9 ±3,8% e para o direito 13,2 ±2,3% e na região nasal, olho esquerdo, 12,6 ±13,1% e, para o direito, 14,1 ±4,0%. O percentual médio de células com sete lados, na região central, olho esquerdo, foi 7,5 ±2,3% e para o direito 8 ±2,2%; na região superior, no olho esquerdo, 7,9 ±4% e para o direito, 7,6 ±2,3%; na região inferior foi de 7,9 ±3,4% para o olho esquerdo e de 8,2 ±3,2% para o direito; na região temporal, olho esquerdo, 8,4 ±2,0%, para o direito 8,8 ±1,3% e na região nasal, olho esquerdo, 8,6 ±2,6% e para o direito 9,2 ±2,9%. Os dados foram submetidos à análise de variância de fator duplo com medidas repetidas. Não houve diferença com relação a forma das células do endotélio nas diferentes regiões da córnea de cães. / The preservation of the functional integrity of the corneal endothelium after intraocular surgical procedures is recommended to maintain its transparency. Thus, assessment and knowledge of corneal endothelial morphology in dog has great importance, because the studies are limited the central areas of the cornea of dogs. This study aimed to evaluate the endothelial cells shape of dogs (Canis familiaris) in to different corneal areas. Twenty healthy dogs eyes were studied, males and females of different age groups, separated between right and left eyes. The corneal endothelium morphology of the central, superior, inferior, temporal and nasal areas was assessed by alizarin red staining 0.2%. The endothelium images were obtained using an optic microscope. The average percentage of hexagonal cells in the central area of the cornea, was 80.6 ±4.3% for the left eye and 78.8 ±4.7% for the right; in the superior area was 78.5 ±4.4% for the left eye and 79.4 ±4.9% for the right; in the inferior area was 80.2 ±6.0% for the left eye and 80.1 ±4.4% for the right; in the temporal area was 79.7 ±5.0% for the left eye and 78 ±2.9% for the right eye and nasal area was 79.5 ±5.7% for the left eye and 767 ±6.0% for the right. The average percentage of cells with five sides, in the central area of the cornea, left eye, was 11.9 ±3.0% and to the right 13.2 ±3.8%; in the superior area in the left eye, 13.6 ±1.8% and to the right, 13 ±4.1%; in the inferior area was 11.7 ±3.1% for the left eye and 11.7 ±3.5% for the right; in the temporal area, left eye, 11.9 ±3.8% and to the right 13.2 ±2.3%; in the nasal area, left eye, 12.6 ±13.1% and 14.1 ±4.0% right. The average percentage of cells with seven sides, central, left eye, was 7.5 ±2.3% and to the right 8 ±2.2%; in the superior area in the left eye, 7.9 ±4% and to the right, 7.6 ±2.3%; in the inferior area was 7.9 ±3.4% for the left eye and 8.2 ±3.2% for the right; in the temporal area, left eye, 8.4 ±2.0% and 8.8 ±1.3% right; in the nasal area, left eye, 8.6 ± 2.6% and to the right 9.2 ±2.9%. The data were subjected to two-way analysis of variance. There was no difference in endothelial cells shape in the different corneal areas of dog.
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Avaliação das repercussões do transplante lamelar posterior sobre o endotélio corneano de suínos utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Estudo in vitro

Albuquerque, Luciane de January 2014 (has links)
O transplante endotelial tem sido cada vez mais utilizado como uma alternativa ao transplante penetrante no tratamento das desordens do endotélio da córnea. No entanto, ao consultar a literatura não foram encontradas referências identificando em qual momento da cirurgia de transplante lamelar posterior ocorre maior dano às células endoteliais do botão doador. Objetivou-se avaliar e comparar as repercussões de duas etapas do transplante lamelar posterior sobre o endotélio da córnea de suínos utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Utilizaram-se 30 bulbos oculares de 20 suínos, mestiços (1/2 Large White ½ Landrace), machos, com seis meses de idades e com peso médio de 100 kg. Foram designados dois grupos experimentais. No G1 constituído por 10 bulbos oculares, foi avaliado o dano ao endotélio da córnea após a confecção do botão doador. No G2, formado por 20 bulbos oculares, foi avaliado o dano ao endotélio da córnea após a inserção do botão doador no leito receptor utilizando introdutor de Busin. Perdas celulares ocorreram e variaram de acordo com o grupo estudado. A perda endotelial média do G1 foi 8,41% e no G2 17,31%. As diferenças foram estatisticamente significativas entre os grupos estudados. No presente estudo e nas condições experimentais realizadas foi possível concluir que a inserção do botão doador induziu maiores danos ao endotélio corneano de suínos, comparativamente à sua criação. / Endothelial keratoplasty has been adopted as an alternative to penetrating keratoplasty in the treatment of corneal endothelial disorders. However, references identifying at what time of posterior lamellar transplant surgery occurs greater damage to the endothelial cells of the donor button were not found, when consulting the literature. The aim of this study was to assess and compare the effects of two stages of posterior lamellar keratoplasty on the corneal endothelium of swine using scanning electron microscopy. A total of 30 eyes were evaluated in this study. The eyes were divided in two groups of ten each eye: G1 (evaluated after delamination and preparation of the donor button) and G2 (evaluated after delamination and preparation and insertion of the donor button using Busin glide). Cell loss occurred and varied according to the study group. The average endothelial cell loss was 8.41% in G1 and 17.31% in G2. The differences were statistically significant between the groups studied. Scanning electron microscopy demonstrated damage in either group. The average endothelial cell loss was 8.41% in G1 and 17.31% in G2. The differences were statistically significant between the groups studied. It was concluded in the present study and also in the experimental conditions that the insertion of the donor button has induced greater damage to the corneal endothelium of swine compared to its creation.
