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I. Kant e G. W. F. Hegel e a hist?ria da filosofia como um sistema de raz?oLara, Eduardo Garcia 01 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-01 / The present dissertation aims to analyze the relationship between ?Science? and the ?History of Philosophy? in Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel from the reading, respectively, of the chapters on the ?History of Pure Reason? (A852-856/B880- 884) and on the ?Architectonic of Pure Reason? (A832-B860/A851-B879) in the first Critique, and the Introduction of 1823-1827/1828 to the ?Lectures on the History of Philosophy?. The questions guiding the dissertation are ?how Kant's and Hegel's systems, although oriented towards a systematic conception of science, allow an extrinsic intervention of the historical condition of Philosophy?? and ?how such historical condition affects the constitution of scientific theories??. Although Kant provides it with a regulative function and Hegel gives it, instead, a constitutive character, it will be attempted to show that, despite fundamental differences, both authors agree that the study of the History of Philosophy must display a systematic orientation that considers it as a development towards a scientific understanding of the discipline. According to such perspective, philosophical systems exhibit the development of reason through which it grasps its organizational scheme and the History of Philosophy is, therefore, a latent totality governed by the tension between the architectonics inherent to reason and its particular stage of manifestation. It is also argued that the answers these two authors provided to the problem of the scientific foundation of the study of the history of philosophy when developing their propaedeutic efforts to this discipline feature specific functions regarding the way they characterize the scientific enterprise. To put it another way, it is about understanding how a systematic theory of rationality can make possible an articulated vision of history as an intrinsic dimension of reason itself in the light of the externality of the empirical historical process. From the issue of the apparent relationship of mutual exclusion between the invariance, or eternity, of logical truth and the constitutive mutability of time, it will be possible to find a theoretical and conceptual framework during German idealism that allows analyzing the mode those two philosophers understand rationality and the foundations of philosophy. / A presente disserta??o tem como objetivo analisar a rela??o entre ?Ci?ncia? (?Wissenschaft?) e ?Hist?ria da Filosofia? (?Geschichte der Philosophie?) em Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) a partir da leitura, respectivamente, dos cap?tulos ?A Hist?ria da Raz?o Pura? (A852?856/B880?884) e ?Arquitet?nica da Raz?o Pura? (A832-B860/A851-B879), da primeira Cr?tica, e da Introdu??o de 1823-1827/1828 aos ?Cursos sobre a Hist?ria da Filosofia?. As perguntas que norteiam o trabalho s?o: ?como os sistemas de Kant e Hegel, ainda que orientados a uma concep??o sistem?tica de ci?ncia, permitem a interven??o extr?nseca da condi??o hist?rica da Filosofia?? e ?como essa condi??o hist?rica afeta a constitui??o da cientificidade das teorias cient?ficas??. Embora Kant confira-lhe uma fun??o regulativa e Hegel, em vez disso, um car?ter constitutivo, procurar-se-? mostrar que, apesar das diferen?as fundamentais, os dois autores concordam que o estudo da Hist?ria da Filosofia deve exibir uma orienta??o sistem?tica que considere seu objeto de estudo a partir do seu desenvolvimento em dire??o a uma compreens?o cient?fica da disciplina. Nesta perspectiva, os sistemas filos?ficos exp?em o autodesenvolvimento da raz?o atrav?s do qual apreendem o seu esquema organizativo e a Hist?ria da Filosofia ? uma totalidade latente governada pela tens?o entre a arquitet?nica inerente ? raz?o e o seu est?gio particular de manifesta??o. Argumenta-se tamb?m que as respostas que esses dois autores forneceram ao problema da fundamenta??o cientifica do estudo da Hist?ria da Filosofia quando elaboram seus esfor?os de proped?utica ? disciplina apresentam fun??es espec?ficas ao pr?prio modo como caracterizam a constitui??o do empreendimento cientifico. Colocando-se de outro modo, trata-se de compreender como uma teoria sistem?tica da racionalidade pode tornar poss?vel uma vis?o articulada da hist?ria como dimens?o intr?nseca da pr?pria raz?o ? luz da aparente externalidade do processo hist?rico emp?rico. A partir da aparente rela??o de exclus?o m?tua da invari?ncia, ou eternidade, da verdade e a mutabilidade constitutiva do tempo, ter-se-?, no Idealismo Alem?o, a constru??o de um arcabou?o te?rico-conceitual que permite analisar o pr?prio modo como os dois fil?sofos pensam a racionalidade e os fundamentos do filosofar.
