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"O processo de morte e morrer da criança e do adolescente: vivências dos profissionais de enfermagem" / The process of death and dying of a child/adolescent: revelations of nursing professionals.Juliana Cardeal da Costa Zorzo 27 February 2004 (has links)
Passamos por um período de grandes descobertas para a ciência, mas o homem ainda continua sem desvendar o processo de morte e morrer. A morte ainda é um grande mistério que o amedronta; é vista como um tabu, tema interditado e fracasso profissional. Partindo do pressuposto de que os profissionais de enfermagem têm preparo insuficiente para lidar com pacientes em iminência de morte, traçamos como objetivo desse estudo: investigar como os profissionais de enfermagem vivenciam o processo de morte e o morrer das crianças/adolescentes hospitalizados, onde buscam preparo e apoio para enfrentar essa perda e identificar que tipo de apoio eles oferecem à família durante o processo de morte e morrer de seus filhos. Pela natureza dos objetivos propostos, este estudo é de natureza qualitativa. Os participantes são enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham em clínicas com leitos pediátricos de um hospital-escola do interior do estado de São Paulo, que tenham vivenciado o processo de morte e morrer das crianças/adolescentes que estiveram sob seus cuidados. Os dados empíricos foram coletados mediante entrevista e organizados em três temas: enfrentando a morte, estratégias de apoio e luto da equipe. Os resultados indicam que os profissionais de enfermagem negam a morte nos hospitais e acreditam que sua função é salvar vidas; oferecem apoio afetivo e emocional às famílias; buscam apoio principalmente na equipe de trabalho e na família e vivem o luto pela morte de seus pacientes. Concluímos, a partir desses resultados, que os profissionais de enfermagem estão necessitando de suporte emocional e educacional para lidarem com a morte de forma mais harmoniosa e assistirem às reais necessidades das crianças e adolescentes que estão em iminência de morte. Recomendamos que seja incluído nos currículos o tema da morte e que as instituições hospitalares busquem a educação permanente como estratégia para promover mudanças de posturas dos profissionais junto ao paciente que está morrendo. / We are in a period of great advancements in science, but men are still seeking to understand the process of death and dying. Death is a great scary mystery, it is seen as a taboo, a theme that we must no approach and considered a professional failure. Basead on the presupposition that the nursing professional is not well prepared to cope with patients tha are dying, the goals of this study were: to investigate how nursing professionals experience the process of death and dying of hospitalized children and adolescents, to verify where they find preparation and support to face this loss and to identify what kind of support they offer to the families during the process of death and dying of their child/adolescent. Due to the nature of the objectives proposed, this study is considered qualitative. Subjects were nuses, nursing auxiliaries and technicians who work in pediatric wards at a university hospital in the state of São Paulo, Brazil and who had experienced the process of death and dying of children/adolescents that were receiving the care provided by them. Empirical data were collected through interviews and were organized in there themes: facing death, support strategies and team mourning. Results indicated that nursing professionals deny death in the hospitals and believe that their function is to save lives; they offer affective and emotional support to families; they look for support mainly within the working team and family and they experience the mourning due to the death of their patients. Author concluded, based on these results that the nursing professionals need emotional and education support in order to cope with death in a more natural way and to assit the children and adolescents real necessities whwn they are dying. The author recommends the inclusion of the theme death in the curricula and also that hospitals must for permanent education as a strategy to promote changes in posture of the professionals that provide care to patients who are dying.