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Avaliação do endotélio corneano de equinos após exposição à indocianina verde 0,5% : estudo in vitro / Evaluation of the equine corneal endothelium after exposure to indocyanine green 0,5% - in vitro study

Silva, Vanessa Ruiz Moura da January 2014 (has links)
A capsulotomia curvilínea contínua (CCC) é uma das etapas mais importantes da técnica de facoemulsificação. Em cataratas brancas e com reflexo de fundo de olho deficiente ou ausente, a identificação da cápsula anterior do cristalino é dificultada, e é necessária a utilização de substâncias, como os corantes vitais, para permitir a sua diferenciação. Contudo, antes da utilização de substâncias intraoculares, é necessário determinar se elas são seguras para as estruturas do globo ocular, principalmente para as células do endotélio corneano, que podem sofrer lesões irreversíveis. A indocianina verde é uma substância capaz de corar a cápsula do cristalino, tendo seu uso relatado em humanos, mas não existem dados sobre sua utilização em equinos. Objetivou-se determinar o efeito agudo da exposição do endotélio corneano de equinos à indocianina verde 0,5%. Foram estudadas 24 córneas provenientes de 12 equinos divididos em 2 grupos: 12 córneas dos bulbos oculares direitos (grupo controle) e 12 córneas dos bulbos oculares esquerdos (grupo tratamento). As córneas do grupo tratamento foram expostas à indocianina verde durante 1 minuto, e após lavadas com solução salina balanceada. Posteriormente, as córneas foram coradas pela técnica de coloração vital com alizarina vermelha e azul de tripano, visualizadas ao microscópio óptico e fotografadas. As córneas do grupo controle também foram coradas com alizarina vermelha e azul de tripano, visualizadas e fotografadas. Não foram encontradas áreas de perda celular com a coloração pela alizarina vermelha, e nem células com núcleo corado pelo azul de tripano, não havendo diferenças entre grupo controle e grupo tratamento. Baseado nos resultados do presente estudo foi possível concluir que a indocianina verde não induziu dano às células do endotélio da córnea de equinos. / The continuous curvilinear capsulotomy (CCC) is one of the most important steps on the phacoemulsification technique. In white cataract combined with poor or absent red reflex the identification of the anterior capsule is hampered, thus requiring the use of substances such as vital dyes to allow their differentiation. However, before the use of intraocular substances it is necessary to determine whether these substances are safe to the structure of the ocular globe, mainly to the corneal endothelium cells, which may suffer irreversible damage. The indocyanine green is a substance capable of staining the lens capsule with documented use in humans, but there are no data on its use in horses. This study aimed to determine the acute effect of exposure of equine corneal endothelium to indocyanine green 0.5%. The sample consisted of 24 corneas from 12 horses divided into 2 groups: 12 corneas of right eye bulbs (control group) and 12 corneas of left eye bulbs (treatment group). The corneas belonging to the treatment group were exposed to the indocyanine green for 1 minute, and then washed with balanced saline solution. Subsequently, the corneas were stained by the technique of vital staining with alizarin red and trypan blue, and so visualized and photographed under an optical microscope. The corneas of the control group were also stained with alizarin red and trypan blue, visualized and photographed. No areas of cell loss were found with alizarin red staining, and no cell nuclei stained with trypan blue was visualized, with no difference between control group and treatment group. Based on the results of this study, we concluded that the indocyanine green did not induce damage to equine corneal endothelium.