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Mem?ria e/ou inven??o : vis?es da Segunda Guerra Mundial por tr?s escritores-soldadosKunrath, Milena Hoffmann 27 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In this dissertation we have worked with the narrative form of three German writers who fought in World War II. In his own most important fictional work each one of these writers, G?nter Grass, Dieter Noll and Hans Helmut Kirst, has sought inspiration in his personal life to narrate his experiences during wartime. With different origins and motivations, these authors supported in their books certain points of view concerning how German society faced World War II. Based on their memories, characterized by shortcomings, fabrication and modifications, whether intentional or not, the creators of these fictional works presented different versions of the 20th century?s most defining event. With The Tin Drum Grass addressed social complicity towards the regime and exposed the German society by means of acid criticism, while at at the same time reviewing the circumstances of his own participation in the Nazi dictatorship. In The Adventures of Werner Holt Noll explored the naivety of a youth that let itself be deceived by the certainties of an immoral system. By presenting the learning path of his young protagonist (employing the German subgenre Bildungsroman) Noll was able to revise his wartime experiences. With the novel 08/15 In War Kirst championed the point of view of cornered soldiers who were themselves victims of the regime much in the same way as the prisoners of concentration camps, since they were not offered any other choice but to fight in a dirty war. The three authors have experienced a meaningful reception from the public and consequently have demonstrated that the same history can have countless versions. / Nesta tese trabalhou-se com a forma narrativa de tr?s escritores alem?es que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Cada escritor, G?nter Grass, Dieter Noll e Hans Helmut Kirst, com suas respectivas obras ficcionais mais importantes, contaram suas experi?ncias durante a guerra fortemente inspiradas em suas viv?ncias. Com origens e motiva??es diferentes, os autores, atrav?s de seus livros, defenderam pontos de vista nos quais avaliavam o enfrentamento da sociedade alem? frente ? Segunda Guerra Mundial. Baseados em suas recorda??es, com as devidas lacunas, inven??es e altera??es, intencionais ou n?o, os criadores das obras ficcionais apresentaram diferentes vers?es do acontecimento mais marcante do s?culo XX. Grass, com O tambor, trabalhou com a cumplicidade social para com o regime e impeliu a sociedade alem?, atrav?s de uma ?cida cr?tica, a rever os termos de sua participa??o na ditadura nazista. Noll, com Die Abenteuer des Werner Holt, explorou a ingenuidade juvenil, que se deixou enganar com as certezas de um regime imoral, e, atrav?s do percurso de aprendizagem de seu jovem protagonista (utilizando-se do subg?nero alem?o Bildungsroman), p?de revisar as experi?ncias dos anos de guerra. Kirst defendeu, com o romance 08/15 A guerra, a tese dos soldados encurralados que foram v?timas, da mesma forma que os prisioneiros dos
campos, do regime, j? que eles n?o teriam tido op??o, a n?o ser lutar naquela guerra suja. Os tr?s tiveram uma expressiva recep??o do p?blico e provaram que a mesma hist?ria pode ter in?meras vers?es.