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"Arteterapia com crianças hospitalizadas" / Art therapy with hospitalized children.Ana Cláudia Afonso Valladares 12 December 2003 (has links)
A hospitalização institui uma crise na vida da criança e afeta tanto seu lado orgânico como o psíquico, determinando distúrbios comportamentais diversos e interrompendo seu desenvolvimento normal. Assim, o trabalho junto às crianças hospitalizadas torna-se fundamental para amenizar os efeitos negativos da doença, hospitalização e tratamento, que ameaçam seu desenvolvimento psicossocial normal. A arteterapia, meio de expressão e criação, restabelece uma maneira natural da criança comunicar-se com as outras pessoas; através dela a criança amplia seu conhecimento sobre o mundo e se desenvolve emocional e socialmente, motivo pelo qual não deve faltar na vida de qualquer criança, especialmente daquelas hospitalizadas. O objetivo deste trabalho é analisar os efeitos da utilização da arteterapia com crianças hospitalizadas. Trata-se de uma pesquisa com a abordagem quase-experimental, baseada em estudos quantitativos, fundamentados na mudança de comportamento e desenvolvimento das crianças hospitalizadas, bem como das imagens configuradas. Participaram do estudo 20 crianças, distribuídas em dois grupos: grupo experimental (n=10) e grupo controle (n=10). Crianças pertencentes ao grupo experimental submeteram-se às intervenções em arteterapia, sendo avaliadas através de instrumentos preestabelecidos, antes e após as intervenções em arteterapia, enquanto as do grupo controle também foram avaliadas no mesmo período, porém sem as referidas intervenções. A análise dos dados mostrou que as crianças do grupo experimental melhoraram seu comportamento, desenvolvimento plástico e produções plásticas, ao contrário das do outro grupo, que permaneceram com desempenhos mais uniformes. A arteterapia constituiu-se num excelente meio para canalizar, de maneira positiva, as variáveis do desenvolvimento da criança hospitalizada e neutralizar os fatores de ordem afetiva que, naturalmente, surgem, além de expor potenciais mais saudáveis da criança, por vezes pouco estimulados no contexto da hospitalização. / Hospitalization establishes a crisis in childrens lives and affects both their organic and mental realms, thus determining various behavioral disorders and interrupting normal development. Therefore, working with hospitalized children is fundamental in order to alleviate the negative effects of the disease, hospitalization and treatment which threaten their normal psychosocial development. Art therapy, a means of expression and creation, re-establishes the childs normal form of communication with other people; through it the child expands his/her knowledge about the world and develops both mentally and socially, and for this reason, it must be present in all childrens lives, particularly of those who are hospitalized. This work aimed at analyzing the effects of using art therapy with hospitalized children. It is a study with a quasi-experimental approach based on quantitative analyses of behavioral and developmental changes in hospitalized children as well as of the configured images. Twenty children participated in the study and they were distributed into two groups: experimental group (n=10) and control group (n=10). The children comprising the experimental group were submitted to art therapy interventions and were evaluated through pre-established instruments prior to and after the interventions. Those in the control group were also evaluated in the period; however, the interventions were not used. Data analysis showed that the children in the experimental group improved their behavior, plastic development and plastic production in opposition to those in the control group, who maintained more uniform behaviors. Art therapy constituted an excellent means to positively guide the hospitalized childs development variables as well as to neutralize the naturally arising affection-related factors, in addition to exposing the childs healthiest potentials which are seldom stimulated in the hospitalization setting.
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Evolução do estado nutricional dos pacientes internados na unidade pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto AlegreSilveira, Carla Rosane de Moraes January 2007 (has links)
A avaliação nutricional integra o exame clínico, dado o impacto da desnutrição sobre a evolução da criança hospitalizada. Curvas de crescimento, derivadas de populações infantis não agudamente doentes, são rotineiramente adotadas. No entanto, seu emprego limita a identificação precoce das crianças que se beneficiariam com a implantação de terapia nutricional, por diagnosticar desnutrição já instalada. Também, não é totalmente claro se mudanças nutricionais agudas, em curto período de tempo, podem ser captadas por estes instrumentos. Neste sentido, a presente dissertação de mestrado se propôs a avaliar a prevalência de desnutrição na admissão e a evolução do estado nutricional de pacientes pediátricos de um hospital brasileiro de alta complexidade, descrevendo a associação entre o estado nutricional, tempo de hospitalização, via de administração da dieta e diagnóstico clínico, além de comparar a concordância entre as curvas do NCHS (1977), CDC (2000) e OMS (2006). As crianças foram incluídas ao serem hospitalizadas em qualquer um dos 72 leitos das unidades de pediatria geral. A avaliação foi realizada nas primeiras 48 horas da hospitalização e repetida a cada 7 dias, até a alta hospitalar. Os índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I) e peso/estatura (P/E) foram estabelecidos para crianças até 10 anos de idade e para as demais, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS/2006) foi adotada como referência para as crianças com idade < 5 anos. Para as crianças entre 5 e 10 anos incompletos adotou-se a classificação do National Center For Health Statistics (NCHS,1977) como referência, a classificação da OMS/1995 serviu como padrão de referência para o IMC, nas demais crianças. A comparação do estado nutricional nos 4 momentos de avaliação foi realizada através de análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas, com teste Post-Hoc de Bonferroni. Curva de Kaplan-Meier foi plotada para avaliar a associação entre estado nutricional e tempo de internação. A concordância entre o diagnóstico emitido pelas 3 curvas foi estimada por meio do coeficiente kappa. As análises foram procedidas no software SPSS versão 12.0. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da instituição. Foram incluídos 426 pacientes, sendo 57% meninos e 50,7% menores de um ano. Na admissão, a prevalência de desnutrição variou entre 10% e 21%, dependendo do índice adotado. Nas crianças com até 10 anos de idade, verificou-se melhora do estado nutricional em 21 dias de hospitalização. Pacientes classificados como desnutridos pelo P/E e IMC apresentaram maior risco para permanecerem hospitalizados (HR=1,41; IC95%:1,02-1,92). Não houve associação entre diagnóstico clínico e nutricional (p=0,28). A média de calorias ofertadas aos pacientes, independente da via de administração, estavam em sua maioria adequadas, enquanto a oferta de proteínas excedeu às recomendações para a idade. O uso de via enteral associada à via oral foi mais freqüente nos pacientes com diagnóstico de desnutrição e em risco de baixo peso. Para crianças com idade < 5 anos, foi observada forte correlação na avaliação de todos os índices através das 3 curvas. Ainda assim, quando cada índice foi avaliado em categorias, foi verificada concordância moderada entre os métodos (kappa entre 0,61 e 0,86), havendo tendência do padrão da OMS em classificar mais pacientes como “baixa estatura” e “baixo peso”. Desnutrição, independente do critério empregado para seu diagnóstico, ou do diagnóstico clínico da criança, é prevalente à admissão de crianças, aumentando sua expectativa de permanência hospitalar. A oferta de calorias às crianças foi apropriada e foi observada melhora do estado nutricional dos pacientes durante a hospitalização. Não há concordância plena na classificação nutricional obtida através das 3 curvas avaliadas e, como estratégia de rastreamento, os critérios estabelecidos pela OMS mostram-se mais úteis na identificação de desnutrição. / Nutritional evaluation integrates clinical examination due to the impact of undernutrition on the evolution of a hospitalized child. Growth curves, derived from child populations that are not acutely ill, are usually adopted. However, its use restricts the early identification of the children that would benefit from the implantation of nutritional therapy, as it diagnosis installed undernutrition. Also, it is not completely clear if acute nutritional changes, in a short period of time, may be captured by these instruments. With this regard, this master’s thesis proposes to evaluate the prevalence of undernutrition and the evolution of the nutritional status of pediatric patients in a high complexity Brazilian hospital, describing the association between nutritional status, length of hospital stay, feeding mode, and clinical diagnosis, besides comparing the concordance among the curves of the NCHS (1977), CDC (2000) and WHO (2006). Children were included in the study when they were admitted to any of the 72 beds of the units of general pediatrics. The evaluation was carried out in the first 48 hours of hospitalization and repeated every 7 days, up to hospital discharge. The stature/age (S/A), weight/age (W/A) and weight/stature (W/S) scores were established for children below 10 years of age and for the others, the Body Mass Index (BMI) was calculated. The classification of the World Health Organization (WHO/2006) was adopted as a reference for children < 5 years of age. For children between 5 and 10 years of age, the classification of the National Center for Health Statistics (NCHS, 1977) was adopted as a reference. The classification of the WHA/1995 served as a standard for the BMI in the other children. The comparison of the nutritional status in the four moments of the evaluation was carried out using analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, with Bonferroni’s Post-Hoc test. Kaplan-Meier’s curve was plotted in order to evaluate the association between nutritional status and length of hospital stay. The concordance between the diagnoses provided by the 3 curves was estimated by means of the kappa coefficient. The analyses were done in the SPSS software version 12.0. The study was approved by the Ethics and Research Committed of the institution. 426 patients were included. 57% were boys and 50.7% below one year of age. At admission, the prevalence of undernutrition ranged from 10% and 21%, depending on the index adopted. In children below 10 years of age, improvement of the nutritional status in 21 days of hospitalization was observed. Patients classified as undernourished by W/S and BMI showed a greater risk of remaining hospitalized (HR=1.41; IC95%:1.02-1.92). There was no association between clinical and nutritional diagnosis (p=0.28). The average of calories offered patients, regardless of feeding mode, were mostly adequate, whereas the offer of protein exceeded the age recommendations. The use of enteral feeding associated with oral feeding was more frequent in the patients with diagnosis of undernutrition and at risk of low weight. For children < 5 years of age, a strong correlation in the evaluation of all the scores by the 3 curves was observed. Yet, when each score was evaluated in categories, a moderate concordance among the methods (kappa between 0.61 and 0.86) was found, with a tendency to the WHO standard in classifying more patients as “low stature” and “low weight”. Undernutrition, regardless of the criteria used for its diagnosis, or the child’s clinical diagnosis, is prevalent at children’s admission, increasing their expectancy of length of hospital stay. The calorie offer to children was adequate and improvement of the patients’ nutritional status during the hospitalization was observed. There is no complete concordance in the nutritional classification obtained by the 3 curves evaluated and, as a tracking strategy, the criteria established by the WHO showed to be more useful in the identification if undernutrition.