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Morfologia celular endotelial de diferentes regiões da córnea de equinos (Equus caballus) com a coloração vermelho de alizarina

Faganello, Cláudia Skilhan January 2014 (has links)
Objetivo: O endotélio é uma monocamada de células achatadas, poligonais e interligadas que recobrem a superfície posterior da córnea, sendo fundamental na manutenção da transparência desta estrutura. Objetivou-se avaliar a morfologia de diferentes regiões da córnea de equinos após coloração com vermelho de alizarina utilizando a microscopia óptica. Procedimentos: Foram estudados 16 bulbos oculares de oito equinos, machos ou fêmeas, de diferentes faixas etárias. O endotélio da córnea foi corado com o corante vital vermelho de alizarina (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), dissolvido previamente em solução isotônica (0,2g/100mL), com pH ajustado para 4,2 com ácido clorídrico, e após examinado com microscópio óptico e fotografado. Foi avaliada a morfologia endotelial das regiões central, superior, inferior, temporal e nasal da córnea. De cada região da córnea, foram analisadas 100 células endoteliais. Foi realizada a análise de variância (ANOVA). Resultados: A porcentagem média de células hexagonais na região superior da córnea foi de 57,78 ± 3,14 %, na região inferior foi de 58,62 ± 6,413 %, na região temporal foi de 56,14 ± 6,749 %, na região nasal foi de 56,88 ± 6,296 %, na região central dos equinos foi de 55,43 ± 4,464 %. O percentual de células com menos de seis lados foi 22,72 ± 3,04 % para a região central, 20,81 ± 3,534 % para a região superior, 20,14 ± 3,82 % para a região inferior, 21,66 ± 4,04 % para a região temporal, 21,60 ± 3,04 % para a região nasal. O percentual de células com mais de seis lados foi de 21,85 ± 3,99 % para a região central, 21,31 ± 3,81 % para a região superior, 21,24 ± 4,08 % para a região inferior, 22,2 ± 4,88 % para a região temporal, 21,52 ± 4,71 % para a região nasal. Com relação à morfologia não houve diferença estatisticamente significante entre as regiões da córnea avaliadas. Conclusão: A microscopia óptica e a coloração com vermelho de alizarina possibilitaram a análise e a documentação do endotélio da córnea de equinos. No que diz respeito à morfologia, não existem diferenças entre as regiões da córnea de equinos. / Objective: The endothelium is a single layer of flattened, interlocking polygonal cells lining the posterior surface of the cornea; its main function is to maintain the transparency of this structure. The objective was to evaluate the morphology of different regions of the equine cornea by optical microscopy after staining with alizarin red. Procedures: 16 eye bulbs of eight horses, male or female, of different ages were studied. The corneal endothelium was stained with alizarin red vital dye (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), previously dissolved in isotonic solution (0.2g / 100 mL) with pH adjusted to 4.2 with hydrochloric acid. The corneal endothelium was examined by optical microscope and photographed. Endothelial morphology of central, superior, inferior, temporal and nasal cornea was evaluated. One hundred endothelial cells of each cornea region were analyzed. Analysis of variance (ANOVA) was performed. Results: The percentage of hexagonal cells in the upper region was 57,78 ± 3,14 %, in the lower region was 58,62 ± 6,413 %, in temporal region was 56,14 ± 6,749 %, in the nasal region was 56,88 ± 6,296 %, in the central region was 55,43 ± 4,464 %. The percentage of cells with less than six sides was 22,72 ± 3,04 % for the region central, 20,81 ± 3,534 % for the upper region, 20,14 ± 3,82 % for the lower region, 21,66 ± 4,04 % for the temporal region, 21,60 ± 3,04 % for the nasal region. The percentage of cells with more than six sides was 21,85 ± 3,99 % for the region central, 21,31 ± 3,81 % for the upper region, 21,24 ± 4,08 % for the lower region, 22,2 ± 4,88 % for the temporal region, 21,52 ± 4,71 % for the nasal region. Regarding to morphology there was no statistically significant difference between the regions of the evaluated corneas. Conclusion: Optical microscopy and staining with Alizarin red enabled the analysis and documentation of the corneal endothelium of horses. There are no differences in endothelial cell morphology in different regions of the cornea of horses.
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An accessible approach for corneal topography / Uma abordagem acessível para topografia da córnea

Rosa, André Luís Beling da January 2013 (has links)
Topografias da córnea consistem em medir a forma da córnea, que é um fator chave para a acuidade visual. O exame é usado, por exemplo, na detecção de ceratocone, ajuste personalizado de lentes de contato, e pre e pós procedimentos associados com cirurgias refrativas e transplante de córnea. Esta dissertação apresenta, uma abordagem acessível e portátil para realizar topografias da córnea. Os resultados obtidos com o nosso protótipo mostram uma diferença média por volta de 0.02 milimetros, equivalente a 0.5% do raio médio da córnea, quando comparadas com topografias adquiridas com um topografo comercial. Nossa abordagem é baseada no disco de Plácido, a um conjunto de círculos concêntricos que são colocados na frente do olho do paciente e refletidos na córnea. Observando a deformação do padrão projetado, podemos identificar algumas condições refrativas (e.g. astigmatismo, ceratocone) e estimar a topografia da córnea do paciente. Nós construimos um dispositivo para ser utilizado com um celular para emitir os padrões, estes são então capturados pela câmera do celular. Nós usamos um sequência de procedimentos para melhor as imagens, segmentar os padrões, associar o padrão capturado com o emitido para amostrar o sinal, e finalmente estimar a superfície da córnea. A forma estimada é então decomposta, usando-se os polinômios de Zernike, em componentes com significado ótico específico. Nós avaliamos os resultados obtidos com o nosso protótipo de três maneiras: inspeção visual de ceratoscopias, detecção de ceratocone, e comparação com os resultados produzidos por um topográfo de córnea comercial. De acordo com essa análise, nosso dispositivo pode ser utilizado para o exame de indivíduos com ceratocone, e obter topografias com 0.02 milimetros de diferença em relação aos resultados obtidos com um topógrafo comercial. / Corneal topography consists of measuring the corneal shape, which is a key factor for visual acuity. The exam is used, for instance, in keratoconus detection, personalized contact lens fitting, in pre- and post-procedures associated with refractive surgery and corneal transplants. This thesis presents an accessible, inexpensive and portable approach to perform corneal topographies. The results obtained with our prototype show a mean difference of about 0.02 millimeters, equivalent to 0.5% of the mean corneal radius, when compared to topographies acquired with a commercial device. Our approach is based on Placido’s disks, a set of concentric disks that are placed in front of the patient’s eye and reflected on the cornea. Observing the deformation of the projected pattern, one can identify some refractive conditions (e.g., astigmatism, keratoconus) and estimate the patient’s corneal topography. We have built a clip-on device to be used with a cell phone to emit the patterns, which are then captured by the cell phone camera. We use a software pipeline to enhance the images, segment the patterns, associate the emitted pattern with the captured one to sample the signal, and finally estimate the corneal surface. The estimated shape is then decomposed using Zernike polynomials in components with specific optical meanings. We have evaluated the results obtained with our prototype in three ways: visual inspection of keratoscopies, keratoconus detection, and comparison with the results produced by a commercial corneal topographer. According to such analysis, our device can be used for screening of individuals with keratoconus, and to obtain corneal topographies with 0.02-millimeter differences with respect to the results obtained with a commercial corneal topographer.