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O para?so na outra esquina, de Mario Vargas Llosa : espa?os de sentidoLima, C?ssia Gianni de 08 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / This work aims at reading O para?so na outra esquina, by Mario Vargas Llosa, focusing on the representation of space a category of narratives. Its main goal is to think of how space is presented and what is its functionality in the novel. For this, we understand space not only as a backdrop for the actions of the characters, but assuming decisive significance for the understanding of the entire work. Thus, the space becomes a functional element ever seen in its application and in relation to other elements. The first part of this work presents a recover of some theories which propose a conceptualization of literature, discuss the issue of representation, think the novel as a genre and, finally, consider questions about space as a term and in narrative. Among the approached studies are the ones of Eagleton (1997), Compagnon (2001) and Reis (2003), as well as those of Borneuf and Ouellet (1976), Bakhtin (1993; 2000) and Brand?o (2007). The second chapter aims to give a brief resume of important events in the life of Mario Vargas Llosa as a writer and discuss the insertion of his literature in the Latin American context, as well as presenting the novel that will be analyzed in terms of its construction, theme, plot and critical receptivity. The third and final part, subdivided into another three, is the analysis of the multiple spaces contained in O para?so na outra esquina. Initially, it focuses on the continental areas, Latin-America, Oceania and Europe, considering them in a center-periphery relationship and in their individual representation. Then it goes on to reflect on the internal and external spaces, while these are meaningful as an objective perspective and a possibility of living and learning, and those, as subjective perspective and spaces of memory, loneliness and self-discovery. Finally, we analyze the paradise while a slippery space of utopia, directly related to the individual concept that each character has of freedom and, therefore, with two different configurations. / Este trabalho apresenta uma leitura de O para?so na outra esquina, de Mario Vargas Llosa, com enfoque na representa??o do espa?o enquanto categoria narrativa. Seu objetivo ? pensar como se apresentam e qual a funcionalidade dos espa?os presentes no romance. Para isso, entende-se que o espa?o funciona n?o s? como cen?rio para as a??es das personagens, mas assume significados decisivos para a compreens?o da totalidade da obra. Dessa forma, o espa?o passa a ser um elemento funcional, visto sempre em sua aplicabilidade e em rela??o com outras categorias narrativas. A primeira parte deste trabalho traz uma recupera??o de teorias que se propuseram a conceitualizar a literatura, a discutir o tema da representa??o, a pensar o romance enquanto g?nero e, por fim, a considerar quest?es sobre o espa?o enquanto termo e enquanto categoria narrativa. Dentre os estudos abordados, est?o os de Eagleton (1997), Compagnon (2001) e Reis (2003), bem como os de Borneuf e Ouellet (1976), Bakhtin (1993; 2000) e Brand?o (2007). O segundo cap?tulo faz uma breve retomada de eventos importantes da vida de Mario Vargas Llosa enquanto escritor e discutir sua literatura inserida no contexto latino-americano, bem como apresentar o romance que ser? analisado em termos de sua constru??o, tem?tica, enredo e receptividade cr?tica. A terceira e ?ltima parte, subdividida em outras tr?s, d? conta da an?lise dos m?ltiplos espa?os que nele se apresentam. Inicialmente, discorre-se sobre os espa?os continentais, Am?rica-Latina, Oceania e Europa, pensando-os na rela??o centro-periferia e em sua representa??o individual. Depois, passa-se a refletir sobre os espa?os internos e externos, estes importantes enquanto perspectiva objetiva e possibilidade de conv?vio e aprendizagem, e aqueles enquanto perspectiva subjetiva e espa?os da mem?ria, da solid?o e da autodescoberta. Por fim, analisa-se o para?so enquanto o espa?o escorregadio da utopia, diretamente relacionado ao conceito individual que cada personagem tem de liberdade e, por isso, com duas configura??es distintas.
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O Ogro que virou pr?ncipe : uma an?lise dos intertextos presentes em ShrekCorr?a, Ad?ni 12 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-12 / A presente disserta??o O OGRO QUE VIROU PR?NCIPE: UMA AN?LISE DOS INTERTEXTOS PRESENTES EM SHREK enquadra-se na ?rea de Produ??o Cultural para Crian?as, fazendo uma interface entre literatura infantil e filme direcionado ao p?blico infantil. O objeto deste trabalho s?o os filmes Shrek I e Shrek II, juntamente com a obra de William Steig, de mesmo t?tulo, e contos de fadas com os quais os filmes entret?m rela??es dial?gicas em v?rios planos. Investigou-se como aparece representada a intertextualidade entre as formas narrativas f?lmica e verbal, tendo por base estudos de v?rios autores sobre a intertextualidade. De