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Entre educação, remédios e silêncios : trajetórias, discursos e políticas de escolarização de crianças hospitalizadasWeber, Carine Imperator January 2009 (has links)
Partindo da emergência das políticas de educação para as crianças hospitalizadas no Brasil, esta Dissertação de Mestrado em Educação traz alguns recortes históricos que tentam dar conta da visibilidade desta infância hoje. Este escrito se trama nas minúcias dos discursos sobre a invenção da infância moderna, da escola e do hospital, e ainda do encontro dessas instituições, materializadas em uma modalidade de atendimento específica de poder sobre a vida: as Classes Hospitalares. Entende-se que esta modalidade faz parte de uma rede de estratégias de afirmação da vida das crianças no hospital. Faz-se uso do pensamento de Michel Foucault, sobre as relações de poder/saber/verdade, que se imbricam nas disciplinas sobre as crianças, como a pediatria e a puericultura, e que atravessam os discursos na/sobre a escola no hospital. Buscou-se, desta forma, analisar os enunciados de alguns textos oficiais brasileiros, como a Política Nacional de Educação Especial (1994), os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados (1995), e ainda o documento do Ministério da Educação, intitulado Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações (2002). Estes documentos foram tencionados com alguns textos acadêmicos especializados, que tratam da captura e normalização, pela escolarização, destes seres que parecem estar duplamente fugidios: por serem crianças e, ainda, doentes. / Beginning from the emergence of education politics for hospitalized children in Brazil, this paper for Master Degree of Education brings some historical clippings, trying to handle the visibility of childhood today. This writing whether the plot details of the speeches on the invention of modern childhood from school or hospital, and in the meeting of these institutions, materialized in a modality of treatment, specific of on life power: the Hospital Classes. Such modality is realized as being part of a network of life assertion strategies by children in a hospital. Using the Michel Foucault's thought, on relations of power/knowledge/true that imbricates in disciplines about the children like pediatrics and childcare, and that crosses discourses in/about school in the hospital. So, this work aimed to analyze the statements from some official Brazilian documents, as the National Policy for Special Education (1994), the Declaration of Rights of the Hospitalized Children and Adolescents (1995), as well as the document by the Ministry of Education so called - Hospital class and home pedagogical care: strategies and guidance (2002). Such documents have been planned together with some specialized academic texts, which concerned with capture and normalization by schooling, these beings which appear to be doubly elusive: because children and patients are too.
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Relação dialógica de cuidado entre o ser enfermeiro e o ser criança : sob a visão da Teoria de Paterson e ZderadKarl, Ivana de Souza January 2004 (has links)
Este estudo visa a desvelar os elementos teóricos presentes no encontro de cuidado entre o enfermeiro e a criança doente hospitalizada, tendo como referencial teórico a Teoria Humanística de Enfermagem de Paterson e Zderad. Utilizou-se a pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica e a análise hermenêutica de Paul Ricoeur. O estudo desenvolveu-se no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O grupo de participantes do estudo foi composto por oito enfermeiras das unidades de internação e unidade de tratamento intensivo pediátricas (UTIP). Para coleta das informações foi utilizada a entrevista semi-estruturada proposta por Triviños. Na análise das informações e o desvelamento do fenômeno, elementos teóricos do encontro de cuidado ao Ser criança doente hospitalizada, utilizou-se a abordagem hermenêutica de Ricoeur e os passos proposto por Motta e Crossetti. Os elementos teóricos, emergidos do encontro de cuidado desvelaram os seguintes temas e subtemas: do tema SER CRIANÇA NO MUNDO DO CUIDADO emergiram os subtemas: o Ser criança como presença de cuidado; compartilhando experiências no adoecer e no cuidar; e aproximando o mundo do Ser criança ao mundo do hospital Do tema SER ENFERMEIRO NO ENCONTRO GENUÍNO emergiram os subtemas: percebendo o Ser criança doente hospitalizada; vivenciando sua existencialidade; cuidando em “com-unidade” com a família; aproximando-se da função materna; o “estar-com” na intersubjetividade do cuidado; compromisso autêntico e o ser cuidado; e o tema “NÓS”: SER ENFERMEIRO E SER CRIANÇA. O desvelar dos elementos teóricos apontam para diferentes maneiras de pensar o cuidar/cuidado ao Ser criança doente hospitalizada, e levam a um caminho do saber e fazer enfermagem, através do encontro genuíno e pela presença ativa de cuidado.