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Avaliação do efeito da membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossoma no processo de cicatrização de queimadura de córnea / Evaluation of the effect of gelatin membrane containing usnic acid in the healing process of corneal burn

Santos, Nayara Gomes Lima 17 August 2018 (has links)
Chemical eye burns are among the most frequently reported causes of ocular damage. These lesions may range from mild conjunctival or corneal unilateral epithelial damage to damage to the conjunctiva and cornea with risk of vision loss. Knowing the importance of new treatment proposals for this affection, the objective was to investigate the potential of membranes based on gelatin / usnic acid / liposomes to promote the healing of corneal burns using animal model. Analysis of the biological activity of gelatin membranes containing usnic acid/liposomes was performed by means of the chorioallantoic membrane (CAM) assay where Gallus domesticus and Ross lineage eggs. For evaluation of ocular tolerance of the gelatin membrane, the Chicken Eggs Test - Coronary Membrane Test (HET-CAM). For the study in animals, 13 female New Zealand rabbits, aged 3 months and weighing 2 kg, were used. The chemical lesion on the corneas of the animals was performed by exposure to absolute ethanol for 30 seconds. The animals were divided into two study groups: group with lesion treated with gelatin membrane containing usnic acid / liposomes (n = 7) and group with lesion treated with gelatin membrane without acidic / liposomes (n = 6). To evaluate the healing, the injured area was demarcated with 1 (one) drop of eye drops fluorescein, later realized the registry. In order to identify dead cells in the cornea, 1 drop of Bengal Rose eye drops (1.0%) was instilled in the eye to be evaluated, after being topically anesthetized, after 1 minute the animals were exposed to white light and then performed the records. Hematoxylin-eosin staining for standard histopathological evaluation and Gomori trichrome stain for evaluation of collagen fibers were used for histological evaluation. It has been observed that the membrane of gelatin containing usnic acid/liposomes promotes neovascularization without promoting toxicity and is biocompatible with the ocular system by CAM and HET-CAM methods. In addition to not promoting ocular irritability, the membranes promoted improved healing of alkaline corneal chemical burn, as well as reduction in the number of dead cells and conjunctival irritability in the treated group when compared to the control group. Moreover, in animals treated with gelatin membrane containing single acid, there was absence of granulation tissue, in addition to organized collagen bundles, a different result from that found in animals treated with the membrane without single acid. Therefore, this work showed that the membrane of gelatin containing usnic acid promotes corneal healing caused by alkaline chemical burn efficiently in rabbits, accompanied by a reduction in the presence of dead cells in the injured cornea and improvement of conjunctival irritability. / As queimaduras oculares químicas estão entre as causas mais frequentemente relatadas de lesões oculares. Essas lesões podem variar desde dano epitelial unilateral leve conjuntival ou corneano até danos à conjuntiva e córnea com risco de perda da visão. Sabendo da importância de novas propostas de tratamento para tal afecção, objetivou-se investigar o potencial de membranas à base de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas em promover cicatrização de queimaduras da córnea utilizando modelo animal. A análise da atividade biológica das membranas de gelatina contendo ácido úsnico foi realizada por meio do ensaio da membrana corioalantóica (MCA) na qual ovos de galinha da espécie Gallus domesticus e da linhagem Ross. Para avaliação de tolerabilidade ocular da membrana de gelatina foi realizado o Teste de Ovos de Galinha - Teste de Membrana Corioalantóica (HET-CAM). Para a realização do estudo em animais, foram utilizadas 13 coelhas da espécie New Zealand, com idade de 3 meses e pesando 2 kg. A lesão química na córnea dos animais foi realizada por exposição ao etanol absoluto durante 30 segundos. Os animais foram divididos em dois grupos do estudo: grupo com lesão tratado com membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas (n=7) e grupo com lesão tratado com membrana de gelatina sem ácido úsnico (n=6). Para avaliação da cicatrização a área lesada foi demarcada com 1 (uma) gota de colírio fluoresceína e exposição à luz de cobalto e então realizado o registro. Afim de identificar células mortas na córnea, 1 (uma) gota de colírio Rosa Bengala (1,0%) foi instilada no olho a ser avaliado, após ser anestesiado topicamente, após 1 minuto os animais foram expostos à luz branca e então realizados os registros. Para avaliação histológica foi utilizado coloração hematoxilina-eosina para avaliação histopatológica padrão e corante tricrômico de Gomori para avaliação de fibras de colágeno. Observou-se que a membrana de gelatina contendo ácido úsnico carreado em lipossomas promove neovascularização sem causar toxicidade e são biocompatíveis com o sistema ocular pelos métodos da MCA e HET-CAM. Além de não promover irritabilidade ocular, as membranas promoveram melhor cicatrização de queimadura química alcalina corneana, bem como uma redução do número de células mortas e irritabilidade conjuntival no grupo tratado quando comparado ao grupo controle. Além disso, nos animais tratados com membrana de gelatina contendo ácido úsnico foi observado ausencia de tecido de granulação, além de feixes de colágeno organizados, resultado diferente do encontrado nos animais tratados com a membrana sem ácido úsnico. Sendo assim este trabalho mostrou que a membrana de gelatina contendo ácido único carreado em lipossoma promove cicatrização corneana provocada por queimadura química alcalina de maneira eficiente em coelhos, acompanhado de uma redução na presença de células mortas na córnea lesada e da melhora da irritabilidade conjuntival. / Aracaju
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Estudo da atividade antinoceptiva de β-amirina, um triterpeno pentaciclÃco isolado de Protium heptaphyllum March. em modelos experimentais de dor. / Studies on the antinociceptive activity of β-amyrin, a pentacyclic triterpene isolated from Protium heptaphyllum March. (Burceraceae) in experimental models of pain.