Lotman obteve-se o apoio te?rico quanto ?s quest?es relativas ? narrativa cinematogr?fica, e a an?lise dos textos foi orientada pelo modelo actancial proposto por Greimas. Buscou-se a origem dos contos de fadas, tra?ando uma breve evolu??o da literatura infantil, com destaque para o conceito de conto e caracteriza??o de sua estrutura. Como o foco central deste trabalho ? a narrativa cinematogr?fica, mostra-se um breve hist?rico do cinema de anima??o e, principalmente, da produ??o cultural destinada ao p?blico infantil. Desenvolveu-se a an?lise e a interpreta??o, n?o s? do conto A bela adormecida, nas vers?es de Perrault e dos Irm?os Grimm, como da obra Shrek, escrita por William Steig, e dos dois filmes da s?rie Shrek, tendo-se constatado a exist?ncia de intertextualidade principalmente sob a forma de par?dia, chegando ao grotesco. Tal procedimento n?o se limita apenas ? estrutura textual, est? tamb?m no aproveitamento de elementos tem?ticos e na adapta??o das personagens j? consagradas pelo p?blico que s?o retomadas na narrativa f?lmica. A pr?pria obra de William Steig, Shrek, que deu nome ao filme, foi utilizada como intertexto Al?m disso, identificaram-se in?meras cita??es de cenas de filmes destinados a adultos. O estudo desenvolvido p?de constatar que o tradicional, o antigo, ressurgem e unem-se ao moderno, nas produ??es art?sticas atuais para crian?as, mostrando a import?ncia que a literatura oral continua tendo, em especial os contos de fadas, j? que, passado muito tempo, seus temas ainda alimentam o imagin?rio infantil porque universais e s?o retomados pelo cinema contempor?neo
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Representa??es do desenvolvimento nas fotorreportagens da revista o cruzeiro : 1955-1957Meyrer, Marlise Regina 14 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-14 / Nos anos de 1950, a id?ia de desenvolvimento apresentava-se como o principal componente do imagin?rio nacional. O Brasil, ent?o, apresentava-se como pleno de possibilidades, inserido em uma trajet?ria irrevers?vel rumo ao futuro que tinha, como ponto de chegada, o mundo civilizado, identificado com os pa?ses desenvolvidos. Analisar de que forma este imagin?rio foi representado e difundido na revista O CRUZEIRO, entre os anos de 1955-1957, ? o objetivo da tese. Ao mesmo tempo fonte e objeto da presente pesquisa, a revista ? considerada a principal publica??o nacional do ramo, na ?poca, a atingir todo o territ?rio brasileiro. Ela ocupava uma posi??o privilegiada no campo jornal?stico e, por conseguinte, desfrutava de um grande poder no jogo de for?as que compunha as diferentes esferas da sociedade brasileira. O estudo concentrou seu foco de an?lise nas fotorreportagens, principal atrativo da revista e que a caracterizava. A an?lise levou em considera??o a especificidade deste formato, na qual a mensagem n?o privilegia o texto verbal, mas a imagem fotogr?fica em composi??o com as legendas, t?tulos e subt?tulos que orientam a leitura. Ao estudar o tema desenvolvimento em uma revista de variedades, buscamos conhecer as suas diferentes representa??es, para al?m do aspecto puramente econ?mico. Elas estiveram pautadas, em O CRUZEIRO, pela vis?o do grupo que a revista representava, pelas id?ias de seu propriet?rio Assis Chateaubriand - e pelo imagin?rio desenvolvimentista do per?odo.
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Al?m de Gustavo Barroso : o antissemitismo na a??o integralista brasileira (1932-1937)Vieira, Newton Colombo de Deus 21 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-21 / This research seeks to study the anti Semitism within the A??o Integralista Brasileira, a political movement emerged in Brazil in the 1930s, influenced by european fascism and with considerable accession of militants. The Integralist movement was led by Plinio Salgado, and below it, the chain of command, Gustavo Barroso and Miguel Reale. Gustavo Barroso stood out for leading a radical anti-Semitic current, sometimes conflicting with other movement leaders. The current Barroso had a significant acceptance by some militant fundamentalists, who have published works of extensive anti-Semitic content. In the papers published by the movement, this anti Semitism ends up in the background, however, does not disappear completely. / Este trabalho busca fazer um estudo do antissemitismo no interior da A??o Integralista Brasileira, movimento pol?tico surgido no Brasil dos anos 1930, influenciado pelo fascismo europeu e com consider?vel ades?o de militantes. O movimento integralista era liderado por Pl?nio Salgado, tendo abaixo de si, na cadeia de comando, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Gustavo Barroso se destacou por encabe?ar uma corrente antissemita radical, por vezes, entrando em conflito com as outras lideran?as do movimento. A corrente de Barroso teve uma relevante aceita??o por alguns militantes integralistas, que publicaram obras de extenso conte?do antissemita. Nos jornais editados pelo movimento, esse antissemitismo acaba ficando em segundo plano, no entanto, n?o desaparece totalmente.