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Ser família convivendo com a criança dependente de ventilação mecânica : uma abordagem do cuidado de enfermagemLima, Elizabete Clemente de January 2004 (has links)
Este estudo buscou evidenciar o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP); compreender de que modo a família vivencia o cuidado de um filho dependente de ventilação mecânica durante a hospitalização e como a família cuida o filho dependente de ventilação mecânica no domicílio. É uma pesquisa qualitativa, do tipo convergente assistencial, desenvolvida com quatro famílias na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, de um hospital geral e universitário da cidade de Porto Alegre-RS e no domicílio de duas dessas famílias. Para a coleta das informações foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação participante, propostas por Triviños (1994), e a análise de documentos. Neste estudo, a análise das informações baseou-se em Trentini e Paim (1999), as quais enfatizam que na pesquisa convergente assistencial, como em qualquer pesquisa qualitativa, a análise das informações se desenvolve em quatro etapas, mais ou menos seqüenciais: apreensão, síntese, teorização e re-contextualização. O projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da instituição, e as exigências para as pesquisas com seres humanos foram cumpridas. No trabalho é desvelado o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica enquanto ainda estão na UTIP, com ênfase no cuidado de enfermagem e no preparo da família para a alta da criança utilizando a ventilação mecânica. Após a análise dos dados coletados junto às famílias, emergiram dois grandes temas com vários subtemas O primeiro tema mostra a trajetória das famílias cuidando a criança dependente de ventilação mecânica no contexto da UTIP. Desvela suas dificuldades de adaptação ao ambiente, a necessidade de manter a família unida, os problemas financeiros que enfrentam e a necessidade de reorganização familiar. O segundo tema mostra o cuidar e o conviver das famílias com a criança no domicílio, a necessidade de uma novaorganização familiar, os sentimentos de insegurança e medo vivenciados na permanência em casa e a necessidade de apoio. Os resultados deste estudo oferecem aos profissionais e acadêmicos da área da Saúde, especialmente os da enfermagem, subsídios a serem utilizados na prática de cuidado com famílias, para que possam identificar as necessidades e as forças de cada família a fim de concretizar o planejamento, a implementação e a avaliação das intervenções a serem realizadas com o objetivo de auxiliá-las no enfrentamento de sua trajetória de vida.
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Validação concomitante e preditiva de uma ferramenta de triagem de risco nutricional em crianças hospitalizadasGOUVEIA, Mara Alves da Cruz 29 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T14:45:18Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / A desnutrição hospitalar adquirida – definida como desequilíbrio nutricional ocorrido durante a hospitalização – é pouco estudada e bastante frequente. O primeiro passo para o seu enfrentamento é saber identificar os pacientes com maior risco de apresentar esse agravo nutricional. Uma das maneiras de se identificar pacientes é a aplicação de instrumentos de triagem de risco que devem ser realizados em todos pacientes pediátricos admitidos em um hospital. Nas últimas duas décadas foram criadas seis ferramentas de triagem para o paciente pediátrico, no entanto, nenhum desses instrumentos foi considerado superior ao outro. Apesar disso, o STRONGKids vem sendo a ferramenta mais estudada em diversos países devido a sua praticidade e rapidez de aplicação. No Brasil, em 2013, foi realizada a tradução e adaptação cultural do STRONGKids da versão original para a língua portuguesa. Contudo, até o momento, não existem estudos de validação dessa ferramenta. Por isso, o objetivo do estudo foi realizar a validação concomitante e preditiva do STRONGKids em crianças internadas em enfermarias de clínica pediátrica de um hospital terciário do Estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo metodológico, onde crianças com idade entre um ano até dez anos foram recrutadas nas primeiras 48 horas da hospitalização para a aplicação do instrumento STRONGkids e avaliação antropométrica. Os participantes foram pesados diariamente até a alta hospitalar. A validação concomitante foi realizada através da comparação de dois critérios de risco nutricional: STRONGkids versus diagnóstico antropométrico de desnutrição na admissão. A validação preditiva foi a comparação do instrumento com a perda de peso ao final do internamento. Em relação a validação concomitante, a ferramenta mostrou uma baixa sensibilidade (29,5%), um baixo valor preditivo negativo (43,4%) e um alta especificidade (90%), comparada com a desnutrição na admissão. Em relação à validação preditiva, encontramos sensibilidade de 55,8% e valor preditivos positivo de 50,3% para desnutrição hospitalar adquirida. Concluímos que a análise do STRONGkids através da validação concomitante não é uma opção adequada para a avaliação do instrumento, pois consideramos que a ferramenta e a utilização do estado nutricional na admissão como proxy de risco nutricional têm pressupostos conceituais diferentes. Embora passível de críticas, o modelo no qual os autores se basearam para construir a ferramenta STRONGkids contempla mais aspectos relacionados à avaliação clínica do que a simples avaliação do estado nutricional. Contudo, a análise da validação preditiva tem um aspecto diferente e deve ser valorizada. Grande parte daqueles classificados como de risco nutricional pela ferramenta perdeu peso, mas ferramenta apresenta baixa sensibilidade e um alto percentual de falsos positivos. Assim, uma boa avaliação clínica é mais importante e efetiva que a aplicação de uma ferramenta de triagem de risco nutricional. Por isso, o STRONGkids deve ser considerado um instrumento preliminar e precisa ser correlacionado com outros dados para ser incorporado na prática médica. / Acquired hospital malnutrition - defined as nutritional imbalance occurred during hospitalization - it is little studied and quite frequent. The first step in dealing with it is to be able to identify the patients that have a