Cinthya Iamille Frithz BrandÃo de Oliveira 14 April 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Os efeitos dos triterpenos pentaciclicos -amirina e -amirina, isolados a partir da resina de Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), foram testados preliminarmente em modelos de nocicepÃÃo oral, sendo que -amirina apresentou significantes efeitos antinociceptivos, norteando a pesquisa com este isolado na investigaÃÃo de seus efeitos em modelos de dor orofacial induzida por capsaicina ou formalina e na dor induzida por capsaicina na cÃrnea de camundongos; na dor tÃrmica (testes de imersÃo de cauda em Ãgua quente e placa quente); e na nocicepÃÃo visceral induzida por Ãcido acÃtico 0,6%. Camundongos Swiss machos (n = 8 / grupo) foram prÃ-tratados com β-amirina (10, 30 e 100 mg / kg, v.o.), morfina (5 mg / kg, s.c.) ou controle (Ãgua destilada + 0,05% de Tween 80, v.o.), uma hora antes de capsaicina (20 L, 1,5 g) ou formalina (20L/animal) serem administradas na vibrissa direita. β-amirina tambÃm foi avaliada em teste comportamental relacionado à dor, desta vez por aplicaÃÃo tÃpica de capsaicina na conjuntiva do camundongo (âeye wiping testâ). Neste teste foi medido o tempo, em segundos, que o animal passou âlimpandoâ o olho durante um perÃodo de 10 minutos. O triterpenÃide demonstrou principalmente um efeito antinociceptivo dose-independente em todos os modelos de nocicepÃÃo testados. Na dor orofacial induzida por capsaicina, -amirina (30 e 100 mg/kg) e morfina foram mais eficazes na reduÃÃo da resposta nociceptiva. Nestas doses, as reduÃÃes foram de 81 e 90% para -amirina e 97% para morfina, respectivamente. No modelo de dor orofacial, a nocicepÃÃo produzida pela capsaicina à acompanhada por um aumento na resposta tÃrmica localizada (que foi mensurada por termometria), e reduzida significantemente pelo prÃ-tratamento dos animais com -amirina ou L-NAME, um inibidor da NOS. Em animais diabÃticos, a capsaicina injetada na vibrissa promoveu um menor grau de nocicepÃÃo orofacial comparada com os nÃo-diabÃticos. No teste da formalina, morfina e β-amirina apresentaram antinocicepÃÃo significativa reversÃvel nas duas fases por naloxona. No entanto, β-amirina (30 mg/kg) inibiu a segunda fase com maior eficiÃncia. Os valores de DE50 para β-amirina e morfina foram 16,44 mg/kg (LC 10,0-38,41) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na primeira fase e 43,37 mg/kg (LC 30,52-39,30) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na segunda fase, respectivamente. A co-administraÃÃo de β-amirina e morfina, em seus respectivos nÃveis de dose de DE50, nÃo apresentou qualquer efeito aditivo ou potencializador antinociceptivo. No entanto, as combinaÃÃes das doses DE25 e DE12,5 apresentaram uma antinocicepÃÃo comparÃvel ao efeito combinado da DE50, sugerindo que atravÃs da utilizaÃÃo de β-amirina, a dose analgÃsica de morfina poderia ser minimizada para evitar a sua alta dose e os efeitos colaterais associados. β-amirina tambÃm foi eficaz em aumentar o limiar de dor tÃrmica no teste da imersÃo da cauda (mais nÃo no teste placa quente) e, na reduÃÃo das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico. A antinocicepÃÃo produzida por β-amirina, foi significativamente bloqueada em animais prÃ-tratados com os respectivos antagonistas vermelho de rutÃnio (2 mg/kg, s.c.) e naloxona (1 mg/kg, i.p.), indicando o envolvimento de receptores da capsaicina (TRPV1) e opiÃides em seu mecanismo. No teste da formalina, de forma similar à morfina, β-amirina bloqueou significativamente a inibiÃÃo da ingestÃo alimentar associada a dor. Assim como morfina, β-amirina apresentou aÃÃo inibitÃria sobre o trÃnsito intestinal, efeito esse revertido pelo prÃ-tratamento com antagonista opiÃide nÃo seletivo, naloxona. Estes dados sugerem que β-amirina apresenta um potencial antinociceptivo comparÃvel à analgesia perifÃrica produzida pela morfina, evidencia a exploraÃÃo desta para o desenvolvimento de um analgÃsico nÃo-opiÃide Ãtil na farmacoterapia de patologias do trigÃmeo e visceral. / The effects of pentacyclic triterpene β-amiryn and β-amyrin, isolated from resin of Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), were preliminarily showed significant tested in models of nociception oral, and antinociceptives effects, guiding the search with this isolate in the investigation of their effects in models of orofacial pain induced by capsaicin or formalin and against capsaicin-induced corneal pain; thermal pain (tail immersion test in hot water and hot-plate) and in acetic acid 0,6%-induced visceral nociception in mice. Male Swiss mice (n = 8 per group) were pre-treated with β-Amyrin (10, 30, and 100 mg/kg, p.o.), morphine (5 mg/kg, s.c.) or vehicle (distlled water + 0,05% Tween 80), one hour before the capsaicin (20 μl, 1.5 μg) or formalin (20 μl, 1.5%) injection into the right vibrissa. β-Amyrin was also assessed on pain-related behavioral test (Eye-wiping) by topical application of capsaicin (20 μl, 1.5 μg) on to the mouse conjuctiva and the time (sec) that the animal spent in eye wiping was determined during a 10 min period. The triterpenoid demonstrated mostly a dose-unrelated antinociception in all the test models of nociception. Against the orofacial pain induced by capsaicin, β-Amyrin (30 e 100 mg/kg, p.o.) and morphine showed greater potency in reducing the nociceptive response. At the doses