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Conflito, argumento e negocia??o : San Tiago Dantas e a Confer?ncia de Punta Del Este, 1962Azevedo, Arthur Schreiber de 31 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-31 / This dissertation deals with the actions of the Brazilian Chancellor San Tiago during the negotiations of the Punta del Este Conference, 1962. It aims understand a conceptual change in Brazil's international insertion during this negotiation, changing from Pan-Americanism, which prescribed a priority relation with the United States and with inter-American system, for the neutralism and/or Latin Americanism, which prescribed the universalization of these relations globally, and also the deepening relationship between the underdeveloped countries of the continent. The dissertation concludes that, initially, Dantas intended to prevent the convening of the Conference because it could cause negative innovations in the functioning of the Inter-American system, incorporating harmful aspects of the cold war. He elaborated, with this objective, a plan of neutralization of Cuba to isolate it from that influence system, favoring the regional rather than global. However, as their strategies failed, the Brazilian Chancellor changed its initial position, prescribing that the Cuban case should be treated as an event of the dynamics of the cold war, favoring the global from the regional front. With this conceptual change, it is possible to perceive the inflection on Brazil's international insertion. / A presente disserta??o trata da atua??o do chanceler brasileiro San Tiago durante as negocia??es da Confer?ncia de Punta del Este, 1962. O objetivo ? compreender uma mudan?a conceitual na inser??o internacional do Brasil durante essa negocia??o, de um pan-americanismo, o qual prescrevia como priorit?ria as rela??es com os Estados Unidos e com sistema interamericano, para o neutralismo e/ou latino-americanismo, que prescrevia a universaliza??o dessas rela??es no ?mbito global e, tamb?m, o aprofundamento das rela??es entre os pa?ses subdesenvolvidos do continente. A disserta??o conclui que, inicialmente, Dantas pretendia evitar a convoca??o da Confer?ncia porque ela poderia causar inova??es negativas no funcionamento do sistema interamericano, incorporando aspectos prejudiciais da Guerra Fria. Ele elaborou, com esse objetivo, um plano de neutraliza??o de Cuba para isolar o sistema dessa influ?ncia, privilegiando o regional em detrimento do global. No entanto, conforme suas estrat?gias de negocia??o falhavam, o chanceler brasileiro modificou sua posi??o inicial, prescrevendo, por fim, que o caso cubano deveria ser tratado como um evento da din?mica da Guerra Fria, privilegiando o global frente ao regional. Com essa mudan?a conceitual, ? poss?vel perceber a inflex?o na inser??o internacional do Brasil.
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Influ?ncias greco-romanas na Hisp?nia: coloniza??o, arquitetura e urbanismo de Emerita Augusta (s?culos I a.C. ao II d.C.)De Le?o, Nat?lia Munaro 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / This study analyzes the trajectory of expansion of Western Greco-Roman colonization along the Mediterranean, until reaching Iberian Peninsula. Therefore, it verified political-strategic importance and wealth of resources Hispania territory used to offer, attracting Mediterranean colonizers who founded several colonial towns in order to settle at the peninsular territory. Through the phenomenon of colonization, trades and inter-ethnic contacts, Greco-Roman colonial towns have achieved great success and led Iberian Peninsula to a long process of cultural influences by both Hellenism and Romanization, culminating, thus, in Greek-Roman culture spreading in Hispania. Ancient colonial towns have registered Greco-Roman influences that has remained expressed via urbanism and architecture, legated to posterity mainly by its ruins of monuments and buildings found in situ. Process of Romanization was highlighted in this study based on analysis of archaeological, architectural and urban vestiges evidence of the capital of Province of Hispana Ulterior of Lusitania the Roman colonial town of Emerita Augusta during the High Roman Empire period. Characteristics that used to comprise a Roman colonial town can show how magnificent and influent this provincial town was then, besides revealing the importance of that culture in antiquity and their influence to the present. / Esse estudo analisa a trajet?ria da expans?o da coloniza??o greco-romana ocidental pelo Mediterr?neo, at? chegar ? Pen?nsula Ib?rica. Para tanto, verificou-se a import?ncia pol?tica-estrat?gica e riqueza de fonte recursal que o territ?rio hispano oferecia, atraindo colonizadores mediterr?neos que se utilizaram da funda??o de diversas cidades coloniais para se estabelecerem pelo territ?rio peninsular. Atrav?s deste fen?meno colonizador, das trocas comerciais e dos contatos inter?tnicos, as cidades coloniais greco-romanas alcan?aram grande ?xito e implicaram que a Pen?nsula Ib?rica sofresse um longo processo de influ?ncias culturais tanto do helenismo como da romaniza??o, culminando portanto, na difus?o da cultura grecoromana pela Hisp?nia. As antigas cidades coloniais registraram as influ?ncias grecoromanas que permaneceram expressas via urbanismo e arquitetura, legados ? posteridade, principalmente, atrav?s de suas ru?nas de monumentos e edif?cios encontrados in situ. O processo de romaniza??o foi destacado neste estudo a partir da an?lise de evid?ncias de vest?gios arqueol?gicos, arquitet?nicos e urbanos da capital da Prov?ncia Hispana Ulterior da Lusit?nia, a cidade colonial romana de Emerita Augusta, em per?odo do Alto Imp?rio Romano. Tais caracter?sticas que compunham uma cidade colonial romana podem apontar a magnific?ncia e influ?ncia de uma cidade provincial em seu tempo, al?m de revelar a import?ncia desta cultura na Antiguidade e tamb?m seus reflexos em per?odo atual.