higher risk of presenting such nutritional disorder. One way to identify patients is the application of risk screening tools that should be performed on all patients admitted to a pediatric hospital. In the last two decades six screening tools were created for pediatric patients, however, none of these instruments were considered superior to the other. Although, STRONGKids has been the most studied tool in several countries due to its practicality and high speed of application. The translation and cultural adaptation of STRONGKids was performed, from the original version into Portuguese, in Brazil in the year of 2013. However, to this date, there are no studies of validation of this tool. Therefore, the aim of the study was to conduct concurrent and predictive validity of STRONGKids in children admitted to pediatric wards of a tertiary hospital in the state of Pernambuco. This is a methodological study in which children aged one-year-old to ten years old were recruited within the first 48 hours of hospitalization for the application of STRONGkids instrument and anthropometric evaluation. Participants were weighed daily until hospital discharge. Concurrent validation was performed by comparing two criteria of nutritional risk: STRONGkids versus anthropometric diagnosis of malnutrition on admission. The predictive validation was the comparison of the instrument with weight loss at the end of hospitalization. Regarding the concurrent validation, the tool showed a low sensitivity (29.5%), a low negative predictive value (43.4%) and a high specificity (90%) compared with the malnutrition on admission. Regarding the predictive validation, we found sensitivity of 55.8% and a positive predictive value of 50.3% for acquired hospital malnutrition. We concluded that the analysis of STRONGkids through concurrent validation is not an adequate option for the instrument assessment, because we consider that the tool and the use of nutritional status on admission as a nutritional risk proxy have different conceptual assumptions. Although open to criticism, the model in which the authors were based to build STRONGkids tool includes more aspects related to clinical assessment than the simple evaluation of nutritional status. Nevertheless, analysis of the predictive validation has a different aspect and should be valued. The majority of those classified as nutritional risk by the tool lost weight, but the tool shows low sensitivity and a high percentage of false positives. Thus, a good clinical evaluation is more important and effective than the application of a nutritional risk screening tool. Therefore, the STRONGkids should be considered a preliminary instrument and must be correlated with other data to be incorporated in medical practice.
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Validação concomitante e preditiva de uma ferramenta de triagem de risco nutricional em crianças hospitalizadasGOUVEIA, Mara Alves da Cruz 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / A desnutrição hospitalar adquirida – definida como desequilíbrio nutricional ocorrido durante a hospitalização – é pouco estudada e bastante frequente. O primeiro passo para o seu enfrentamento é saber identificar os pacientes com maior risco de apresentar esse agravo nutricional. Uma das maneiras de se identificar pacientes é a aplicação de instrumentos de triagem de risco que devem ser realizados em todos pacientes pediátricos admitidos em um hospital. Nas últimas duas décadas foram criadas seis ferramentas de triagem para o paciente pediátrico, no entanto, nenhum desses instrumentos foi considerado superior ao outro. Apesar disso, o STRONGKids vem sendo a ferramenta mais estudada em diversos países devido a sua praticidade e rapidez de aplicação. No Brasil, em 2013, foi realizada a tradução e adaptação cultural do STRONGKids da versão original para a língua portuguesa. Contudo, até o momento, não existem estudos de validação dessa ferramenta. Por isso, o objetivo do estudo foi realizar a validação concomitante e preditiva do STRONGKids em crianças internadas em enfermarias de clínica pediátrica de um hospital terciário do Estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo metodológico, onde crianças com idade entre um ano até dez anos foram recrutadas nas primeiras 48 horas da hospitalização para a aplicação do instrumento STRONGkids e avaliação antropométrica. Os participantes foram pesados diariamente até a alta hospitalar. A validação concomitante foi realizada através da comparação de dois critérios de risco nutricional: STRONGkids versus diagnóstico antropométrico de desnutrição na admissão. A validação preditiva foi a comparação do instrumento com a perda de peso ao final do internamento. Em relação a validação concomitante, a ferramenta mostrou uma baixa sensibilidade (29,5%), um baixo valor preditivo negativo (43,4%) e um alta especificidade (90%), comparada com a desnutrição na admissão. Em relação à validação preditiva, encontramos sensibilidade de 55,8% e valor preditivos positivo de 50,3% para desnutrição hospitalar adquirida. Concluímos que a análise do STRONGkids através da validação concomitante não é uma opção adequada para a avaliação do instrumento, pois consideramos que a ferramenta e a utilização do estado nutricional na admissão como proxy de risco nutricional têm pressupostos conceituais diferentes. Embora passível de críticas, o modelo no qual os autores se basearam para construir a ferramenta STRONGkids contempla mais aspectos relacionados à avaliação clínica do que a simples avaliação do estado nutricional. Contudo, a análise da validação preditiva tem um aspecto diferente e deve ser valorizada. Grande parte daqueles classificados como de risco nutricional pela ferramenta perdeu peso, mas ferramenta apresenta baixa sensibilidade e um alto percentual de falsos positivos. Assim, uma boa avaliação clínica é mais importante e efetiva que a aplicação de uma ferramenta de triagem de risco nutricional. Por isso, o STRONGkids deve ser considerado um instrumento preliminar e precisa ser correlacionado com outros dados para ser incorporado na prática médica. / Acquired hospital malnutrition - defined as nutritional imbalance occurred during hospitalization - it is little studied and quite frequent. The first step in dealing with it is to be able to identify