employed, the reductions were 81 and 90% to β-Amyrin and 97% for the morphine, respectively. Capsaicin nociception in orofacial test is accompanied by a localized thermal flare (measured by thermometry), which was significantly diminished by pretreatment of animals with β-Amyrin or L-NAME, an NOS inhibitor. In four weeks diabetic mice, capsaicin injected into vibrissa pad demonstrated a lesser degree of orofacial nociception compared to non-diabetics. In formalin test, both morphine and β-Amyrin showed significant naloxone reversible antinociception in both phases. However, β-Amyrin inhibited the second phase response, more prominently, at 30 mg/kg. The caliculated ED50 values for β-Amyrin and morphine were 16,44 mg/kg (CL 10,0 - 38,41) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the first phase and 43,37 mg/kg (CL 30,52 - 39,30) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the second phase, respectively. Co-administration of β-Amyrin and morphine at their respective ED50 dose levels failed to demonstrate any additive or potentiating effect on anti-nociception. However, at ED25 and ED12.5 dose-combinations exhibited an antinociception that equalled their ED50 combination effect, suggesting that by the use of β-Amyrin, the analgesic dose of morphine could be minimised to avoid its high-dose-associated side-effects. Similar to morphine, β-Amyrin significantly blocked the pain-related suppression of food intake in formalin test. β-Amyrin (30 and 100 mg/kg was also effective in increasing the thermal pain threshold in hot-water tail immersion test (but not in hot-plate test), and in reducing the acetic acid-induced writhes. The antinociception produced by 30 mg/kg β-Amyrin was significantly blocked in animals pre-treated with the respective antagonists capsazepine (5 mg/kg, s.c.), and naloxone (1 mg kg/kg, i.p.), indicating the involvement of capsaicin (TRPV1) and opioid receptors in its mechanism. Like morphine, β-Amyrin showed an inhibitory effect on intestinal transit, an effect reversed by pretreatment with nonseletive opiÃide antagonist, naloxona. These data indicate that β-Amyrin has the antinociceptive potential comparable to peripheral analgesia produced by morphine that could be explored further on its suitability in developing a non-opioid analgesic useful in pharmacotherapy of trigeminal and visceral pathologies.
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Efeitos da administração tópica da formulação de nanoesfera do malato de sunitinibe na inibição de neovascularização corneana induzida em coelhos / Effects of topical administration of sunitinib malate loaded nanosphheres in inhibition corneal neovascularization in rabbits

Linhares, Luciana Lavigne 29 March 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-08-04T18:17:11Z No. of bitstreams: 2 Mestrado -Luciana Lavigne Linhares - 2016.pdf: 5586092 bytes, checksum: e3eb26a179f1a588ae5f1b655c9bde54 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-05T13:33:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Mestrado -Luciana Lavigne Linhares - 2016.pdf: 5586092 bytes, checksum: e3eb26a179f1a588ae5f1b655c9bde54 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T13:33:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Mestrado -Luciana Lavigne Linhares - 2016.pdf: 5586092 bytes, checksum: e3eb26a179f1a588ae5f1b655c9bde54 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / The aim of this study was to compare the sunitinib loaded nanospheres with its free form, in the inhibition of induced corneal neovascularization, in albino rabbits, identifying the degree of inhibition of this neovascularization by measuring the area of corneal neovascularization. The eyes of eleven animals were divided into two groups. Group A (right eye of each rabbit) - sunitinib loaded nanospheres and Group B (left eye of each rabbit) - sunitinib solution. Both groups were submited to corneal alkaline burn by sodium hydroxide 1 mol/L. 12 hours after the corneal burn procedure, the group A received topical nanospheres loaded with sunitinib 0.5 mg/mL (Axon Medchem BV, Groningen, Holland), and the group B received 0.5 mg/mL of the sunitinib solution (Axon Medchem BV, Groningen, Holland). Treatment was initiated 12 hours after the surgical and was administered topically 2 times a day during 14 days. After 14 days of treatment all the rabbits were submitted to the examination of the anterior segment slit lamp examination and were photographed using the iSight camera of 8 megapixels with pixels of 1.5 μ. After euthanasia, the eyes were enucleated and sent for histopathological analysis. Neovascularization area in the upper cornea was measured in groups A and B. There was no statistically significant difference between the corneal neovascularization area in each group (p = 0.949). No changes were observed in ophthalmological clinical examination compatible with toxicity to the topical use of sunitinib loaded nanospheres and its free form. No histopathologic diferences were observed in both groups. We conclude that both the free form of sunitinib and sunitinib loaded nanospheres show no difference in inhibiting corneal neovascularization. / O objetivo deste estudo foi comparar a formulação de nanoesfera do malato de sunitinibe com a sua forma livre ou não encapsulada, na inibição de neovascularização corneana induzida em coelhos