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Aufkl?rung : dever moral e condi??o do aprimoramento estatalBresolin, Keberson 07 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-07 / Podemos dizer que toda filosofia de Kant tem em vista a Aufkl?rung, ou seja, o processo onde os indiv?duos tornam-se esclarecidos. A palavra Aufkl?rung ? mais bem traduzida por esclarecimento e n?o por Iluminismo ou ilustra??o, pois ? uma tarefa sempre presente e v?lida para todas as ?pocas, n?o se limitando a um determinado per?odo. Aufkl?rung ? sair da menoridade, ou seja, sair da condi??o humilhante de ser comandado por outrem. Menoridade ? sin?nimo de heteronomia, isto ?, tomar preceitos e f?rmulas de outros como seus. Menoridade ?, como a pr?pria palavra indica, condi??o de crian?a, precisando de algo ou de algu?m para dizer o que, como e para que fazer. Nesta condi??o de crian?as os indiv?duos transferem para fora de si a conduta de sua vida. Assim sendo, n?o ? preciso usar seu pr?prio entendimento, pois tudo est? pr?-determinado. Por outro lado, a maioridade ? a situa??o do indiv?duo esclarecido, ou ainda, o Aufkl?rer. Maioridade ? autonomia, onde nenhum preconceito exterior diz o que fazer. A raz?o ? a ?nica fonte de verdade. Todo resto ? tido como heter?nomo e, conseq?entemente, eliminado como princ?pio da a??o. Ser Aufkl?rer ? condi??o de possibilidade de ser seu pr?prio legislador. Portanto, maioridade ? pressuposto fundamental para aquela compreens?o positiva de liberdade. Logo, estar na maioridade significa n?o mais um servilismo dogm?tico como ocorria na menoridade, antes, ? ter a si mesmo como ponto de partida para toda e qualquer tarefa. Ser esclarecido ? utilizar o que nos ? mais pr?prio e ?ntimo, a saber, a raz?o. Logo, a menoridade deve ser substitu?da pela maioridade. Ora, a Aufkl?rung ? justamente o processo onde os indiv?duos passam da menor ? maioridade. ? por este fato que Aufkl?rung ? traduzida por esclarecimento, pois ? um processo que transcende uma ?poca. Consequentemente, ? preciso abandonar aquele estado de incompet?ncia para tornar-se dono de si mesmo. Deste modo, Aufkl?rung ? uma m?xima que exorta todos os homens a usar a pr?pria raz?o. Todavia, Kant depara-se com um problema: como fazer os indiv?duos entrarem na maioridade? Sabemos que o impulso para sair da menoridade n?o pode ser externo ao sujeito, mas deve estar nele mesmo. ? sob esta perspectiva que nosso autor poder? dizer: o esclarecimento ? dever moral de cada indiv?duo. A mola propulsora do processo da Aufkl?rung ? o dever. O dever cont?m em si o conceito de boa vontade. Logo, toda a??o por dever ? boa e embasada na raz?o. ? dever de todos os indiv?duos, portanto, fazer a ?bergang da menor ? maioridade. Esta ?bergang ? um processo moral-individual intransfer?vel e plenamente poss?vel. Obviamente, a Aufkl?rung ganha car?ter de imperativo categ?rico. Deste modo, a m?xima de permanecer na menoridade n?o pode ser aceita, uma vez que n?o possui envergadura universal. Por isso, mesmo sendo a Aufkl?rung um processo interno, possui uma extens?o ao coletivo. Assim, na perspectiva kantiana, ser Aufkl?rer ? contribuir com o progresso do Estado atrav?s do uso p?blico da raz?o. Para falar publicamente apenas o Aufkl?rer est? capacitado, pois n?o protege ou favorece seus interesses ou de algum grupo, mas favorece a todos, pelo fato da cr?tica estar fundamentada na raz?o. Entrar na maioridade ? uma obriga??o incondicional que a pr?pria