the patients that have a higher risk of presenting such nutritional disorder. One way to identify patients is the application of risk screening tools that should be performed on all patients admitted to a pediatric hospital. In the last two decades six screening tools were created for pediatric patients, however, none of these instruments were considered superior to the other. Although, STRONGKids has been the most studied tool in several countries due to its practicality and high speed of application. The translation and cultural adaptation of STRONGKids was performed, from the original version into Portuguese, in Brazil in the year of 2013. However, to this date, there are no studies of validation of this tool. Therefore, the aim of the study was to conduct concurrent and predictive validity of STRONGKids in children admitted to pediatric wards of a tertiary hospital in the state of Pernambuco. This is a methodological study in which children aged one-year-old to ten years old were recruited within the first 48 hours of hospitalization for the application of STRONGkids instrument and anthropometric evaluation. Participants were weighed daily until hospital discharge. Concurrent validation was performed by comparing two criteria of nutritional risk: STRONGkids versus anthropometric diagnosis of malnutrition on admission. The predictive validation was the comparison of the instrument with weight loss at the end of hospitalization. Regarding the concurrent validation, the tool showed a low sensitivity (29.5%), a low negative predictive value (43.4%) and a high specificity (90%) compared with the malnutrition on admission. Regarding the predictive validation, we found sensitivity of 55.8% and a positive predictive value of 50.3% for acquired hospital malnutrition. We concluded that the analysis of STRONGkids through concurrent validation is not an adequate option for the instrument assessment, because we consider that the tool and the use of nutritional status on admission as a nutritional risk proxy have different conceptual assumptions. Although open to criticism, the model in which the authors were based to build STRONGkids tool includes more aspects related to clinical assessment than the simple evaluation of nutritional status. Nevertheless, analysis of the predictive validation has a different aspect and should be valued. The majority of those classified as nutritional risk by the tool lost weight, but the tool shows low sensitivity and a high percentage of false positives. Thus, a good clinical evaluation is more important and effective than the application of a nutritional risk screening tool. Therefore, the STRONGkids should be considered a preliminary instrument and must be correlated with other data to be incorporated in medical practice.
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A mediação de leitura como recurso de comunicação com crianças e adolescentes hospitalizados: subsídios para a humanização do cuidado de enfermagem / The reading mediation as a communication resource for hospitalized children and adolescents: support for the humanization of the nursing careCarina Ceribelli 15 October 2007 (has links)
O Projeto Biblioteca Viva em Hospitais é uma estratégia adotada por diversas instituições de saúde com o objetivo de levar à criança e ao adolescente hospitalizados a mediação de leitura de histórias infanto-juvenis por intermédio de profissionais e voluntários capacitados para tal função. A leitura terapêutica tem sido amplamente utilizada dentro e fora do hospital, por diversos profissionais, como os bibliotecários, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. O objetivo deste trabalho é apreender em que medida a estratégia da mediação de histórias infanto-juvenis proposta pelo Projeto Biblioteca Viva em Hospitais pode ser um recurso de comunicação com a criança e o adolescente hospitalizados. Para tanto, a coleta de dados empíricos foi realizada mediante a observação de sessões de mediação de leitura e entrevista semi-estruturada com o mediador e as crianças maiores de sete anos. Procedemos à análise qualitativa dos dados os quais foram organizados ao redor dos seguintes temas: aprendendo com as histórias; as histórias e as possibilidades terapêuticas e a comunicação e a contação de histórias. Constatamos que a mediação de leitura facilita os diálogos e o estabelecimento de relacionamentos durante a hospitalização, além de contribuir para o aprendizado de quem ouve e de quem conta as histórias. Os resultados do presente estudo poderão contribuir para a ampliação do processo diagnóstico e terapêutico incorporando intervenções que valorizem o processo de desenvolvimento de crianças, adolescentes, familiares e profissionais de saúde e também para a humanização do cuidado em saúde. / The Biblioteca Viva (Live Library) Project in Hospitals is a strategy adopted by several health institutions aiming to provide the hospitalized child and adolescent the reading mediation of infant-juvenile stories through professionals and volunteers capable of such function. The therapeutic reading has been widely used both in and out of hospitals by several professionals such as librarians, phonoaudiologists, psychologists, pedagogues, nurses and occupational therapists. This study aimed to learn in what extent the reading of infant-juvenile stories strategy proposed by this Project in hospitals can be a communication resource to use with hospitalized children and adolescents. In order to do that, the empirical data collection was carried out through the observation of reading sections and semi structure interviews with the reader and children older than seven years old. The qualitative data analysis was organized on the following themes: learning with stories; the stories and the therapeutic possibilities, and the communication and telling stories. It was verified that the reading mediation favors the dialogs and the establishment of relationships during hospitalization besides contributing for the learning of those who listen and those who tell the stories. This study results can contribute for the expansion of the diagnostic and therapeutic processes incorporating interventions that value the development process of children, adolescents, relatives and health professionals and also for the humanization of the health care.