albinos, identificando o grau de inibição dessa neovascularização pela medida da área de neovasos corneanos. Os olhos de 11 (onze) animais foram divididos em 2 (dois) grupos. O grupo A (olho direito de cada coelho) e o grupo B (olho esquerdo de cada coelho). Ambos os grupos foram submetidos a queimadura corneana por hidróxido de sódio 1 mol/L. 12 horas após o procedimento de queimadura corneana, o grupo A recebeu solução tópica de nanoesfera de sunitinibe 0,5 mg/mL (Axon medchem BV, Groningen, Holanda), e o grupo B recebeu 0,5 mg/mL da forma livre do sunitinibe (Axon medchem BV, Groningen, Holanda). O tratamento foi iniciado 12 horas após o procedimento cirúrgico e foi topicamente administrado 2 vezes ao dia durante 14 dias. Após 14 dias, todos os coelhos foram submetidos ao exame de biomicroscopia do segmento anterior e fotografados usando a câmera iSight de 8 megapixels com pixels de 1,5 μ. Após eutanásia dos coelhos, os olhos foram enucleados e encaminhados para análise histopatológica. Foi realizada a mensuração da área de neovasos (em mm2) no terço superior da córnea dos grupos A e B. Não houve diferença estatisticamente significante entre as áreas de neovascularização corneana em cada grupo (p= 0,949). Não foram observadas alterações no exame clínico oftalmológico compatíveis com toxicidade tanto com a nanoesfera de sunitinibe como com a forma livre de sunitinibe. Não foram observadas diferenças histopatológicas nos dois grupos estudados. Conclui-se que tanto o sunitinibe associado à nanoesfera quanto a sua forma livre não apresentam diferença na inibição da neovascularização corneana induzida.
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Mensuração da sensibilidade corneana e produção lacrimal em cães submetidos à facoemulsificação / Corneal sensitivity and tear production measurement in dogs submitted to phacoemulsification

Ana Carolina Almeida de Góes 26 February 2014 (has links)
A facoemulsificação é, atualmente, considerada a técnica de eleição no tratamento da catarata, uma das principais causas de perda de visão, em cães. O procedimento demanda a realização de incisões na córnea para acesso à câmara anterior. Tais incisões, a despeito da extensão reduzida, podem lesar a inervação da córnea, comprometendo sua sensibilidade e, consequentemente, influenciar a produção lacrimal. Objetivando-se avaliar tais intercorrências, concebeu-se aferir a sensibilidade corneana e a produção lacrimal aquosa em cães submetidos à facoemulsificação. Para tanto, tais parâmetros foram investigados em 20 cães com idade, sexo, raça e peso variáveis. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados em um único olho (OT), sendo o olho não operado utilizado como controle (OC). A sensibilidade da córnea foi mensurada com o estesiômetro de Cochet-Bonnet® e a produção lacrimal pelos testes do fenol vermelho e de Schirmer, em ambos os olhos. Os parâmetros foram aferidos previamente ao procedimento cirúrgico (M0 - valores basais) e, posteriormente, após sete dias (M1), 15 dias (M2), 30 dias (M3), 90 dias (M4) e 180 dias (M5). Os valores da produção lacrimal aferida com o teste do fenol vermelho, em M1, não diferiram dos obtidos previamente à cirurgia (M0), nos OT e OC; diferenças significativas foram observadas de M2 a M5, com valores superiores aos basais (M0), em ambos os olhos. Os resultados da mensuração lacrimal com o teste de Schirmer e da sensibilidade corneana à estesiometria (em cm e mm/g2) não diferiram dos basais (M0) em quaisquer dos períodos de avaliação (M1 a M5), em ambos os olhos. Os resultados obtidos ao estudo permitiram verificar que a realização da cirurgia de catarata por facoemulsificação, como fora proposto, não resulta em diminuição da sensibilidade corneana e produção lacrimal aquosa. / Phacoemulsification is considered the technique of choice for surgical extraction of cataracts, which is a leading cause of blindness in dogs. The procedure requires corneal incisions to enter the anterior chamber. These incisions, despite their reduced extensions, may damage the corneal innervation, compromising its sensitivity and, also, the tear production. Aiming to evaluate these consequences, this study intended to measure the corneal sensitivity and aqueous tear production in dogs undergoing phacoemulsification. These parameters were evaluated in 20 dogs, with different ages, genders, breeds and weights. Surgical procedures were performed in one eye (OT), and the fellow eye was used as a control (OC). Corneal sensitivity was measured with the Cochet-Bonnet® aesthesiometer and tear production by the phenol thread red test and Schirmer tear test, in both eyes. The parameters were measured prior to the surgery (M0 - baseline values) and after seven days (M1), 15 days (M2), 30 days (M3), 90 days (M4) and 180 days (M5). Tear production values measured with the phenol red test, in M1, were not different from the values measured prior to the surgery (M0), in OT and OC; significant differences were noticed from M2 to M5, with higher values when compared to baseline values (M0), in both eyes. Schirmer tear test and corneal sensitivity (in cm and mm/g2) values were not different from basal values (M0) in any of the evaluation times (M1 to M5), in both eyes. Our study outcomes suggest that phacoemulsification, as proposed previously, does not decrease the corneal sensitivity and aqueous tear production.