raz?o exorta a cada sujeito. Servir-se do pr?prio entendimento ?, em ?ltima an?lise, auto-emancipa??o, condi??o indispens?vel para a efetiva??o da liberdade. Assim sendo, o Aufkl?rer possui uma fun??o importante na dimens?o p?blica, a saber, usar a cr?tica para contribuir no progresso estatal. Para isso, vai dizendo Kant, ? necess?rio que o Estado forne?a a possibilidade do uso p?blico da raz?o, isto ?, deixar o esclarecido falar livremente aos cidad?os. Por conseguinte, a cr?tica, fundada sempre na raz?o, ser? a prova de fogo das leis promulgadas pelo Estado, fazendo este progredir para o melhor. O progresso do Estado ? legal, pois est? localizado no ?mbito externo. Logo, a hist?ria ? o palco de sua constru??o. Todavia, a concep??o kantiana de hist?ria n?o se preocupa com os eventos ocorridos, mas ocupa-se em redigir uma hist?ria segundo a id?ia de como deveria ser o curso do mundo se tivesse que ajustar-se a certos fins racionais. A hist?ria, para Kant, n?o est? localizada no ?mbito te?rico-especulativo, mas no ?mbito pr?tico, de car?ter a priori. O filosofo de K?nigsberg deixa claro que sua inten??o n?o ? a elabora??o de uma hist?ria emp?rica, muito menos uma filosofia da hist?ria. Sua pretens?o ? uma hist?ria filos?fica, designada pelo termo Weltgeschichte. Essa concep??o de hist?ria n?o ? uma quimera, pois a pr?pria natureza encaminha-se para um fim. Deste modo, a hist?ria ser? o modo de considerar o amontoado de fatos desorganizados, como se (als ob) dirigindo a um certo fim. Isso apenas ser? poss?vel mediante o peculiar conceito de natureza. A concep??o desta natureza vai muito al?m daquela natureza concebida na primeira cr?tica, pois ela n?o ? mais vista sob a base do ju?zo determinante, mas do ju?zo regulativo. Esta ?ltima esp?cie de ju?zo nada acrescenta e nada atrapalha o ju?zo determinante, ? somente uma perspectiva que a raz?o adota para ver al?m da mera causalidade. A natureza ?, portanto, teleol?gica, ou seja, ? como se (als ob) ela encaminhasse o g?nero humano a seu pr?prio fim. Para isso, ela utiliza a mis?ria humana, a saber, usa o ego?smo, os interesses pr?prios, a ?nsia de poder, etc. para elevar o g?nero humano a est?gios mais elevados. O Aufkl?rer, que contribui para o progresso, n?o entra em conflito com este conceito de natureza, pois esta ? apenas uma maneira da raz?o ganhar for?a onde ainda n?o conseguia impor sua voz. A natureza, em ?ltima an?lise, ? uma trabalhadora da raz?o, conduzindo o homem at? onde apenas a raz?o pode mandar. Descarta-se, por conseguinte, a acusa??o de Kant ser um providencialista, pois, como ficou claro, natureza teleologicamente concebida (a priori) ? uma condi??o para a raz?o conceber um plano oculto em meio aos acontecimentos isolados. O progresso para o melhor ? poss?vel, na vis?o de Kant, se aquele que prediz algo do futuro encaminha sua a??o para concretizar tal predi??o. Ora, ? justamente o que faz o Aufkl?rer, ou seja, diz o que ? melhor para o dom?nio p?blico e age para que tal aconte?a. A cr?tica ? parte do pr?prio agir. Para o melhor entende-se uma constitui??o republicana, onde a id?ia do contrato origin?rio (vontade de todos) ? tomada como crit?rio. A constitui??o republicana n?o se cristalizar? completamente na experi?ncia, justamente por ser uma id?ia da raz?o. No entanto, ? uma obriga??o pr?tica sempre presente aproximar o Estado efetivado da id?ia republicana. Ora, para a forma??o de um Estado, ? necess?rio sair do estado de natureza, onde