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O familiar acompanhante da criança e a equipe de enfermagem no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico: um espaço de interação no cuidado de enfermagemAnjos, Cristineide dos January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / O estudo teve como objetivo geral analisar os limites e possibilidades da presença do familiar acompanhante no cuidado à criança com câncer no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico e como objetivos específicos: descrever o cuidado à criança no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico na visão da equipe de enfermagem e do familiar acompanhante; identificar a visão da equipe de enfermagem sobre a presença do familiar acompanhante no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico e conhecer como o familiar acompanhante vê sua presença no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso, realizado no centro de terapia intensiva pediátrico oncológico de um hospital de referência no tratamento de câncer localizado na Cidade do Rio de Janeiro. A produção de dados envolveu as técnicas de observação simples, com registros em diário de campo, e entrevista semiestruturada com 25 membros da equipe de enfermagem e 10 familiares acompanhantes de crianças com câncer internadas no referido centro de terapia intensiva. Após organização e identificação dos dados, estes foram submetidos à análise temática de conteúdo segundo Bardin, emergindo-se as seguintes categorias: O familiar da criança com câncer até a entrada no centro de terapia intensivo pediátrico oncológico e as interações do familiar acompanhante e membros da equipe de enfermagem no cuidado à criança com câncer no Centro de Terapia Intensiva Oncológico. A partir dos depoimentos dos familiares acompanhantes e da equipe de enfermagem constatou-se que no cuidado a criança hospitalizada no CTIP a interação entre ambos favorece sua adaptação ao ambiente, que envolve inúmeros procedimentos e rotinas, demandando suporte emocional e conforto viabilizado pela presença do familiar e conhecimento técnico e científico da equipe de enfermagem. Assim, conclui-se que o centro de terapia intensivo pediátrico oncológico representa um espaço de interação do familiar acompanhante com a equipe de enfermagem no cuidado a criança com câncer, fundamentado na escuta atenta, viabilizada pelo diálogo que possibilita a troca de conhecimentos do familiar da criança com sua experiência, sentimentos e expectativas. Tal processo tem início com o adoecimento e conta com a equipe de enfermagem que tem como meta o cuidado integral à mesma, incluindo suporte e orientações ao familiar da criança, elemento fundamental no seu processo de hospitalização e tratamento. / The study aimed to analyze the limits and possibilities of the presence of an accompanying family member in the care of children with cancer in the pediatric oncologic intensive care unit and as specific objectives: to describe the care of children in the pediatric oncologic intensive care unit in the nursing team and companion family member´s point of view; identify the nursing team´s point of view about the presence of an accompanying family member in the pediatric oncologic intensive care unit and to know how the accompanying family member sees his presence in the pediatric oncologic intensive care unit. It´s a qualitative research, a case study, carried out at the pediatric oncologic intensive care unit of a reference hospital in the treatment of cancer located in the city of Rio de Janeiro. The data production involved the simple observation techniques, with records in field diary, and semi-structured interview with 25 members of the nursing team and 10 accompanying family members of hospitalized children with cancer in that intensive therapy unit. After data identification and organization, these were submitted to thematic content analysis according to Bardin, emerging the following categories: the family of the child with cancer to the entrance in the pediatric oncologic intensive care unit and the family member´s interactions and nursing team members in the care for children with cancer in the Oncologic Intensive Care Unit. From the testimonies of the accompanying family members and nursing team we found that in the care of children hospitalized in the CTIP interaction between them favors its adaptation to the environment, involving numerous procedures and routines, requiring emotional support and comfort made possible by the familiar member presence and scientific and technical knowledge of the nursing team. Thus, it is concluded that the pediatric oncologic intensive care unit is an accompanying family member interaction space with the nursing team in care of children with cancer, based on attentive listening, made possible by dialogue that enables the exchange of the knowledge of the family member with his experience, feelings and expectations. This process begins with the illness and has the nursing team that aims to the comprehensive care to it, including support and guidance to the child's family, a key element in the process of hospitalization and treatment.
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