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Qualidade de vida dos pacientes antes e após realização de transplante penetrante de córnea = The quality of life before and after corneal transplantation / The quality of life before and after corneal transplantation

Okanobo, Andre, 1979- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Paulo Cabral de Vasconcellos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Okanobo_Andre_M.pdf: 2897473 bytes, checksum: 5bad5928ff037c8396c72781f5829cc1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Avaliação da qualidade de Vida dos Pacientes Antes e Após Realização de Transplante Penetrante de Córnea. OBJETIVO Verificar o impacto do transplante de córnea sobre a qualidade de vida dos indivíduos submetidos à cirurgia no serviço de Oftalmologia HC-UNICAMP no período de outubro de 2005 a outubro de 2006. METODO: O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da FCM-UNICAMP. Foram inclusos indivíduos com indicação de transplante de córnea do ambulatório de Doenças Externas da Oftalmologia do HC UNICAMP no período de outubro de 2005 a outubro de 2006 e que aceitaram em participar do estudo. Foram incluídos 32 indivíduos. Os critérios de exclusão foram transplante tectônico, indivíduos com déficit visual importante causado por outra afecção ocular além das alterações corneanas. Realizou-se exame oftalmológico assim como aspectos demográficos e história ocular dos pacientes incluídos no estudo. Métodos objetivos como claridade do transplante e melhor acuidade visual corrigida e método subjetivo, a qualidade de vida, através do questionário SF-36 adaptado. RESULTADOS: Houve diferença significativa de satisfação entre gêneros com maior escore no sexo masculino (p = 0.0319). No método objetivo como a acuidade visual corrigida teve aumento significativo do olho transplantado (p<0.0001); A AV média antes do transplante era de 0,98 ± 0,1 logMAR e após 0,48 ± 0.38 logMAR. Quanto o escore de qualidade de vida (SF-36), método subjetivo, após o transplante houve um aumento significativo (p<0.0001). O escore do SF-36 antes do transplante foi de 49,11% ± 19,28 (média ± DP) e após o transplante de 71, 98% ± 24,28 (média ± DP) com uma melhora de 22, 87% (p<0.0001).Os indivíduos mais satisfeitos foram aqueles que tiveram a pontuação mais alta no SF-36 (r = 0.60; P = 0.0002). A satisfação parece não estar correlacionada com a melhora da AVCC no olho transplantado (r = 0.3186; P = 0.0755). Ocorreu uma fraca correlação entre a melhora da AVCC no olho transplantado e a melhora do SF-36 (r=0.28382; p=0.1154). Não houve diferença significativa do SF-36 nos indivíduos com visão baixa nos dois olhos quando comparado com os pacientes com visão boa em um dos olhos (p=0.2998 ) CONCLUSÃO: O transplante penetrante de córnea proporcionou melhora na pontuação dos métodos subjetivo e objetivos. Os indivíduos com maior satisfação foram melhor avaliados através do método subjetivo (SF-36). Não houve diferença significativa na qualidade de vida dos indivíduos com pior acuidade visual no olho contralateral quando comparado com os indivíduos com boa visão no olho contralateral, mas análise de um maior número de indivíduos é necessária / Abstract: Purpose: To assess and measures the patient satisfaction before and after penetrating keratoplasty. Methods: The study of approved by the ethics committee of FCM-UNICAMP. Data were collected from 32 patients who underwent penetrating keratoplasty (PK) between October 2005 and October 2006. Demographic, ocular history, objective treatment outcome measures such as clarity of the graft and best-corrected visual acuity (BCVA) of both eyes were collected prospectively. In addition to assessment of quality of life were obtained by an interview before the PK and after at least one year of postoperative. Results: The average age of subjects was 42 ± 22 (mean ± SD) years and 68.75 % were women. On average, men were most satisfied. BCVA was 0,98 ± 0,1 logMAR before and 0,48 ± 0.38 logMAR after PK showing a significant improvement on BCVA (P < 0.0001). SF-36 score was 49.11% ± 19.28% before and 71.98% ± 24.28% after PK showing a significant improvement after the PK (p< 0.0001). The most satisfied patients where those who had a better score on SF-36 (r = 0.60; p = 0.0002). Satisfaction seems not to be correlated to improvement in BCVA at the transplanted eye (r = 0.3186; p = 0.0755). There was weak correlation between improvement in BCVA on the transplanted eye and improvement of SF-36 score (r = 0.28382; p=0.1154). There was no significant improvement in SF-36 in patients with worse BCVA in the other eye (p = 0.2998). Conclusions: Penetrating keratoplasty has a positive effect on objective and subjective outcome measures. Patient satisfaction is better predicted by subjective outcomes. There is no significant difference in quality of life in patients with worse BCVA in the contralateral eye when compared to eye with good BCVA in the contralateral eye, but analysis of a larger number of patients is necessary to confirm that / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas

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