n?o existe lei, muito menos legislador. Em tal estado a for?a ? a lei. De acordo com o fil?sofo de K?nigsberg, ? preciso sair do estado brutal para constituir um Estado de Direito. Neste ?ltimo, a lei assegura os direitos cong?nitos e adquiridos. No estado de Direito a lei tamb?m garante a coexist?ncia pac?fica entre os homens, pois quem transgredi-la est? sujeito ? coa??o. Coa??o n?o fere a liberdade, pelo contr?rio, coa??o restaura a liberdade lesada. Por conseguinte, a passagem do estado de natureza ao Estado Civil ocorre mediante a id?ia do contrato. Este contrato, chamado por Kant de contrato original, n?o se realizou em algum momento hist?rico, ? apenas uma id?ia da raz?o. Id?ia que considera todas as vontades unidas para sair daquele estado selvagem e n?o apenas uma determinada parte. O Estado Civil garante o meu e o teu; garante a conviv?ncia entre os homens, mesmo havendo neles uma tend?ncia ego?sta. Assim, o Estado ? fundamental para a Aufkl?rung, assim como esta ? fundamental para Aquele. Ora, n?o ? poss?vel que algum indiv?duo fa?a a ?bergang da menor ? maioridade se ainda precisa da for?a para manter sua vida e sua propriedade. A garantia da conviv?ncia regulada pela lei, permite aos indiv?duos fazerem aquele processo moral-interno que o torna senhor de si. No entanto, ? preciso mais uma condi??o por parte do Estado, a saber, permitir que o Aufkl?rer possa utilizar sua cr?tica publicamente. ? desta forma que se estabelece uma circularidade evolutiva, n?o viciosa, entre Aufkl?rer cr?tico e Estado Civil, ou seja, o Estado garante as condi??es de conviv?ncia/seguran?a e uso p?blico da raz?o e o Aufkl?rer, ap?s sair da menoridade, utiliza sua cr?tica para contribuir no progresso rumo ? constitui??o republicana. Kant, contudo, deixa claro que a cr?tica no seu uso p?blico n?o pode fomentar revoltas contra o Estado. Nosso autor n?o admite qualquer forma de resist?ncia contra o Estado estabelecido, pois, por pior que possa ser sua administra??o, ? a fonte da lei. Destruir o Estado ? voltar ao estado de natureza. Portanto, o Estado pode dizer: raciocinai o quanto quiser e sobre o que quiser, mas obedecei. Logo, a cr?tica ? admitida somente enquanto contribui para o progresso do Estado. Para finalizar, ? desde um impulso interno que vimos o progresso do Estado, ou seja, o dever moral de esclarecer-se favorece ao progresso do Estado em dire??o a id?ia republicana. Portanto, a circularidade que a? se estabelece ? progressiva e favorece ao ?mbito p?blico. Ser senhor de si, por conseguinte, al?m de ser um bem a si mesmo, ? contribuir para o desenvolvimento ao melhor da humanidade.
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O argumento da an?mn?sis na filosofia de Plat?oRocha, Gabriel Rodrigues 08 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-08 / A pesquisa apresenta como objetivo principal investigar o conceito da reminisc?ncia (an?mn?sis), bem como suas poss?veis implica??es na teoria do conhecimento de Plat?o. Isto implica: a) analisar o que ? alma (psych?) em Plat?o; b) analisar o argumento da reminisc?ncia utilizado como justificativa da imortalidade (ath?natos) da psych?; c) trabalhar com a hip?tese de que a reminisc?ncia serve para mostrar a unidade da Virtude (Aret?); d) Demonstrar ser a reminisc?ncia uma tentativa de justificativa te?rica, utilizada por Plat?o, servindo como fundamento de sua Teoria (The?r?a) das Id?ias (Id?ai).
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